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º 74 — 15 de abril de 2014
k) «Recolha seletiva”: a recolha efetuada de forma a manter o fluxo g) Princípio da responsabilidade do cidadão, adotando comporta-
de resíduos urbanos separados por tipo e natureza, com vista a facilitar mentos de caráter preventivo em matéria de produção de resíduos, bem
o tratamento específico; como práticas que facilitem a respetiva reutilização, reciclagem ou outras
l ) «Resíduo»: qualquer substância ou objeto de que o detentor se formas de valorização;
desfaz ou tem intenção ou obrigação de se desfazer; h) Princípio da transparência na prestação de serviços;
m) «Resíduo urbano» (RU): o resíduo proveniente de habitações, i) Princípio da garantia da eficiência e melhoria contínua na utilização
bem como outro resíduo que, pela sua natureza ou composição, seja dos recursos afetos, respondendo à evolução das exigências técnicas e
semelhante ao resíduo proveniente de habitações; às melhores técnicas ambientais disponíveis;
n) «Reutilização»: qualquer operação mediante a qual produtos ou j) Princípio da hierarquia dos resíduos;
componentes que não sejam resíduos são utilizados novamente para o k) Princípio da promoção da solidariedade económica e social, do
mesmo fim para que foram concebidos; correto ordenamento do território e do desenvolvimento regional;
o) «Sistemas de resíduos»: os conjuntos funcionalmente interligados l ) Princípio de estabilidade regulatória.
de infraestruturas, equipamentos, meios logísticos e humanos e relações
jurídicas destinados à prestação dos serviços de gestão de resíduos;
p) «Serviços auxiliares»: serviços prestados pela entidade gestora, TÍTULO II
de carácter conexo com o serviço de gestão de resíduos urbanos, mas
que, pela sua natureza, nomeadamente pelo facto de serem prestados Serviços e contas reguladas
pontualmente por solicitação do utilizador ou de terceiro, são objeto de
faturação específica;
q) «Tarifário aplicável»: conjunto de valores unitários e outros
parâmetros e regras de cálculo que permitem determinar o montante CAPÍTULO I
exato a pagar pelo utilizador à entidade gestora em contrapartida
do serviço; Disposições gerais
r) «Taxa de variação do IHPC»: variação média anual M(12,12)
reportada a dezembro. As taxas de variação do IHPC correspondem às Artigo 6.º
mais recentes publicadas pelo Banco de Portugal, à data da sua aplica- Atividades das entidades prestadoras dos serviços
ção, ou na ausência destas, a taxas equivalentes publicadas por outras
instituições oficiais; 1 — As atividades desenvolvidas pelas entidades gestoras do serviço
s) «Tratamento»: qualquer operação de valorização ou de eliminação de gestão de resíduos urbanos dividem-se em atividades reguladas e
de resíduos, incluindo a preparação prévia à valorização ou elimina- atividades não reguladas.
ção e as atividades económicas referidas no anexo IV do Decreto-Lei 2 — As atividades reguladas dividem-se em principais e comple-
n.º 178/2006, de 5 de setembro, na sua redação atual; mentares.
t) «Utilizador»: pessoa singular ou coletiva, pública ou privada, a
quem seja assegurado, de forma contínua, o serviço de gestão de resíduos Artigo 7.º
urbanos e podendo ser classificado como entidade gestora utilizadora Atividades do serviço de gestão de resíduos urbanos
ou utilizador final;
u) «Utilizador final»: pessoa singular ou coletiva, pública ou privada, 1 — Para efeitos do presente regulamento são atividades do serviço
a quem seja assegurado de forma continuada o serviço de gestão de de gestão de resíduos urbanos:
resíduos urbanos, cuja produção diária seja inferior a 1100 litros, e que a) A recolha indiferenciada de resíduos;
não tenha como objeto da sua atividade a prestação desse mesmo serviço b) O tratamento de resíduos resultantes da recolha indiferenciada e
a terceiros, podendo ser classificado como: dos respetivos refugos e rejeitados;
i) «Utilizador doméstico»: aqueles que usem os prédios urbanos para c) A recolha seletiva de resíduos;
d ) O tratamento de resíduos resultantes da recolha seletiva e dos
fins habitacionais, com exceção das utilizações para as partes comuns,
respetivos refugos e rejeitados.
nomeadamente as dos condomínios;
ii) «Utilizador não-doméstico»: aquele que não esteja abrangido pela 2 — Para efeitos do presente regulamento são consideradas:
subalínea anterior, incluindo o Estado, as autarquias locais, os fundos e
serviços autónomos e as entidades dos setores empresariais do Estado a) Atividades principais: as inerentes e indispensáveis à presta-
e das autarquias. ção do serviço de gestão de resíduos urbanos confiado à entidade
gestora;
v) «Valorização»: qualquer operação, nomeadamente as constantes b) Atividades complementares: as atividades que, não estando integra-
no anexo II do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, na sua re- das nas atividades principais, utilizam ativos afetos a estas atividades,
dação atual, cujo resultado principal seja a transformação dos resíduos otimizando a rentabilidade dos mesmos.
de modo a servirem um fim útil, substituindo outros materiais que,
no caso contrário, teriam sido utilizados para esse fim específico, ou 3 — As atividades principais incluem a prestação de serviços auxi-
a preparação dos resíduos para esse fim, na instalação ou no conjunto liares, de carácter conexo com o serviço de gestão de resíduos urbanos
da economia. e prestados pontualmente por solicitação do utilizador.
2 — Para efeitos do presente regulamento são objeto de recolha se- Artigo 19.º
letiva de resíduos nomeadamente: Aplicação da tarifa de disponibilidade do serviço
a) O fluxo multimaterial (resíduos de papel/cartão, vidro, plástico de gestão de resíduos urbanos
e metal); Estão sujeitos à tarifa de disponibilidade os utilizadores finais abran-
b) O fluxo de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos; gidos pelo artigo 17.º, relativamente aos quais o serviço de gestão de
c) O fluxo de resíduos de pilhas e acumuladores; resíduos urbanos se encontre disponível, nos termos definidos no ar-
d ) O fluxo de óleos alimentares usados; tigo 59.º do Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto.
e) O fluxo de resíduos de madeira;
f ) Os resíduos urbanos biodegradáveis. Artigo 20.º
de metodologias vulgarmente designadas por PAYT, observando os b) Utilizadores não-domésticos que sejam pessoas coletivas de de-
seguintes escalões de produção de resíduos, expressos em quilogra- clarada utilidade pública.
mas ou litros de resíduos por cada 30 dias, aplicável a utilizadores
domésticos: 2 — Considera-se situação de carência económica o benefício de,
i) 1.º escalão: até 36 kg ou 240 l; pelo menos, uma das seguintes prestações sociais:
ii) 2.º escalão: superior a 36 kg ou 240 l e inferior a 108 kg ou 720 l; a) Complemento Solidário para Idosos;
iii) 3.º escalão: superior a 108 kg ou 720 l e inferior a 180 kg ou b) Rendimento Social de Inserção;
1200 l; c) Subsídio Social de Desemprego;
iv) 4.º escalão: superior a 180 kg ou 1200 l. d ) 1.º Escalão do Abono de Família;
b) Euros por quantidade de resíduos urbanos depositados indiferen- e) Pensão Social de Invalidez.
ciadamente, no caso de medição do respetivo peso ou volume, através
3 — O tarifário social para utilizadores domésticos consiste na isenção
de metodologias vulgarmente designadas por PAYT, aplicável a utili-
zadores não-domésticos; das tarifas de disponibilidade.
c) Euros por m3 de água consumida, no caso de indexação ao con- 4 — O tarifário social para utilizadores não-domésticos previstos na
sumo de água quando não exista medição direta do peso ou volume de alínea b) do n.º 1 consiste na aplicação da tarifa de disponibilidade e da
resíduos urbanos produzidos. tarifa variável aplicáveis a utilizadores domésticos.
5 — O impacto financeiro decorrente da aplicação dos tarifários
2 — Quando seja adotada a metodologia prevista na alínea a) do sociais é preferencialmente assumido pela entidade titular, através de
número anterior, o valor final da componente variável do serviço de- um subsídio correspondente à diferença entre o valor da faturação que
vida pelos utilizadores domésticos é calculado pela soma das parcelas resultaria da aplicação do tarifário base e o resultante da aplicação do
correspondentes a cada escalão. tarifário social.
3 — Quando seja adotada a metodologia prevista na alínea c) do
n.º 1, não é considerado o volume de água consumido pelo utilizador
quando: Artigo 23.º
a) O utilizador comprove ter-se verificado uma rotura na rede predial Tarifário para famílias numerosas
de abastecimento público de água;
b) O utilizador não contrate o serviço de abastecimento; 1 — Quando seja adotada a metodologia prevista na alínea a) do
c) A indexação ao consumo de água das tarifas variáveis aplicáveis n.º 1 do artigo 20.º, as entidades gestoras disponibilizam tarifários para
aos utilizadores não-domésticos não se mostre adequada por razões famílias numerosas.
atinentes a atividades específicas que prosseguem. 2 — O tarifário para famílias numerosas consiste no alargamento dos
escalões da tarifa variável por cada membro do agregado familiar que
4 — Nas situações previstas na alínea a) do número anterior a tarifa
ultrapasse os quatro elementos em:
variável de gestão de resíduos urbanos é aplicável ao:
a) Consumo médio do utilizador, apurado entre as duas últimas lei- a) 9 kg ou 60 l no 1.º escalão;
turas reais efetuadas pela entidade gestora, antes de verificada a rotura b) 18 kg ou 120 l nos 2.º e 3.º escalões.
na rede predial;
b) Consumo médio de utilizadores com características similares no 3 — Para efeitos do número anterior, consideram-se membros do
âmbito do território municipal verificado no ano anterior, na ausência agregado familiar todos os residentes com domicílio fiscal na habitação
de qualquer leitura subsequente à instalação do contador. servida.
13 — Nos termos dos números anteriores e para efeitos de apuramento Artigo 32.º
dos proveitos permitidos, a BAR é dada pela seguinte expressão: Taxa de remuneração do capital alheio
݊ ݊ ܸܨ ݊
ܸܷ
ܴ݅ܣǡܣǡݐ ܥܣ 1 — A taxa de remuneração do capital alheio é determinada pela
ܣܴܣܤǡ ݐൌ ൫ܴ݅ܣǡܣǡݐ ൈ ߙ݅ǡܣǡ ݐ൯ ቆ ൈ ߙ݅ǡܣǡ ݐቇ ൫ܴ݅ܣǡܣǡݐ ൈ ߙ݅ǡܣǡ ݐ൯
ܸ݅ seguinte expressão:
݅ൌͳ ݅ൌͳ ݅ൌͳ (3)
Taxa de Remuneração do Capital Alheio=Taxa de Juro de Referência+Spread
em que: (6)
ܣܴܣܤǡݐ Base de ativos regulados da atividade principal A no ano t, em euros
ܸܷ
2 — A taxa de juro de referência é indicada pela ERSAR para cada
ܴ݅ܣǡܣǡݐ Valor médio do ativo regulado de índice i afeto à atividade principal A, período regulatório e corresponde à média dos valores diários da Eu-
líquido de subsídios e amortizações, valorizado ao custo histórico ribor a seis meses, verificada no penúltimo ano ao início do período
contabilístico, no ano t, em euros, dado pela média simples dos valores
no início e no final do ano.
regulatório.
3 — O spread considerado para efeitos de determinação da taxa
ߙ݅ǡܣǡݐ Parâmetro de ajustamento do valor do ativo de índice i afeto à atividade de remuneração dos capitais alheios é fixado pela ERSAR, para cada
A, à respetiva capacidade utilizada, com 0<ߙi,A,t1, refletindo as período regulatório, tendo em conta as práticas de mercado e a análise
orientações estratégicas para o sector e para a entidade gestora no da informação sobre o custo de capital alheio de entidades portuguesas
período regulatório em causa.
ܸܨ comparáveis, nomeadamente o custo médio dos seus empréstimos ban-
ܴ݅ܣǡܣǡݐ Valor de aquisição do ativo regulado em fim de vida de índice i afeto à cários recentes à data do cálculo, tendo em consideração as diferentes
atividade A, líquido de subsídios, a remunerar no ano t, em euros maturidades e excluindo os empréstimos obtidos a taxas bonificadas
ܸ݅ Número de anos de vida útil do ativo regulado em fim de vida de índice i
ܥܣ
nos termos definidos no n.º 2 do artigo 42.º
൫ܴ݅ܣǡܣǡݐ Valor médio do ativo regulado de índice i afeto à atividade
complementar da atividade A, líquido de subsídios e amortizações, Artigo 33.º
valorizado ao custo histórico contabilístico, no ano t, em euros, dado
pela média simples dos valores no início e no final do ano. Amortizações do exercício
1 — As amortizações do exercício são calculadas pelo método de
Artigo 30.º quotas constantes, apuradas nos termos dos anexos do Decreto Regu-
Taxa de remuneração de ativos lamentar n.º 25/2009, de 14 de setembro.
2 — Para efeitos de incorporação no cálculo dos proveitos per-
1 — A taxa de remuneração de ativos, calculada pela ERSAR para mitidos, as amortizações são deduzidas dos respetivos subsídios a
cada período regulatório, resulta da combinação entre o custo do capital reconhecer.
alheio e do capital próprio refletindo rendibilidades médias ponderadas 3 — No caso dos ativos relativos a selagem de lixeiras e do encer-
pela estrutura de financiamento regulatória, de acordo com a seguinte ramento de aterros, a respetiva amortização é calculada com base no
expressão: número de anos exigido para a respetiva monitorização, tendo como
ܧ ܦ limite máximo o total do número de anos da concessão.
ܴܶ ܣൌ ݁ܭൈ ݀ܭൈ ൈ ሺͳ െ ݐሻ൨ ൊ ሺͳ െ ݐሻ
ܧܦ ܧܦ (4) 4 — Quando não esteja definido o número de anos para a monito-
rização, o prazo de amortização corresponde ao total do número de
em que: anos da concessão.
ܴܶܣ Taxa de remuneração dos ativos regulados
݁ܭ Taxa de remuneração do capital próprio
Artigo 34.º
ܧ Capital próprio Custo de Exploração
ܦ Capitais alheios
݀ܭ O custo de exploração representa o gasto a incorrer com a prestação
Taxa de remuneração dos capitais alheios
ݐ
do serviço em cenário de eficiência produtiva, segundo a expressão:
Taxa de IRC em vigor para o período em análise.
a estrutura de financiamento regulatória, o beta do setor, o prémio de ܴܵܥܥǡݐ Custo de capital, dado pela remuneração e amortização do investimento
risco, a taxa de remuneração dos capitais alheios e as taxas de variação em ativos associados à atividade de recolha seletiva de resíduos, no ano t,
do IHPC, para efeitos do exercício do direito de audiência prévia. em euros
2 — As entidades gestoras podem apresentar à ERSAR comentários ܴܵܧܥǡݐ Custos de exploração aceites da atividade de recolha seletiva de resíduos,
sobre a proposta de parâmetros até 15 de janeiro. no ano t, em euros
ܴ݆ܵܣǡݐ
3 — Ponderando os comentários que sejam apresentados pelas enti- Ajustamento de variações de fatores exógenos à atividade de recolha
dades gestoras, a ERSAR publica no respetivo sítio da Internet, até 31 seletiva de resíduos no ano t, em euros
ܴܵܥܣǡݐ Benefícios associados à realização de atividades complementares à
de janeiro do ano anterior a cada período de regulação, os parâmetros
atividade de recolha seletiva de resíduos, no ano t, em euros
relativos ao setor. ܴܴܵ݀ܣǡݐ Receitas extra tarifárias alocadas à atividade de recolha seletiva de
4 — A ERSAR pode iniciar um processo de revisão excecional dos resíduos, no ano t, em euros
parâmetros relativos ao período de regulação em curso, por sua inicia- ܴܵܤ݆݂ܩǡݐ Ganhos financeiros derivados de juros bonificados, no ano t, apurados
tiva ou na sequência de aceitação de pedido efetuado pelas entidades pelo produto do montante de dívida bonificada, referente a investimentos
gestoras, com fundamento em circunstâncias excecionais que afetem para a atividade de recolha seletiva, e da diferença entre a taxa de
significativamente as expectativas de evolução dos parâmetros. remuneração do capital alheio e a taxa de remuneração da dívida
5 — No processo de revisão excecional dos parâmetros, é conce- bonificada, em euros
dido às entidades gestoras um prazo de 15 dias para apresentação de
comentários, no âmbito do direito de audiência prévia, aplicando-se, 2 — Os custos de capital associados à atividade de recolha seletiva
com as necessárias adaptações, o disposto no n.º 3.
de resíduos são apurados de acordo com a seguinte expressão:
6 — Com base no reporte de informação previsto no artigo 86.º, a
݊
ERSAR elabora e comunica às entidades gestoras, até 15 de agosto do ܴܣ
ano anterior a cada período de regulação, uma proposta de proveitos per- ܴܵܥܥǡ ݐൌ ܴܴܵܣܤǡ ݐൈ ܴܵݎǡ ݐ ݅݉ܣǡܴܵǡݐ
mitidos para esse período e os parâmetros específicos considerados para ݅ൌͳ (9.1.1)
cada entidade gestora relativos ao apuramento dos referidos proveitos.
em que:
7 — As entidades gestoras, no exercício do seu direito de audiência
prévia, podem apresentar à ERSAR comentários sobre a proposta Custo de capital, dado pela remuneração e amortização do investimento
referida no número anterior até 15 de setembro. em ativos associados à atividade de recolha seletiva de resíduos, no ano t,
8 — Ponderando os comentários que sejam apresentados pelas enti- em euros
ܴܴܵܣܤǡݐ Base de ativos regulados da atividade de recolha seletiva de resíduos no
dades gestoras, a ERSAR define e publica no respetivo sítio da Internet,
ano t, em euros
até 30 de setembro desse mesmo ano, os proveitos permitidos para o ܴܵݎǡݐ Taxa de remuneração dos ativos regulados fixada para o ano t, em
período de regulação seguinte e a tarifa do primeiro ano do mesmo. percentagem
9 — Para efeitos de incorporação dos ajustamentos referidos no ar- ܴܣ
݅݉ܣǡܴܵǡݐ Valor da amortização do ativo regulado de índice i afeto à atividade de
tigo 39.º aos proveitos permitidos definidos para os anos intermédios do
recolha seletiva de resíduos, deduzida dos respetivos subsídios a
período regulatório, a ERSAR elabora e comunica às entidades gestoras, reconhecer, para o ano t, em euros
para efeitos do exercício de audiência prévia, até 15 de agosto de cada
ano do período de regulação, uma proposta de proveitos permitidos e
a tarifa para o respetivo ano subsequente. 3 — Os custos de exploração associados à atividade de recolha sele-
10 — Ponderando os comentários que sejam apresentados até 15 de tiva de resíduos são apurados de acordo com a seguinte expressão:
setembro, a ERSAR define e publica no respetivo sítio da Internet, até
ܴܵܧܥǡ ݐൌ ܴܵܿܧܥǡݐെͳ ൈ ൫ͳ ο ݐܥܲܪܫെ ܴܺܵǡ ݐ൯
30 de setembro desse mesmo ano, os proveitos permitidos ajustados ܴܵǡݐ
σ݅ ൣܴܵܫܥǡ݅ǡݐെͳ ൈ ൫ͳ ο ݐܥܲܪܫെ ܴܺܵǡ ݐ൯ ൈ οܴܵܥܫǡ݅ǡ ݐ൧ ܿ݊ܥ
do ano t-2 e a tarifa para o ano subsequente. (9.1.2)
em que:
q
SECÇÃO II ܴܵܧܥǡݐ Custos de exploração permitidos da atividade de recolha seletiva de
resíduos de resíduos para o ano t, em euros
Proveitos permitidos das atividades reguladas do serviço ܴܵܿܧܥǡݐെͳ Custos de exploração controláveis permitidos da atividade de recolha
de gestão de resíduos urbanos seletiva de resíduos no ano t-1, em euros
οݐܥܲܪܫ Taxa de variação prevista do IHPC para o ano t
Artigo 44.º ܴܺܵǡݐ Fator de eficiência a aplicar aos custos controláveis da atividade de
recolha seletiva de resíduos no ano t sendo definido pela entidade
Proveitos permitidos do serviço de gestão de resíduos urbanos reguladora para cada período regulatório, em percentagem
Os proveitos permitidos do serviço de gestão de resíduos urbanos ܴܵܫܥǡ݅ǡݐെͳ Custo unitário base aceite para o indutor i definido para o ano t-1, em
são aferidos pela expressão: euros por unidade
οܴܵܥܫǡ݅ǡݐ Variação na quantidade do indutor de custos i registada entre t-1 e t
(9) ܴܵǡݐ
ܿ݊ܥ Estimativa de custos de exploração não controláveis da atividade de
recolha seletiva de resíduos para o ano t, em euros
em que:
Proveitos permitidos totais do serviço de gestão de resíduos urbanos, no
ano t, em euros 4 — Os ajustamentos aos proveitos permitidos são apurados de
Proveitos permitidos da atividade de recolha seletiva de resíduos, no ano t, acordo com a seguinte expressão:
em euros
ܴ
ܴ݆ܵܣǡ ݐൌ ܴ݆ܵܣǡݐെʹ ൌ
Proveitos permitidos da atividade de tratamento de resíduos resultantes da
recolha indiferenciada, no ano t, em euros ൣ൫ܴܴܲܲܵܣǡݐെʹ െ ܱܴܲܵǡݐെʹ ൯ ൈ ሺͳ ݅ݐെʹ
ܧ ܧ
ߜݐെʹ ሻ൧ ൈ ሺͳ ݅ݐെͳ ߜݐെͳ ሻ (9.1.3)
Proveitos permitidos da atividade de tratamento de resíduos resultantes da
recolha seletiva, no ano t, em euros em que:
Proveitos permitidos do incentivo ao cumprimento da hierarquia de gestão
ܴ݆ܵܣǡݐ Ajustamento de variações de fatores passíveis de ajustamento da atividade
de resíduos, reportado ao ano t-2, em euros
de recolha seletiva de resíduos a aplicar no ano t, em euros
ܴ
ܴ݆ܵܣǡݐെʹ Ajustamento final dos proveitos permitidos da atividade de recolha seletiva
Artigo 45.º de resíduos do ano t-2 tendo em conta valores reais, em euros
ܧ
Proveitos permitidos da atividade de recolha ݅ݐെͳ Média da taxa de juro Euribor a seis meses do ano t-1, calculada com base
seletiva de resíduos nos valores diários verificados no ano t-1
ߜݐെͳ Valor do spread considerado para o ano t-1, em percentagem
1 — Para a atividade de recolha seletiva de resíduos, os proveitos ܴܴܲܲܵܣǡݐെʹ Proveitos permitidos ajustados da atividade de recolha seletiva de
permitidos são apurados de acordo com a seguinte expressão: resíduos para o ano t-2, de acordo com os valores reais do ano, em euros
ܴܲܲܵǡ ݐൌ ܴܵܥܥǡ ݐ ܴܵܧܥǡ ݐ ܴ݆ܵܣǡ ݐെ ܴܵܥܣǡ ݐെ ܴܴܵ݀ܣǡ ݐെ ܴܵܤ݆݂ܩǡݐ (9.1) ܱܴܲܵǡݐെʹ Proveitos obtidos pelo operador no ano t-2 no âmbito da atividade de
recolha seletiva de resíduos, em euros
ܧ
em que: ݅ݐെʹ Média da taxa de juro Euribor a seis meses do ano t-2, calculada com base
ܴܲܲܵǡݐ nos valores diários verificados no ano t-2
Proveitos permitidos da atividade de recolha seletiva de resíduos, no ano t, ߜݐെʹ
em euros Valor do spread considerado para o ano t-2, em percentagem
10290 Diário da República, 2.ª série — N.º 74 — 15 de abril de 2014
5 — Os contributos das atividades complementares para os proveitos 3 — Os custos de exploração associados à atividade de tratamento de
permitidos são apurados de acordo com a seguinte expressão: resíduos resultantes da recolha indiferenciada são apurados de acordo
݊ com a seguinte expressão:
ܴܵܥܣǡ ݐൌ ൫݅ܥܣܮǡܴܵǡ ݐ൯ ൈ ߩܴܵ ǡ ݅ܥܣܮǡܴܵǡ ݐ Ͳ
݅ൌͳ (9.1.4) ܫܶܧܥǡ ݐൌ ܫܶܿܧܥǡݐെͳ ൈ ൫ͳ ο ݐܥܲܪܫെ ܺܶܫǡ ݐ൯
ܶܫǡݐ
σ݅ ൣܫܶܫܥǡ݅ǡݐെͳ ൈ ൫ͳ ο ݐܥܲܪܫെ ܺܶܫǡ ݐ൯ ൈ οܫܶܥܫǡ݅ǡ ݐ൧ ܿ݊ܥ (9.2.2)
em que:
ܴܵܥܣǡݐ Benefícios associados à realização de atividades complementares à em que:
atividade de recolha seletiva de resíduos, no ano t, em euros ܫܶܧܥǡݐ
݅ܥܣܮǡܴܵǡݐ Custos de exploração permitidos da atividade de tratamento de resíduos
Lucros de exploração do operador proveniente da atividade complementar resultantes da recolha indiferenciada para o ano t, em euros
de índice i à atividade de recolha seletiva de resíduos, no ano t, em euros ܫܶܿܧܥǡݐെͳ
ߩܴܵ Custos de exploração controláveis permitidos da atividade de tratamento
Percentagem de partilha dos lucros operacionais das atividades
de resíduos resultantes da recolha indiferenciada no ano t-1, em euros
complementares à atividade de recolha seletiva de resíduos, definida para ݐܥܲܪܫ
o período regulatório Taxa de variação prevista do IHPC para o ano t
ܺܶܫǡݐ Fator de eficiência a aplicar aos custos controláveis da atividade
tratamento de resíduos resultantes da recolha indiferenciada no ano t
6 — As receitas adicionais a considerar nos proveitos permitidos são definido pela entidade reguladora para cada período de regulação, em
apuradas de acordo com a seguinte expressão: percentagem
ܶܧ ܫܶܫܥǡ݅ǡݐെͳ Custo unitário base aceite para o indutor definido para o ano t-1, em
ܴܴܵ݀ܣǡ ݐൌ ܴܱܴܵǡݐ (9.1.5)
euros por unidade
οܫܶܥܫǡ݅ǡݐ Variação na quantidade do indutor de custos registada entre t-1 e t
em que:
ܶܫǡݐ
ܿ݊ܥ
ܴܴܵ݀ܣǡݐ Estimativa de custos de exploração não controláveis da atividade de
Receitas adicionais alocadas à atividade de recolha seletiva de resíduos,
tratamento de resíduos resultantes da recolha indiferenciada para o ano t,
no ano t, em euros
ܶܧ em euros
ܴܱܴܵǡݐ Receitas operacionais extra tarifa da atividade de recolha seletiva de
resíduos, estimadas para o ano t, em euros
4 — Os ajustamentos aos proveitos permitidos são apurados de
Artigo 46.º acordo com a seguinte expressão:
ܴ
ܫ݆ܶܣǡ ݐൌ ܫ݆ܶܣǡݐെʹ ൌ
Proveitos permitidos da atividade de tratamento de resíduos
resultantes da recolha indiferenciada ൣ൫ܲܲܫܴܶܣǡݐെʹ െ ܱܲܶܫǡݐെʹ ൯ ൈ ሺͳ ݅ݐെʹ
ܧ ܧ
ߜݐെʹ ሻ൧ ൈ ሺͳ ݅ݐെͳ ߜݐെͳ ሻ (9.2.3)
1 — Para a atividade de tratamento de resíduos resultantes da recolha
indiferenciada, os proveitos permitidos são apurados de acordo com em que:
a seguinte expressão: ܫ݆ܶܣǡݐ Ajustamento de variações de fatores passíveis de ajustamento da atividade
ܲܲܶܫǡ ݐൌ ܫܶܥܥǡ ݐ ܫܶܧܥǡ ݐ ܫ݆ܶܣǡ ݐെ ܫܶܥܣǡ ݐെ ܴܫܶ ݀ܣǡ ݐെ ܶܤ݆݂ܩǡܫǡݐ de tratamento de resíduos resultantes da recolha indiferenciada a aplicar
(9.2)
no ano t, em euros
ܴ
ܫ݆ܶܣǡݐെʹ Ajustamento final dos proveitos permitidos da atividade de tratamento de
em que:
resíduos resultantes da recolha indiferenciada do ano t-2 tendo em conta
Proveitos permitidos da atividade de tratamento de resíduos resultantes da valores reais, em euros
ܧ
recolha indiferenciada, no ano t, em euros ݅ݐെͳ Média da taxa de juro Euribor a seis meses do ano t-1, calculada com base
ܫܶܥܥǡ ݐ Custo de capital, dado pela remuneração e amortização do investimento nos valores diários verificados no ano t-1
em ativos associados à atividade tratamento de resíduos resultantes da ߜݐെͳ Valor do spread considerado para o ano t-1, em percentagem
recolha indiferenciada, no ano t, em euros
ܫܶܧܥǡ ݐ
ܲܲܫܴܶܣǡݐെʹ Proveitos permitidos ajustados da atividade de tratamento de resíduos
Custos de exploração aceites da atividade de tratamento de resíduos
resultantes da recolha indiferenciada, no ano t, em euros resultantes da recolha indiferenciada para o ano t-2, de acordo com os
ܫ݆ܶܣǡݐ valores reais do ano, em euros
Ajustamento de variações de fatores exógenos à atividade de tratamento ܱܲܶܫǡݐെʹ
de resíduos resultantes da recolha indiferenciada, no ano t, em euros Proveitos obtidos pelo operador no ano t-2 no âmbito da atividade de
ǡ tratamento de resíduos resultantes da recolha indiferenciada, em euros
Benefícios associados à realização de atividades complementares à ܧ
݅ݐെʹ Média da taxa de juro Euribor a seis meses do ano t-2, calculada com base
atividade tratamento de resíduos resultantes da recolha indiferenciada, no
ano t, em euros nos valores diários verificados no ano t-2
ܴܫܶ݀ܣǡ ݐ ߜݐെʹ Valor do spread considerado para o ano t-2, em percentagem
Receitas extra tarifárias alocadas à atividade de tratamento de resíduos
resultantes da recolha indiferenciada, no ano t, em euros
ܫܶܤ݆݂ܩǡݐ Ganhos financeiros derivados de juros bonificados, no ano t, apurados
pelo produto do montante de dívida bonificada, referente a investimentos 5 — Os contributos das atividades complementares para os proveitos
para a atividade de tratamento de resíduos resultantes da recolha permitidos são apurados de acordo com a seguinte expressão:
indiferenciada, e da diferença entre a taxa de remuneração do capital ݊
alheio e a taxa de remuneração da dívida bonificada, em euros
ܫܶܥܣǡ ݐൌ ൫݅ܥܣܮǡܶܫǡ ݐ൯ ൈ ߩܶ ܫǡ ݅ܥܣܮǡܶܫǡ ݐ Ͳ
݅ൌͳ (9.2.4)
2 — Os custos de capital associados à atividade de tratamento de
resíduos resultantes da recolha indiferenciada são apurados de acordo em que:
com a seguinte expressão: ܫܶܥܣǡݐ
݊
Benefícios associados à realização de atividades complementares à
ܴܣ atividade de tratamento de resíduos resultantes da recolha indiferenciada,
ܫܶܥܥǡ ݐൌ ܫܴܶܣܤǡ ݐൈ ܫܶݎǡ ݐ ݅݉ܣǡܶܫǡݐ no ano t, em euros
݅ൌͳ (9.2.1) ݅ܥܣܮǡܶܫǡݐ Lucros de exploração do operador proveniente da atividade complementar
de índice i à atividade de tratamento de resíduos resultantes da recolha
em que: indiferenciada, no ano t, em euros
ߩܶܫ Percentagem de partilha dos lucros operacionais das atividades
ܫܶܥܥǡݐ Custo de capital, dado pela remuneração e amortização do investimento complementares à atividade de tratamento de resíduos resultantes da
em ativos associados à atividade de tratamento de resíduos resultantes da recolha indiferenciada, definida para o período regulatório,
recolha indiferenciada, no ano t, em euros
ܴ݅ܣܤǡܶܫǡݐ Base de ativos regulados da atividade de tratamento de resíduos
resultantes da recolha indiferenciada no ano t, em euros 6 — As receitas adicionais a considerar nos proveitos permitidos são
ߙ݅ǡܶܫǡݐ Parâmetro de ajustamento do valor do ativo de índice i afeto à atividade
de tratamento de resíduos resultantes da recolha indiferenciada, à apuradas de acordo com a seguinte expressão:
respetiva capacidade utilizada, com 0<Įi,TI,t1, refletindo as orientações ܶܧ
ܴܫܶ ݀ܣǡ ݐൌ ܴܱܶܫǡݐ
estratégicas para o sector e para a entidade gestora no período (9.2.5)
regulatório em causa.
ܫܶݎǡݐ Taxa de remuneração dos ativos regulados fixada para o ano t, em em que:
percentagem
ܴܣ ܴܫܶ ݀ܣǡݐ Receitas adicionais alocadas à atividade de tratamento de resíduos
ܫܶ ݉ܣǡݐ Valor da amortização do ativo regulado de índice i e se encontra no resultantes da recolha indiferenciada, no ano t, em euros
período de vida útil contabilística afeto à atividade de tratamento de ܶܧ
ܴܱܶܫǡݐ Receitas operacionais extra tarifa da atividade de tratamento de resíduos
resíduos resultantes da recolha indiferenciada, deduzida dos respetivos
subsídios a reconhecer, para o ano t, em euros resultantes da recolha indiferenciada estimadas para o ano t, em euros
Diário da República, 2.ª série — N.º 74 — 15 de abril de 2014 10291
em que:
2 — Os custos de capital associados à atividade de tratamento de ܵܶܥܣǡݐ Benefícios associados à realização de atividades complementares à
resíduos resultantes da recolha seletiva são apurados de acordo com a atividade de tratamento de resíduos resultantes da recolha seletiva, no ano
t, em euros
seguinte expressão: ݅ܥܣܮǡܶܵǡݐ Lucros operacionais do operador proveniente da atividade complementar
݊
de índice i à atividade de tratamento de resíduos resultantes da recolha
ܴܣ
ܵܶܥܥǡ ݐൌ ܴܵܶܣܤǡ ݐൈ ܵܶݎǡ ݐ ݅݉ܣǡܶܵǡݐ seletiva, no ano t, em euros
݅ൌͳ (9.3.1) ߩܶܵ Percentagem de partilha dos lucros operacionais das atividades
complementares à atividade de tratamento de resíduos resultantes da
recolha seletiva, definida para o período regulatório
em que:
ܵܶܥܥǡݐ Custo de capital, dado pela remuneração e amortização do investimento 6 — As receitas adicionais a considerar nos proveitos permitidos são
em ativos associados à atividade de tratamento de resíduos resultantes da
recolha seletiva, no ano t, em euros
apuradas de acordo com a seguinte expressão:
ܴ݅ܣܤǡܶܵǡݐ Base de ativos regulados da atividade de tratamento de resíduos
ܶܧ
ܴܵܶ ݀ܣǡ ݐൌ ܴܱܶܵǡݐ (9.3.5)
resultantes da recolha seletiva no ano t, em euros
ߙ݅ǡܶܵǡݐ Parâmetro de ajustamento do valor do ativo de índice i afeto à atividade em que:
de tratamento de resíduos resultantes da recolha seletiva, à respetiva
capacidade utilizada, com 0<Įi,TS,t1, refletindo as orientações ܴܵܶ ݀ܣǡݐ Receitas adicionais alocadas à atividade de tratamento de resíduos
estratégicas para o sector e para a entidade gestora no período resultantes da recolha seletiva, no ano t, em euros
regulatório em causa. ܶܧ
ܴܱܶܵǡݐ Receitas operacionais extratarifa da atividade de tratamento de resíduos
ܵܶݎǡݐ Taxa de remuneração dos ativos regulados fixada para o ano t, em resultantes da recolha seletiva, estimadas para o ano t, em euros
percentagem
ܴܣ
ܵܶ ݉ܣǡݐ Valor da amortização do ativo regulado de índice i que se encontra no
período de vida útil contabilística afeto à atividade de tratamento de Artigo 48.º
resíduos resultantes da recolha seletiva, deduzida dos respetivos subsídios
a reconhecer, para o ano t, em euros Proveitos permitidos do incentivo ao cumprimento
da hierarquia de gestão de resíduos
Para a gestão de resíduos urbanos é criado o incentivo ao cumprimento
3 — Os custos de exploração associados à atividade de tratamento
da hierarquia de gestão de resíduos, IHR,t-2, segundo a expressão:
de resíduos resultantes da recolha seletiva de resíduos são apurados de
ܴܪܫǡݐെʹ
acordo com a seguinte expressão:
ۓ ܩܧ ݂݁ݎ
ܵܶܧܥǡ ݐൌ ܵܶܿܧܥǡݐെͳ ൈ ൫ͳ ο ݐܥܲܪܫെ ܺܶܵǡ ݐ൯ ۖʹ ۍǡͷ ൈ ൫ܴܴܷǡݐെʹ െ ܴܴܷǡݐെʹ ൯ ې ݂݁ݎ
ܴܴܷǡݐെʹ ܴܴܷǡݐെʹ
ܩܧ ܷܴܲܵܧ
ܴܴܷǡݐെʹܩܧ
ۖͳێǡͷ ൈ ൫ܴ ܾ݉ܧǡݐെʹ െ ܴ ܩܧ ݂݁ݎ൯ ۑ ݂݁ݎ ܷܴܲܵܧ
ۑൈ ܴܳܶܫǡݐെʹ ൈ ܸݐܫݑെʹ ǡ ܴ ܾ݉ܧǡݐെʹ ܴܩܧܾ݉ܧǡݐെʹ ܴ ܾ݉ܧǡݐെʹ
ܾ݉ܧǡݐെʹ ܩܧ
ܶܵǡݐ
ൣܵܶܫܥǡ݅ǡݐെͳ ൈ ൫ͳ ο ݐܥܲܪܫെ ܺܶܵǡ ݐ൯ ൈ οܵܶܥܫǡ݅ǡ ݐ൧ ܿ݊ܥ ۖێ ܩܧ ݂݁ݎ
ۖۏ ൫ ܤܷܴܦǡݐെʹ െ ܤܷܴܦǡݐെʹ ൯ ے ݂݁ݎ ܷܴܲܵܧ
݅ (9.3.2) ܤܷܴܦǡݐെʹ ܩܧܤܷܴܦ
ǡݐെʹ ܤܷܴܦǡݐെʹ
ܩܧ
ൌ ͷ
۔
ۖ ݂݁ݎ
em que: ۖ ܴܴܷǡݐെʹ ൏ ܴܴܷǡݐെʹ
ܩܧ
ۖ Ͳǡ ݂݁ݎ
ܴ ܾ݉ܧǡݐെʹ ൏ ܴܩܧܾ݉ܧǡݐെʹ
ܵܶܧܥǡݐ Custos de exploração permitidos da atividade de tratamento de resíduos ۖ ݂݁ݎ
ە ܤܷܴܦǡݐെʹ ൏ ܩܧܤܷܴܦ
ǡݐെʹ (9.4)
resultantes da recolha seletiva para o ano t, em euros
ܵܶܿܧܥǡݐെͳ Custos de exploração controláveis permitidos da atividade de tratamento
de resíduos resultantes da recolha seletiva no ano t-1, em euros
em que:
οݐܥܲܪܫ Taxa de variação prevista do IHPC para o ano t ܴܪܫǡݐെʹ Proveitos permitidos do incentivo ao cumprimento da hierarquia de gestão
ܺܶܵǡݐ Fator de eficiência a aplicar aos custos controláveis da atividade de de resíduos, reportado ao ano t-2, em euros
tratamento de resíduos resultantes da recolha seletiva no ano t definido ܴܴܷǡݐെʹ Nível de preparação para a reutilização e reciclagem de resíduos urbanos
pela entidade reguladora para cada período regulatório, em percentagem no ano t-2, em percentagem
݂݁ݎ
ܵܶܫܥǡ݅ǡݐെͳ Custo unitário base aceite para o indutor definido para o ano t-1, em ܴܴܷǡݐെʹ
ܩܧ
Nível de referência de preparação para a reutilização e reciclagem de
euros por unidade resíduos urbanos no ano t-2, em percentagem
ܷܴܲܵܧ
οܵܶܥܫǡ݅ǡݐ Variação na quantidade do indutor de custos registada entre t-1 e t ܴܴܷǡݐെʹܩܧ Nível de referência previsto no PERSU de preparação para a reutilização
ܶܵǡݐ
ܿ݊ܥ e reciclagem de resíduos urbanos no ano t-2, em percentagem
Estimativa de custos de exploração não controláveis da atividade de
tratamento de resíduos resultantes da recolha seletiva para o ano t, em ܴ ܾ݉ܧǡݐെʹ Nível de reciclagem de resíduos de embalagens no ano t-2, em
euros percentagem
݂
10292 Diário da República, 2.ª série — N.º 74 — 15 de abril de 2014
p g
݂݁ݎ
ܴܩܧܾ݉ܧǡݐെʹ Nível de referência de reciclagem de resíduos de embalagens no ano t-2, CAPÍTULO III
em percentagem
ܷܴܲܵܧ
ܴ ܾ݉ܧǡݐെʹ
ܩܧ
Nível de referência previsto no PERSU para a reciclagem de resíduos de
Sistemas de titularidade municipal
embalagens no ano t-2, em percentagem
ܤܷܴܦǡݐെʹ Nível de desvio de RUB de aterro no ano t-2, em percentagem
݂݁ݎ
ܩܧܤܷܴܦ SECÇÃO I
ǡݐെʹ Nível de referência de desvio de RUB de aterro no ano t-2, em
percentagem
ܷܴܲܵܧ
ܤܷܴܦǡݐെʹ
ܩܧ Disposições gerais
Nível de referência previsto no PERSU para o desvio de RUB de aterro no
ano t-2, em percentagem
ܴܳܶܫǡݐെʹ Quantidade total de resíduos urbanos processados pelo sistema no ano
Artigo 50.º
t-2, em toneladas Aprovação dos tarifários
ܸݐܫݑെʹ Valorização unitária do incentivo para o ano t-2, em euros por tonelada
1 — Os tarifários dos serviços de resíduos são aprovados pelos
órgãos competentes para o efeito até ao termo do mês de setembro
com: ou novembro do ano civil anterior àquele a que respeitem, consoante
݂݁ݎ ܴܴܷǡݐെͷ ܴܴܷǡݐെͶ ܴܴܷǡݐെ͵ se trate respetivamente de serviços prestados a entidades gestoras ou
ܴܴܷǡݐെʹ
ܩܧ
ൌ utilizadores finais.
͵ (9.4.1)
2 — A informação sobre a alteração dos tarifários a que se refere
em qque: o número anterior acompanha a primeira fatura subsequente à sua
݂݁ݎ aprovação, a qual tem de ser comunicada aos utilizadores antes da
ܴܴܷǡݐെʹ
ܩܧ
Nível de referência de preparação para a reutilização e reciclagem de respetiva entrada em vigor.
resíduos urbanos no ano t-2, em percentagem 3 — Os tarifários produzem efeitos relativamente às produções de
ܴܴܷǡݐെͷ Nível de preparação para a reutilização e reciclagem de resíduos urbanos resíduos entregues a partir de 1 de janeiro de cada ano civil.
no ano t-5, em percentagem 4 — Os tarifários são publicitados nos serviços de atendimento,
ܴܴܷǡݐെͶ Nível de preparação para a reutilização e reciclagem de resíduos urbanos nos respetivos sítios da Internet das entidades gestora e titular e nos
no ano t-4, em percentagem restantes locais definidos na legislação em vigor.
ܴܴܷǡݐെ͵ Nível de preparação para a reutilização e reciclagem de resíduos urbanos
no ano t-3, em percentagem
SECÇÃO II
e:
݂݁ݎ ܴ ܾ݉ܧǡݐെͷ ܴ ܾ݉ܧǡݐെͶ ܴ ܾ݉ܧǡݐെ͵ Sistemas em gestão direta
ܴܩܧܾ݉ܧǡݐെʹ ൌ
͵ (9.4.2)
SUBSECÇÃO I
em que:
݂݁ݎ
ܴܩܧܾ݉ܧǡݐെʹ Nível de referência de reciclagem de resíduos de embalagens no ano t-2,
Disposições gerais
em percentagem
ܴ ܾ݉ܧǡݐെͷ Nível de reciclagem de resíduos de embalagens no ano t-5, em Artigo 51.º
percentagem
ܴ ܾ݉ܧǡݐെͶ Período de regulação
Nível de reciclagem de resíduos de embalagens no ano t-4, em
percentagem O período de regulação dos serviços prestados em modelo de gestão
ܴ ܾ݉ܧǡݐെ͵ Nível de reciclagem de resíduos de embalagens no ano t-3, em direta tem a duração de um ano civil.
percentagem
Artigo 52.º
e:
Apuramento e recuperação de custos
݂݁ݎ ܤܷܴܦǡݐെͷ ܤܷܴܦǡݐെͶ ܤܷܴܦǡݐെ͵
ܩܧܤܷܴܦ
ǡݐെʹ ൌ 1 — Os tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos são defi-
͵ (9.4.3)
nidos pelas entidades titulares de forma a refletirem a recuperação dos
em que: custos incorridos com a prestação do serviço em cenário de eficiência,
݂݁ݎ
ܩܧܤܷܴܦ incluindo o custo anual da manutenção e substituição das infraestruturas
ǡݐെʹ Nível de referência de desvio de RUB de aterro no ano t-2, em
percentagem
e dos equipamentos.
ܤܷܴܦǡݐെͷ 2 — Os custos considerados para efeitos da determinação das receitas
Nível de desvio de RUB de aterro no ano t-5, em percentagem
ܤܷܴܦǡݐെͶ necessárias devem ser desagregados de acordo com as atividades e fases
Nível de desvio de RUB de aterro no ano t-4, em percentagem
ܤܷܴܦǡݐെ͵ da cadeia de valor definidas no título II.
Nível de desvio de RUB de aterro no ano t-3, em percentagem
Artigo 53.º
SECÇÃO III Parâmetros de distribuição de receitas
1 — As percentagens φ, τ, γ e referidas nos artigos seguintes são
Tarifa do serviço de gestão de resíduos urbanos fixadas pela entidade titular para períodos de 5 anos, podendo ser objeto
de revisão nos anos intermédios quando devidamente fundamentada.
Artigo 49.º 2 — Sem prejuízo do número anterior, a ERSAR, em sede de defini-
Cálculo da tarifa do serviço de gestão de resíduos urbanos ção de parâmetros, indica os intervalos de variação para cada parâmetro
a aplicar no período regulatório seguinte.
O valor da tarifa do serviço de gestão de resíduos urbanos é fixado
pela ERSAR até 30 de setembro do ano anterior ao que respeita, de
acordo com a seguinte expressão: SUBSECÇÃO II
ܷܴܲܲܶݐ
ܴܷܶ ݐൌ ܧ
Receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos urbanos
ܴܷܳܶǡݐ (10)
em que: ܷܶܦܰݐ Número de utilizadores não-domésticos no ano t, dado pela média simples
ܴܷܴܲݐ de utilizadores previstos no início e no fim do ano
Receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos urbanos, em euros ߬
ܴܷ Percentagem dos custos médios com a prestação do serviço de gestão de
ܴܲ݁݃ ǡݐ Receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a resíduos urbanos a utilizadores finais a imputar às tarifas dos utilizadores
entidades gestoras, em euros domésticos
ܴܷ
ܴ݂ܲݑ ǡݐ Receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a
utilizadores finais, em euros 3 — As receitas previsionais da tarifa de disponibilidade do serviço
de gestão de resíduos urbanos prestado a utilizadores não-domésticos
Artigo 55.º são apuradas por diferença tendo em conta a expressão:
ܴܷ ܴܷ ܴܷ
Receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos ܴܲܶܦǡ݊݀ ǡ ݐൌ ܴܲܶܦǡ ݂ݑǡ ݐെ ܴܲܶܦǡ݀ǡݐ (11.2.1.2)
urbanos prestado a entidades gestoras
em que:
As receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos urbanos
ܴܷ
prestado a entidades gestoras são aferidas pela expressão: ܴܲܶܦǡ݊݀ ǡݐ Receitas previsionais das tarifas de disponibilidade de utilizadores não-
ܴܷ
ܴܲ݁݃ ܴܷ domésticos, em euros
ǡ ݐൌ ݃݁ܶܥǡݐ (11.1) ܴܷ
ܴܲܶܦǡ݂ݑ ǡݐ Receitas previsionais das tarifas de disponibilidade de utilizadores finais,
em que: em euros
ܴܷ
ܴܲܶܦǡ݀ǡݐ Receitas previsionais das tarifas de disponibilidade de utilizadores
ܴܷ
ܴܲ݁݃ ǡݐ Receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a domésticos, em euros
entidades gestoras, em euros
ܴܷ
݃݁ܶܥ ǡݐ Previsão do custo total a incorrer pela entidade gestora com a prestação
do serviço de gestão de resíduos urbanos a outras entidades gestoras, em Artigo 58.º
euros
Receitas previsionais das tarifas variáveis do serviço de gestão
de resíduos urbanos prestado a utilizadores finais
Artigo 56.º
1 — As receitas previsionais das tarifas variáveis do serviço de
Receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos gestão de resíduos urbanos prestado a utilizadores finais são aferidas
urbanos prestado a utilizadores finais pela expressão:
As receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos urbanos ܴܷ ܴܷ ܴܷ ܴܷ
ܴܸܲܶǡ݂ݑ ǡ ݐൌ ൫ ݂ݑܶܥǡ ݐെ ݐܣܵܥെ ܵ ݐܾݑ൯ ൈ ሺͳ െ ߮ሻ
prestado a utilizadores finais são aferidas pela expressão: (11.2.2)
ܴܷ ܴܷ ܴܷ ܴܷ
ܴ݂ܲݑ ǡݐ ൌ ܴܲܶܦǡ݂ݑ ǡݐ ܴܸܲܶǡ݂ݑǡݐ ܴܲܽݏ ǡݐ (11.2) em que:
ܴܷ
ܴܸܲܶǡ݂ݑ
em que: ǡݐ Receitas previsionais das tarifas variáveis do serviço de gestão de resíduos
urbanos prestado a utilizadores finais, em euros
ܴܷ
ܴ݂ܲݑ ǡݐ
ܴܷ
݂ݑܶܥ
Receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a ǡݐ Previsão do custo total a incorrer pela entidade gestora com a prestação
utilizadores finais, em euros do serviço de gestão de resíduos urbanos a utilizadores finais, em euros
ܴܷ
ܴܲܶܦǡ݂ݑ ǡݐ Receitas previsionais das tarifas de disponibilidade, em euros ܷܴܣܵܥ
ݐ Previsão do custo a incorrer pela entidade gestora com a prestação de
ܴܷ
ܴܸܲܶǡ݂ݑ ǡݐ Receitas previsionais das tarifas variáveis, em euros todos os serviços auxiliares ao serviço de gestão de resíduos urbanos a
ܴܷ
ܴܲܽݏǡݐ utilizadores finais, em euros
Receitas previsionais dos serviços auxiliares ao serviço de gestão de
ܷܴܵݐܾݑ Subsídio à exploração atribuído à entidade gestora pela prestação dos
resíduos urbanos, em euros
serviços principais de gestão de resíduos urbanos a utilizadores finais, em
euros
߮
Artigo 57.º Percentagem dos custos totais a imputar às tarifas de disponibilidade
ܴܷ ܻܲܶܣ
utilizadores não-domésticos através de medição, em euros Tarifas do serviço de gestão de resíduos urbanos
ܴܸܲܶǡ݂ݑ ǡݐ Receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a
utilizadores finais através de medição, em euros Artigo 60.º
ܴܷ ܻܲܶܣ
ܴܸܲܶǡ݀ǡݐ Receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a Cálculo da tarifa do serviço de gestão de resíduos
utilizadores domésticos através de medição, em euros
urbanos prestado a entidades gestoras
6 — As receitas previsionais das tarifas variáveis do serviço de gestão O valor da tarifa do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado
de resíduos urbanos prestado a utilizadores finais através de métodos a entidades gestoras é calculado pela aplicação da expressão:
ܴܷ
de indexação são aferidas pela expressão: ܴܷܶ݁݃ǡ ݐൌ
ܴܲ݁݃ ǡݐ
ܧ
ܴܷ ݔ݁݀݊ܫ ܴܷ ܴܷ ܻܲܶܣ
ܴܷܳܶǡ݁݃ ǡݐ (12)
ܴܸܲܶǡ݂ݑ ǡݐ ൌ ܴܸܲܶǡ݂ݑ ǡݐ െ ܴܸܲܶ ǡ ݂ݑǡݐ (11.2.2.5)
em que:
em que:
ܴܷܶ݁݃ǡݐ Valor da tarifa do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a
ܴܷ ݔ݁݀݊ܫ
ܴܸܲܶǡ݂ݑ ǡݐ Receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a entidades gestoras, para o ano t, em euros por tonelada
ܴܷ
utilizadores finais faturados através de indexação ao abastecimento de ܴܲ݁݃ ǡݐ Receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a
água, em euros entidades gestoras, em euros
ܴܷ
ܴܸܲܶǡ݂ݑ ǡݐ Receitas previsionais das tarifas variáveis do serviço de gestão de resíduos ܧ
ܴܷܳܶǡ݁݃ ǡݐ Quantidade total de resíduos urbanos resultantes da recolha
urbanos prestado a utilizadores finais, em euros indiferenciada a receber de entidades gestoras, estimada para o ano t, em
ܴܷ ܻܲܶܣ
ܴܸܲܶǡ݂ݑ ǡݐ Receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a toneladas
utilizadores finais através de medição, em euros
Artigo 61.º
7 — As receitas previsionais das tarifas variáveis do serviço de gestão Cálculo das tarifas do serviço de gestão de resíduos
de resíduos urbanos prestado a utilizadores domésticos, obtidas através urbanos prestado a utilizadores domésticos
de métodos de indexação, são aferidas pela expressão:
ݔ݁݀݊ܫ
1 — O valor da tarifa de disponibilidade aplicável a utilizadores
ܴܷ
ܴܷ ݔ݁݀݊ܫ
ܴܸܲܶǡ݂ݑ ǡݐ domésticos pela prestação do serviço de gestão de resíduos urbanos é
ܴܸܲܶǡ݀ǡݐ ൌ ൈ ܸܶܣܣǡ݀ǡݐ
ܸܶܣܣǡ݀ǡ ݐ ቂܸܶܣܣǡ݊݀ ǡ ݐൈ ሾͳ ሺͳ െ ߬ሻሿቃ calculado pela aplicação da expressão:
(11.2.2.6)
ܴܷ
ܴܲܶܦǡ݀ǡݐ ͵Ͳ
ܷܴܶܦǡ݀ǡ ݐൌ ൈ
em que: ܷܶܦݐ ͵ͷ (13)
ܴܷ ݔ݁݀݊ܫ
ܴܸܲܶǡ݀ǡݐ Receitas previsionais das tarifas variáveis do serviço de gestão de resíduos em que:
urbanos prestado a utilizadores domésticos faturadas através de
ܷܴܶܦǡ݀ǡݐ Valor da tarifa de disponibilidade aplicável aos utilizadores domésticos
indexação ao abastecimento de água, em euros
pela prestação do serviço de gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em
ܴܷ ݔ݁݀݊ܫ
ܴܸܲܶǡ ݂ݑǡݐ Receitas previsionais das tarifas variáveis do serviço de gestão de resíduos euros por 30 dias
ܴܷ
urbanos prestado a utilizadores finais faturados através de indexação ao ܴܲܶܦǡ݀ǡݐ Receitas previsionais das tarifas de disponibilidade de utilizadores
abastecimento de água, em euros domésticos, em euros
ܸܶܣܣǡ݀ǡݐ Volume total estimado de água a abastecer a utilizadores domésticos no ܷܶܦݐ Número de utilizadores domésticos no ano t, dado pela média simples de
ano t, em metros cúbicos utilizadores previstos no início e no fim do ano
ܸܶܣܣǡ݊݀ ǡݐ Volume total estimado de água a abastecer a utilizadores não-domésticos
no ano t, em metros cúbicos
߬ Percentagem dos custos médios com a prestação do serviço de gestão de 2 — O valor da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos
resíduos urbanos a utilizadores finais a imputar às tarifas dos utilizadores é calculado pela aplicação das seguintes expressões:
domésticos
a) Em caso de tarifação através de medição do peso dos resíduos
8 — As receitas previsionais das tarifas variáveis do serviço de gestão urbanos recolhidos, mediante metodologias conhecidas por PAYT:
de resíduos urbanos prestado a utilizadores não-domésticos, através de i) Para o 1.º escalão da tarifa variável, aplicável aos resíduos pesados
métodos de medição, são aferidas por diferença através da expressão: entre 0 e 36 kg, inclusive:
ܴܷ ݔ݁݀݊ܫ ܴܷ ݔ݁݀݊ܫ
ܴܷ ݔ݁݀݊ܫ
ܴܸܲܶǡ݊݀ ǡ ݐൌ ܴܸܲܶǡ ݂ݑǡ ݐെ ܴܸܲܶǡ݀ǡݐ (11.2.2.7) ͳܴܷ ǡ݀ǡ ݐൌ ʹܴܷǡ݀ǡ ݐή ߛ (14)
Diário da República, 2.ª série — N.º 74 — 15 de abril de 2014 10295
g p
em que: ʹܴܷ ǡ݀ǡݐ 2º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
ͳܴܷ ǡ݀ǡݐ serviço de gestão de resíduos urbanos, que corresponde ao valor
1º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do equivalente à tarifa variável média, para o ano t, em euros por litro, como
serviço de gestão de resíduos urbanos para o ano t, em euros por definido na subalínea ii) seguinte.
quilograma ߛ Percentagem da tarifa variável média a recuperar no 1.º escalão
ʹܴܷ ǡ݀ǡݐ 2º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
serviço de gestão de resíduos urbanos, que corresponde ao valor
equivalente à tarifa variável média, para o ano t, em euros por
quilograma, como definido na subalínea ii) seguinte. ii) Para o 2.º escalão da tarifa variável, aplicável aos resíduos medi-
ߛ Percentagem da tarifa variável média a recuperar no 1.º escalão dos entre 240 e 720 l, inclusive cujo valor corresponde ao valor médio
unitário a recuperar por via das tarifas variáveis:
ܻܲܶܣ
ii) Para o 2.º escalão da tarifa variável, aplicável aos resíduos pesados ܴܷ
ܴܸܲܶǡ݀ǡݐ
ʹܴܷǡ݀ǡ ݐൌ
entre 36 e 108 kg, inclusive, cujo valor corresponde ao valor médio ܸܴܷܶǡ݀ǡݐ (19)
unitário a recuperar por via das tarifas variáveis:
ܴܷ ܻܲܶܣ
ܴܸܲܶǡ݀ǡݐ
em que:
ʹܴܷǡ݀ǡ ݐൌ
ܴܷܳܶǡ݀ǡݐ (15) ܸܶʹܴܷǡ݀ǡݐ 2º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
serviço de gestão de resíduos urbanos, que corresponde ao valor
em que: equivalente à tarifa variável média, para o ano t, em euros por litro
ܴܷ ܻܲܶܣ
ܸܶʹܴܷǡ݀ǡݐ ܴܸܲܶǡ݀ǡݐ Receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a
2º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
utilizadores domésticos através de medição, estimadas para o ano t, em
serviço de gestão de resíduos urbanos, equivalente à tarifa variável média,
euros
para o ano t, em euros por quilograma
ܴܷ ܻܲܶܣ ܸܴܷܶǡ݀ǡݐ Volume total estimado de resíduos urbanos a recolher a utilizadores
ܴܸܲܶǡ݀ǡݐ Receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a domésticos no ano t, em litros
utilizadores domésticos através de medição, estimadas para o ano t, em
euros
ܴܷܳܶǡ݀ǡݐ Quantidade total estimada de resíduos urbanos a recolher a utilizadores
domésticos no ano t, em quilogramas
iii) Para o 3.º escalão da tarifa variável, aplicável aos resíduos me-
didos entre 720 e 1200 l, inclusive:
ܸܴܷܶǡ݀ͳǡݐ
iii) Para o 3.º escalão da tarifa variável, aplicável aos resíduos pesados ͵ܴܷǡ݀ǡ ݐൌ ʹܴܷ ǡ݀ǡ ݐ ൫ʹܴܷǡ݀ǡ ݐെ ͳܴܷ ǡ݀ǡ ݐ൯ ൈ
ʹ ή ܸܴܷܶǡ݀͵ǡݐ (20)
entre 108 e 180 kg, inclusive:
ܴܷܳܶǡ݀ͳǡݐ
͵ܴܷ ǡ݀ǡ ݐൌ ʹܴܷǡ݀ǡ ݐ ൫ʹܴܷ ǡ݀ǡ ݐെ ͳܴܷǡ݀ǡ ݐ൯ ൈ em que:
ʹ ή ܴܷܳܶǡ݀͵ǡݐ (16)
͵ܴܷ ǡ݀ǡݐ 3º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
em que: serviço de gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por litro
ʹܴܷ ǡ݀ǡݐ 2º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
͵ܴܷ ǡ݀ǡݐ 3º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do serviço de gestão de resíduos urbanos, de valor equivalente à tarifa
serviço de gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por variável média, para o ano t, em euros por litro
quilograma ͳܴܷ ǡ݀ǡݐ
ʹܴܷ ǡ݀ǡݐ 1º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
2º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do serviço de gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por litro
serviço de gestão de resíduos urbanos, de valor equivalente à tarifa ܸܴܷܶǡ݀ͳǡݐ
variável média, para o ano t, em euros por quilograma Volume estimado de resíduos a recolher de utilizadores domésticos no ano
ͳܴܷ ǡ݀ǡݐ t, ao qual seja aplicável o 1º escalão da tarifa variável, em litros
1º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do ܸܴܷܶǡ݀͵ǡݐ
serviço de gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por Volume estimado de resíduos a recolher de utilizadores domésticos no ano
quilograma t, ao qual seja aplicável o 3º escalão da tarifa variável, em litros
ܴܷܳܶǡ݀ͳǡݐ Quantidade estimada de resíduos a recolher de utilizadores domésticos no
ano t, à qual seja aplicável o 1º escalão da tarifa variável, em quilogramas
ܴܷܳܶǡ݀͵ǡݐ Quantidade estimada de resíduos a recolher de utilizadores domésticos no
iv) Para o 4.º escalão da tarifa variável, aplicável aos resíduos medidos
ano t, à qual seja aplicável o 3º escalão da tarifa variável, em quilogramas superiores a 1200 l:
ܸܴܷܶǡ݀ͳǡݐ
Ͷܴܷǡ݀ǡ ݐൌ ʹܴܷ ǡ݀ǡ ݐ ൫ʹܴܷǡ݀ǡ ݐെ ͳܴܷ ǡ݀ǡ ݐ൯ ൈ
iv) Para o 4.º escalão da tarifa variável, aplicável aos resíduos pesados ʹ ή ܸܴܷܶǡ݀Ͷǡݐ (21)
superiores a 180 kg:
ܴܷܳܶǡ݀ͳǡݐ em que:
Ͷܴܷ ǡ݀ǡ ݐൌ ʹܴܷǡ݀ǡ ݐ ൫ʹܴܷ ǡ݀ǡ ݐെ ͳܴܷǡ݀ǡ ݐ൯ ൈ
ʹ ή ܴܷܳܶǡ݀Ͷǡݐ (17) Ͷܴܷ ǡ݀ǡݐ 4º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
serviço de gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por litro
em que: ʹܴܷ ǡ݀ǡݐ 2º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
Ͷܴܷ ǡ݀ǡݐ serviço de gestão de resíduos urbanos, de valor equivalente à tarifa
4º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
variável média, para o ano t, em euros por litro
serviço de gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por ͳܴܷ ǡ݀ǡݐ
quilograma 1º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
ʹܴܷ ǡ݀ǡݐ serviço de gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por litro
2º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do ܸܴܷܶǡ݀ͳǡݐ
serviço de gestão de resíduos urbanos, de valor equivalente à tarifa Quantidade estimada de resíduos a recolher de utilizadores domésticos no
variável média, para o ano t, em euros por quilograma ano t, à qual seja aplicável o 1º escalão da tarifa variável, em litros
ͳܴܷ ǡ݀ǡݐ ܸܴܷܶǡ݀Ͷǡݐ Quantidade estimada de resíduos a recolher de utilizadores domésticos no
1º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
serviço de gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por ano t, à qual seja aplicável o 4º escalão da tarifa variável, em litros
quilograma
ܴܷܳܶǡ݀ͳǡݐ Quantidade estimada de resíduos a recolher de utilizadores domésticos no
ano t, à qual seja aplicável o 1º escalão da tarifa variável, em quilogramas c) Em caso de tarifas aplicáveis ao volume de água abastecida:
ܴܷܳܶǡ݀Ͷǡݐ Quantidade estimada de resíduos a recolher de utilizadores domésticos no
ܴܷ ݔ݁݀݊ܫ
ano t, à qual seja aplicável o 4º escalão da tarifa variável, em quilogramas ܴܸܲܶǡ݀ǡݐ
ܴܷǡ݀ǡ ݐൌ
ܸܶܣܣǡ݀ǡݐ (22)
b) Em caso de tarifação através de medição do volume dos resíduos
urbanos recolhidos, mediante metodologias conhecidas por PAYT: em que:
i) Para o 1.º escalão da tarifa variável, aplicável aos resíduos medidos ܸܴܷܶǡ݀ǡݐ Tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do serviço de gestão
entre 0 e 240 l, inclusive: de resíduos urbanos, de valor equivalente à tarifa variável média, para o
ͳܴܷ ǡ݀ǡ ݐൌ ʹܴܷǡ݀ǡ ݐή ߛ ano t, em euros por metro cúbico
(18) ܴܷ ݔ݁݀݊ܫ
ܴܸܲܶǡ݀ǡݐ Receitas previsionais das tarifas variáveis do serviço de gestão de resíduos
em que: urbanos prestado a utilizadores domésticos faturados através de
indexação ao abastecimento de água, em euros
ͳܴܷ ǡ݀ǡݐ 1º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do ܸܶܣܣǡ݀ǡݐ Volume total estimado de água a abastecer a utilizadores domésticos no
serviço de gestão de resíduos urbanos para o ano t, em euros litros ano t, em metros cúbicos
ʹ
10296 Diário da República, 2.ª série — N.º 74 — 15 de abril de 2014
em que:
SUBSECÇÃO II
ܸܴܷܶǡ݊݀ ǡݐ Tarifa variável aplicável aos utilizadores não-domésticos do serviço de
gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por unidade de medida Proveitos permitidos do serviço de gestão de resíduos urbanos
correspondente (litro ou unidade de medida específica, como por exemplo
saco ou contentor)
ܴܷ ܻܲܶܣ Artigo 66.º
ܴܸܲܶǡ݊݀ ǡݐ Receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a
utilizadores não-domésticos através de medição, estimados para o ano t, Proveitos permitidos totais do serviço
em euros de gestão de resíduos urbanos
ܸܴܷܶǡ݊݀ ǡݐ Volume total estimado de resíduos urbanos a recolher a utilizadores não- Os proveitos permitidos totais do serviço de gestão de resíduos
domésticos no ano t, em litros
urbanos são aferidos pela expressão:
b) Em caso de tarifas aplicáveis ao volume de água abastecida: ܲܲܶ ܷܴݐൌ ܴܲܲܫǡ ݐ ܴܲܲܵǡ ݐ ܲܲܶܫǡ ݐ ܲܲܶܵǡ ݐ ܴܪܫǡݐെʹ (28)
ܴܷ ܻܲܶܣ
ܴܸܲܶǡ݊݀ ǡݐ em que:
ܴܷ ǡ݊݀ ǡݐ ൌ
ܸܶܣܣǡ݊݀ ǡݐ (26) ܷܴܲܲܶݐ Proveitos permitidos totais do serviço de gestão de resíduos urbanos, no
ano t, em euros
em que: ܴܲܲܫǡݐ Proveitos permitidos da atividade de recolha de resíduos indiferenciados,
ܸܴܷܶǡ݊݀ ǡݐ Tarifa variável aplicável aos utilizadores não-domésticos do serviço de no ano t, em euros
gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por metro cúbico ܴܲܲܵǡݐ
ܴܷ ܻܲܶܣ Proveitos permitidos da atividade de recolha seletiva de resíduos, no ano t,
ܴܸܲܶǡ݊݀ ǡݐ Receitas previsionais do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a em euros
utilizadores não-domésticos através de medição, estimadas para o ano t, ܲܲܶܫǡݐ Proveitos permitidos da atividade de tratamento de resíduos resultantes da
em euros recolha indiferenciada, no ano t, em euros
ܸܶܣܣǡ݊݀ ǡݐ Volume total estimado de água a abastecer a utilizadores não-domésticos ܲܲܶܵǡݐ Proveitos permitidos da atividade de tratamento de resíduos resultantes da
no ano t, em metros cúbicos recolha seletiva, no ano t, em euros
ܴܪܫǡݐെʹ Proveitos permitidos do incentivo ao cumprimento da hierarquia de gestão
de resíduos, reportado ao ano t-2, em euros
Artigo 63.º
Cálculo das tarifas dos serviços auxiliares ao serviço Artigo 67.º
de gestão de resíduos urbanos Proveitos permitidos da atividade de recolha
O valor da tarifa única de cada serviço auxiliar ao serviço de gestão de indiferenciada de resíduos
resíduos urbanos prestado é calculado pela aplicação da expressão: 1 — Para a atividade de recolha indiferenciada de resíduos, os pro-
ܴܷ
ܴܲܽݏ ݅ ǡݐ
veitos permitidos são apurados de acordo com a seguinte expressão:
ܷܴܶܵܣ
݅ǡ ݐൌ ܴܷ
ܳܶܽݏ ݅ ǡݐ ܴܲܲܫǡ ݐൌ ܫܴܥܥǡ ݐ ܫܴܧܥǡ ݐ ܫܴ݆ܣǡ ݐെ ܫܴܥܣǡ ݐെ ܴܫܴ݀ܣǡ ݐെ ܫܴܤ݆݂ܩǡݐ
(27) (28.1)
Diário da República, 2.ª série — N.º 74 — 15 de abril de 2014 10297
em que: ܧ
݅ݐെʹ Média da taxa de juro Euribor a seis meses do ano t-2, calculada com base
ܴܲܲܫǡݐ nos valores diários verificados no ano t-2
Proveitos permitidos da atividade de recolha indiferenciada de resíduos,
ߜݐെʹ Valor do spread considerado para o ano t-2, em percentagem
no ano t, em euros
ܫܴܥܥǡݐ Custo de capital, dado pela remuneração e amortização do investimento
em ativos associados à atividade de recolha indiferenciada de resíduos, no 5 — Os contributos das atividades complementares para os proveitos
ano t, em euros permitidos são apurados de acordo com a seguinte expressão:
ܫܴܧܥǡݐ Custos de exploração aceites para a atividade de recolha indiferenciada ݊
de resíduos, no ano t, em euros ܫܴܥܣǡ ݐൌ ൫݅ܥܣܮǡܴܫǡ ݐ൯ ൈ ߩܴ ܫǡ ݅ܥܣܮǡܴܫǡ ݐ Ͳ
ܫܴ݆ܣǡݐ Ajustamento de variações de fatores exógenos à atividade de recolha ݅ൌͳ (28.1.4)
indiferenciada de resíduos no ano t, em euros
ܫܴܥܣǡݐ Benefícios associados à realização de atividades complementares à em que:
atividade de recolha indiferenciada de resíduos, no ano t, em euros
ܴܫܴ݀ܣǡݐ ܫܴܥܣǡݐ Benefícios associados à realização de atividades complementares à
Receitas extra tarifárias alocadas à atividade de recolha indiferenciada de
resíduos, no ano t, em euros atividade de recolha indiferenciada de resíduos, no ano t, em euros
ܫܴܤ݆݂ܩǡݐ ܫܴܥܣܮǡݐ Lucros de exploração do operador proveniente da atividade complementar
Ganhos financeiros derivados de juros bonificados, no ano t, apurados
pelo produto do montante de dívida bonificada, referente a investimentos de índice i à atividade de recolha indiferenciada de resíduos, no ano t, em
para a atividade de recolha indiferenciada de resíduos, e da diferença euros
ߩܴܫ Percentagem de partilha dos lucros operacionais das atividades
entre a taxa de remuneração do capital alheio e a taxa de remuneração da
dívida bonificada, em euros complementares à atividade de recolha indiferenciada de resíduos,
definida para o período regulatório,
2 — Os custos de capital associados à atividade de recolha indiferen- 6 — As receitas adicionais a considerar nos proveitos permitidos são
ciada de resíduos são apurados de acordo com a seguinte expressão: apuradas de acordo com a seguinte expressão:
݊
ܶܧ
ܴܣ
ܫܴܥܥǡ ݐൌ ܫܴܴܣܤǡ ݐൈ ܫܴݎǡ ݐ ݅݉ܣǡܴܫǡݐ ܴܫܴ݀ܣǡ ݐൌ ܴܱܴܫǡݐ (28.1.5)
݅ൌͳ (28.1.1)
em que:
em que: ܴܫܴ݀ܣǡݐ Receitas adicionais alocadas à atividade de recolha indiferenciada de
ܫܴܥܥǡݐ Custo de capital, dado pela remuneração e amortização do investimento resíduos, no ano t, em euros
ܶܧ
em ativos associados à atividade de recolha indiferenciada de resíduos, no ܴܱܴܫǡݐ Receitas operacionais extra tarifa estimadas da atividade de recolha
ano t, em euros indiferenciada de resíduos, para o ano t, em euros
ܴ݅ܣܤǡܴܫǡݐ Base de ativos regulados da atividade de recolha indiferenciada de
resíduos no ano t, em euros Artigo 68.º
ܫܴݎǡݐ Taxa de remuneração dos ativos regulados fixada para o ano t, em
percentagem Proveitos permitidos da atividade de recolha seletiva de resíduos
ܴܣ
ܫܴ݉ܣǡݐ Valor da amortização do ativo regulado de índice i que se encontra no 1 — Para a atividade de recolha seletiva de resíduos, os proveitos
período de vida útil contabilística afeto à atividade de recolha
indiferenciada de resíduos, deduzida dos respetivos subsídios a permitidos são apurados de acordo com a seguinte expressão:
reconhecer, para o ano t, em euros ܴܲܲܵǡ ݐൌ ܴܵܥܥǡ ݐ ܴܵܧܥǡ ݐ ܴ݆ܵܣǡ ݐെ ܴܵܥܣǡ ݐെ ܴܴܵ݀ܣǡ ݐെ ܴܵܤ݆݂ܩǡݐ (28.2)
em que: em que:
ܴ݆ܵܣǡݐ Ajustamento de variações de fatores passíveis de ajustamento da atividade ܫܶܥܥǡݐ Custo de capital, dado pela remuneração e amortização do investimento
de recolha seletiva de resíduos a aplicar no ano t, em euros em ativos associados à atividade de tratamento de resíduos resultantes da
ܴ
ܴ݆ܵܣǡݐെʹ Ajustamento final dos proveitos permitidos da atividade de recolha seletiva recolha indiferenciada, no ano t, em euros
de resíduos do ano t-2 tendo em conta valores reais, em euros ܴ݅ܣܤǡܶܫǡݐ Base de ativos regulados da atividade de tratamento de resíduos
ܧ resultantes da recolha indiferenciada no ano t, em euros
݅ݐെͳ Média da taxa de juro Euribor a seis meses do ano t-1, calculada com base ߙ݅ǡܶܫǡݐ Parâmetro de ajustamento do valor do ativo de índice i afeto à atividade
nos valores diários verificados no ano t-1
ߜݐെͳ de tratamento de resíduos resultantes da recolha indiferenciada, à
Valor do spread considerado para o ano t-1, em percentagem
respetiva capacidade utilizada, com 0<Įi,TI,t1, refletindo as orientações
ܴܴܲܲܵܣǡݐെʹ Proveitos permitidos ajustados da atividade de recolha seletiva de
estratégicas para o sector e para a entidade gestora no período
resíduos para o ano t-2, de acordo com os valores reais do ano, em euros regulatório em causa.
ܱܴܲܵǡݐെʹ Proveitos obtidos pelo operador no ano t-2 no âmbito da atividade de ܫܶݎǡݐ Taxa de remuneração dos ativos regulados fixada para o ano t, em
recolha seletiva de resíduos, em euros percentagem
ܧ
݅ݐെʹ Média da taxa de juro Euribor a seis meses do ano t-2, calculada com base
ܴܣ
ܫܶ ݉ܣǡݐ Valor da amortização do ativo regulado de índice i e se encontra no
nos valores diários verificados no ano t-2 período de vida útil contabilística afeto à atividade de tratamento de
ߜݐെʹ Valor do spread considerado para o ano t-2, em percentagem resíduos resultantes da recolha indiferenciada, deduzida dos respetivos
subsídios a reconhecer, para o ano t, em euros
5 — Os contributos das atividades complementares para os proveitos
permitidos são apurados de acordo com a seguinte expressão: 3 — Os custos de exploração associados à atividade de tratamento de
݊ resíduos resultantes da recolha indiferenciada são apurados de acordo
ܴܵܥܣǡ ݐൌ ൫݅ܥܣܮǡܴܵǡ ݐ൯ ൈ ߩܴܵ ǡ ݅ܥܣܮǡܴܵǡ ݐ Ͳ com a seguinte expressão:
݅ൌͳ (28.2.4)
ܫܶܧܥǡ ݐൌ ܫܶܿܧܥǡݐെͳ ൈ ൫ͳ ο ݐܥܲܪܫെ ܺܶܫǡ ݐ൯
ܶܫǡݐ
σ݅ ൣܫܶܫܥǡ݅ǡݐെͳ ൈ ൫ͳ ο ݐܥܲܪܫെ ܺܶܫǡ ݐ൯ ൈ οܫܶܥܫǡ݅ǡ ݐ൧ ܿ݊ܥ
em que: (28.3.2)
ܴܵܥܣǡݐ Benefícios associados à realização de atividades complementares à em que:
atividade de recolha seletiva de resíduos, no ano t, em euros
݅ܥܣܮǡܴܵǡݐ Lucros de exploração do operador proveniente da atividade complementar ܫܶܧܥǡݐ Custos de exploração permitidos da atividade de tratamento de resíduos
de índice i à atividade de recolha seletiva de resíduos, no ano t, em euros resultantes da recolha indiferenciada para o ano t, em euros
ߩܴܵ Percentagem de partilha dos lucros operacionais das atividades ܫܶܿܧܥǡݐെͳ Custos de exploração controláveis permitidos da atividade de tratamento
complementares à atividade de recolha seletiva de resíduos, definida para de resíduos resultantes da recolha indiferenciada no ano t-1, em euros
o período regulatório ݐܥܲܪܫ Taxa de variação prevista do IHPC para o ano t
ܺܶܫǡݐ Fator de eficiência a aplicar aos custos controláveis da atividade
6 — As receitas adicionais a considerar nos proveitos permitidos são tratamento de resíduos resultantes da recolha indiferenciada no ano t
apuradas de acordo com a seguinte expressão: definido pela entidade reguladora para cada período de regulação, em
percentagem
ܶܧ
ܴܴܵ݀ܣǡ ݐൌ ܴܱܴܵǡݐ (28.2.5) ܫܶܫܥǡ݅ǡݐെͳ Custo unitário base aceite para o indutor definido para o ano t-1, em
euros por unidade
em qque: οܫܶܥܫǡ݅ǡݐ Variação na quantidade do indutor de custos registada entre t-1 e t
ܴܴܵ݀ܣǡݐ Receitas adicionais alocadas à atividade de recolha seletiva de resíduos, ܶܫǡݐ
ܿ݊ܥ Estimativa de custos de exploração não controláveis da atividade de
no ano t, em euros
tratamento de resíduos resultantes da recolha indiferenciada para o ano t,
ܶܧ
ܴܱܴܵǡݐ Receitas operacionais extra tarifa da atividade de recolha seletiva de em euros
resíduos, estimadas para o ano t, em euros
4 — Os ajustamentos aos proveitos permitidos são apurados de
Artigo 69.º acordo com a seguinte expressão:
ܴ
Proveitos permitidos da atividade de tratamento de resíduos ܫ݆ܶܣǡ ݐൌ ܫ݆ܶܣǡݐെʹ ൌ
resultantes da recolha indiferenciada ൣ൫ܲܲܫܴܶܣǡݐെʹ െ ܱܲܶܫǡݐെʹ ൯ ൈ ሺͳ ݅ݐെʹ
ܧ ܧ
ߜݐെʹ ሻ൧ ൈ ሺͳ ݅ݐെͳ ߜݐെͳ ሻ (28.3.3)
1 — Para a atividade de tratamento de resíduos resultantes da recolha
indiferenciada, os proveitos permitidos são apurados de acordo com em que:
a seguinte expressão: ܫ݆ܶܣǡݐ Ajustamento de variações de fatores passíveis de ajustamento da atividade
ܲܲܶܫǡ ݐൌ ܫܶܥܥǡ ݐ ܫܶܧܥǡ ݐ ܫ݆ܶܣǡ ݐെ ܫܶܥܣǡ ݐെ ܴܫܶ ݀ܣǡ ݐെ ܶܤ݆݂ܩǡܫǡݐ (28.3) de tratamento de resíduos resultantes da recolha indiferenciada a aplicar
no ano t, em euros
ܴ
em que: ܫ݆ܶܣǡݐെʹ Ajustamento final dos proveitos permitidos da atividade de tratamento de
resíduos resultantes da recolha indiferenciada do ano t-2 tendo em conta
Proveitos permitidos da atividade de tratamento de resíduos resultantes da valores reais, em euros
recolha indiferenciada, no ano t, em euros ܧ
݅ݐെͳ
ܫܶܥܥǡ ݐ Custo de capital, dado pela remuneração e amortização do investimento Média da taxa de juro Euribor a seis meses do ano t-1, calculada com base
em ativos associados à atividade tratamento de resíduos resultantes da nos valores diários verificados no ano t-1
recolha indiferenciada, no ano t, em euros ߜݐെͳ Valor do spread considerado para o ano t-1, em percentagem
Diário da República, 2.ª série — N.º 74 — 15 de abril de 2014 10299
ܲܲܫܴܶܣǡݐെʹ Proveitos permitidos ajustados da atividade de tratamento de resíduos ߙ݅ǡܶܵǡݐ Parâmetro de ajustamento do valor do ativo de índice i afeto à atividade
resultantes da recolha indiferenciada para o ano t-2, de acordo com os de tratamento de resíduos resultantes da recolha seletiva, à respetiva
valores reais do ano, em euros capacidade utilizada, com 0<Įi,TS,t1, refletindo as orientações
ܱܲܶܫǡݐെʹ estratégicas para o sector e para a entidade gestora no período
Proveitos obtidos pelo operador no ano t-2 no âmbito da atividade de regulatório em causa.
tratamento de resíduos resultantes da recolha indiferenciada, em euros ܵܶݎǡݐ
ܧ
Taxa de remuneração dos ativos regulados fixada para o ano t, em
݅ݐെʹ Média da taxa de juro Euribor a seis meses do ano t-2, calculada com base percentagem
nos valores diários verificados no ano t-2 ܴܣ
ܵܶ ݉ܣǡݐ Valor da amortização do ativo regulado de índice i que se encontra no
ߜݐെʹ Valor do spread considerado para o ano t-2, em percentagem período de vida útil contabilística afeto à atividade de tratamento de
resíduos resultantes da recolha seletiva, deduzida dos respetivos subsídios
5 — Os contributos das atividades complementares para os proveitos a reconhecer, para o ano t, em euros
permitidos são apurados de acordo com a seguinte expressão:
݊ 3 — Os custos de exploração associados à atividade de tratamento
ܫܶܥܣǡ ݐൌ ൫݅ܥܣܮǡܶܫǡ ݐ൯ ൈ ߩܶ ܫǡ ݅ܥܣܮǡܶܫǡ ݐ Ͳ de resíduos resultantes da recolha seletiva de resíduos são apurados de
݅ൌͳ (28.3.4) acordo com a seguinte expressão:
ܵܶܧܥǡ ݐൌ ܵܶܿܧܥǡݐെͳ ൈ ൫ͳ ο ݐܥܲܪܫെ ܺܶܵǡ ݐ൯
em que:
ܶܵǡݐ
ൣܵܶܫܥǡ݅ǡݐെͳ ൈ ൫ͳ ο ݐܥܲܪܫെ ܺܶܵǡ ݐ൯ ൈ οܵܶܥܫǡ݅ǡ ݐ൧ ܿ݊ܥ
ܫܶܥܣǡݐ Benefícios associados à realização de atividades complementares à ݅ (28.4.2)
atividade de tratamento de resíduos resultantes da recolha indiferenciada,
no ano t, em euros em que:
݅ܥܣܮǡܶܫǡݐ Lucros de exploração do operador proveniente da atividade complementar ܵܶܧܥǡݐ Custos de exploração permitidos da atividade de tratamento de resíduos
de índice i à atividade de tratamento de resíduos resultantes da recolha
resultantes da recolha seletiva para o ano t, em euros
indiferenciada, no ano t, em euros ܵܶܿܧܥǡݐെͳ
ߩܶܫ Percentagem de partilha dos lucros operacionais das atividades Custos de exploração controláveis permitidos da atividade de tratamento
complementares à atividade de tratamento de resíduos resultantes da de resíduos resultantes da recolha seletiva no ano t-1, em euros
recolha indiferenciada, definida para o período regulatório, οݐܥܲܪܫ Taxa de variação prevista do IHPC para o ano t
ܺܶܵǡݐ Fator de eficiência a aplicar aos custos controláveis da atividade de
tratamento de resíduos resultantes da recolha seletiva no ano t definido
6 — As receitas adicionais a considerar nos proveitos permitidos são pela entidade reguladora para cada período regulatório, em percentagem
apuradas de acordo com a seguinte expressão: ܵܶܫܥǡ݅ǡݐെͳ Custo unitário base aceite para o indutor definido para o ano t-1, em
ܶܧ
ܴܫܶ ݀ܣǡ ݐൌ ܴܱܶܫǡݐ (28.3.5) euros por unidade
οܵܶܥܫǡ݅ǡݐ Variação na quantidade do indutor de custos registada entre t-1 e t
em que: ܶܵǡݐ
ܿ݊ܥ Estimativa de custos de exploração não controláveis da atividade de
ܴܫܶ ݀ܣǡݐ Receitas adicionais alocadas à atividade de tratamento de resíduos tratamento de resíduos resultantes da recolha seletiva para o ano t, em
resultantes da recolha indiferenciada, no ano t, em euros euros
ܶܧ
ܴܱܶܫǡݐ Receitas operacionais extra tarifa da atividade de tratamento de resíduos
resultantes da recolha indiferenciada estimadas para o ano t, em euros 4 — Os ajustamentos aos proveitos permitidos são apurados de
acordo com a seguinte expressão:
Artigo 70.º ܴ
݆ܵܶܣǡ ݐൌ ݆ܵܶܣǡݐെʹ ൌ
em que: e:
ܴܵܶ ݀ܣǡݐ Receitas adicionais alocadas à atividade de tratamento de resíduos ݂݁ݎ ܤܷܴܦǡݐെͷ ܤܷܴܦǡݐെͶ ܤܷܴܦǡݐെ͵
ܩܧܤܷܴܦ
ǡݐെʹ ൌ
resultantes da recolha seletiva, no ano t, em euros ͵ (28.5.3)
ܶܧ
ܴܱܶܵǡݐ Receitas operacionais extratarifa da atividade de tratamento de resíduos
resultantes da recolha seletiva, estimadas para o ano t, em euros em que:
݂݁ݎ
ܩܧܤܷܴܦ
ǡݐെʹ Nível de referência de desvio de RUB de aterro no ano t-2, em
percentagem
Artigo 71.º ܤܷܴܦǡݐെͷ Nível de desvio de RUB de aterro no ano t-5, em percentagem
ܤܷܴܦǡݐെͶ Nível de desvio de RUB de aterro no ano t-4, em percentagem
Proveitos permitidos do incentivo ao cumprimento
ܤܷܴܦǡݐെ͵ Nível de desvio de RUB de aterro no ano t-3, em percentagem
da hierarquia de gestão de resíduos
Para a gestão de resíduos urbanos é criado o incentivo ao cumprimento
da hierarquia de gestão de resíduos, IHR,t-2, segundo a expressão: SUBSECÇÃO III
ܴܪܫǡݐെʹ Proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos
ۓ ܩܧ ݂݁ݎ
ۖʹ ۍǡͷ ൈ ൫ܴܴܷǡݐെʹ െ ܴܴܷǡݐെʹ ൯ ې ܴܴܷǡݐെʹ
ܩܧ ݂݁ݎ
ܴܴܷǡݐെʹ
ܷܴܲܵܧ
ܴܴܷǡݐെʹܩܧ
ۖͳێǡͷ ൈ ൫ܴ ܾ݉ܧǡݐെʹ െ ܴ ܩܧ ݂݁ݎ൯ ۑ ݂݁ݎ ܲܩܧ ܷܴܵܧ
Artigo 72.º
ۖێ ܾ݉ܧǡݐെʹ
݂݁ݎ
ۑൈ ܴܳܶܫǡݐെʹ ൈ ܸݐܫݑെʹ ǡ ܴ ܾ݉ܧǡݐെʹ ܴܩܧܾ݉ܧǡݐെʹ ܴ ܾ݉ܧǡݐെʹ
ۖۏ ൫ ܤܷܴܦǡݐെʹ െ ܩܧܤܷܴܦǡݐെʹ ൯ ے ܤܷܴܦǡݐെʹ
݂݁ݎ
ܩܧܤܷܴܦǡݐെʹ ܦ
ܲܩܧ ܷܴܵܧ
ܴܷܤǡݐെʹ
Proveitos tarifários totais do serviço de gestão
ൌ ͷ
۔ de resíduos urbanos
ۖ ݂݁ݎ
ܴܴܷǡݐെʹ ൏ ܴܴܷǡݐെʹ
ܩܧ
ۖ Os proveitos tarifários totais do serviço de gestão de resíduos urbanos
ۖ Ͳǡ
݂݁ݎ
ܴ ܾ݉ܧǡݐെʹ ൏ ܴܩܧܾ݉ܧǡݐെʹ
ۖ ݂݁ݎ
são aferidos pela expressão:
ە ܤܷܴܦǡݐെʹ ൏ ܤܷܴܦǡݐെʹ
ܩܧ
ܴܷ
(28.5) ܲܶ ܷܴݐൌ ܲܲܶ ܷܴݐൌ ܲܶ݁݃
ܴܷ
ǡ ݐ ܲܶ ݂ݑǡݐ (29)
em que: em que:
ܴܪܫǡݐെʹ Proveitos permitidos do incentivo ao cumprimento da hierarquia de gestão ܷܴܲܶݐ Proveitos tarifários totais do serviço de gestão de resíduos urbanos, em
de resíduos, reportado ao ano t-2, em euros euros
ܴܴܷǡݐെʹ Nível de preparação para a reutilização e reciclagem de resíduos urbanos ܷܴܲܲܶݐ Proveitos permitidos totais do serviço de gestão de resíduos urbanos, no
no ano t-2, em percentagem ano t, em euros
݂݁ݎ ܴܷ
ܴܴܷǡݐെʹ
ܩܧ ܲܶ݁݃ ǡݐ Proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a
Nível de referência de preparação para a reutilização e reciclagem de
resíduos urbanos no ano t-2, em percentagem entidades gestoras, em euros
ܴܷ
ܷܴܲܵܧ
ܴܴܷǡݐെʹܩܧ ݂ܲܶݑ ǡݐ Proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a
Nível de referência previsto no PERSU de preparação para a reutilização
e reciclagem de resíduos urbanos no ano t-2, em percentagem utilizadores finais, em euros
ܴ ܾ݉ܧǡݐെʹ Nível de reciclagem de resíduos de embalagens no ano t-2 , em
percentagem
݂݁ݎ
ܴܩܧܾ݉ܧǡݐെʹ
Artigo 73.º
Nível de referência de reciclagem de resíduos de embalagens no ano t-2,
em percentagem Proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos
ܷܴܲܵܧ
ܴ ܾ݉ܧǡݐെʹ
ܩܧ urbanos prestado a entidades gestoras
Nível de referência previsto no PERSU para a reciclagem de resíduos de
embalagens no ano t-2, em percentagem Os proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos
ܤܷܴܦǡݐെʹ
݂݁ݎ
Nível de desvio de RUB de aterro no ano t-2, em percentagem prestado a entidades gestoras são aferidos pela expressão:
ܩܧܤܷܴܦ
ǡݐെʹ Nível de referência de desvio de RUB de aterro no ano t-2, em
ܴܷ
ܴܲܲܵǡ ݐ ܲܲܶܫǡ ݐ ܲܲܶܵǡ ݐ ܴܪܫǡݐെʹ ܧ
percentagem ܲܶ݁݃ ǡ ݐൌ ܧ ൈ ܴܳܶܫǡ݁݃ ǡݐ
ܲܩܧ ܷܴܵܧ ܴܳܶܫǡݐ (29.1)
ܤܷܴܦǡݐെʹ
Nível de referência previsto no PERSU para o desvio de RUB de aterro no
ano t-2, em percentagem em que:
ܴܳܶܫǡݐെʹ Quantidade total de resíduos urbanos processados pelo sistema no ano ܴܷ
ܲܶ݁݃ ǡݐ Proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a
t-2, em toneladas
ܸݐܫݑെʹ Valorização unitária do incentivo para o ano t-2, em euros por tonelada entidades gestoras, em euros
ܴܲܲܵǡݐ Proveitos permitidos da atividade de recolha seletiva de resíduos, no ano
t, em euros
com: ܲܲܶܫǡݐ Proveitos permitidos da atividade de tratamento de resíduos resultantes da
݂݁ݎ ܴܴܷǡݐെͷ ܴܴܷǡݐെͶ ܴܴܷǡݐെ͵ recolha indiferenciada, no ano t, em euros
ܴܴܷǡݐെʹ
ܩܧ
ൌ ܲܲܶܵǡݐ
͵ (28.5.1) Proveitos permitidos da atividade de tratamento de resíduos resultantes da
recolha seletiva, no ano t, em euros
em que: ܴܪܫǡݐെʹ Proveitos permitidos do incentivo ao cumprimento da hierarquia de gestão
ܩܧ ݂݁ݎ
de resíduos, reportado ao ano t-2, em euros
ܴܴܷǡݐെʹ Nível de referência de preparação para a reutilização e reciclagem de
ܧ
ܴܳܶܫǡݐ Quantidade total de resíduos urbanos resultantes de recolha
resíduos urbanos no ano t-2, em percentagem indiferenciada a ser processada, estimada para o ano t, em toneladas
ܴܴܷǡݐെͷ Nível de preparação para a reutilização e reciclagem de resíduos urbanos
ܧ
ܴܳܶܫǡ݁݃ ǡݐ Quantidade total de resíduos urbanos resultantes de recolha
no ano t-5, em percentagem indiferenciada recebidos de entidades gestoras, estimada para o ano t, em
ܴܴܷǡݐെͶ Nível de preparação para a reutilização e reciclagem de resíduos urbanos toneladas
no ano t-4, em percentagem
ܴܴܷǡݐെ͵ Nível de preparação para a reutilização e reciclagem de resíduos urbanos Artigo 74.º
no ano t-3, em percentagem
Proveitos tarifários totais do serviço de gestão
e: de resíduos urbanos a utilizadores finais
݂݁ݎ ܴ ܾ݉ܧǡݐെͷ ܴ ܾ݉ܧǡݐെͶ ܴ ܾ݉ܧǡݐെ͵ 1 — Os proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos
ܴܩܧܾ݉ܧǡݐെʹ ൌ a utilizadores finais são aferidos pela expressão:
͵ (28.5.2)
ܴܷ
ܴܲܲܵǡ ݐ ܲܲܶܫǡ ݐ ܲܲܶܵǡ ݐ ܴܪܫǡݐെʹ ܧ
em que: ݂ܲܶݑ ǡ ݐൌ ܧ ൈ ܴܳܶܫǡ݂ݑ ǡ ݐ ܴܲܲܫǡݐ
ܴܳܶܫǡݐ (29.2)
݂݁ݎ
ܴܩܧܾ݉ܧǡݐെʹ Nível de referência de reciclagem de resíduos de embalagens no ano t-2,
em percentagem em que:
ܴ ܾ݉ܧǡݐെͷ Nível de reciclagem de resíduos de embalagens no ano t-5, em ܴܷ
݂ܲܶݑ ǡݐ Proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a
percentagem utilizadores finais, em euros
ܴ ܾ݉ܧǡݐെͶ Nível de reciclagem de resíduos de embalagens no ano t-4, em ܴܲܲܵǡݐ Proveitos permitidos da atividade de recolha seletiva de resíduos, no ano
percentagem t, em euros
ܴ ܾ݉ܧǡݐെ͵ Nível de reciclagem de resíduos de embalagens no ano t-3, em ܲܲܶܫǡݐ Proveitos permitidos da atividade de tratamento de resíduos resultantes da
percentagem recolha indiferenciada, no ano t, em euros
Diário da República, 2.ª série — N.º 74 — 15 de abril de 2014 10301
em que:
ܴܷ
ܲܶܶܦǡ݀ǡݐ 4 — Os proveitos tarifários das tarifas variáveis do serviço de ges-
Proveitos tarifários das tarifas de disponibilidade de utilizadores tão de resíduos urbanos prestado a utilizadores domésticos através de
domésticos, em euros
ܴܷ
ܲܶܶܦǡ݂ݑ métodos de medição são aferidos pela expressão:
ǡݐ Proveitos tarifários das tarifas de disponibilidade de utilizadores finais,
ܴܷ ܻܲܶܣ
em euros ܴܷ ܻܲܶܣ ܸܲܶܶǡ݂ݑ ǡݐ ܻܲܶܣ
ܸܲܶܶǡ݀ǡݐ ൌ ൈ ܴܷܳǡ݀ǡݐ
ܷܶܦݐ Número de utilizadores domésticos no ano t, dado pela média simples de ܻܲܶܣ
ܴܷܳܶǡ݀ǡݐ ܻܲܶܣ
ቂܴܷܳǡ݊݀ ൈ ሾͳ ሺͳ െ ߬ሻሿቃ
ǡݐ
utilizadores previstos no início e no fim do ano (29.3.2.3)
ܷܶܦܰݐ Número de utilizadores não-domésticos no ano t, dado pela média simples
de utilizadores previstos no início e no fim do ano
em que:
ܻܲܶܣ
߬ Percentagem dos custos médios com a prestação do serviço de gestão de ܴܷ
ܸܲܶܶǡ݀ǡݐ Proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a
resíduos urbanos a utilizadores finais a imputar às tarifas dos utilizadores utilizadores domésticos através de medição, em euros
domésticos ܴܷ ܻܲܶܣ
ܸܲܶܶǡ ݂ݑǡݐ Proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a
utilizadores finais através de medição, em euros
3 — Os proveitos tarifários da tarifa de disponibilidade do serviço ܻܲܶܣ
ܴܷܳܶǡ݀ǡݐ
de gestão de resíduos urbanos prestado a utilizadores não-domésticos Quantidade total estimada de resíduos urbanos a recolher a utilizadores
domésticos no ano t através de medição, em toneladas
são apurados por diferença tendo em conta a expressão: ܻܲܶܣ
ܴܷܳܶǡ݊݀ ǡݐ Quantidade total estimada de resíduos urbanos a recolher a utilizadores
ܴܷ ܴܷ ܴܷ
ܲܶܶܦǡ݊݀ ǡ ݐൌ ܲܶܶܦǡ ݂ݑǡ ݐെ ܲܶܶܦǡ݀ǡݐ (29.3.1.2) não-domésticos no ano t através de medição, em toneladas
߬ Percentagem dos custos médios com a prestação do serviço de gestão de
em que: resíduos urbanos a utilizadores finais a imputar às tarifas dos utilizadores
ܴܷ
domésticos
ܲܶܶܦǡ݊݀ ǡݐ Proveitos tarifários das tarifas de disponibilidade de utilizadores
não-domésticos, em euros 5 — Os proveitos tarifários das tarifas variáveis do serviço de gestão
ܴܷ
ܲܶܶܦǡ݂ݑ ǡݐ Proveitos tarifários das tarifas de disponibilidade de utilizadores finais, de resíduos urbanos prestado a utilizadores não-domésticos através de
em euros métodos de medição são aferidas por diferença através da expressão:
ܴܷ
ܲܶܶܦǡ݀ǡݐ Proveitos tarifários das tarifas de disponibilidade de utilizadores ܻܲܶܣ ܻܲܶܣ ܻܲܶܣ
ܴܷ ܴܷ ܴܷ
domésticos, em euros ܸܲܶܶǡ݊݀ ǡ ݐൌ ܸܲܶܶǡ ݂ݑǡ ݐെ ܸܲܶܶǡ݀ǡݐ (29.3.2.4)
10302 Diário da República, 2.ª série — N.º 74 — 15 de abril de 2014
em que: SUBSECÇÃO IV
ܴܷ ܻܲܶܣ
ܸܲܶܶǡ݀ǡݐ Proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a Tarifas do serviço de gestão de resíduos urbanos
utilizadores domésticos através de medição, em euros
ܴܷ ܻܲܶܣ
ܸܲܶܶǡ݂ݑ ǡݐ Proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a Artigo 78.º
utilizadores finais através de medição, em euros
ܴܷ ܻܲܶܣ
ܸܲܶܶǡ݂ݑ
Cálculo da tarifa do serviço de gestão de resíduos
ǡݐ Proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a urbanos prestado a entidades gestoras
utilizadores finais através de medição, em euros
O valor da tarifa do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado
6 — Os proveitos tarifários das tarifas variáveis do serviço de gestão a entidades gestoras é calculado pela aplicação da expressão:
de resíduos urbanos prestado a utilizadores finais através de métodos ܴܷ
ܲܶ݁݃ ǡݐ
de indexação são aferidas pela expressão: ܴܷܶ݁݃ ǡ ݐൌ ܧ
ܴܷܳܶǡ݁݃ ǡݐ (30)
ܴܷ ݔ݁݀݊ܫ ܴܷ ܴܷ ܻܲܶܣ
ܸܲܶܶǡ݂ݑ ǡ ݐൌ ܸܲܶܶǡ ݂ݑǡ ݐെ ܸܲܶܶǡ ݂ݑǡݐ (29.3.2.5)
em que:
em que: ܴܷܶ݁݃ǡݐ Valor da tarifa do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a outras
ܴܷ
ܸܲܶܶǡ݂ݑ
ݔ݁݀݊ܫ
entidades gestoras, para o ano t, em euros por tonelada
ǡݐ Proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a ܴܷ
ܲܶ݁݃
utilizadores finais através de indexação, em euros ǡݐ Proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a
ܴܷ
ܸܲܶܶǡ݂ݑ entidades gestoras, em euros
ǡݐ Proveitos tarifários das tarifas variáveis do serviço de gestão de resíduos
ܧ
urbanos prestado a utilizadores finais, em euros ܴܷܳܶǡ݁݃ ǡݐ Quantidade total de resíduos urbanos resultantes da recolha
ܴܷ ܻܲܶܣ
ܸܲܶܶǡ݂ݑ ǡݐ Proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a indiferenciada a receber de outras entidades gestoras, estimada para o
utilizadores finais através de medição, em euros ano t, em toneladas
8 — Os proveitos tarifários das tarifas variáveis do serviço de gestão 2 — O valor da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos
de resíduos urbanos prestado a utilizadores não-domésticos através de é calculado pela aplicação das seguintes expressões:
métodos de medição são aferidas por diferença através da expressão: a) Em caso de tarifação através de medição do peso dos resíduos
ܴܷ
ܸܲܶܶǡ݊݀
ݔ݁݀݊ܫ ܴܷ ݔ݁݀݊ܫ
ܴܷ
ǡ ݐൌ ܸܲܶܶǡ ݂ݑǡ ݐെ ܸܲܶܶǡ݀ǡݐ
ݔ݁݀݊ܫ
(29.3.2.7) urbanos recolhidos, mediante metodologias conhecidas por PAYT:
i) Para o 1.º escalão da tarifa variável, aplicável aos resíduos pesados
em que: entre 0 e 36 kg, inclusive:
ܴܷ ݔ݁݀݊ܫ
ܸܲܶܶǡ݊݀ ǡݐ Proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a ͳܴܷ ǡ݀ǡ ݐൌ ʹܴܷ ǡ݀ǡ ݐή ߛ (32)
utilizadores não-domésticos faturados através de indexação ao
abastecimento de água, em euros
ܴܷ ݔ݁݀ ݊ܫ em que:
ܸܲܶܶǡ݂ݑ ǡݐ Proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a ͳܴܷ ǡ݀ǡݐ 1º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
utilizadores finais faturados através de indexação ao abastecimento de
água, em euros serviço de gestão de resíduos urbanos para o ano t, em euros por
ܴܷ ݔ݁݀݊ܫ quilograma
ܸܲܶܶǡ݀ǡݐ Proveitos tarifários do serviço de gestão de resíduos urbanos prestado a ʹܴܷ ǡ݀ǡݐ 2º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
utilizadores domésticos faturados através de indexação ao abastecimento serviço de gestão de resíduos urbanos, que corresponde ao valor
de água, em euros equivalente à tarifa variável média, para o ano t, em euros por
quilograma, como definido na subalínea ii) seguinte.
Artigo 77.º ߛ Percentagem da tarifa variável média a recuperar no 1º escalão
em que: em que:
ܴܷ
ܲܶܽݏǡݐ ܸܶʹܴܷǡ݀ǡݐ 2º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
Proveitos tarifários dos serviços auxiliares ao serviço de gestão de
resíduos urbanos prestado a utilizadores finais, estimadas para o ano t, serviço de gestão de resíduos urbanos, equivalente à tarifa variável média,
em euros para o ano t, em euros por quilograma
ܴܷ ܴܷ ܻܲܶܣ
ܲܶܽݏ ݅ ǡݐ Proveitos tarifários do serviço auxiliar ao serviço de gestão de resíduos ܸܲܶܶǡ݀ǡݐ Proveitos tarifários das tarifas variáveis do serviço de gestão de resíduos
urbanos de índice i, estimados para o ano t, em euros urbanos prestado a utilizadores domésticos através de medição, em euros
ܴܷ
ܲܲܽݏ ݅ ǡݐ Proveitos permitidos do serviço auxiliar ao serviço de gestão de resíduos ܴܷܳܶǡ݀ǡݐ Quantidade total estimada de resíduos urbanos a recolher a utilizadores
urbanos i, estimados para o ano t, em euros domésticos no ano t, em quilogramas
Diário da República, 2.ª série — N.º 74 — 15 de abril de 2014 10303
iii) Para o 3.º escalão da tarifa variável, aplicável aos resíduos pesados em que:
entre 108 e 180 kg, inclusive: ͵ܴܷǡ݀ǡݐ 3º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
serviço de gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por litro
ܴܷܳܶǡ݀ͳǡݐ ʹܴܷ ǡ݀ǡݐ 2º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
͵ܴܷ ǡ݀ǡ ݐൌ ʹܴܷǡ݀ǡ ݐ ൫ʹܴܷ ǡ݀ǡݐ െ ͳܴܷǡ݀ǡ ݐ൯ ൈ
ʹ ή ܴܷܳܶǡ݀͵ǡݐ (34) serviço de gestão de resíduos urbanos, de valor equivalente à tarifa
variável média, para o ano t, em euros por litro
em que: ͳܴܷ ǡ݀ǡݐ 1º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
͵ܴܷ ǡ݀ǡݐ 3º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do serviço de gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por litro
serviço de gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por ܸܴܷܶǡ݀ͳǡݐ Volume estimado de resíduos a recolher de utilizadores domésticos no ano
quilograma t, ao qual seja aplicável o 1º escalão da tarifa variável, em litros
ʹܴܷ ǡ݀ǡݐ 2º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do ܸܴܷܶǡ݀͵ǡݐ Volume estimado de resíduos a recolher de utilizadores domésticos no ano
serviço de gestão de resíduos urbanos, de valor equivalente à tarifa t, ao qual seja aplicável o 3º escalão da tarifa variável, em litros
variável média, para o ano t, em euros por quilograma
ͳܴܷ ǡ݀ǡݐ 1º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do iv) Para o 4.º escalão da tarifa variável, aplicável aos resíduos medidos
serviço de gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por superiores a 1200 l:
quilograma
ܴܷܳܶǡ݀ͳǡݐ Quantidade estimada de resíduos a recolher de utilizadores domésticos no ܸܴܷܶǡ݀ͳǡݐ
Ͷܴܷǡ݀ǡ ݐൌ ʹܴܷ ǡ݀ǡ ݐ ൫ʹܴܷǡ݀ǡ ݐെ ͳܴܷ ǡ݀ǡ ݐ൯ ൈ
ano t, ao qual seja aplicável o 1º escalão da tarifa variável, em ʹ ή ܸܴܷܶǡ݀Ͷǡݐ (39)
quilogramas
ܴܷܳܶǡ݀͵ǡݐ Quantidade estimada de resíduos a recolher de utilizadores domésticos no em que:
ano t, ao qual seja aplicável o 3º escalão da tarifa variável, em Ͷܴܷ ǡ݀ǡݐ 4º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
quilogramas
serviço de gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por litro
ʹܴܷ ǡ݀ǡݐ 2º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
iv) Para o 4.º escalão da tarifa variável, aplicável aos resíduos pesados serviço de gestão de resíduos urbanos, de valor equivalente à tarifa
superiores a 180 kg: variável média, para o ano t, em euros por litro
ͳܴܷ ǡ݀ǡݐ 1º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
ܴܷܳܶǡ݀ͳǡݐ
Ͷܴܷǡ݀ǡ ݐൌ ʹܴܷ ǡ݀ǡ ݐ ൫ʹܴܷǡ݀ǡ ݐെ ͳܴܷ ǡ݀ǡ ݐ൯ ൈ serviço de gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por litro
ʹ ή ܴܷܳܶǡ݀Ͷǡݐ (35) ܸܴܷܶǡ݀ͳǡݐ Quantidade estimada de resíduos a recolher de utilizadores domésticos no
ano t, ao qual seja aplicável o 1º escalão da tarifa variável, em litros
em que: ܸܴܷܶǡ݀Ͷǡݐ Quantidade estimada de resíduos a recolher de utilizadores domésticos no
Ͷܴܷ ǡ݀ǡݐ 4º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do ano t, ao qual seja aplicável o 4º escalão da tarifa variável, em litros
serviço de gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por
quilograma c) Em caso de tarifas aplicáveis ao volume de água abastecida:
ʹܴܷ ǡ݀ǡݐ 2º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
ܴܷ ݔ݁݀݊ܫ
serviço de gestão de resíduos urbanos, de valor equivalente à tarifa ܸܲܶܶǡ݀ǡݐ
variável média, para o ano t, em euros por quilograma ܴܷǡ݀ǡ ݐൌ
ܸܶܣܣǡ݀ǡݐ (40)
ͳܴܷ ǡ݀ǡݐ 1º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do
serviço de gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por em que:
quilograma
ܸܴܷܶǡ݀ǡݐ Tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do serviço de gestão
ܴܷܳܶǡ݀ͳǡݐ Quantidade estimada de resíduos a recolher de utilizadores domésticos no de resíduos urbanos, de valor equivalente à tarifa variável média, para o
ano t, ao qual seja aplicável o 1º escalão da tarifa variável, em ano t, em euros por metro cúbico
quilogramas ܴܷ ݔ݁݀ ݊ܫ
ܴܷܳܶǡ݀Ͷǡݐ ܸܲܶܶǡ݀ǡݐ Proveitos tarifários das tarifas variáveis do serviço de gestão de resíduos
Quantidade estimada de resíduos a recolher de utilizadores domésticos no
ano t, ao qual seja aplicável o 4º escalão da tarifa variável, em urbanos prestado a utilizadores domésticos faturados através de
quilogramas indexação ao abastecimento de água, em euros
ܸܶܣܣǡ݀ǡݐ Volume total estimado de água a abastecer a utilizadores domésticos no
ano t, em metros cúbicos
b) Em caso de tarifação através de medição do volume dos resíduos
urbanos recolhidos, mediante metodologias conhecidas por PAYT:
Artigo 80.º
i) Para o 1.º escalão da tarifa variável, aplicável aos resíduos medidos
Cálculo das tarifas do serviço de gestão de resíduos urbanos
entre 0 e 240 l, inclusive:
prestado a utilizadores não-domésticos
ͳܴܷ ǡ݀ǡ ݐൌ ʹܴܷǡ݀ǡ ݐή ߛ (36)
1 — O valor da tarifa de disponibilidade aplicável a utilizadores
em que: não-domésticos pela prestação do serviço de gestão de resíduos urbanos
é calculado pela aplicação da expressão:
ͳܴܷ ǡ݀ǡݐ 1º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do ܴܷ
serviço de gestão de resíduos urbanos para o ano t, em euros por litro ܲܶܶܦǡ݊݀ ǡݐ ͵Ͳ
ܷܴܶܦǡ݊݀ ǡ ݐൌ ൈ
ʹܴܷ ǡ݀ǡݐ 2º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do ܷܶܦܰݐ ͵ͷ (41)
serviço de gestão de resíduos urbanos, que corresponde ao valor
equivalente à tarifa variável média, para o ano t, em euros por litro, como em que:
definido na subalínea ii) seguinte.
ߛ ܷܴܶܦǡ݊݀ ǡݐ Valor da tarifa de disponibilidade aplicável aos utilizadores
Percentagem da tarifa variável média a recuperar no 1º escalão
não-domésticos, em euros por 30 dias
ܴܷ
ܲܶܶܦǡ݊݀
ii) Para o 2.º escalão da tarifa variável, aplicável aos resíduos medi- ǡݐ Proveitos tarifários das tarifas de disponibilidade de utilizadores
dos entre 240 e 720 l, inclusive cujo valor corresponde ao valor médio não-domésticos, em euros
ܷܶܦܰݐ Número de utilizadores não-domésticos no ano t, dado pela média simples
unitário a recuperar por via das tarifas variáveis:
de utilizadores previstos no início e no fim do ano
ܴܷܻܲܶܣ
ܸܲܶܶǡ݀ǡݐ
ʹܴܷǡ݀ǡ ݐൌ
ܸܴܷܶǡ݀ǡݐ (37) 2 — O valor da tarifa variável aplicável aos utilizadores não-domés-
ticos é calculado pela aplicação das seguintes expressões:
em que:
ܸܶʹܴܷǡ݀ǡݐ
a) Em caso de tarifação através de sistemas de medição de peso ou
2º escalão da tarifa variável aplicável aos utilizadores domésticos do volume de resíduos, vulgarmente conhecidos por PAYT:
serviço de gestão de resíduos urbanos, que corresponde ao valor
ܲ ܻܶ ܣ
equivalente à tarifa variável média, para o ano t, em euros por litro i) Por medição do peso dos resíduos urbanos recolhidos:
ܴܷ
ܸܲܶܶǡ݀ǡݐ Proveitos tarifários das tarifas variáveis do serviço de gestão de resíduos ܴܷ ܻܲܶܣ
ܸܲܶܶ ǡ݊݀ ǡݐ
urbanos prestado a utilizadores domésticos através de medição, em euros ܴܷǡ݊݀ ǡ ݐൌ
ܸܴܷܶǡ݀ǡݐ ܴܷܳܶǡ݊݀ ǡݐ (42)
Volume total estimado de resíduos urbanos a recolher a utilizadores
domésticos no ano t, em litros
em que:
iii) Para o 3.º escalão da tarifa variável, aplicável aos resíduos me- ܸܴܷܶǡ݊݀ ǡݐ Tarifa variável aplicável aos utilizadores não-domésticos do serviço de
didos entre 720 e 1200 l, inclusive: gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por quilograma
ܴܷ ܻܲܶܣ
ܸܲܶܶǡ݊݀ ǡݐ Proveitos tarifários das tarifas variáveis do serviço de gestão de resíduos
ܸܴܷܶǡ݀ͳǡݐ
͵ܴܷǡ݀ǡ ݐൌ ʹܴܷ ǡ݀ǡ ݐ ൫ʹܴܷǡ݀ǡ ݐെ ͳܴܷ ǡ݀ǡ ݐ൯ ൈ urbanos prestado a utilizadores não-domésticos através de medição, em
ʹ ή ܸܴܷܶǡ݀͵ǡݐ (38) euros
10304 Diário da República, 2.ª série — N.º 74 — 15 de abril de 2014
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ܸܲܶܶǡ݊݀ 2 — A estrutura tarifária do serviço de gestão de resíduos em gestão
ǡݐ Proveitos tarifários das tarifas variáveis de utilizadores não-domésticos,
estimados para o ano t, em euros concessionada definida no processo concursal está sujeita ao estipulado
ܴܷܳܶǡ݊݀ ǡݐ Quantidade total estimada de resíduos urbanos a recolher a utilizadores na secção II do presente capítulo.
não-domésticos no ano t, em quilogramas
Artigo 84.º
ii) Por medição do volume dos resíduos urbanos recolhidos: Cálculo e aprovação das tarifas do serviço
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de gestão de resíduos urbanos
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ܸܴܷܶǡ݊݀ ǡݐ (43) 1 — As tarifas do primeiro ano de exploração resultam da proposta
vencedora no âmbito do procedimento de contratação pública para
em que: atribuição da concessão.
ܸܴܷܶǡ݊݀ ǡݐ Tarifa variável aplicável aos utilizadores não-domésticos do serviço de 2 — Para além das variações médias do tarifário, expressas a preços
gestão de resíduos urbanos, para o ano t, em euros por unidade de medida constantes, que sejam fixadas no contrato de concessão, as atualizações
correspondente (litro ou unidade de medida específica, como por exemplo anuais do tarifário obedecem à seguinte expressão:
saco ou contentor)
ܲܿ ݐݐൌ ܲܿͲ ݐൈ Ͳݐܣܫ
ܴܷ ܻܲܶܣ
ܸܲܶܶǡ݊݀ ǡݐ Proveitos tarifários das tarifas variáveis do serviço de gestão de resíduos (46)
urbanos prestado a utilizadores não-domésticos através de medição, em
euros em que:
ܸܴܷܶǡ݊݀ ǡݐ Volume total estimado de resíduos urbanos a recolher a utilizadores não-
domésticos no ano t, em litros ܲܿݐݐ Conjunto de preços contratuais que a entidade gestora tem direito a ver
aplicados no ano t;
ܲܿͲݐ Conjunto de preços contratuais para o ano em apreço (t), expressos a
b) Em caso de tarifas aplicáveis ao volume de água abastecida: preços constantes do ano base (0)
ܴܷ ݔ݁݀݊ܫ
ܸܲܶܶǡ݊݀ Ͳݐܣܫ Índice de atualização de preços do período base (0) para o período em
ǡݐ
ܴܷǡ݊݀ ǡ ݐൌ causa (t)
ܸܶܣܣǡ݊݀ ǡݐ (44)
período quinquenal em curso à data da entrada em vigor do presente 4 — O âmbito das referidas auditorias e as datas da sua realização
regulamento, nos termos previstos no artigo 97.º são definidas ou aprovadas pela ERSAR e comunicadas às respetivas
2 — Quando as trajetórias tarifárias tenham sido definidas no âmbito entidades gestoras e entidades titulares ou concedente, com uma ante-
de um procedimento de contratação pública para seleção de um parceiro cedência mínima de 5 dias úteis.
privado para a entidade gestora delegatária, as mesmas mantêm-se até 5 — Os relatórios de auditoria são sujeitos a um período de con-
ao final do período abrangido por tal procedimento. traditório junto das entidades gestoras e das entidades titulares, sendo
a versão final remetida a ambos e publicada no sítio da ERSAR na
Artigo 95.º Internet.
6 — As ações de auditorias de verificação do cumprimento do pre-
Regime transitório relativo às tarifas dos sistemas municipais sente regulamento podem ser realizadas por pessoas ou entidades cre-
em regime de gestão concessionada denciadas pela ERSAR especialmente qualificadas e habilitadas.
A estrutura tarifária das concessões municipais vigentes à data de 31 de março de 2014. — O Presidente do Conselho Diretivo, Jaime
entrada em vigor do presente regulamento é adaptada no prazo de 5 anos Melo Baptista.
ao disposto nos artigos 82.º a 84.º, garantindo o mesmo montante dos
proveitos tarifários contratualizados. 207738622
CAPÍTULO II
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO MAR
Disposições finais
Artigo 96.º
Gabinete do Secretário de Estado da Agricultura
Aplicação das regras de determinação de tarifas Despacho n.º 5285/2014
dos sistemas de titularidade estatal
1 — A entrada em vigor das regras constantes do capítulo II do 1-Nos termos do disposto nos artigos 35.º a 40.º do Código do Proce-
título IV depende da revisão do regime jurídico dos sistemas multimu- dimento Administrativo, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 9.º da
nicipais de gestão de resíduos urbanos. Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, na redação dada pela Lei n.º 51/2005,
2 — O primeiro período regulatório dos sistemas de titularidade de 30 de agosto, e das disposições legais adiante invocadas, no uso das
estatal, nos termos previstos no presente regulamento, tem início no dia competências que me foram delegadas pela Ministra da Agricultura
1 de janeiro do segundo ano civil subsequente à publicação da revisão e do Mar, através do Despacho n.º 3209/2014, publicado no Diário
do diploma a que se refere o número anterior. da República, 2.ª série, n.º 40, de 26 de fevereiro de 2014, subdelego
no conselho diretivo do Instituto de Financiamento da Agricultura
Artigo 97.º e Pescas, I. P. (IFAP, I.P.), constituído por Luís Miguel Gaudêncio
Aplicação das regras de determinação de tarifas dos sistemas Simões de Souto Barreiros, na qualidade de presidente, Tiago Filipe
municipais em regime de gestão delegada Garrido Pessoa Filho, na qualidade de vice-presidente, e por António
Miguel Ulrich de Saavedra Temes e Fausto Paulo de Melo Bessa
A entrada em vigor das regras constantes da secção III do capítulo III do Gomes, na qualidade de vogais, a competência para a prática dos
título IV está condicionada pela revisão do regime jurídico dos sistemas
municipais de gestão de resíduos urbanos. seguintes atos:
a) Autorizar, dentro dos condicionalismos legais, a prestação de traba-
Artigo 98.º lho extraordinário para além do número de horas previsto nos n.os 1 e 2
do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 259/98, de 18 de agosto, alterado pelo
Concessões vigentes
Decreto-Lei n.º 169/2006, de 17 de agosto, e pelas Leis n.ºs 64-A/2008,
Os contratos de concessão de sistemas de titularidade municipal em de 31 de dezembro, 66/2012, de 31 de dezembro, e 68/2013, de 29 de
curso na data de entrada em vigor do presente regulamento mantêm as agosto, conjugados com a alínea d) do n.º 3 do mesmo artigo 27.º, em
regras neles definidas para a atualização tarifária. dias de descanso semanal, descanso complementar e feriados, bem
como o seu pagamento, e ainda nos termos da alínea b) do n.º 2 do
Artigo 99.º artigo 161.º do Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas,
Documentos complementares aprovado pela Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro, e alterado pelas Leis
n.ºs 3-B/2010, de 28 de abril, 64-B/2011, de 30 de dezembro, 66/2012,
1 — A emissão de documentos complementares previstos no presente de 31 de dezembro, e 68/2013, de 29 de agosto;
regulamento e outros que a ERSAR entenda necessários para explicitar b) Autorizar o regresso dos funcionários à atividade, nos termos
regras ou metodologias necessárias para satisfação do determinado no
do n.º 2 do artigo 82.º do Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de março, na
presente Regulamento é precedida de audição do Conselho Tarifário
sempre que esteja em causa a definição de aspetos relevantes em ma- sua redação atual, atento ainda o disposto no n.º 5 do artigo 234.º do
téria tarifária. Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, aprovado pela
2 — As entidades abrangidas têm direito de audição sobre os docu- Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro, na sua redação atual;
mentos referidos no número anterior. c) Autorizar deslocações ao estrangeiro, dentro dos condicionalismos
3 — Os documentos referidos no número anterior são tornados legais;
públicos, nomeadamente através da página da ERSAR na Internet. d) Autorizar a realização de arrendamentos para instalação de ser-
viços, com cumprimento das formalidades legais, aprovar as minutas
Artigo 100.º e celebrar os respetivos contratos, quando a renda anual não exceda
€ 100 000.
Norma remissiva
Aos procedimentos administrativos previstos neste regulamento e 2-Autorizo o conselho diretivo do IFAP, I.P. a subdelegar, no todo ou
não especificamente regulados aplicam-se as disposições do Código em parte e dentro dos condicionalismos legais, as competências que por
de Procedimento Administrativo. este despacho lhe são subdelegadas.
3- O presente despacho produz efeitos desde 26 de julho de 2013,
Artigo 101.º ficando ratificados, nos termos do n.º 1 do artigo 137.º do Código do
Procedimento Administrativo, todos os atos praticados pelo conselho
Fiscalização e aplicação do Regulamento Tarifário
diretivo do IFAP, I.P., no âmbito da subdelegação prevista nos núme-
1 — A fiscalização e a aplicação do cumprimento do disposto no ros anteriores, desde a referida data até à data de entrada em vigor do
presente regulamento é da competência da ERSAR. presente despacho.
2 — No âmbito da fiscalização deste regulamento, a ERSAR goza
das prerrogativas que lhe são conferidas pelos respetivos estatutos. 8 de abril de 2014. — O Secretário de Estado da Agricultura, José
3 — A ERSAR, sempre que considere necessário, pode realizar ou Diogo Santiago de Albuquerque.
determinar a realização de auditorias às entidades gestoras e titulares,
para efeitos de verificação do cumprimento do presente regulamento. 207753178