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Teste de Avaliação – Língua Portuguesa

7º Ano - Março de 2010

O Sapateiro Pobre

Havia um sapateiro que trabalhava à porta de casa e todo o santíssimo dia


cantava. Tinha muitos filhos, que andavam rotinhos pela rua, pela muita pobreza; e à
noite, enquanto a mulher fazia a ceia, o homem puxava da viola e tocava os seus
batuques muito contente.
Ora, defronte do sapateiro morava um ricaço, que reparou naquele viver e teve
pelo sapateiro tal compaixão que lhe mandou dar um saco de dinheiro, porque o queria
fazer feliz.
O sapateiro lá ficou admirado. Pegou no dinheiro e à noite fechou-se com a
mulher para o contarem. Naquela noite, o pobre já não tocou viola. As crianças, como
andavam a brincar pela casa, faziam barulho e levaram-no a errar na conta, e ele teve de
lhes bater. Ouviu-se uma choradeira, como nunca tinham feito quando estavam com
mais fome. Dizia a mulher:
- E agora, que havemos de fazer a tanto dinheiro?
- Enterra-se!
- Perdemos-lhe o tino. É melhor metê-lo na arca.
- Mas podem roubá-lo! O melhor é pô-lo a render.
- Ora, isso é ser onzeneiro!
- Então levantam-se as casas e fazem-se de sobrado e depois arranjo a oficina
toda pintadinha.
- Isso não tem nada com a obra! O melhor era comprarmos uns campinhos. Eu
sou filha de lavrador e puxa-me o corpo para o campo.
- Nessa não caio eu.
- Pois o que me faz conta é ter terra. Tudo o mais é vento.
As coisas foram-se azedando, palavra puxa palavra, o homem zanga-se, atiça
duas solhas na mulher, berreiro de uma banda, berreiro da outra, naquela noite não
pregaram olho.
O vizinho ricaço reparava em tudo e não sabia explicar aquela mudança. Por
fim, o sapateiro disse à mulher:
- Sabes que mais? O dinheiro tirou-nos a nossa antiga alegria! O melhor era ir
levá-lo outra vez ao vizinho dali defronte, e que nos deixe cá com aquela pobreza que
nos fazia amigos um do outro!
A mulher abraçou aquilo com ambas as mãos, e o sapateiro, com vontade de
recuperar a sua alegria e a da mulher e dos filhos, foi entregar o dinheiro e voltou para a
sua tripeça a cantar e a trabalhar como de costume.

Viale Moutinho, Contos Tradicionais Portugueses

Grupo I

Depois de leres o texto com atenção, responde de forma completa às seguintes


questões:

1- Identifica as personagens intervenientes e classifica-as quanto ao relevo.

2- Faz a caracterização do sapateiro.


2.1- Indica o(s) processo(s) de caracterização utilizado(s) para traçar o perfil desta
personagem. Justifica a tua resposta.

3- Localiza a acção no espaço.

4- Nos contos tradicionais falamos de um tempo indefinido e indeterminado, em virtude


das escassas referências temporais. Comprova esta situação no texto apresentado.

5- Qual a situação inicial deste conto tradicional?

5.1- Que facto veio alterá-la?

6- Enumera os vários destinos que o sapateiro queria dar ao dinheiro.

7- A mulher do sapateiro discordava do seu marido.


7.1- Que destino queria ela dar ao dinheiro?

8- A partir do momento em que ficou rico, o sapateiro modificou o seu comportamento.


8.1- Refere essas mudanças.

9- Divide o conto tradicional em partes, de acordo com a sua estrutura.


O texto B, retirado de uma página da internet, foi escrito por alguém que se
preocupa com o que acontece aos animais abandonados.

Lê o texto.

TEXTO B

No Cantinho dos Animais Abandonados de afectem o bebé. Na realidade, basta ter os


Viseu entram, em média, cerca de trinta cães animais desparasitados e vacinados para o
por mês, dos quais muitos são dados para evitar.
adopção, ao ritmo de duzentos e cinquenta O terceiro motivo de abandono resulta de
por ano. Há actualmente no Cantinho quase alguns caçadores se utilizarem dos cães na
quinhentos cães e sessenta gatos, todos época da caça e, depois, os abandonarem,
meiguinhos, calmíssimos e muito felizes. para não terem de os levar para os
As férias são o primeiro motivo para apartamentos onde vivem.
abandono de animais, o que, nesta região, A vaidade é outro motivo de abandono.
poderia facilmente ser evitado, uma vez que Muitas pessoas, assim que podem comprar
o Cantinho se dispõe a aceitar todos os um cão de raça, desfazem-se do pobre
animais cujos donos queiram ir de férias. rafeiro que as acompanhou até então, para se
O segundo motivo é o facto de, quando a poderem exibir junto de amigos e de
dona de um cão ou de um gato fica grávida, conhecidos, esquecendo, porém, que o
ela ser influenciada por avisos pouco rafeiro é um cão muito sensível e inteligente
esclarecidos e sem fundamento, por parte de e que, por isso, sofre muito ao ser
terceiras pessoas, sobre a possibilidade de o abandonado.http://www.alexandraguerra.co
seu animal lhe transmitir doenças que m/cantinho/(adaptado)

10. De acordo com o que é dito no texto, classifica cada uma das
afirmações seguintes como verdadeira (V) ou falsa (F),
escrevendo V ou F junto de cada uma delas.

Afirmações V F
A O Cantinho dos Animais Abandonados é uma associação
situada em Lisboa.
B Há animais para adopção no Cantinho dos Animais
Abandonados.
C Os animais recolhidos nesta instituição estão calmos, mas
infelizes.
D As férias são um dos principais motivos para o abandono dos
animais.
E Se os donos de um animal têm de se ausentar podem deixá-lo
no Cantinho.
F Os cães vacinados e desparasitados são um perigo para a
saúde dos bebés.
G Após a época de caça, alguns cães são deixados ao abandono
por caçadores.
H Os cães rafeiros reagem bem quando são abandonados.
11. Três das quatro afirmações seguintes representam factos e só
uma refere a opinião de quem escreveu o texto. Assinala a
afirmação que refere uma opinião.
A - Os gatos, no Cantinho dos Animais Abandonados, estão em minoria.
B - O Cantinho tem capacidade para várias centenas de animais.
C - Os animais recolhidos no Cantinho parecem ser calmos e meigos.
D - O Cantinho deu, este ano, duzentos e cinquenta animais para adopção.

Texto C

Lê e observa com atenção o seguinte Roteiro Turístico sobre a zona da cidade do Porto.

Caminhemos até à Praça D. João I. Esta praça, de forma quadrangular, foi construída já nos
nossos dias. Nela se destacam dois belos edifícios: o Palácio Atlântico e o Teatro Rivoli.
Atravessando a Praça D. João I, temos em frente o Palácio Atlântico, que faz esquina com a Rua
Sá da Bandeira. Começando a subir esta rua, encontramos, à direita, o famoso Mercado do
Bolhão, o mais típico dos mercados portuenses. Logo depois, se virarmos à direita para a Rua
Fernandes Tomás, chegamos à Rua de Santa Catarina, paralela à Rua Sá da Bandeira e uma das
artérias comerciais mais conhecidas da Cidade Invicta.

In Guia Expresso, Porto 2001, 4.º fascículo


(adaptado)
12. Baseando-te nas informações do texto e observando atentamente o
mapa, faz a sua legenda. Para responderes à questão, escreve Palácio
Atlântico, Teatro Rivoli, Mercado do Bolhão, Rua Fernandes Tomás e Rua de
Santa Catarina, à frente da letra (A, B, C, D e E) que corresponde à
respectiva localização.

Grupo II

1- Divide as orações presentes nas frases seguintes:

a) Então levantam-se as casas e fazem-se de sobrado, enquanto arranjo a


oficina.

b) O Sapateiro sentia-se muito feliz, porque não precisava de dinheiro

1.1- Identifica as conjunções que ligam as orações.

1.2- Agora, classifica as orações.

2 – Classifica as frases que se seguem quanto ao tipo e quanto à forma.


b) “O sapateiro lá ficou admirado.”
c) “Naquela noite, o pobre já não tocou viola.”
3- Um ricaço deu dinheiro ao sapateiro pobre.
Obtém uma frase diferente (alterando a frase anterior), de acordo com o que te é
sugerido:
a) Tipo Interrogativo/ Forma passiva, neutra e negativa.
4- Classifica morfologicamente as palavras destacadas na frase seguinte.
“Havia um sapateiro que trabalhava à porta de casa e todo o santíssimo dia cantava.”
5- Lê a seguinte frase.
Um ricaço deu um dinheiro ao sapateiro.
Faz corresponder ao número de cada palavra ou expressão, a letra que corresponde à
respectiva função sintáctica.

1- Um ricaço a) Complemento indirecto

2- deu b) Complemento directo

3- dinheiro b) Sujeito

4- ao sapateiro c) Predicado
GRUPO III

Escreve uma história (narrativa) de acordo com a tua imaginação.


Nessa história, porém, é necessário que estejam presentes uma rainha
malvada, uma gruta, um rapaz cego e um tesouro. Cada um deles não tem
de ter obrigatoriamente um papel muito importante: depende de ti. Podem
aparecer outras personagens. Deves escrever, pelo menos, duas
comparações.

Antes de começares a escrever, toma atenção às instruções que se seguem.

- Escreve um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras.


- Procura organizar as ideias de forma coerente e exprimi-las correctamente.
- Se fizeres rascunho, não te esqueças de copiar o texto para a folha de prova, pois só será
classificado o que estiver escrito nessa folha.
- Revê o texto com cuidado e corrige-o se necessário.

Bom trabalho!

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