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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

UNIDADE PASSOS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

A PERSEPÇÃO DO TRABALHADOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL SOBRE A SAÚDE


E SEGURANÇA DO TRABALHO EM SEU MEIO LABORAL

Amanda Morais Ricarte

PASSOS – MG
2017
Amanda Morais Ricarte

A PERSEPÇÃO DO TRABALHADOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL SOBRE A SAÚDE


E SEGURANÇA DO TRABALHO EM SEU MEIO LABORAL

Monografia apresentado à
Universidade do Estado de Minas
Gerais, unidade de Passos, como
parte das exigências para obtenção
do título de bacharel em Engenharia
Civil.

Orientador:

PASSOS – MG
2017
Amanda Morais Ricarte

A PERSEPÇÃO DO TRABALHADOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL SOBRE A SAÚDE


E SEGURANÇA DO TRABALHO EM SEU MEIO LABORAL

Comissão Examinadora:

________________________________________________
Presidente da banca: Profª

________________________________________________
Membro Examinador convidado

_________________________________________________
Membro Examinador convidado

Passos, 2017
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTO
RESUMO
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - ................................................................................................................... 23
Figura 2 - Gráfico sobre fornecimento de equipamentos de proteção individual ....... 24
Figura 3 - Gráfico sobre necessidade de utilização dos equipamentos de proteção
individual ................................................................................................................... 25
Figura 4 - Gráfico sobre Programas de Prevenção .................................................. 25
Figura 5 - Gráfico sobre realização de treinamento ................................................. 26
Figura 6 - Gráfico sobre Visita de profissional de segurança ................................... 26
Figura 7 - Gráfico sobre receber treinamento na admissão ..................................... 27
Figura 8 - Gráfico sobre treinamento para trabalho em altura .................................. 27
Figura 9 - Gráfico sobre PCMSO ............................................................................. 28
Figura 10 - Gráfico sobre Exame médico na admissão ............................................ 28
Figura 11 - Gráfico sobre alteração apresentada nos exames ................................. 29
Figura 12 - Gráfico sobre Fazer exames periódicos ................................................. 29
Figura 13 - Gráfico sobre trabalhar com maquinas e ruídos .................................... 30
Figura 14 - Gráfico sobre exame de audiometria ..................................................... 30
Figura 15 - Gráfico sobre sanitários ......................................................................... 31
Figura 16 - Gráfico sobre Asseio e higiene .............................................................. 31
Figura 17 - Gráfico sobre utilizar o refeitório ............................................................ 32
Figura 18 - Gráfico sobre o Refeitório possuir local para aquecer as refeições ....... 32
Figura 19 - Gráfico sobre tomar banho no trabalho .................................................. 33
Figura 20 - Gráfico sobre presenciar acidentes........................................................ 33
Figura 21 - Gráfico sobre melhoria na segurança .................................................... 34
Figura 22 - Gráfico sobre proteção........................................................................... 34
LISTA DE SIGLAS

CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

CLT - Consolidação das Leis do Trabalho

EPC - Equipamento de Proteção Coletiva

IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados

MTE - Ministério do Trabalho e Emprego

NR - Norma Regulamentadora

OMS - Organização Mundial da Saúde

PCMAT - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

SNI - Serviço Nacional de Informações


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 11

1.1. Objetivos ............................................................................................................ 12

1.1.1. Objetivo Geral ................................................................................................. 12

1.1.2. Objetivos Específicos ...................................................................................... 12

1.1.2. Justificativa ...................................................................................................... 12

2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA .................................................................................. 14

2.1 A Construção Civil ............................................................................................... 14

2.2 A importância da construção civil ........................................................................ 15

2.3 A Saúde e Segurança do Trabalho ..................................................................... 16

2.4 Acidente de Trabalho .......................................................................................... 17

2.5 Normatização em segurança e saúde na construção civil .................................. 18

2.6 Percepção da segurança nos Canteiros de Obras .............................................. 18

3 METODOLOGIA..................................................................................................... 23

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS ............................................................................. 24

4.1 A empresa fornece Equipamentos de Proteção Individual aos trabalhadores? .. 24

4.2 Você sente a necessidade de utiliza-los ?........................................................... 25

4.3 A empresa possui Programas de Prevenção como PPRA ou PCMAT? ............. 25

4.4 A empresa realiza treinamentos periódicos com os trabalhadores? ................... 26

4.5 A empresa já recebeu visita de algum profissional de segurança do trabalho? .. 26

4.6 Ao ser admitido você recebeu treinamento para informa-lo sobre as condições do
trabalho? ................................................................................................................... 27

4.7 Foi treinamento para realizar trabalhos em altura, e possui certificado? ............ 27

4.8 Tem conhecimento se a empresa possui o Programa Controle Médico e Saúde


Ocupacional - PCMSO? ............................................................................................ 27

4.9 Ao ser admitido realizou exame médico? ........................................................... 28

4.10 Em algum dos exames apresentou alterações? ................................................ 29


4.11 Após um ano de trabalho fez exame periódico? ............................................... 29

4.12 Trabalha com maquinários ruidosos? ............................................................... 30

4.13 Já fez exame de audiometria? .......................................................................... 30

4.14 A empresa disponibiliza sanitários? .................................................................. 31

4.15 Se a alternativa anterior for positiva, eles são mantidos em perfeito estado de
asseio e higiene? ...................................................................................................... 31

4.16 Você faz uso do refeitório? ................................................................................ 32

4.17 O Refeitório possui local para aquecimento das refeições? .............................. 32

4.18 Você tem o costume de tomar banho no trabalho? ........................................... 33

4.19 Você já presenciou algum acidente de trabalho na empresa? .......................... 33

4.20 Acredita que a empresa precisa melhorar a segurança dos trabalhadores?..... 34

4.21 Você se sente protegido ao desenvolver suas atividades? ............................... 34

4.22 Acredita que seus colegas de trabalho, são trabalhadores conscientes e


trabalham em total segurança? ................................................................................. 35

4.23 A empresa já recebeu alguma visita dos agentes Fiscalizadores do Ministério


do Trabalho e Emprego? ........................................................................................... 35

4.24. Discussão dos Resultados ............................................................................... 35

5. CONCLUSÕES ..................................................................................................... 36

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 37
11

1. INTRODUÇÃO

Com as transformações que o mundo vem passando os contextos


organizacionais também passa por diversas mudanças, são obrigadas a
acompanhar as evoluções evitando assim uma possível falência. Para evitar esse
tipo de situação as mudanças organizacionais tem sido um caminho para inovações
e adequações dos ambientes. Porem esses processos de mudanças traz como
consequências alguns obstáculos que necessitam ser vencidos como por exemplo a
resistência às mudanças.
A segurança do trabalho no cenário atual exige maior reflexão, pois se trata
do valor atribuído á vida, quando relacionamos a ocorrência de acidentes, se torna
uma questão de ordem pública.
Os acidentes de trabalho podem ser associados a negligencia de
empregadores que oferecem condições de trabalho inseguras, e a trabalhadores
que por descuido, cometem atos inseguros, que acentuam este problema. No
entanto, sabe-se que as causas dos acidentes de trabalho, normalmente, não
correspondem somente a essa associação, mas sim às condições dos ambientes a
que estão expostos os trabalhadores e ao seu aspecto psicológico, envolvendo
fatores humanos, econômicos e sociais.
Dessa forma, é eminente que a conscientização através de cursos, palestras,
treinamentos, etc. implantados pelos coordenadores da obra torna-se um fator
determinante para um decorrer dos serviços prestados sem prejuízos físicos ao
trabalhador.
Uma vez que a lesão corporal pode causar danos irreversíveis na vida do
trabalhador, pode se caracterizar apenas pela redução da função de determinado
órgão ou segmento do organismo, como os membros, podendo causar a perda ou
redução da capacidade de trabalho como também levar o indivíduo a morte.
A saúde do trabalhador compõe uma área de conhecimento da Saúde
Coletiva, com raízes no movimento da medicina social latino-americana, com fortes
influências na experiência Italiana.
12

1.1. Objetivos

1.1.1. Objetivo Geral

Conhecer a percepção do trabalhador da construção civil em relação a saúde


e segurança no seu meio laboral.

1.1.2. Objetivos Específicos

 Identificar as práticas de segurança do trabalho na construção civil;


 Abordar o contexto da inserção as práticas de saúde do trabalhador;
 Avaliar as condições em que os trabalhadores estão expostos na
construção civil.

1.1.2. Justificativa

Diante de um mundo globalizado é importante que as grandes organizações


voltem sua atenção não apenas para o desenvolvimento da produção e
comercialização de seus produtos e serviços, mas principalmente para seus
colaboradores de forma que esses não sejam encarados como meros recursos
produtivos. As empresas devem atuar de forma ampla no mercado, enxergando os
impactos que as suas atividades geram na saúde e segurança de seus
trabalhadores, no mercado consumidor, e no meio ambiente.
Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) publicados no
Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho (MTE, 2011) o Brasil apresentou
elevados números de acidentes. Em 2006 foram registrados 32.058 acidentes no
setor da construção civil. Em 2007 os acidentes cresceram em valores numéricos
registrando 39.076 acidentes, representando um crescimento de 22% em relação ao
ano anterior. Já em 2008 o número de acidentes foi de 50.893 que representou um
crescimento de 30% em relação a 2007 (MTE, 2008).
Não há dúvida de que a segurança no trabalho é um dos problemas mais
preocupantes na contemporaneidade, porque muitos profissionais no exercício de
13

suas atividades laborais têm sofrido lesões físicas; perturbações funcionais,


caracterizadas por perda ou redução permanente ou temporária das capacidades
laborais; ou patologias que levam à morte. Em virtude disso, este estudo pretende
compreender a política de saúde e segurança no trabalho adotada num canteiro de
obras.
14

2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA

2.1 A Construção Civil


A Construção civil é um dos ramos de atividade mais antigos do mundo. A
indústria da construção passou por um grande processo de transformação, seja na
área de projetos, de materiais, de equipamentos, seja na área pessoal (SAMPAIO,
1998).
A Construção Civil está inserida em um tipo de organização onde os níveis
hierárquicos são divididos basicamente em três formas: o nível estratégico, onde é
composto pelos construtores (os patrões) que, segundo Chiavenato (2004), tomam
as decisões e estabelecem os objetivos da organização; o nível intermediário, que é
caracterizado pelos engenheiros que cuidam da articulação interna entre o nível
responsável pelas decisões e o nível onde a produção é realizada; e o nível
operacional que é formado por mestres, encarregados, pedreiros, serventes etc. e,
relaciona-se com os problemas inerentes à execução cotidiana e eficiente das
tarefas, onde há o contato direto com a produção, ou seja, é o nível no qual as
tarefas e operações são executadas. E é a esta força de trabalho que são atribuídos
os maiores índices de rotatividade e acidentes nos canteiros de obra.
Para Carvalho e Neto (2004) o Código Civil é uma atividade tão antiga quanto
a civilização; os homens pré-históricos, já utilizavam fontes de energia e recursos
naturais como fogo para o abate de arvores com as quais construíram pontes sobre
rios.
Conforme Borges (2008) existe uma grande variedade de tipos de edifícios,
cada qual tendo uma função específica e apresentando uma distribuição de
compartimentos internos própria. A distribuição é imposta pelas exigências da
utilidade da obra.
A construção civil, segundo Araujo (2003) é a ciência que estuda as
disposições e métodos seguidos na realização de uma obra arquitetônica sólida, útil
e econômica. Ela deve se revestir de atributos belos que, para se obtê-los, atenderá
as condições de harmonia do objeto com o ambiente, entre as diferentes partes, e
do objeto com o espectador.
Ainda segundo o autor, a construção civil é o processo de fabricação de
edifício. Quanto a sua destinação, uns servem para moradia, outros para funções
15

várias, como: desenvolvimento do ensino, da cultura, do preparo físico, sedes de


repartições públicas, distribuições da justiça, diversões para o povo, internamento
de doentes, exercícios de cultos religiosos, manufatura de artigos diversos entre
outros.
Constituem a construção civil serviços de terraplenagem, viadutos, estradas,
ferrovias, barragens, pontes e edificações dentre outros. Cada tipo apresenta um
elevado número de atividades que formam as diversas fases de uma obra
sucedendo-se de forma coordenada, envolvendo operários de categorias diferentes
que realizam tarefas específicas.
A construção civil nos últimos anos vem passando por um forte crescimento
decorrente do crescimento da renda familiar e do emprego, aumento do
financiamento habitacional, facilidade de financiamento público e privado, redução
do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e por se caracterizar como
temporária, onde tudo se desfaz e se refaz em outro local com muita rapidez,
tradicionalmente, sempre se teve de contratar mão de obra não especializada, sem
preparação para o trabalho e sem conhecimento, onde se aprende primeiro como
servente e depois, vai se aperfeiçoando o pessoal (GOMES, 2012).

2.2 A importância da construção civil


A construção Civil é a área que mais tem capacidade de elevar a taxa de
emprego, de produto e de renda, seja a curto ou médio prazo, pois sua competência
de absorver mão de obra é muito grande. Isto diminui significativamente as taxas de
desemprego nos momentos em que a economia não anda bem.
Mas para isto acontecer, deve haver incentivos governamentais que elevem a
demanda por produção e, em consequência disto, os produtos e serviços que estão
interligados à construção civil aumentem. São produtos como pedras, parafusos e
acessórios, areia, tintas, madeiras e tijolos que são vendidos em larga escala,
fazendo com que as empresas produzam mais, promovendo o emprego e a rendas
dos trabalhadores.
A construção civil fabrica casas, prédios, aeroportos, estádios, portos,
faculdades, escolas. Constrói estradas e uma infinidade de obras que impulsionam a
economia brasileira e a sociedade, enaltecendo o bem estar da população, dando
melhores condições de vida. Grandes obras estimularam a economia brasileira,
16

como as moradias para o programa minha casa minha vida e os estádios para a
copa do mundo. Isto fez com que muitas empresas locais crescessem, gerando
empregos e oportunidades.
Em 2013, o setor da construção civil manteve um ritmo lento, com um
crescimento de 2%, o qual ficou abaixo do Produto Interno Bruto nacional de 2,5%.
Já em 2014, fala-se que o aumento neste setor será de 2,8%, sendo este
porcentual um pouco maior que o PIB previsto para este ano.

2.3 A Saúde e Segurança do Trabalho


O maior êxito da atividade empresarial é manter o trabalhador, sujeito
fundamental nos processos organizacionais, em boas condições de saúde. Desta
forma, as atividades destinadas à saúde e segurança no trabalho foram
institucionalizadas no Brasil em 1943, com o advento da Consolidação das Leis do
Trabalho. Por volta de 1944 o Decreto Lei nº 7.036 criou a Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA, a primeira comissão oficial que passou a cuidar da
prevenção de acidentes (ZOCCHIO, 2001).
A segurança e a saúde do trabalho baseia-se em normas regulamentadoras
descritas na Portaria3214/78 do MET (Ministério do Trabalho e Emprego). Entre
essas normas, a NR-18 (Condições e meio Ambiente de trabalho na Industria da
Construção) é a única exclusiva para o meio construtivo e estabelece diretrizes
administrativas, de planejamento e de organização, que tem como objetivo
implementar medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos
processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na industria da
construção, e ainda determina a elaboração do PCMAT (Programa de Condições e
Meio ambiente de trabalho na Industria da Construção).
Nas organizações, a segurança passou a ter atuação destacada a partir da
criação e fortalecimento do Serviço Nacional de Informações (SNI) em 1964. Com a
expansão das atividades de inteligência, iniciada pela ampliação dos poderes do
órgão, em 1968. (ANTUNES, 2005).
O termo “segurança” pode ser entendido como sendo “o estado de estar
relativamente livre de prejuízo, perigos, ferimentos ou danos.” (BRAUER, 2006).
Porem o termo “saúde” será apresentado segundo a definição da
Organização Mundial da Saúde (OMS), por ser considerada a de maior abrangência.
17

Tem-se, então que “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e


social, e não consiste apenas na ausência de doença ou de enfermidade.”
Através dessas duas definições é possível obter conceito de “Segurança e
Saúde no Trabalho” que, de acordo com Souza, (2012), “são os conjuntos de
medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças
ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do
Trabalhador.”

2.4 Acidente de Trabalho


Tem se como acidente do trabalho, do ponto de vista legal, dado através do
Art. 19 da Lei 8.213/91

Acidente do trabalho e aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho a


serviço da empresa, ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos
no inciso VII do art. 11, desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte, ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho. (OLIVEIRA, 2015).

Acidente de trabalho é uma ocorrência não- programada, inesperada ou não,


que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade ocasionando
perda de tempo útil e ou lesões nos trabalhadores e ou danos materiais e ou morte.
Os acidentes do trabalho se mostram como inerentes às atividades do
trabalhador e não existe uma maneira de eliminá-los em sua totalidade. O que pode,
e deve, ser feito pelos empregadores è adotar medidas de higiene e segurança que
visem resguardar, o Maximo possível, a vida e a segurança do trabalhador.
Conceitua acidente de trabalho como uma ocorrência não programada que
interfere no andamento do trabalho, ocasionando danos materiais ou perda de
tempo útil. Porém, o Decreto nº 2.172 de 05 de março de 1997, na Seção UU, do
Acidente de Trabalho e da Doença Profissional, define Acidente de trabalho é aquele
que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda, ou redução
permanente ou temporária, da capacidade de trabalho. (FUNDACENTRO, 1980).
Segundo Gomes (2003), o acidente de trabalho pode ser dividido em três
tipos:
18

 Doenças Profissionais - As doenças profissionais foram igualadas ao


acidente de trabalho, quer sejam doenças típicas ou atípicas quando
elas ocasionem incapacidade ao trabalho.
 Doenças de Trabalho Típicas - As Doenças do Trabalho
Típicas ou Doenças Profissionais são causadas por agentes físicos,
químicos, ou biológicos pertencentes a certas funções, desde que
estejam relacionadas pelo Ministério da Previdência e Assistência
Social (artigo 2º, # 1º, I, da Lei 6367). Exemplos: Saturnismo
(intoxicação de chumbo), Silicose (trabalhadores de sílica).
 Doenças do Trabalho Atípicas - Doenças do Trabalho Atípicas
são aquelas que não constando da relação elaborada pelo Ministério
da Previdência e Assistência Social, resultam das condições especiais
em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente.
Acidente é um evento não planejado e indesejado que poderia resultar em
ferimento, dano à saúde, avaria do produto, equipamento ou instalações, ou outras
perdas financeiras para a companhia.

2.5 Normatização em segurança e saúde na construção civil


Alguns aspectos relacionados com segurança e medicina do trabalho no
Brasil já tinham sido superficialmente disciplinados em 1941¹ e 1942². A legislação
sobre a matéria deu-se efetivamente por meio do Capítulo V do Título II da
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º
de maio de 1943.
Na área da construção civil, destacam-se as portarias publicadas em 19624 e
19725, que aprovam normas de segurança do trabalho nas atividades da construção
civil. A Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977 (publicada no D.O.U. de
23/12/1977, Seção I - Parte I), deu nova redação a todo o Capítulo V do Título II da
CLT, relativo a segurança e medicina do trabalho, e absorveu o conteúdo de vários
diplomas legais, destacando-se os referentes a insalubridade e a periculosidade dos
ambientes de trabalho. (LIMA J. M., LÓPE J. A., DIAS, V. L. A., 2005).

2.6 Percepção da segurança nos Canteiros de Obras


Conforme evidenciado anteriormente, a construção civil apresenta diversos
problemas de ordem gerencial, que inclui falhas na comunicação e gerenciamento.
19

Problemas quanto à gestão da segurança no trabalho são muitas vezes


considerados comuns e não despertam as atenções da gerência e dos operários
como deveriam, pois outros assuntos tornam-se prioritários.
RIBEIRO e SAURIN (2008) caracterizaram, a partir de relatos da gerência e
dos operários, a percepção da segurança no trabalho em um canteiro de obras, com
base em nove tópicos: causas de acidentes, sugestões para melhorar a segurança,
satisfação no cargo, treinamento, principais riscos, frequência de ocorrência de
acidentes leves e quase-acidentes, principal prioridade, carga de trabalho e nível de
conscientização quanto à segurança.
Dentre as percepções consideradas semelhantes, merecem destaque as
seguintes:
• principal causa de acidentes: os entrevistados foram unânimes em apontar a
própria vítima como principal responsável pelo acidente, baseando-se na percepção
de que ela praticou ato inseguro sobre um risco pré-existente;
• treinamento de mão-de-obra: a falta de qualidade do pouco treinamento que
é aplicado nos canteiros foi comentada por alguns operários. A gerência também
comentou o mesmo problema, portanto com a justificativa de que seu principal
motivo é a alta rotatividade. Já entre as percepções consideradas diferentes, podem
ser apontadas as seguintes:
• atividades de risco: de um modo geral, o nível gerencial tende a possuir uma
visão mais ampla acerca dos riscos no canteiro, enquanto que os operários
dispensam atenção apenas aos riscos mais visíveis e aos riscos ligados às suas
funções;
• principal prioridade do trabalho: apesar de divergirem nesse tópico, verificou-
se que a prioridade dos entrevistados está relacionada à forma pela qual são
avaliados pelo nível hierárquico imediatamente superior. A segurança no trabalho
não foi mencionada como prioridade por ninguém da amostra analisada;
• frequência de ocorrência de acidentes leves e quase-acidentes: o nível
gerencial considerou comum a ocorrência deste tipo de acidente, enquanto os
operários consideraram rara a ocorrência dos mesmos;
• nível de conscientização: os operários julgaram a si próprios e aos colegas
como conscientizados em sua maioria. Por outro lado, assuntos como segurança
não costumam ser discutidos;
20

2.7 NR-18

Segundo Brasil (2012) esta Norma Regulamentadora, estabelece diretrizes


de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos
processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da
Construção.
Dentre as medidas de prevenção e controle, está o subitem 18.13 que
apresenta medidas de proteção contra quedas de altura, estipulando a
obrigatoriedade de instalação de EPC, tratando das proteções em aberturas de
pisos, de beirada de lajes, dimensões de plataformas de limitação de quedas de
materiais.
Para a instalação, desmontagem, manutenção e operação de equipamentos
de transporte vertical, a norma estipula a necessidade de operários qualificados e
treinados para a função.
As Medidas de Proteção contra Quedas de acordo com a NR 18 são:
 É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de
queda de trabalhadores ou de projeção e materiais.
 As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente.
 As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical
de materiais e equipamentos, devem ser protegidas por guarda-corpo
fixo, no ponto de entrada e saída de material, e por sistema de
fechamento do tipo cancela ou similar.

A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em


sistema de guarda-corpo e rodapé, deve atender aos seguintes requisitos:
 Ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros)
para o travessão superior e 0,70m (setenta centímetros) para o
travessão intermediário;
 Ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros);
 Ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo
que garanta o fechamento seguro da abertura.
Ainda de acordo com a NR 18, o Sistema Limitador de Quedas de Altura
deve ser composto, no mínimo, pelos seguintes elementos:
21

 Rede de segurança;
 Cordas de sustentação ou de amarração e perimétrica da rede;
 Conjunto de sustentação, fixação e ancoragem e acessórios de rede,
composto de: I. Elemento forca; II. Grampos de fixação do elemento forca;
III. Ganchos de ancoragem da rede na parte inferior.

O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ter, no mínimo, 2,50 m (dois


metros e cinquenta centímetros) de projeção horizontal a partir da face externa da
construção e deve ser submetido a uma inspeção semanal, para verificação das
condições de todos os seus elementos e pontos de fixação.
Após a inspeção semanal, devem ser efetuadas as correções necessárias.
As redes do sistema de segurança devem ser armazenadas em local apropriado,
seco e acondicionadas em recipientes adequados. Os elementos de sustentação e
seus acessórios devem ser armazenados em ambientes adequados e protegidos
contra deterioração, e não podem ser utilizados para outro fim.
Os empregadores que optarem pelo Sistema de Proteção Limitador de
Quedas em Altura devem providenciar projeto que atenda às especificações de
dimensionamento previstas nesta Norma Regulamentadora, integrado ao Programa
de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT.
Este projeto deve conter o detalhamento técnico descritivo das fases de
montagem, deslocamento do Sistema durante a evolução da obra e desmontagem.
O projeto deve ser assinado por profissional legalmente habilitado.
O Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura deve ser utilizado até
a conclusão dos serviços de estrutura e vedação periférica. As fases de montagem,
deslocamento e desmontagem do sistema devem ser supervisionadas pelo
responsável técnico pela execução da obra.
Escadas, Rampas e Passarelas, a madeira a ser usada para construção de
escadas, rampas e passarelas deve ser de boa qualidade, sem apresentar nós e
rachaduras que comprometam sua resistência, estar seca, sendo proibido o uso de
pintura que encubra imperfeições. A transposição de pisos com diferença de nível
superior a 0,40m (quarenta centímetros) deve ser feita por meio de escadas ou
rampas. É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo
para transposição de níveis como meio de circulação de trabalhadores.
22

Andaimes o dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e


fixação, deve ser realizado por profissional legalmente habilitado. As superfícies de
trabalho dos andaimes devem possuir travamento que não permita seu
deslocamento ou desencaixe, o piso de trabalho dos andaimes deve ter forração
completa, ser antiderrapante, nivelado e fixado ou travado de modo seguro e
resistente. Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive
nas cabeceiras, em todo o perímetro, com exceção do lado da face de trabalho.
23

3 METODOLOGIA

Visando cumprir-se os objetivos da parte pratica do presente trabalho foi


realizada uma pesquisa de campo que buscava conhecer a real percepção dos
trabalhadores da construção civil quanto a saúde e a segurança do trabalho em seu
ambiente de labor.
Para a confecção de tal pesquisa foi elaborado um questionário composto por
indagações de acordo com a temática deste trabalho e de fatos que poderiam ser
corriqueiros no dia a dia de trabalho.
A obra objeto deste estudo, ilustrada pela figura 1 é um a edificação da
construção civil para moradia multifamiliar, composta por um pavimento térreo e
mais três pavimentos tipo, situada na cidade de Passos – MG. A referida obra
encontra-se atualmente em fase de concretagem de laje.

Figura 1 -

FIGURA

Fonte -

O quadro de funcionários atuantes na obra é composto por sete profissionais,


sendo todos do sexo masculino com faixa etária entre 35 a 52 anos e destes 57%
possuem escolaridade até o ensino médio completo e os outros 43% tendo estudado
apenas até a 4ª série do ensino fundamental. As ocupações são divididas entre um
mestre de obras, um pedreiro e cinco serventes que já atuam no ramo da construção
a mais de cinco anos.
O questionário utilizado encontra-se em anexo à este trabalho, tendo sido
elaborado pela própria autora e tem como base questões corriqueiras no ramo da
construção civil. O mesmo foi aplicado durante visita técnica no canteiro de obras
sob supervisão de um profissional da obra.
Após a coleta dos dados, os resultados foram organizados em gráficos para
uma melhor visualização.
24

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS

As questões aplicadas aos profissionais foram divididas entre “sim”, “não” e


“não sei”, objetivando uma análise objetiva dos resultados.
Abaixo seguem os dados obtidos.

4.1 A empresa fornece Equipamentos de Proteção Individual aos


trabalhadores?

Figura 2 - Gráfico sobre fornecimento de equipamentos de proteção individual


0%
14%

Sim
Não
Não Sei

86%

Foi constatado durante a visita técnica que cada profissional dispunha de


seus próprios equipamentos de proteção individual , não sendo estes oferecidos
pelo contratante.
25

4.2 Você sente a necessidade de utiliza-los ?

Figura 3 - Gráfico sobre necessidade de utilização dos equipamentos de proteção individual

14%

Sim
Não
Não Sei
29% 57%

4.3 A empresa possui Programas de Prevenção como PPRA ou PCMAT?

Figura 4 - Gráfico sobre Programas de Prevenção


0%

43% Sim
Não
Não Sei
57%
26

4.4 A empresa realiza treinamentos periódicos com os trabalhadores?

Figura 5 - Gráfico sobre realização de treinamento


0% 0%

Sim
Não
Não Sei

100%

4.5 A empresa já recebeu visita de algum profissional de segurança do


trabalho?

Figura 6 - Gráfico sobre Visita de profissional de segurança

15%

Sim
Não

57% 28% Não Sei


27

4.6 Ao ser admitido você recebeu treinamento para informa-lo sobre as


condições do trabalho?

Figura 7 - Gráfico sobre receber treinamento na admissão

15%

28%

Sim
Não
Não Sei

57%

4.7 Foi treinamento para realizar trabalhos em altura, e possui certificado?

Figura 8 - Gráfico sobre treinamento para trabalho em altura


0% 0%

Sim
Não
Não Sei

100%
28

4.8 Tem conhecimento se a empresa possui o Programa Controle Médico e


Saúde Ocupacional - PCMSO?

Figura 9 - Gráfico sobre PCMSO


0%

43% Sim
Não
Não Sei
57%

4.9 Ao ser admitido realizou exame médico?

Figura 10 - Gráfico sobre Exame médico na admissão


0% 0%

Sim
Não
Não Sei

100%
29

4.10 Em algum dos exames apresentou alterações?

Figura 11 - Gráfico sobre alteração apresentada nos exames

0% 0%

Sim
Não
Não Sei

100%

4.11 Após um ano de trabalho fez exame periódico?

Figura 12 - Gráfico sobre Fazer exames periódicos


0% 0%

Sim
Não
Não Sei

100%
30

4.12 Trabalha com maquinários ruidosos?

Figura 13 - Gráfico sobre trabalhar com maquinas e ruídos

29%

Sim
Não
Não Sei
0%

71%

4.13 Já fez exame de audiometria?

Figura 14 - Gráfico sobre exame de audiometria

15%

28%

Sim
Não
Não Sei

57%
31

4.14 A empresa disponibiliza sanitários?

Figura 15 - Gráfico sobre sanitários


0%
0%

Sim
Não
Não Sei

100%

4.15 Se a alternativa anterior for positiva, eles são mantidos em perfeito estado
de asseio e higiene?

Figura 16 - Gráfico sobre Asseio e higiene


0%
0%

Sim
Não
Não Sei

100%
32

4.16 Você faz uso do refeitório?

Figura 17 - Gráfico sobre utilizar o refeitório


0% 0%

Sim
Não
Não Sei

100%

4.17 O Refeitório possui local para aquecimento das refeições?

Figura 18 - Gráfico sobre o Refeitório possuir local para aquecer as refeições

0% 0%

Sim
Não
Não Sei

100%
33

4.18 Você tem o costume de tomar banho no trabalho?

Figura 19 - Gráfico sobre tomar banho no trabalho

0% 0%

Sim
Não
Não Sei

100%

4.19 Você já presenciou algum acidente de trabalho na empresa?

Figura 20 - Gráfico sobre presenciar acidentes

0%

43% Sim
Não
Não Sei
57%
34

4.20 Acredita que a empresa precisa melhorar a segurança dos trabalhadores?

Figura 21 - Gráfico sobre melhoria na segurança

15%

Sim
Não

28% Não Sei


57%

4.21 Você se sente protegido ao desenvolver suas atividades?

Figura 22 - Gráfico sobre proteção

25%

Sim
50% Não
Não Sei

25%
35

4.22 Acredita que seus colegas de trabalho, são trabalhadores conscientes e


trabalham em total segurança?

4.23 A empresa já recebeu alguma visita dos agentes Fiscalizadores do


Ministério do Trabalho e Emprego?

4.24. Discussão dos Resultados

Tendo como base os resultados obtidos através de todos os gráficos


resultantes do questionário aplicado é possível traçar o perfil dos trabalhadores da
obra em estudo.
Os resultados obtidos refletem a real percepção dos trabalhadores que
responderam o questionário. Não correspondendo necessariamente a realidade de
tal meio laboral. Pois a finalidade do presente trabalho é justamente conhecer a
percepção dos trabalhadores e não a real situação da empresa.
36

5. CONCLUSÕES

Analisando os resultados do questionário é possível chegar a conclusão de


que uma forma geral há muitas falhas no quesito saúde e segurança do trabalho em
partes foi possível perceber que os trabalhadores desconheciam sobre o assunto
tratado e em outros negavam a existência de itens e procedimentos básicos de
saúde e segurança apontando não só uma falha do trabalhador mas também da
empresa que pode estar negligenciando tais medidas de segurança .
O baixo índice de escolaridade pode ter parte da responsabilidade de tais
resultados mas não pode ser o único culpado . Atitudes da empresa como não
realização de treinamentos, distribuição de equipamentos de proteção individual,
realização de exames admissionais e periódicos dentre outras falhas resulta de
forma muito abrangente em qualquer meio laboral, mesmo que seus trabalhadores
possuam um alto índice de escolaridade.
A saúde e segurança do trabalho deve ser entendida como uma junção de
todos os envolvidos, onde cada um deve fazer sua parte objetivando a saúde e o
bem estar de todos .
O resultado de sucesso de tais atividades virão de encontro tanto aos
trabalhadores que terão suas vidas resguardadas quanto a empresa que não terão
que arcar com despesas por afastamentos e indenizações causadas por acidentes
ocupacionais ou mortes de seus colaboradores.
37

REFERÊNCIAS

ANTUNES, P. C. B.. Argentina, Brasil e Chile e o desafio da reconstrução das


agências nacionais civis de inteligência no contexto da democratização. Tese
(Doutorado) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de
Campinas, Campinas, 2005.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Manual de aplicação da norma


regulamentadora NR 17. 2 ed. Brasília: MTE, SIT, 2012, 101 p. il.

FUDACENTRO. A Segurança, Higiene e medicina do Trabalho na Construção Civil.


São Paulo, 1980.

GOMES, E.D. Rotinas Trabalhistas e Previdenciárias. Belo Horizonte, 2003.


Líder.

LIMA Jófilo Moreira, LÓPE Júnior Alberto, DIAS, Valcárcel Luis Alves. Segurança e
Saúde no Trabalho da Construção: experiência brasileira e panorama
internacional. Brasília : OIT - Secretaria Internacional do Trabalho, 2005. 72 p.

MENDES, R.; DIAS, E. C. Da medicina do trabalho à saúde do trabalhador. Revista


de Saúde Pública. São Paulo, v. 25, n. 5, p. 341-349 1991.

MINAYO-GOMEZ C., THEDIM –COSTA, S. M. F. A construção do campo de saúde


do trabalhador: percursos e dilemas.Caderno de Saúde Publica, Rio de Janeiro v.
13, n. 2, p. 21-32, 1997.

MTE. Anuário Estatístico RAIS. Disponível em: http://anuariorais.caged.gov.br/


index1.asp?pag=emprego.Disp>. Acesso em: 03 de maio. 2016.

OLIVEIRA, Romoaldo Izidoro., Saúde e segurança do Trabalho na Indústria da


construção civil. Engenharia Civil – 10ªp. 2015.

RIBEIRO, José Luís Duarte. SAURIN, Tarcísio Abreu. Segurança no trabalho em


um canteiro de obras: percepções dos operários e da gerência. Revista
Produção. 2000. RODRIGUES. Celso Luiz Pereira. Introdução à Engenharia de
Segurança do Trabalho.

SILVEIRA, C. A.; ROBAZZI, M. L. C.; WALTER, E. V. & MARZIALE, M. H. P.


Acidentes de trabalho na construção civil identificados através de prontuários
hospitalares. REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 58(1): 39-44, jan. mar. 2005.

ZOCCHIO, A.. Segurança e saúde no trabalho: como entender e cumprir as


obrigações pertinentes. São Paulo: LTR, 2001.

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