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SÉRIE: SÓ PARA

CASAIS 01 O VINHO NOVO NO CASAMENTO

Casamento Debaixo da Benção de Deus | Flavia Bessoni

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SÉRIE: SÓ PARA
CASAIS 01 O VINHO NOVO NO CASAMENTO

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Bessoni, Flavia

Processo de restauração para o casamento baseado na história do primeiro milagre de Jesus


em Caná da Galieia / Flavia Bessoni

(Série: Só para casais 01)

1. Casamento 2. Casais 3. Relacionamento Conjugal

Proibida reprodução sem autorização por escrito do autor

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Agradeço a Deus pela oportunidade de poder
utilizar sua palavra para ajudar casais que talvez
estejam em crise. Que sejam alcançados pelo
favor divino.

Às amigas Luciene Belo e Brígida Borghi pelo


constante incentivo ministerial e profissional.

Que Deus abençoe grandemente a vida de vocês.

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SUMARIO

1. O VINHO
2. PORQUE O VINHO ACABA?
3. O VINHO NÃO FOI SUFICIENTE
4. AS TALHAS
5. JESUS SABE QUE O VINHO ACABOU
6. O VINHO NOVO

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João 2:1-10 “ Dois dias depois, houve um casamento no povoado de Caná, na região da Galiléia, e a
mãe de Jesus estava ali. Jesus e os seus discípulos também tinham sido convidados para o casamento.
Quando acabou o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: —O vinho acabou. Jesus respondeu: —Não é preciso
que a senhora diga o que eu devo fazer. Ainda não chegou a minha hora. Então ela disse aos
empregados: —Façam o que ele mandar. Ali perto estavam seis potes de pedra; em cada um cabiam
entre oitenta e cento e vinte litros de água. Os judeus usavam a água que guardavam nesses potes nas
suas cerimônias de purificação. Jesus disse aos empregados: —Encham de água estes potes. E eles os
encheram até a boca. Em seguida Jesus mandou: —Agora tirem um pouco da água destes potes e
levem ao dirigente da festa. E eles levaram. Então o dirigente da festa provou a água, e a água tinha
virado vinho. Ele não sabia de onde tinha vindo aquele vinho, mas os empregados sabiam. Por isso ele
chamou o noivo e disse: —Todos costumam servir primeiro o vinho bom e, depois que os convidados já
beberam muito, servem o vinho comum. Mas você guardou até agora o melhor vinho.” (NTLH)

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1. O VINHO

A familia foi estabelecida por Deus, mas nem por


isso deixará de ser um local da cura para seus
membros

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P arece que a maioria dos casamentos está fadado a enfrentar a falta do vinho. O desafio maior é

saber lidar com as diferenças que surgem após o casamento e aquelas que carregamos de nossas
casas. Isso acontece porque, quando namoramos, a maioria de nós só observa as virtudes um do outro
que são diferentes, porém, quando casados passamos a observar que os defeitos também são
diferentes.

Chama-nos a atenção no casamento em Caná é que Jesus foi convidado antes que o vinho acabasse.
Sabemos que muitos lares só buscam socorro divino quando as coisas vão de mal a pior ou quando já
não se tem mais o controle da situação.

O primeiro milagre público de Jesus foi ao casamento e isso demonstra seu interesse na harmonia,
união, intimidade do casal e o cuidado para com a familia.

Tudo que Deus quer é fazer parte do casamento de seus filhos.

Precisamos cultivar a presença de Deus em nossa casa

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De uma forma até bem descontraída podemos dizer que Deus não deixou Adão e Eva em sua lua de
mel. Todos os dias Deus estava lá, marcando presença, porque Ele quer fazer parte.

Precisamos cultivar a presença de Deus em nossa casa, permitir que Ele tenha vez e voz para que a
providência chegue na hora certa, caso haja necessidade. Deus saberá o momento certo de agir. Ele
não fará nada sem antes darmos o primeiro passo.

O processo de restauração precisa ser experimentado primeiro em nós, para que possamos testemunhar
de que Deus faz coisas que o homem não pode por si só fazer.

A familia foi estabelecida por Deus, mas nem por isso deixará de ser um local da cura para seus
membros. Seus membros só devem reconhecer e colocar o Senhor como mestre e estar aberto a
receber suas orientações.

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2. PORQUE O VINHO ACABA?

Quando deixamos de investir em nosso


relacionamento conjugal a frieza se instala
gerando um desgaste doloroso e penoso para
suportar

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H oje em dia investimos tempo, dinheiro, atitude, solidariedade e demais elementos para um bom

relacionamento, em diversas áreas da nossa vida e por vezes deixamos de fazer um bom investimento
em nossa relação conjugal.

Investimos energias com amigos, estudos, trabalhos e afins, mas deixamos de investir tempo com
aqueles que mais tempo ficam próximo de nós, que são nossos filhos e nosso cônjuge.

Nas sagradas escrituras o vinho simboliza alegria, comunhão, felicidade, entusiasmo e riqueza.

Quando deixamos de investir em nosso relacionamento conjugal a frieza se instala gerando um


desgaste doloroso e penoso para suportar.

Vale a pena disponibilizar-nos e fazer um investimento que trará ótimos resultados e nos proporcionará
uma vida conjugal mais feliz e plena.

A relação entre um homem e uma mulher representa nosso relacionamento com Deus.
Enquanto isso não for entendido, deixaremos de ter os dois relacionamentos.

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A relação entre um homem e uma mulher representa nosso relacionamento com Deus. Enquanto isso
não for entendido, deixaremos de experimentar profundamente a ambos.
Iremos apontar alguns elementos altamente necessários para a promoção mais feliz, tanto na vida a
dois quanto na vida espiritual.

2.1 Sacrifício: Se feito em prol da união em si mesmo, só trará benefícios. Quando sacrificamos as
nossas próprias vontades o relacionamento conjugal tende a dar certo. De igual forma, precisamos nos
sacrificar espiritualmente para sermos bem-sucedidos com o Eterno. A falta de disposição para a
renúncia torna impossível o relacionamento com quem quer que seja.

2.2 Confiança: É um elemento que precisa estar no dia a dia de um relacionamento. Só firmamos um
relacionamento com alguém, quando confiamos nela. O relacionamento com Deus se torna impossível
quando não estamos munidos de confiança em seu caráter e promessas. Para um inicio de um bom
relacionamento com Deus é preciso estabelecer um elo de credibilidade e confiança independente do
que esteja enfrentando.

2.3 Respeito: No matrimonio, o respeito de um para com o outro implica em identificar o espaço e a
importância que o outro tem em sua vida e dentro da relação. O respeito deve estar acima das opiniões

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individuais, pois exerce a função insubstituível de unir o casal. Os papeis tanto do homem quanto da
mulher quando exercido sabiamente e reconhecido as habilidades individuais de cada um, o
crescimento é inevitável em todos os aspectos.

Com Deus não é diferente, Ele age no impossível e se mantém unido a nós, mas para isso é necessário
tributarmos a Ele todo o nosso respeito e reconhecimento do seu papel como Deus e o tendo como
primazia em nossas vidas.

2.4 Objetivos em comum: Não há união quando o objetivo de vida não tem nada em comum, pois,
haverá uma ruptura devido a força oposta que será usada a fim de alcançar objetivos individuais. Da
mesma forma só estaremos unidos à Deus se nossos objetivos forem os mesmos, ou seja, se os nossos
objetivos forem os objetivos dele. Se Deus e nós tivermos lutando por coisas diferentes não haverá
relacionamento. Devemos saber qual é a causa de Deus para lutarmos lado a lado com ele. A verdade
é que se não tivermos no mesmo time estaremos em times opostos nos tornando oponentes – triste
fato.

2.5 Diálogo: A ausência do dialogo entre os cônjuges os torna distantes. O propósito da comunicação é
exatamente o contrario, diminuir a distância e melhorar o entendimento de um em relação ao outro.

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Com Deus acontece o mesmo, a falta ou a interferência na comunicação promove um distanciamento
que esfria a relação. Deus se agrada quando compartilhamos nossas experiências e dificuldades com
Ele. Precisamos ainda, ouvir sua voz.

Assim, Ele terá espaço para participar da sua vida, guiá-lo e ajudar no que for preciso.

2.6 Atenção: É um elemento que também tem via de mão dupla. Deve ser exercido por ambos os
cônjuges. Independente da distância, qualquer atitude deve levar em consideração a existência do outro
e o compromisso entre os dois. Não esquecendo que prestaremos conta das nossas atitudes a Deus, por
isso devemos agir conforme a vontade dele. Se há o desejo de se relacionar com Deus, então não viva
como se Ele não existisse ou não estivesse observando os seus filhos na terra.

2.7 Intimidade: A intimidade dos cônjuges está além do quarto. Ela está no viver diário através de
pequenos gestos de cuidado, carinho, respeito e apreciação. São detalhes que fazem a intimidade
acontecer naturalmente. Com Deus não é diferente. Jamais conseguiremos uma intimidade com Ele
forçadamente ou de maneira programada, ela acontece naturalmente por meio de pequenos gestos
que fazem diferença, um deles é colocar-Lo em primeiro lugar diariamente, dando prioridade ao seu

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relacionamento com ele acima de quaisquer tarefas e de outras pessoas. A intimidade flui por meio de
uma experiência pessoal com Ele.

Se o uso desses elementos são necessários para termos um relacionamento feliz com uma pessoa,
imagine para termos uma relacionamento com Deus. Se empenhamos esforços para cultivar a
presença da pessoa amada em nossas vidas, devemos nos empenhar ainda mais, para manter a
presença de Deus nelas.

Como pode o vinho acabar e você não se importar e ainda pensar que isso é natural?

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3. O VINHO NAO
NAO FOI SUFICIENTE

O secularismo leva a sociedade a crer que o fim


de um casamento é normal e a faz reagir com
naturalidade.

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Nos tempos da bíblia a cultura hebraica valorizava muito o vinho em suas festas, reuniões
e comemorações.

O casal comprou o vinho para a festa, mas a quantidade não seria suficiente para manter
a festa até o final, se Jesus não tivesse intervido.

Para a cultura hebraica a falta de vinho no decorrer da festa era motivo de desonra e
vergonha. Era como se o anfitrião tivesse dizendo publicamente aos amigos e
principalmente aos pais da noiva, que não teria condições de manter sua familia farta e
tranquilamente com prosperidade e acarretaria o fim da festa.

Acabar o vinho significa o fim do casamento ou pelo menos uma crise profunda de
distanciamento, incompreensão entre os cônjuges.

Não podemos permitir que o vinho acabe sem deixar de falar para Jesus.

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Quando o vinho acaba, acaba com ele o interesse pelo outro e a força de vontade de
investir energia para mudar o quadro de crise, desentendimento, desamor e interesse
sexual.

Se fizermos um paralelo deste fato com a realidade do século 21 iremos notar que, como
mencionamos a falta de vinho, ou seja, o fim de um casamento era motivo de vergonha e
humilhação. O casal se separava e isso se tornava publico algum tempo depois, pois era
feito de forma a não alarmar. Isso na nossa cultura, até algumas décadas atrás,
carregávamos essa bagagem.

Na atualidade não. Quando se estabelece a crise no casal isso se torna publico através das
redes sociais, o que faz os internautas entenderem que o fim do casamento está prestes a
acontecer.

O secularismo leva a sociedade a crer que o fim de um casamento é normal e a faz


reagir com naturalidade. As estatísticas crescem a cada dia. Mas isso não quer dizer que a

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separação seja sem dor, sem sofrimento e sem desgaste emocional o que piora se dessa
relação foi gerado filhos.

Como pode o vinho acabar e você não se importar e ainda pensar que é natural o fato de
a felicidade, a esperança e o entusiasmo chegarem ao fim?

Mesmo com o investimento em vinho para a festa ter sido insuficiente, o casal convidou
Jesus para participar das bodas.

Vemos que esse casamento não terminou com a falta do vinho porque nele estava
presente alguém capaz de suprir a necessidade do casal.

A falta de vinho também simboliza as nossas limitações. Somos seres limitados e muitas
vezes não sabemos como resolver nossas questões, conflitos e crises conjugais. Muitas
vezes não temos jogo de cintura para contornar uma situação difícil, nem sabemos agir
quando uma das partes está desequilibrada.

Dar liberdade para Deus trabalhar e se colocar a disposição para ser trabalhado é o elemento essencial para alcançar a harmonia no lar.

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Esse casal nos ensina que precisamos convidar Jesus para fazer parte da não só da nossa
festa, mas, da nossa vida, do nosso casamento, do nosso negócio, do nosso trabalho, enfim,
de todos os nossos relacionamentos.. Porque onde somos fracos ele se mostrará forte, e
onde há falta ele é e traz o suprimento.

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4. JESUS SABE QUE O VINHO
ACABOU

Jesus sabe que o vinho acabou, mas é


necessário que nos cheguemos até ele.

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Logo que o vinho acaba, Maria vai até Jesus e passa a informação. Maria percebeu que havia uma
falta. A primeira coisa a se fazer é levar a causa para Deus.

O pedido de Maria foi num tom de quem já havia experimentado o milagre na pele. Quem sabe Jesus já
havia feito uma multiplicação em casa? Acredito que sim.

O casal não percebeu que o vinho tinha acabado?

Isso tem acontecido em muitos lares. O vinho acaba e o casal não percebe. É preciso que “Marias”
percebam e leve a causa para a pessoa certa.

Jesus diz a ela que ainda não era chegada a hora da operação do milagre. Jesus espera que
reconheçamos a crise, que percebamos que há uma falta de harmonia ou que as coisas não estão bem
quanto gostaríamos que estivesse.

Os casais com a síndrome de Gabriela se esquecem do poder transformador de Deus e perdem a oportunidade de se elevar e
amadurecer o relacionamento.

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Jesus aguarda até que a situação nos incomode e nos faça tomar uma posição, uma iniciativa de falar
à ele e ainda que demos espaço para Ele trabalhar. Jesus é convidado, mas é preciso que ele tenha
liberdade de atuar na nossa casa.

O Eterno sabe quando nossa vida sexual, não vai bem, quando nosso relacionamento já está
desgastado, quando não há mais comunicação, quando não há mais troca de afetos, quando não há
mais reciprocidade nem mutualidade.

Ele é o maior interessado em restabelecer nosso relacionamento conjugal. Ele não tem prazer quando
estamos em desarmonia.

Ele é o criador da familia e espera que ela tenha um funcionamento perfeito. Jesus sabe que o vinho
acabou, mas é necessário que nos cheguemos até ele. Não podemos permitir que o vinho acabe sem
deixar de falar para Jesus.

Oramos por tantas causas e deixamos de colocar diante do Senhor o problema que surge na relação
conjugal, desavenças e até tristezas que sentimos no decorrer dos dias.

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Deus espera que apresentemos sinceramente a Ele toda a dificuldade sentida dentro do
relacionamento, seja ela qual for.

A segunda coisa é dar liberdade para que Deus aja em nossas vidas. A resistência é um elemento muito
forte e que está presente em grande parte nos relacionamentos, inclusive amistosos.

Se convidamos Jesus para participar de nossa história, devemos também permitir que ele atue quando
tiver que atuar.

Você pode pensar que se casou mal e agora não sabe o que fazer. Uma coisa e certa, separação não é
o melhor caminho.

É preciso se colocar a disposição para consertar, ou seja, querer acertar a partir de agora e deixar Deus
direcionar os seus passos.

Adão e Eva quando receberam a sentença de Deus, infelizmente não se colocaram a disposição para
um conserto com Deus...aceitaram tudo sem antes perguntar a Ele o que poderiam fazer para
consertar o erro.

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Todos nós erramos em muitas de nossas escolhas e muitos de nós erramos ao escolher o cônjuge. Mas
não há impossível para Deus. Ele pode mudar o quadro se nós o deixarmos realizar o grande milagre
em nossa casa.

O casal descrito no texto em que estamos tomando por base permitiu a atuação de Jesus e o deixou
conduzir as coisas. Que confiança!

A resistência tem sido um impedimento para as bênçãos do Senhor, alcançar nossas famílias e lares.

Cônjuges com a síndrome de Gabriela “eu nasci assim, vou morrer assim” se esquecem de que Deus
tem o poder transformador perdem a oportunidade de se elevar no relacionamento tornando-o
maduro.

Dar liberdade para Deus trabalhar e se colocar a disposição para ser trabalhado é o elemento essencial
para alcançar a harmonia no lar.

Tem esposa que não mais se submete ao marido e ele não está nem aí. Há maridos que não mais
provê como antes e a esposa não está nem aí, ela mesmo dá um jeito.

Para receber o milagre da transformação é preciso primeiro se esvaziar.

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Tente mudar, seja mais presente, mais claro em seus pedidos, mais carinhoso(a), mais amável e
principalmente mais tolerante e controlado(a). Peça a Deus que lhe conceda o fruto do Espírito que é
amor, alegria, paz, longanimidades, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio e dê
liberdade a Ele para atuar na sua vida.

Imagine todos esses elementos do Fruto do Espírito reunidos na vida dos cônjuges? Não haverá brecha
para atuação maligna.

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5. AS TALHAS

O que propicia o milagre é estar


cheio de Deus, crendo que Ele é o
Deus do impossível.

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Haviam seis talhas no cerimonial onde o casamento era realizado. Essas talhas eram usadas nos rituais dos fariseus. Eles
se lavavam antes das refeições.

As talhas eram instrumentos, ou seja, eram recipientes depositários de água. Eram feitos de pedra, bem como o texto
esclarece. Cortava-se um bloco de pedra e depois eram talhadas ou cavadas para que se tornassem depósitos. As talhas
nunca tinham uma medida exata, pois eram feitas artesanalmente.

A água, na bíblia significa palavra e significa Espírito Santo. Como água é o que precisamos para a nossa purificação de
nossos pecados, dureza do coração e erros; Como Espírito Santo, precisamos para nos consolar, guiar e orientar.

Uma vez vazia a talha se torna inútil ao ambiente. Nós como pessoas espirituais devemos manter nossas talhas cheias
para que o milagre aconteça.

O que propicia o milagre é estar cheio de Deus, crendo que Ele é o Deus do impossível, mesmo que não encontramos
recursos para restauração do nosso casamento. Deus é poderoso para restaurar e colocar as coisas no devido lugar.

O numero seis na bíblia representa o numero do homem. Sabemos que no sexto dia o homem criado. Em Apocalipse
quando a revelação do numero seiscentos e sessenta e seis é posto em xeque dele se diz o numero do homem.

As talhas representam nossa natureza humana com tudo que herdamos de Adão e de nossos pais.

A presença de Deus é o que nos torna aptos para vencermos a nós mesmos.

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Certa feita os fariseus perguntaram à Jesus se era licito repudiar a mulher e dar carta de divórcio, conforme a lei de
Moisés. Jesus respondeu que Moises deu a carta de divorcio por causa da dureza do coração do homem, mas, que desde
o principio não era assim.

Aquelas talhas no espaço do cerimonial tinha uma razão simbólica para estar ali e ser mencionada no texto.

O que leva embora a alegria do casamento, a alegria da relação, o prazer e contentamento de os cônjuges estarem
próximos e experimentando a comunhão que Deus estabeleceu para o casal é exatamente a nossa natureza caída, a
nossa dureza e a nossa falta de compreensão.

São as nossas diferenças, defeitos, cultura, educação que quando não compreendidos podem gerar sérios danos à nossa
relação.

As vezes é preciso ceder para que as coisas não caminhem para o lado do desentendimento.

Ouvi um pastor de renome contar sua experiência que teve logo depois que se casou. Ele conta que fizeram a primeira
compra no supermercado. Ao chegar em casa guardaram todo os produtos. Passados uns dias ele foi até a geladeira
pegar o vinagre para temperar a salada e observou que o mesmo não estava lá. Chegou diante da esposa e perguntou

se o vinagre havia acabado e ela respondeu que o vinagre estava no armário. Ele então questionou o motivo de o
vinagre estar no armário, para ele o produto deveria estar na geladeira pois sua mãe sempre o conservava assim. E ela

As vezes é preciso ceder para que as coisas não caminhem para o lado do desentendimento.

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respondeu dizendo que não tinha necessidade, que o produto não estragaria fora da geladeira e que sua mãe sempre o
deixava no armário.

Ficaram no “pé de guerra” por alguns dias por causa do vinagre, depois a situação se resolveu porque uma das partes
cedeu e ambos concordaram.

O fato é que nos estudos ou nos cursos para noivos não é ensinado o local onde se guarda o vinagre. Isso é aprendido
dentro de casa, com nossa familia.

As vezes é preciso ceder. As divergências sobre o local onde se deve ou não guardar o vinagre não pode ser motivo para
discussões e desentendimentos na relação conjugal.

Quando não cedemos, é sinal que estamos com o coração endurecido e fechado, semelhante a talha vazia querendo
que a nossa vontade prevaleça sem antes apurar os fatos.

O profeta Ezequiel usado por Deus disse: “Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei um espírito novo; tirar-vos-ei do
peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne. Dentro de vós porei meu espírito, fazendo com que

obedeçais às minhas leis e sigais e observeis os meus preceitos. Ez 36:27

A água é a matéria prima para que o milagre possa acontecer.

Enquanto tivermos como pedra, irredutíveis, duros, mantendo firme nossa posição de orgulhosos nada ira acontecer

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Enquanto tivermos como pedra, irredutíveis, duros, mantendo firme nossa posição de orgulhosos nada ira acontecer.

Experimentar o milagre da restauração significa deixarmos Deus nos talhar e depois de talhados e trabalhados temos
ainda que buscar a Ele para que possamos ser cheios de água. Limpos pela palavra e uma vida abundante no Espírito
Santo.

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6. O VINHO NOVO

Você pode sair fortalecido da crise do vinho


escasso, experimentando o vinho novo de Deus
para sua vida

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O primeiro milagre de Jesus foi o da transformação da água em vinho, ou seja, do restabelecimento da alegria,

comunhão, felicidade, entusiasmo e riqueza.

Quando aceitamos ser moldados por Deus nós só temos a ganhar.

Ser moldado por Deus implica em permitir que ele atue nosso caráter, mente e discipline o nosso temperamento.

Esse processo é dolorido, pois envolve mudança inclusive de comportamento que antes tínhamos, ou seja, se meu pavio
era curto, agora preciso ser longânimo, respirar e contar até dez antes de produzir uma resposta capaz de ferir.

Jesus não precisou de nenhum ritual para realizar esse milagre. Foi preciso apenas que os servos obedecessem a Ele. A
ordem foi para encher as talhas.

O processo das talhas aconteceu em dois momentos. O primeiro quando as mesmas foram esvaziadas.

Uma grande lição que encontramos também aqui é que para alcançarmos o vinho novo é preciso nos esvaziar.

Esvaziar é o processo de retirada das emoções e sentimentos que nos deixam impossibilitados de recebermos algo a
mais de Deus. Remover a mágoa, a raiva de coisas passadas, ressentimentos, sentimentos de vingança, sentimentos de
culpa, etc.

É preciso esvaziar

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Enquanto tivermos cheios de nossas próprias razões e desejo de fazer o que supostamente sabemos e permanecemos
usando essas mesmas fórmulas a muito tempo (e que talvez esteja dando errado) estaremos no mesmo momento
impedindo e sendo impedidos de receber a graça e o favor do Eterno Deus.

Você pode sair fortalecido da crise do vinho escasso, experimentando o vinho novo de Deus para sua vida. Basta entender
que no jogo chamado casamento os cônjuges podem ganhar ou perder. Se um ganhar, o outro ganha, mas, se um
perder o outro também perde. Mas para ganhar somente, é preciso:

Fortalecer as qualidades um do outro e enfatizar sentimentos positivos com reciprocidade, mantendo os canais de
comunicação acessíveis dialogando diariamente e construtivamente.

Não trazer à tona fatos passados que sejam uma faísca para alimentar a chama da crise fazendo com que ela dê
continuidade. Manter-se aberto para receber ajuda e aprender com outras pessoas, pois sempre haverá alguém com
mais experiência e que pode ajudar.

Combater firmemente contra as intempéries e tempestades motivado por aquilo que traz esperança. A crise deve ser
considerada como oportunidade de aprendizado e crescimento.

Estar sensível para sentir a presença de Deus é um recurso que não deve faltar, pois é muito poderoso. É a presença de

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Deus que nos torna mais aptos para perdoar e se auto-perdoar, ser mais paciente, tolerante, vencer a raiva e demais
sentimentos negativos.

Ter um olhar diferenciado para o casamento quando a relação conjugal está em dificuldades. Veja como ferramenta de
libertação pessoal. A maior vitoria que podemos ter é sermos libertos de nós mesmos.

Mostrar para o adversário que servimos a Deus pelo que Ele é e não pelo Ele nos dá.

Vinho novo no casamento é alcançar a mais profunda intimidade do cônjuge e ser capaz de compreendê-lo nas suas
alegrias e tristezas. É estar ligado na alma e sentir isso profundamente como o relacionamento que temos com Deus.
Não é atoa que o símbolo do casamento é o relacionamento entre Deus e a igreja.

Vinho novo no casamento é aprender a perdoar todos os dias, é saber que mesmo que aconteceram coisas que nos
fizeram chorar e nos aborrecer e mesmo assim continuarmos amando.

É entender que amor não é sentimento é atitude de carinho, dedicação, ternura e compreensão para com o outro.

Vinho novo é assumir cada um o seu papel. O marido como provedor do lar, o cabeça da familia e a esposa como
aquela que administra e ajuda o seu marido a alcançar os objetivos em prol a familia.

Vinho novo no casamento é estar em constante evolução e não ficar parado no tempo, na mesmice, e na rotina
conjugal. É se permitir ser conhecido e se interessar mais em conhecer o outro na sua singularidade. É saber que o

Amar é agir com tolerância, carinho, dedicação, ternura e compreensão

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cônjuge tem suas necessidades e carências como qualquer outro ser e que merece ser notado, apreciado a cada
instante.

Quando o mestre sala provou a água feita vinho declarou com que como de costume era servido o melhor vinho, o
vinho mais caro, e depois que todos já tivessem fartos deveria então servir o vinho inferior, mais barato, mas o vinho
melhor estava sendo guardado para o final das bodas.

Não pense que Deus vai fazer uma obra barata no seu casamento, no seu relacionamento, na sua familia. O que Deus
faz é bem feito, perfeito porque essa é uma virtude dele.

Quando Deus agir na sua casa, sua vida será melhor do que antes!

Seja uma benção na sua casa, no seu lar e na sua familia!

Salmos 128
1 Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos.
2. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem.
3. A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como
plantas de oliveira à roda da tua mesa.4 Eis que assim será abençoado o homem que teme ao
Senhor. 5 O Senhor te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias
da tua vida.
6 E verás os filhos de teus filhos, e a paz sobre Israel.

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