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Índice
Conceito de multideficiência
Características e necessidades dos alunos com multideficiência
Princípios e pressupostos básicos
Avaliação de alunos com multideficiência
Planificação da intervenção educativa
Comunicação e multideficiência
Interações comunicativas e multideficiência
Criação de ambientes ricos em comunicação
Utilização de objetos de referência
Intervenção centrada em atividades naturais
Desenvolvimento de conceitos
Organização de rotinas diárias
Sistemas de calendário
Inclusão e multideficiência
Conceito de multideficiência
Ao longo dos anos o conceito de multideficiência tem apresentado várias
alterações, as quais correspondem a diferentes pontos de vista. Ou seja,
podemos constatar pela revisão da literatura nacional e internacional
que a definição do conceito de "multideficiência" não é consensual,
variando consoante o autor e o país. O que une as várias definições é o
facto de referirem que as pessoas com multideficiência manifestam
acentuadas limitações a vários níveis, têm necessidades muito
específicas e requerem apoio permanente. O termo surdocegueira não
está incluído nesta definição.
Apenas algumas das definições sublinham o comprometimento ao nível
da cognição e da comunicação, como a seguir passamos a apresentar.
Implica um conjunto de duas ou mais incapacidades ou diminuições
de ordem física, psíquica ou sensorial (Contreras & Valencia,1997).
“The term does not include deaf blindness. (…) For a child to be
identified as having multiple disabilities (MD) he/she must exhibit two
(2) or more disabilities. Referral should be based on the observation
of a combination of the characteristics outlined in the eligibility criteria
section of this document.” (Retirado de www.arksped.k12.ar.us)
Síntese
Dados empíricos
relatorio_sondagem.pdf.
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Autor: Maria João Pinho da Cruz e Clarisse Nunes
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Amaral, I. (2002). Characteristics of Communicative Interactions Between Children
with Multiple Disabilities and their Non-Trained Teachers: effects of an intervention
process. Tese de doutoramento, não publicada. Faculdade de Psicologia e Ciências
da Educação Universidade do Porto. Porto.
Autores:
Ana Coelho, Inês Dias, Susana Garnacha, Luísa Leitão e Isabel Bucho
Referências Bibliográficas:
Amaral, I.; Elmerskog, B.; Tellevik, J.; Drave, D.; Fuchs, E.; Farrelly, A.;
Prain, I.;Storani, E.; Ceccarani, P. e Skalická, M. (2006). Participação e
actividade para alunos com multideficiência e deficiência visual. IMPACT
MDVI. MDVI Euronet. Sócrates Comenius. Edição Bentheim. Wurzburg.
Amaral, I. e Nunes, C. (2008). Educação, multideficiência e ensino regular:
um processo de mudança de atitude. Revista Diversidades, Abril, Maio e
Junho de 2008, Ano 6 – N.º 20, pp. 4-9.
Amaral, I.; Saramago, A. R.; Gonçalves, A.; Nunes, C. e Duarte, F. (2004).
Avaliação e intervenção em multideficiência. Centro de Recursos para a
Multideficiência. Lisboa: Ministério da Educação. Direcção-Geral de Inovação
e Desenvolvimento Curricular.
Nunes, C. (2008). Alunos com multideficiência e com surdocegueira
congénita – organização da resposta educativa. Lisboa: Ministério da
Educação. Departamento de Educação Básica.
Nunes, C. (2005). Os alunos com multideficiência na sala de aula . In Sim-
Sim, I.(Org.) Necessidades Educativas Especiais: Dificuldades da Criança ou
da Escola? Lisboa: Texto Editores.
ter estabilidade;
crescer e a aprender;
sentir segurança
Ainda segundo a mesma autora, a maior diferença é que quem tem deficiência
(nomeadamente os com multideficiência) não consegue (em muitas situações)
criar e participar em situações e experiências que lhes permitam responder a
algumas ou a todas as suas necessidades básicas. Por conseguinte, é essencial
pensar como é que os contextos educativos podem ajudar essas pessoas a
satisfazer essas e outras necessidades básicas, a terem uma melhor e mais
significativa participação nas actividades diárias, assim como a compreender
melhor o mundo onde se encontram.
Para Jackson (2005, cit., in: Nunes 2008) na educação de alunos com
multideficiência e surdocegueira congénita é necessário encontrar o meio o
menos restritivo possível e simultaneamente o mais adequado para responder às
suas necessidades específicas, ou seja, o meio que ofereça mais condições
humanas e materiais para proporcionar uma educação de qualidade que ajude o
aluno a ter sucesso social e escolar.
A educação destes alunos nos contextos regulares de ensino pode ser efectivada
através da criação de unidades de apoio. Ao longo dos últimos anos, o Ministério
da Educação criou uma rede de Unidades Especializadas para Apoio à educação
de Alunos com Multideficiência e Surdocegueira congénita em escolas ou
agrupamentos de escolas, com vista a concentrar meios humanos e materiais
que possam oferecer uma resposta educativa de qualidade a estes alunos (ver a
página relativa à inclusão destes alunos no ensino regular).
A nível nacional, verificamos que existe uma preocupação cada vez mais
evidente em garantir a qualidade da resposta educativa aos alunos com
multideficiência e surdocegueira congénita, em escolas ou agrupamentos de
escolas, segundo os princípios da Educação Inclusiva.
Referências Bibliográficas
Nota introdutória
Conceito de avaliação
Como é referido por Amaral et al., (2004, pp. 46-47) a avaliação permite recolher
informações acerca de preferências, capacidades e necessidades, tipo de ajudas
necessárias para uma participação mais activa e, o modo como a criança
funciona nas actividades naturais baseadas em rotinas. Esta informação deverá
ser recolhida e analisada em equipa multidisciplinar. Para recolher essa
informação é necessário:
A perspectiva ecológica - consiste numa avaliação holística, que tem por base
os diversos ambientes que envolve a criança / jovem com multideficiência.
Segundo Van Dijk (1998), estas crianças/jovens são frequentemente descritas
como “intestáveis” e que os testes normalizados existentes podem ser
insuficientes para avaliar todas as competências destas crianças/jovens. Estes
testes baseiam-se na "norma e não têm em conta os padrões de
desenvolvimento que as crianças/jovens com multideficiência apresentam" (p.4).
«Modelos» de Avaliação
Não fazem uma avaliação dos contextos, como seja o modo como estes se
encontram organizados, como é que as actividades são desenvolvidas, etc.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Autores: Paula Rocha, Regina Coelho e Sandra Andrade
Bibliografia
- Amaral, I.; Saramago, A. R.; Gonçalves, A.; Nunes, C. e Duarte, F.
(2004). Avaliação e Intervenção em Multideficiência. Centro de Recursos
para a Multideficiência. Lisboa: Ministério de Educação. Direcção Geral de
Inovação e de Desenvolvimento Curricular.
- Dijk, J. V. e Nelson, C. (2001). Utilização de Estratégias centradas na
criança para compreender as crianças que apresentam multideficiência
grave: a abordagem de Van Dijk à avaliação (tradução e adaptação de
Clarisse Nunes).
- Nunes, C. (2004). Baseado em Amaral. Modelos de Avaliação.
Documento não publicado.
- Nunes, C. (2008). Alunos com multideficiência e com surdocegueira –
Organização da resposta educativa. Lisboa: Ministério da Educação.
Departamento da Educação Básica.
Nota introdutória
Sabemos que os primeiros anos de vida são os mais importantes e os que mais contribuem
para um desenvolvimento harmonioso do ser humano. Como nos diz Strecht (2003) “os
primeiros anos de vida são os mais decisivos para a construção emocional de cada um. São
os alicerces do futuro equilíbrio psicossocial. As bases em que tudo vai assentar.” (p.63). O
futuro de um indivíduo, pode muito bem ser «manipulado», trabalhado por todos os
intervenientes na sua vida, alterando aquilo que supostamente aquele indivíduo viria a ser.
Bairrão (2005) também indica que “o curso do desenvolvimento pode ser alterado em idades
precoces através de intervenções eficazes…” (p. 6).
Dadas as dificuldades dos alunos com multideficiência, e porque aprendem melhor através
da repetição, é importante que estes vivenciem situações idênticas realizadas em diferentes
contextos, mesmo que seja com ajuda total em alguns ou em todos os passos das tarefas
de uma actividade. As actividades devem ser realizadas em ambientes naturais apropriados
e socialmente relevantes, que possibilitem uma melhor compreensão destes ambientes.
Referimos que a escolha das actividades a desenvolver com estes alunos é um aspecto a
reflectir, constituindo um dos desafios colocados aos professores que trabalham com os
alunos multideficiência. Por conseguinte, é essencial respondermos à questão: que
actividades devemos desenvolver com o(s) aluno(s) de modo a aumentar o seu nível de
funcionamento e de participação nas situações do quotidiano e nos diversos contextos, e
tendo em conta a sua idade cronológica?
Segundo Amaral et al. (2004, p.32) é fundamental que todos os intervenientes no processo,
encontrem a melhor forma de:
Encorajar a iniciativa;
Clique em Modelo das cinco etapas para encontrar mais informação acerca deste modelo.
MAPS.pdf
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http://www.ttac.odu.edu/NewButton/InfoTopics/SevereDisabilities/Assess
ment/PDF/091201ALabcofed.pdf
MAP.pdf
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PATH (Planning Alternative Tomorrows with Hope)
De acordo com Pearpoint, O”Brien & Forest (1993) este é um processo desenvolvido a partir
de MAPs. Efectua-se realizando oito passos através dos quais os indivíduos de um grupo
vão explorando com maior profundidade as questões que vão surgindo, delineando um
programa de acção mais completo. A implementação do PATH surge quando as questões
relativas à criança/jovem são mais complexas, aprofundando a resolução de problemas e
proporcionando uma visão mais positiva do futuro. Referindo Stainback & Stainback (1999)
“o PATH é um processo social.” (p.102). Apesar de centrar-se no indivíduo, envolve um
grupo de pessoas que estão directamente relacionadas com ele, sendo um processo
voluntário e dinâmico abrange toda a comunidade estabelecendo elos entre os diversos
intervenientes que partilham um propósito comum.
PATH-jan05.pdf
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strategies61.pdf
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Círculo de amigos
Um círculo de amigos pode ser iniciado através duma avaliação social do aluno com
multideficiência, desenhando círculos concêntricos, do menor que corresponde ao “círculo
da intimidade”, seguido pelo da amizade, da participação e por último o da troca. Como
referem Stainback & Stainback (1999) “o desenvolvimento de círculos e de comunidades
são compromissos.” (p.100) O processo de criação do círculo de amigos permite a inclusão
do aluno nas actividades da escola, garantindo o apoio e estímulo necessários. “O que a
comunidade precisa fazer é abraçar as diferenças, em vez de evitá-las.” (p.178).
Referências Bibliográficas
Amaral, I.; Elmerskog, B.; Tellevik, J.; Drave, D.; Fuchs, E.; Farrelly, A.; Prain,
I.;Storani, E.; Ceccarani, P. & Skalická, M. (2006). Participação e actividade para
alunos com multideficiência e deficiência visual. IMPACT MDVI. MDVI Euronet.
Sócrates Comenius. Edição Bentheim. Wurzburg.
Amaral, I.; Saramago, A. R.; Gonçalves, A.; Nunes, C. & Duarte, F. (2004).
Avaliação e intervenção em multideficiência. Centro de Recursos para a
Multideficiência. Lisboa: Ministério da Educação. Direcção-Geral de Inovação e
Desenvolvimento Curricular.
Nunes, C. (2008). Alunos com multideficiência e com surdocegueira congénita –
organização da resposta educativa. Lisboa: Ministério da Educação.
Departamento de Educação Básica.
Stainback, S. & Stainback, W. (1999). Inclusão. Um guia para educadores. Porto
Alegre: Artmed Editora.