Вы находитесь на странице: 1из 6

1 Modelo de Negócio para fotógrafos: Segmentos de clientes

Define os diferentes grupos de pessoas ou organizações que uma empresa busca alcançar e
servir. Para quem estamos criando valor? Quem são nossos consumidores mais importantes?
Definir seu público alvo é fundamental!

2. Proposta de valor

O modelo de negócio precisa descrever o pacote de produtos e serviços que criam valor para o
segmento de clientes que você escolheu atender.

Modelo de Negócios Para Fotógrafos

Qual valor entregamos ao cliente? Qual problema estamos ajudando a resolver? Quais
necessidades estamos satisfazendo?

Exemplo: personalização no atendimento, preço abaixo da concorrência, redução de risco para


o cliente (se o fotógrafo é mais experiente), qualidade do trabalho.

3. Canais

Descreve como a empresa se comunica e alcança seus segmentos de clientes para entregar
uma proposta de valor. Servem para ampliar o conhecimento do público alvo sobre os seus
produtos e serviços. Através de quais canais nossos clientes querem ser contatados? Como os
alcançamos? Qual canal funciona melhor?

Exemplo: site, blog, vendedores (caso o estúdio decida criar uma estrutura Comercial).

É importante avaliar os momentos de contato com o cliente, e quais canais serão utilizados
para cada momento.

Como os clientes ficam conhecendo seu serviço à como vão entender o valor que você oferece
à como vão comprar o serviço à como vamos entregar à como será o serviço de pós-venda.

4.Relacionamento com Clientes

Descreve os tipos de relação que uma empresa estabelece com segmentos de clientes
específicos. Pode ser guiado pelos seguintes objetivos: conquista do cliente; retenção do
cliente; ampliação de vendas.
Exemplo: no caso da fotografia, acreditamos que o principal relacionamento é a assistência
pessoal, que é baseada na interação entre o fotógrafo e o cliente. Outro exemplo de
relacionamento pode ser a criação de comunidades para facilitar as conexões com clientes
atuais e potenciais, como por exemplo página no facebook, blog, etc.

5. Fontes de receita

Representa o dinheiro que a empresa gera com cada cliente. Que valor cada segmento está
disposto a pagar? Como pagam? Como prefeririam pagar? O quanto cada fonte de receita
contribui para o total da receita?

Quando falarmos especificamente de Estrutura de Custos, no item 9, trataremos desse assunto


novamente para que você entenda como precificar seu produto. Um bom Plano de Negócio
para fotógrafos precisa ter a estrutura de custos muito bem feita. Por enquanto determine
quais serão suas fontes de receita e formas de pagamento.

6. Recursos principais

Descreve quais são os recursos que você precisa para abrir a empresa. Podem ser físicos,
financeiros, intelectuais ou humanos. Esse levantamento é importante para se avaliar o quanto
é necessário para o investimento inicial do negócio. E se você já tem mais de tempo de
profissão, é importante também para que você saiba o quanto investiu até agora. O Plano de
Negócio para fotógrafos precisa ter esses recursos muito bem descritos. Afinal de contas, todo
empresário quer saber se ele terá retorno financeiro em cima do que já foi investido.

7. Atividades chave

Ações mais importantes da empresa.

Exemplo: fornecimento de serviço (fotografia) para casamento, gestante e newborn.

8. Parcerias principais

Rede de fornecedores e parceiros que põem o modelo de negócios para funcionar. Quem são
os principais parceiros? E fornecedores?

Exemplo: empresa de produção de álbum, de filmagem, brindes; cerimoniais.

9. Estrutura de custo de um modelo de negócios

Relaciona todos os custos envolvidos na operação.


Exemplo:

Custos fixos: água, luz, telefone, internet, aluguel do estúdio, serviços de limpeza, IPTU e
depreciação de equipamentos.

Custos variáveis: segundo fotógrafo, assistente.

Uma vez estabelecidos seus custos fixos e variáveis, é fundamental que sua Receita seja maior
do que sua estrutura de custos.

1 – Cálculo dos custos fixos na fotografia:

O primeiro passo é fazer o levantamento de todos os custos fixos que você tem: aluguel do
estúdio, luz, internet, telefone, seguro de equipamentos, etc. Por incrível que pareça, algumas
empresas quebram porque não calcularam os custos fixos mensais. Esse passo é básico na
gestão do seu negócio.

DICA IMPORTANTE: além dos custos fixos, coloque também uma retirada de lucro mensal,
como se você fosse um empregado da sua empresa. O lucro do negócio poderá ser
reinvestido, seja com propaganda, reforma do estúdio, contratação de mais funcionários, etc.

2 – Cálculo dos custos variáveis:

Se estivéssemos falando sobre a venda de um produto (como uma caneta por exemplo), um
custo variável seria o custo da mercadoria vendida (CMV) e os impostos. Por exemplo: se cada
caneta custa R$ 1 para ser produzida, o custo da mercadoria vendida no caso de 100 canetas é
de R$ 100.

Como estamos falando de serviço, os custos variáveis são as despesas que temos com cada
evento. Sem ter noção desses gastos fica difícil saber o quanto cobrar na fotografia.

Para facilitar, montamos um guia completo com um exemplo real de valores. O seu
entendimento de quanto cobrar na fotografia ficará ainda mais claro!

Agora que você já sabe que precisa fazer os levantamentos dos custos fixos e variáveis, é hora
de falarmos um pouco sobre depreciação.
3 – Depreciação de câmeras fotográficas e equipamentos.

Existem maneiras diferentes que as pessoas usam para calcular a depreciação do


equipamento. Vamos citar duas:

3.1 – Você calcula o quanto gastou com seus equipamentos, e o quanto tempo eles duram. Se
o investimento foi de R$ 10 mil, e o equipamento dura em torno 60 meses, então a
depreciação será de aproximadamente R$ 167 por mês.

3.2 – Alguns fotógrafos estabelecem um percentual de 10% do faturamento bruto. Se o valor


do casamento é R$ 100, separam-se R$ 10 para a compra de novos equipamentos.

Saber o quanto cobrar na fotografia de forma organizada depende também do cálculo de


depreciação dos seus equipamentos! Afinal, a compra de apenas uma câmera pode gerar um
rombo de 6 mil reais no seu fluxo de caixa, e isso não é nada bom.

4 – Estabelecendo alvos:

Essa etapa é importante para você determinar o quanto cobrar na fotografia, calculando todos
os custos que já citamos anteriormente. Vamos considerar que você estabelecerá como alvo 5
casamentos por mês:

Custo fixo: R$ X.XXX

Custo variável: (número de casamentos) x 5 = R$ XX.XXX

Depreciação do equipamento: R$ XXX

Conclusão: se você colocar como meta 5 casamentos por mês, some todos os custos acima. O
resultado você divide por 5. Agora você já tem uma ideia do quanto cada casamento vai te
custar.

5 – Quanto um fotógrafo pode tentar lucrar?

Conversando com alguns fotógrafos, alguns procuram trabalhar com uma margem de lucro de
30%. Só que essa margem não é o quanto você está lucrando de fato. E por que não?
Se o custo total do seu casamento é de R$ 100, e você acrescenta R$ 30%, o preço de venda
final é R$ 130.

O seu lucro real é o quanto os R$ 30 representam em cima de R$ 130. Se fizermos a conta, seu
lucro real é de 23%.

Mas então quanto cobrar na fotografia se você quiser um lucro final de 30%? Sem entrar em
muitos detalhes sobre fórmulas, para atingir um lucro de 30%, multiplique os custos totais por
1,42857:

R$ 100 x 1,42857 = R$ 142,857.

Agora sim você está tendo um lucro real de 30%.

Mas ainda não chegamos no valor final do casamento, pois como todo mundo, você precisa
pagar impostos.

6 – Impostos na fotografia

Vamos partir do pressuposto que você é optante pelo simples, e que terá 6% de imposto sobre
cada venda.

Precisamos primeiro dar uma dica muito IMPORTANTE: se você apenas acrescentar 6% em
cima do valor final do casamento, você terá prejuízo. E por quê? É simples: se você vende um
produto a R$ 100, e seu imposto é de 6%, a tendência é vender o produto a R$ 106. Só que o
Governo vai cobrar o imposto de 6% em cima do preço total de R$ 106. Ou seja, sobraria para
você apenas R$ 99,64. Em uma conta com valor baixo isso não faz diferença. Mas imagine uma
empresa que fatura R$ 300 mil por ano!

Sendo assim, novamente sem entrar em muitos detalhes, multiplique o valor total do
casamento (incluindo os custos fixos, variáveis, depreciação e margem de lucro) pelo fator
1,06383.

Vamos novamente ao exemplo de um produto que custa R$ 100. Basta multiplicar o valor do
produto pelo fator:

R$ 100 x 1,06383 = R$ 106,383


Se fizemos a conta inversa, retirando os 6% de impostos, você tem seu ganho de R$ 100. Isso
significa que na nota fiscal, o valor final teria que ser R$ 106,39, e não R$ 106 como
pensávamos.

Ficou confuso? Não se preocupe. Como a gente sabe que não há nada melhor do que um
exemplo na prática, é só baixar o nosso ebook.

7 – Investimento Inicial

Não consideramos nesse post o quanto você gastou no começo da sua carreira com câmeras,
lentes, acessórios, etc. Apesar disso, é importante (e sugerimos que faça) que se calcule o valor
desse investimento inicial e que ele seja acrescentado em seu preço, de forma que, em “x”
anos, você tenha o retorno sobre o seu investimento (ROI).

Em nossa consultoria para fotógrafos fazemos todo o trabalho de Projeção Financeira da sua
empresa: análise de precificação, retorno sobre investimento, pesquisa de imagem com
clientes para entender como eles reagem ao preço que você está cobrando, etc.

É isso! Agora você já tem uma ideia de como calcular os custos da sua empresa para saber
exatamente o quanto cobrar na fotografia.

Вам также может понравиться