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Panículo Adiposo
O panículo adiposo é uma camada de tecido adiposo
unilocular sob a pele e que é de espessamento uniforme por todo o
corpo do recém-nascido. Sua função é de isolante térmico,
protegendo o bebê do frio. Com a idade, o panículo adiposo tende a
desaparecer de certas áreas.
Produção de calor
Funções do Pericôndrio:
Matriz Extracelular
A matriz extracelular é formada por fibras ou fibrilas de colágeno
ou a associação desta com fibras elásticas dependendo do tipo de
cartilagem e SFA (proteoglicana e glicoproteinas adesivas). As
proteoglicanas (até 200) estabelecem ligações com uma única molécula
de ácido hialurônico, mantém a articulação bem lubrificada e, portanto,
livres de rangidos ao mexer, para formar uma molécula enorme de
agrecana. Esta molécula interage com as fibrilas colágenas e ajuda a
manter a rigidez da matriz cartilaginosa. O papel das proteoglicanas na
manutenção da consistência firme das cartilagens pode ser demonstrado
pela injeção intravenosa da enzima papaína em coelhos poucas horas
depois da administração desta protease, a cartilagem que dá a forma à
orelha perde sua turgidez e as orelhas ficam caídas. A perda da forma das
orelhas é devido à digestão das proteoglicanas pela papaína.
As moléculas de proteoglicanas possuem alto conteúdo de água de
solvatação (água firmemente ligadas à proteoglicanas por ligações
químicas) que atua como um sistema de absorção de choques mecânicos,
de grande significado funcional, principalmente nas cartilagens
articulares. As proteoglicanas das cartilagens apresentam características
ácidas que promovem o influxo de sódio seguido pelo de água. Quando
uma pressão é exercida sobre a cartilagem, a água sai, como quando se
aperta uma esponja encharcada. Ao cessar a pressão, a água retorna,
restaurando a forma inicial da cartilagem.
Outro componente importante na matriz é a glicoproteína adesiva
condronectina, uma macromolécula com sítios de ligação para
condrócitos, fibras, fibrilas e glicosaminoglicanas. Assim, a
condronectina participa da associação do arcabouço da matriz aos
condrócitos.
A matriz está subdividida em duas regiões: matriz territorial (em
torno de cada lacuna) e interterritorial.
Condrócitos
Quando os condroblastos, que são responsáveis pela síntese da matriz,
ficam envoltos por ela passam a ser chamado de condrócitos. São células
alongadas na periferia da cartilagem e arredondados/globosos na camada
mais profunda. O processamento histológico causa retração e distorção
artificiais das células. Aparecem em grupos de até oito células (grupo
isógeno, pois suas células são originadas de um único condroblasto). Este
grupo de células pode se organizar em ninhos, constituindo os grupos
isogênicos coronários, ou se organizar em fileiras, grupos isogênicos
axiais. Sua superfície é irregular com reentrâncias e saliências, sendo maior
nos condrócitos jovens, que aumenta sua superfície facilitando as trocas
com o meio extracelular sendo importante para a nutrição da célula. Possui
baixo nível de atividade metabólica, núcleo grande, REG elaborado, Golgi
bem desenvolvido e muitas mitocôndrias, características de células
secretoras de proteínas. Nos preparados histológicos, devido à desidratação
as células sofrem retração, o que explica o aparente espaço entre os
condrócitos e a cápsula. Responsáveis pela síntese de colágeno,
proteoglicana e glicoproteínas (condronectina), renovação dos elementos
da matriz e manutenção dessa.
TIPOS DE CARTILAGEM
Funções:
Resistente à compressão
Suporte de tecidos moles
Reveste superfícies articulares (região onde um osso se
encontra com outro) onde absorve choques mecânicos e facilita os
deslizamentos (Participa na lubrificação)
É essencial para a formação e crescimento dos ossos longos
(disco epifisário)
Discos intervertebrais
São coxins localizados entre os corpos das vértebras e unidos a elas
por ligamentos, cada disco intervertebral é formado por dois componentes:
o anel fibroso envolvendo uma parte central, derivada da notocorda, o
núcleo pulposo.
O anel fibroso possui uma porção periférica de tecido conjuntivo
denso, porém em sua maior extensão é constituída por fibrocartilagem,
cujos feixes colágenos formam camadas concêntricas.
Na parte central do anel fibroso existe um tecido formado por
células arredondadas, dispostas no interior de um líquido viscoso rico em
ácido hialurônico (mantêm a articulação bem lubrificada e, portanto, livres
dos rangidos ao mexer). Esse tecido constitui o núcleo pulposo. No jovem
o núcleo pulposo é relativamente maior, sendo gradual e parcialmente
substituído por fibrocartilagem com o avançar da idade.
Os discos intervertebrais funcionam como coxins lubrificados que
previne o desgaste do osso das vértebras durante os movimentos da
coluna espinhal. O núcleo pulposo, por ser rico em proteoglicanas muito
hidratadas, absorve as pressões como se fosse uma almofada, protegendo
as vértebras contra impactos.
A ruptura do anel fibroso, mais freqüente na sua parte posterior, onde
os feixes colágenos são menos densos, resulta na expulsão do núcleo
pulposo e no achatamento concomitante do disco. Freqüentemente este se
desloca de sua posição normal entre os corpos vertebrais. Quando o disco
se movimenta na direção da medula espinhal pode comprimir nervos,
produzindo fortes dores e distúrbios neurológicos. Na maioria dos casos a
dor se estende pela parte inferior da região lombar. Esta patologia é
conhecida como hérnia de disco.
Regeneração da Cartilagem
Exceto nas crianças, a regeneração do tecido cartilaginoso é
ineficiente. No adulto, células condrogênicas do pericôndrio penetram na
região lesada, dando origem à nova cartilagem. Se a lesão for extensa, as
células formarão tecido conjuntivo denso para sua reparação.
Degeneração da Cartilagem
A cartilagem está sujeita, com freqüência, a processos degenerativos.
O mais comum é a degeneração de sua matriz, que consiste na deposição
de fosfato de cálcio sob a forma de cristais de hidroxiapatita e morte das
células. Em alguns animais como o tubarão, o seu esqueleto de sustentação
é formado por cartilagem hialina cuja matriz apresenta-se calcificada,
porém não é considerada um processo degenerativo.