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Atualização que corrige brecha de segurança dos

processadores Intel interfere no desempenho? Fizemos


o teste
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desempenho-fizemos-teste/

William R. Plaza criou anteontem às 13h52

Introdução

No comunicado oficial que a Intel revelou em seu site explicando alguns pontos sobre o
problema de segurança que ficou conhecido como Meltdown (batizada pelos
pesquisadores do Google) foi frisado que a tal queda de performance que os
processadores teriam pós-update não seria tão impactante quanto o que foi repercutido, já
que foi dito que a queda ficaria entre 5% e 30%. Em casos específicos a queda de
performance até pode ser sentida dessa maneira, mas para um usuário médio a tal perda
de desempenho não ficaria tão evidente.

Para corrigir a brecha de segurança que permite que entre inúmeras situações o
cibercriminoso possa acessar a memória do kernel do sistema e ter acesso as senhas dos
usuários, uma simples atualização do microcródigo do processador não seria suficiente, foi
necessário que a Intel trabalhasse diretamente com as fornecedoras de sistemas
operacionais para que o update partisse deles.
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Ontem publicamos que a Microsoft adiantou o patch que corrige a falha. Já é possível
fazer o download automaticamente no Windows 10 via Windows Update, ou até de forma
manual. A atualização é a KB4056892. Para usuários do Windows 7 e 8 é necessário
baixar pelo site da Microsoft nesse primeiro momento, ou aguardar até a próxima terça-
feira para ter acesso de forma automática.

Nada melhor para comprovar se a performance de um processador de um PC doméstico é


impactada pela atualização do que coloca-lo a prova em alguns softwares de benchmark
que estressam a CPU em tarefas que vão até muito além do que a grande maioria das
pessoas está acostumada.

Para esse teste utilizamos o notebook gamer Avell G1513 XTI, que recentemente
publicamos um artigo com as nossas primeiras impressões. O processador utilizado
nessa máquina é o Core i5 7300HQ, da 7ª geração Intel Core (Kaby Lake). Esse chip
conta com 4 núcleos, 4 threads, clock base de 2.5 GHz e boost clock de 3.5 GHz, TDP de
45W. O processo de fabricação é em 14nm.

Iniciamos o teste com o mesmo programa da tela acima, oCPU-Z, que embora seja mais
utilizado como uma forma para ter acesso a uma descrição mais detalhada sobre alguns
pontos do hardware, também conta com uma ferramenta de benchmark embutida que
estressa a CPU e atribui uma pontuação para a performance em single-core e multi-core.

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Em todos os testes rodados os softwares antes da instalação da atualização KB4056892
no Windows 10 e depois do update. Alterações mínimas na pontuação estão dentro de
uma margem de erro aceitável, e não devem ser tão consideradas. Para chegarmos a
conclusão que nos testes a atualização interfere mesmo no processador a diferença
realmente tem que ser bem significativa, caso que aconteceu nos testes do site Phoronix,
no Linux.

Pontuação antes do update no sistema:

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Pontuação depois do update no sistema:

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Em seguida rodamos a famosa ferramenta Cinebench em sua versão R15. Esse sotware
é dos mais utilizados quando o objetivo é fazer um comparativo por pontos na performance
da CPU. É possível testar tanto a GPU quanto a CPU. Como o nosso caso é verificar o
processador rodamos os dois testes que o software oferece em que uma uma cena com
até 300.000 polígonos é renderizada.

A pontuação é dividida de duas formas, CPU, que é considerado o desempenho como um


todo, e o de CPU em single-core. Vamos ao resultado no Cinebench R15:

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Pontuação antes da instalação do update no sistema:

Pontuação depois da instalação do update no sistema:

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Passamos o Core i5 7300HQ também pelo Performance Test 9.0 da PassMark, que é
bem interessante por oferecer uma pontuação em diversos critérios como compressão,
física e as instuções SSE suportadas pelo processador.

Pontuação antes da instalação do update no sistema:

Pontuação após a instalação do update no sistema:

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Há conclusão que podemos chegar até então, com esses sotwares que realmente
estressam o processador, é que sim, há uma diferença após o update, mas que não é
nada assombroso quando trazemos para a realidade. Vale ressaltar que embora
ferramentas de benchmark sejam excelentes para mostrar a performance de um
componente, durante o cotidiano não utilizamos o processador em situação de estresse
constante, levando isso em consideração a Intel tem razão em afirmar que para um
usuário médio o impacto realmente não é nada perto do assustador, pelo menos no
Windows 10.

Porém, no mundo corporativo a Intel terá muito o que fazer e estender as explicações. No
geral, levando em consideração tanto usuários finais como corporativos, a Intel diz que o
desempenho em algumas cargas de trabalho ou em ferramentas de benchmark pode sim
ser afetado dependendo da configuração e do sistema, então é difícil precisar um
percentual de perda já que o portfólio de processadores da Intel é imenso.

Mas e na parte de segurança? O patch realmente resolve o problema? Bom, essa parte
tem dividido bastante as opiniões. Uma declaração que causou bastante espanto veio do
CERT (Computer Emergency Response Team) o centro de resposta a incidentes de
segurança em tecnologia da informação, diz que tanto para o Metdown, a falha que é mais
concentrada nos processadores Intel, quanto no caso da Spectre, que se estende por
outras companhias como AMD e ARM, a solução é apenas a substituição do processador.

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Como o problema está na arquitetura da CPU em vez de software, patches de segurança
não podem resolver completamente o problema. Essa declaração contraria totalmente a
Intel que no seu comunicado fez questão de frisar que o problema não se trata de um erro
de design dos seus processadores.

O assunto ainda está bem obscuro, muita coisa ainda precisa ser investigada e dita, mas
em relação ao temor de uma queda acentuada de performance para o usuário final,
podemos dizer até aqui, que você pode ficar mais tranquilo.

Por William R. Plaza. Revisado anteontem às 13h56

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