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Como começar

Identifique onde vai parar seu salário todo o mês. Para isso, faça uma lista com
todas as suas despesas, das maiores até as mais corriqueiras.
Faça uma fotografia detalhada de todas as suas receitas, despesas, dívidas e seus
investimentos.
Junte a família e juntos avaliem os gastos. É fundamental que toda a família
participe dos seus planos financeiros. Desta forma, todos ficarão comprometidos
com um mesmo objetivo.
Faça um orçamento. Ele deve ser simples, incluindo suas receitas e todas suas
despesas. Um orçamento lhe dará exata dimensão de quanto ganha, e
principalmente quanto precisa para realizar seus sonhos.
Agora você tem um panorama perfeito sobre sua vida financeira. O próximo passo
é escolher o caminho de seus investimentos.
Como montar um orçamento pessoal adequado
Quantas vezes você já teve a sensação de que seu dinheiro simplesmente
evaporou?
Aquela nota de R$ 50 some de sua carteira e você nem lembra como gastou. A sua
previsão, feita no início do mês, de que teria dinheiro sobrando quando terminasse
de pagar as contas quase sempre se transforma numa peça de ficção.
Esses são alguns sintomas da falta de planejamento financeiro. Sem planejamento,
não há como realizar seus sonhos.
Primeiros passos
Poucos brasileiros têm o hábito de colocar no papel suas receitas e despesas.
Organizar as contas significa ter real dimensão de sua saúde financeira. Feito isso,
você pode ter uma agradável surpresa, e descobrir que tem mais dinheiro do que
pensa, ou tomar um baita susto com o tamanho da sua dívida.
Sem um planejamento realista fica difícil reservar algo para investir. Portanto, você
deve aprender a organizar sua vida financeira, para descobrir como transformar os
sonhos de hoje em uma realidade futura.
Quantas vezes você já teve a sensação de que seu dinheiro simplesmente
evaporou? Aquela nota de R$ 50,00 some de sua carteira e você nem lembra como
gastou. A sua previsão, feita no início do mês, de que teria dinheiro sobrando
quando terminasse de pagar as contas quase sempre se transforma numa peça de
ficção.
Esses são alguns sintomas da falta de planejamento financeiro. Sem planejamento,
não há como realizar seus sonhos.
Como montar um orçamento pessoal adequado
• Identifique onde vai parar seu salário todo o mês. Para isso, faça uma lista com
todas as suas despesas, das maiores até as mais corriqueiras;
• Faça uma fotografia detalhada de todas as suas receitas, despesas, dívidas e seus
investimentos;
• Junte a família e juntos avaliem os gastos. É fundamental que toda a família
participe dos seus planos financeiros. Desta forma, todos ficarão comprometidos
com um mesmo objetivo;
• Faça um orçamento. Ele deve ser simples, incluindo suas receitas e todas suas
despesas. Um orçamento lhe dará a exata dimensão de quanto ganha, e
principalmente de quanto precisa para realizar seus sonhos.
Agora você tem um panorama perfeito sobre sua vida financeira. O próximo passo
é escolher o caminho de seus investimentos.

Descubra cadê seu dinheiro

O maior desafio para quem quer investir em geral é encontrar o dinheiro. Você
sempre escuta os analistas dizerem: "Comece cedo". Mas o que você quer
realmente saber é: "Quando vou conseguir dinheiro para iniciar meu plano de
investimento?"
Talvez você tenha a sorte de ganhar um bom dinheiro na loteria esportiva. Ou
quem sabe casar com alguém nascido nos chamados "berços de ouro". Mas você
acredita mesmo que o dinheiro cai do céu?
O fato é que se você está esperando ganhar um dinheiro extra para iniciar sua
carteira de investimento, esqueça. O que lhe falta é um planejamento que ajudará
a fechar os ralos por onde escoa hoje boa parte de sua renda.
Mas se você faz parte do seleto grupo de brasileiros que está ganhando
mais do que gasta, responda:

Estou investindo o suficiente para atingir meus objetivos?

Minhas aplicações de longo prazo contam com benefícios fiscais?

O que estou guardando conseguirá manter meu padrão de vida depois de aposentado?

Curiosidades

Você sabia que o governo britânico está preocupado porque as pesquisas


mostram que 28% das famílias não têm nenhum dinheiro guardado e aqueles que
possuem algum tipo de aplicação têm um saldo inferior a 1.500 libras (o
equivalente a pouco menos de R$ 6 mil)? Esta é uma preocupação para o governo
porque ele sabe que no futuro essas pessoas precisarão de dinheiro para viver
durante a aposentadoria e se não se planejarem podem provocar um problema
sério nas contas do governo, que já não tem como sustentar uma população cada
vez maior de aposentados.

Você sabia que no Brasil, dados do IBGE mostram que o brasileiro investe pouco
da sua renda para aumentar o seu patrimônio? A maior parcela da sua renda
mensal vai para as despesas de consumo (habitação, transporte, alimentação etc.)
e outras despesas correntes (impostos, pensões, contribuições trabalhistas etc.).

Vantagens de ter um orçamento

O planejamento financeiro é uma peça chave para zelar por seu patrimônio, pois
faz a consolidação de sua vida financeira.
É necessário verificar se as receitas, as despesas e a liquidez gerada pelo seu
patrimônio são compatíveis com suas necessidades atuais e futuras, e também as
de sua família. Um planejamento financeiro bem cuidado evitará surpresas
desagradáveis no futuro.
Isso porque as necessidades se modificam ao longo do tempo e você precisa estar
preparado para satisfazê-las sem comprometer o seu padrão de vida ou corroer seu
patrimônio de forma irreversível.
Quando você faz um planejamento financeiro está olhando para o seu futuro.
Especificamente, está construindo o tipo de segurança que quer, e principalmente,
os prejuízos que quer ser capaz de evitar.
Para ter sucesso nessa empreitada, contudo, você precisa avaliar seu presente,
incluindo as escolhas financeiras que está fazendo agora. É o presente que lhe
mostrará qual a expectativa de evolução de seu patrimônio.
Por que fazer um planejamento financeiro?
É possível que você esteja tomando decisões financeiras totalmente aleatórias que
não deixarão você perto de seu objetivo, seja ele o de proteger ou o de aumentar
seu patrimônio.
Planejamento financeiro é um processo contínuo. Só assim você conseguirá avaliar
seu progresso financeiro.
O planejamento financeiro é importante porque vai ajudá-lo a antecipar as
dificuldades futuras e a remover os obstáculos que poderão se interpor entre você e
seus objetivos.
Controle de orçamento

A ideia de ter um orçamento não é para nos deixar tristes porque vamos ver a
situação real de nossa saúde financeira. Ao contrário, a ideia de ter um orçamento
é para nos deixar confiantes de que estamos ficando cada vez mais perto de
realizar nossos sonhos.
Nossos sonhos é que devem animar a rotina do planejamento financeiro de toda a
família. Esse é um começo para manter o controle de nossos orçamentos.
Para organizar suas contas é preciso separar as receitas das despesas. Faça uma
lista dos ganhos e das despesas que você tem.

Meus Sonhos Quanto custa Quanto já tenho Quanto falta

Casa própria

MBA

Viagem ao
exterior

Troca de carro
Receitas Despesas

Salário Manutenção do carro (IPVA, combustíveis, seguro


etc.)
+
+
Rendimentos de aplicações
Despesas com a residência (condomínio, IPTU e,
+ se for o caso, aluguel)

Pensão recebida +

+ Pensão paga

Aluguéis de imóveis locados +

+ Pagamento do cheque especial

Outros +

Pagamento do cartão de crédito

Mesada dos filhos

Escola dos filhos

Supermercado

Gastos extras

R$ ______________ R$ _________________
(Total A) (Total B)

Mesmo que você passe horas preparando uma lista de gastos, é normal acabar
esquecendo algum item que deveria estar na lista. São os famosos gastos extras
(estacionamento, o cafezinho na padaria, a entrada do cinema etc.), que você
esquece de anotar porque separadamente não têm muito peso, mas que acabam
importando muito nas contas mensais. Uma boa forma de listar todos estes
"extras" é fazer uma planilha de gastos, durante uma ou mais semanas.

Veja o exemplo abaixo:

Planilha de gastos

Dia Gasto (em R$) Motivo

15 17,00 Compra de revistas

15 2,00 Cafezinho

16 8,00 Estacionamento

17 2,00 Chope

Considere também

- Entenda os efeitos de cada decisão financeira. Cada decisão financeira que você
toma pode causar reflexos em várias outras áreas de sua vida. Por exemplo, se
colocar seus filhos hoje em escolas que têm um custo de grande impacto no
orçamento, esse dinheiro poderá fazer falta para pagar a faculdade dele no futuro
ou até mesmo para sua aposentadoria.

- Avalie sua situação financeira periodicamente. Habitue-se a revisar


periodicamente seu orçamento, fluxo de caixa, investimento e suas metas. Este
procedimento vai ajudá-lo a manter a disciplina e corrigir rotas no meio do
percurso.

- Seja realista. Trabalhe sempre com metas realistas. Depois de cada conquista
estabeleça novas metas, aí sim mais ambiciosas do que as anteriores. Cada
objetivo conquistado servirá, então, para que você dê passos maiores.

Fluxo de caixa

Fluxo de caixa é uma avaliação (geralmente uma previsão) do comportamento das


receitas e despesas. Por exemplo, para um assalariado existe apenas uma entrada
mensal e dezenas de saídas. A diferença entre estes dois fluxos gera um resultado
no final de mês, que pode ser investido (quando há sobras) ou financiado (quando
falta dinheiro para cobrir as despesas).

Como o extrato bancário que você recebe em casa, o fluxo de caixa informa quanto
dinheiro você tinha disponível no início do mês (quando seu salário foi depositado
na conta) e quais foram todas as saídas da sua conta e depósitos feitos ao longo do
período e, por fim, o saldo atual.

Atenção!

Há despesas (ou receitas), no entanto, que não são registradas mês a mês. Um
planejamento financeiro um pouco mais completo deve também levar em conta,
além do fluxo de caixa, a expectativa de despesas.

Por exemplo, pagar o IPVA, o IPTU ou a matrícula da escola pode gerar um furo no
orçamento em determinado mês.

Se fizer, porém, uma reserva (provisionamento) para cobrir estas despesas você
pode diluir o impacto dessas despesas no orçamento. Essa provisão deve estar
registrada à razão de 1/12 por mês. Assim se tem uma ideia melhor da real
situação financeira. Pense no caso de um motorista de táxi. Se ele pensa apenas
em termos de fluxo de caixa e não provisiona para "pagar" a depreciação do seu
carro, mais cedo ou mais tarde terá dificuldades para comprar um novo carro, já
que não terá recursos para substituir o anterior. Simples, não?

Por que ele é importante

Ter um fluxo de caixa positivo é fundamental para construir um patrimônio.


Observe que se você conseguir investir uma parcela de sua sobra de caixa todo
mês já está formando uma carteira de investimento que poderá se transformar
num belo patrimônio ao longo dos anos.

Se você não controla seu fluxo de caixa corre sério risco. Isso porque um fluxo de
caixa constantemente negativo poderá corroer todo o seu patrimônio, por maior
que ele seja. Assim, é fundamental que você se certifique de que seu fluxo de caixa
estará sempre em equilíbrio e, principalmente, que ele tenha sobras quando há
objetivos a serem perseguidos.

FINANÇAS PESSOAIS

Quanto sobra?

Fazer o salário sobrar no fim do mês é uma arte. Mas não é preciso ser um mago
das finanças para ter sucesso nessa empreitada. O segredo é planejamento.

Uma forma de fazer com que toda a família contribua é estabelecer metas, não de
economia, mas de realização de sonhos. Os seus sonhos e de sua família são os
objetivos de investimento e eles é que devem guiar seus passos de investimento.

Esses objetivos só serão atingidos se houver sobras no fim do mês. Portanto, mãos
à obra. Pedir que sua família economize é uma tarefa bastante árdua, mas pedir
que eles o ajudem a comprar a viagem, o carro novo e a casa de praia, por
exemplo, pode ser muito divertido e todos, de alguma forma, estarão contribuindo
para aumentar o patrimônio da família.

Observe que não é necessário guardar dinheiro demais, apenas o suficiente para
que você conquiste seus objetivos no prazo que achar razoável.

O salário acabou

Relaxe! Você não está sozinho. Dados do IBGE dão conta de que 85% das famílias
brasileiras têm algum tipo de dificuldade para chegar ao fim do mês com a renda
que recebem.

Observe que, segundo os dados do IBGE, quanto maior a renda menor a


dificuldade, um resultado, a princípio, óbvio. Mas, quando analisado no detalhe,
ainda assim é muito preocupante. Isso porque, mesmo famílias que estão na faixa
de renda mais alta do estudo (acima de R$ 6 mil) têm pouca habilidade para
manejar o orçamento.

Veja os números: 53,45% das famílias que ganham mais de R$ 6 mil tem
problemas para chegar ao fim do mês. Desse grupo, 6,66% tem muita dificuldade,
11,95% tem dificuldade e 36,74% tem alguma dificuldade. Pode-se dizer, sem
medo de errar, que uma renda de R$ 6 mil não faz uma família rica, nem tampouco
pobre.

Assim, o grande problema dessas famílias não é falta de dinheiro, mas


principalmente de planejamento financeiro.

O planejamento financeiro é a melhor resposta para que esse enorme grupo de


famílias que não consegue chegar ao fim do mês com o salário consiga colocar sua
vida financeira em ordem, sem sofrimento, pois, o planejamento financeiro vai
equilibrar suas receitas e despesas.

Por que isso ocorre?

No corre-corre diário, com horas de trabalho, filhos para educar, cursos para
concluir e tantas metas para atingir, ter disciplina financeira é quase uma fantasia.
Isso em qualquer lugar do mundo. No entanto, os brasileiros conviveram com taxas
de inflação estratosféricas nos anos 80 e início dos anos 90. Com os preços dos
bens e serviços mudando diariamente era praticamente impossível para o brasileiro
manter um orçamento adequado. A taxa de inflação no País chegou a registrar alta
nos preços de até 80% num único mês. Assim, a falta de organização financeira
acentuou-se nas famílias brasileiras.
A estabilidade nos preços foi alcançada com o plano Real, que teve início em junho
de 1994. Hoje não só é possível como desejável ter um planejamento financeiro
adequado às suas ambições e receitas. Note que, com a inflação sob controle, as
taxas de juro reais (acima da inflação) estão altíssimas no Brasil e proporcionaram
ganhos generosos para aqueles que mantiveram disciplina orçamentária.

Ganhos com taxa de juros em vinte anos*

Uma aplicação de R$... Vale hoje...

100,00 672,75

500,00 3.363,75

5.000,00 33.639,50

10.000,00 67.275,00

*Rendimento nominal, bruto de IR; Taxa do Juro 10% ao an

Preciso de um aumento?

Imaginar que seu problema é falta de dinheiro é um erro que poderá perpetuar
suas aflições financeiras. Estudos realizados na área da economia comportamental
mostram que as pessoas se adaptam muito rapidamente as mudanças de renda.

Ou seja, um aumento de salário pode resolver seu problema este mês, mas
dificilmente resolverá nos meses subsequentes. Isso porque você e sua família,
com uma velocidade impressionante, aumentarão seus gastos na mesma proporção
ou até maior do que o seu novo salário.

Se está faltando dinheiro no fim do mês, considere:

• No primeiro mês que receber um aumento aja como se ele não existisse e guarde
toda a diferença entre o salário antigo e o novo. Deixe para viver com o novo
salário no mês seguinte.

• Pague sempre a fatura integral do seu cartão de crédito. Por mais que este
procedimento deixe seu mês mais apertado, ele vai salvá-lo de cair nas rédeas dos
juros altos.

• Troque o cheque pelo cartão de débito. Você evitará cair na tentação do cheque
pré-datado, este sim é um perigo para sua saúde financeira.
• Lembre-se de que cada R$ 5 economizados diariamente tornam-se R$ 1.825,00 a
mais em sua carteira em um ano, sem contar os juros que aumentariam ainda mais
este valor.

• Confira sempre seu orçamento antes de sair às compras e estabeleça um limite


de gastos.

• Preste muita atenção nos entretenimentos culturais, como museus, concertos e


cinema. Eles são muito baratos e vão ajudá-los no trabalho, pois agregam
conhecimento.

Preciso de um empréstimo?

Definitivamente tudo o que você não precisa neste momento são novas dívidas.
Veja se seu salário não está cobrindo o seu orçamento, pois não será arrumando
novas despesas que você conseguirá se livrar das dificuldades. Esta pode até ser
uma solução momentânea, mas que poderá contribuir muito para criar problemas
sérios no futuro.

Muitas pessoas costumam financiar o déficit no orçamento com o cheque especial.


Essa é uma modalidade de financiamento muito cara, criada para socorrer
emergências e para ser liquidada o mais rápido possível. Desta forma, se você
precisa de recursos em um determinado mês, considere as demais possibilidades
de empréstimo pessoal na avaliação da melhor opção de financiamento.

Boa parte das devoluções de cheques ocorre por conta de cheques pré-datados,
emitidos para fazer pagamentos de consumos que não cabem no orçamento e que
são postergados na esperança de uma entrada extra de recursos. Quando a receita
esperada não se realiza, você perde o controle do orçamento.
Estique o salário

Há duas formas de esticar o salário: aumentando sua renda ou cortando despesas.


Os analistas asseguram que a segunda opção é a mais inteligente porque vai
ajudá-lo a construir um patrimônio.

Já utilizar o cheque especial para financiar o déficit do seu orçamento é um erro


muito perigoso para sua saúde financeira. Isso porque no mês seguinte a taxa de
juro cobrada pela utilização do limite do cheque especial vai comer uma parcela do
seu salário.

Ou seja, seu salário que já era insuficiente para cobrir as despesas ficará ainda
menor. Se mantida essa rotina nos meses seguintes ele ficará cada vez menor até
o dia em que você estará tecnicamente quebrado.

Isso ocorre porque o salário é uma receita recorrente, ou seja, ela cai na sua conta
todo mês. Já com o cheque especial, o mecanismo é bastante diferente, embora na
prática ele crie a ilusão de que você esticou o salário.

Todo mês a linha do cheque especial e os juros cobrados sobre ela tem que ser
pagos.

Trata-se de uma linha com vencimento em 30 dias. Assim, a cada mês seu salário
vai ficando menor e, se em algum momento o banco reduz ou mesmo cancela essa
linha, você poderá ficar sem salário naquele mês.
Minhas dívidas

Se você parou nesta área é porque deve estar com algum problema financeiro. Algo
assim como uma fatura impagável no cartão de crédito, um limite estourado no
cheque especial e o medo de encontrar na rua o gerente do banco. Ou seja, você se
endividou um tanto além da conta. Mas o pior é que, desesperado, pode estar
prestes a contrair novas dívidas para pagar as já vencidas.

Pare já. Dívidas impossíveis de pagar não se resolvem com novas. Só se pode sair
delas com uma cuidadosa estratégia para pagar cada uma delas.

Aperte o orçamento, sente-se com seus credores e comece a elaborar uma


estratégia para finalizar uma a uma.

Por que as pessoas têm problemas com dívidas?

• Porque enfrentam problemas inesperados causados por doença, divócio ou


desemprego;

• Porque não têm controle de seus orçamentos e não se planejam para o futuro;

• Porque não têm noções de planejamento financeiro e acabam fazendo operações


de crédito que comprometem mais de 30% do orçamento.

Curiosidade

Você sabia que nos EUA, mais de 1,4 milhão de indivíduos pediram falência em
2001, um aumento significativo se comparado ao número de falências pessoais 20
anos antes, que era de 316 mil?

Quanto devo?

Para começar, faça uma lista de todas as suas dívidas. Ao terminar, é possível que
o coração palpite e a mão trema. Mas pode apostar você deu o primeiro passo para
resolver seus problemas.

O pior para quem está endividado é não conhecer a dimensão real do problema.
Você sabe que ele existe porque os credores estão pressionando, mas às vezes sua
angústia é exagerada. É por isso que vale a pena fazer uma relação de todos esses
números.

Dívidas que ficam apenas nos nossos pensamentos nos deixam deprimidos,
atrapalham a concentração no trabalho e trazem conflitos à vida em família. No
entanto, quando se começa a lidar com o problema de frente, de uma forma
realista, esteja certo de que se sentirá mais animado, porque, seja qual for a sua
situação, você começou a trilhar o caminho para resolvê-la.

Como se livrar das dívidas

Depois de listar todas as dívidas, coloque-as em ordem decrescente, da mais cara


para a mais barata. As mais caras são as que você deve atacar primeiro, e não o
contrário.

Outra providência importante é fazer um orçamento. De novo, faça uma lista.


Coloque seu salário e outras fontes de renda que tiver, no lado esquerdo, e todas
as suas despesas mensais no lado direito. Esqueça suas dívidas nesse momento.
Deixe de fora até as prestações que você assumiu. Agora, subtraindo o total das
despesas do total das receitas, veja quanto sobrou. Esse é o dinheiro que você tem
para pagar todo mês suas dívidas.

O ideal é que você reserve de 20% a, no máximo, 30% de sua renda mensal para o
pagamento de dívidas. Mais que isso é candidatar-se a ter problemas no futuro,
porque você não conseguirá manter por muito tempo a disciplina dos pagamentos
mensais.

Não se preocupe com o tempo que vai levar para quitar suas dívidas. O
fundamental é interromper o processo de endividamento e começar a liquida-las,
para viver melhor.

Se você tem um bem, poderá vender. Um carro, por exemplo. Além da economia
com seguro e taxas como IPVA, você pode abater uma parte de sua dívida.

Quanto custa cada dívida

O custo de uma dívida é a taxa de juro que você paga. Mas, se você já está
inadimplente, acrescente nesse custo as multas pelo atraso. Quanto antes você
conversar com seu credor, melhor. Ao negociar uma forma de pagamento você
interrompe o acúmulo de juros e multas que acabam virando uma bola de neve.

O cheque especial costuma ser a dívida mais cara. Um jeito fácil de liquidar esse
problema é fazer uma troca. Peça para cancelar o seu cheque especial e transforme
a dívida num empréstimo pessoal com parcelas mensais fixas. Você vai ver que sai
bem mais em conta. Mas não deixe de cancelar o cheque especial, porque, do
contrário, estará apenas contraindo mais uma dívida.

A quem recorrer

Converse com o gerente de seu banco. Ele poderá ajudá-lo nesse processo. Poderá,
por exemplo, encontrar alternativas de crédito mais barato para que você troque as
dívidas caras por dívidas mais baratas.

É importante ter uma planilha organizada, com todos os custos devidamente


calculados e projeções de pagamento. Seu gerente pode lhe ajudar nesta tarefa.
Para escapar das dívidas, é necessário ter informação (como as que você vai obter
aqui), paciência (se não tem, trate de desenvolver esse atributo) e disciplina (vale
a mesma recomendação do item anterior).

Família: solução ou problema?

Deixe seus parentes e amigos longe de suas dívidas. Pedir dinheiro emprestado a
parentes é um erro comum que, em geral, além de não resolver o problema ainda
cria mais um, o das brigas familiares.

Você deve, contudo, buscar apoio em seus filhos e mulher (ou marido). Este é um
problema de todos. Reúna a família e exponha a real situação. Definam juntos
quais os gastos cortar.

Considere:

• Saldar dívidas pode significar perda de capital e quem quer sair do vermelho deve
estar preparado para isso. Enxugar contas e vender bens pode fazer parte do
processo.

• Defina os gastos prioritários. Corte os gastos supérfluos e que não acrescentam


nada aos seus objetivos de equilíbrio financeiro.

• Assim que perceber que terá problemas para continuar pagando uma dívida,
procure imediata e diretamente o credor, informando sua situação. Essa medida
evitará que sua dívida cresça muito.

• Mesmo endividado, você deve traçar metas: assim que liquidar uma dívida,
comece a poupar para um determinado objetivo.

• Abra mão de uma coisa que deseje muito hoje, com o objetivo de equilibrar suas
finanças e poder adquirir aquilo que quer no futuro.

Como ter as contas sob controle

Se você é o tipo de pessoa que não tem o menor controle sobre seus gastos, adote
um procedimento radical para iniciar seu planejamento financeiro: anote
diariamente quais são os seus gastos. Isso mesmo: todos os dias, tome nota dos
bens e serviços que comprou e quanto pagou por eles.

Ao final de um mês, você poderá analisar cada um desses gastos de maneira


racional e se preparar para não cometer os mesmos excessos no mês seguinte.

No entanto, se você não chega a ser um consumidor compulsivo, pode fazer uma
revisão semanal ou mesmo mensal de seus gastos. No entanto, é importante
observar que todos os seus gastos devem ser monitorados, só assim você
conseguirá enxergar os exageros que, na maior parte das vezes, estão nas
pequenas coisas.

Veja no gráfico, com dados coletados pelo IBGE entre as famílias brasileiras, que o
item habitação é o que representa a maior parcela no total das despesas de
consumo.

Tipos de despesa de consumo das famílias brasileiras

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indice de Preços, Pesquisa de


Orçamentos Familirares 2002 - 2003.

O que quero

Tudo o que você quer pode ser cuidadosamente planejado e é deste grupo que
virão os recursos para os seus maiores sonhos. Toda vez que você estiver prestes a
comprar algo que quer pense calmamente sobre o custo de oportunidade.Ter calma
e ser racional fará toda a diferença nessa hora.

Como regra, evite qualquer despesa que exija uma decisão rápida. Se você não
puder refletir sobre esse consumo, abra mão dele.

Você quer:

• Uma televisão nova para ver o campeonato de futebol;

• Trocar de carro;

• Viajar com a famíia;


• Trocar os móveis.

O que preciso

Ao contrário do que você quer, o que você precisa não pode ser cortado
simplesmente do orçamento. São consumos que têm de constar rigorosamente em
seu orçamento.

Neste caso, você não estará planejando a melhor hora de fazê-lo, mas sim terá de
adequar esses gastos de forma que a sua renda seja suficiente para cobrir essas
despesas.

Você precisa:

• Morar;

• Comer;

• Transporte para o trabalho;

• Pagar impostos como IPVA, IPTU.

Reduza as despesas

Para a maioria dos brasileiros, esse é o momento mais difícil: organizar as finanças.

Você só vai poder investir, e consequentemente, realizar seus objetivos, se


conseguir uma receita maior que suas despesas.

Neste momento é importante avaliar o que realmente é primordial para você, e,


portanto, o que pode ser cortado.

Há dois caminhos para você aumentar seu fluxo de caixa e fazer sobrar algum
dinheiro para investir. O primeiro é aumentar sua renda. E o segundo que, pode ser
mais simples e depende basicamente de disciplina, é reduzir suas despesas.

Se sua renda é maior que sua despesa você terá recursos para investir e realizar
seus planos no futuro. Não faz mal se a quantia for pequena, o importante é a
disciplina.

Meus filhos
O maior investimento que você pode fazer para seu filho é a educação. Veja,
estamos falando em educação, algo bem mais complexo do que uma escola cara.
Neste complexo mundo, a educação financeira merece ter um espaço.

Os pais se preocupam com a escola, com cursos de línguas, esportes etc. Mas a
educação financeira é sempre deixada de lado. No máximo você encontrará pais
que ensinam seus filhos a guardar dinheiro e formam adultos tão preocupados em
economizar que são incapazes de se permitir uma boa viagem ou ter um jantar em
um bom restaurante porque se sentem culpados.

O sucesso financeiro de uma pessoa não é resultado do quanto ela ganha de salário
ou quanto consegue guardar, mas sim de como ela administra o dinheiro que tem.

Assim, também dê ao seu filho uma boa educação financeira e você vai ver que
este investimento proporcionará resultados mais relevantes para o sucesso dele do
que qualquer poupança ou apartamento que você deixe de herança.

Quando falar sobre dinheiro

O melhor momento para começar a falar sobre dinheiro é agora. Quanto antes seu
filho começar a participar da rotina financeira doméstica, mais rápido o
planejamento financeiro se tornará um hábito.

Tão importante quanto falar com seu filho sobre dinheiro é dar o exemplo. Por isso,
veja primeiro se você mesmo é capaz de incluir o planejamento financeiro em sua
rotina e responda aos questionamentos de seus filhos de forma natural. Mostre a
ele como ter as contas em ordem contribui para toda a família e ele aprenderá a
administrar seu próprio dinheiro com seu exemplo.

Algumas escolas brasileiras já incluem em seu currículo educação financeira, mas


esteja certo de que serão os pais os principais responsáveis pelos ensinamentos
financeiros que levarão seus filhos a tornarem-se adultos financeiramente bem-
sucedidos.

Mesada

Não há uma idade específica para começar a dar mesada a seu filho. Os estudiosos
dizem que o melhor indicador é a maturidade emocional do seu filho. Você saberá
se ele está pronto para receber a mesada quando:

• Ele souber a diferenciar as moedas e notas;

• Ele já souber contar, somar e subtrair;

• Ele começar a pedir uma série de coisas quando acompanhá-lo nas compras.

A mesada é uma boa ferramenta para você ensinar seu filho como usar o dinheiro e
como se planejar.
Mas se você é contra dar mesadas, poderá dar a seu filho algumas oportunidades
de ganhar dinheiro e ensiná-lo como administrar seu próprio dinheiro.

Aprendendo cedo

Especialistas americanos em educação financeira para crianças sugerem que a


mesada seja proporcional à idade, de US$ 1 para cada ano de vida. Assim, uma
criança de 5 anos de idade deve ganhar, segundo esses especialistas, US$ 5.

Mas há quem discorde. Especialistas que são contra essa teoria dizem que o valor
da mesada deve ser determinado por dois fatores:

A maturidade da criança

Por isso, o ponto de partida deve ser o orçamento de seu filho. Assim como você,
ele deverá começar a fazer seu próprio orçamento, que servirá de parâmetro para
você fixar o valor da mesada.

Mas seja realista!

Não deixe que seu filho inclua no orçamento brinquedos e viagens, por exemplo.
Neste caso, ele deverá fazer esforços de poupança para conquistar esses objetivos.

Dinheiro extra

Crianças devem aprender que todos precisam contribuir para o funcionamento da


casa, inclusive elas. Cuidar da casa, por exemplo, é uma responsabilidade de toda a
família. Por isso há deveres e obrigações que vão ajudar muito na formação de seu
filho e isto também faz parte do processo de educação. Vai ajudá-lo, por exemplo,
a ter disciplina.

Além disso, você poderá ensinar seu filho a trabalhar caso precise, ou deseje,
algum dinheiro extra. Pequenos afazeres domésticos, que não necessariamente
fazem parte da rotina da casa e que você terá que contratar alguém para fazê-lo,
podem perfeitamente ajudar seu filho a ter um "dinheiro extra" e de quebra ensinar
o valor do trabalho.

O importante é que seu filho seja um adulto que pense primeiro em fazer um
trabalho extra para conseguir dinheiro para cobrir o orçamento do que em fazer um
empréstimo.

Para ter um dinheiro extra:

Idade Obrigações* Para ganhar um dinheiro extra*

A partir dos 5 Fazer a cama, ajudar a pôr a mesa. Regar as plantas, ajudar a cuidar do
anos de idade jardim.
A partir dos 7 Todas as anteriores, mais ajudar a Todas as anteriores mais ajudar a dar
anos lavar/secar louças. comida para animais domésticos.

A partir dos 10 Todas as anteriores mais jogar fora o Todas as anteriores mais ajudar a lavar
anos lixo. o carro.

A partir dos 12 Todas as anteriores mais manter seu Todas as anteriores mais levar o
anos próprio quarto arrumado. cachorro para passear.

* As duas listas são apenas sugestões e exemplos, você é a pessoa mais indicada
para saber quais os itens devem ser obrigações de seu filho e quais ele poderá
receber uma remuneração.

Objetivos

Alguns psicólogos dizem que o que você realmente precisa ensinar para seus filhos
não é o que fazer com sua vida ou com o seu dinheiro, mas como fazer escolhas,
assim ele poderá tomar centenas de decisões sem a sua supervisão.

Para fazer escolhas corretas ele precisará aprender sobre custo de oportunidade,
um conceito econômico que vai facilitar muito a sua vida. O custo de oportunidade
é, basicamente, o que você abre mão de fazer ou ter por fazer uma determinada
escolha.

Na prática significa que, ao fazer um consumo hoje, você está abrindo mão de
receber um rendimento futuro por esse dinheiro. Quanto maior a taxa de juro de
uma economia (que se traduz no rendimento do dinheiro aplicado), maior o custo
de oportunidade, pois você poderá ter bem mais dinheiro no futuro.

Para seu filho, o custo de oportunidade da prancha de surfe hoje pode ser a viagem
ao Havaí em dois ou três anos.

Por isso, ensine ao seu filho a ter metas e estratégias para alcançá-las. Ensinar a
guardar dinheiro sem objetivos pode se revelar um péssimo negócio.

A educação deles

A educação de seus filhos vai drenar um bom dinheiro de seu bolso. Por isso, o
melhor é se planejar, antes mesmo do nascimento deles. O planejamento deixará a
tarefa de financiar os estudos de seus filhos mais simples.

Comece a investir desde cedo, primeiro para pagar a educação fundamental e,


quando eles já estiverem frequentando o ensino básico, programe-se para pagar a
faculdade.

Os estudos dos seus filhos


Ensino Invista dos: Com aplicações Economize: Para pagar
mensais de: os estudos
dos

Fundamenta 0 aos 7 anos R$ 480,00 R$ 57.632,67 7 aos 17 anos


l e médio

Faculdade 7 aos 17 anos R$ 239,87 R$ 48.410,37 18 aos 22 anos

Fórmula usada: Taxa de Juro considerada: 10% ao ano Período de investimento:


7 e 10 anos respectivamente Valor aplicação mensal: R$ 480 e R$ 239,87
respectivamente (considerando capitalização desde a primeira aplicação)

Qual a melhor escola?

Estudos mostram que não existe correlação entre a escola em que o seu filho
estuda e o sucesso dele no mercado de trabalho. Por isso, na hora de matricular
seu filho, escolha uma escola cuja mensalidade caiba no seu orçamento.

Muitos pais, no afã de dar o melhor aos seus filhos, escolhem escolas caríssimas
destinadas a um público cuja renda está muito acima da sua. Esses pais cometem
três erros básicos: depositam na escola toda responsabilidade pelo sucesso de seu
filho, comprometem o orçamento doméstico para abrigar mensalidades tão altas e,
por fim, enfrentam uma maratona financeira para atender às demandas de
consumo do filho, que passa a espelhar seu estilo de vida no de seus colegas,
muito acima do de seus pais.

Quanto custa a faculdade?

Você poderá ter a sorte de ter um filho que consiga uma vaga numa faculdade
pública. Mas não se engane. As chances de que isso ocorra são cada vez menores.
A concorrência é enorme e, o mais provável é que seu filho tenha que cursar uma
faculdade paga.

Prepare-se, pois as boas faculdades privadas, e as nem tão boas assim, são
caríssimas. Além disso, dependendo do curso que seu filho for fazer ele não poderá
trabalhar enquanto estiver cursando a faculdade, o que significa que você terá de
arcar sozinho com essa e outras despesas, como alimentação fora de casa (casos
de cursos com horário integral), transporte e material escolar. Livros didáticos para
curso superior costumam ser caros e seus filhos simplesmente não poderão
prescindir deles.

Outro ponto importante: se seu filho conseguir um estágio no final do curso


certamente terá uma remuneração pífia, o que significa que você ainda terá de
financiar as despesas dele durante algum tempo.
Meus pais

Seus pais lhe ensinaram muita coisa, pagaram seus estudos e sempre lhe deram
uma mãozinha, para iniciar a carreira ou a construção de seu próprio patrimônio.

Mas vai chegar o dia em que você é que terá de cuidar do bem-estar deles. Por
isso, terá de se preparar para incluir algumas despesas deles em seu próprio
orçamento. Daí a necessidade de uma conversa franca para que você tenha a real
dimensão da situação financeira de seus pais e se planejar para um possível
aumento de suas despesas futuras. Mesmo que você e eles achem que é cedo
demais para esta conversa.

Atenção ao plano de saúde

Quanto antes você checar as coberturas do plano de saúde de seus pais melhor.
Mesmo que eles ainda sejam novos e estejam em boas condições de saúde, vale a
pena certificar-se da qualidade do plano. Quanto mais o tempo passar, mais caro
ficará o plano e mais difícil será de incluir cobertura.

Moram comigo

Levar seus pais para sua casa pode não ser tão ruim quanto parece a princípio, se
você e sua família se prepararem para a nova situação. Veja sempre de uma
perspectiva positiva: eles poderão ajudar na educação de seus filhos, poderão ser
uma companhia agradável e ainda ajudar no orçamento doméstico.

Mas essa é uma decisão que deve ser tomada em conjunto, você, sua família e
seus pais. Na maior parte das vezes é o orçamento que vai indicar se esta é a
melhor opção.

Se chegarem à conclusão de que eles devem morar junto com a sua família, avalie,
principalmente, se não é melhor planejar a compra de uma casa maior.

Vivem longe

Mesmo morando sozinhos, seus pais vão precisar de sua atenção. Certifique-se de
que o orçamento deles está ajustado e de que a renda será suficiente nos próximos
anos.

Lembre-se de que a renda de seus pais pode ficar estacionada por muitos anos,
dependendo do tipo de aposentadoria que eles recebem.

Outro ponto relevante: vai chegar o dia em que eles não poderão mais viver
sozinhos e terão de contratar um profissional que passe boa parte do tempo
cuidando deles.
Esse profissional poderá ser um enfermeiro ou um empregado doméstico,
dependendo das condições de saúde de seus pais. Esse é um custo que fica cada
vez mais relevante com o passar dos anos.

Identifique seu patrimônio

Todo e qualquer ativo tem um preço que pode aumentar ou cair ao longo do tempo.
Você precisa estar sempre atento a essas oscilações, mesmo dos ativos de menor
liquidez como os imobiliários.

Por isso, para saber se você está de fato construindo um patrimônio é fundamental
fazer periodicamente um levantamento do valor de todos os seus investimentos,
mesmo os imóveis. Compare então o valor atual com o valor de quando eles foram
comprados. Se forem maiores, você está construindo um patrimônio; se forem
menores, você está amargando prejuízo e terá que rever suas aplicações.

Faça um levantamento dos ativos e passivos que você tem. Conhecer o seu
patrimônio ajudará a estabelecer seus objetivos ao investir.

Ativo - É o conjunto de bens, valores e créditos que formam o patrimônio de uma


empresa ou de uma pessoa. É tudo que você possui e que pode ser convertido em
dinheiro.

Passivo - É o total das dívidas e obrigações de uma empresa ou de uma pessoa.

Quando analisamos nosso patrimônio, algumas dúvidas acabam surgindo. Veja a


seguir alguns exemplos:

Você considera seu apartamento um ativo?

Sim, um apartamento é um ativo. Ele representa um investimento de seu


proprietário. Entretanto, um imóvel é um ativo de baixa liquidez. Isso significa
que para converter seu valor novamente em dinheiro é necessário um prazo maior
de tempo. Se você decide vender seu apartamento, deve contar com algum tempo
para conseguir um comprador disposto a pagar o valor que deseja.

O que confunde as pessoas é o fato de que a manutenção de um imóvel sempre


traz despesas como condomínio, impostos (IPTU), limpeza etc. Esses gastos são
perfeitamente normais para manter o valor de seu investimento.

E seu carro, você o considera uma reserva financeira?

Sim. Entretanto, um carro é um ativo de média liquidez. Afinal, comparado com a


venda de um imóvel, você deverá levar menos tempo para conseguir um
comprador que aceite o valor que deseja receber, mas mesmo assim poderá levar
alguns dias ou semanas.
Assim como um apartamento, ter um carro significa arcar com algumas despesas
na forma de impostos (IPVA), manutenção, limpeza etc. Além de gerar despesas, o
carro é um bem durável, cujo valor sofre redução gradual ao longo do tempo, ou
seja, a taxa de depreciação é elevada.

É importante observar principalmente se a valorização de todos os seus ativos está


acima das taxas de inflação, um dos principais agentes de corrosão de seu
patrimônio.

Economizar x Investir

Para construir um patrimônio você precisará economizar parte de sua renda. Mas
não só isso. Tão importante quanto economizar é investir seu dinheiro. Caso
contrário, seu esforço de economia não ajudará em muito.

A primeira razão é o poder devastador da inflação no longo prazo. Suas economias


precisam então estar investidas para, pelo menos, manter seu poder de compra ao
longo dos anos.

A segunda razão é que investimentos bem-sucedidos acrescentam mais dinheiro as


suas economias. Assim, seu esforço em economizar poderá ser menor, pois as
taxas de juro e ganho de capital ao longo do tempo fazem o restante do trabalho.

Riscos que podem destruir seu patrimônio:

• Aplicações financeiras erradas

Trocar de aplicações apenas com base em dicas e sem planejamento é um risco.


Estudos acadêmicos sugerem que mais de 90% da rentabilidade de uma carteira é
estabelecida pela forma como o dinheiro está alocado nos diversos mercados.

• Negócios mal sucedidos

Investimentos num novo negócio nem sempre são pertinentes. Você precisa saber
quanto do seu patrimônio poderá ser direcionado para este novo empreendimento e
qual a taxa de retorno esperada. O ideal é ter especialistas capazes de avaliar a
viabilidade deste novo negócio

• Crises financeiras

A história está cheia de exemplos de fortunas que foram destruídas por crises
financeiras. Movimentos especulativos fortes dominam a inteligência e o
autocontrole dos indivíduos e, em geral, acabam em desastres financeiros.
Governantes que gastam mais do que arrecadam também costumam empurrar
seus países para crises de grande magnitude.

• Inflação
Não despreze o efeito da inflação no longo prazo. Mesmo em economias com
estabilidade monetária, ou seja, taxas de inflação muito baixas, o efeito é
devastador no longo prazo, se você não tiver a proteção adequada.

• Herança

Ainda há muitos casos de milionários brasileiros que morrem sem deixar qualquer
orientação sobre a partilha de seus bens. Em geral esse é um estopim para a
decadência do patrimônio familiar, seja por brigas entre parentes ou por erros
administrativos.

• Problemas societários

Podem ter diversos catalisadores, mas em geral ocorrem quando o controlador ou


um dos seus sócios morrem.

• Divórcio

O impacto financeiro do divórcio é sempre relevante. O ganho de escala que você


consegue com o casamento, duas rendas para financiar a despesa de uma só casa,
por exemplo, acaba com o divórcio.

Evolução do patrimônio

Acompanhar a evolução de seu patrimônio não é só contabilizar os ganhos que você


vem acumulando ao longo dos anos. É necessário também que você esteja atento a
possíveis riscos e necessidades que enfrentará no futuro.

O planejamento patrimonial é uma resposta para lidar com suas preocupações em


relação à evolução do seu patrimônio e sua correta defesa. Engloba não apenas
aplicações financeiras, mas também investimentos imobiliários e outros tipos de
investimentos, como participação numa sociedade. Todos esses aspectos devem ser
avaliados periodicamente para que você esteja confortável para enfrentar todos os
possíveis riscos para o seu patrimônio.

Ciclo de Vida

Um patrimônio é tão difícil de preservar quanto de criá-lo. Para construir um


patrimônio são necessários anos de trabalho, investimentos bem-sucedidos, e a
administração correta de uma carreira, de uma empresa ou ambos.

No entanto, problemas societários, familiares, de sucessão, impostos,


investimentos mal sucedidos, são exemplos de agentes de destruição de qualquer
patrimônio que podem levar alguns anos ou apenas meses, dada a natureza do
evento.
Além disso, em cada fase de sua vida, há riscos e demandas que devem ser muito
bem avaliados para não comprometer a solidez de seu patrimônio. Só com
planejamento financeiro você conseguirá se preparar e se proteger para enfrentar
as diferentes situações ao longo de sua vida.

Os investimentos que você possui em empresas e os que pretende fazer devem ser
devidamente analisados para que você saiba se agregam valor ou se estão
corroendo seu patrimônio.

Com um planejamento financeiro e patrimonial você saberá a hora de vender sua


empresa ou de comprar novas empresas.

Deixar um belo patrimônio de herança pode não ser o caminho mais seguro para
garantir o futuro de sua família; se os herdeiros não tiverem responsabilidade no
manuseio do patrimônio poderão gastar todos os recursos em tempo recorde. Em
geral, os principais problemas que aparecem na hora em que uma família precisa
administrar sua herança estão relacionados à ausência de planejamento que
garante que a distribuição do patrimônio aos beneficiários seja efetuada de forma
rápida e objetiva. Do contrário, indefinições no controle ou na gestão de bens
acarretam riscos à sua integridade. O impacto financeiro do divórcio poderá
assumir proporções que você sequer imagina, se não contar com estruturas
específicas para proteger seu patrimônio. Cuidado com os imóveis com baixa
geração de renda.

Meus sonhos

Para cada um de seus objetivos de investimento você precisará de uma estratégia


específica. O melhor é fazer uma programação de investimento separada para cada
um deles. Mas note, esta é uma forma contábil apenas, para que você acompanhe
a evolução de suas aplicações e veja se está conseguindo atingir suas metas.

Na hora de fazer a aplicação, reúna todo o montante que for de curto prazo, por
exemplo, e faça uma única aplicação conservadora, como um fundo DI, por
exemplo. Esse procedimento pode ajuda-lo a ter uma economia de custos nas suas
operações.

Minha casa

Comprar a casa própria é um objetivo que você pode incluir entre as metas de
longo prazo, ou seja, acima de cinco anos. No entanto, muita atenção. Você deve ir
reduzindo a parcela de risco conforme for se aproximando a data de efetivar a
compra do imóvel, de tal forma que, quando faltar apenas um ano para o
desembolso, suas economias devem estar concentradas em aplicações mais
conservadoras, como os fundos DI.

Viajar

Primeiro é necessário que você estabeleça a data em que quer embarcar para saber
qual o prazo que você tem disponível para seus investimentos.

Se pretende embarcar em menos de um ano, não há muito que fazer, terá que
concentrar suas aplicações no curto prazo. Mas observe que, neste caso, você não
poderá contar apenas com os rendimentos para conseguir ter o suficiente para a
viagem. Como o prazo é curto, a maior parte do esforço terá que ser feita por você,
ou seja, economizar. Vale citar os pênaltis da tributação.

Mas se a viagem ainda é um sonho distante, então aproveite para tentar engordar
suas economias em mercados de maior risco. Dessa forma, você coloca o seu
dinheiro para trabalhar e, em três ou cinco anos, as quantias guardadas poderão
render o suficiente para você levar a família para fazer a viagem dos sonhos.

Fazer uma pós-graduação

Antes de começar a investir para financiar sua pós-graduação ou o seu MBA, você
precisará reunir o maior número de informações possíveis sobre a escola e o país
em que você quer estudar.

Se for fazer um MBA no Brasil mesmo, então terá de atentar apenas para o prazo
que tem para fazer sua aplicação. O prazo já é suficiente para que você estabeleça
uma estratégia, ou seja, veja a melhor diversificação.

No entanto, se você for estudar no exterior, terá de levar em conta outras


variáveis, como:

• A moeda do país em que você quer estudar;

• O custo de vida;

• Tributação para estrangeiros;

• Despesas com transporte / alimentação;

• Hospedagem.

Emergências
O dinheiro de emergências não tem o que diversificar. Você obrigatoriamente terá
de deixar numa aplicação conservadora, como os fundos DI.

No entanto, observe que, com as novas tributações, você poderá aplicar esse
dinheiro nos fundos que contam com uma alíquota de IR menor. Dessa forma, se
não precisar do dinheiro no curto prazo pelo menos fica com uma fatia da parte do
"leão".

Seguros

As apólices de seguro vão protegê-lo contra perdas que poderão se transformar


numa catástrofe financeira. Para planejar suas necessidades de seguros pergunte-
se:

• O que poderia ser segurado?

• Quanto custaria esse seguro?

• Que tipos de seguros devo ter?

Considere os riscos a que está exposto e como as perdas financeiras vão afetá-lo.
Examine cuidadosamente suas coberturas potenciais da seguinte perspectiva: risco,
custo e benefícios.

Não pague por seguros que você não precisa!

Para você

Na hora em que for contratar apólices, você deverá dividir os seguros em três
categorias: aqueles que vão proteger você, os que vão proteger sua família e os
que vão proteger seu patrimônio.

Antes de contratar as apólices que vão proteger você, responda:

• O que acontecerá se você for impedido de trabalhar por alguns dias, semanas,
meses ou anos?

• No desempenho de sua profissão você pode ser alvo de demandas judiciais?

Como fica minha família

Suas apólices de seguro têm de conter proteção para cobrir suas despesas caso um
desses riscos ocorra. Há apólices que vão garantir sua renda mensal mesmo se
você for impedido de trabalhar por um período de tempo.
É importante também estar protegido contra demandas judiciais. Analise se sua
profissão pode ser alvo desses processos.

Para sua família

Se você tem filhos, vai precisar de um seguro de vida. O valor da apólice


dependerá muito da idade em que estão os seus filhos. Você deve calcular quantos
anos faltam para que eles se formem e estimar o custo dos estudos até lá. Além
disso, precisa prever como ficará o padrão de vida de sua família sem a sua renda.
Por isso, responda:

• Qual a renda de sua mulher (ou de seu marido)?

• Você deixará algum tipo de pensão?

• Vocês têm algum outro tipo de renda, como aluguel de imóveis?

Para seu patrimônio

Faça uma lista de seus bens e veja quais são passíveis de ter uma cobertura de
seguro. Em geral só pensamos em seguro quando compramos um carro. De fato
esta é uma apólice importante.

Mas há outras apólices que protegem seus outros bens e que são bastante em
conta. Imóveis alugados, a casa onde você mora, a casa de praia, enfim todo o seu
patrimônio imóvel deve estar segurado. Trata-se de um custo que deve ser
encarado como investimento e não como despesa.

Mesmo que você ainda não tenha um imóvel próprio e, portanto, more de aluguel,
é importante checar com o proprietário do imóvel se há uma apólice de seguro.
Caso contrário, verifique se no contrato há cláusulas que estabeleçam de quem é a
responsabilidade financeira em caso de incêndio no imóvel ou qualquer outro dano
que comprometa sua estrutura.

APRENDENDO A INVESTIR

O que observar
O melhor investimento é aquele que vai deixar você dormir tranquilo, não colocará
em risco sua saúde financeira e vai financiar todos os seus objetivos.

Mas para encontrar esse investimento você precisará primeiro fazer a lição de casa,
ou seja, conhecer a si mesmo como investidor e a seus objetivos. Por isso, antes de
escolher qualquer aplicação certifique-se de...

• Sua tolerância ao risco


• Seu objetivo
• O prazo do investimento

Sua tolerância ao risco

Esta é a melhor forma de você evitar aplicações que vão tirar seu sono. Note que
em momentos de crise estar na aplicação correta para seu apetite de risco evitará
que você amargue prejuízos desnecessários.

Geralmente, quanto mais tolerante ao risco você for, maior poderá ser seu
potencial de ganho como de perda em aplicações em renda variável.

Tolerância ao risco é o montante de risco que você se sente confortável em assumir


quando está selecionando seus investimentos. Em outras palavras, é o quanto você
está disposto a perder para tentar alcançar ganhos maiores.

Seu objetivo

Seu objetivo é que deve sempre guiar seus investimentos. Esta é a melhor forma
de você chegar à aplicação correta.

Objetivos de longo prazo podem conter uma parcela de aplicações de maior risco,
pois elas têm maior potencial de retorno. Este é um cuidado que evitará que suas
economias sejam corroídas pela inflação e ainda ajudará que elas cresçam o
suficiente para que você alcance suas metas.

O tamanho dessa parcela de risco deve ser ponderado por sua tolerância a ele.

Pelo mesmo motivo, o investimento de curto prazo não pode contar com aplicações
de alto risco, sob pena de você enfrentar perdas e não ter tempo suficiente para
recuperá-las.

O prazo do investimento

O prazo que você tem para conquistar cada um de seus objetivos, aliado a seu
perfil, vai indicar quanto de sua carteira deverá ser direcionada a aplicações mais
arrojadas.

Lembre- se...

... aplicações de risco podem fazer uma pequena quantia virar uma grande quantia
no longo prazo. Pelo mesmo motivo, contudo, poderá levar você a perder muito
dinheiro no curto prazo.
... já os investimentos conservadores podem acrescentar dinheiro às suas
aplicações de curto prazo. Mas no longo prazo pode fazer com que suas economias
tenham o poder de compra reduzido por conta da inflação.

Porque investir já

Quase tão ruim quanto perder dinheiro é olhar para trás e ver o quanto deixamos
de ganhar.

Já parou para pensar quanto você teria se tivesse começado a investir com
planejamento e disciplina no início de sua carreira? Ou se não tivesse sacado
aquela reserva que era para ser de segurança, mas que acabou servindo para
pagar a conta do cartão de crédito?

Para não ficar só na imaginação, apresentamos uma simulação que fará você
pensar duas vezes antes de gastar todo o dinheiro do mês, ao invés de guardar um
pouco num investimento.

Imagine que você, com 35 anos, resolve aplicar R$ 2.400 por ano (o equivalente
a R$ 200,00 por mês) em um fundo de investimento qualquer, com rendimento
médio de 10% ao ano.

Quando você estiver com 65 anos, terá uma economia de R$ 434.264,22.

Note que a soma total das suas contribuições anuais, sem qualquer rendimento,
seria de R$ 72.000,00.

Os R$ 362.264,22 representam o rendimento líquido que você teve só por


manter seu dinheiro no fundo trabalhando por você.

Nada mal, não é verdade?

Agora imagine que você tem um amigo da mesma idade que você. Ele é bem mais
organizado e começou a economizar a mesma quantia anual (R$ 2.400) num
fundo igual ao seu (com rendimento médio de 10% ao ano), só que dez anos
antes, aos 25 anos.

Aos 35 anos, quando você está começando a investir, a economia do seu amigo já
seria de R$ 42.074,80.

Ele não resgata este dinheiro e decide mantê-lo aplicado além de fazer novas
aplicações. Aos 65 anos, o saldo do seu amigo prevenido é de R$ 1.168.444,35.

E olha que ele só aplicou por dez anos a mais que você!

Dá para acreditar?

Sim, dá para acreditar. A moral da história você já conhece: tempo é dinheiro.

Quanto antes você começar a investir, mais fácil será acumular patrimônio.
Além disto, nesta simulação consideramos a inflação do período. Em linhas gerais,
imaginamos um ganho real (líquido) de 10% ao ano, que é a taxa de juros real
praticada nos últimos anos no Brasil. O importante é você perceber quanto o
dinheiro pode render simplesmente por estar investido em um fundo de
investimento.

Esse princípio é o que chamamos de "deixar o dinheiro trabalhar por você".

Fórmula usada:
Taxa de Juro considerada: 10% ao ano
Período de investimento: 30 anos
Valor aplicação anual: R$ 2.400,00 (considerando capitalização desde a primeira
aplicação).

Como escolher

Sua principal preocupação hoje é acumular patrimônio? Ou seu objetivo atual é


proteger o patrimônio que você já acumulou? É importante entender que não existe
a melhor opção, e sim a mais adequada a suas necessidades e expectativas.

Há várias formas de você investir seu dinheiro: comprar um imóvel, aplicar em


títulos de renda fixa ou em ações são alguns exemplos. Um aspecto importante é
definir qual a meta de rentabilidade para a aplicação.

Se sua meta é acumular patrimônio você terá, necessariamente, de buscar


aplicações mais arrojadas. Esses investimentos têm maior potencial de ganho ao
longo do tempo, e consequentemente um maior grau de risco.

Mas, se você quer apenas proteger seu patrimônio, opte por aplicações mais
conservadoras, mas com uma taxa de retorno acima da inflação.

Ao escolher um investimento arrojado é importante que sua decisão seja baseada


em seus objetivos e tempo de aplicação, e sua tolerância ao risco de perda.

Como acompanhar

Há várias formas de você acompanhar o desempenho de seus investimentos. Todos


os dias é possível encontrar, nos principais jornais do país, informações sobre os
fundos da indústria. Valor da cota, rentabilidade diária e mensal, patrimônio líquido,
entre outras, são informações facilmente acessáveis por todos os investidores.

Além dessas informações comuns a todo investidor é preciso acompanhar sempre o


desempenho de seus investimentos especificamente, e avaliar periodicamente se
ainda estão de acordo com seus objetivos, estabelecidos na época da sua aplicação
inicial.

Assim como tudo na vida, seus objetivos estão em constate evolução, seja por uma
mudança repentina de planos, ocorrida por uma doença na família ou a perda do
emprego, por exemplo, como também uma mudança em seus projetos pessoais (o
carro novo do passado pode ter se transformado na viagem de volta ao mundo do
próximo ano). Com os investimentos a coisa não é diferente.
Deste modo, fique sempre de olho nas suas economias. Não é necessário, é claro,
tomar decisões baseadas em movimentos pontuais de mercado, mas não deixe de
fazer sistematicamente uma avaliação de seus investimentos e adequá-los a fase
da vida em que se encontra, e ao que pretende para seu futuro.

Palavra-chave para investir

Todos sempre esperam uma única e mágica resposta na hora de investir: onde
investir para ganhar mais sem correr um grande risco.

Essa relação não existe. Todo investimento embute certo grau de risco e quanto
maior o retorno almejado maior deve ser o risco assumido. Portanto, a palavra-
chave para investir é INFORMAÇÃO. Não existe "almoço de graça", como se diz no
mercado.

Quanto mais você souber sobre os investimentos disponíveis, mais confortável


estará para tomar decisões sobre seu dinheiro.

Ao investir em um fundo, por exemplo, é preciso ler atentamente o prospecto e o


seu regulamento, além de entender no detalhe sua política de investimentos e os
riscos embutidos. Já para investir em ações é necessário ler a respeito da empresa
de que deseja se tornar sócio, avaliar o mercado no qual está inserida e suas
perspectivas de longo prazo.

Tanto em um investimento como no outro, você conta sempre com profissionais


altamente preparados para orientá-lo da melhor forma. Mas lembre-se de que você
é o principal responsável por suas decisões e pelo rumo de seu dinheiro.

Então cabe a você a tarefa de entender seus objetivos e sua tolerância ao risco
para daí tomar a decisão sobre o produto que mais atende a suas necessidades.

• Cuidados com a inflação


• Fique de olho no ganho real
• O "leão" pode ser um aliado
• Diversifique sempre
Inflação é a variação dos preços de bens e serviços consumidos que acaba por
corroer o poder aquisitivo de uma moeda. Na prática significa que seu dinheiro
passa a valer menos, ou seja, a mesma quantidade de dinheiro compra uma
quantidade menor de produtos.

O Brasil, na década de 1980 e início dos anos 90 exibiu taxas de inflação altíssimas,
que chegavam a ultrapassar 80% ao mês. Ou seja, num único mês um produto
poderia quase dobrar de preço.

Mas desde meados de 1994, com o início do Plano Real, o Brasil tem trilhado o
caminho de uma relativa estabilização econômica e passou a conviver com taxas de
inflação bem mais razoáveis.

No entanto, mesmo uma taxa de inflação modesta poderá comprometer o poder de


compra de suas economias no longo prazo. Só para se ter uma ideia, uma taxa de
inflação de 5% ao ano resulta em 100% de inflação em 14 anos.
Por isso, sua carteira de investimento precisa ter uma valorização maior do que a
inflação para proteger suas economias.

Curiosidade

Segundo essa regra, se você dividir 72 pela taxa anual de inflação, encontrará o
número de anos em que os preços atuais terão dobrado de valor. Por exemplo, se a
inflação é de 4%, então divida 72 por 4. O resultado, 18, é o número de anos em
que os preços terão dobrado com esta inflação anual.
Controle de Gastos

Preencha os campos abaixo e utilize o botão "Calcular" para visualizar os resultados. Caso
queira refazer os cálculos clique em "Limpar Valores".'

Salário * * * R$

Horas extras ** * R$

Aluguel ** * R$

Pensão ** * R$

Mesada ** * R$

Aposentadoria ** * R$

Outros ** * R$

Total de receitas R$

Aluguel ** R$

Condomínio ** R$

Prestação da casa ** R$

Diarista ** R$

Empregada Doméstica ** R$

Prestação do carro ** R$

Seguro do carro ** R$

IPTU ** R$

IPVA ** R$

Seguro saúde ** R$

Colégio ** R$

Faculdade ** R$

Cursos ** R$

Plano de aposentadoria ** R$

Subtotal R$
Alimentação ** R$

Luz ** R$

Telefone fixo ** R$

Telefone celular ** R$

Cartão de crédito ** R$

Gás ** R$

Água ** R$

Transporte ** R$

Outros ** R$
Subtotal R$

Viagens ** R$

Cinema/teatro ** R$

Restaurante ** R$

Roupas ** R$

Presentes ** R$

Outros ** R$

Subtotal R$

TOTAL DE DESPESAS R$

R$
Total de receitas

R$
Total de despesas

R$
Saldo líquido no mês
Caso você queira fazer o controle diretamente do seu computador
utilizando a planilha de Controle de Gastos do Como Investir, faça o
download da planilha aqui.

Quanto Poupar

Preencha os campos abaixo e utilize o botão "Calcular" para visualizar os resultados. Caso
queira refazer o cálculo, clique em "Limpar valores".

Valor que deseja acumular (G) * R$

Taxa de Juro ao Ano (B) * %

Taxa de Juro ao Mês (C) %

Prazo em anos (D) * *

Prazo em meses (E)

Fator de Acumulação (F)

Aplicação Mensal (A) R$

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