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MICROSCOPIA ÓPTICA:
Práticas experimentais para despertar o interesse cientifico do aluno.
Acadêmico (a)s: Juliano da silva
Orientadora: Prof.ª Tutora Externa: Nádia Maria Alcântara Pontes
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Licenciatura em Ciências Biológicas-Turma BID-0453 – Ecologia e Biodiversidade
12/10/2017
RESUMO
Este relatório corresponde a atividade pratica na disciplina de Citologia que foi realizada sob
supervisão e orientação da Tutora externa prof. Nádia Maria Alcântara Pontes, juntamente com
os alunos da Turma BID 0453, do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, do
IERGS/UNIASSELVI, no mês de outubro de 2017/2. O objetivo deste trabalho foi aprender sobre o
funcionamento do microscópio ótico e visualização de células animais e vegetais. Buscou-se ainda
conhecer e praticar sobre as técnicas de preparação de lâminas para a microscopia, e sobre os
cuidados e requisitos mínimos para trabalhar em um laboratório de citologia.
1 INTRODUÇÃO
Ao estudar a ciência que estuda os seres vivos, ou seja, a biologia, nos deparamos com a
menor unidade estrutural e funcional fundamental do seres vivos que é a célula. O estudo focado a
estas pequenas estruturas deu origem a citologia, que desenvolveu-se graças a invenção do
microscópio, um instrumento imprescindível para a visualização das células.
Segundo (Lindner e Viviane, 2010) a maioria das células possui diâmetro que varia entre 1 a
100 μm e o ser humano tem a capacidade de visualizar a olho nu somente objetos de
aproximadamente 200μm de tamanho. Para observar estas pequenas unidades são utilizados
atualmente dois tipos básicos de microscópios os ópticos e os eletrônicos.
Para estudos mais simples de observação, diferenciação celular, contagem e identificação de
células por exemplo, utilizamos o microscópio óptico que apresenta uma poder de resolução de
aproximadamente 0,2 μm o que torna possível visualizar tamanho e formas celulares e também
algumas estruturas celulares internas (Lindner e Viviane, 2010).
Já o microscópio eletrônico possui maior poder de resolução que o microscópio óptico,
sendo possível assim observar a ultraestrutura celular e a matriz extracelular. (Lindner e Viviane,
2010).
O objetivo desde relatório é descrever uma aula prática com uso de um microscópio óptico
além de tecer observações, das sensações e interpretações ao se visualizar pequenas estruturas com
os próprios olhos e o quanto este tipo de prática pode influenciar o despertar da pesquisa cientifica
aos alunos do ensino básico.
2 OBJETIVOS
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Esta atividade foi realizada no dia 06/10/2017 entre as 18:40h as 20:15 h, em sala de aula,
com uso de equipamentos básicos para sua experimentação, como uma pia com água potável, uma
bancada com tampo de vidro, pinça de ponta fina , lâminas para microscopia e lamínulas, pisseta
com água destilada, frasco conta gotas com azul de metileno a 0,5%, frasco conta gotas com água
destilada, papel filtro, swab, álcool 70%, um microscópio ótico, roteiro para prática, material para
observação como a epiderme de uma cebola e células da mucosa bucal, papel para desenho (A4),
lápis de cor.
O procedimento para a prática de observação das células da mucosa consiste em:
1. Com um swab, raspar levemente a parte interna da bochecha (mucosa);
2. Fazer um esfregaço sobre a lâmina de vidro o material coletado;
3. Fixar o material, mergulhando a lâmina com o esfregaço em álcool 70%. Aguardar 2 minutos;
4. Retirar a lâmina do álcool e escorrer o excesso de líquido sobre um papel filtro.
5. Colocar a lâmina sobre a bancada e sobre a região do esfregaço algumas gotas de corante azul de
metileno. Aguardar 2 minutos;
6. Remover o excesso de azul de metileno, jogando sobre a lâmina um jato de água com uma
pisseta;
7. Pingar uma gota de água destilada sobre a região do esfregaço e cobrir com uma lamínula;
8. Retirar as bolhas de ar pressionando levemente a lâminula para baixo (com o auxílio de uma
pinça);
9. Colocar a lamina dentro de um papel filtro dobrado para absorver o excesso de água;
10. Observar ao microscópio ótico, utilizando a objetiva 4x, em seguida a objetiva 10x e por fim a
objetiva 40x. Girar vagarosamente o micrométrico para obter o melhor foco.
11. Fazer um desenho das células observadas.
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O procedimento para a prática de observação das células da epiderme da cebola consiste em:
A partir de um pequeno pedaço do bulbo da cebola, retirar com o auxílio de uma pinça, uma
porção da película interna da epiderme e depositar sobre um vidro de relógio com um pouco de
água destilada;
· Pingar algumas gotas de corante azul de metileno sobre a película. Aguardar 2 minutos;
· Distender a película sobre uma lâmina de vidro, mantendo-a hidratada;
· Secar cuidadosamente o excesso de líquido sobre a lamina, preservando o corte intacto;
· Colocar sobre o corte a lamínula, cuidando para não formar bolhas de ar;
· Se formar procurar retirar com o auxílio da pinça pressionando levemente;
· Observar ao microscópio ótico, utilizando a objetiva 4x, em seguida a objetiva 10x e por fim a
objetiva 40x. Girar vagarosamente o micrométrico para obter o melhor foco.
· Fazer um desenho das células observadas.
Contamos ainda com a orientação do convidado Professor e Bioquimico Renato Javel de
Andrade Ribeiro.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A prática foi iniciada com orientações sobre segurança e boas praticas laboratoriais, como
uso de equipamentos de segurança e cuidados com reagentes químicos, equipamentos estes aos
quais não tivemos acesso como por exemplo luvas, jaleco, óculos de segurança, porem como não
era um experimento de alto risco e não exigia níveis de qualidade para observação e analise,
realizamos a prática assim mesmo conforme a imagem 01.
IMAGEM 01 – Alunos sem os equipamentos de segurança
Fonte: Autor
infelizmente o que nós utilizamos estava apresentando algumas interferências na imagem, cuja a
causa era desconhecida, talvez pelo mau uso anterior, talvez pela falta de manutenção adequada,
fato que poderia influenciar muito em nosso trabalho.
IMAGEM 02 – Conhecendo o microscópio
Fonte: Autor
Seguimos com a preparação de uma lamina com células da mucosa bucal, cuja, foram
coletadas do próprio professor com auxilio do swab, em seguida foi realizado um esfregaço sobre a
lâmina (técnica para transpassar e dispersar as células coletadas no swab para a lâmina), após foi
realizado a fixação das células com uso de álcool a 70% que foi preparado ali mesmo no hora
porem sem precisão da solução, pois conforme orientação do professor a proporção dos líquidos
(água/álcool) deveria ser medida através de uma balança. Aguardado 2 minutos, retirado do álcool e
acrescentado sobre a região do esfregaço algumas gotas de azul de metileno (imagem 03) que
também estava sem identificação de concentração e/ou validade, aguardado mais 2 minutos,
removido excesso do corante sobre a lâmina com jato de água da pisseta com água comum, quando
na verdade deveria ser destilada para não interferir com possíveis minerais presentes na água
comum da torneira, retirado o excesso de liquido sem retirar as células, colocado uma gota de água
–comum, pois havia um frasco com conta gotas de um liquido transparente porem como estava sem
identificação optamos por usar água comum mesmo e cobrimos com a lamínula, retirado o excesso
de liquido com o papel filtro e colocado a lâmina sobre o microscópio onde cada um dos alunos
pode manipular observar as células coletas (imagem 04).
IMAGEM 03 – Preparação da lâmina microscópica
Fonte: Autor
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Fonte:Autor
CONCLUSÕES
Após a prática, e analise das informações coletadas, concluímos que aulas práticas, mesmo
em situações precárias podem despertar e incentivar os alunos o interesse pelas ciências e pelo
conhecimento, fazendo uma conexão entre a teoria e a prática, proporcionando ao aprendiz a
capacidade de identificar a aplicabilidade do conhecimento adquirido, fazendo relações pessoais e
introspectivas.
Salientamos ainda que o objetivo da experiência prática não foi de aprender a fazer
análises citológicas e com objetivos científicos de pesquisa biológica, mas o de identificar formas
didáticas no ensino da citologia na educação básica, ao ensino das séries finais do ensino
fundamental e ensino médio.
REFERÊNCIAS