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ZADA (TC)
1. DEFINIÇÕES
• O termo “Tomografia Computadorizada (TC)” vem do grego tome (corte) + graphein (escrever).
• A TC é uma técnica de imagem que permite visualizar cortes transversais da anatomia humana
usando-se os raios X.
• É um exame complementar de diagnóstico por imagem, que consiste numa imagem que representa
uma secção ou "fatia" transversal do corpo humano, sendo obtida através do processamento por com-
putador de informação recolhida após expor o corpo a uma sucessão de raios X.
• Seu método principal é estudar a atenuação de um feixe de raios X durante seu trajeto através de um
segmento do corpo; no entanto, ela se distingue da radiografia convencional por diversos elementos.
2. ASPÉCTOS HISTÓRICOS
• A TC foi introduzida como valioso instrumento de diagnóstico por imagem no começo dos anos 1970
as primeiras experiências começaram em 1960 com o sul africano Alan M. Cormack e o britânico
Godfrey N. Hounsfield.
• Os primeiros trabalhos de Hounsfield em 1967, indicavam que a nova técnica seria muito mais ade-
quada ao estudo do cérebro.
• A primeira imagem médica aconteceu em 1971, num hospital em Wimbledon, Inglaterra, e revelou um
tumor cístico cerebral em um paciente.
• No início, os dados obtidos pelo tomógrafo eram armazenados em fitas magnéticas e levados para um
segundo local, a fim de que um computador cuidasse da construção da imagem.
• A partir daí os equipamentos foram sendo melhorados e com o desenvolvimento dos computadores,
as imagens passaram a ser mais nítidas e obtidas em tempo menor.
Godfrey N. Hounsfield
• A TC é um método que utiliza como princípio físico básico, a radiação ionizante (raios X).
• O método consiste em obter imagens adicionais do corpo no plano transversal, tendo qualidade supe-
rior às das radiografias convencionais, pois são construídas digitalmente, após o feixe de raios X ul-
trapassar uma determinada estrutura, além do fato de na TC não haver sobreposição de estruturas.
• O paciente é introduzido através do vão do gantry, com a movimentação da mesa, enquanto ocorre
emissão dos raios X pela fonte (tubo).
• Os detectores, posicionados diretamente opostos à fonte emissora dos raios X, são os componentes
que permitem a mensuração da atenuação do feixe de radiação pelo corpo.
• Para que cada imagem seccional seja obtida, o tubo e os detectores fazem um giro total de 360°
num só giro de 360° obtêm-se vários somatórios de valores de atenuação vindos das estruturas sec-
cionadas do corpo esses valores são enviados ao computador, no qual analisa matematicamente
esses valores e atribuem números à eles esses números fazem parte da escala de Hounsfield (UH)
após, esses números são convertidos em pontos (pixels) de uma escala cinza, que vai do preto ao
branco quanto mais pixels, maior será a resolução da imagem finalmente o corte tomográfico
surge no monitor do painel de controle e pode ser impresso em filme.
a) Matriz:
• Matriz é formada pelas colunas e pelas linhas de pixels/voxels.
• Pixel (picture element) é o menor elemento em um dispositivo de exibição, ao qual é possível atri-
buir uma cor.
• O conjunto de pixels forma uma imagem inteira.
• Quanto mais pixels utilizados para representar uma imagem, mais esta se aproxima de parecer com
o objeto original.
• Após o processo de reconstrução matemática realizado pelo computador, é obtido o voxel (unidade
3D), capaz de designar a profundidade da imagem.
• Assim para o estudo de estruturas delicadas como o ouvido interno o campo de visão é pequeno,
enquanto para o estudo do abdômen o campo de visão é maior
• Não devemos esquecer que FOV grande representa perda de foco, e consequentemente radiação
X secundaria.
c) Escala de Hounsfield:
• É uma escala onde avalia a densidade entre os diferentes tecidos, onde as unidades assumem va-
lores pré-estabelecidos, onde a água corresponde ao valor 0 estruturas mais densas que a água
tem um valor positivo, e menos densas, negativo.
• Nas imagens do sistema musculoesquelético é utilizado a “janela para partes moles” e a “janela
óssea”.
Exemplos de “janelas” utilizadas na TC. Imagem 1 com janela óssea evidenciando pequena fra-
tura do processo transverso. Imagem 2 com janela para partes mole, notando a presença de
hérnia discal e sua relação com o saco dural.
6. SISTEMA DE VARREDURA
• Nesse aparelho enquanto a ampola de raios X gira sem parar, ocorre um contínuo deslocamento do
paciente.
• Durante a varredura, o feixe de raios X tem uma trajetória helicoidal em relação ao objeto.
• O procedimento pela TC helicoidal é muito mais rápido que na TC convencional, tornando o tempo
do exame mais curto e confortável para o paciente.
8. ARTROTOMOGRAFIA
• Esse exame é semelhante à artrografia, mas nele é utilizado contraste iodado hidrossolúvel intra-
articular.
• Após a punção e injeção intra-articular de contraste, uma série de cortes tomográficos são realizados
com essa técnica obtêm-se mais informações a respeito da articulação e seus constituintes.
• Esse procedimento ainda é realizado, mas com menos frequência após o surgimento da ressonância
magnética.
9. RECONSTRUÇÃO
• Como a TC obtém dados sob a forma de informação digital, estes podem ser manipulados ou pós-
processados por programas de computador próprios do equipamento essa propriedade é de
grande importância pois, a partir de cortes axiais, podem-se obter imagens complementares de ex-
celente definição, nos planos coronal e sagital.
Vantagens Desvantagens
Permite o estudo de “cortes” do corpo humano vivo; Uso de raios X (radiação ionizante);
Percepção espacial da imagem é mais nítida; Método mais caro de a radiografia e o ultrassom;
Não há sobreposição de tecidos; Alguns pacientes não podem realizar o exame
com contraste.
Maior distinção entre os tecidos;
Permite distinguir diferenças da densidade dos tecidos;
Podem detectar anomalias que na radiografia conven-
cional não é detalhada.
• Cohen M, Abdalla RJ. Lesões no esporte, diagnóstico e tratamento, 2 ed; Revinter; 2015.