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METABOLISMO DO OSSO
• O osso é um tecido vivo o tecido ósseo “antigo” é removido pelos osteoclastos e substituído por
um novo produzido pelos osteoblastos.
• Durante a juventude a taxa de absorção óssea é menor do que a taxa de construção a aquisição
de massa óssea é gradual durante a infância e acelerada durante a adolescência até a fase adulta.
• O pico de massa óssea é a quantidade máxima de massa óssea que um indivíduo acumula desde o
nascimento até a maturidade do esqueleto, que ocorre aproximadamente aos 20 anos depois de
ter atingido a maturidade óssea e o pico de massa óssea for atingido na idade adulta, a taxa de
reabsorção óssea torna-se ligeiramente maior do que a taxa de formação, resultando em uma dimi-
nuição gradual da massa óssea com a idade.
• A raça negra apresenta DMO maior do que a raça branca e esta, maior do que a raça amarela.
• Quase todos os ossos do corpo são afetados de alguma forma, com os padrões de perda variando
de osso para osso.
• O volume ósseo total, ou seja, seu tamanho, permanece inalterado com o avançar da idade, pois a
perda de massa óssea ocorre dentro do osso.
2. OSTEOPOROSE
• A osteoporose é uma doença sistêmica multifatorial, podendo ser dividida em primária, secundária e
idiopática.
• É assintomática e progressiva, e por ser silenciosa faz com que seu diagnóstico seja tardio em mais
de 60% dos casos.
• A osteoporose é uma doença silenciosa, e muitas vezes, o diagnóstico só fica conhecido após a
ocorrência de uma fratura os locais onde as fraturas atribuídas à doença ocorrem mais na coluna
vertebral, antebraço e quadril destas, a fratura de quadril representa maior morbimortalidade e
queda significativa na qualidade de vida.
• Logo após a menopausa, ocorre uma aceleração da perda de massa óssea, em resposta ao hipoe-
strogenismo.
• O diagnóstico de osteoporose é feito pela medida da Densidade Mineral Óssea (DMO) valores
menores do que 2,5 desvio padrão (DP) ou mais abaixo da DMO média em adultos jovens saudáveis
apontam para osteoporose, enquanto valores entre -1 e -2,5 DP são considerados osteopenia.
• Uma vez que a força do osso é proporcional à massa óssea, a medição da massa óssea ou DMO,
fornece os meios para o diagnóstico de osteoporose.
• A DMO representa a massa de cálcio expressa em gramas em uma área de 1 centímetro quadrado
de tecido (1 g/cm2) parâmetro medido para a análise quantitativa da massa óssea presente, sendo
importante para monitorar as mudanças de massa óssea com o tempo.
• A medida isolada da densidade mineral óssea de um indivíduo não oferece um diagnóstico específico
de osteoporose a medida da DMO de um paciente deve ser comparada com valores normais de
jovens do mesmo sexo e idade e, em alguns casos, mesma etnia e peso os valores são, então,
expressos como porcentagem ou desvio padrão em relação a essa população. Para isso, são usados
os índices T-score e Z-score.
T-score: Z-score:
Compara a DMO do paciente com a Compara a DMO do paciente com a DMO média
DMO da população jovem normal. da população da mesma idade, sexo e etnia.
• Os critérios de diagnóstico da osteoporose usando o resultado T-score foram propostos pela OMS
em 1994.
• Esta classificação está bem estabelecida para mulheres pós-menopausa, mas não há consenso no
uso destes critérios em jovens, homens e em casos de osteoporose secundária.
• Resultados de Z-score iguais ou abaixo de -2,0 podem sugerir causas secundárias de osteoporose,
e em crianças, o Z-score é usado para avaliação da massa óssea.
4. DENSITOMETRIA ÓSSEA
Espalhamento Compton:
Efeito fotoelétrico: Somente uma parte da energia do fóton in-
O fóton interage com um elétron do cidente é perdida para o meio e a interação
meio e é totalmente absorvido. resulta em um fóton espalhado com direção
alterada e com energia reduzida.
• No exame de densitometria óssea, considera-se que somente dois materiais contribuem para a ate-
nuação do feixe o tecido mole (músculos, gordura, pele e vísceras) e o tecido ósseo (colágeno,
medula óssea e osso mineral).
• Resumindo a densitometria óssea mede a quantidade de radiação absorvida pelo corpo ou seg-
mento.
4.2. Equipamentos
• Uma fonte emissora de fótons, podendo ser um radioisótopo (SPA e DPA) ou um tubo de raios X
(DXA), emite fótons que são colimados em um feixe o feixe de fótons passa através do paciente
até chegar ao detector, onde é registrado a intensidade do feixe transmitido o mecanismo realiza
a varredura no qual ira compor a imagem uma vez obtida a imagem, regiões de interesse (ROI –
Region of interest) são selecionadas conforme a região corporal examinada e os valores da DMO
são calculados, assim como os índices T-score e Z-score.
4.3. Indicações para o exame de densitometria óssea
• Mulheres com idade > a 65 anos e homens com idade > a 70 anos.
• Mulheres acima de 40 anos, na transição da menopausa e homens acima de 50 anos de idade, com
fatores de risco.
• Adultos com antecedente de fratura por fragilidade, condição clínica ou uso de medicamentos asso-
ciados à baixa massa óssea ou perda óssea.
• Indivíduos que não estejam sob tratamento, porém nos quais a identificação de perda de massa
óssea possa determinar a indicação do tratamento.
4.4. Contraindicações
• Gravidez;
• Ingestão recente de contraste;
• Exame recente de medicina nuclear;
• Impossibilidade em se manter em decúbito dorsal na mesa de exame sem se movimentar durante o
tempo do exame
4.6. Posicionamentos
b) Quadril:
c) Antebraço:
d) Corpo inteiro:
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