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Faculdade de Engenharia

Ondas electromagnéticas

http://www.bbemg.ulg.ac.be/Images/UKondeelm.gif

MIEEC 2006/2007
Ondas Electromagnéticas no MIEEC Faculdade de Engenharia

disciplina final da área de Teoria da Electricidade

• Circuitos (1º ano, tronco comum)


• Leis básicas dos circuitos eléctricos

• Electromagnetismo (2º ano, tronco comum)


• Campos eléctrico e magnético

• Ondas Electromagnéticas (2º ano, ramo Telecomunicações)


• Propagação de ondas electromagnéticas
• meios infinitos
• linhas de transmissão
• guias de onda
• Geração de ondas electromagnéticas
• antenas

OE 0607
Escolaridade
Faculdade de Engenharia

• Teóricas
• 1 turma
• 2 X 1h por semana

• Teórico-práticas
• 4 turmas
• 1 X 2h por semana
Lab1 (sala I220)
•turmas 11 e 12 dia 29/3
• Laboratórios •turmas 13 e 14 dia 12/4
• 4 turmas
• 3 X 2h por semestre Lab2 (sala I220)
turmas 11 e 12 dia 26/4
turmas 13 e 14 dia 3/5

Lab3 (sala B236)


turmas 11 e 12 dia 17/5
turmas 13 e 14 dia 24/5

OE 0607
Funcionamento
Faculdade de Engenharia

• Teóricas
• exposição e discussão da matéria
• resolução de exercícios (?)

• Teórico-práticas
• resolução de exercícios pelos docentes
• resolução de exercícios pelos alunos
• realização de microtestes

• Laboratórios
• realização de trabalhos de acordo com guiões fornecidos
• elaboração e entrega de relatórios

OE 0607
Docentes Faculdade de Engenharia

teóricas práticas laboratórios atendimento

Aníbal Matos
gab I 316 turma 14 2ª feira, 8h – 9h
anibal@fe.up.pt

Carlos Pintassilgo
gab I 115 todas as turmas 5ª feira, 10h – 11h
cdp@fe.up.pt

Inês Carvalho
todos os
gab I 313 turmas 11 e 13 5ª feira, 9h – 12h
alunos
mines@fe.up.pt

Nuno Fidalgo
gab J 110 turma 12 2ª feira, 15h – 16h
jfidalgo@fe.up.pt

OE 0607
Avaliação
Faculdade de Engenharia

• Exame final
• 70% da nota final
• consulta de formulário fornecido
• inclui pergunta sobre laboratório (apenas para alunos que frequentam disciplina)

• Microtestes
• 20% da nota final
• realizados nas aulas práticas sem aviso prévio
• curta duração (aprox 15 min) nota de frequência
• entre 7 a 9 durante o semestre
• 2 piores não contam para nota

• Componente laboratorial
• 10% da nota final

OE 0607
Obtenção de frequência
Faculdade de Engenharia

• Classificação de frequência - AD (0 – 20 valores)


• Microtestes – M (0 – 4 valores)
20
• média dos microtestes, excluindo os 2 piores AD = ( M + L) ⋅
• Laboratórios – L (0 – 2 valores) 6
• média das classificações em cada trabalho

• Condições para obtenção de frequência


• Não exceder limite de faltas
• aulas TP (25% das previstas 3 faltas)
• Labs (25% dos previstos 1 falta)

• Classificação mínima 30% em cada componente


• Microtestes
• Labs

• Alunos com dispensa de frequência


• Trabalhadores estudantes
• Para usar este direito não se podem inscrever nas turmas TP/Labs

OE 0607
Classificação final – CF Faculdade de Engenharia

Exame final – E (0 – 20 valores)


Nota de frequência – AD (0 – 20 valores)

• Alunos a frequentar

CF = 0.7 ⋅ E + 0.3 ⋅ AD

• Alunos com dispensa de frequência

CF = E

• Melhoria de classificação
CF = E

OE 0607
Programa Faculdade de Engenharia

• Linhas de transmissão
• Tensão, corrente e impedância ao longo da linha; adaptação; transitórios

• Ondas electromagnéticas planas


• Propagação em meios infinitos e em meios com perdas; incidência em interfaces

• Guias de onda e cavidades


• Guias metálicos e dieléctricos

• Antenas e radiação
• Dipolos eléctrico e magnético; padrões de radiação; antenas finas e grupos de antenas

• Métodos Numéricos
• Diferenças finitas; elementos finitos

OE 0607
Plano Faculdade de Engenharia

Aulas Aulas
Teóricas Teórico-Práticas

Apresentação/Revisão 1 1

Linhas de transmissão 6 3

Ondas
5 3
Electromagnéticas

Guias de Onda 7 2

Radiação 4 1

Métodos Numéricos 2 1

Total 25 11

OE 0607
Bibliografia Faculdade de Engenharia

• Livro recomendado
• D. K. Cheng, 'Field and Wave Electromagnetics', Addison Wesley Publishing, 1989.

• Material fornecido
• Acetatos das aulas teóricas
• Folhas de problemas
• Apontamentos sobre guias de onda e cavidades
• Apontamentos sobre métodos numéricos
• Formulário

disponível na página da disciplina:

http://www.fe.up.pt/~mines/OE/

OE 0607
Conceitos necessários Faculdade de Engenharia

• Sistemas de coordenadas
• Cartesiano
• Cilíndrico
• Esférico

• Análise vectorial
• Gradiente
• Rotacional
• Laplaciano

• Fasores

• Equações de Maxwell

OE 0607
Sistema de coordenadas cartesiano Faculdade de Engenharia

dy
dl = dx ⋅ xˆ + dy ⋅ yˆ + dz ⋅ zˆ
dz
dx dAx = dy dz
z dA y = dx dz
x dAz = dx dy
y
dV = dx dy dz

OE 0607
Sistema de coordenadas cilíndrico Faculdade de Engenharia

dr dl = r ⋅ rˆ + rdφ ⋅ φˆ + dz ⋅ zˆ
dz
dAz = r dr dφ
rdφ
dAr = r dφ dz
r z
dAφ = dr dz
φ
dV = r dr dφ dz

OE 0607
Sistema de coordenadas esférico Faculdade de Engenharia

r sinθdφ
dl = dr ⋅ rˆ + r sin θdφ ⋅ φˆ + rdθ ⋅ θˆ
rdθ
dr
dAr = r 2 sin θ dθ dφ
θ r dAθ = r sin θ dr dφ
dAφ = r dr dθ
φ
dV = r 2 sin θ dr dθ dφ

OE 0607
Gradiente Faculdade de Engenharia

• coordenadas cartesianas

∂f ∂f ∂f
∇f = xˆ + yˆ + zˆ
∂x ∂y ∂z

• coordenadas cilíndricas

∂f 1 ∂f ˆ ∂f
∇f = rˆ + φ + zˆ
∂r r ∂φ ∂z

• coordenadas esféricas

∂f 1 ∂f ˆ 1 ∂f ˆ
∇f = rˆ + θ+ φ
∂r r ∂θ r sin θ ∂φ

OE 0607
Rotacional Faculdade de Engenharia

• coordenadas cartesianas
xˆ yˆ zˆ
∂ ∂ ∂
∇× A =
∂x ∂y ∂z
Ax Ay Az

• coordenadas cilíndricas

rˆ rφˆ zˆ
1 ∂ ∂ ∂
∇× A =
r ∂r ∂φ ∂z
Ar rAφ Az

• coordenadas esféricas

rˆ rθˆ r sin θφˆ


1 ∂ ∂ ∂
∇× A = 2
r sin θ ∂r ∂θ ∂φ
Ar rAθ r sin θ Aφ

OE 0607
Laplaciano Faculdade de Engenharia

• coordenadas cartesianas

∂2 f ∂2 f ∂2 f
∇ f = 2 + 2 + 2
2
∂x ∂y ∂z

• coordenadas cilíndricas

1 ∂ ∂f 1 ∂2 f ∂2 f
∇ f =
2
r + 2 +
r ∂r ∂r r ∂φ 2 ∂z 2

• coordenadas esféricas

1 ∂ 2 ∂f 1 ∂ ∂f 1 ∂2
∇ f = 2
2
r + 2 sin θ + 2 2
r ∂ r ∂r r sin θ ∂θ ∂θ r sin θ ∂φ 2

OE 0607
Fasores
Faculdade de Engenharia

• Sinais harmónicos nos tempos


• de fácil geração
• soluções de equações diferenciais lineares
• permitem decomposição de sinais genéricos (série de Fourier,…)

• Sinais sinusoidais são caracterizados por i (t ) = I 0 cos(ωt + φ )


• amplitude
• frequência
• fase

• Podemos escrever { } {
i (t ) = Re I 0 e j (ωt +φ ) = Re Ie jωt }

onde
I = I 0 e jφ Fasor

OE 0607
Propriedades importantes dos fasores
Faculdade de Engenharia

• Linearidade

av1 (t ) + bv2 (t ) → aV1 + bV2

• Derivação

dx(t )
→ jωX
dt
• Integração

x(t )dt →
X

OE 0607
Exemplo
Faculdade de Engenharia

Circuito RLC série

R L
resistência: vR (t ) = Ri (t ) → VR = RI
di (t )
V0 cos(ωt ) ± bobina: vL (t ) = L → V L = j ωI
C
dvC (t )
dt
condensador: i (t ) = C
I
→ VC =
dt j ωC

1
V0 = R + jωL + I
j ωC
V0 e jωt
V0 i (t ) = Re
I= R + j ωL +
1
1 j ωC
R + j ωL +
j ωC

OE 0607
Equações de Maxwell Faculdade de Engenharia

• Lei de Faraday:

∂B
∇×E = −
∂t
• Lei de Ampére:
∇ × E = − jωµH
∂D
∇×H = J + ∇ × H = J + jωεE
∂t
ρ
∇⋅E =
• Lei de Gauss: ε
∇⋅D = ρ ∇⋅H =0

∇⋅B = 0 • notação fasorial


• meios LHI (ε, µ)
D = εE
B = µH

OE 0607
Circuitos de parâmetros discretos Faculdade de Engenharia

• Tempos de propagação são desprezáveis, sentindo-se de forma instantânea o


efeito do sinal de entrada em todos os seus elementos

R L

V 0 cos (ω t ) ± C

• Análise é válida apenas quando as dimensões dos diferentes elementos são muito
menores do que o comprimento de onda do sinal de entrada

• Ex:

Para v=c f = 50 Hz → λ = 6000 km


f = 2.4 GHz → λ = 12.5 cm

OE 0607
Circuitos de parâmetros distribuídos Faculdade de Engenharia

• Quando as dimensões dos circuitos são comparáveis ao comprimento de onda


dos sinais, é necessário considerar a variação destes ao longo do circuito

A análise destes circuitos requer a utilização de elementos (resistências,


bobinas, condensadores) distribuídos ao longo do circuito

OE 0607
Faculdade de Engenharia

Linhas de transmissão

OE - MIEEC 2006/2007
Faculdade de Engenharia
Equação de onda escalar

• A equação

∂ 2 u ( x, t ) 1 ∂ 2 u ( x, t )
− 2 =0 EQUAÇÃO DE ONDA
∂x 2
c ∂t 2

é satisfeita por qualquer função escalar u(x,t) do tipo

u ( x, t ) = f (x ± ct )

OE 0607
Linhas 2
Faculdade de Engenharia
Exemplo

Seja f (⋅)

• se u(x,t)=f(x-ct)
u ( x, t = 0 )
u (x, t1 )
u ( x, t 2 )
x

• se u(x,t)=f(x+ct)

u ( x, t = 0 )
u (x, t1 )
u ( x, t 2 )
x

OE 0607
Linhas 3
Faculdade de Engenharia
Velocidade de propagação

• Para determinar a velocidade de propagação da onda é necessário considerar


a velocidade com que um dado ponto do perfil f se propaga.

sendo x±ct=const., tem-se dx±cdt=0 dx


v= =c
dt

• Na equação
∂ 2 u 1 ∂ 2u
− 2 2 =0
∂x 2
c ∂t

este termo está associado à velocidade de propagação

OE 0607
Linhas 4
Faculdade de Engenharia
Soluções harmónicas

∂ 2 u ( x, t ) 1 ∂ 2 u ( x, t )
u (x, t ) = A cos(ωt − kx ) solução da equação de onda − 2 =0
∂x 2 v ∂t 2

quando ω = kv

ω = 2πf k=
λ


2πf = v ⇔ v = λf
λ

OE 0607
Linhas 5
Faculdade de Engenharia
Modelo eléctrico da linha

Linha de transmissão
±

necessidade de considerar
l
elementos distribuídos
ao longo do circuito
λ

R: resistência por unidade de comprimento Ω/m


L: indutância por unidade de comprimento H/m
C: capacidade por unidade de comprimento F/m
G: condutância por unidade de comprimento S/m

OE 0607
Linhas 6
Faculdade de Engenharia
Modelo eléctrico da linha

Para distância ∆z

i(z,t) R∆z L∆z i(z+∆z,t)

+ +
v(z,t) C∆z G∆z v(z+∆z,t)
- -

∆z

vR = R∆z i (z , t )
∂i (z , t )
vL = L∆z
∂t
iG = G∆z v(z + ∆z , t )
∂v(z + ∆z , t )
iC = C∆z
∂t

OE 0607
Linhas 7
Faculdade de Engenharia
Equações gerais das linhas de transmissão

∂i ( z, t )
v(z , t ) = R∆z i (z , t ) + L∆z + v(z + ∆z, t )
∂t
∂v( z + ∆z, t )
− i (z , t ) + G∆z v( z + ∆z , t ) + C∆z + i ( z + ∆z , t ) = 0
∂t

∂v(z , t ) ∂i ( z, t ) dV (z )
− = R i( z, t ) + L − = (R + jωL )I (z )
∂z ∂t
dz
∂i (z , t ) ∂v(z , t )
− = G v(z , t ) + C dI (z )
∂z ∂t − = (G + jωC )V (z )
dz

OE 0607
Linhas 8
Faculdade de Engenharia
Corrente e tensão ao longo da linha

dV (z ) d 2V (z )
− = (R + jωL )I (z ) = γ 2V (z )
dz 2
dz
dI ( z )
− = (G + jωC )V ( z ) d 2 I (z )
dz
2
= γ 2 I (z )
dz

γ= (R + jωL )(G + jωC )

γ constante de propagação
γ = α + jβ m −1 ( ) α
β
constante de atenuação
constante de fase

Solução geral:

V (z ) = V0+ e −γz + V0− eγz


I (z ) = I 0+ e −γz + I 0− eγz

OE 0607
Linhas 9
Faculdade de Engenharia
Corrente e tensão ao longo da linha

V (z ) = V0+ e −γz + V0− eγz V0+ V0− R + jωL


=− − =
I (z ) = I 0+ e −γz + I 0− eγz I 0+ I0 γ

dV (z )
− = (R + jωL )I (z )
dz
dI ( z )
− = (G + jωC )V ( z )
dz

tensão e corrente na linha


completamente determinadas
por 2 constantes

OE 0607
Linhas 10
Faculdade de Engenharia
Impedância característica
V0+ , I0+

Impedância característica:
quociente entre a tensão e a ±
corrente para uma linha infinita

V0− , I 0−

V (z ) V0+
V0− = I 0− = 0 =
I (z ) I 0+
linha infinita não há reflexões

V ( z ) V0+ R + jωL R + j ωL
Z0 = = = Z0 = (Ω )
I ( z ) I 0+ γ G + j ωC

OE 0607
Linhas 11
Faculdade de Engenharia
Impedância característica

para uma linha de comprimento finito:

V (z ) = V0+ e −γz + V0− e γz


V0+ V0−
= − − = Z0 V0+ −γz V0− γz
I 0+ I0 I (z ) = e − e
Z0 Z0

V (z ) = V0+ e −γz + V0− eγz


I (z ) = I 0+ e −γz + I 0− eγz

OE 0607
Linhas 12
Faculdade de Engenharia
Características importantes – resumo

Constante de propagação
γ = α + jβ = (R + ( )
jωL )(G + jωC ) m −1

Impedância característica
R + j ωL
Z0 = (Ω ) Caso geral
G + j ωC
•atenuação depende da frequência
•velocidade depende da frequência

Velocidade de propagação
v=
ω
β
(
ms −1 )
Distorção de sinais

Comprimento de onda 2π
λ= (m )
β

OE 0607
Linhas 13
Faculdade de Engenharia
Casos particulares – linhas sem perdas

Linha sem perdas R=G=0

Constante de propagação γ = α + jβ = jω LC
α =0
β = ω LC

Impedância característica
L
Z0 = •não há atenuação
C •velocidade constante
•impedância constante e real

Velocidade de propagação
1 não há distorção
v=
LC

OE 0607
Linhas 14
Faculdade de Engenharia
Casos particulares – linha sem distorção

Linha sem distorção R/L=G/C

Constante de propagação
γ = α + jβ = (R + jωL )
C
L
C
α =R
L
β = ω LC

Impedância característica
L
Z0 = •atenuação constante
C •velocidade constante
•impedância constante e real

Velocidade de propagação
1 não há distorção
v=
LC

OE 0607
Linhas 15
Faculdade de Engenharia
Parâmetros das linhas de transmissão

•O comportamento de uma dada linha depende da frequência de operação e dos seus


parâmetros R, L, G e C

•Estes parâmetros dependem da geometria da linha e dos materiais que a constituem

Seja
σ condutividade do dieléctrico
σC condutividade dos condutores
ε permitividade eléctrica do dieléctrico
µ permeabilidade magnética do dieléctrico
µC permeabilidade magnética do condutor

OE 0607
Linhas 16
Faculdade de Engenharia
Parâmetros das linhas de transmissão

a
a a
2h
h
b D W

OE 0607
Linhas 17
Faculdade de Engenharia
Linhas de comprimento infinito
V0+ , I 0+ Z (z )
Zg I (z )

+
Vg ± V (z )

z
V0− , I 0−

comprimento infinito não há reflexões

V (z ) = V0+ e −γz V (z ) V0+


Z (z ) = = = Z0
I (z ) = I 0+ e −γz I (z ) I 0+

OE 0607
Linhas 18
Faculdade de Engenharia
Linhas de comprimento finito
Z (z )
Zg I (z ) IL
V (z ) = Vo+ e −γz + Vo− eγz
+ +
V (z ) Vo+ −γz Vo− γz
Vg ± VL ZL I (z ) = e − e
Z0 Z0
− −

−l 0 z

VL = V ( z = 0 ) = V0+ + Vo−
I L (Z L + Z 0 )
1
V0+ Vo− V 0+ =
ZLIL = V 0+ + V o−
I L = I (z = 0) = − ⇔ 2
Z0 Z0 Z0IL = V 0+ − V o− = I L (Z L − Z 0 )
1
V 0−
VL = Z L I L 2

V (z ) =
1
2
[
I L (Z L + Z 0 )e − γ z + (Z L − Z 0 )e γz]
I (z ) =
1
2Z 0
[
I L (Z L + Z 0 )e − γ z − (Z L − Z 0 )e γz ]

OE 0607
Linhas 19
Faculdade de Engenharia
Impedância ao longo da linha
Z (z )
I (z ) IL
Zg
+ + V (z ) =
1
2
[
I L (Z L + Z 0 )e − γ z + (Z L − Z 0 )e γz ]
Vg ± V (z ) VL ZL
− − I (z ) =
1
2Z 0
[
I L (Z L + Z 0 )e − γ z − (Z L − Z 0 )e γz ]
z
z'

Z (z ) =
V (z ) ( Z L + Z 0 )e −γz + (Z L − Z 0 )eγz
Z (z ) = Z 0
(e −γz
) ( )
+ eγz Z L − e −γz − eγz Z 0
I (z )
= Z0
(Z L + Z 0 )e −γz − (Z L − Z 0 )eγz (e −γz
) ( )
+ eγz Z 0 − e −γz − eγz Z L

e x − e− x
tanh( x ) =
e x + e−x

Z L + Z 0 tanh (γz ')


Z ( z ') = Z 0 Z L − Z 0 tanh (γz )
Z 0 + Z L tanh (γz ') Z (z ) = Z 0
Z 0 − Z L tanh (γz )

OE 0607
Linhas 20
Faculdade de Engenharia
Impedância ao longo da linha
Z (z )
I (z ) IL
Z L + Z 0 tanh (γz ')
Zg
+ + Z ( z ') = Z 0
Vg ± V (z ) VL ZL Z 0 + Z L tanh (γz ')
− −

z' z

linhas sem perdas γ = jβ


tanh ( jx ) = j tan (x )

Z L + jZ 0 tan (βz ')


Z ( z ') = Z 0
Z 0 + jZ L tan (βz ')

linha de comprimento l

Z L + jZ 0 tan (βl )
Z in = Z 0
Z 0 + jZ L tan (βl )

OE 0607
Linhas 21
Faculdade de Engenharia
Impedância de entrada - casos particulares

linha sem perdas, de linha de comprimento l Z L + jZ 0 tan (βl )


Z in = Z 0
Z 0 + jZ L tan (βl )

Z L = Z0 Z in = Z 0

ZL = ∞ Z in = − jZ 0cotg (βl )

ZL = 0 Z in = jZ 0 tan(β l )

λ
l=n Z in = Z L
2

λ Z 02
l = (2n − 1) Z in =
4 ZL

OE 0607
Linhas 22
Faculdade de Engenharia
Coeficiente de reflexão

Coeficiente de reflexão (tensão) quociente entre tensão reflectida e tensão incidente

na carga: Vref ( z = 0 )Vo− ZL − Z0


ΓL = = ΓL =
Vinc ( z = 0 ) V0+ Z L + Z0

I L (Z L + Z 0 )
1
V 0+ =
2
= I L (Z L − Z 0 )
1
V 0−
2

Notas:
Casos particulares:
1. Em geral, ΓL é complexo ΓL =| ΓL | e jθ Γ
Não há reflexões
Z L = Z0 ΓL = 0
Linha adaptada
2. Para a corrente:

I ref I 0− − VZ00 V0− ZL = ∞ ΓL = 1
ΓI = = = = − + = −ΓL
I inc I 0+ V0+ V0
Z0
ZL = 0 ΓL = −1

OE 0607
Linhas 23
Faculdade de Engenharia
Coeficiente de reflexão

Coeficiente de reflexão (tensão) quociente entre tensão reflectida e tensão incidente

na carga: Vref ( z = 0 ) Vo− Z L − Z0


ΓL = = ΓL = = ΓL e jθ Γ
Vinc ( z = 0 ) V0+ Z L + Z0

Vref ( z ) Vo− eγz


ao longo da linha: Γ( z ) = = + −γz = ΓL e 2γz Γ( z ' ) = ΓL e −2γz '
Vinc ( z ) V0 e

z' = − z

linhas sem perdas: γ = jβ Γ( z ' ) = ΓL e j (θ Γ −2 β z ' )

OE 0607
Linhas 24
Faculdade de Engenharia
Coeficiente de reflexão na carga
ZL
−1
ZL − Z0 Z0
ΓL = =
Z L + Z0 Z L + 1
Z0

ZL
seja zL = z L = rL + jxL , rL ≥ 0
Z0 Z L = RL + jX L
Z 0 = R0 (linha sem perdas)
impedância de carga
normalizada

(rL − 1) + jxL ΓL =
(rL − 1) + jx L
ΓL = ≤1 (rL + 1) + jxL
(rL + 1) + jxL

ΓL MAX
=1 rL = 0
0 ≤ ΓL ≤ 1
ΓL min
=0 Z L = Z0

OE 0607
Linhas 25
Faculdade de Engenharia
Tensão ao longo da linha

V ( z ) = V0+ e − jβz + V0− e jβz ( ) (


V (z ) = V0+ − V0− e − jβz + V0− e jβz + e − jβz )
e jx + e − jx
cos( x ) =
2

( )
V (z ) = V0+ − V0− e − jβz + 2V0− cos(β z )

onda móvel onda estacionária

OE 0607
Linhas 26
Faculdade de Engenharia
Ondas móveis e estacionárias

•seja V ( z ) = Ae − jβz { } { }
v(z, t ) = Re Ae − jβz e jωt = Re Ae j (ωt − βz ) = A cos(ωt − βz )

onda móvel
z

•seja V ( z ) = A cos(βz ) { }
v(z, t ) = Re A cos(βz )e jωt = A cos(βz )cos(ωt )

onda estacionária
z

nodos
( v=0 para qualquer t )

OE 0607
Linhas 27
Faculdade de Engenharia
Tensão ao longo da linha
z' z

V ( z ) = V0+ e − jβ z + V0− e jβ z onda móvel + onda estacionária

(
V ( z ) = V0+ e − jβ z 1 + ΓL e j 2 β z ) (
V ( z ') = V0+ e jβz ' 1 + ΓL e − j 2 β z ' )
= V0+ e jβz ' (1 + Γ L e j (θ Γ − 2 β z ') )

V ( z ') = V0+ (1 + ΓL cos(θ Γ − 2βz '))2 + ( ΓL sin (θ Γ − 2 βz '))2


= V0+ 1 + ΓL + 2 ΓL cos(θ Γ − 2 β z ')
2

periódico
período=λ/2
OE 0607
Linhas 28
Faculdade de Engenharia
Tensão ao longo da linha - exemplo

V ( z ') = V0+ 1 + ΓL + 2 ΓL cos(θ Γ − 2 β z ')


2

para 2

V0+ = 1 V 1.8

π 1.6
j
ΓL = 0.5e 4 V MAX
1.4

β = 1 m −1 ( λ = 2π m ) 1.2

0.8

0.6
V min
0.4

0.2
λ
2
0
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

OE 0607
Linhas 29
Faculdade de Engenharia
Máximos e mínimos de tensão

V (z ') = V0+ 1 + ΓL + 2 ΓL cos(θ Γ − 2 β z ')


2

•máximos de tensão: cos(θ Γ − 2 β z ') = +1

•localização: θ Γ − 2βz M/ = −2nπ z M/ =


1
(2nπ + θ Γ ) z '≥ 0
2β n inteiro

•valor: V = V0+ 1 + ΓL + 2 ΓL
2
V MAX
= V0+ (1 + ΓL )
MAX

•mínimos de tensão: cos(θ Γ − 2 β z ') = −1

•localização: θ Γ − 2 βz m/ = −(2n + 1)π z m/ =


1
[(2n + 1)π + θ Γ ] z '≥ 0
2β n inteiro

•valor: V = V0+ 1 + ΓL − 2 ΓL
2
V min
= V0+ (1 − ΓL )
min

OE 0607
Linhas 30
Faculdade de Engenharia
Tensão ao longo da linha - exemplo

V (z ') = V0+ 1 + ΓL + 2 ΓL cos(θ Γ − 2 β z ')


2

para
2
V0+ = 1V 1.8
π
π 8
j 1.6
ΓL = 0.5e 4
V MAX
( λ = 2π m )
1.4
−1
β = 1m
1.2

V MAX
= V0+ (1 + ΓL ) = 1.5 0.8

= V0+ (1 − ΓL ) = 0.5
0.6
V min
V

0.4 min

π λ
z M/ = nπ + 0.2 =π 8
8 2
5π 0
z m/ = nπ +
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

OE 0607
Linhas 31
Faculdade de Engenharia
SWR

SWR (Voltage Standing Wave Ratio) :


quociente entre tensão máxima e mínima

V V0+ (1 + ΓL ) 1 + ΓL
SWR = MAX
= SWR =
V V0+ (1 − ΓL ) 1 − ΓL
min Nota: SWR ≥ 1

SWR − 1
ΓL =
SWR + 1

OE 0607
Linhas 32
Faculdade de Engenharia
SWR – casos particulares

Z L − Z0 1 + ΓL SWR − 1
ΓL = SWR = ΓL =
Z L + Z0 1 − ΓL SWR + 1

Casos particulares:

Z L = Z0 ΓL = 0 SWR = 1 V MAX
=V min não há onda estacionária

não há reflexões

SWR = 1 ΓL = 0

linha adaptada SWR = 1

OE 0607
Linhas 33
Faculdade de Engenharia
SWR – casos particulares

Z L − Z0 1 + ΓL SWR − 1
ΓL = SWR = ΓL =
Z L + Z0 1 − ΓL SWR + 1

Casos particulares:

ZL = ∞ ΓL = 1 SWR = ∞

V MAX
= V0+ (1 + ΓL ) = 2 V0+
V min
= V0+ (1 − ΓL ) = 0

ZL = 0 ΓL = −1 SWR = ∞

V MAX
= 2V0+
V min
=0

OE 0607
Linhas 34
Faculdade de Engenharia
Corrente ao longo da linha
z' z

I ( z ) = I 0+ e − jβ z + I 0− e jβ z onda móvel + onda estacionária

V0+ − jβ z
I ( z ') = (
V0+ jβz '
e 1 − ΓL e − j 2 β z ' )
I (z ) = e (
1 − ΓL e j 2 β z ) Z0
V0+ jβz '
( )
Z0
= e 1 − ΓL e j (θΓ −2 β z ')
Z0

V0+
I ( z ') = (1 − ΓL cos(θ Γ − 2βz '))2 + (− ΓL sin (θ Γ − 2βz '))2
Z0
V0+
1 + ΓL − 2 ΓL cos(θ Γ − 2 βz ')
2
=
Z0
periódico
período=λ/2

OE 0607
Linhas 35
Faculdade de Engenharia
Máximos e mínimos de corrente

V0+
I ( z ') = 1 + ΓL − 2 ΓL cos(θ Γ − 2 βz ')
2

Z0

•máximos de corrente: cos(θ Γ − 2 β z ') = −1

•localização: θ Γ − 2 βz ' = −(2n + 1)π z' =


1
[(2n + 1)π + θ Γ ] z' ≥ 0
2β n inteiro

V0+ V0+
•valor: I MAX
=
2
1 + ΓL + 2 ΓL I MAX
= (1 + ΓL )
Z0 Z0

•mínimos de corrente: cos(θ Γ − 2 β z ') = 1

•localização: θ Γ − 2 β z ' = − 2 nπ z' =


1
(2nπ + θ Γ ) z' ≥ 0
2β n inteiro

V0+ V0+
•valor: I min
=
2
1 + ΓL − 2 ΓL I min
= (1 − ΓL )
Z0 Z0

OE 0607
Linhas 36
Faculdade de Engenharia
Tensão e corrente – localização de máximos e mínimos

V (z ') = V0+ 1 + ΓL + 2 ΓL cos(θ Γ − 2β z ')


2

V0+
I ( z ') = 1 + ΓL − 2 ΓL cos (θ Γ − 2β z ')
2

Z0

máximos de tensão
cos(θ Γ − 2 βz ') = 1 z' ≥ 0
e
z M/ =
1
(2nπ + θ Γ )
mínimos de corrente 2β n inteiro

mínimos de tensão
z' ≥ 0
cos(θ Γ − 2 βz ') = −1 e z m/ =
1
[(2n + 1)π + θ Γ ]
máximos de corrente 2β n inteiro

OE 0607
Linhas 37
Faculdade de Engenharia
Linhas em circuitos

I in IL
Zg
V (z ) = Vo+ e −γz + Vo− eγz
+ +
Vo+ −γz Vo− γz
Vg ± Vin VL ZL I (z ) = e − e
Z0 Z0
− −

−l 0 z
I L (Z L + Z 0 )
1
V 0+ =
2

Vg = I in Z g + Vin
V in =
1
[
I L (Z L + Z 0 )e γ l 1 + ΓL e − 2 γ l ]
Vin = V (z = −l ) 2
I in = I (z = −l ) I in =
1
2Z 0
[
I L (Z L + Z 0 )e γ l 1 − Γ L e − 2 γ l ]

Vg =
1
2Z 0
[ ( ) (
I L (Z L + Z 0 )e γ l Z g 1 − Γ L e − 2 γ l + Z 0 1 + ΓL e − 2 γ l )]

OE 0607
Linhas 38
Faculdade de Engenharia
Linhas em circuitos
I in IL
Zg
+
[ ( )]
+
Vg ± Vin VL ZL Vg =
1
2Z 0
) (
I L (Z L + Z 0 )e γ l Z g 1 − Γ L e − 2 γ l + Z 0 1 + ΓL e − 2 γ l
− −

−l 0 z

Z 0V g
I L (Z L + Z 0 )e γ l =
Vg 1
I L (Z L + Z 0 )e γ l =
1 Z0
2 [
Z g + Z 0 1 − Γg ΓL e − 2 γ l ] 2 [ ( )
Z g + Z 0 + Z 0 − Z g ΓL e − 2 γ l ]
Z g − Z0
Γg = (coeficiente de reflexão no gerador)
Zg + Z0
= I L (Z L + Z 0 )
1
V 0+
2

Z 0Vg e −γ l 1 + ΓL e 2γ z
V (z ) = e −γ z
tensão e corrente definidas à custa de
Z0 + Z g 1 − Γg ΓL e − 2γ l
Z 0 , γ , l , Z L , Vg
V g e −γ l 1 − ΓL e 2γ z
I (z ) = e −γ z
Z0 + Z g 1 − Γg ΓL e − 2γ l

OE 0607
Linhas 39
Faculdade de Engenharia
Linhas em circuitos
I in IL
Zg
Z 0Vg e −γ l 1 + ΓL e 2γ z
+ + V (z ) = e −γ z

Vg ± Vin VL ZL Z0 + Z g 1 − Γg ΓL e − 2γ l
− −
V g e −γ l 1 − ΓL e 2γ z
−l I (z ) = e −γ z

1 − Γg ΓL e − 2γ l
z
0
Z0 + Z g

Z 0Vg e −γ l
V (z ) =
Z0 + Z g
( )(
e −γ z 1 + ΓL e 2γ z 1 − Γg ΓL e − 2γ l )
−1

1
= 1 + x + x 2 + x3 +
1− x

Z 0Vg e −γ l
=
Z0 + Z g
(e −γ z
) (
+ ΓL e γ z 1 + Γg ΓL e − 2γ l + Γg ΓL e −2γ l )
2
+

Z 0Vg e −γ l
=
Z0 + Z g
( ) ( ) ( )
e −γ z + ΓL eγ z + Γg ΓL e − 2γ l e −γ z + Γg ΓL e − 2γ l ΓL eγ z + Γg ΓL e − 2γ l e −γ z + Γg ΓL e − 2γ l ΓL eγ z +
2
( )
2

OE 0607
Linhas 40
Faculdade de Engenharia
Linhas em circuitos
I in IL
Zg
V2−
+ +
Vg ± Vin VL ZL V2+
− −
V1−
−l 0 z V1+

Z 0Vg e −γ l
V (z ) =
Z0 + Z g
( ) ( ) ( ) ( )
e −γ z + ΓL e γ z + Γg ΓL e − 2γ l e −γ z + Γg ΓL e − 2γ l ΓL e γ z + Γg ΓL e − 2γ l e −γ z + Γg ΓL e −2γ l ΓL eγ z +
2 2

V (z ) = V1+ e −γ z + V1− eγ z + V2+ e −γ z + V2− eγ z + V3+ e −γ z + V3− eγ z +

Z 0Vg e −γ l
V1+ = V2+ = Γg e −2γ l V1− V3+ = Γg e −2γ l V2−
Z0 + Z g
V1− = ΓLV1+ V2− = ΓLV2+ V3− = ΓLV3+

OE 0607
Linhas 41
Faculdade de Engenharia
Linhas em circuitos
I in IL
Zg
V2−
+ +
Vg ± Vin VL ZL V2+
− −
V1−
−l 0 z V1+

V (z ) = V1+ e −γ z + V1− eγ z + V2+ e −γ z + V2− eγ z + V3+ e −γ z + V3− eγ z +

(
V (z ) = V1+ + V2+ + V3+ + )e −γ z
(
+ V1− + V2− + V3− + )e γz
= V0+ e −γ z + V0− eγ z

OE 0607
Linhas 42
Faculdade de Engenharia
Potência na linha de transmissão – linha sem perdas

Pmed (z ') =
1
{
Re V (z ')I * (z ') }
2
(
V (z ') = V0+ e jβz ' 1 + ΓL e j (θ Γ − 2 βz ' ) )
I ( z ') =
V0+ jβz '
Z0
e (1 − Γ L e j (θ Γ − 2 βz ' )
) (linha sem perdas)

( )( ) ( )
+ *

Pmed (z ') = Re V0 e 1 + ΓL e j (θ Γ − 2 βz ' ) V0


1 + jβz '
e − jβz ' 1 − ΓL e − j (θ Γ − 2 βz ' )
2 Z0
2

=
V0+
2Z 0
{ (
Re 1 − ΓL + ΓL e j (θ Γ − 2 βz ' ) − e − j (θ Γ − 2 βz ')
2
)}
2

=
V0+
2Z 0
{
Re 1 − ΓL + 2 j ΓL sin (θ Γ − 2β z ')
2
}
2
V0+
(1 − Γ )= constante
potência absorvida na carga
Pmed (z ') =
2
L
2Z 0
potência fornecida pelo gerador à linha
incidente reflectida
OE 0607
Linhas 43
Faculdade de Engenharia
Potência na linha de transmissão – caso geral

Pmed (z ') =
1
{
Re V (z ')I * (z ') }
2 (
V (z ') = V0+ eαz 'e jβz ' 1 + ΓL e −2αz 'e j (θΓ −2 βz ' ) )
I ( z ') =
V0+ αz ' jβz '
Z0
e e (1 − Γ L e − 2αz 'e j (θΓ − 2 βz ' )
)

( )( ) ( )
+ *

Pmed (z ') = Re V0 e e 1 + ΓL e − 2αz ' j (θ Γ − 2 β z ' ) V0


1 + αz ' j β z '
e eαz 'e − jβz ' 1 − ΓL e − 2αz 'e − j (θ Γ − 2 βz ')
2 Z0
2

=
V0+
2 R0
{
e 2αz ' Re 1 − ΓL e − 4αz ' + j 2 ΓL e − 2αz ' sin (θ Γ − 2 βz ')
2
}
se Z 0 = R0

2
V0+
(e )
2

Pmed (z ') =
2 R0
2αz ' 2 − 2αz '
− ΓL e Pmed , L = Pmed (z ' = 0 ) =
V0+
2 R0
(1 − Γ ) L
2

Pmed , in = Pmed (z ' = l ) =


V0+
2 R0
(e 2α l
− ΓL e − 2α l
2
)
OE 0607
Linhas 44
Faculdade de Engenharia
Impedância de carga coeficiente de reflexão

zL − 1 ZL
ΓL = onde zL = (impedância de carga normalizada)
zL + 1 Z0

1 + ΓL
zL =
1 − ΓL

Z L = RL + jX L z L = rL + jx L rL + jx L =
(1 + Γre ) + jΓim
(1 − Γre ) − jΓim
Z 0 = R0 (linha sem perdas) ΓL = ΓL e jθ Γ = Γre + jΓim

1 − Γre2 − Γim2
rL =
(1 − Γre )2 + Γim2
2Γim
xL =
(1 − Γre )2 + Γim2

OE 0607
Linhas 45
Faculdade de Engenharia
Impedância de carga coeficiente de reflexão

1 − Γre2 − Γim2
rL =
(1 − Γre )2 + Γim2 2 2

Γre − L
r
+ Γim2 =
1
(x − x0 )2 + ( y − y0 )2 = R 2
2Γim 1 + rL 1 + rL
xL =
(1 − Γre )2 + Γim2

Γim

circunferência de raio 1 (1 + rL ) 1
1 + rL

centrada em Γre = rL (1 + rL )
Γim = 0 rL Γre
1 + rL

Os coeficientes de reflexão de todos os ZL


cuja parte real é rL estão nesta circunferência

OE 0607
Linhas 46
Faculdade de Engenharia
Impedância de carga coeficiente de reflexão

2 2
Γim
rL 1
Γre − + Γim2 =
1 + rL 1 + rL

Notas:
−1 rL − 1 1
rL + 1
Γre
curva não depende de xL
para qualquer ZL
rL − 1 circuito aberto
Γim = 0 Γre , e = ∨ Γre, d = 1
rL + 1

rL = 0 Γre , e = −1

rL = ∞ Γre, e = 1

OE 0607
Linhas 47
Faculdade de Engenharia
Impedância de carga coeficiente de reflexão

1 − Γre2 − Γim2
rL =
(1 − Γre )2 + Γim2 2

(Γre − 1) + Γim − 1 = 1
2
(x − x0 )2 + ( y − y0 )2 = R 2
2Γim xL xL
xL =
(1 − Γre )2 + Γim2

Γim
1
xL
1
xL
circunferência de raio 1 xL

centrado em Γre = 1
Γim = 1 x L
1 Γre
Os coeficientes de reflexão de todos os ZL
cuja parte imaginária é xL estão aqui

ΓL ≤ 1

OE 0607
Linhas 48
Faculdade de Engenharia
Impedância de carga coeficiente de reflexão

(Γre − 1) + Γim − 1 = 1
2

xL xL

Notas:
Γim
1
curva não depende de rL xL
1
curvas simétricas para xL < 0 xL
xL = 0

xL = 0 raio infinito 1 Γre

1

xL

OE 0607
Linhas 49
Faculdade de Engenharia
Diagrama de Smith

Γim

xL constante
rL constante

1
Γre

OE 0607
Linhas 50
Faculdade de Engenharia
Diagrama de Smith

OE 0607
Linhas 51
Faculdade de Engenharia
Diagrama de Smith

•a partir de:

ZL ponto no diagrama ( intersecção de curvas referentes a rL e xL )

xL

ΓL e θΓ Γim

θΓ

ΓL
•a partir de:
1
ΓL rL e xL Γre

rL

OE 0607
Linhas 52
Faculdade de Engenharia
Impedância ao longo da linha

Vref ( z ) Vo− e γz
Γ( z ) = = + −γz = ΓL e 2γz Γ( z ' ) = ΓL e −2γz '
Vinc ( z ) V0 e
ao longo da linha:

z' = − z

linhas sem perdas: γ = jβ Γ( z ' ) = ΓL e j (θ Γ −2 β z ' ) módulo constante


fase diminui com z’

Γim

Nota:
Z (z ) − Z 0 em direcção ao gerador
Γ( z) =
Z (z ) + Z 0
1
Γre

diagrama de Smith pode


ser usado para determinar
Z ( z ) a partir de Γ(z )
em direcção à carga

OE 0607
Linhas 53
Faculdade de Engenharia
Impedância ao longo da linha

No diagrama de Smith as distâncias medem-se em fracções de λ

Γ( z ' ) = ΓL e j (θ Γ −2 β z ' ) quando 2 βz ' = 2π posição inicial

2π λ
z' = =
2β 2

a uma volta completa (360º) Γim em direcção ao gerador


corresponde distância = λ/2

1
Γre

em direcção à carga

OE 0607
Linhas 54
Faculdade de Engenharia
Impedância de entrada

1. marcar no diagrama ponto correspondente à impedância de carga normalizada, zL ponto P1


2. desenhar circunferência centrada na origem que passa por P1
3. traçar segmento de recta que passa pela origem e por P1

4. traçar segmento de recta que passa na origem e corresponde a rotação de l em direcção ao


gerador
5. intersecção da circunferência com este segmento ponto P2
6. Z in = zin ⋅ Z 0, onde zin é directamente obtido de P2
Γim

P1
P2

1
Γre

OE 0607
Linhas 55
Faculdade de Engenharia
Admitância

Z + jZ 0 tan (β z ') λ Z L + jZ 0 tan (π 2) Z 02


Z ( z ') = Z 0 L Z z' = = Z0 =
Z 0 + jZ L tan (β z ') 4 Z 0 + jZ L tan (π 2) Z L

z (λ 4 ) = y L Z (λ 4 ) Z 0
=
Z0 ZL

λ 2 ⇔ 360º Γim

λ 4 ⇔ 180º zL

1
Γre

yL
1. marcar zL
2. rodar 180º

OE 0607
Linhas 56
Faculdade de Engenharia
Localização de máximos e mínimos

V (z ') = V0+ 1 + ΓL + 2 ΓL cos(θ Γ − 2 βz ')


2

V0+
I ( z ') = 1 + ΓL − 2 ΓL cos(θ Γ − 2 βz ')
2

Z0

cos(θ Γ − 2 β z ') = 1 máximos de tensão e mínimos de corrente

cos(θ Γ − 2 β z ') = −1 mínimos de tensão e máximos de corrente

máximos de tensão quando ∠Γ ( z ' ) = 2 n π


Γ(z ') = ΓL e j (θ Γ − 2 βz ' )

mínimos de tensão quando ∠Γ(z ') = (2 n + 1)π

OE 0607
Linhas 57
Localização de máximos e mínimos Faculdade de Engenharia

máximos de tensão quando ∠Γ ( z ' ) = 2 n π

mínimos de tensão quando ∠Γ(z ') = (2 n + 1)π

Γim máximos de tensão

mínimos de tensão

Notas:
1
1. máximos e mínimos ocorrem quando Γre
a impedância da linha é real
2. como seria de esperar, pontos de
máximos (mínimos) estão separados
por nλ/2

OE 0607
Linhas 58
Faculdade de Engenharia
Adaptação de linhas de transmissão

linha sem perdas: Pmed =


V0+
2Z 0
(1 − Γ )
L
2
onde ΓL =
ZL − Z0
Z L + Z0

potência entregue à
ΓL = 0 é vantajoso que a linha
carga é máxima esteja adaptada

Z L = Z0

adaptação de linhas:
1. entrega de potência máxima à carga
2. evitar distorção dos sinais a transmitir

OE 0607
Linhas 59
Adaptação com linhas λ/4 Faculdade de Engenharia

Z L + jZ 0 tan (β z ') λ Z L + jZ 0 tan (π 2) Z 02


Z ( z ') = Z 0 Z z' = = Z0 =
Z 0 + jZ L tan (β z ') 4 Z 0 + jZ L tan (π 2) Z L

ZL

λ 4

linha de quarto de comprimento


pode ser usada para adaptar
impedâncias

OE 0607
Linhas 60
Adaptação com linhas λ/4 Faculdade de Engenharia

linha desadaptada ZL ≠ Z0 Z0 ZL

λ 4

linha adaptada
Z0 Z 0/ ZL

Z=
(Z )
/
0
2

= Z0
ZL

Nota: ZL tem de ser real


Z 0/ = Z L Z 0

OE 0607
Linhas 61
Adaptação com linhas λ/4 – ZL complexa Faculdade de Engenharia

λ 4 d1

Z0 Z 0/ Z0 ZL

linha adaptada Z=
(Z )
/
0
2

= Z0 Z1 = R1
R1

Z 0/ = R1Z 0

OE 0607
Linhas 62
Adaptação com linhas λ/4 – SWR Faculdade de Engenharia

Z = Z0 Z1 = R1

λ 4 d1
1 + ΓL
SWR =
1 − ΓL
Z0 Z 0/ = R1Z 0 Z0 ZL
ZL − Z0
ΓL =
Z L + Z0

Z0 − Z0 R1 − Z 0
ΓL = =0 ΓL = ≠0 ΓL ≠ 0
Z0 + Z0 R1 + Z 0

SWR = 1 SWR ≠ 1 SWR ≠ 1

troço adaptado troços desadaptados

OE 0607
Linhas 63
Adaptação com linhas λ/4 – diagrama de Smith Faculdade de Engenharia

Z = Z0 Z1 = R1
λ 4 d1

Z0 Z 0/ = R1 Z 0 Z0 ZL

Γim

d1
zL ZL
zL =
Z0

r1 1 R1 = r1Z 0
Γre

Z 0/ = R1Z 0

OE 0607
Linhas 64
Adaptação com linhas λ/4 – frequência diferente Faculdade de Engenharia

v v
projecto: f = fp λp = frequência diferente: f = f d ≠ f p λd =
fp fd

Z2 = Z0 Z1 = R1
Z 0/ ≠ R1 Z 0
d2 = λp 4 d1
d 2 ≠ λd / 4

ZL
Z0 Z 0/ = R1 Z 0 Z0 Z2 ≠ Z0
linha desadaptada

Γim Γim

d1 d1
zL zL z1 ≠ r1
z1

r1 1
Γre 1
Γre

OE 0607
Linhas 65
Faculdade de Engenharia
Adaptação com elementos reactivos
d1
Nota:
elementos em paralelo trabalhar com admitâncias
1
Z0 jX a = ZL
jBa
1
se Y1 = + jB1 1
Z0 Y2 =
Z0
Ba = − B1 1 Z 0 + jZ L tan (β d1 )
Y1 =
Z 0 Z L + jZ 0 tan (β d1 )
Y2 = Y1 + jBa
linha adaptada Z2 = Z0

Xa
Xa > 0 indutância L=
Dimensionar adaptador determinar X a e d1 ω

Xa < 0 1
capacidade C=
ω Xa
para que Re{Y1} =
1
para que Im{Y2 } = 0
Z0

OE 0607
Linhas 66
Faculdade de Engenharia
Adaptação com elementos reactivos – diagrama de Smith
d1
admitâncias normalizadas:

Z 1 Z0
z= y= = = YZ 0 Z0 jX a =
1
Z0 z Z jBa ZL

1 y a = jba
Y1 = + jB1
Z0
Y2 = Y1 + jBa
condição de adaptação: Z 2 = Z 0 y2 = 1 y1 = 1 + jb1
y 2 = y1 + jba

y2 = 1 ba = −b1
y 2 = y1 + jba d1 tal que Re( y1 ) = 1
y1 = 1 + jb1

OE 0607
Linhas 67
Faculdade de Engenharia
Adaptação com elementos reactivos – diagrama de Smith
d1
ba = −b1
d1 tal que Re( y1 ) = 1
Z0 y a = jba ZL

d1/
Γim
y 2 = y1 + jba y1 = 1 + jb1
d1//

P1/
yL curva r =1 é intersectada em dois pontos

duas soluções possíveis


1
Γre

P1//
P1/ e P1// y1 = 1 + jb1

r =1 Z0
ba = − jb1 Xa = −
ba

OE 0607
Linhas 68
Faculdade de Engenharia
Linhas como elementos reactivos

linha em curto circuito linha em circuito aberto

l l

Z0 ZL = 0 Z0 ZL = ∞

Z L + jZ 0 tan (β l ) Z L + jZ 0 tan(β l ) Z0
Z (l ) = Z 0 = jZ 0 tan(β l ) Z (l ) = Z 0 =
Z 0 + jZ L tan (β l ) Z 0 + jZ L tan(β l ) j tan (βl )

impedâncias de entrada
puramente imaginárias

linhas em curto circuito ou circuito aberto podem ser


STUBs
usadas como elementos reactivos em adaptação

OE 0607
Linhas 69
Faculdade de Engenharia
Linhas como elementos reactivos – admitância de entrada
linha em curto circuito linha em circuito aberto
l l

Z0 ZL = 0 Z0 ZL = ∞

yi yi yL = 0
yL = ∞

Γim Γim
l yi = jbi

yL = ∞
1
Γre yL = 0 1
Γre

yi = jbi
l

OE 0607
Linhas 70
Faculdade de Engenharia
Adaptação com stub simples

y 2 = y1 + y s y2 y1
stub em paralelo

y s imaginário Re( y 2 ) = Re( y1 ) d

linha adaptada y2 = 1
Z0 ZL

Re( y1 ) = 1 y1 = 1 + jb1
y s = jbs
Im( y s ) = − Im( y1 ) bs = −b1
l

ou circuito aberto
projecto de adaptação:

1. determinar d tal que Re( y1 ) = 1

2. determinar l tal que Im( y s ) = − Im( y1 )

OE 0607
Linhas 71
Faculdade de Engenharia
Adaptação com stub simples – diagrama de Smith
y2 = 1 y1 = 1 + jb1 d/
Γim
jb1/
d
r =1
y1/
Z0 ZL yL

y=∞
1
Γre
y s = − jb1

l/
− jb1/

Notas

projecto de adaptação curva r = 1 intersectada em dois pontos duas soluções


(apenas uma apresentada na figura)
1. determinar d tal que y1 = 1 + jb1
para stub em circuito aberto l mede-se a partir de y = 0
2. determinar l tal que y s = − jb1

OE 0607
Linhas 72
Faculdade de Engenharia
Adaptação com stub simples – diagrama de Smith

solução 1 solução 2

d/
Γim Γim
jb1/ − jb1//
lca//
d //
y1/
lca/
yL yL

1 1
Γre Γre

y1//

lcc/
lcc//
− jb1/ jb1//

OE 0607
Linhas 73
Faculdade de Engenharia
Adaptação com stub simples – resumo
d/ y2 = 1 y1 = 1 + jb1
jb1/ d

Z0 ZL
yL

1
y s = − jb1

l/
− jb1/ projecto de adaptação

1. marcar yL

2. determinar d tal que y1 = 1 + jb1

3. determinar l tal que y s = − jb1

dificuldade: nem sempre é possível colocar o stub na posição desejada

OE 0607
Linhas 74
Faculdade de Engenharia
Adaptação com stub duplo
y3 y2 y1
d

Z0 ZL
quando a posição para colocar o stub está y sB = jbsB y sA = jbsA
pré-definida, é ainda possível adaptar a
linha de transmissão usando o método
do stub duplo

lB lA

ou circuito aberto
ou circuito aberto
se d é fixo

projecto do duplo stub dimensionar lA e lB

OE 0607
Linhas 75
Faculdade de Engenharia
Adaptação com stub duplo
y3 y2 y1
stubs em paralelo y1 = y L + y sA
d
y3 = y 2 + y sB

y s imaginário Re ( y1 ) = Re ( y L ) Z0 ZL
y sB = jbsB y sA = jbsA
Re( y3 ) = Re( y 2 )

“deslocando” d y2 y1

lB lA
linha adaptada y3 = 1

ou circuito aberto
ou circuito aberto
y 2 = 1 + jb2

bsB = −b2 dimensionar stub B a partir de y2

y1 = Re{y L } + jb1
b1 = Im{y L } + bsA ⇔ bsA = b1 − Im{y L } dimensionar stub A a partir de y1

OE 0607
Linhas 76
Adaptação com stub duplo – projecto usando carta de Smith Faculdade de Engenharia

Como calcular y1 e y2 ?

y1 = y L + y sA
Re( y1 ) = Re( y L ) y1 na circunferência r =Re{ yL }
“deslocando” d y2 y1 y1 na circunferência r = 1, rodada de “d” em direcção à carga
y 2 = 1 + jb2 y2 na circunferência r = 1
bsB = −b2

y3 y2 y1
d intersecção destas duas circunferências y1

Z0 ZL
y sB = jbsB y sA = jbsA

lB lA

OE 0607
Linhas 77
Adaptação com stub duplo – carta de Smith Faculdade de Engenharia

determinação de y1 intersecção de r =Re{ yL } e r = 1, rodada de “d” em direcção à carga

Importante: r = 1, rodada de “d”


pode não existir y1 em direcção à carga d

y1/
yL
y3 y2 y1
d

Z0
y1//
ZL
y sB = jbsB y sA = jbsA

lB lA r =Re{ yL }

OE 0607
Linhas 78
Adaptação com stub duplo – carta de Smith Faculdade de Engenharia

determinação de y2 rodar y1 de “d” em direcção ao gerador

y3 y2
y1/
y1
d
y 2//
d
Z0 ZL
y sB = jbsB y sA = jbsA
y1//

y 2/
lB lA

OE 0607
Linhas 79
Adaptação com stub duplo – carta de Smith Faculdade de Engenharia

a partir de y1 e y2 dimensionamento dos stubs

y3 y2 y1
d

Z0
y2 = 1 + jb2 y sB = jbsB y sA = jbsA
ZL

y1 = Re{y L } + jb1

bsA = b1 − Im{y L } lB lA

bsB = −b2

determinação de lA e lB

OE 0607
Linhas 80
Faculdade de Engenharia
Adaptação com stub duplo – projecto
y3 y2 y1
d

Z0 ZL
y sB = jbsB y sA = jbsA

y1/

y2//
d lB lA

y1//

y2/

projecto
1. determinar y1
2. determinar y2
3. determinar comprimento dos stubs

OE 0607
Linhas 81
Faculdade de Engenharia
Adaptação com stub duplo – resumo
y3 y2 y1
d

projecto
Z0 ZL
y sB = jbsB y sA = jbsA
1. marcar yL
2. desenhar circunferência r=1 rodada d em direcção à carga

3. determinar y1 pela intersecção desta circunferência lB lA


com r = Re{y L }
4. determinar y2 rodando y1 uma distância d em direcção
ao gerador
5. determinar lB a partir de bsB = −b2
6. determinar lA a partir de bsA = b1 − Im{y L }
y1/

y2//
d

y1//
Notas:
•podem existir duas soluções possíveis para y1, y2, ySA e ySB y2/

•para cada stub pode ser necessário considerar soluções


para terminação em curto-circuito e em circuito-aberto

OE 0607
Linhas 82
Faculdade de Engenharia
Adaptação com stub duplo – valor da carga vs distância d

determinação de y1 intersecção de r =Re{ yL } e r = 1 rodada de “d” em direcção à carga

esta intersecção pode não ser possível


para determinadas cargas e distâncias d

d
r = 1, rodada

yL
será possível adaptar a linha nesta
situação usando um stub duplo?

r = Re{y L }
não colocar o stub
junto da carga

OE 0607
Linhas 83
Faculdade de Engenharia
Adaptação com stub duplo – valor da carga vs distância d
y3 y2 y1 y4
colocando o stub a uma distância dL da carga d dL

Z0
ZL
y sB = jbsB y sA = jbsA

lA
lB
d
r = 1, rodada

y1/

yL

y1//

r = Re{y 4 }
y4

dL

OE 0607
Linhas 84
Faculdade de Engenharia
Adaptação de linhas de transmissão – notas finais

•a adaptação só é efectiva à frequência de projecto

•só a linha principal está adaptada

•nem sempre um dado método funciona:

linhas λ/4
/
nem sempre se encontram linhas com Z 0 desejado

stub simples pode não ser possível colocar stub na posição desejada

stub duplo pode não existir solução para y1 e não ser possível colocar

stub a distância dL da carga

OE 0607
Linhas 85
Faculdade de Engenharia
Transitórios em linhas sem perdas terminadas resistivamente
t=0
L IL
Z 0 = R0 = Rg
C
linha sem perdas
1 +
v=
LC Vg ± R0 VL RL

−l 0 z

V1+
num dado ponto da linha, a
incidente
tensão (corrente) num dado
instante é obtida pela soma de
V1−
todos os degraus de tensão
reflectida na carga
(corrente) que aí chegaram

V2+
é necessário saber a incidente (reflectida
no gerador)
amplitude e a posição dos
diferentes degraus em função
do tempo

OE 0607
Linhas 86
Faculdade de Engenharia
Amplitude dos degraus de tensão
t =0
IL
coeficiente de R − R0 Rg
reflexão na carga ΓL = L
RL + R0 +
Vg ± R0 VL RL
coeficiente de R g − R0
Γg = −
reflexão no gerador Rg + R0
−l 0 z

amplitudes: V1+
R0 incidente
1º degrau V1+ = Vg
R g + R0
V1−
2º degrau V1− = ΓLV1+
reflectida na carga
+
3º degrau V2+ = ΓgV1− = Γg ΓLV1

V2− = ΓLV2+ = Γg (ΓL ) V1


+ 2
4º degrau V2+
incidente
5º degrau V3+ = ΓgV2− (
= Γg ΓL )
2
V1+ (reflectida no
gerador)

OE 0607
Linhas 87
Faculdade de Engenharia
Posição dos degraus de tensão
t =0
velocidade de Rg IL
v
propagação
+
tempo de propagação l Vg ± R0 VL RL
ao longo da linha T= −
v
−l 0 z

tempos de chegada:
V1+
incidente
1º degrau carga, em t = T

2º degrau V1−
gerador, em t = 2T
reflectida na carga
3º degrau carga, em t = 3T

4º degrau gerador, em t = 4T V2+


incidente
5º degrau carga, em t = 5T (reflectida no
gerador)

OE 0607
Linhas 88
Faculdade de Engenharia
Diagrama de reflexões de tensão
t =0
diagrama de reflexões de tensão permite Rg IL

representar graficamente degraus de tensão +


Vg ± R0 VL RL

t
V3−
−l 0 z
5T
V3+
l
T=
4T v
R0
V2− V1+ = Vg
R g + R0
3T
V1− = ΓLV1+
V2+
+
V2+ = ΓgV1− = Γg ΓLV1
2T
V2− = ΓLV2+ = Γg (ΓL ) V1
+ 2
V1−
T (
V3+ = ΓgV2− = Γg ΓL V1+ )
2

V1+

z
−l 0
OE 0607
Linhas 89
Faculdade de Engenharia
Tensão ao longo da linha num dado instante
t =0
Rg IL

+
t
V3− Vg ± R0 VL RL
5T −
V3+
−l 0 z
4T
V2−
3T
V (z )
V2+
t = t0 V1+ + V1− + V2+
2T
V1−
T V1+ + V1−
V1+

z z
−l z = z0 0 −l z0 0

OE 0607
Linhas 90
Faculdade de Engenharia
Tensão num dado ponto em função do tempo
t =0
Rg IL

+
Vg ± R0 VL RL

t
V3− −l 0 z

5T
V3+
t5 V ( z0 )
4T
t4 V1+ + V1− + V2+ + V2− + V3+
V2−
3T V1+ + V1− + V2+ + V2−
V2+
t3 V1+ + V1− + V2+
2T
t2
V1− V1+ + V1−
T
V1+
V1+
t1 t1 t2 t 4 t5 t
0 t3
z
−l z = z0 0

OE 0607
Linhas 91
Faculdade de Engenharia
Tensão na carga em função do tempo
t =0
Rg IL

+
Vg ± R0 VL RL

t
V3− −l 0 z

5T
VL
V3+

4T V1+ + V1− + V2+ + V2− + V3+ + V3−


V2−
3T V1+ + V1− + V2+ + V2−
V2+

2T
V1− V1+ + V1−
T
+
V
1

0 T 3T 5T t
z
−l 0

OE 0607
Linhas 92
Faculdade de Engenharia
Valor final da tensão na linha
t =0
Rg IL

+
V (t → ∞ ) = V1+ + V1− + V2+ + V2− + V3+ + V3− + Vg ± R0 VL RL

−l 0 z
R0
V1+ = Vg
R g + R0
t
V1− = ΓLV1+ V3−
5T
V2+ = ΓgV1− = Γg ΓLV1+ V3+

V2− = ΓLV2+ = Γg (ΓL ) V1


+ 2 4T
V2−

V3+ = ΓgV2− = Γg ΓL V1+ ( )


2 3T
V2+

2T
V1−
T

[ ]
V1+
(
V (t → ∞ ) = V1+ (1 + ΓL ) 1 + Γg ΓL + Γg ΓL ) + (Γ Γ )
2
g L
3
+
z
−l 0

OE 0607
Linhas 93
Faculdade de Engenharia
Valor final da tensão na linha
t=0
Rg IL

[ (
V (t → ∞ ) = V1+ (1 + ΓL ) 1 + Γg ΓL + Γg ΓL ) + (Γ Γ )
2
g L
3
+ ] +
Vg ± R0 VL RL

se Γg ΓL < 1 −l 0 z

1 + ΓL
V (t → ∞ ) = V1+
t
V3−
1 − Γg ΓL 5T
R0
V1+ = Vg V3+
R0 + Rg
4T
Rg − R0
Γg = V2−
Rg + R0 3T
RL − R0 V2+
ΓL =
RL + R0 2T
V1−
V (t → ∞ ) =
RL
Vg
RL + R g T
V1+

z
−l 0
valor final não depende de R0

OE 0607
Linhas 94
Faculdade de Engenharia

Ondas electromagnéticas planas

http://www.bbemg.ulg.ac.be/Images/UKondeelm.gif

OE – MIEEC 2006/2007
Programa de OE Faculdade de Engenharia

Linhas de transmissão 6 aulas

Ondas electromagnéticas planas 5 aulas

Guias de onda e cavidades 7 aulas

Antenas e radiação 4 aulas

Métodos Numéricos 2 aulas

OE 0607
Ondas 2
Ondas – aula 1 Faculdade de Engenharia

• Equações de Maxwell
• formas integral e diferencial
• meios isotrópicos, homogéneos e lineares
• campos harmónicos

• Equação de onda e equação de Helmholtz

• Ondas planas e uniformes em meios infinitos sem perdas


• relação de dispersão
• velocidade de fase
• impedância característica do meio
• propagação numa direcção arbitrária

OE 0607
Ondas 3
Equações de Maxwell –formas integral e diferencial Faculdade de Engenharia

forma integral forma diferencial

∂B ∂B
lei de Faraday E ⋅ dl = − ⋅ ds ∇×E = −
C S
∂t ∂t

∂D ∂D
lei de Ampére H ⋅ dl = J+ ⋅ ds ∇×H = J +
C S
∂t ∂t

lei de Gauss D ⋅ ds = ρ dv ∇⋅D = ρ


S V

B ⋅ ds = 0 ∇⋅B =0
S

OE 0607
Ondas 4
Equações de Maxwell –formas integral e diferencial Faculdade de Engenharia

forma integral forma diferencial


E = E (r , t ) campo eléctrico (V/m)

∂B ∂B
E ⋅ dl = − ⋅ ds
C S
∂t
∇×E = −
∂t H = H (r , t ) campo magnético (A/m)

∂D ∂D B = B(r , t ) densidade de fluxo magnético (T)


H ⋅ dl = J+ ⋅ ds ∇× H = J +
∂t ∂t
D = D(r , t )
C S
deslocamento eléctrico (C/m2)

D ⋅ ds = ρ dv ∇⋅D = ρ
S V J = J (r , t ) densidade de corrente eléctrica (A/m2)

B ⋅ ds = 0 ∇⋅B = 0 ρ = ρ (r , t ) densidade de carga eléctrica (C/m3)


S

OE 0607
Ondas 5
Meios isotrópicos, homogéneos e lineares Faculdade de Engenharia

meios:

isotrópicos propriedades não dependem da direcção ε e µ escalares

homogéneos propriedades não dependem da posição ε e µ constantes

lineares satisfazem o princípio da sobreposição D = εE e B = µH

ε permitividade eléctrica (F/m)


µ permeabilidade magnética (H/m)

∂B ∂H
∇×E = − ∇ × E = −µ
∂t ∂t
∂D ∂E
∇× H = J + ∇× H = J +ε
∂t ∂t
∇⋅D = ρ ∇⋅E = ρ ε
Nota:
∇⋅B = 0 ∇⋅ H = 0 em meios condutores J = σ E

OE 0607
Ondas 6
Equações de Maxwell – campos hamónicos Faculdade de Engenharia

∂X (r , t )
usando notação fasorial → jωX (r )
∂t

∂H
∇ × E = −µ
∂t ∇ × E = − jωµH
∂E
∇× H = J +ε ∇ × H = J + jωεE
∂t
ρ
∇⋅E = ρ ε ∇⋅E =
ε
∇⋅H = 0
∇⋅H =0

funções do espaço funções do espaço

e do tempo
FASORES

OE 0607
Ondas 7
Equação de onda – meios sem cargas e sem perdas Faculdade de Engenharia

∂H ∂E
∇ × E = −µ ∇× H = J +ε
∂t ∂t
∇⋅E = ρ ε ∇⋅H = 0
meios em cargas ρ =0

meios em perdas σ =0 J =0
∂H ∂E
∇ × E = −µ ∇× H =ε
∂t ∂t
∇⋅E = 0 ∇⋅H = 0

( )
∇ × ∇ × E = −µ ∇ ×
∂H
∂t
= −µ

∂t
(∇× H )

∂2E
∇ E =ε µ 2
2

∂t ( ) ( )
∇ × ∇ × X = ∇ ∇ ⋅ X − ∇2 X
( ) ∂2E
∇ × ∇ × E = −ε µ 2
∂t
∇⋅E = 0

OE 0607
Ondas 8
Equação de onda – meios sem cargas e sem perdas Faculdade de Engenharia

∂H ∂E
(
∇× ∇× H = ε ∇×
∂E
∂t
) =ε

∂t
(
∇× E ) ∇ × E = −µ
∂t
∇× H =ε
∂t
∇⋅E = 0 ∇⋅ H = 0

( )
∇ × ∇ × H = −ε µ
∂2H
∇ H =ε µ
2 ∂2H
∂t 2 ( ) ( )
∇ × ∇ × X = ∇ ∇ ⋅ X − ∇2 X ∂t 2
∇⋅ H = 0

∂2E
∇ E =ε µ 2
2

∂t
equações de onda
∂ H
2
∇2H = ε µ
∂t 2

OE 0607
Ondas 9
Equação de onda – meios sem cargas e sem perdas Faculdade de Engenharia

em coordenadas cartesianas ∂2E


∇ E =ε µ 2
2
∂t
∂2H
∂2 f ∂2 f ∂2 f ∇ H =ε µ
2
∇ f = 2 + 2 + 2
2
∂t 2
∂x ∂y ∂z

∂2 X ∂2 X ∂2 X
∇2 X = + 2 + 2
∂x 2 ∂y ∂z

∂2E ∂2E ∂2E ∂2E ∂2E


+ + =ε µ 2
∇ E =ε µ 2
2
∂x 2 ∂y 2 ∂z 2 ∂t
∂t

∂2H ∂2H ∂2H ∂2H ∂2H


∇ H =ε µ
2 + 2 + 2 =ε µ
∂t 2 ∂x 2 ∂y ∂z ∂t 2

OE 0607
Ondas 10
Equação de Helmholtz Faculdade de Engenharia

∂ 2 X (r , t ) ∂2E
em notação fasorial → ( jω ) X (r ) = −ω
2 2
X (r ) ∇ E =ε µ 2
2
∂t
∂t 2
∂2 H
∇ H =ε µ
2
∂t 2

∇ 2 E + ω 2ε µ E = 0 ∇2E + k 2 E = 0

∇ 2 H + ω 2ε µ H = 0 ∇2H + k 2 H = 0 equações de Helmholtz

k =ω ε µ número de onda

OE 0607
Ondas 11
Ondas electromagnéticas planas Faculdade de Engenharia

∇⋅E =0

seja E = E (z ) = E x (z )xˆ + E y (z ) yˆ + E z (z )zˆ

∂E x (z ) ∂E y (z ) ∂E z (z ) E z (z ) = const. E z (z ) = 0
+ + =0
∂x ∂y ∂z

por exemplo, seja E = E x (z )xˆ E ⊥ zˆ

d 2E d 2 Ex
∇ E+k E=0
2 2
2
+ k2 E = 0 + k 2 Ex = 0
E = E x (z )xˆ
2
dz dz
k =ω ε µ
solução geral
r2 + k 2 = 0 ⇔ r = ± j k

onda que se propaga segundo z E x = E0+ e − jkz + E0− e jkz

OE 0607
Ondas 12
Ondas electromagnéticas planas Faculdade de Engenharia

ondas planas fase é constante em planos


E x = E0+ e − jkz + E0− e jkz perpendiculares à direcção de propagação

z ondas planas uniformes amplitude é constante


nos planos de fase constante

fase e amplitude constantes


nos planos z=const.

onda plana uniforme que se propaga segundo z

OE 0607
Ondas 13
Ondas electromagnéticas planas – velocidade de fase Faculdade de Engenharia

E x = E0+ e − jkz + E0− e jkz E x (z, t ) = E0+ cos(ωt − kz ) + E0− cos(ωt + kz )


{
v(t ) = Re Ve jωt }

1 ω
vf = m/s vf =
εµ k = ω ε µ rad/m k

no vazio
velocidade depende do meio
1
ε = ε0 ≅ × 10 −9 F/m
36π
µ = µ 0 = 4π × 10 − 7 H/m

1
vf = c = ≅ 3 × 108 m/s
ε 0 µ0

OE 0607
Ondas 14
Campo magnético Faculdade de Engenharia

E x = E0+ e − jkz + E0− e jkz


H =?
E = E ( z )xˆ

j
H= ∇×E ∇ × E = − jωµH
ωµ
∇ × H = J + jωεE
ρ
∇⋅ E =
ε
∇⋅ H = 0

xˆ yˆ zˆ
H=
j
ωµ

∂x

∂y

∂z
=
j
ωµ
+
∂z
(
∂ + − jkz
E0 e + E0− e jkz ) yˆ = k
E0+ e − jkz −
k
E0− e jkz yˆ
ωµ ωµ
+ − jkz
E0 e + E0− e jkz 0 0
k =ω ε µ
µ
η=
ε

1 1
H= E0+ e − jkz − E0− e jkz yˆ
η η
z

OE 0607
Ondas 15
Impedância intrínseca Faculdade de Engenharia

(
E = E0+ e − jkz + E0− e jkz xˆ )
1 1
H= E0+ e − jkz − E0− e jkz yˆ
η η

µ
η= Ω é a impedância intrínseca do meio
ε

no vazio
1
ε = ε0 ≅ × 10 −9 F/m
36π
µ = µ 0 = 4π × 10 − 7 H/m

µ0
η = η0 = ≅ 120π Ω ≅ 377 Ω
ε0

OE 0607
Ondas 16
Ondas electromagnéticas transversais Faculdade de Engenharia

direccção de propagação: z

(
E = E0+ e − jkz + E0− e jkz xˆ ) E e H são perpendiculares entre si e ambos são
perpendiculares à direcção de propagação
1 1
H= E0+ e − jkz − E0− e jkz yˆ
η η

ondas electromagnéticas transversais

ondas TEM

OE 0607
Ondas 17
Ondas TEM – propagação numa direcção arbitrária Faculdade de Engenharia

(
− j kx x+k y y +kz z )ˆ
seja E = E0 e pe versor que indica direcção do vector campo eléctrico

∇2E + k 2 E = 0
k =ω µε

( )
− k x2 + k y2 + k z2 E + k 2 E = 0 k x2 + k y2 + k z2 = ω 2 µ ε kx , k y e kz componentes
de um vector com valor
absoluto k = ω µ ε

k = k x xˆ + k y yˆ + k z zˆ = kaˆ n vector segundo


direcção de propagação

E = E0 e − jk ⋅r pˆ e onde r = xxˆ + yyˆ + zzˆ é o vector de posição

OE 0607
Ondas 18
Ondas TEM – planos de fase constante Faculdade de Engenharia

E = E0 e − jk ⋅r pˆ e

planos de fase constante: k ⋅ r = const. aˆ n ⋅ r = const. equação de planos


perpendiculares a ân
k = kaˆ n

projecção de r na
direcção de ân

P
z

plano de fase constante e


r amplitude uniforme

ân
y

OE 0607
Ondas 19
Ondas TEM – direcção do campo eléctrico Faculdade de Engenharia

E = E0 e − jk ⋅r pˆ e (
E0∇ ⋅ e − jk ⋅r pˆ e = 0 ) ( )
E0∇ e − jk ⋅r ⋅ pˆ e = 0
∇⋅E = 0 ( )
∇ ⋅ f X = f ∇ ⋅ X + X ⋅ ∇f

( )
∇ e − jk ⋅r =

∂x
xˆ +

∂y
∂ − j (k x + k y + k z )
yˆ + zˆ e x y z
∂z

( )
= − j k x xˆ + k y yˆ + k z zˆ e − jk ⋅r

= − jk e − jk ⋅r

E é perpendicular à direcção
aˆ n ⋅ pˆ e = 0 − jkE0 e − jk ⋅r aˆ n ⋅ pˆ e = 0
de propagação!

OE 0607
Ondas 20
Ondas TEM – campo magnético Faculdade de Engenharia

H=
j
∇×E H=
jE0
(
∇ × e − jk ⋅r pˆ e ) H=
jE0
( )
∇ e − jk ⋅r × pˆ e
ωµ
E = E0 e − jk ⋅r
pˆ e
ωµ ( )
∇ × f X = f ∇ ⋅ X + ∇f × X ωµ

( )
∇ e − jk ⋅r = − jk e − jk ⋅r
= − jke− jk ⋅r aˆ n

H é perpendicular à direcção H=
η
1
(aˆ n ×E )
de propagação e a E

OE 0607
Ondas 21
Polarização de ondas planas Faculdade de Engenharia

direcção de E indica a POLARIZAÇÃO da onda

se E = E0 e − jk z xˆ onda polarizada LINEARMENTE segundo x̂

E ( z, t ) = E0 cos(ωt − k z ) xˆ direcção de polarização fixa

CASO GERAL

para ondas TEM que se propagam segundo +z E ⊥ zˆ E = E x xˆ + E y yˆ

E = E x 0 e − jk z xˆ + E y 0 e − jk z yˆ onde E x0 , E y 0 são complexos E x 0 = A1e jφ1


E y 0 = A2 e jφ2

E = A1e j (φ1 − k z ) xˆ + A2 e j (φ2 − k z ) yˆ

OE 0607
Ondas 22
Polarização de ondas planas – polarização linear Faculdade de Engenharia

E = A1e j (φ1 − k z ) xˆ + A2 e j (φ2 − k z ) yˆ E ( z, t ) = A1 cos(ωt − k z + φ1 ) xˆ + A2 cos(ωt − k z + φ2 ) yˆ


{
v(t ) = Re Ve jωt
}

casos particulares

1. A2 = 0 E ( z, t ) = A1 cos(ωt − k z + φ1 ) xˆ polarização linear segundo x̂

2. A1 = 0 E ( z, t ) = A2 cos(ωt − k z + φ2 ) yˆ polarização linear segundo ŷ

3. φ1 = φ2 = φ E ( z, t ) = A cos(ωt − k z + φ )( xˆ + yˆ )
A1 = A2 = A
= A0 cos(ωt − k z + φ ) pˆ polarização linear segundo p̂

y
xˆ + yˆ
onde A0 = 2 e pˆ =
2 1
45º

1 x
OE 0607
Ondas 23
Polarização de ondas planas – polarização linear Faculdade de Engenharia

E ( z, t ) = A1 cos(ωt − k z + φ1 ) xˆ + A2 cos(ωt − k z + φ2 ) yˆ

casos particulares

4. φ1 = φ2 = φ E ( z, t ) = cos(ωt − k z + φ )( A1 xˆ + A2 yˆ )
A1 ≠ A2
= A0 cos(ωt − k z + φ ) pˆ polarização linear segundo p̂

onde A0 = A12 + A22


y
A1 xˆ + A2 yˆ
pˆ =
A12 + A22 A2 A2
α = tan −1
p̂ A1

A1 x

OE 0607
Ondas 24
Polarização de ondas planas – polarização circular direita Faculdade de Engenharia

E ( z, t ) = A1 cos(ωt − k z + φ1 ) xˆ + A2 cos(ωt − k z + φ2 ) yˆ

casos particulares

π
5. φ1 = 0 E ( z, t ) = A cos(ωt − k z ) xˆ + A cos ωt − k z − yˆ
π 2
φ2 = − = A cos(ωt − k z ) xˆ + A sin(ωt − k z ) yˆ
2
A1 = A2 = A
polarização circular
E (0, t ) = A cos(ωt ) xˆ + A sin (ωt ) yˆ y

E (0,0) = A xˆ
E (0, t1 ) = A cos(ωt1 ) xˆ + A sin (ωt1 ) yˆ

E (0, t 2 ) = A cos(ωt 2 ) xˆ + A sin (ωt2 ) yˆ A x

regra da mão direita polegar aponta no sentido de propagação polarização circular direita
dedos indicam direcção de E (0, t )

OE 0607
Ondas 25
Polarização de ondas planas – polarização circular esquerda Faculdade de Engenharia

E ( z, t ) = A1 cos(ωt − k z + φ1 ) xˆ + A2 cos(ωt − k z + φ2 ) yˆ

casos particulares

π
6. φ1 = 0 E ( z, t ) = A cos(ωt − k z ) xˆ + A cos ωt − k z + yˆ
π 2
φ2 = + = A cos(ωt − k z ) xˆ − A sin(ωt − k z ) yˆ
2
polarização circular
A1 = A2 = A
y
E (0, t ) = A cos(ωt ) xˆ − A sin (ωt ) yˆ A
x
E (0,0) = A xˆ
E (0, t1 ) = A cos(ωt1 ) xˆ − A sin (ωt1 ) yˆ

E (0, t 2 ) = A cos(ωt 2 ) xˆ − A sin (ωt 2 ) yˆ

regra da mão “esquerda” polegar aponta no sentido de propagação polarização circular esquerda
dedos indicam direcção de E (0, t )

OE 0607
Ondas 26
Polarização de ondas planas – polarização elíptica Faculdade de Engenharia

E ( z, t ) = A1 cos(ωt − k z + φ1 ) xˆ + A2 cos(ωt − k z + φ2 ) yˆ

casos particulares

π
7. φ1 = 0 E ( z, t ) = A1 cos(ωt − k z ) xˆ + A2 cos ωt − k z ± yˆ
π 2
φ2 = ± = A1 cos(ωt − k z ) xˆ A2 sin (ωt − k z ) yˆ
2
polarização elíptica
A1 ≠ A2
y
E (0, t ) = A1 cos(ωt ) xˆ A2 sin (ωt ) yˆ π
φ2 = −
2
A2
E (0,0) = A1 xˆ

E (0, t1 ) = A1 cos(ωt1 ) xˆ A2 sin (ωt1 ) yˆ A1 x

π
φ2 = +
2

OE 0607
Ondas 27
Polarização de ondas planas – resumo Faculdade de Engenharia

seja E = E x xˆ + E y yˆ (soma de duas ondas linearmente polarizadas em quadratura no espaço)

se ondas em fase onda resultante tem polarização linear

direcção do versor de polarização depende da relação entre


amplitudes das duas ondas

se diferença de fase = 90º onda resultante tem polarização circular ou elíptica

circular amplitudes iguais


elíptica amplitudes diferentes

se diferença de fase arbitrária onda resultante tem polarização elíptica


eixos da elipse não coincidem com x e y

OE 0607
Ondas 28
Polarização de ondas planas – aplicações Faculdade de Engenharia

ondas AM emitidas em polarização linear, com E orientado perpendicularmente ao solo


antena de recepção deve ser paralela a E

ondas TV emitidas em polarização linear, com E orientado paralelamente ao solo


antena de recepção deve ser paralela a E

antenas nos telhados são horizontais

ondas FM emitidas em polarização circular


antena de recepção deve estar num plano normal à direcção de propagação

OE 0607
Ondas 29
Ondas planas em meios com perdas – permitividade complexa Faculdade de Engenharia

∂H ∂E
∇ × E = −µ ∇× H = J +ε
∂t ∂t
∇⋅E = ρ ε ∇⋅H = 0

Equações de Maxwell para campos harmónicos em meios LHI com perdas e sem cargas:

D = εE J =σ E ρ =0
B = µH

∇ × E = − jωµH
σ
∇ × H = σE + jωεE ∇ × H = (σ + jωε )E = jωε 1 − j E = jωε c E
ωε
∇⋅E =0
∇⋅H =0

σ
permitividade complexa ε c = ε 1 − j
ωε

OE 0607
Ondas 30
Ondas planas em meios com perdas – tangente de perdas Faculdade de Engenharia

σ
σ εc = ε 1− j
tangente de perdas tan δ c = ωε
ωε

bom condutor σ >> ωε


comportamento de um dado material
bom isolador σ << ωε varia com a frequência

Ex:

água do mar σ = 4 S/m


ε = 72ε 0

f = 50 Hz ωε = 2 × 10−7 << σ bom condutor

f = 1GHz ωε = 4 = σ condutor

OE 0607
Ondas 31
Ondas planas em meios com perdas – constante de propagação Faculdade de Engenharia

∇2E + k 2 E = 0 ∇ 2 E + k c2 E = 0

∇2H + k 2 H = 0 ∇ 2 H + k c2 H = 0
σ
εc = ε 1− j σ
k =ω µε ωε kc = ω µ ε c = ω µ ε 1 − j
ωε

γ = jk c

E = E0+ e −γ z + E0− eγ z (para propagação segundo z)

constante de propagação γ = α + j β = jω µ ε 1 − j σ
ωε

σ
constante de atenuação α = Re jω µ ε 1 − j
ωε
σ 2π
constante de fase β = Im jω µ ε 1 − j Nota: β =
ωε λ
ω
vf =
β
OE 0607
Ondas 32
Ondas planas em meios com perdas – impedância complexa Faculdade de Engenharia

H=
1
η
(aˆ n ×E ) H=
1
(aˆ ×E )
ηc
n

µ σ µ
η= Ω εc = ε 1− j ηc = Ω
ε ωε εc

µ
µ ε
impedância complexa ηc = =
εc σ
1− j
ωε

em meios com perdas, E e H não estão em fase

OE 0607
Ondas 33
Bons condutores – constante de propagação Faculdade de Engenharia

σ >> ωε σ
bom condutor γ = α + j β = jω µ ε 1 − j
ωε
ω 2π
vf = λ=
β β
σ σ σ σ 1
1− j ≅ −j = −j = ∇ × H = (σ + jωε )E
ωε ωε ωε ωε j

σ ωµ σ
γ ≅ jω µ ε
1
= ωµ σ j = (1 + j ) = π f µ σ (1 + j )
ωε j 2


α = β = π f µσ vf =
µσ

π vf
λ=2 =
f µσ f

OE 0607
Ondas 34
Bons condutores – impedância intrínseca Faculdade de Engenharia

σ ≅ σ 1 µ
bom condutor σ >> ωε 1− j
ωε ωε µ ε
j ηc = =
εc σ
1− j
ωε

π fµ
ηc = (1 + j ) ∠η c = 45º H atrasado 45º em relação a E
σ
H=
1
ηc
(aˆ n ×E )

Nota:

se ∠η c = 45º σ >> ωε bom condutor

OE 0607
Ondas 35
Bons condutores – efeito pelicular Faculdade de Engenharia

bom condutor σ >> ωε α = β = π f µσ

para propagação segundo +z: E = E0+ e −γ z = E0+ e −α z e − jβ z

e −α z
−α z
factor de atenuação: e

frequências elevadas α elevado onda sofre atenuação considerável

propagação apenas numa pequena película

efeito pelicular

1 1
profundidade de penetração δ= = ( m)
α π f µσ

OE 0607
Ondas 36
Bons condutores – efeito pelicular Faculdade de Engenharia

1
δ= (m )
π f µσ

profundidade de penetração

material σ (S / m) f = 60 ( Hz) f = 1 (MHz ) f = 1 (GHz )

prata 6.17 × 107 8.27 mm 0.064 mm 0.002 mm


cobre 5.8 × 107 8.53 mm 0.066 mm 0.0021 mm

ouro 4.1× 107 10.14 mm 0.079 mm 0.0025 mm


alumínio 3.54 × 107 10.92 mm 0.084 mm 0.0027 mm

(já não é bom condutor


água do mar 4 32 m 0.25 m
a esta frequência)

OE 0607
Ondas 37
Bons condutores – efeito pelicular Faculdade de Engenharia

1 1
profundidade de penetração δ= = ( m)
α π f µσ

efeito pelicular propagação apenas numa pequena película para altas frequências

condutor cilíndrico a altas frequências, a corrente circula numa coroa cilíndrica exterior
de espessura δ

são usados tubos cilíndricos ocos em condutores para altas


frequências (ex. antenas)

OE 0607
Ondas 38
Bons condutores – efeito pelicular Faculdade de Engenharia

1 1
profundidade de penetração δ= = ( m)
α π f µσ

efeito pelicular circulação de corrente numa pequena película para altas frequências

variação da resistência com a frequência

l
l
resistência DC RDC =
σ π a2
R AC a
=
RDC 2δ
l
resistência AC R AC = a
σ δ 2π a δ

a altas frequências δ << a R AC >> RDC

OE 0607
Ondas 39
Velocidade de grupo – dispersão Faculdade de Engenharia

σ
velocidade de fase velocidade de γ = α + jβ = jω µ ε 1 − j
ω ωε
propagação da frente de onda de fase vf =
constante β
σ
β = Im jω µ ε 1 − j
ωε

1
meios sem perdas β =ω µε vf = é constante
µε

meios com perdas β não é função linear de ω v f depende da frequência

em sinais que consistem numa dada banda de frequências,


DISPERSÃO as componentes a diferentes frequências propagam-se a
velocidades de fase diferentes distorção do sinal

OE 0607
Ondas 40
Velocidade de grupo – relação de dispersão; meios dispersivos Faculdade de Engenharia

relação de dispersão equação que β =ω µε


relaciona β com ω Ex: meios sem perdas

meios dispersivos meios para os quais a velocidade de


fase depende da frequência

meios sem perdas são meios não dispersivos

meios com perdas são meios dispersivos

OE 0607
Ondas 41
Velocidade de grupo Faculdade de Engenharia

no caso geral β = β (ω ) relação de dispersão

v f = v f (ω )

sinal de largura de banda 2∆ω centrada numa portadora ω0

ω1 = ω0 − ∆ω ω0 >> ∆ω
ω2 = ω0 + ∆ω

β1 = β 0 − ∆β ω1 ω0 ω2 ω
β 2 = β 0 + ∆β

ondas planas correspondentes a ω1 e ω2: E (z, t ) = E0 {cos[(ω0 + ∆ω )t − (β 0 + ∆β )z ] + cos[(ω0 − ∆ω )t − (β 0 − ∆β )z ]}

= 2E0 cos(∆ωt − ∆βz )cos(ω0t − β 0 z )


(propagação segundo +z)

OE 0607
Ondas 42
Velocidade de grupo Faculdade de Engenharia

E (z,0)
E (z, t ) = 2 E0 cos(∆ωt − ∆βz )cos(ω0 t − β 0 z )

z
envolvente portadora

ω0
portadora propaga-se à velocidade v f =
β0

∆ω
envolvente propaga-se à velocidade v g = vg =
1
(m/s) velocidade
∆β lim ∆ω → 0 dβ dω de grupo

OE 0607
Ondas 43
Velocidade de grupo – dispersão normal e anómala Faculdade de Engenharia

dv f 1
dβ d ω vf −ω vg = velocidade de grupo
= = dω dβ dω
dω dω v f v 2f ω
vf =
β velocidade de fase

vf
vg =
ω dv f
1−
v f dω

casos particulares

dv f
1. =0 vg = v f sem dispersão ( v f constante)

dv f
2. <0 vg < v f dispersão normal ( v f diminui com ω )

dv f
3. >0 vg > v f dispersão anómala ( v f aumenta com ω )

OE 0607
Ondas 44
Energia transportada por uma onda Faculdade de Engenharia

( ) (
∇⋅ E×H = H ⋅ ∇× E − E⋅ ∇×H ) ( ) (igualdade vectorial) ∇ × E = −µ
∂H
∂t
∂E
∇× H = J +ε
∂t
W/m 2

( )
∇⋅ E×H = H ⋅ − µ
∂H
∂t
− E⋅ J +ε
∂E
∂t
( )
∇ ⋅ E × H = −µ
1 ∂
( )
H ⋅H −ε
1 ∂
(
E⋅E − E⋅J)
2 ∂t 2 ∂t
A⋅
∂A 1 ∂
=
∂t 2 ∂t
(
A⋅ A )

J = σE

(E × H )⋅ ds = − ∂∂t µ 2 ε 2
2
2
H + E dv − σ E dv
2
( )
∇⋅ E×H = −
∂ µ 2 ε 2
∂t 2
H + E −σ E
2
2

S V V

A ⋅ ds = (∇ ⋅ A)dv
S V
Nota: expressões instantâneas

OE 0607
Ondas 45
Teorema de Poynting Faculdade de Engenharia

(E × H )⋅ ds = − ∂∂t µ 2 ε 2
2
2
H + E dv − σ E dv
2
conservação de energia
S V V

potência que diminuição da energia potência dissipada


atravessa S armazenada no campo EM por condução
por unidade de tempo

Nota: expressões instantâneas

OE 0607
Ondas 46
Vector de Poynting Faculdade de Engenharia

(E × H )⋅ ds = − ∂∂t µ 2 ε 2
2
2
H + E dv − σ E dv
2
S V V

vector de Poynting (
S = E × H W/m 2 )

representa a densidade de potência


instantânea transportada pela onda
electromagnética
1 2
wm = µH
2

(wm + we )dv − pσ dv 1 2
S ⋅ ds = − we = ε E
S
∂t V V
2
2
pσ = σ E

Nota: expressões instantâneas

OE 0607
Ondas 47
Vector de Poynting – campos harmónicos Faculdade de Engenharia

{ }
E (r , t ) = Re E ( r )e jωt

H (r , t ) = Re{H (r )e } jωt

{ } {
S (r , t ) = E (r , t ) × H (r , t ) = Re E (r )e jωt × Re H (r )e jωt }
{ } 12 {X + X }
Re X = *

{ } { } 12 {A + A }× 12 {B + B }
Re A × Re B = * *

= {A × B + A × B + A × B + A × B }
1 * * * *
4
1
{
= Re A × B* + A × B
2
}
S (r , t ) =
1
2
{
Re E ( r ) × H * (r ) + E (r ) × H (r )e j 2ωt }

valor instantâneo fasores

OE 0607
Ondas 48
Vector de Poynting médio Faculdade de Engenharia

1
S (r , t ) =
1
2
{
Re E ( r ) × H * (r ) + E (r ) × H (r )e j 2ωt }
Densidade de potência média S med ( r ) = S (r , t ) dt
TT

1
{
S med ( r ) = Re E (r ) × H * (r )
2
} (W/m ) 2

Ondas TEM ( ) ( )
A× B ×C = A⋅C B − C A⋅ B ( )
1
H= aˆ n × E
( ) {(E ⋅ E )aˆ ( )} = η1
1 2
1
η E×H* = E × aˆ n × E ∗ = *
− E * E ⋅ aˆ n E aˆ n
η*
n *
η*
E ⊥ H ⊥ aˆ n

1
{ 1 2
} 1
S med = Re E × H * = E Re * aˆ n
2 2 η
vector de Poynting médio aponta na
direcção e sentido de propagação da
onda

OE 0607
Ondas 49
Vector de Poynting médio – casos particulares Faculdade de Engenharia

1
2
{ 1 2
2 η
1
}
S med = Re E × H * = E Re * aˆ n
1. Onda TEM com polarização linear
γ = α + jβ
− (α + jβ ) z
E = E0 e xˆ caso geral: meio com perdas
jθη
1 − (α + j β ) z
η =ηe
H= E0 e yˆ
η
1 2 − 2αz
S med = E0 e cosθη zˆ
2η cosθη
1 η
Re = Re =
η* η
2
η

2. Onda TEM com polarização circular

E = E0 e − (α + jβ ) z (xˆ + jyˆ )

E0 e −(α + jβ ) z ( yˆ − jxˆ )
1
H=
η
1
S med = E02 e − 2αz cosθη zˆ
η

OE 0607
Ondas 50
Incidência de uma onda TEM numa interface plana Faculdade de Engenharia

ângulo de incidência θi
reflectida x
ânr

transmitida
plano de incidência plano xz
ânt
θr
θt

z plano formado pela normal à interface


θi e pela direcção de propagação da
onda incidente
âni

incidente
direcções de propagação:
meio 1 meio 2
(ε 1 , µ1 ,σ 1 ) (ε 2 , µ 2 ,σ 2 ) aˆ ni = sin θ i xˆ + cos θ i zˆ
aˆ nr = sin θ r xˆ − cos θ r zˆ
aˆ nt = sin θ t xˆ + cosθ t zˆ

OE 0607
Ondas 51
Leis de Snell – lei da reflexão Faculdade de Engenharia

x
frente de onda mesma fase

/
ondas planas frentes de onda são planos normais a ân
ânr O

A/
pontos O e A têm mesma fase

A pontos O / e A/ têm mesma fase


ânt
B
θr θt
fase = β ⋅ dist.
O
θi z

β1 AO / = β1 OA/
âni

OO/ sin θi = OO / sin θ r


meio 1 meio 2
(ε 1 , µ1 ,σ 1 ) (ε 2 , µ 2 ,σ 2 )
θi = θ r
OE 0607
Ondas 52
Leis de Snell – lei da refracção Faculdade de Engenharia

x
ondas planas frentes de onda são planos normais a ân

ânr O/ pontos O e A têm mesma fase

A/ pontos O / e B têm mesma fase

fase = β ⋅ dist.
A
ânt
B
θr θt β1 AO / = β 2 OB
O
θi z

β1 OO/ sin θi = β 2 OO/ sin θt


âni

meio 1 meio 2
(ε 1 , µ1 ,σ 1 ) (ε 2 , µ 2 ,σ 2 )
sin θt β1 v f 2 ω
= = β=
sin θi β 2 vf1 vf

OE 0607
Ondas 53
Índice de refracção Faculdade de Engenharia

Índice de refracção quociente entre velocidades de


n ≥1
propagação no vazio e no meio
n elevado velocidade baixa

c µε
n= n= = µr ε r
vf 1 µ0 ε 0
Ex: meio sem perdas v f =
µε
sin θt v f 2
=
sin θ i v f 1

sin θt n1
= lei de Snell da refracção
sin θi n2

OE 0607
Ondas 54
Condições de fronteira Faculdade de Engenharia

ân meio 1
seja agora ân o versor normal à interface (ε 1 , µ1 ,σ 1 )
que aponta do meio 2 para o meio 1
meio 2
(ε 2 , µ 2 ,σ 2 )

equações de Maxwell

∂B
C
E ⋅ dl = −
S
∂t
⋅ ds ( )
aˆ n × E1 − E2 = 0

H ⋅ dl = J+
∂D
∂t
⋅ ds ( )
aˆ n × H1 − H 2 = J S
densidade superficial
de corrente (A/m)
C S

D ⋅ ds = ρdv ( )
aˆ n ⋅ D1 − D2 = ρ S densidade superficial
S V de carga (C/m3)
B ⋅ ds = 0 ( )
aˆ n ⋅ B1 − B2 = 0
S

OE 0607
Ondas 55
Condições de fronteira Faculdade de Engenharia

( )
aˆ n × E1 − E2 = 0 E1, tan = E2, tan
ân meio 1
aˆ × (H − H ) = J
n 1 2 S
(ε 1 , µ1 ,σ 1 )
aˆ ⋅ (D − D ) = ρ
n 1 2 S
meio 2
aˆ ⋅ (B − B ) = 0
n 1 2
B1,norm = B2,norm (ε 2 , µ 2 ,σ 2 )

Etan contínuo

H tan contínuo se J S = 0

Dnorm contínuo se ρ S = 0
Nota:

Bnorm contínuo J S ≠ 0 e ρ S ≠ 0 apenas em condutores perfeitos

OE 0607
Ondas 56
Condições de fronteira – condutores perfeitos Faculdade de Engenharia

condutores perfeitos σ =∞ ân meio 1


(ε 1 , µ1 ,σ 1 )
1 1
δ= = =0
α π f µσ meio 2
(ε 2 , µ 2 ,σ 2 )

Econd = 0 H cond = 0
Dcond = 0 Bcond = 0

J S ≠ 0 e ρS ≠ 0

Ex: σ 2 = ∞

( )
J S = aˆ n × H1 − H 2 = aˆ n × H1 = H1,tan aˆt

ρ S = aˆ n ⋅ (D − D ) = aˆ
1 2 n ⋅ D1 = D1,norm aˆ n

OE 0607
Ondas 57
Incidência normal Faculdade de Engenharia

meio 1
x
meio 2
incidência normal θi = 0 θ r = θt = 0
θi = θ r
Er
sin θt n1 Et
=
sin θi n2
Hr Ht ânt
ânr

y z
meio 1 Ei
incidente Ei = Ei 0 e−γ 1 z xˆ
E1 = Ei + Er
E Hi
H i = i 0 e −γ 1 z yˆ
η1 (
= Ei 0 e −γ 1z
+ Er 0 e +γ 1z
)xˆ âni

reflectida Er = Er 0e +γ 1z xˆ H1 = H i + H r
E Ei 0 Er 0
H r = − r 0 e +γ 1 z yˆ = e −γ 1 z − e +γ 1z yˆ
η1 η1 η1

transmitida Et = Et 0e −γ 2 z xˆ
E
H r = t 0 e −γ 2 z yˆ
η2 meio 2

OE 0607
Ondas 58
Incidência normal – coeficientes de reflexão e transmissão Faculdade de Engenharia

x
Etan contínuo
Et
( )
condições fronteira Er
H tan contínuo se J S = 0
Ht ânt
ânr Hr
Ei y
E1 = E2 z
em z=0
H1 = H 2
Hi âni
meio 1 meio 2

Ei 0 + Er 0 = Et 0
meio 1
Ei 0 Er 0 Et 0
− =
η1 η1 η2 (
E1 = Ei 0 e
−γ 1 z
+ Er 0e +γ 1z xˆ )
Ei 0 −γ 1 z Er 0 +γ 1z
H1 = e − e yˆ
η1 η1
Er 0 η 2 −η1
=
Ei 0 η 2 + η1 meio 2
Et 0 2η 2 E2 = Et 0 e −γ 2 z xˆ
=
Ei 0 η 2 + η1 Et 0 −γ 2 z
H2 = e yˆ
η2
OE 0607
Ondas 59
Incidência normal – coeficientes de reflexão e transmissão Faculdade de Engenharia

x
Er 0 η2 −η1 η −η Er Et
= Γ= 2 1 coeficiente de reflexão
Ei 0 η2 + η1 η2 + η
Ht ânt
Hr
Et 0 2η 2 2η 2
ânr
= τ= coeficiente de transmissão Ei
Ei 0 η 2 + η1 η2 + η y z

Hi âni
meio 1 meio 2
Notas

1. 1+ Γ = τ meio 1
(
E1 = Ei 0e −γ 1z + Er 0e +γ1z xˆ )
2. Γ ≤1 Ei 0 Er 0
H1 = e −γ 1 z − e +γ 1z yˆ
η1 η1
3. τ ≥0
meio 2
4. ( )
E1 = Ei 0e −γ 1 z + ΓEi 0 e + γ 1z xˆ E2 = Et 0 e −γ 2 z xˆ
Et 0
E2 = τ Ei 0 e −γ 2 z
xˆ H2 = e −γ 2 z yˆ
η2
OE 0607
Ondas 60
Incidência normal – onda estacionária Faculdade de Engenharia

x
( )
E1 = Ei 0e −γ 1 z + ΓEi 0 e + γ 1z xˆ [
E1 = Ei 0 (τ − Γ )e −γ 1z + Γe + γ 1z xˆ ] Er Et
1+ Γ = τ
Ht ânt
ânr Hr
Ei y z
( )
E1 = τ Ei 0 e −γ 1z xˆ + ΓEi 0 e +γ 1z − e −γ 1z xˆ
Hi âni

e x − e− x meio 1 meio 2
sinh(x ) =
2 η 2 − η1 2η 2
Γ= τ=
η2 + η η2 + η

E1 = τ Ei 0 e −γ 1z xˆ + 2ΓEi 0 sinh(γ 1 z )xˆ

γ 1 = jβ1 (meio 1 sem perdas)

E1 = τ Ei 0 e − β1z xˆ + 2 j ΓEi 0 sin (β1 z )xˆ

onda em propagação onda estacionária

OE 0607
Ondas 61
Incidência normal – máximos e mínimos Faculdade de Engenharia

x
meio 1 sem perdas
Er Et
( ) (
− jβ z + j 2β z
E1 = Ei 0 e − jβ1z + ΓEi 0 e + jβ1z xˆ = Ei 0e 1 1 + Γe 1 xˆ )
Ht ânt
ânr Hr
Γ = Γ e jθ Γ Ei y z

Hi âni

[1 + Γ cos(θ + 2β1 z )] + (Γ sin(θ Γ + 2β1 z ))


meio 1 meio 2
E1 = Ei 0
2 2
Γ
η 2 − η1 2η 2
Γ= τ=
η2 + η η2 + η
= Ei 0 1 + Γ + 2 Γ cos(θ Γ + 2β1 z )
2

E1 = τ Ei 0e − jβ1z xˆ + 2 jΓEi 0 sin (β1 z )xˆ

(− θ Γ + 2nπ ) = Ei 0 (1 + Γ )
1
máximos: cos(θ Γ + 2β1 z ) = +1 zMAX =
2β1
E1
MAX

[− θΓ + (2n + 1)π ] = Ei 0 (1 − Γ )
1
mínimos: cos(θ Γ + 2β1 z ) = −1 zmin = E1
2β1 min

OE 0607
Ondas 62
Incidência normal – incidência num condutor ideal Faculdade de Engenharia

( )xˆ
x
meio 1 sem perdas (σ 1 = 0) E1 = Ei 0 e − jβ1 z
+ ΓEi 0 e + jβ1 z
Et
Er

meio 2 condutor ideal (σ 2 = ∞ ) Γ = −1


η2 = 0 Ht ânt
ânr Hr
τ =0
Ei y z

Hi âni
E2 = 0 meio 1 meio 2

não há onda móvel, apenas ( )


E1 = Ei 0 e − jβ1z − e + jβ1z xˆ
Γ=
η 2 − η1 µ
η2 + η
onda estacionária = −2 jEi 0 sin(β1 z )xˆ η= ε
2η 2 σ
τ= 1− j
η2 + η ωε

máximos: zMAX =
1
(2n + 1)π e E1 = 2 Ei 0
2β1 MAX


mínimos: zmin = e E1 =0
β1 min

OE 0607
Ondas 63
Incidência normal – múltiplas interfaces Faculdade de Engenharia

x x
meio 1 meio 2 meio3 meio 1 meio 2 meio3

y y
z z=d z
z=0 z=d z=0

meio 1 meio 2 meio 3


(
E1 = E1+e −γ1z + E1− eγ 1z xˆ ) (
E2 = E2+ e −γ 2 z + E2−eγ 2 z xˆ ) E3 = E2+ e −γ 2 z xˆ
E1+ E1− E2+ −γ 2 z E2− E2+
H1 = e −γ 1 z
− e γ 1z
yˆ H2 = e − eγ 2 z yˆ H3 = e −γ 2 z yˆ
η1 η1 η2 η2 η2

OE 0607
Ondas 64
Múltiplas interfaces – condições fronteira Faculdade de Engenharia

x
meio 1 meio 2 meio3
Etan contínuo
meios dieléctricos JS = 0 H tan contínuo

y
z=d z
z=0
E1+ + E1− = E2+ + E2−
z =0
E1+ − E1− E2+ − E2−
=
η1 η2

E2+ e −γ 2d + E2− eγ 2d = E3+ e −γ 3d + E3− eγ 3d

z=d
E2+ e −γ 2d − E2− eγ 2d E3+ e −γ 3d − E3− eγ 3d
= 4 equações
η2 η3 4 incógnitas (E 1

, E2+ , E2− , E3+ )
se E1+ conhecido

OE 0607
Ondas 65
Múltiplas interfaces – analogia com linhas de transmissão Faculdade de Engenharia

x
meio 1 meio 2 meio3

Z1 Z2 Z3

y z=0 z=d z
z=d z
z=0

(
E1 = E1+e −γ1z + E1− eγ 1z xˆ ) V1 = V1+ e −γ 1z + V1−eγ 1z
meio 1 E1+ E1− linha 1 V1+ −γ 1z V1− γ1z
H1 = e −γ 1 z
− e γ 1z
yˆ I1 = e − e
η1 η1 Z1 Z1

(
E2 = E2+ e −γ 2 z + E2−eγ 2 z xˆ ) V2 = V2+ e −γ 2 z + V2−eγ 2 z
meio 2 E2+ E2− linha 2 V2+ −γ 2 z V2− γ 2 z
H2 = e −γ 2 z − eγ 2 z yˆ I2 = e − e
η2 η2 Z2 Z2

E3 = E2+ e −γ 2 z xˆ V3 = V3+ e −γ 3 z
meio 3 E2+ −γ 2 z
linha 3 V3+ −γ 3 z
H3 = e yˆ I3 = e
η2 Z3
OE 0607
Ondas 66
Múltiplas interfaces – analogia com linhas de transmissão Faculdade de Engenharia

V ( z)
Impedância ao longo da linha Z ( z) =
I ( z) Z1 Z2 Z3

linha 3 infinita Z ( z ≥ d ) = Z3
z=0 z=d z
Z 3 + Z 2 tanh(γ 2 (d − z ))
linha 2 finita Z (0 ≤ z ≤ d ) = Z 2
Z 2 + Z3 tanh(γ 2 (d − z ))

Coeficientes de reflexão

Z (z = d ) − Z2 Z − Z2 V2−eγ 2d = Γ23,eff V2+ e −γ 2d


Γ23,eff = = 3
Z (z = d ) + Z2 Z3 + Z 2
V3+ e −γ 3d = (1 − Γ23,eff )V2+e −γ 2 d

Z ( z = 0) − Z1 V1− = Γ12,eff V1+


Γ12,eff =
Z ( z = 0) + Z1 V2+ = (1 − Γ12,eff )V1+

OE 0607
Ondas 67
Múltiplas interfaces – analogia com linhas de transmissão Faculdade de Engenharia

x
meio 1 meio 2 meio3
Ex ( z )
Impedância de onda Z ( z) =
H y ( z)

meio 3 infinito Z ( z ≥ d ) = η3
y
η3 + η2 tanh(γ 2 (d − z )) z=0 z=d z
meio 2 finito Z (0 ≤ z ≤ d ) = η2
η2 + η3 tanh(γ 2 (d − z ))

Coeficientes de reflexão

Z ( z = d ) −η2 η −η E2−eγ 2d = Γ23,eff E2+ e −γ 2 d


Γ23,eff = = 3 2
Z ( z = d ) +η2 η3 + η 2 E3+ e −γ 3d = (1 − Γ23,eff ) E2+ e −γ 2d 4 equações

Z ( z = 0) − η1 E1− = Γ12,eff E1+ 4 incógnitas


Γ12,eff =
Z ( z = 0) + η1 E2+ = (1 − Γ12,eff ) E1+ se E1+ conhecido

(E
1

, E2+ , E2− , E3+ )
OE 0607
Ondas 68
Múltiplas interfaces – aplicação Faculdade de Engenharia

x
meio 1 meio 2 meio3

Eliminação de reflexões na interface 1 3 através


da inserção do meio 2

Γ12,eff = 0 Z ( z = 0) = η1
y
z=d z
z=0
Nota: meio 2 pode ser visto como adaptador de λ/4

Aplicações práticas
•eliminação de reflexos em lentes
•atenuação de ecos de radar (aviões invisíveis)
•…

OE 0607
Ondas 69
Incidência oblíqua de uma onda TEM numa interface plana Faculdade de Engenharia

Ei e H i estão no plano ⊥ ân


ânr
onda TEM E ⊥ H ⊥ aˆ n x
reflectida
transmitida
ânt
1. Ei perpendicular ao plano de incidência θr
θt

z
− jk1aˆ ni ⋅r
Ei = Ei 0 e yˆ polarização perpendicular θi

âni

incidente
2. Ei paralelo ao plano de incidência
meio 1 meio 2
(ε1 , µ1 , σ 1 ) (ε 2 , µ 2 , σ 2 )
Ei = Ei 0 e − jk1ani ⋅r (cosθ i xˆ − sin θ i zˆ )
ˆ
polarização paralela

Caso geral: Ei = Ei 0,1e 1 ni (cosθ i xˆ − sin θ i zˆ ) + Ei 0, 2 e 1 ni yˆ


− jk a ⋅r ˆ − jk a ⋅r
ˆ

polarização paralela polarização perpendicular

OE 0607
Ondas 70
Polarizações perpendicular e paralela – convenção Faculdade de Engenharia

polarização perpendicular polarização paralela

x x
ânr ânr
Hr Er
Et
Er ânt Hr
Et ânt

θr Ht θr Ht
θt θt

θi y z θi y z

âni
Ei âni
Ei
Hi
Hi

meio 1 meio 2 meio 1 meio 2

componentes de Ei , Er e Et tangentes
à interface mantêm o sentido

OE 0607
Ondas 71
Polarização perpendicular – campos eléctrico e magnético Faculdade de Engenharia

x
incidente ânr
aˆ ni = sin θ i xˆ + cosθ i zˆ Hr
Er ânt
Ei = Ei 0 e −γ 1aˆ ni ⋅r yˆ Et
1
Hi = aˆ ni × Ei = Ei 0 e −γ 1aˆ ni ⋅r (sin θ i zˆ − cosθ i xˆ )
η1 η1 θr Ht
θt
θi y z
reflectida
aˆ nr = sin θ r xˆ − cos θ r zˆ = sin θ i xˆ − cos θ i zˆ âni

Er = Er 0 e −γ 1aˆ nr ⋅r yˆ Ei
e −γ 1anr ⋅r (sin θ i zˆ + cosθ i xˆ )
1 Er 0
Hr = aˆ nr × Er =
ˆ
η1 η1 Hi

meio 1 meio 2
transmitida

aˆ nt = sin θ t xˆ + cosθ t zˆ
relações entre Ei 0 , Er 0 e Et 0 obtidas
− γ 2 aˆ nt ⋅r
Et = Et 0 e yˆ a partir das condições fronteira
e −γ 2 ant ⋅r (sin θ t zˆ − cos θ t xˆ )
1 Et 0
Ht = aˆ nt × Et = ˆ
η2 η2

OE 0607
Ondas 72
Polarização perpendicular – campos eléctrico e magnético Faculdade de Engenharia

γ 1 = jβ1 x
meios sem perdas σ1 = σ 2 = 0 ânr
γ 2 = jβ 2 Hr
Er ânt
Etan contínuo Et
condições fronteira
H tan contínuo se J S = 0( ) θr Ht
θt
θi y z
em z = 0 Ei + E r = Et

H ix + H rx = H tx âni

Ei
Ei 0 e − jβ1 sinθ i x + Er 0 e − jβ1 sinθi x = Et 0 e − jβ 2 sinθt x
Hi
− Ei 0 cosθ i e − jβ1 sinθi x + Er 0 cosθ i e − jβ1 sinθ i x Et 0 cosθ t e − jβ 2 sinθ t x
=− meio 1 meio 2
η1 η2
β1 sin θi = β 2 sin θt

Ei 0 + E r 0 = Et 0
1
(Ei 0 − Er 0 )cosθ i = Et 0 cosθ t
η1 η2
OE 0607
Ondas 73
Polarização perpendicular – coeficientes de reflexão e Faculdade de Engenharia
transmissão
x
Ei 0 + E r 0 = Et 0 ânr
Hr
1
(Ei 0 − Er 0 )cosθ i = Et 0
cosθ t Er ânt
η1 η2
Et

θr Ht
θt
θi y z

Er 0 η 2 cosθ i − η1 cosθ t
= âni
Ei 0 η 2 cosθ i + η1 cosθ t
Ei
Et 0 2η 2 cosθ i
=
Ei 0 η 2 cosθ i + η1 cosθ t Hi

meio 1 meio 2

η 2 cosθ i − η1 cosθ t
Γ⊥ =
η 2 cosθ i + η1 cosθ t coeficiente de reflexão

2η 2 cosθ i
τ⊥ = coeficiente de transmissão
η 2 cosθ i + η1 cosθ t

OE 0607
Ondas 74
Polarização perpendicular – coeficientes de reflexão e Faculdade de Engenharia
transmissão
x
η cosθ i − η1 cosθ t ânr
Γ⊥ = 2
η 2 cosθ i + η1 cosθ t coeficiente de reflexão Hr
ânt
2η 2 cosθ i Er
τ⊥ = coeficiente de transmissão Et
η 2 cosθ i + η1 cosθ t
θr Ht
θt
notas θi y z

1. 1 + Γ⊥ = τ ⊥ (tal como para incidência normal) âni

Ei
2. é possível que Γ⊥ = 0 η 2 cosθ i = η1 cosθ t
Hi
(ângulo de Brewster) θi = θ B⊥
meio 1 meio 2
n1 sin θ i = n2 sin θ t

1 − µ1ε 2 µ 2ε1
sin 2 θ B ⊥ = só possível quando µ1 ≠ µ 2
1 − (µ1 µ 2 )
2

se meio 2 for condutor perfeito, η 2 = 0


Γ⊥ = −1
3.
τ⊥ = 0
OE 0607
Ondas 75
Polarização paralela – campos eléctrico e magnético Faculdade de Engenharia

x
incidente ânr
Er
aˆ ni = sin θ i xˆ + cosθ i zˆ Et
Hr
Ei = Ei 0 e − γ 1aˆ ni ⋅r
(cosθ i xˆ − sin θ i zˆ ) ânt
Ei 0
Hi = e −γ 1ani ⋅r yˆ
ˆ
θr θt
Ht
η1
θi y z
reflectida
aˆ nr = sin θ r xˆ − cos θ r zˆ = sin θ i xˆ − cos θ i zˆ
Ei âni
Er = Er 0 e (cosθ i xˆ + sin θ i zˆ )
− γ 1aˆ nr ⋅r

E Hi
H r = − r 0 e −γ 1anr ⋅r yˆ
ˆ

η1
meio 1 meio 2

transmitida

aˆ nt = sin θ t xˆ + cosθ t zˆ

Et = Et 0 e −γ 2 aˆnt ⋅r (cosθ t xˆ − sin θ t zˆ )


relações entre Ei 0 , Er 0 e Et 0 obtidas
Et 0
Ht = e −γ 2 ant ⋅r yˆ
ˆ
a partir das condições fronteira
η2
OE 0607
Ondas 76
Polarização paralela – campos eléctrico e magnético Faculdade de Engenharia

γ 1 = jβ1 x x
meios sem perdas σ1 = σ 2 = 0 ânrânr
γ 2 = jβ 2 Hr
Er
Et
ErH r ânt
Etan contínuo ânt
condições fronteira Et
H tan contínuo se J S = 0 ( ) θr θr
Ht
θt θt Ht

θi θi y y z z
em z = 0 Eix + E rx = Etx

Hi + Hr = Ht âni
Ei âni
Ei
− jβ1 sin θ i x − jβ1 sin θ i x − jβ 2 sin θ t x Hi
Ei 0 cosθ i e + Er 0 cosθ i e = Et 0 cosθ t e
Hi
− jβ1 sinθ i x − jβ1 sin θ i x − jβ 2 sin θ t x
Ei 0 e − Er 0 e Et 0 e
= meio1 1 meio2 2
η1 η2 meio meio

β1 sin θi = β 2 sin θt

(Ei 0 + Er 0 )cosθ i = Et 0 cosθ t


1
( Ei 0 − E r 0 ) = Et 0
η1 η2
OE 0607
Ondas 77
Polarização paralela – coeficientes de reflexão e transmissão Faculdade de Engenharia

x
(Ei 0 + Er 0 )cosθ i = Et 0 cosθ t ânr
Er
Et
1
( Ei 0 − E r 0 ) = Et 0 Hr
η1 η2 ânt

θr θt
Ht

θi y z

Er 0 η 2 cosθ t − η1 cosθ i
= âni
Ei 0 η 2 cosθ t + η1 cosθ i Ei

Et 0 2η 2 cosθ i Hi
=
Ei 0 η 2 cosθ t + η1 cosθ i

meio 1 meio 2

η 2 cosθ t − η1 cosθ i
Γ|| =
η 2 cosθ t + η1 cosθ i coeficiente de reflexão

2η 2 cosθ i
τ || = coeficiente de transmissão
η 2 cosθ t + η1 cosθ i

OE 0607
Ondas 78
Polarização paralela – coeficientes de reflexão e transmissão Faculdade de Engenharia

x
η 2 cosθ t − η1 cosθ i ânr
Γ|| = Er
η 2 cosθ t + η1 cosθ i coeficiente de reflexão Et
Hr
2η 2 cosθ i
τ || = coeficiente de transmissão
ânt
η 2 cosθ t + η1 cosθ i
θr θt
Ht

θi y z
notas

cosθ t
1. 1 + Γ|| = τ ||
cosθ i Ei âni

2. é possível que Γ|| = 0 η 2 cosθ t = η1 cosθ i Hi

(ângulo de Brewster) θ i = θ B ||
meio 1 meio 2
n1 sin θ i = n2 sin θ t

1 − µ 2ε1 µ1ε 2
sin 2 θ B || = quando µ1 = µ 2 sin θ B || =
1
1 − (ε 1 ε 2 ) 1 + (ε1 ε 2 )
2

Γ|| = −1
3. se meio 2 for condutor perfeito, η 2 = 0
τ || = 0
OE 0607
Ondas 79
Campo eléctrico no meio 1 – polarização perpendicular Faculdade de Engenharia

x
meio 1 sem perdas γ 1 = jβ1 ânr
Hr
E1 = Ei + Er = Ei 0 e − jβ1aˆni ⋅r yˆ + Er 0 e − jβ1aˆnr ⋅r yˆ Er ânt
Et
1 + Γ⊥ = τ ⊥ θr Ht
θt
aˆ ni ⋅ r = sin θ i x + cosθ i z y
θi z
aˆ nr ⋅ r = sin θ i x − cosθi z

âni
[ ]
E1 = Ei 0 (τ ⊥ − Γ⊥ )e − jβ1 cosθi z + Γ⊥ e jβ1 cosθi z e − jβ1 sinθi x yˆ
Ei

( )
= τ ⊥ Ei 0 e − jβ1aˆni ⋅r yˆ + Γ⊥ Ei 0 e jβ1 cosθi z − e − jβ1 cosθi z e − jβ1 sinθi x yˆ
Hi

meio 1 meio 2

= τ ⊥ Ei 0 e − jβ1aˆni ⋅r yˆ + j 2Γ⊥ Ei 0 sin(β1 cosθi z )e − jβ1 sinθi x yˆ

onda em propagação segundo x,


onda em propagação
segundo âni com amplitude dependente de z

OE 0607
Ondas 80
Máximos e mínimos no meio 1 – polarização perpendicular Faculdade de Engenharia

x
E1 = Ei 0 e − jβ1aˆni ⋅r yˆ + Er 0 e − jβ1aˆ nr ⋅r yˆ ânr
Hr
aˆ ni ⋅ r = sin θ i x + cosθ i z ânt
Er
aˆ nr ⋅ r = sin θ i x − cosθi z Et

θr
(1 + Γ e ) yˆ
− jβ1 (sin θ i x + β1 cosθ i z ) + j 2 β1 cosθ i z θt Ht
E1 = Ei 0 e ⊥
θi y z
Γ⊥ = Γ⊥ e jθΓ
âni

E1 = Ei 0 [1 + Γ⊥ cos(θ Γ + 2β cosθ z )] + [ Γ⊥ sin (θ Γ + 2β


1 i
2
θ z )]
1 cos i
2
Ei

= Ei 0 1 + Γ⊥ + 2 Γ⊥ cos(θ Γ + 2β1 cosθ i z ) Hi


2

meio 1 meio 2

(− θ Γ + 2nπ ) = Ei 0 (1 + Γ⊥ )
1
máximos: cos(θ Γ + 2β1 cosθ i z ) = +1 zMAX =
2β1 cosθ i
E1
MAX

mínimos: cos(θ Γ + 2β1 cosθ i z ) = −1 z min =


1
[− θ Γ + (2n + 1)π ] E1 = Ei 0 (1 − Γ⊥ )
2β1 cosθ i min

OE 0607
Ondas 81
Incidência num condutor ideal – polarização perpendicular Faculdade de Engenharia

x
ânr
meio 2 condutor ideal (σ 2 = ∞ ) η2 = 0 Γ⊥ = −1
Hr
τ⊥ = 0
Er

E2 = 0 θr

( )
E1 = Ei 0 e − jβ1 sin θi x e − jβ1 cosθi z − e jβ1 cosθi z yˆ θi y z

= − j 2 Ei 0 e − jβ1 sin θi x sin(β1 cosθ i z ) yˆ âni

Ei
onda em propagação segundo x,
Hi
com amplitude dependente de z
meio 1 condutor ideal

zMAX =
(2n + 1)π
máximos: e E1 = 2 Ei 0
2β1 cosθi MAX


mínimos: z min = e E1 =0
β1 cosθ i min

OE 0607
Ondas 82
Campo eléctrico no meio 1 – polarização paralela Faculdade de Engenharia

meio 1 sem perdas γ 1 = jβ1 ânr


x
Er
Et
E1 = Ei + Er = Ei 0 e (cosθ i xˆ − sin θ i zˆ ) + Er 0 e
− jβ1aˆ ni ⋅r − jβ1aˆ nr ⋅r
(cosθ i xˆ + sin θ i zˆ ) Hr
ânt
cosθ t
= τ || Ei 0 e − jβ1ani ⋅r (cosθ i xˆ − sin θ i zˆ )
ˆ

cosθ i θr Ht
θt
− Γ|| Ei 0 e − jβ1ani ⋅r (cosθ i xˆ − sin θ i zˆ ) + Γ|| Ei 0 e − jβ1anr ⋅r (cosθ i xˆ + sin θ i zˆ )
ˆ ˆ
θi y z

cosθ t
1 + Γ|| = τ ||
cosθ i
Ei âni

cosθ t
Ei 0 e − jβ1ani ⋅r (cosθ i xˆ − sin θ i zˆ )
Hi
E1 = τ ||
ˆ

cosθ i
(
+ Γ|| Ei 0 e − jβ1 sinθ i x e jβ1 cos θ i z − e jβ1 cos θ i z cosθ i xˆ ) meio 1 meio 2
+ Γ|| Ei 0 e − jβ1 sinθ i x
(e jβ1 cos θ i z
+e jβ1 cos θ i z
)sin θ zˆ
i

cosθ t
= τ || Ei 0 e − jβ1ani ⋅r (cosθ i xˆ − sin θ i zˆ )
ˆ

cosθ i
+ j 2Γ|| Ei 0 e − jβ1 sin θi x sin (β1 cosθ i z )cosθ i xˆ
+ 2Γ|| Ei 0 e − jβ1 sinθ i x cos(β1 cosθ i z )sin θ i zˆ

OE 0607
Ondas 83
Campo eléctrico no meio 1 – polarização paralela Faculdade de Engenharia

x
ânr
onda em propagação Er
Et
segundo âni Hr
ânt

cosθ t θr θt
Ht
E1 = τ || Ei 0 e − jβ1ani ⋅r (cosθ i xˆ − sin θ i zˆ )
ˆ

cosθ i θi y z

+ j 2Γ|| Ei 0 e − jβ1 sin θi x sin (β1 cosθ i z )cosθ i xˆ Ei âni

Hi
+ 2Γ|| Ei 0 e − jβ1 sin θ i x cos(β1 cos θ i z )sin θ i zˆ

meio 1 meio 2

ondas em propagação segundo x,


com amplitudes dependente de z

OE 0607
Ondas 84
Máximos e mínimos no meio 1 – polarização paralela Faculdade de Engenharia

x
E1 = Ei + Er = Ei 0 e − jβ1aˆ ni ⋅r
(cosθ i xˆ − sin θ i zˆ ) + Er 0 e − jβ1aˆnr ⋅r (cosθ i xˆ + sin θ i zˆ ) ânr
Er
(
= Ei 0 e − jβ1aˆ ni ⋅r
+ Er 0 e − jβ1aˆ nr ⋅r
)cosθ xˆ + (− E
i i 0e
− jβ1aˆ ni ⋅r
+ Er 0e − jβ1 aˆ nr ⋅r
)sin θ zˆ
i Hr
Et

ânt

θr Ht
E1x = Ei 0 e − jβ1aˆ ni ⋅r
(1 + Γ e ||
jβ1 (aˆ ni − aˆ nr )⋅r
)cosθ i
y
θt
θi z
E1x = Ei 0 e − jβ1aˆ ni ⋅r (1 + Γ e ||
j 2 β1 cosθ i z
)cosθ i

Ei âni
Γ|| = Γ|| e jθ Γ
Hi

E1x = Ei 0 cos θ i [1 + Γ || ] [
cos(θ Γ + 2β1 cos θ i z ) + Γ|| sin (θ Γ + 2β1 cos θ i z )
2
]
2

meio 1 meio 2

= Ei 0 cos θ i 1 + Γ|| + 2 Γ|| cos(θ Γ + 2β1 cos θ i z )


2

máximos: zMAX =
1
2β1 cosθ i
(− θΓ + 2nπ ) E1 MAX = Ei 0 cosθ i 1 + Γ|| ( )
mínimos: z min =
1
2β1 cosθ i
[− θ Γ + (2n + 1)π ] E1x min
= Ei 0 cosθ i 1 − Γ|| ( )
OE 0607
Ondas 85
Incidência num condutor ideal – polarização paralela Faculdade de Engenharia

x
ânr
meio 2 condutor ideal (σ 2 = ∞ ) η2 = 0 Γ|| = −1
Er
τ || = 0
Hr

E2 = 0 θr

[( ˆ ˆ
) ( ˆ ˆ
)
E1 = Ei 0 e − jβ1ani ⋅r − e − jβ1anr ⋅r cosθ i xˆ − e − jβ1ani ⋅r + e − jβ1anr ⋅r sin θ i zˆ ] θi y z

= − j 2 Ei 0 e − jβ1 sinθ i x sin (β1 cosθ i z )cosθ i xˆ


− 2 Ei 0 e − jβ1 sinθ i x cos(β1 cosθ i z )sin θ i zˆ Ei âni

Hi

ondas em propagação segundo x,


meio 1 condutor ideal
com amplitudes dependente de z

(2n + 1)π
máximos de E1x: zMAX = e E1x = 2 Ei 0 cosθ i
2β1 cosθi MAX


mínimos de E1x: z min = e E1x =0
β1 cosθ i min

OE 0607
Ondas 86
Guias de onda metálicos Faculdade de Engenharia

x
⊥ : E1 = − j 2 Ei 0 e − jβ1 sin θ i x sin (β1 cos θ i z ) yˆ

|| : E1 = − j 2 Ei 0 e − jβ1 sin θ i x sin (β1 cosθ i z ) cosθ i xˆ


− 2 Ei 0 e − jβ1 sin θ i x cos(β1 cosθ i z )sin θ i zˆ


polarização perpendicular: E1 = 0 em z= θr
β1 cosθ i
nπ θi y z
polarização paralela: E1x = 0 em z=
β1 cosθ i

condutor
meio 1
ideal

para ambas polarizações, um plano condutor paralelo ao plano xy



nπ z=
poderia ser colocado em z = , sem alterar o campo no meio 1 β1 cosθ i
β1 cosθ i

OE 0607
Ondas 87
Guias de onda metálicos Faculdade de Engenharia

x
para ambas polarizações, um plano condutor paralelo ao plano xy

poderia ser colocado em z = , sem alterar o campo no meio 1
β1 cosθ i

onda electromagnética é guiada


pelas duas superfícies condutoras

θr
princípio de funcionamento dos guias de onda metálicos θi y z

condutor
meio 1
ideal
será possível guiar uma onda electromagnética
com meios dieléctricos? nπ
z=
β1 cosθ i
OE 0607
Ondas 88
Guias de onda metálicos Faculdade de Engenharia

caso geral:
dieléctrico 2 dieléctrico 1 dieléctrico 2
em cada incidência parte da onda é transmitida para o dieléctrico 2

ao fim de alguma distância já a onda no dieléctrico


interior se atenuou consideravelmente

no caso geral, materiais dieléctricos não permitem conduzir


ondas electromagnéticas de forma eficiente
θr

θi

a solução seria garantir que não há


energia transmitida para o meio 2 será isto possível?

OE 0607
Ondas 89
Reflexão interna total Faculdade de Engenharia

reflectida x
n1 sin θi = n2 sin θ t ânt transmitida
Lei de Snell da refracção
ânr

n1 > n2 θt > θ i θr
θt

n z
Ângulo crítico θ c = θ i tal que θ t = 90º θ c = arcsin 2 θi
n1
âni

incidente
θi ≥ θc não há onda transmitida para o meio 2
meio 1 meio 2
Reflexão interna total

n1 n
sin θ t = sin θ i ≥ 1 sin θ c
n2 n2

sin θ t ≥ 1 cos θ t = ± 1 − sin 2 θ t = ± j sin 2 θ t − 1

OE 0607
Ondas 90
Reflexão interna total Faculdade de Engenharia

reflectida x
Reflexão interna total sin θ t ≥ 1 â nr
â nt transmitida

cos θ t = ± j sin 2 θ t − 1
θr
θt
µ0 η
Meios sem perdas e não magnéticos η= = 0 z
ε n θi

n = εr â ni

incidente
Coeficientes de reflexão meio 2
meio 1

η 2 cosθ i − η1 cosθ t η 2 cosθ t − η1 cosθ i


Γ⊥ = Γ|| =
η 2 cosθ i + η1 cosθ t η 2 cosθ t + η1 cosθ i

n1 cosθ i − n2 cosθ t n1 cosθ t − n2 cosθ i


Γ⊥ = Γ|| =
n1 cosθ i + n2 cosθ t n1 cosθ t + n2 cosθ i

n1 cosθ i jn2 ( ) sin


n1 2
n2
2
θi −1 − n2 cosθ i ± jn1 ( ) sin θ − 1
n1 2
n2
2
i Γ⊥ = Γ|| = 1
Γ⊥ = Γ|| =
n1 cosθ i ± jn2 ( ) sin
n1 2
n2
2
θi − 1 n2 cosθ i ± jn1 ( ) sin θ − 1
n1 2
n2
2
i

OE 0607
Ondas 91
Reflexão interna total – campos evanescentes Faculdade de Engenharia

e − jβ 2aˆ nt ⋅r
reflectida x â nt transmitida
dependência espacial dos campos no meio 2: â nr

aˆ nt = sin θ t xˆ + cosθ t zˆ θr
θt

z
− jβ 2 (sin θ t x + cos θ t z ) θi
e
â ni
cos θ t = ± j sin θ t − 1
2

incidente
meio 1 meio 2
− β 2 z sin 2 θ t −1
e e − jβ 2 x sin θ t

onda que se propaga segundo +x


amplitude decresce exponencialmente com z

campos evanescentes

OE 0607
Ondas 92
Reflexão interna total – campos no meio 2 Faculdade de Engenharia

reflectida x â nt transmitida
Polarização perpendicular â nr

− β 2 z sin 2 θ t −1 − jβ 2 x sinθ t
Et = Et 0 e e yˆ θr
θt

Ht =
Et 0
η2
e
− β 2 z sin 2 θ t −1 − jβ 2 x sinθ t
e (sin θ t zˆ + j sin 2 θ t − 1 xˆ ) θi
z

2 â ni

S med ,t
1
{E
= Re Et × H t* = t 0 sin θ t e 2
2 2η 2
}
−β z sin θ t −1
2

incidente
meio 1 meio 2

Polarização paralela

Et = − Et 0 e
− β 2 z sin 2 θ t −1 − jβ 2 x sinθ t
e (sin θ t zˆ + j sin 2 θt − 1 xˆ )
Et 0 − β 2 z sin 2 θ t −1 − jβ 2 x sin θ t
Ht = e e yˆ
η2
2

S med ,t
1
{E
= Re Et × H t* = t 0 sin θ t e 2
2 2η 2
}
−β z sin 2 θ t −1

OE 0607
Ondas 93
Faculdade de Engenharia

Guias de Onda e Cavidades

OE - MIEEC 2006/2007
Propagação guiada Faculdade de Engenharia

guia metálico guia dieléctrico


y
y n1 > n2 dieléctrico 2

θi ≥ θ c

dieléctrico 1
z
z

dieléctrico 2

campos harmónicos em meios


LHI sem perdas e cargas
estudo dos guias de onda

∇ × E = − jωµ H
equações de Maxwell ∇ × H = jωε E ∇ 2 E + ω 2 µε E = 0

∇⋅E = 0 ∇ 2 H + ω 2 µε H = 0

condições fronteira ∇⋅H = 0

OE 0607
Guias 2
Guias de onda cilíndricos Faculdade de Engenharia

comprimento infinito propagação segundo +z


y

secção transversal não varia com z

x (ε , µ )

guias preenchidos com meio sem perdas


E ( x, y , z ) = E 0 (x, y ) e −γ z
H ( x , y , z ) = H 0 ( x, y ) e − γ z
podem estar limitados por condutor ideal

onda não uniforme

OE 0607
Guias 3
Guias de onda cilíndricos – determinação dos campos Faculdade de Engenharia

z
∇ 2 E + ω 2 µε E = 0
∇ 2 H + ω 2 µε H = 0
y

E ( x, y , z ) = E 0 ( x, y ) e −γ z
H ( x, y , z ) = H 0 ( x, y ) e − γ z
x

h 2 = γ 2 + ω 2 µε
∂2 ∂2
∇ 2xy = +
∂x 2 ∂y 2

∇ 2xy E x0 + h 2 E x0 = 0 ∇ 2xy H x0 + h 2 H x0 = 0
∇ 2xy E 0 + h 2 E 0 = 0
∇ 2xy E y0 + h 2 E y0 = 0 ∇ 2xy H y0 + h 2 H y0 = 0
∇ 2xy H 0 + h 2 H 0 = 0
∇ 2xy E z0 + h 2 E z0 = 0 ∇ 2xy H z0 + h 2 H z0 = 0

2 eqs. vectoriais
6 eqs. escalares não independentes

OE 0607
Guias 4
Guias de onda cilíndricos – componentes transversais Faculdade de Engenharia

∇ × E = − jωµ H ∇ × H = jωε E z

E = E 0 (x, y )e −γ z y

H = H 0 ( x, y ) e − γ z

∂Ez0 ∂H z0
+ γE y0 = − jωµH x0 + γH y0 = jωεE x0
∂y ∂y
∂E z0 ∂H z0
− − γE x0 = − jωµH y0 − − γH x0 = jωεE y0 se h ≠ 0
∂x ∂x 1 ∂H z0 ∂E z0
H =− 2 γ
0
− jωε
∂E y0 ∂E x0 ∂H y0 ∂H x0 x
h ∂x ∂y
− = − jωµH z0 − = jωεE z0
∂x ∂y ∂x ∂y 1 ∂H z0 ∂E z0
H =− 2 γ
0
+ jωε
∂y ∂x
y
h
1 ∂E z0 ∂H z0
E =− 2 γ
0
+ jωµ
∂x ∂y
x
h
componentes transversais à custa
1 ∂E z0 ∂H z0
das componentes longitudinais E =− 2 γ
0
− jωµ
∂y ∂x
y
h
OE 0607
Guias 5
Determinação dos campos no interior do guia Faculdade de Engenharia

z
1. resolver
∇ 2xy E z0 + h 2 E z0 = 0
y
∇ H +h H =0
2
xy
0
z
2 0
z
h 2 = γ 2 + ω 2 µε

2. determinar
x
1 ∂H z0 ∂Ez0
H =− 2 γ
0
− jωε
∂x ∂y
x
h
1 ∂H z0 ∂Ez0 aplicação de condições
H =− 2 γ
0
+ jωε
∂y ∂x fronteira
y
h
1 ∂E z0 ∂H z0
E =− 2 γ
0
+ jωµ
∂x ∂y
x
h
Nota
1 ∂E z0 ∂H z0
E =− 2 γ
0
− jωµ se h ≠ 0
∂y ∂x
y
h H z0 = 0 e E z0 = 0 ondas TEM

3. obter E z0 = 0 e H z0 ≠ 0 ondas TE

E (x, y, z ) = E 0 (x, y )e −γz


H z0 = 0 e E z0 ≠ 0 ondas TM
H (x, y, z ) = H (x, y )e
0 −γ z

OE 0607
Guias 6
Frequência de corte Faculdade de Engenharia

h 2 = γ 2 + ω 2 µε h2 z
γ = h − ω µε = ω µε
2 2
−1
ω 2 µε
y

h
frequência de corte fc =
2π µε
x

2
fc
γ = ω µε −1
f

OE 0607
Guias 7
Modos em propagação e modos evanescentes Faculdade de Engenharia

z
2
fc
γ = ω µε −1
f y

E (x, y , z ) = E 0 (x, y ) e −α z
f < fc γ =α x
H ( x, y , z ) = H ( x , y ) e
0 −α z

modo evanescente

E (x , y , z ) = E 0 (x , y ) e − jβ z
f > fc γ = jβ
H ( x, y , z ) = H 0 ( x, y ) e − j β z

modo em propagação

OE 0607
Guias 8
Características dos modos em propagação Faculdade de Engenharia

2 z
f
constante de fase β = βm 1− c , β m = ω µε
f
y

constante de fase num meio


infinito de parâmetros (ε , µ )
x

λ=
β
2
fc
γ = ω µε −1
f
λm 2π
comprimento de onda λ= , λm = modo em propagação: γ = jβ
βm
(f > fc )
2
fc
1−
f

se f c ≠ 0 λ > λm

OE 0607
Guias 9
Características dos modos em propagação Faculdade de Engenharia

vm 1
velocidade de fase vf = , vm = z

f
2 µε
1− c
f y

velocidade de fase num meio


infinito de parâmetros (ε , µ )
se f c ≠ 0 v f > vm
x

se guia preenchido com ar, vm = c


2
fc
γ = ω µε −1
vf > c f

modo em propagação: γ = jβ
( f > fc )
2
f
velocidade de grupo v g = vm 1− c f
2

f β = βm 1− c
f

se f c ≠ 0 v g < vm ω 1
vf = vg =
β dβ dω
v f v g = vm2

OE 0607
Guias 10
Impedância de onda Faculdade de Engenharia

ondas TEM propagando-se segundo +z num meio ilimitado com η = µ ε


z

H=
1
η
(zˆ × E ) y

E = −η (zˆ × H )

x
ondas propagando-se segundo +z num guia

ondas TEM ou TM H=
1
Z
(
zˆ × E )
ondas TEM ou TE : (
E = − Z zˆ × H )

H x xˆ + H y yˆ + H z zˆ =
1
Z
( )
− E y xˆ + E x yˆ Hz = 0 ondas TM ou TEM

( )
E x xˆ + E y yˆ + E z zˆ = − Z − H y xˆ + H x yˆ Ez = 0 ondas TE ou TEM

Ex Ey
impedância de onda Z= =−
Hy Hx

OE 0607
Guias 11
Potência média propagada Faculdade de Engenharia

potência média P med = S med ⋅ dA


A y

1
{
S med = Re E × H *
2
} x

dA = dA zˆ

Re {E x H * y − E y H *x }dA
1
Pmed =
2A

Ex Ey
Z= =−
Hy Hx

Re {Z } H x + H y
1 1 2 2 1 2
= Ex + E y
2
Pmed Re dA = dA
2A Z 2A

OE 0607
Guias 12
Energia média armazenada e velocidade de transporte de energia Faculdade de Engenharia

energia média armazenada W ' med = (w e , med + wm, med )dA


por unidade de comprimento A y

we , med =
ε
4 4
(E + E + E )
E ⋅ E* =
ε
x
2
y
2
z
2
x

= H ⋅ H * = (H + H + H )
µ µ 2 2 2
wm , med x y z
4 4

P med
velocidade de transporte de energia ven =
W ' med

OE 0607
Guias 13
Ondas TEM Faculdade de Engenharia

z
ondas TEM Ez = H z = 0

1 ∂H z0 ∂E z0 y
H =− 2 γ
0
− jωε
∂x ∂y
x
h
1 ∂H z0 ∂E z0
H =− 2 γ
0
+ jωε
∂y ∂x
y
h x

1 ∂Ez0 ∂H z0
E =− 2 γ
0
+ jωµ 2
∂x ∂y
x fc
h γ = ω µε −1
f
1 ∂Ez0 ∂H z0
E =− 2 γ
0
− jωµ 2
∂y ∂x f
y
h β = βm 1− c β m = ω µε
f

h
h2 = 0 fc = =0 γ = jβ γ = jω µ ε
2π µε
β = βm
λ = λm
v f = v g = vm
usar equações
de Maxwell

OE 0607
Guias 14
Ondas TEM Faculdade de Engenharia

equações de Maxwell: ∇ × E = − jωµ H γE y0 = − jωµH x0 z

− γE x0 = − jωµH y0
∂E y0
y
∂E x0
− =0
∂x ∂y
∇ × H = jωε E γH y0 = jωεE x0
x
− γH = jωεE 0
x
0
y

∂H y0 ∂H x0 ondas TEM: Ez = H z = 0
− =0
∂x ∂y

Ex Ey
Z= =−
Hy Hx

jωµ γ µ
Z TEM = = = =η
γ jωε ε

γ = jω µ ε

OE 0607
Guias 15
Ondas TM Faculdade de Engenharia

z
ondas TM H z0 = 0 e E z0 ≠ 0 ∇ E +h E = 0
2
xy
0
z
2 0
z

jωε ∂E z0
H = 20
y
h ∂y
x

jωε ∂E z0
H =− 2
0

h ∂x
y

x
γ ∂E z0
Ex = − 2
0

h ∂x 2
γ ∂E z0 γ = ω µε
fc
−1
Ey = − 2
0
f
h ∂y

Ex Ey
Z= =−
Hy Hx

2
fc
ω µε −1
γ
2
f fc
Z TM = = = − jη −1
jωε jωε f

OE 0607
Guias 16
Ondas TM Faculdade de Engenharia

z
2
fc
Z TM = − jη −1
f
y

modos evanescentes f < fc Z TM é imaginário


x

2
Pmed =0 γ = ω µε
fc
−1
f

ondas TM H z0 = 0 e E z0 ≠ 0
f > fc ZTM = η 1 − ( f c f )
2
modos em propagação
1 1 2 2
Pmed = Re Ex + E y dA
2A Z

(real e inferior a η )

OE 0607
Guias 17
Ondas TE Faculdade de Engenharia

z
ondas TE E z0 = 0 e H z0 ≠ 0 ∇ 2xy H z0 + h 2 H z0 = 0
γ ∂H z0
H =−0

h 2 ∂x
x y

γ ∂H z0
Hy = − 2
0

h ∂y
jωµ ∂H z0 x
E =− 2
0

∂y
x
h
2
jωµ ∂H z0 γ = ω µε
fc
−1
Ey = 2
0
f
h ∂x

Ex Ey
Z= =−
Hy Hx

jωµ jη
ZTE = =
γ fc
2

−1
f

OE 0607
Guias 18
Ondas TE Faculdade de Engenharia

jη z
ZTE =
2
fc
−1
f y

modos evanescentes f < fc ZTE é imaginário


x

2
Pmed =0 γ = ω µε
fc
−1
f

ondas TE E z0 = 0 e H z0 ≠ 0
f > fc Z TE = η 1− ( fc f )
2
modos em propagação
1 1 2 2
Pmed = Re Ex + E y dA
2A Z

(real e superior a η )

OE 0607
Guias 19
Impedância de onda vs frequência Faculdade de Engenharia

Z
η
x

Z TE = η 1− ( fc f )
2

1
Z TEM = η
região
evanescente
Z TM = η 1 − ( f c f )
2

1 2 f
fc

OE 0607
Guias 20
Guias de placas paralelas Faculdade de Engenharia

b
x
W

placas condutoras ideais (σ = ∞ )

guia preenchido com material sem perdas (ε , µ )

comprimento infinito propagação segundo +z


W >> b variação dos campos com x é desprezável =0
∂x

OE 0607
Guias 21
Guias metálicos – condições fronteira Faculdade de Engenharia

guias metálicos limitados por condutores ideais

b
x
condições fronteira
W

E tan contínuo e Bnorm contínuo

Econd = Bcond = 0 E tan = H norm = 0 junto aos condutores

B=µH

Ex = Ez = 0
em y = 0 e y = b
Hy =0

OE 0607
Guias 22
Guias de placas paralelas – determinação dos campos Faculdade de Engenharia

z
1. resolver
∂ d 2 E z0
=0 + h 2 E z0 = 0
∇ 2xy E z0 + h 2 E z0 = 0 ∂x dy 2
y
∇ H +h H =0
2 0 2 0
d 2
H z0
xy z z
2
+ h 2 H z0 = 0 b
dy
h 2 = γ 2 + ω 2 µε
x
W

E (x, y, z ) = E 0 (x, y )e −γz


H (x, y, z ) = H 0 (x, y )e −γz
2. determinar (se h ≠ 0 )
1 ∂H z0 ∂Ez0 H z0 = 0 e E z0 = 0
H =− 2 γ
0
− jωε jωε ∂E z0
ondas TEM
∂x ∂y
x
h Hx = 2
0
H z0 = 0 e E z0 ≠ 0
h ∂y ondas TM
1 ∂H z0 ∂Ez0 ∂ γ ∂H z0 E z0 = 0 e H z0 ≠ 0
H =− 2 γ
0
+ jωε =0 H y0 =−
ondas TE
∂y ∂x ∂x
y
h h 2 ∂y
1 ∂E z0 ∂H z0 jωµ ∂H z0
E =− 2 γ
0
+ jωµ E x0 =− 2
∂x ∂y
x
h h ∂y
1 ∂E z0 ∂H z0 γ ∂E z0
E =− 2 γ
0
− jωµ E y0 = −
y
h ∂y ∂x h 2 ∂y Nota: ondas TEM h=0

OE 0607
Guias 23
Ondas TEM Faculdade de Engenharia

z
método anterior
ondas TEM H z0 =0 e E z0 =0 e h=0
não funciona
y

b
x

equações de Maxwell: ∇ × E = − jωµ H ∇ × H = jωε E W

γE y0 = − jωµH x0 γH y0 = jωεE x0
− γE x0 = − jωµH y0 − γH x0 = jωεE y0
∂E y0 ∂E x0 ∂H y0 ∂H x0
− =0 − =0
∂x ∂y ∂x ∂y

∂ ∂x = 0

dE x0 dH x0
= =0 E x0 e H x0 são constantes
dy dy

OE 0607
Guias 24
Ondas TEM Faculdade de Engenharia

E x0 e H x0 são constantes E x0 = 0
E x0 (0) = E x0 (b) = 0 y

E y0 = − Z H x0 E x0 = Z H y0 x
W

condições fronteira
Ex = Ez = 0
em y = 0 e y = b
E = constante
0
y
H =0
0
y Hy = 0

impedância de onda
E y0
H x0 = − Ex Ey
Z Z= =−
Hy Hx
Z TEM = η

E 0 = E0 yˆ

E0
H0 = − xˆ
η

OE 0607
Guias 25
Ondas TEM – densidade de carga nas placas Faculdade de Engenharia

z
interior do guia:
E 0 = E 0 yˆ E = E0 e − jβ z yˆ
E0 E0 y
H =−0
xˆ γ = jβ H =− e − jβ z

η η b
x

densidade de carga nas placas: (


ρ s = aˆ n ⋅ D1 − D2 ) W

placa superior:
aˆ n = − yˆ

ρ s ( y = b ) = −ε E0 e − jβ z
D2 = 0 2

D1 = ε E0 e − jβ z yˆ 1 ân

placa inferior:
aˆ n = yˆ 1 ân
D2 = 0 ρ s ( y = 0 ) = ε E0 e − jβ z 2
− jβ z
D1 = ε E0 e yˆ

OE 0607
Guias 26
Ondas TEM – densidade de corrente nas placas Faculdade de Engenharia

E = E0 e − jβ z yˆ
z
interior do guia:
E0
H =− e − jβ z xˆ
η y

b
x

densidade de corrente nas placas: J s = aˆ n × H1 − H 2 ( ) W

placa superior:
aˆ n = − yˆ
2
J s ( y = b) = −
H2 = 0 E0
e − jβ z zˆ
E0 η
H1 = − e − jβ z xˆ 1 ân
η

placa inferior:
aˆ n = yˆ 1 ân

J s ( y = 0) =
H2 = 0 E0
e − jβ z zˆ 2
E0 − jβ z η
H1 = − e xˆ
η
OE 0607
Guias 27
Ondas TEM – tensão e corrente nas placas Faculdade de Engenharia

corrente I = J ⋅ ds
A
y

corrente na placa superior: I (z ) = J s ⋅ dxzˆ


E0 b
= −W e − jβ z
W η x
W

interior do guia:
J s ( y = b) = −
E0 − jβ z
e zˆ
η E = E0 e − jβ z yˆ
E0
H =− e − jβ z xˆ
η

P2

tensão V2 − V1 = − E ⋅ dl
P1

b
tensão entre as placas: V (z ) = − E y dy = −bE0 e − jβ z
0

E y = E0 e − jβ z

OE 0607
Guias 28
Ondas TEM – equações das linha de transmissão Faculdade de Engenharia

z
dV
V (z ) = −bE0 e − jβ z = jβ bE0 e − jβ z
dz
dI E
I (z ) = −W
E0 = jβ W 0 e − jβ z
e − jβ z y
η dz η
b

β =ω µε x
W
η= µ ε

µb µb
dV
= − jω I L= (H/m ) dV
= − jω L I
W dz
dz W
dI εW εW dI
= − jω C V
= − jω V C= (C/m ) dz
dz b b

d 2V
2
+ ω 2 LCV = 0
dz
d 2I
eqs. para V e I numa linha
2
+ ω 2 LCI = 0
de transmissão sem perdas dz

OE 0607
Guias 29
Ondas TM – componente longitudinal Faculdade de Engenharia

z
d 2 E z0
ondas TM H z0 =0 e E z0 ≠0 2
+ h 2 E z0 = 0
dy
y

b
solução geral: E
0
z ( y ) = A sin (hy ) + B cos(hy ) x
W

E z0 (0 ) = 0
condições fronteira
Ex = Ez = 0
em y = 0 e y = b
E z0 ( y ) = A sin (hy ) B=0 Hy = 0

E z0 (b ) = 0

A sin (h b ) = 0


h= , n = 1, 2 ,
nπ b
h= , n = 1, 2, 3,
b nπ y
E z0 = An sin
b
OE 0607
Guias 30
Ondas TM – componentes transversais Faculdade de Engenharia


h= , n = 1, 2, 3,
b
y
nπ y
E z0 = An sin
b b
x
jωε ∂E z0
H x0 = 2 W
h ∂y
γ ∂H z0
H y0 =− =0
h 2 ∂y
jωµ ∂H z0
E x0 =− 2 =0
h ∂y
γ ∂E z0
E y0 =−
h 2 ∂y

jωεb nπ y
H x0 = An cos
nπ b
γb nπ y
E y0 = − An cos
nπ b

OE 0607
Guias 31
Ondas TM – modo TMn Faculdade de Engenharia

z
Nota:
modo TMn
modo TMn para n=0
nπ y é modo TEM
E z0 = An sin y
b
jωεb nπ y b
H x0 = An cos x
nπ b W
γb nπ y
E y0 = − An cos
nπ b
1

h= , n = 1, 2, 3, 0.8
b n=1
0.6

0.4
n=2
0.2
E0z /An

-0.2

-0.4 n=3

-0.6

-0.8

-1
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
y/b

OE 0607
Guias 32
Ondas TE – componente longitudinal Faculdade de Engenharia

E z0 =0 e H z0 ≠0 d 2 H z0
ondas TE 2
+ h 2 H z0 = 0
dy y

b
x
W

solução geral: H z0 ( y ) = A sin (hy ) + B cos(hy ) condições fronteira


Ex = Ez = 0
em y = 0 e y = b
Hy = 0

0
nota: não existe condição fronteira para H z

é necessário determinar as componentes transversais


para poder aplicar as condições fronteira

OE 0607
Guias 33
Ondas TE – componente longitudinal Faculdade de Engenharia

H z0 ( y ) = A sin (hy ) + B cos(hy )

jωε ∂E z0 y
H x0 = =0
h 2 ∂y
b
γ ∂H z0
H y0 =− x

h 2 ∂y W

jωµ ∂H z0 condições fronteira


E x0 =− 2
h ∂y Ex = Ez = 0 em y = 0 e y = b
γ ∂E z0 Hy = 0
E y0 = − =0
h 2 ∂y
γ H z0 = B cos (hy )
H =−
0
[A cos (hy ) − B sin (hy )] γ
B sin (hy )
y
h H y0 =
A=0
j ωµ (0 ) = (0 ) = 0 h
E x0 = − [A cos (hy ) − B sin (hy )] E x0 H y0
jωµ
h E x0 = B sin (hy )
h

E x0 (b ) = H y0 (b ) = 0


h= , n = 1, 2, 3, sin (hb ) = 0
b
OE 0607
Guias 34
Ondas TE – modo TEn Faculdade de Engenharia

modo TEn Nota:


Não existe modo TE0
nπ y
H z0 = Bn cos y
b
γb nπ y b
H y0 = Bn sin
nπ b x
W
ωµ b nπ y
E x0 = j Bn sin
nπ b

1
h= , n = 1, 2, 3, 0.8
b n=1
0.6 n=3 n=2

0.4

0.2
E0z /An

-0.2

-0.4

-0.6

-0.8

-1
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
y/b

OE 0607
Guias 35
Guias de placas paralelas – frequência de corte Faculdade de Engenharia

z
h
fc =
2π µε
y
hTEM = 0 ( f c )TEM = 0
b
x
nπ ( f c )TM, TE = n
hTM, TE = , n = 1, 2, 3, W

b 2b µε

para uma dada frequência f só se propagam os modos com f c < f

aumento de f mais modos se podem propagar

modo dominante modo com menor frequência de corte

guias de placas paralelas modo dominante é o modo TEM

como ( f c )TEM = 0, modo TEM está sempre presente

OE 0607
Guias 36
Propagação guiada – interferência de ondas Faculdade de Engenharia

guia metálico

B
frentes de onda

C mesmo após a reflexão


A
A e C estão na mesma frente de onda ∠C − ∠A = múltiplo de 2π

propagação ao longo de distância l onda adquire fase k l = ω µ ε l

em cada reflexão onda adquire fase ∠Γ = π

Γ = −1
k (l AB + l BC ) = 2nπ

∠C = ∠A + k l AB + ∠Γ + k l BC + ∠Γ = ∠A + 2π + k (l AB + l BC )

OE 0607
Guias 37
Propagação guiada – ângulos permitidos Faculdade de Engenharia

guia metálico
k (l AB + l BC ) = 2nπ
B

b
A θ 2k b cos(θ ) = 2nπ

b = l BC cos(θ )
b
l BC = nπ nπ
cos(θ ) cos(θ ) = =
kb bω µ ε
l AB = l BC cos(2θ ) = cos(2θ )
b
cos(θ )

apenas são permitidos alguns ângulos


para que haja propagação da onda ao
l AB + l BC =
b
(cos(2θ ) + 1) = 2b cos(θ )
cos(θ ) longo do guia

OE 0607
Guias 38
Propagação guiada – frequência de corte Faculdade de Engenharia

nπ nπ B
cos(θ ) = =
kb bω µ ε

b
n inteiro A θ
cos(θ ) ≤ 1

à medida que aumenta a frequência, mais ângulos são permitidos

à medida que aumenta a frequência, mais modos se podem propagar

nπ nπ nπ h
corte cos(θ corte ) = 1 =1 ωc = fc = =
bω c µ ε b µε 2π b µ ε 2π µ ε


h=
b

OE 0607
Guias 39
Guias rectangulares Faculdade de Engenharia

y z

x
a

placas condutoras ideais (σ = ∞ )

guia preenchido com material sem perdas (ε , µ )

comprimento infinito propagação segundo +z

OE 0607
Guias 40
Guias rectangulares – condições fronteira Faculdade de Engenharia

y z

condições fronteira
x
a

E tan contínuo e Bnorm contínuo

Econd = Bcond = 0 E tan = H norm = 0 junto aos condutores

B=µH

E x0 = E z0 = H y0 = 0 em y =0 e y =b
E y0 = E z0 = H x0 = 0 em x = 0 e x = a

OE 0607
Guias 41
Guias rectangulares – determinação dos campos Faculdade de Engenharia

1. resolver
y z
∇ E +h E =0
2 0 2 0

h 2 = γ 2 + ω 2 µε
xy z z

∇ H +h H =0
2
xy
0
z
2 0
z
b

x
a

2. determinar (se h ≠ 0 )
E (x, y, z ) = E 0 (x, y )e −γz
1 ∂H ∂E
0 0
H x0 = − γ − j ωε z z
H (x, y, z ) = H 0 (x, y )e −γz
h2 ∂x ∂y
1 ∂H z0 ∂E z0
H y0 = − γ + j ωε
h2 ∂y ∂x
1 ∂E z0 ∂H z0
E =− 2 γ
0
+ jωµ
∂x ∂y
x
h
1 ∂E z0 ∂H z0
E =− 2 γ
0
− jωµ
∂y ∂x
y
h

OE 0607
Guias 42
Ondas TEM Faculdade de Engenharia

ondas TEM E z0 = H z0 = 0
y z

E e H estão no plano xy b

x
a
∇⋅H =0 linhas de H são fechadas
H cond = 0

linhas de H formam percursos fechados na


∂E
secção transversal do guia H ⋅ dl = I int + ε ⋅ dS
P S
∂t

superfície
corrente no
I int = 0 interior do guia
limitada por P

OE 0607
Guias 43
Ondas TEM Faculdade de Engenharia

∂E
H ⋅ dl = I int + ε ⋅ dS
P S
∂t y z

superfície
I int = 0 b
limitada por P
x
a

E e H no plano xy fluxo de E através de S é nulo

∂E
ε ⋅ dS = 0 H ⋅ dl = 0 H =0 E=0
S
∂t P

não existem ondas TEM


em guias rectangulares

não existem ondas TEM em guias com


apenas um condutor metálico

OE 0607
Guias 44
Ondas TM e TE – determinação das componentes longitudinais Faculdade de Engenharia

resolver
∇ 2xy E z0 + h 2 E z0 = 0
y z
ψ +h ψ =0
∇ 2xy 2

∇ H +h H =0
2
xy
0
z
2 0
z
b

ψ = ψ (x, y )
x
∂2 ∂2
∇ 2xy = 2 + 2 a
∂x ∂y

∂ 2ψ ∂ 2ψ d2X d 2Y
+ 2 + h 2ψ = 0 Y +X + h 2 XY = 0
∂x 2
∂y dx 2
dy 2

método da separação das variáveis ψ ( x, y ) = X (x )Y ( y )

1 d 2 X 1 d 2Y
2
+ 2
+ h2 = 0
X dx Y dy

OE 0607
Guias 45
Método da separação das variáveis Faculdade de Engenharia

1 d 2 X (x ) 1 d 2Y ( y )
+ + h2 = 0
X (x ) dx Y ( y ) dy
2 2 y z

função de x função de y
b

x
equação anterior é satisfeita apenas quando a

1 d 2 X (x ) 1 d 2 X (x )
= constante = − 2
X (x ) dx 2
k
X (x ) dx 2
x

1 d 2Y ( y ) 1 d 2Y ( y )
= constante = − k y2
Y ( y ) dy 2 Y ( y ) dy 2

− k x2 − k y2 + h 2 = 0 h 2 = k x2 + k y2

OE 0607
Guias 46
Método da separação das variáveis Faculdade de Engenharia

d 2 X (x ) d 2 X (x )
+ k x2 X ( x ) = 0
1
= − k x2
X ( x ) dx 2
dx 2 y z

X (x ) = A sin (k x x ) + B cos (k x x ) b

x
a

1 d 2Y ( y ) d 2Y ( y )
+ k y2Y ( y ) = 0
= − k y2 ψ (x, y ) = X (x )Y ( y )
Y ( y ) dy
2
2 dy
1 d 2 X (x )
= − k x2
X (x ) dx
( ) ( )
2
Y ( y ) = C sin k y y + D cos k y y 1 d 2Y ( y )
h 2 = k x2 + k y2
= − k y2
Y ( y ) dy 2

∂ 2ψ ∂ 2ψ
solução geral de
∂x 2
∂y
[ ( )
+ 2 + h 2ψ = 0 é ψ ( x, y ) = [A sin (k x x ) + B cos(k x x )] C sin k y y + D cos k y y ( )]

OE 0607
Guias 47
Ondas TM – componente longitudinal Faculdade de Engenharia

ondas TM H z0 = 0 ∇ 2xy E z0 + h 2 E z0 = 0
y z

[
E z0 = [A sin (k x x ) + B cos(k x x )] C sin (k y y ) + D cos(k y y ) ] b

X (x ) Y (y) a

condições fronteira
E z0 (0, y ) = 0 E z0 ( x,0) = 0 E z0 = 0 em x = 0 e x = a
y=0 e y=b

B=0 D=0
X (x ) = A sin (k x x ) ( )
Y ( y ) = C sin k y y

E z0 (a, y ) = 0 E z0 (x, b ) = 0

mπ nπ mπ x nπ y
kx = , m inteiro ky = , n inteiro E z0 = E0,mn sin sin
a b a b

OE 0607
Guias 48
Ondas TM – componentes transversais Faculdade de Engenharia

mπ x nπ y
E z0 = E0,mn sin sin
a b jωε ∂E z0
H = 2
0
z
h ∂y
x y

jωε ∂E z0
H =− 2
0

h ∂x
y
b

γ ∂E z0
Ex = − 2
0
x
h ∂x a
γ ∂E z0
Ey = − 2
0

h ∂y
jωε nπ mπx nπy
H x0 = E0,mn sin cos
h2 b a b
jωε mπ mπx nπy
H y0 = − E0, mn cos sin nota
h2 a a b estas componentes satisfazem as condições
γ mπ mπx nπy fronteira para as componentes transversais
Ex0 = − 2
E0,mn cos sin
h a a b
E x0 = H y0 = 0 em y=0 e y=b
γ nπ mπx nπy
E =− 2
0
y E0, mn sin cos E y0 = H x0 = 0 em x=0 e x=a
h b a b

mπ nπ
2 2
h = 2
k x2 + k y2 = +
a b
OE 0607
Guias 49
Modo TMmn Faculdade de Engenharia

y z
mπ x nπ y
E z0 = E0,mn sin sin
a b
b
jωε nπ mπx nπy
H x0 = E0, mn sin cos
h2 b a b x
a
jωε mπ mπx nπy
H =− 2
0
y E0, mn cos sin
h a a b
γ mπ mπx nπy
Ex0 = − E0, mn cos sin
h2 a a b notas
γ nπ mπx nπy
E y0 = − E sin cos h≠0
h2 b
0, mn
a b 1. m ≠ 0 ou n ≠ 0
mπ nπ
2 2
h2 = + 2. m = 0 ou n = 0 E=H =0
a b

m ≥1 e n ≥1

OE 0607
Guias 50
Ondas TE – componente longitudinal Faculdade de Engenharia

ondas TE E z0 = 0 ∇ 2xy H z0 + h 2 H z0 = 0
y z

[ ( ) ( )]
x
H z0 = [A sin (k x x ) + B cos(k x x )] C sin k y y + D cos k y y a

condições fronteira
E x0 = E z0 = H y0 = 0 em y =0 e y =b
E y0 = E z0 = H x0 = 0 em x=0 e x=a
não existem condições fronteira para aplicar a H z0

é necessário determinar as componentes transversais


para se poderem aplicar as condições fronteira

OE 0607
Guias 51
Ondas TE – componentes transversais Faculdade de Engenharia

[ ( )
H z0 = [A sin (k x x ) + B cos(k x x )] C sin k y y + D cos k y y ( )]
y z
γ ∂H 0
H x0 = − z
h 2 ∂x
γ ∂H z0
b
Hy = − 2
0

h ∂y x
jωµ ∂H 0 a
E x0 = − z
h 2 ∂y
jωµ ∂H z0
E = 2
0

∂x
y
h

γ kx
H x0 = − [A cos(k x x ) − B sin (k x x )][C sin (k y y ) + D cos(k y y )]
h2
γ ky
H y0 = − [A sin(k x x ) + B cos(k x x )][C cos(k y y ) − D sin (k y y )]
h2
jωµ k y
E x0 = −
h2
[ ( )
[A sin(k x x ) + B cos(k x x )] C cos k y y − D sin k y y ( )]
jωµ k x
E y0 =
h2
[ ( )
[A cos(k x x ) − B sin(k x x )] C sin k y y + D cos k y y ( )]

OE 0607
Guias 52
Ondas TE – condições fronteira Faculdade de Engenharia

E y0 = H x0 = 0 em x = 0 e x = a
condições fronteira y z
E x0 = H y0 = 0 em y =0 e y =b

x
a

γ kx
H x0 = − [A cos(k x x ) − B sin (k x x )][C sin (k y y ) + D cos(k y y )]
h2
γ ky H y0 ( y = 0) = 0 nπ
H y0 =− [A sin (k x x ) + B cos(k x x )][C cos(k y y ) − D sin (k y y )] C = 0 e ky = , n inteiro
h2 H y0 ( y = b ) = 0 a
jωµ k y
E x0 = −
h2
[ ( )
[A sin (k x x ) + B cos(k x x )] C cos k y y − D sin k y y ( )]
jωµ k x E y0 (x = 0) = 0
E y0 = [ ( )
[A cos(k x x ) − B sin (k x x )] C sin k y y + D cos k y y ( )] A = 0 e kx =

, m inteiro
h2 E 0y (x = a ) = 0 a

OE 0607
Guias 53
Modo TEmn Faculdade de Engenharia

y z
mπx nπy
H z0 = H 0,mn cos cos
a b
γ mπ m πx nπy b
H x0 = 2 H 0,mn sin cos
h a a b
x
γ nπ mπx nπy a
H y0 = H 0, mn cos sin
h2 b a b
jωµ nπ mπx nπy
Ex0 = H 0, mn cos sin
h2 b a b
nota
jωµ mπ mπx nπy
E y0 = − 2 H 0,mn sin cos
h a a b 1. h≠0 m ≠ 0 ou n ≠ 0

mπ nπ
2 2
h =
2
+ 2. é possível ter m = 0 ou n = 0
a b

OE 0607
Guias 54
Guias rectangulares – frequência de corte Faculdade de Engenharia

h
fc =
2π µε y z

mπ nπ
2 2 2 2
1 m n
hTM, TE = + fc = + x
a b 2 µε a b a

modos TMmn m ≥1 e n ≥1 modo TMmn dominante é o modo TM11

modos TEmn m ≠ 0 ou n ≠ 0 se a > b modo TEmn dominante é o modo TE10

guias rectangulares modo dominante é o modo TE10

( f c )TE
10
< ( f c )TM 11

OE 0607
Guias 55
Cavidades rectangulares Faculdade de Engenharia

guias rectangulares cavidades rectangulares


placas condutoras
nas extremidades
y z
z
y
b
b
d
x
a x a

0 z 0 d z

E ( x, y, z ) = E 0 (x, y )e − jβ z E (x, y, z ) = E 0, + (x, y ) e − jβ z + E 0 , − (x, y ) e jβ z

H (x, y, z ) = H 0 (x, y )e − jβ z H (x, y, z ) = H 0,+ (x, y ) e − jβ z + H 0, − (x, y ) e jβ z

OE 0607
Guias 56
Cavidades rectangulares Faculdade de Engenharia

nas expressões de E 0 (x , y ) (guias rectangulares)


H ( x, y )
0

z
y

γ = jβ γ = − jβ
b
d
x a
E ( x, y )
0 ,+
E ( x, y )
0, −

H 0 , + ( x, y ) H 0 , − ( x, y )
E (x, y, z ) = E 0 , + ( x, y ) e − jβ z + E 0 , − (x, y ) e jβ z

H ( x, y , z ) = H 0 , + (x, y ) e − jβ z + H 0, − ( x, y ) e jβ z

condições fronteira E tan = H normal = 0 em z=0 e z=d

E x = E y = H z = 0 em z=0 e z=d

OE 0607
Guias 57
Ondas TM Faculdade de Engenharia

( )
E z = E 0+, mn e − jβz + E 0−,mn e jβz sin
mπx
a
sin
nπy
b
z

(
E x = − 2 E 0+, mn e − jβz − E 0−, mn e jβz ) mπ
a
cos
mπx
a
sin
nπy
b
y
h

Ey = −
jβ +
2
(
E 0, mn e − jβ z − E 0−,mn e jβz ) nπ
b
sin
mπx
a
cos
nπy
b
b
d
h
x
jωε
(
H x = 2 E 0+,mn e − jβz + E 0−,mn e jβz

)
sin
mπx
cos
nπy a
h b a b E ( x, y, z ) = E 0, + (x, y ) e − jβ z + E 0, − (x, y ) e jβ z
jωε
(
H y = − 2 E 0+, mn e − jβ z + E 0−, mn e jβz

a
)
cos
mπx
a
sin
nπy
b H (x, y, z ) = H 0, + (x, y ) e − jβ z + H 0, − ( x, y ) e jβ z
h

E x = E y = H z = 0 em z=0 e z=d

E 0+,mn = E 0−, mn = E 0 2

β = , p inteiro
d

OE 0607
Guias 58
Modo TMmnp Faculdade de Engenharia

mπ x nπ y pπ z
E z = E 0 sin sin cos
a b d z
y
1 mπ pπ mπ x nπ y pπ z
E x = − 2 E0 cos sin sin
h a d a b d
b
1 nπ pπ mπ x nπ y pπ z d
E y = − 2 E0 sin cos sin
h b d a b d x a
jωε nπ mπ x nπ y pπ z
H x = 2 E0 sin cos cos
h b a b d
jωε mπ mπ x nπ y pπ z
H y = − 2 E0 cos sin cos
h a a b d

mπ nπ
2 2
h= +
a b
m ≥1 e n ≥1

p≥0

OE 0607
Guias 59
Ondas TM – frequência de ressonância Faculdade de Engenharia

h 2 = γ 2 + ω 2 µε ⇔ ω = h 2 − γ 2 = h 2 + β 2

z
y

h 2 = (mπ a ) + (nπ b )
2 2

b
d
β = pπ d
x a

mπ nπ pπ
2 2 2
1
ω mnp = + +
µε a b d
modo dominante
m ≥1 e n ≥1
p≥0 modo TM110

2 2 2
1 m n p
f mnp = + + f 110 =
1 1
+
1
2 µε a b d
2 µε a2 b2

OE 0607
Guias 60
Ondas TE Faculdade de Engenharia

(
H z = H 0+, mn e − jβz + H 0−, mn e jβz cos)
mπ x
a
cos
nπ y
b
z
jωµ
(
E x = 2 H 0+, mn e − jβz + H 0−, mn e jβz

b
cos ) mπ x
a
sin
nπ y
b
y
h
jωµ
(
E y = − 2 H 0+, mn e − jβz + H 0−, mn e jβz

a
sin )
mπ x
a
cos
nπ y
b
b
d
h

(
H x = 2 H 0+, mn e − jβz − H 0−, mn e jβz

a
)
sin
mπ x
a
cos
nπ y
b
x a
h

Hy =

2
(
H 0+, mn e − jβz − H 0−, mn e jβz ) nbπ cos
mπ x
a
sin
nπ y
b
h

E x = E y = H z = 0 em z=0 e z=d

H 0−, mn = − H 0+, mn = H 0 2 j

β = , p inteiro
d

OE 0607
Guias 61
Modo TEmnp Faculdade de Engenharia

mπ x nπ y pπ z
H z = H 0 cos cos sin
a b d z
y
jωµ nπ mπ x nπ y pπ z
Ex = 2 H 0 cos sin sin
h b a b d
jωµ mπ mπ x nπ y pπ z b
d
Ey = − 2 H0 sin cos sin
h a a b d
x a
1 mπ pπ mπ x nπ y pπ z
H x = − 2 H0 sin cos cos
h a d a b d
1 nπ pπ mπ x nπ y pπ z
Hy = − 2
H0 cos sin cos
h b d a b d

mπ nπ
2 2
h= +
a b

m ≠ 0 ou n ≠ 0
p ≥1

OE 0607
Guias 62
Ondas TE – frequência de ressonância Faculdade de Engenharia

2 2 2
1 m n p z
f mnp = + + y
2 µε a b d

b
d
x a

modo dominante

m+n ≠0
p ≥1 modo TE101
a>b
1 1 1
f 101 = +
2 µε a2 d2

OE 0607
Guias 63
Ondas TE – frequência de ressonância Faculdade de Engenharia

frequência de ressonância
modos m=0 n=0 p=0
mais baixa
z
y
1 1 1
TM não não sim f 110 = +
2 µε a2 b2
b
d

sim não ( f 011 > f 101 para a > b ) x a

TE não
1 1 1
não sim f101 = + 2
2 µε
2
a d

modo dominante

modo TM110 se b > d se b = d f 101 = f 110 modos TM110 e TE101 são


modo TE101 se d > b modos degenerados

OE 0607
Guias 64
Guias circulares Faculdade de Engenharia

φ
z

superfície condutora ideal (σ = ∞ )

guia preenchido com material sem perdas (ε , µ )

comprimento infinito propagação segundo +z

OE 0607
Guias 65
Guias circulares – condições fronteira Faculdade de Engenharia

φ
z

coordenadas cilíndricas
( )
E = E r0 rˆ + Eφ0φˆ + E z0 zˆ e −γ z
(
H = H 0 rˆ + H 0φˆ + H 0 zˆ e −γ z
r φ z )

condições fronteira

E tan contínuo e Bnorm contínuo


Econd = Bcond = 0 E tan = H norm = 0 junto ao condutor

B=µH

Eφ0 = E z0 = H r0 = 0 em r=a

OE 0607
Guias 66
Guias circulares – determinação dos campos Faculdade de Engenharia

φ
z
1. resolver

∇ r2φ E z0 + h 2 E z0 = 0 1 ∂ ∂ 1 ∂2
∇ 2rφ = r + 2
∇ r2φ H z0 + h 2 H z0 = 0 r ∂r ∂r r ∂φ 2

h 2 = γ 2 + ω 2 µε
a

2. determinar (se h ≠ 0 )
E (r , φ , z ) = E 0 (r ,φ )e −γz
1 ∂H jωε ∂E
0 0
H r0 = − γ − z z
H (r , φ , z ) = H 0 (r , φ )e −γz
h2 ∂r r ∂φ
1 γ ∂H z0 ∂E z0
Hφ = − 2
0
+ jωε
h r ∂φ ∂r
1 ∂E z0 jωµ ∂H z0
E =− 2 γ
0
+ Nota
∂r r ∂φ
r
h
não se propagam ondas TEM
1 γ ∂E z0 ∂H z0
Eφ = − 2
0
− jωµ em guias circulares
h r ∂φ ∂r

OE 0607
Guias 67
Ondas TM e TE – determinação das componentes longitudinais Faculdade de Engenharia

φ
z
resolver
∇ 2rφ E z0 + h 2 E z0 = 0
∇ 2rφψ + h 2ψ = 0
∇ H +h H = 0
2

0
z
2 0
z

ψ = ψ (r ,φ )
1 ∂ ∂ 1 ∂2
∇ 2rφ = r + 2 a
r ∂r ∂r r ∂φ 2

1 ∂ ∂ψ 1 ∂ 2ψ d 2 R(r ) Φ(φ ) dR(r ) R(r ) d 2Φ (φ )


r + 2 + h 2ψ = 0 (
Φφ ) + + 2 + h 2 R(r )Φ (φ ) = 0
r ∂r ∂r r ∂φ 2
dr 2
r dr r dφ
2

ψ (r, φ ) = R(r )Φ(φ )


método da separação
das variáveis

r 2 d 2 R(r ) r dR(r ) 1 d 2 Φ(φ )


+ +h r = −
2 2

R (r ) dr 2 R(r ) dr Φ(φ ) dφ 2

OE 0607
Guias 68
Método da separação das variáveis Faculdade de Engenharia

φ
z

r 2 d 2 R(r ) r dR(r ) 1 d 2 Φ(φ )


+ +h r = −
2 2

R (r ) dr 2 R(r ) dr Φ(φ ) dφ 2

função de r função de φ

equação anterior é satisfeita apenas quando

1 d 2 Φ (φ ) 1 d 2 Φ (φ )
= constante = -kφ2
Φ(φ ) dφ 2 Φ(φ ) dφ 2

r 2 d 2 R(r ) r dR(r ) 2 2 r 2 d 2 R(r ) r dR(r ) 2 2


+ + h r = constante + + h r = kφ2
R(r ) dr 2 R(r ) dr R(r ) dr 2
R(r ) dr

OE 0607
Guias 69
Método da separação das variáveis Faculdade de Engenharia

φ
z
1 d Φ (φ )
2
d Φ(φ )
2
= -kφ2 + kφ2 Φ (φ ) = 0
Φ(φ ) dφ 2
dφ 2

Φ(φ ) = A sin (kφ φ ) + B cos(k φ φ )


a

Φ(φ + 2π ) = Φ(φ )

sin (k φ φ + k φ 2π ) = sin (k φ φ )
cos(k φ φ + k φ 2π ) = cos(kφ φ )

kφ = n , n inteiro

Φ(φ ) = A sin (nφ ) + B cos (nφ ) Φ(φ ) = B cos (nφ )

OE 0607
Guias 70
Equação diferencial de Bessel Faculdade de Engenharia

φ
r 2 d 2 R(r ) r dR(r ) 2 2 z
+ + h r = kφ2
R(r ) dr 2
R(r ) dr

kφ = n , n inteiro

r 2 d 2 R(r ) r dR(r )
+ + h2r 2 = n2
R (r ) dr 2
R(r ) dr a

d 2 R (r ) dR(r )
r2
2
+ r
dr
( )
+ h 2 r 2 − n 2 R(r ) = 0 equação diferencial de Bessel
dr

soluçao geral: R(r ) = C J n (hr ) + D N n (hr ) funções de Bessel


de 2ª espécie

funções de Bessel
de 1ª espécie

OE 0607
Guias 71
Funções de Bessel de 1ª espécie Faculdade de Engenharia

φ
z
para n inteiro

(−1) m x n+ 2 m
J n ( x) = n +2 m
m =0 m!( m + n )! 2

1.2

J0 (x)
0.8

0.6
J1 (x) notas
J2 (x)
0.4 J3 (x) 1. n≠0 J n (0) = 0
0.2
n=0 J n (0) = 1
0

-0.2 2. funções oscilatórias,


-0.4 de amplitude decrescente
e com zeros não periódicos
0 2 4 6 8 10 12

OE 0607
Guias 72
Zeros das funções de Bessel de 1ª espécie Faculdade de Engenharia

φ
1.2 z

0.8 J0 (x)
0.6 J1 (x)
J2 (x)
0.4
J3 (x)
0.2
a
0

-0.2

-0.4

0 2 4 6 8 10 12

zeros das funções de Bessel de 1ª espécie

zero J o (x ) J1 ( x) J 2 (x ) J 3 (x )

1 2.4048 3.8317 5.1336 6.3802


2 5.5201 7.0156 8.4172 9.7610
3 8.6537 10.1735 11.6198 13.0152
4 11.7915 13.3237 14.7960 16.2235
5 14.9309 16.4706 17.9598 19.4094

OE 0607
Guias 73
Derivadas das funções de Bessel de 1ª espécie Faculdade de Engenharia

φ
z

J ' n (x ) =
1
[J n −1 (x ) − J n +1 (x )]
2

0.6

J1 ' ( x)
0.4
J 2 ' ( x)
0.2

0 nota

-0.2
funções oscilatórias,
de amplitude decrescente
-0.4
J 3 ' ( x) e com zeros não periódicos
-0.6
J 0 ' ( x)
-0.8
0 2 4 6 8 10 12

OE 0607
Guias 74
Zeros das derivadas das funções de Bessel de 1ª espécie Faculdade de Engenharia

φ
0.6 z

0.4

0.2

-0.2

-0.4 a
-0.6

-0.8
0 2 4 6 8 10 12

zeros das derivadas das funções de Bessel de 1ª espécie

zero J 'o ( x ) J '1 (x ) J ' 2 (x ) J '3 (x )


1 3.8317 1.8412 3.0542 4.2012
2 7.0156 5.3314 6.7061 8.0152
3 10.1735 8.5363 9.9695 11.3459
4 13.3237 11.7060 13.1704 14.5858
5 16.4706 14.8636 16.3475 17.7887

OE 0607
Guias 75
Funções de Bessel de 2ª espécie Faculdade de Engenharia

φ
z

J p ( x) cos( pπ ) − J − p ( x)
N n ( x) = lim
p →n sin( pπ )

notas
1

N 0 ( x) 1. funções oscilatórias,
0.5 N 2 ( x)
de amplitude decrescente

0
e com zeros não periódicos

-0.5 N1 ( x) N 3 ( x) 2. tomam valores infinitos


quando x=0
-1

-1.5
R(r ) = C J n (hr ) + D N n (hr )
-2
0 2 4 6 8 10 12

D=0 quando região de interesse


incluir a origem

OE 0607
Guias 76
Guias circulares – solução da equação de onda Faculdade de Engenharia

φ
z

∇ 2rφψ + h 2ψ = 0

ψ (r, φ ) = R(r )Φ(φ )


a

Φ(φ ) = B cos(nφ )

R(r ) = C J n (hr )

nota
ψ (r , φ ) = R (r )Φ(φ ) = C n J n (hr ) cos (nφ )
ondas TM E z0 = ψ (r , φ )

ondas TE H z0 = ψ (r ,φ )

OE 0607
Guias 77
Modo TMnp – componente longitudinal Faculdade de Engenharia

φ
z
ondas TM H z0 =0 e E = C n J n (hr ) cos(nφ )
0
z

E z0 (r = a, φ ) = 0

J n (ha ) = 0 a

condições fronteira

Eφ0 = E z0 = H r0 = 0 em r = a
2.4048 5.5201 8.6537
n=0 → h= ; h= ; h= ;
a a a

n =1 → h =
3.8317
; h=
7.0156
; h=
10.1735
; zero J o (x) J1 (x ) J 2 (x ) J 3 (x )
a a a
1 2.4048 3.8317 5.1336 6.3802

2 5.5201 7.0156 8.4172 9.7610

3 8.6537 10.1735 11.6198 13.0152

4 11.7915 13.3237 14.7960 16.2235


p − ésimo zero de J n
h = hTM np = 5 14.9309 16.4706 17.9598 19.4094
a

OE 0607
Guias 78
Modos TMnp – componentes transversais Faculdade de Engenharia

φ
z
E = C n J n (hr ) cos(nφ )
0
z
jωε ∂E z0
H = 2
0

h r ∂φ
r

jωε ∂E z0
H =− 2
0
φ
h ∂r
a
γ ∂Ez0
Er = − 2
0

h ∂r
γ ∂Ez0 condições fronteira
Eφ = − 2
0

h r ∂φ Eφ0 = E z0 = H r0 = 0 em r = a
jωεn
H r0 = − Cn J n (hr )sin (nφ )
h2r
jωε
H φ0 = − Cn J 'n (hr )cos(nφ )
h
γ
Er0 = − Cn J 'n (hr )cos(nφ ) nota
h
γn estas componentes satisfazem as condições
Eφ0 = 2 Cn J n (hr )sin (nφ ) fronteira para as componentes transversais
hr

p − ésimo zero de J n
h = hTM np =
a
OE 0607
Guias 79
Modos TMnp – frequência de corte Faculdade de Engenharia

φ
z

hTM np p − ésimo zero de J n


( f c )TM = =
np
2π µε 2π a µε

a
p − ésimo zero de J n
hTM np =
a

zero J o (x) J1 (x ) J 2 (x ) J 3 (x )

1 2.4048 3.8317 5.1336 6.3802

menor zero de J n 2.4048 (n=0, p=1) 2 5.5201 7.0156 8.4172 9.7610

3 8.6537 10.1735 11.6198 13.0152

4 11.7915 13.3237 14.7960 16.2235

5 14.9309 16.4706 17.9598 19.4094

modo TM dominante modo TM01

( f c )TM =
2.4048
01
2π a µε

OE 0607
Guias 80
Modo TEnp Faculdade de Engenharia

φ
z
ondas TE E z0 =0 e H z0 = C n J n (hr )cos(nφ )
γ ∂H z0
H r0 = −
h 2 ∂r
γ ∂H z0
Hφ = − 2
0

h r ∂φ
jωµ ∂H z0 a
E =− 2
0

h r ∂φ
r

jωµ ∂H z0 condições fronteira


Eφ0 =
h 2 ∂r Eφ0 = E z0 = H r0 = 0 em r = a
γ
H r0 = − Cn J 'n (hr )cos(nφ )
h
γn
H φ0 = 2 Cn J n (hr )sin (nφ ) J ' n (ha ) = 0
hr
jωµ n
Er0 = 2 Cn J n (hr )sin (nφ )
hr
jωµ
Eφ0 = Cn J 'n (hr )cos(nφ )
h p − ésimo zero de J ' n
h = hTEnp =
a

OE 0607
Guias 81
Modos TEnp – frequência de corte Faculdade de Engenharia

φ
z

hTEnp p − ésimo zero de J n/


( f c )TE = =
np
2π µε 2π a µε

a
p − ésimo zero de J ' n
h = hTEnp =
a zero J 'o (x) J '1 ( x ) J ' 2 (x ) J ' 3 (x )

1 3.8317 1.8412 3.0542 4.2012

2 7.0156 5.3314 6.7061 8.0152


menor zero de J n/ 1.8412 (n=1, p=1)
3 10.1735 8.5363 9.9695 11.3459

4 13.3237 11.7060 13.1704 14.5858

5 16.4706 14.8636 16.3475 17.7887

modo TE dominante modo TE11

( f c )TE =
1.8412
11
2π a µε
( f c )TE
11
< ( f c )TM 01 modo dominante nos guias
circulares é o modo TE11

OE 0607
Guias 82
Cavidades circulares Faculdade de Engenharia

guias circulares cavidades circulares


φ placas condutoras
z
nas extremidades z

d
a a

0 z 0 d z

E (r ,φ , z ) = E 0 (r ,φ )e − jβ z E (r , φ , z ) = E 0, + (r , φ ) e − jβ z + E 0,− (r , φ ) e jβ z

H (r , φ , z ) = H 0 (r , φ )e − jβ z H (r , φ , z ) = H 0, + (r , φ ) e − jβ z + H 0, − (r , φ ) e jβ z

OE 0607
Guias 83
Cavidades circulares Faculdade de Engenharia

nas expressões de E 0 (r , φ ) (guias circulares) z


H 0 (r , φ )

γ = jβ γ = − jβ
d
a

E 0, + (r , φ ) E 0, − (r ,φ )
H 0, + (r ,φ ) H 0, − (r ,φ )
E (r , φ , z ) = E 0, + (r , φ ) e − jβ z + E 0,− (r , φ ) e jβ z

H (r , φ , z ) = H 0, + (r , φ ) e − jβ z + H 0, − (r , φ ) e jβ z

condições fronteira E tan = H normal = 0 em z=0 e z=d

E r = Eφ = H z = 0 em z=0 e z=d

OE 0607
Guias 84
Ondas TM Faculdade de Engenharia

z
Ez = (
E 0+,np e − jβ z
+ E 0−,np e jβz
)J n (hr ) cos(nφ )
Er = −
jβ +
h
( )
E 0, np e − jβz − E 0−, np e jβz J ' n (hr ) cos(nφ )

Eφ =
jβ n +
2
(
E 0,np e − jβz − E 0−, np e jβz J n (hr ) sin (nφ ) ) a
d
h r

Hr = −
jωε n
2
(E +
0 , np )
e − jβz + E 0−,np e jβz J n (hr )sin (nφ )
h r
E (r , φ , z ) = E 0, + (r , φ ) e − jβ z + E 0,− (r , φ ) e jβ z
Hφ = −
jωε +
h
(
E 0,np e − jβz + E 0−,np e jβz J ' n (hr ) cos(nφ ) )
H (r , φ , z ) = H 0, + (r , φ ) e − jβ z + H 0, − (r , φ ) e jβ z

E r = Eφ = H z = 0 em z=0 e z=d

E 0+, np = E 0−, np = E 0 2

β = , q inteiro
d

OE 0607
Guias 85
Modo TMnpq Faculdade de Engenharia

qπ z z
E z = E 0 J n (hr ) cos(nφ ) cos
d
qπ qπ z
J ' n (hr ) cos(nφ ) sin
1
Er = − E0
h d d
qπ qπ z
Eφ =
n
E 0 J n (hr ) sin (n φ ) sin
a
d
h2r d d
jωε n qπ z
Hr = − E 0 J n (hr ) sin (nφ ) cos
h2r d
jωε qπ z
Hφ = − E 0 J ' n (hr ) cos(nφ ) cos
h d

n≥0 e p ≥1

p − ésimo zero de J n
h = hTM =
np a

q≥0

OE 0607
Guias 86
Ondas TE Faculdade de Engenharia

( )
z
H z = H 0+,np e − jβz + H 0−,np e jβz J n (hr ) cos(nφ )

Er =
jωµn +
2
( )
H 0,np e − jβz + H 0−,np e jβz J n (hr ) sin (nφ )
h r

Eφ =
jωµ +
h
( )
H 0,np e − jβz + H 0−,np e jβz J ' n (hr ) cos(nφ ) a
d

Hr = −

h
( )
H 0+,np e − jβz − H 0−,np e jβz J ' n (hr ) cos(nφ )

Hφ = −
jβ n
(H +
0 , np )
e − jβz − H 0−,np e jβz J n (hr ) sin (nφ ) E (r , φ , z ) = E 0, + (r , φ ) e − jβ z + E 0,− (r , φ ) e jβ z
h2r
H (r , φ , z ) = H 0, + (r , φ ) e − jβ z + H 0, − (r , φ ) e jβ z

E r = Eφ = H z = 0 em z=0 e z=d

H 0+,np = H 0−,np = − H 0 2 j

β = , q inteiro
d

OE 0607
Guias 87
Modo TEnpq Faculdade de Engenharia

z
qπ z
H z = H 0 J n (hr ) cos(nφ ) sin
d
jωµn qπ z
E r = 2 H 0 J n (hr ) sin (nφ )sin
h r d
jωµ qπ z d
Eφ = H 0 J ' n (hr ) cos(nφ ) sin a
h d
1 qπ qπ z
Hr = H 0 J ' n (hr ) cos(nφ ) cos
h d d

qπ qπ z
Hφ = −
n
H 0 J n (hr ) sin (nφ ) cos
h2r d d

n ≥ 0 e p ≥1
p − ésimo zero de J ' n
h = hTE =
np a

q ≥1

OE 0607
Guias 88
Cavidades circulares – frequência de ressonância Faculdade de Engenharia

h2 + β 2
h = γ + ω µε
2 2 2
ω= z
γ = jβ µε


β = , q inteiro
d
d
a


2
ω=
1
(h ) 2
+
µε d

frequência de ressonância
modos q h menor zero
mais baixa

p − ésimo zero de J n ωTM =


2.4048
TM q≥0 2.4048
a 010
a µε

p − ésimo zero de J ' n 1 1.8412


2
π
2
TE q ≥1 1.8412 ω TE = +
a 111
µε a d

OE 0607
Guias 89
Guias dieléctricos planares Faculdade de Engenharia

n2 b

n1
x
W n2

materiais sem perdas (σ = 0 )

n1 > n2
comprimento infinito propagação segundo +z


W >> b =0
∂x

OE 0607
Guias 90
Guias dieléctricos planares – condições fronteira Faculdade de Engenharia

condições fronteira: ( )
aˆ n × E1 − E2 = 0
⋅ (B − B ) = 0
y
aˆ n 1 2

aˆ n ⋅ (D − D ) = ρ
1 2 s n2 b

aˆ n × (H − H ) = J
1 2 s n1
x
W n2
dieléctricos:
ρs = 0
Js = 0

E tan contínua
Bnormal contínua E z e E x contínuos b
em y = ±
Dnormal contínua H z e H x contínuos 2
H tan contínua

OE 0607
Guias 91
Guias dieléctricos planares – determinação dos campos Faculdade de Engenharia

z

=0
∂x y

n2 b
1. resolver
d 2 E z0 h12
2
+ h 2 E z0 = 0 x
n1
dy W n2
2
d H z0
+ h 2 H z0 = 0
ω
2
2
dy γ +
2
n1 , meio1
E (x, y, z ) = E 0 (x, y )e −γz
c
h = γ + ω µε
2 2 2
h =
2

ω
2

(se h ≠ 0 )
γ2 + n2 , meio 2 H (x, y, z ) = H 0 (x, y )e −γz
2. determinar c
jωε dE z0
H x0 = 2
h dy
γ dH z0 h22
H y0 = −
h 2 dy
jωµ dH z0
E x0 =− 2
h dy
γ dE z0
E y0 =−
h 2 dy
OE 0607
Guias 92
Ondas TM e TE – determinação das componentes longitudinais Faculdade de Engenharia

z
resolver
d 2 E z0
+ h Ez = 0
2 0
y
dy 2 dψ
2
h12 , meio1
2
+ h 2ψ = 0 h2 =
d 2 H z0 dy h22 , meio 2 n2 b

2
+ h 2 H z0 = 0
dy
n1
x
W n2

solução geral: h2 > 0 h real ψ = A sin (hy ) + B cos(hy ) meio 1 h1 real

h2 < 0 h = jν ψ = Ce −ν y + De +ν y meio 2 h2 = jν h22 = −ν 2

ω
2

h =γ +
1
2 2
n1
ω
2

(n )
c
ν= 2
1 − n 22 − h12
ω
2
c ν = −γ −
2 2
n2
c

OE 0607
Guias 93
Valores limites da constante de fase Faculdade de Engenharia

modos em propagação γ = jβ
y

h12 = γ 2 + (ωn1 c1 )
2
n2 b

ν 2 = −γ 2 − (ωn2 c1 )2
n1
x
W n2

ω
2
ω
2
β= n1 − h12 = n2 +ν 2
c c

ω ω ω ω
β< n1 β> n2 n1 > β > n2
c c c c

n1 > n2

OE 0607
Guias 94
Determinação das componentes longitudinais Faculdade de Engenharia

z
meio 1
ψ = A sin (h1 y ) + B cos(h1 y ) Ce −ν y , y>
b y
2
ψ (y ) = A sin (h1 y ) + B cos(h1 y ), y ≤
b
n2 b
meio 2 2
b
ψ = Ce −ν y + De +ν y Deν y , y<− n1
2 x
W n2

ondas TM E z0 = ψ
decaimento exponencial no meio 2
ondas TE H z0 = ψ

condições fronteira
ψ contínua em y = ± b 2 E z e H z contínuos em y = ± b 2

νb
− h1b hb
Ce 2 = A sin + B cos 1
2 2
νb
− h1b hb
De 2 = − A sin + B cos 1
2 2
OE 0607
Guias 95
Determinação das componentes longitudinais Faculdade de Engenharia

z
νb
νb h1b hb

Ce 2
hb hb
= A sin 1 + B cos 1 C = A sin + B cos 1 e 2

2 2 2 2 y
νb νb
− hb hb −
hb hb D = − A sin 1 + B cos 1 2
De 2 = − A sin 1 + B cos 1 2 2
e
n2 b
2 2
n1
x
W n2

b
Ce −ν y , y>
2
ψ ( y ) = A sin(h1 y ) + B cos(h1 y ), y ≤
b
2
νy b
De , y<−
2

b
hb hb −ν y − b
A sin 1 + B cos 1 e 2
, y>
2 2 2
ψ (y) = A sin (h1 y ) + B cos(h1 y ),
b
y≤
2
b
hb hb ν y+ b
− A sin 1 + B cos 1 e 2
, y<−
2 2 2

OE 0607
Guias 96
Modos pares e ímpares Faculdade de Engenharia

b z
hb hb −ν y − b
A sin 1 + B cos 1 e 2
, y>
2 2 2
y
ψ (y) = A sin (h1 y ) + B cos(h1 y ),
b
y≤
2
b b
hb hb ν y+ b n2
− A sin 1 + B cos 1 e 2
, y<−
2 2 2
n1
x
W n2
A=0 B=0

ondas TM E z0 = ψ

ondas TE H z0 = ψ
modos pares modos ímpares

b b
h b −ν y− b h b −ν y− b
B cos 1 e 2
, y> A sin 1 e 2
, y> ondas TM pares E z0 = ψ par
2 2 2 2
ψ par = B cos(h1 y ), ψ ímpar = A sin (h1 y ), E z0 = ψ ímpar
b b
y≤ y≤ ondas TM ímpares
2 2
b
H z0 = ψ par
b
hb ν y+ b hb ν y+ b ondas TE pares
B cos 1 e 2
, y<− A sin 1 e 2
, y<−
2 2 2 2
ondas TE ímpares H z0 = ψ ímpar

OE 0607
Guias 97
Modos TM pares Faculdade de Engenharia

z
H z0 =0 e E z0 = ψ par jωε dE z0
ondas TM pares H x0 = 2
h dy
y
γ dH z0
H y0 =− =0
h 2 dy
n2 b
jωµ dH z0
E x0 = − =0
h 2 dy n1
x
γ dE z0
E 0y = − W n2
h 2 dy
b
jβ h b −ν y− b jωε 2 h b −ν y−
b
− B cos 1 e 2
, y> B cos 1 e 2
y>
b
h b −ν y−
b
b
ν 2 2 ν 2
,
2 B cos 1 e 2
, y>
jβ 2 2
B sin (h1 y ) ,
b jωε 1
E y0 = y< H x0 = − B sin (h1 y ) , y<
b
ψ par = B cos(h1 y ),
b
h1 2 y≤
h1 2 2
b
jβ hb ν y+ b jωε 2 hb ν y+
b
hb ν y+
b
b
B cos 1 e 2
, y<− − B cos 1 e 2
, y<−
b B cos 1 e 2
, y<−
ν 2 2 ν 2 2 2 2

jωε 2 h1b jωε 1 hb condições fronteira


B cos =− B sin 1
ν 2 h1 2 H x contínuo em y = ± b 2

OE 0607
Guias 98
Modos TM pares – relação característica Faculdade de Engenharia

z
jωε 2 h1b jωε 1 hb ε2 hb
B cos =− B sin 1 ν = − h1 cot 1
ν 2 h1 2 ε1 2 y

n = µr ε r = εr n2 b

se µ r = 1 n1
x
W n2

2
n h1b
ν = − h1 2 cot
n1 2

relação característica

ω
2

(n )
2
ω
2
ν=
c
2
1 − n 22 − h12 n1
n2 c
(n
2
1 )
− n 22 − h12 = − h1 cot
h1b
2

permite obter o valor característico h1 em


função do guia e da frequência
OE 0607
Guias 99
Modos TM pares – soluções da equação característica Faculdade de Engenharia

z
relação característica

2
ω y
2
n1
n2 c
(n
2
1 −n 2
2 )− h
2
1
hb
= − h1 cot 1
2
equação do tipo:

A 2 − x 2 = − x cot (Bx ) n2 b

n1
x
W n2
50

40
apenas 3 soluções!
30
(no caso representado)
20
notas

10
1. soluções em número finito
0

-10 2. a cada solução corresponde


-20
um modo em propagação

-30 3. número de modos em propagação


-40 aumenta com a frequência
-50
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

OE 0607
Guias 100
Modos TM pares – exemplo Faculdade de Engenharia

f = 25 GHz
ε2 = ε0 n2 = 1 (500π )2 − h 2 y
4 = − h1 cot (0.01h1 )
ε1 = 4ε 0 n1 = 2 3
1

n2 b
b = 2 cm
n1
x
W n2

h1,1 = 305.3

h1, 2 = 606.2

h1, 3 = 871.2

OE 0607
Guias 101
Modo TM1 par – exemplo Faculdade de Engenharia

f = 25 GHz
ε2 = ε0 n2 = 1 y
h1,1 = 305.3 ν 1 = 854
ε1 = 4ε 0 n1 = 2
n2 b
b = 2 cm ω
2

ν=
c
(n
2
1 )
− n 22 − h12
n1
x
W n2
dieléctrico interior
0 1
E z B b
0.8
h b −ν y− b
B cos 1 e 2
, y>
0.6 2 2
E z0 = B cos(h1 y ),
b
0.4 y≤
2
0.2 b
hb ν y+ b
0 B cos 1 e 2
, y<−
2 2
-0.2

-0.4

-0.6
decaimento exponencial
no meio 2
-0.8

-1
-0.02 -0.015 -0.01 -0.005 0 0.005 0.01 0.015 0.02
y

OE 0607
Guias 102
Modos pares TM1, TM2 e TM3 – exemplo Faculdade de Engenharia

z
modo TM1 E z0 B
h1,1 = 305.3 y

ν 1 = 854
n2 b

n1
x
W n2
modo TM2 E z0 B
h1, 2 = 606.2 exemplo
ν 2 = 674.5 f = 25 GHz
ε2 = ε0
ε1 = 4ε 0
b = 2 cm

modo TM3 E z0 B
taxa de decaimento
h1, 3 = 871.2 diminui com o
ν 3 = 252 aumento da ordem
do modo

OE 0607
Guias 103
Variação do modos TM1 par com a frequência– exemplo Faculdade de Engenharia

z
modo TM1 E z0 B
f = 8 GHz y
h1,1 = 264
ν 1 = 120.5 n2 b
taxa de decaimento
diminui com a
n1
diminuição da frequência x
W n2
modo TM1 E z0 B
f = 25GHz exemplo ε2 = ε0
h1,1 = 305.3 ε1 = 4ε 0
ν 1 = 854
b = 2 cm

f pequeno

modo TM1 E z0 B
f = 100GHz
ν =0 onda não confinada ao guia
h1,1 = 312
ν 1 = 3614.2

frequência de corte

OE 0607
Guias 104
Modos TM par – frequência de corte Faculdade de Engenharia

condição de corte: ν = 0
y

2
n h1b h1b h1b 1
ν = −h1 2 cot =0 − cot =0 = n − π , n = 1, 2, n2 b
n1 2 2 2 2
n1
x
ω
2
ω
2
W n2
ν = −γ −
2 2
n2 =0 γ =−2
n2
c c

ω
2
h12 =γ + 2
n1
c

ω
(n ) ω
2
h12 = 2
1 − n22 h1 = n12 − n22
c c

1
n− c
( f c ) TM par =
2
, n = 1, 2,
b n12 − n 22

OE 0607
Guias 105
Modos TM par – modo dominante Faculdade de Engenharia

z
1
n− c
( f c ) TM par =
2
, n = 1, 2, y
b n12 − n 22
n2 b

n1
x
frequência de corte aumenta à medida W n2
que a largura do guia diminui

modo TM par dominante modo TM1 par

( f c ) TM 1 par
=
c
propagação de apenas um modo TM par se
2b n12 − n22
( f c ) TM 2 par > f

modo TM par seguinte modo TM2 par

( f c ) TM par =
3c
3c
2b n12 − n22
2
b<
2 f n12 − n22

OE 0607
Guias 106
Frequência de corte dos modos TM par – exemplo Faculdade de Engenharia

z
1
n− c
( f c ) TM par =
2
, n = 1, 2, y
b n12 − n 22
n2 b
f = 25 GHz
ε2 = ε0 n1
x
ε1 = 4ε 0 W n2
b = 2 cm

( f c ) TM 1 par = 4.3 GHz

( f c ) TM 2 par = 13 GHz modos em propagação

( f c ) TM 3 par = 21.7 GHz

( f c ) TM 4 par = 30.3 GHz


modos evanescentes

OE 0607
Guias 107
Potência média propagada – modos TM par Faculdade de Engenharia

1 1 2 2
Pmed = Re Ex + E y dA y
2A Z

n2 b

n1
x
E x0 = 0 ZTM = η 1 − ( f c f )2 W n2

η0 P med = S med ⋅ dA
jβ −ν y −
b , meio1

hb
B cos 1 e 2
, y>
b µ =
n1 A
η=
ν

2 2 ε η0
, meio 2 S med
1
{
= Re E × H * }
B sin (h1 y ) ,
b 2
E y0 = y< n2
h1 2
b
jβ hb ν y+ b
B cos 1 e 2
, y<−
ν 2 2

1
Ey = n− c
Ey = E y0 e − jβ z E y0
( f c ) TM par =
2
, n = 1, 2,
b n12 − n 22

OE 0607
Guias 108
Potência média nos meios 1 e 2 – modos TM par Faculdade de Engenharia

potência no meio 1
b y
b
y sin (2h1 y )
2 2
Wη0 B 2 β 2
2
Pmed =
f
1− c sin (h1 y ) dy =
2 Wη B β
2 2
fc 2
2
0
1 − − n2 b
2n1h1 f b 2n1h12 f 2 4h1 −
b
− 2
2
n1
x

b sin (h1b )
2
Wη0 B 2 β 2 fc W n2
= 1 − −
2n1h12 f 2 2h1

potência no meio 2
b

2 2 2ν y + b ∞ − 2ν y − b
Wη 0 B 2 β 2 fc h1b
Pmed = 1 − cos 2
e 2
dy + e 2
dy
2n2ν 2 f 2 −∞ b
2

2
Wη 0 B 2 β 2 fc h1b
= 1 − cos 2 potência propagada no meio 2 não é nula
2n2ν 3 f 2

OE 0607
Guias 109
Percentagem de potência média no meio 2 – modos TM par Faculdade de Engenharia

percentagem de potência no meio 2:


h1b y
cos 2
2
Pmed , meio 2 n2ν 3 n2 b
=
Pmed , total cos 2
h1b
sin (h1b )
n1
2 b
+ 2 − x
n2ν 3 2h1 n1 2n1h13 W n2

exemplo
modo TM1 par modo TM2 par modo TM3 par
f = 25 GHz h1,3 = 871.2
h1,1 = 305.3 h1, 2 = 606.2
ε2 = ε0 ν 2 = 674.5 ν 3 = 252
ν 1 = 854
ε1 = 4ε 0
( f c ) TM = 4.3 GHz ( f c ) TM par = 13 GHz ( f c ) TM par = 21.7 GHz
b = 2 cm par 2 3
1

Pmed , meio 2 Pmed , meio 2 Pmed , meio 2


= 0.72% = 5.22% = 56.2%
Pmed , total Pmed , total Pmed , total

ondas menos confinadas ao dieléctrico interior


à medida que o modo se aproxima do corte

OE 0607
Guias 110
Modos TM ímpares Faculdade de Engenharia

z
H z0 =0 e E z0 = ψ ímpar jωε dE z0
ondas TM ímpares H x0 = 2
h dy
y
γ dH z0
H y0 =− =0
h 2 dy
n2 b
jωµ dH z0
E x0 = − =0
h 2 dy n1
x
γ dE z0
E 0y = − W n2
h 2 dy
b
jωε 2
b
jβ h b −ν y− b h b −ν y− b
− A sin 1 e 2
, y> A sin 1 e 2
, y>
ν
b
ν 2 2 2 2 h b −ν
A sin 1 e
y−
2
, y>
b
jβ jωε 1
A cos(h1 y ),
b
A cos(h1 y ),
b 2 2
E y0 = − y< H x0 = y<
ψ ímpar = A sin (h1 y ),
h1 2 h1 2 b
y≤
b 2
jωε 2
b
jβ hb ν y+ b hb ν y+ b
− , y<− , y<−
2 b
A sin 1 e 2
A sin 1 e hb ν y+ b
ν 2 2 ν 2 2 A sin 1 e 2
, y<−
2 2

jωε 2 hb jωε 1 hb condições fronteira


A sin 1 = A cos 1
ν 2 h1 2 H x contínuo em y = ± b 2

OE 0607
Guias 111
Modos TM ímpares – relação característica Faculdade de Engenharia

z
jωε 2 jωε 1 ε hb
hb
A sin 1 =
hb
A cos 1 ν = 2 h1 tan 1
ν 2 h1 2 ε1 2 y

n = µr ε r = εr n2 b

se µ r = 1 n1
x
W n2

2
n h1b
ν = h1 2 tan
n1 2

relação característica

ω
2

(n )
2
ω
(n )
2
ν= 2
1 − n 22 − h12 n1 2
− n22 − h12 = h1 tan
h1b
c n2 c
1
2

OE 0607
Guias 112
Modos TM ímpares – exemplo Faculdade de Engenharia

f = 25 GHz
ε2 = ε0 n2 = 1 25π 2 × 10 4
y
− h12 = h1 tan (0.01 h1 )
1
ε1 = 4ε 0 n1 = 2 3 4
n2 b
b = 2 cm
n1
x
1000 W n2
800

600

400

200 h1,1 = 152.8 ν 1 = 893.9


0
h1, 2 = 456.8 ν 2 = 783.5
h1, 3 = 750.1 ν 3 = 509.7
-200

-400

ω
2

(n )
-600
ν = 2
1 − n 22 − h12
-800 c

-1000
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000

OE 0607
Guias 113
Variação do modo TM1 ímpar com a frequência– exemplo Faculdade de Engenharia

z
modo TM1 E z0 A
f = 8 GHz y
h1,1 = 143
ν 1 = 252.5 n2 b
taxa de decaimento
diminui com a
n1
diminuição da frequência x
W n2
modo TM1 E z0 A
f = 25GHz exemplo ε2 = ε0
h1,1 = 152.8 ε1 = 4ε 0
ν 1 = 893.9
b = 2 cm

modo TM1 E z0 A
f = 100GHz
h1,1 = 156.0
ν 1 = 3624.2

OE 0607
Guias 114
Modos TM ímpar – frequência de corte Faculdade de Engenharia

condição de corte: ν = 0
y

2
n h1b h1b
= (n − 1)π , n = 1, 2,
h1b
ν = h1 2 tan =0 tan =0 n2 b
n1 2 2 2
n1
x
ω
2
ω
2
W n2
ν = −γ −
2 2
n2 =0 γ =−2
n2
c c

ω
2
h12 =γ + 2
n1
c

ω
(n ) ω
2
h12 = 2
1 − n22 h1 = n12 − n22
c c

( f c )TM ímpar =
(n − 1)c , n = 1, 2,
b n12 − n22

OE 0607
Guias 115
Modos TM ímpar – modo dominante Faculdade de Engenharia

( f c )TM ímpar =
(n − 1)c , n = 1, 2, y
b n12 − n22
n2 b

n1
x
W n2
modo TM ímpar dominante modo TM1 ímpar

( f c ) TM ímpar
1
= 0
está sempre presente

modo TM ímpar seguinte modo TM2 ímpar propagação de apenas um


modo TM ímpar se ( f c ) TM 2 par > f
( f c ) TM ímpar =
c
b n12 − n22
2

nota: modo dominante TM par modo TM1 1º 2º 3º …


TM1 ímpar TM1 par TM2 ímpar
( f c ) TM par = c
2b n12 − n22
1

OE 0607
Guias 116
Modos TE pares Faculdade de Engenharia

z
E z0 =0 e H z0 = ψ par jωε dE z0
ondas TE pares H x0 = 2 =0
h dy
y
γ dH z0
H y0 =−
h 2 dy
n2 b
jωµ dH z0
E x0 = −
h 2 dy n1
x
γ dE z0
E 0y = − =0 W n2
h 2 dy

b
jωµ 0
b
jβ h b −ν y− b h1b −ν y− b h b −ν y−
b
− B cos 1 e 2
, y> − B cos e 2
, y> B cos 1 e 2
, y>
b
ν 2 2 ν 2 2 2 2
jβ jωµ 0
B sin (h1 y ),
b
B sin (h1 y ),
b
E x0 = y< ψ par = B cos(h1 y ),
H y0 = y< b
y≤
h1 2 h1 2 2
b b
jωµ 0 hb ν
b y+
jβ hb ν y+ b hb ν y+ b 2
, y<−
b
B cos 1 e 2
, y<− B cos 1 e 2
, y<− B cos 1 e
ν 2 2 ν 2 2 2 2

jωµ 0 h1b jωµ 0 hb condições fronteira


− B cos = B sin 1
ν 2 h1 2 E x contínuo em y = ± b 2

OE 0607
Guias 117
Modos TE pares – relação característica e frequência de corte Faculdade de Engenharia

z
jωµ 0 h1b jωµ 0 hb h1b
− B cos = B sin 1 ν = − h1 cot
ν 2 h1 2 2 y

n2 b
ω
2

ν=
c
(n
2
1 )
− n 22 − h12 n1
x
W n2

ω
2

c
(n
2
1 )
− n 22 − h12 = − h1 cot
h1 b
2

1
n− c nota:
( f c )TE par = 2
, n = 1, 2,
b n12 − n22 ( f c )TE par = ( f c )TM par

OE 0607
Guias 118
Modos TE ímpares Faculdade de Engenharia

z
E z0 =0 e H z0 = ψ ímpar jωε dE z0
ondas TE ímpares H x0 = 2 =0
h dy
y
γ dH z0
H y0 =−
h 2 dy
n2 b
jωµ dH z0
E x0 = −
h 2 dy n1
x
γ dE z0
E 0y = − =0 W n2
h 2 dy

b b
jβ h b −ν y− b jωµ 0 h b −ν y− b
− A sin 1 e 2
, y> − A sin 1 e 2
, y> h b −ν y−
b
b
ν 2 2 ν 2 2 A sin 1 e 2
, y>
jβ jωµ 0 2 2
A cos(h1 y ), A cos(h1 y ),
b b
H y0 = − y< E x0 = − y<
ψ ímpar = A sin (h1 y ),
b
h1 2 h1 2 y≤
b b 2
jβ h1b ν y+ b jωµ 0 h1b ν y+ b hb ν y+
b
− A sin e 2
, y<− − A sin e 2
, y<− A sin 1 e 2
, y<−
b
ν 2 2 ν 2 2 2 2

jωµ 0 h1b jωµ 0 hb condições fronteira


− A sin =− A cos 1
ν 2 h1 2 E x contínuo em y = ± b 2

OE 0607
Guias 119
Modos TE ímpares – relação característica e frequência de corte Faculdade de Engenharia

z
jωµ 0 h1b jωµ 0 hb h1b
− A sin =− A cos 1 ν = h1 tan
ν 2 h1 2 2
y

n2 b
ω
2

ν=
c
(n
2
1 )
− n 22 − h12 n1
x
W n2

ω
2

c
(n
2
1 − n 22 ) − h12 = − h1 tan
h1b
2

( f c )TE ímpar = (n −2 1)c 2 , n = 1, 2,


nota:
b n1 − n2 ( f c )TE ímpar = ( f c )TM ímpar

OE 0607
Guias 120
Guias dieléctricos planares – resumo Faculdade de Engenharia

RELAÇÃO FREQUÊNCIA DE y
MODOS
CARACTERTÍSTICA CORTE
n2 b
2
n2 h1b
TM ν =− h1 cot 1 n1
n1 2 n− c x
2
PARES fc = W n2
h1b b n12 − n22
TE ν = −h1 cot
2

2
n h1b
TM ν= 2 h1 tan
n1 2
fc =
(n − 1)c
ÍMPARES
b n12 − n22
h1b
TE ν = h1 tan
2

ω
2

ν=
c
(n
2
1 )
− n 22 − h12

n = 1, 2,

OE 0607
Guias 121
Guias dieléctricos planares – modos dominantes Faculdade de Engenharia

z
1
n− c
2 y
modos pares fc =
b n12 − n22
n = 1, 2, n2 b

fc =
(n − 1)c
modos ímpares n1
b n12 − n22 x
W n2

1º 2º 3º
TM1 ímpar TM1 par TM2 ímpar …
TE1 ímpar TE1 par TE2 ímpar

c c
modos dominantes fc = regime “monomodo”: f <
fc = 0 2b n12 − n22 2b n12 − n22
exemplo
n2 = 1; n1 = 2 f < 2.17 GHz
estão sempre presentes b = 2 cm
OE 0607
Guias 122
Guias dieléctricos planares – reflexão interna total Faculdade de Engenharia

z
n1 > n2

ar n2 y

θ φ n2 b

θi n1 z n1
x
W n2
n2

n1 cos(φ ) = sin(θ i )

2
−1 n2 n n
reflexão interna total φ ≥ sin sin φ ≥ 2 cosφ ≤ 1 − 2
n1 n1 n1

notas

sin (θ i ) ≤ n12 − n 22 1. abertura numérica (NA) n12 − n 22

2. ângulo de aceitação θ A = sin −1 ( NA)

OE 0607
Guias 123
Reflexão interna total – campos no meio 2 Faculdade de Engenharia

n2 y
ar
y

θ φ
n2 b

θi n1 z
(n1 > n2 ) x
n1

n2 W n2

2 2
n
cos(θ t ) = ± 1 − 1 sin φ
n n1
n1 sin φ = n2 sin φt sin φt = 1 sin φ =±j sin φ −1
n2 n2 n2
n2
sin φ ≥
n1

sin φt ≥ 1
2
n1
cos φt = − j sin φ −1
meio 2: n2

− jk 2 ⋅r − j k 2 aˆ nt ⋅r − j k 2 ( cos φt y + sin φt z ) − j k 2 n1 sin φ n2 z ± k2 ( n1 sin φ n2 )2 −1 y


e =e =e =e e
onda a propagar-se decaimento
aˆ nt = cosφt yˆ + sinφt zˆ segundo +z exponencial
OE 0607
Guias 124
Reflexão interna total – modos permitidos Faculdade de Engenharia

B n2 y
frentes de onda
n2 b
n1 C mesmo após a reflexão
n1
A x
W
A e C estão na mesma frente de onda n2

C
∠C − ∠A = múltiplo de 2π

ω
propagação ao longo de distância l onda adquire fase − k1 l = − n1 l
c
ω
∠Γ − n1 (l AB + l BC ) + 2∠Γ = 2nπ
em cada reflexão onda adquire fase c

∠C = ∠A − k1 l AB + ∠Γ − k1 l BC + ∠Γ = ∠A + 2∠Γ − k1 (l AB + l BC )

OE 0607
Guias 125
Reflexão interna total – modos permitidos Faculdade de Engenharia

n2 B
y

n2 b
n1
A φ b
x
n1

W n2

b = l BC cos(φ )
b
l BC =
cos(φ )
l AB + l BC =
b
(cos(2φ ) + 1) = 2b cos(φ )
cos(φ )
l AB = l BC cos(2φ ) = cos(2φ )
b
cos(φ )

ω ω
− n1 (l AB + l BC ) + 2∠Γ = 2nπ − n1 b cos(φ ) + ∠Γ = nπ
c c

OE 0607
Guias 126
Reflexão interna total – fase do coeficiente de reflexão Faculdade de Engenharia

incidência oblíqua: n2 B y

n1 cos φi − n2 cos φt
Γ⊥ = n1
n1 cos φi + n2 cos φt b φ
A z
n1 cos φt − n2 cos φi
Γ|| =
n1 cos φt + n2 cos φi C

nota
2
n1 polarização ⊥ E = E x xˆ Ez = 0 onda TE
cos φt = − j sin φ −1
n2
polarização || H = H x xˆ Hz = 0 onda TM

n1 cos(φ ) + j n12 sin 2 (φ ) − n22 n12 sin 2 (φ ) − n22


Γ⊥ = ∠Γ⊥ = 2 tan −1
∠ΓTE
n1 cos(φ ) − j n12 sin 2 (φ ) − n22 n1 cos(φ )

− n22 cos(φ ) − jn1 n12 sin 2 (φ ) − n22 n1 n12 sin 2 (φ ) − n22


Γ|| = ∠Γ|| = π + 2 tan −1
n22 cos(φ ) − jn1 n12 sin 2 (φ ) − n22 ∠ΓTM
n22 cos(φ )

OE 0607
Guias 127
Reflexão interna total – equação para os modos permitidos Faculdade de Engenharia

n2 B y
ω
− n1 b cos(φ ) + ∠Γ = nπ n = 1, 2,
c
n1
b φ
A z

−1 n12 sin 2 (φ ) − n22 C


∠ΓTE = 2 tan
n1 cos(φ )

−1 n1 n12 sin 2 (φ ) − n22


∠ΓTM = π + 2 tan
n22 cos(φ )

ω −1 n12 sin 2 (φ ) − n22


− n1b cos φ + 2 tan = nπ , modos TE
c n1 cos(φ )
só se propagam os modos
ω n1 n12 sin 2 (φ ) − n22 que satisfazem estas equações
− n1b cos φ + 2 tan −1
= (n − 1)π , modos TM
c n22 cos(φ )

OE 0607
Guias 128
Reflexão interna total – equações características Faculdade de Engenharia

óptica geométrica: n2 B y

ω −1 n12 sin 2 (φ ) − n22 n1


− n1b cos φ + 2 tan = nπ , modos TE
c n1 cos(φ ) b
A φ
z
ω n1 n12 sin 2 (φ ) − n22
− n1b cos φ + 2 tan −1
= (n − 1)π , modos TM
n22 cos(φ )
c
C
n = 1, 2,

análise modal:

ω
(n )
2
h1b
2
1 − n22 − h12 = −h1 cot modos TE pares
c 2

ω
(n )
2
h1b modos TE ímpares
2
1 − n22 − h12 = h1 tan
c 2
2
ω
( )−
2
n h1b
n12 − n22 h12 =− 2 h1 cot modos TM pares
c n1 2
2
ω
( )−
2
n h1b
n12 − n22 h12 = 2 h1 tan modos TM ímpares
c n1 2
OE 0607
Guias 129
Reflexão interna total – equivalência entre as duas abordagens Faculdade de Engenharia

jωµ 0
modos TE ímpares: E x = − A cos (h1 y )e − jβ z no núcleo análise modal
h1 h1b
ν = − h1 cot TE pares
jθ − jθ 2
e +e
cos θ = h1b
2 ν = h1 tan TE ímpares
2

Ex = −
jωµ 0
2 h1
[
A e − j (− h1 y + β z ) + e − j (h1 y + β z ) ] óptica geométrica

ω
n1b cosφ + 2 tan −1 n12 sin 2 (φ ) − n22
= nπ
c n1 cos(φ )
y
ω
h1 = n1 cosφ
c
ω
φ β= n1 sin φ
c

z −1 β 2 − (ωn2 c )2
− h1b + 2 tan = nπ
h1
± h1 y + βz = k1 (± cos φ y + sin φ z )
equação válida para modos
TE pares e ímpares

nota
modos TE pares: Ex =
jωµ 0
h1
B sin (h1 y )e − jβ z =
jωµ 0
2 h1
[
B e − j (−h1 y + β z ) − e − j (h1 y + β z ) ]
OE 0607
Guias 130
Reflexão interna total – equivalência entre as duas abordagens Faculdade de Engenharia

modos TE
ω
2
β −
2
n2 análise modal
c
− h1b + 2 tan −1 = nπ ν = − h1 cot
h1b
h1 pares
2

h1b
ν = h1 tan ímpares
2
ω
2
ν2 =β2 − n2
c óptica geométrica
ω −1 n12 sin 2 (φ ) − n22
− n1b cosφ + 2 tan = nπ
c n1 cos(φ )
ν
− h1b + 2 tan −1 = nπ
h1

π tan θ , n = 2m
tan n +θ = h1b
h1 tan , n par
π h1b 2 − cot θ , n = 2m + 1
ν = h1 tan n + ν=
2
2 2 hb
− h1 cot 1 , n ímpar
2

equação obtida usando óptica geométrica é equivalente


às equações caracteristicas da análise modal

OE 0607
Guias 131
Distorção intermodal Faculdade de Engenharia

2
1 f
análise modal diferentes modos propagam-se com velocidades diferentes vg = 1− c
µε f

componentes do sinal propagadas nos diferentes modos distorção do sinal


são recebidas em instantes de tempo diferentes

óptica geométrica modos representados por vectores que indicam


a direcção de propagação de ondas planas propagam-se no meio 1 com
velocidade v = c n1

n2

n1

n2

distância maior distância menor t =l v tempos diferentes distorção


a percorrer a percorrer

OE 0607
Guias 132
Guias com índice de refracção gradual Faculdade de Engenharia

“step-index”
y
n2

n
n1 n2 n1

n2

“graded-index”

y
n2
v=c n velocidade é menor na região central
n
n1
n2 n1

n2

tempos (aproximadamente) iguais distância e velocidade menores distância e velocidade maiores

OE 0607
Guias 133
Guias dieléctricos circulares Faculdade de Engenharia

a
n1

n2

materiais sem perdas

comprimento infinito propagação segundo +z

geometria circular coordenadas cilíndricas

OE 0607
Guias 134
Guias dieléctricos circulares – condições fronteira Faculdade de Engenharia

coordenadas cilíndricas z

( )
E = E r0 rˆ + Eφ0φˆ + E z0 zˆ e −γ z

H = (H 0
r )
rˆ + H φ0φˆ + H z0 zˆ e −γ z a
n1

n2

condições fronteira

E z0 e Eφ0 contínuos em r = a
E tan contínuo e H tan contínuo
H z0 e H φ0 contínuos em r = a

OE 0607
Guias 135
Guias dieléctricos circulares – condições fronteira Faculdade de Engenharia

1. resolver
∇ 2rφ E z0 + h 2 E z0 = 0 z

h12
∇ H +h H = 0
2

0
z
2 0
z

1 ∂ ∂ 1 ∂2 a
∇ 2rφ = r + 2 2 n1
r ∂r ∂r r ∂φ ω
2
γ +
2
n1 , r≤a n2

h 2 = γ 2 + ω 2 µε c
h2 =
ω
2
γ +
2
n2 , r>a
c
2. determinar (se h ≠ 0 )

1 ∂H z0 jωε ∂E z0
H =− 2 γ
0

∂r r ∂φ
r
h h22

1 γ ∂H z0 ∂E z0
Hφ = − 2
0
+ jωε
h r ∂φ ∂r
1 ∂E z0 jωµ ∂H z0
E =− 2 γ
0
+
∂r r ∂φ
r
h
1 γ ∂E z0 ∂H z0
Eφ = − 2
0
− jωµ
h r ∂φ ∂r
OE 0607
Guias 136
Guias dieléctricos circulares – equação de onda Faculdade de Engenharia

resolver
∇ 2rφ E z0 + h 2 E z0 = 0 h12 , r ≤ a
∇ ψ +h ψ =0
2

2
h = 2
2 z

∇ 2rφ H z0 + h 2 H z0 = 0 h2 , r > a

ψ (r, φ ) = R(r )Φ(φ )


Φ(φ ) = Ae jnφ
a
n1

n2

d 2 R (r ) dR(r )
r2
2
+r
dr
( )
+ h 2 r 2 − n 2 R(r ) = 0 equação diferencial de Bessel
dr

solução geral: h > 0


2
h real R(r ) = A J n (hr ) (se região de interesse incluir a origem)

funções de Bessel
de 1ª espécie

h2 < 0 h = jν R(r ) = B I n (ν r ) + CK n (ν r )
funções de Bessel funções de Bessel
modificadas de modificadas de
1ª espécie 2ª espécie
OE 0607
Guias 137
Funções de Bessel modificadas de 1ª espécie Faculdade de Engenharia

para n inteiro z

I n (x ) = j J n ( jx ) =
−n

( x 2 )n + 2 k
k =0 k!( n + k )!
a
n1

n2
12

10

lim I n (x ) = ∞
8
I0 x→∞

I1
6

I2 I n não deve fazer parte da


2 solução quando a região de
I3 interesse incluir o infinito
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
x

OE 0607
Guias 138
Funções de Bessel modificadas de 2ª espécie Faculdade de Engenharia

para n inteiro z

π
K n (x ) = lim
p→n 2 sin ( pπ )
[I (x ) − I (x )]
−p p

a
n1

n2
12

lim K n (x ) = 0
10

x →∞

lim K n (x ) = ∞
8

K3 x →0

K2
4

K1 K n não deve fazer parte da


2
solução quando a região de
K0
0
interesse incluir a origem
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
x

OE 0607
Guias 139
Solução da equação de onda Faculdade de Engenharia

h real R(r ) = A J n (hr ) z

h = jν R(r ) = B I n (ν r ) + CK n (ν r )
a
n1
lim r →∞ = ∞ lim r →0 = ∞
n2
lim r →∞ = 0

ψ (r , φ ) = R (r )Φ (φ )
ω Φ(φ ) = Ae jnφ
2

ν=
c
(n
2
1 )
− n22 − h12
h1 real
onda guiada
h2 = jν
ω ω
2 2

β = n1 −h =
1
2
n2 +ν 2
c c

AJ n (h1 r )e jnφ , r≤a ω


n1 > β >
ω
ψ (r , φ ) = n2 n1 > n2
BK n (ν r )e jnφ ,
c c
r>a

OE 0607
Guias 140
Componentes longitudinais Faculdade de Engenharia

AJ n (h1 r )e jnφ , r≤a


ψ (r , φ ) = z

BK n (ν r )e jnφ , r>a

a
n1

n2

núcleo E z0 = AJ n (h1 r )e jnφ ψ (r , φ ) = R (r )Φ (φ )

H z0 = BJ n (h1 r )e jnφ Φ(φ ) = Ae jnφ

bainha E z0 = CK n (ν r )e jnφ
H z0 = DK n (ν r )e jnφ nota:

modos TM H z0 = 0

modos TE E z0 = 0

modos HE e EH E z0 ≠ 0 e H z0 ≠ 0 modos híbridos

OE 0607
Guias 141
Componentes transversais – núcleo Faculdade de Engenharia

E z0 = AJ n (h1 r )e jnφ
H z0 = BJ n (h1 r )e jnφ z

h = h1 n1
a

n2

1 ωε1n
H r0 = − jβ h BJ ' ( h r ) + AJn (h1r ) e jnφ 1 ∂H z0 jωε ∂E z0
γ
1 n 1
h12
r H r0 = − −
h2 ∂r r ∂φ
1 βn
Hφ0 = − − BJn (h1r ) + jωε1h1 AJ 'n (h1r ) e jnφ 1 γ ∂H z0 ∂E z0
h12
r Hφ = − 2
0
+ jωε
h r ∂φ ∂r
1 ωµ0 n ∂E z0 jωµ ∂H z0
Er0 = − 2
jβ h1 AJ ' (
n 1h r ) − BJn (h1r ) e jnφ 0 1
E =− 2 γ +
r ∂r r ∂φ
r
h1 h

1 βn 1 γ ∂E z0 ∂H z0
Eφ = − 2 −
0
AJ n (h1r ) − jωµ0 h1BJ 'n (h1r ) e jnφ Eφ = − 2
0
− jωµ
h1 r h r ∂φ ∂r

OE 0607
Guias 142
Componentes transversais – bainha Faculdade de Engenharia

E z0 = CK n (ν r )e jnφ
H = DK n (ν r )e
z
0 jnφ
z

h = jν n1
a

n2

1 ωε 2 n 1 ∂H z0 jωε ∂E z0
H r0 = jβνDK 'n (νr ) + CK n (νr ) e jnφ H r0 = − γ −
ν2 r h2 ∂r r ∂φ
1 βn 1 γ ∂H z0 ∂E z0
H φ0 = − DK n (νr ) + jωε 2νCK 'n (νr ) e jnφ Hφ = − 2
0
+ jωε
ν2 r h r ∂φ ∂r
1 ωµ0 n jnφ 1 ∂E z0 jωµ ∂H z0
Er0 = jβνCK 'n (νr ) − DK n (νr ) e E =− 2 γ
0
+
ν2 ∂r r ∂φ
r
r h
1 βn 1 γ ∂E z0 ∂H z0
Eφ0 = − CK n (νr ) − jωµ 0νDK 'n (νr ) e jnφ Eφ = − 2
0
− jωµ
ν2 r h r ∂φ ∂r

OE 0607
Guias 143
Aplicação das condições fronteira Faculdade de Engenharia

AJ n (h1r )e jnφ , núcleo


E z0 = AJ n (h1a ) = CK n (ν a )
CK n (ν r )e jnφ , bainha
z
E z0 contínuo em r = a

a
n1

n2

AJ n (h1a ) − CK n (ν a ) = 0 E z0 e Eφ0 contínuos em r = a


H z0 e H φ0 contínuos em r = a

BJ n (h1a ) − DK n (ν a ) = 0 de forma semelhante

βn jω ε 1 βn jω ε 2
B J n (h1a ) − A J 'n (h1a ) + D 2 K n (ν a ) − C K 'n (ν a ) = 0
h12 a h1 ν a ν

βn jω µ 0 βn jω µ 0
A J n (h1a ) + B J 'n (h1a ) + C 2 K n (ν a ) + D K ' n (ν a ) = 0
h12 a h1 ν a ν

OE 0607
Guias 144
Aplicação das condições fronteira Faculdade de Engenharia

AJ n (h1a ) − CK n (ν a ) = 0
BJ n (h1a ) − DK n (ν a ) = 0
z

βn jω ε 1 βn jω ε 2
B J n (h1a ) − A J 'n (h1a ) + D 2 K n (ν a ) − C K 'n (ν a ) = 0
h12 a h1 ν a ν
a
n1
βn jω µ 0 βn jω µ 0
A 2 J n (h1a ) + B J 'n (h1a ) + C 2 K n (ν a ) + D K 'n (ν a ) = 0
h1 a h1 ν a ν n2

notação matricial

J n (h1a ) 0 K n (ν a ) 0
0 J n (h1a ) 0 K n (ν a ) A
jω ε 1 βn jω ε 2 βn
J 'n (h1a ) J n (h1a ) K 'n (ν a ) K n (ν a )
B
− − =0
h1 h12 a ν ν 2a C
βn jω µ 0 βn jω µ 0
J n (h1a ) J 'n (h1a ) K n (ν a ) K 'n (ν a ) D
h12 a h1 ν 2a ν

OE 0607
Guias 145
Relação característica Faculdade de Engenharia

J n (h1a ) 0 K n (ν a ) 0
0 J n (h1a ) 0 K n (ν a ) A
jω ε 1 βn jω ε 2 βn
z
J 'n (h1a ) J n (h1a ) K 'n (ν a ) K n (ν a )
B
− − =0
h1 h12 a ν ν 2a C
βn jω µ 0 βn jω µ 0
J n (h1a ) J 'n (h1a ) K n (ν a ) K ' n (ν a ) D
h12 a h1 ν 2a ν a
n1

n2
solução não trivial

J n (h1 a ) 0 K n (ν a ) 0
0 J n (h1 a ) 0 K n (ν a )
jω ε 1 βn jω ε 2 βn
− J ' n (h1a ) J n (h1 a ) − K ' n (ν a ) K n (ν a ) =0
h1 h12 a ν ν 2a
βn jω µ 0 βn jω µ 0
J n (h1a ) J ' n (h1 a ) K n (ν a ) K ' n (ν a )
h12 a h1 ν 2a ν

2
ω K ' (ν a) K ' n (ν a) βn
2 2
J ' n (h1 a) J ' n (h1a) 1 1
+ n n12 + n22 = + relação característica para
c h1 J n (h1 a) ν K n (ν a) h1 J n (h1a) ν K n (ν a) a h12 ν 2 modos TM, TE, HE e EH

OE 0607
Guias 146
Relação característica – modos TM e TE Faculdade de Engenharia

para n=0

J 0 (h1 a ) K 0 (ν a )
z
0 0
0 J 0 (h1 a ) 0 K 0 (ν a ) A
jω ε 1 jω ε 2 B
− J '0 (h1 a ) 0 − K '0 (ν a ) 0 =0
h1 ν C n1
a

jω µ 0 jω µ 0
0 J '0 (h1 a ) 0 K ' 0 (ν a ) D n2
h1 ν

modos TM modos TE

J 0 (h1a ) K 0 (ν a ) J 0 (h1 a ) K 0 (ν a )
A B
ε ε =0 =0
− 1 J ' 0 (h1a ) − 2 K ' 0 (ν a ) C
1
J ' 0 (h1 a )
1
K ' 0 (ν a ) D
h1 ν h1 ν

solução não trivial B=D=0 possível Hz = 0 solução não trivial A=C=0 possível Ez = 0

J 1 (h1 a) K (ν a) J 1 (h1 a) K (ν a)
n2
+ n22 1 =0 + 1 =0
1
h1 J 0 (h1 a) ν K 0 (ν a) h1 J 0 (h1 a) ν K 0 (ν a)

OE 0607
Guias 147
Frequência de corte Faculdade de Engenharia

condição de corte ν =0
z

n modo corte

0 TE0p TM0p J 0 (h1a) = 0 n1


a

n2

1 HE1p EH1p J1 (h1a ) = 0

EHnp J n (h1a) = 0

≥2
n12 ha
HEnp + 1 J n−1 (h1a) = 1 J n (h1a)
n22
n −1

notas

1. frequência de corte do modo HE11 =0

2. modos seguintes: TE01 e TM01 (frequência de corte associada ao 1º zero de J0 2.4048)

OE 0607
Guias 148
Frequência normalizada Faculdade de Engenharia

( )a ωa
(n )
2
frequência normalizada V =
2
h12 +ν 2 2
= 2
1 − n22 z
(parâmetro V) c

ω
2
h12=γ + 2
n1
c n1
a

ω
2
ν 2 = −γ 2 − n2 n2
c

HE11 → f c = 0
2π a
V = n12 − n22
comprimento de onda no vazio λ0 propagação dos modos:

TM 01 e TE01 → h1a > 2.4048

nota

corte ν =0 (V )corte = (h1a )corte

regime monomodo V < 2.4048

regime multimodo V > 2.4048

OE 0607
Guias 149
Faculdade de Engenharia

Antenas e Radiação

OE - MIEEC 2006/2007
Meios LHI com fontes Faculdade de Engenharia

equações de Maxwell para meios LHI com fontes (ρ ≠ 0 e J ≠ 0)


∂H
∇ × E = −µ
∂t ( )
∇ × ∇ × E = −µ

(
∂t
∇×H ) ( )
∇ ∇ ⋅ E − ∇ 2 E = −µ

J +ε
∂E
∂t ∂t
∂E
∇×H = J +ε
∂t
ρ ρ ∂J ∂2E
∇⋅E = ∇ − ∇ E = −µ
2
− µε 2
ε ε ∂t ∂t
∇⋅H = 0

∂2E ∂J 1
∇ E −µε 2 = µ
2
+ ∇ (ρ )
∂t ∂t ε

do mesmo modo
(eq. não homogénea)

∂2H
∇ H − µ ε 2 = −∇ × J
2
∂t nota
∂ρ
equação da continuidade: ∇ ⋅ J + =0
(eq. não homogénea) ∂t

OE 0607
Antenas 2
Equação de onda para o vector potencial magnético Faculdade de Engenharia

1
vector potencial magnético A H= ∇× A
µ

∂A
potencial eléctrico V E = −∇V −
∂t

∂H
∇ × E = −µ
∂t

∇×H = J +ε
∂E 1
µ
( )
∇× ∇× A = J −ε

∂t
∇V +
∂A
∂t
∂t
ρ
∇⋅E =
ε
∂2 A ∂V
∇⋅H = 0 ∇ A − µε 2 = − µJ + ∇ ∇ ⋅ A + µε
2
∂t ∂t

nota
∂V
condição de Lorentz : ∇ ⋅ A + µε =0 ∂2 A
∂t ∇ A − µε 2 = − µJ
2

∂t

OE 0607
Antenas 3
Equação de onda para o potencial eléctrico Faculdade de Engenharia

1
H= ∇× A
µ
∂H ∂A
∇ × E = −µ E = −∇V −
∂t ∂t
∂E
∇×H = J +ε
∂t
ρ ∂A ρ
∇⋅E = ∇ ⋅ − ∇V − =
ε ∂t ε
∇⋅H = 0

− ∇ 2V −

∂t
( )
∇⋅ A =
ρ
ε

∂V
∇ ⋅ A = − µε
∂t

∂ 2V ρ
∇ V − µε 2 = −
2

∂t ε

OE 0607
Antenas 4
Soluções para os potenciais – caso estático Faculdade de Engenharia

∂2 A ∂
∇ A − µε 2 = − µJ
2
=0 ∇ 2 A = − µJ
∂t ∂t
∂ 2V ρ ρ
∇ V − µε 2 = −
2
∇ 2V = − equações de Poisson
∂t ε ε

P
r − r'
ρ (r ') z V'
V (r ) =
1 R = r −r'
dv '
4πε V ' R
r
r = xxˆ + yyˆ + zzˆ

µ J (r ') r ' = x ' xˆ + y ' yˆ + z ' zˆ r'


A(r ) = dv '
4π V ' R

OE 0607
Antenas 5
Soluções para os potenciais – caso dinâmico Faculdade de Engenharia

∂2 A P
r − r'
∇ A − µε 2 = − µJ
2

∂t z V'

∂ 2V ρ r
∇ V − µε 2 = −
2

∂t ε r'

x
ρ (r ' , t − R v )
V (r , t ) =
1 potencial depende de carga
dv '
4πε V'
R em instante anterior caso estático R = r −r'
ρ (r ')
V (r ) =
1
J (r ' , t − R v )
R v tempo que demora alteração
µ dv'
A(r , t ) = dv' na carga a propagar-se até P 4πε V ' R
4π R
µ J (r ')
A(r ) =
V'
dv '
4π V ' R

potenciais retardados

OE 0607
Antenas 6
Potenciais retardados – variação harmónica no tempo Faculdade de Engenharia

P
J (r ' , t ) = J (r ')cos (ωt )
r − r'
J (r ' , t − R v ) = J (r ') cos [ω (t − R v )] z V'

ρ (r ' , t ) = ρ (r ')cos (ωt ) ρ (r ' , t − R v ) = ρ (r ') cos[ω (t − R v )] r

r'
β =ω v

J (r ' , t − R v ) = J (r ')cos [ωt − β R ] y


ρ (r ' , t − R v ) = ρ (r ')cos [ωt − β R ]
x

notação fasorial potenciais retardados R = r −r'

ρ (r ')e − jβR ρ (r ' , t − R v )


V (r , t ) =
1
V (r ) =
1 dv'
dv ' 4πε V ' R
4πε R
µ J (r ' , t − R v )
V'

A(r , t ) =
J (r ')e − jβ R dv'
µ 4π V '
A(r ) =
R
dv '
4π V'
R

OE 0607
Antenas 7
Determinação dos campos radiados Faculdade de Engenharia

µ J (r ')e − jβR H=
1
∇× A ∇ × H = J + jωεE
P
A(r ) =
r − r'
dv ' µ
4π V'
R z V'

ρ (r ')e − jβR r
V (r ) =
1 E = −∇ V − jωA
dv ' ∇ × E = − jωµH
4πε V ' R r'

y
determinação dos campos radiados R = r −r'
x

µ J (r ')e − jβR
1. determinação de A(r ) = dv '
4π V'
R

1
2. determinação de H = ∇× A
µ

3. determinação de E =
1
jωε
(∇ × H − J ) =
1
jωε
∇×H

nos pontos onde J = 0

OE 0607
Antenas 8
O dipolo eléctrico elementar Faculdade de Engenharia

q = Q cos (ωt )
P
P r − r'
z z V'

r
r i = dq dt
+q
r'
dl i
I = jω Q
-q
y

x R = r −r'
µ J (r ')e − jβR µ e − jβ r
1. A(r ) = dv ' = J (r ')dv '
4π V ' R 4π r
µ J (r ')e − jβ R
V'
1. A(r ) = dv'
4π V ' R
r '= 0 → R = r
1
2. H= ∇× A
µ
dl 1
dA 3. E= ∇× H
jωε

µ0 e − jβ r J (r ')dv ' = zˆ Jdv ' = ẑ dz Jdxdy = Idl zˆ


A(r ) = Idl zˆ
4π r V' V' dl dA

OE 0607
Antenas 9
O dipolo eléctrico elementar – o potencial magnético Faculdade de Engenharia

P P
r − r'
z z V'
µ e − jβ r
r 1. A(r ) = 0 Idl zˆ r
+q 4π r
r'
dl i
-q
y

− jβ x + y + z
2 2 2 R = r −r'
µ0 x
A(r ) =
nota: r= x +y +z
2 2 2 e
Idl zˆ
4π x +y +z
2 2 2

µ J (r ')e − jβ R
1. A(r ) = dv'
4π V ' R
1
é conveniente utilizar coordenadas esféricas 2. H= ∇× A
µ
1
3. E= ∇× H
jωε
µ0 e − jβ r
zˆ = cos θ rˆ − sin θ θˆ Ar = Az cos θ = Idl cos θ
4π r
µ0 e − jβ r
Aθ = − Az sin θ = − Idl sin θ
4π r
Aφ = 0

OE 0607
Antenas 10
O dipolo eléctrico elementar – campo magnético Faculdade de Engenharia

1 P
2. H= ∇× A z
µ
r
+q
rˆ rθˆ r sin θ φˆ dl i
1 1 1 ∂ ∂ ∂
H= ∇× A = -q
µ0 µ 0 r sin θ ∂r
2
∂θ ∂φ
Ar rAθ r sin θAφ
µ J (r ')e − jβ R
1. A(r ) = dv'
µ e − jβ r 4π V ' R
Ar = 0 Idl cos θ
4π r H=
1
∇× A
2.
µ0 e − jβ r µ
Aθ = − Idl sin θ
4π r 1
3. E= ∇× H
Aφ = 0 jωε

=0
∂φ

Idl 2 1 1
H =− β sin θ + e − jβr φˆ
4π j β r ( jβ r )2

OE 0607
Antenas 11
O dipolo eléctrico elementar – campo eléctrico Faculdade de Engenharia

1 P
3. E= ∇× H z
jωε
r
+q
rˆ rθˆ r sin θ φˆ
dl i
1 1 1 ∂ ∂ ∂
E= ∇× H =
jωε 0 jωε 0 r sin θ ∂r
2
∂θ ∂φ -q
Hr rH θ r sin θ H φ
µ J (r ')e − jβ R
1. A(r ) = dv'
4π V ' R
Idl 2 1 1
Hφ = − β sin θ + e − jβ r 1
4π jβ r ( jβ r )2
2. H= ∇× A
µ
H r = Hθ = 0 1
3. E= ∇× H
∂ jωε
=0
∂φ

Idlβ 2η 0 1 1 1 1 1
E=− 2 cos θ + rˆ + sin θ + + θˆ e − jβr
4π ( jβ r )
2
( jβ r )
3
jβ r ( jβ r )
2
( jβ r )
3

OE 0607
Antenas 12
O dipolo eléctrico elementar – campo próximo Faculdade de Engenharia

λ
campo próximo: β r << 1 r << P
β = 2π λ 2π z
r
+q

e − jβr = 1 − jβ r + (− jβ r ) + (− jβ r ) + ≅1 dl i
2 3

1 1 -q
1+ ≅
− j β r − jβ r
Idl 2 1 1
Hφ = − β sin θ + e − jβ r
4π jβ r ( jβ r ) 2

Idl Idlβ η 0
2
Hφ = sin θ Er = − 2 cosθ
1
+
1
e − jβ r
4πr 2 4π ( jβ r ) ( j β r )
2 3

Idl
Er = 2 cos θ Idlβ 2η 0 1 1 1
jωε 0 4πr 3 Eθ = − sin θ + + e − jβr
4π jβ r ( jβ r )2
( jβ r )3

Idl
Eθ = sin θ
jωε 0 4πr 3

p
nota Er = 2 cos θ
I 4πε 0 r 3
para um dipolo: p = Qdl = dl
jω p
Eθ = sin θ
4πε 0 r 3 mesmas expressões que para o caso estático

OE 0607
Antenas 13
O dipolo eléctrico elementar – campo distante Faculdade de Engenharia

λ
campo distante: β r >> 1 r >> P
β = 2π λ 2π z
r
+q
1
1+ ≅1 dl i
− jβ r
-q

Idl e − jβ r Idl 2 1 1
Hφ = j β sin θ Hφ = − β sin θ + e − jβ r
4π r 4π jβ r ( jβ r ) 2

Idlη 0 β 2
e − jβ r Idlβ 2η 0 1 1
Er = 2 cos θ 2 2 Er = − 2 cosθ + e − jβ r
4π β r 4π ( jβ r ) ( j β r )
2 3

Idlη 0 β 2 e − jβ r Idlβ 2η 0 1 1 1
Eθ = j sin θ Eθ = − sin θ + + e − jβr
4π βr 4π jβ r ( jβ r )2
( jβ r )3

notas

1. E e H estão em quadratura no espaço e em fase no tempo


Idlη 0 e − jβ r ˆ
E= j β sin θ θ
4π r Eθ
2. = η0
Idl e − jβ r ˆ Hφ
H= j β sin θ φ
4π r campo distante tem propriedades de onda plana

OE 0607
Antenas 14
O dipolo magnético elementar Faculdade de Engenharia

P
P r − r'
z
i (t ) = I cos(ωt ) z V'

r r

r − r' r'

i (t )

y
r' b y
dl ' x R = r −r'
x
µ J (r ')e − jβ R
µ J (r ')e − jβ R
µ0 I e − jβ R 1. A(r ) = dv'
1. A(r ) = dv ' = dl ' 4π V ' R
4π V ' R 4π R 1
2. H= ∇× A
µ
1
anel pequeno b << r e − jβ R
= e − jβr e − jβ ( R − r ) ≅ e − jβr [1 − jβ (R − r )] 3. E=
jωε
∇× H

µ 0 I − jβ r µ 0 I − jβ r
A(r ) = e (1 + jβr ) dl ' − jβ dl ' = e (1 + jβ r ) dl '
4π R 4π R

OE 0607
Antenas 15
O dipolo magnético elementar – potencial magnético Faculdade de Engenharia

µ 0 I − jβ r
A(r ) = e (1 + jβ r ) dl ' z P
4π R r

r − r'
y i (t )
dl ' = b dφ 'φˆ
φˆ = − sin φ ' xˆ + cos φ ' yˆ
φˆ r' b y
dl '
φ' x
R = r −r'
dl ' = b dφ ' (− sin φ ' xˆ + cos φ ' yˆ ) b x
r ' = b cos φ ' xˆ + b sin φ ' yˆ µ J (r ')e − jβ R
1. A(r ) = dv'
4π V ' R
r = rrˆ = xxˆ + yyˆ + zzˆ 1
2. H= ∇× A
considerando P no plano yz (por razões de simetria, ∂A(r ) ∂φ = 0 ) µ
1
r = yyˆ + zzˆ 3. E= ∇× H
jωε

R = r − r' = (b cos φ ')2 + ( y − b sin φ ')2 + z 2 = r 2 + b 2 − 2by sin φ ' ≅ r 2 − 2br sin θ sin φ ' ≅ r − b sin θ sin φ '

r >> b
y = r sin θ
OE 0607
Antenas 16
O dipolo magnético elementar – potencial magnético Faculdade de Engenharia

µ 0 I − jβ r
A(r ) = e (1 + jβ r ) dl ' z P
4π R r

r − r'
i (t )
1 1 b
R ≅ r − b sin θ sin φ ' ≅ 1 + sin θ sin φ '
R r r r' b y
µ 0 I − jβ r dl '
A(r ) = e (1 + jβ r ) 1 dl '+ b sin θ sin φ ' dl '
4π r r x
R = r −r'
dl ' = b dφ ' (− sin φ ' xˆ + cos φ ' yˆ )
µ J (r ')e − jβ R
1. A(r ) = dv'
µ0 I 2 e − jβ r
2π 4π V ' R
A(r ) = b sin θ (1 + jβr ) sin φ ' (− sin φ ' xˆ + cos φ ' yˆ )dφ ' 1
4π r 2. H= ∇× A
0
µ
µ0 I e − jβ r 1
A(r ) = − b sin θ 2 (1 + jβ r )xˆ
2
para P no plano yz 3. E=
jωε
∇× H
4 r

para ponto genérico

µ0 I e − jβ r
A(r ) = b sin θ 2 (1 + jβ r )φˆ
2
4 r

OE 0607
Antenas 17
O dipolo magnético elementar – campo magnético Faculdade de Engenharia

1 z P
2. H = ∇× A
µ r

r − r'
rˆ rθˆ r sin θ φˆ i (t )
1 ∂ ∂ ∂
H= ∇× A = 1 1
µ0 µ 0 r sin θ ∂r
2
∂θ ∂φ r' b y
Ar rAθ r sin θAφ dl '

x
µ0 I − jβr R = r −r'
Aφ = b 2 sin θ
e
(1 + jβ r )
r2
µ J (r ')e − jβ R
4
Ar = Aθ = 0 1. A(r ) = dv'
4π V ' R
∂ 1
=0 H= ∇× A
∂φ 2.
µ
1
3. E= ∇× H
jωε

jωµ 0 Ib 2 2 1 1 1 1 1
H =− β 2 cosθ + rˆ + sin θ + + θˆ e − jβr
4η 0 ( jβ r ) 2
( jβr ) 3
jβ r ( jβ r )
2
( jβ r )
3

OE 0607
Antenas 18
O dipolo magnético elementar – campo eléctrico Faculdade de Engenharia

1 z P
3. E= ∇× H
jωε r

r − r'
rˆ rθˆ r sin θ φˆ i (t )
1 1 1 ∂ ∂ ∂
E= ∇× H =
jωε 0 jωε 0 r sin θ ∂r
2
∂θ ∂φ r' b y
Hr rH θ r sin θ H φ dl '

x
jωµ 0 Ib 2
2
1 1 R = r −r'
Hr = − β 2 cos θ + e − jβ r
4η 0 ( jβr )2 ( jβr )3 µ J (r ')e − jβ R
jωµ 0 Ib 2
2
1 1 1 1. A(r ) = dv'
Hθ = − β sin θ + + e − jβ r 4π V ' R
4η 0 jβ r ( jβ r )2
( jβ r )3
1
2. H= ∇× A
Hφ = 0 µ
1
∂ 3. E= ∇× H
=0 jωε
∂φ

jωµ 0 Ib 2 2 1 1
E= β sin θ + e − jβ rφˆ
4 jβ r ( j β r )2

OE 0607
Antenas 19
O dipolo eléctrico e magnético elementares Faculdade de Engenharia

dipolo eléctrico dipolo magnético


z P
P r
z
r − r'
r
+q i (t )

dl i
r' b y
-q dl '
x
Idlβ 2η 0 1 1 jωµ 0 Ib 2 2
Ee = − 2 cos θ + rˆ Em = β sin θ
1
+
1
e − jβ rφˆ
4π ( jβ r )2 ( jβr )3 4 jβ r ( jβ r )2

1 1 1 jωµ 0 Ib 2 2
+ sin θ + + θˆ e − jβr Hm = − β 2 cos θ
1
+
1
jβ r ( jβ r )
2
( jβ r ) 3
4η 0 ( jβ r ) 2
( jβr )3

Idl 2 1 1 1 1 1
He = − β sin θ + e − jβrφˆ + sin θ + + θˆ e − jβr
4π jβ r ( jβ r )2
jβ r ( jβ r )
2
( jβ r ) 3

Em dipolos eléctrico e magnético


se dl = jβπ b 2 Ee = η 0 H m e H e = − são dispositivos duais
η0

OE 0607
Antenas 20
Potência média radiada Faculdade de Engenharia

Pr = S med ⋅ da
A
onde S med =
1
2
{
Re E × H * }
A superfície fechada

campos em coordenadas esféricas considerar superfície de uma esfera

da = r 2 sin θ dθ dφ rˆ

2π π 2π π
Pr = S med r sin θ dθ dφ
2
Pr = (S med )
⋅ rˆ r 2 sin θ dθ dφ
0 0 0 0

S med = S med rˆ

OE 0607
Antenas 21
Intensidade de radiação Faculdade de Engenharia

2π π
Pr = S med r 2 sin θ dθ dφ dS ≅ r 2 sin θ dθ dφ
0 0
r
dΩ
U = r 2 S med dS
dΩ = = sin θ dθ dφ
r2
ângulo sólido infinitesimal
2π π
Pr = U sin θ dθ dφ
0 0 exemplo: 4π r 2
ângulo sólido de uma esfera Ω = 2 = 4π
r
nota:
unidade de Ω sr (estereo-radiano)
dΩ = sin θ dθ dφ

Pr = U dΩ U = r 2 S med representa a potência média por unidade de ângulo sólido

intensidade de radiação
unidade de U W/sr

OE 0607
Antenas 22
Resistência de radiação Faculdade de Engenharia

resistência de radiação (Rr) resistência que dissipa potência igual à potência radiada
quando é atravessada pela corrente máxima na antena:

1
Pr = Rr I 2 onde I é a corrente máxima
2 na antena

2 S med ⋅ da
Rr = A
I2

nota:
Rr elevada para potências radiadas elevadas e correntes baixas

OE 0607
Antenas 23
Potência radiada – dipolo eléctrico elementar Faculdade de Engenharia

2π π
P
Pr = S med r 2 sin θ dθ dφ z
0 0 r
+q
S med =
1
2
{
Re E × H * } dl i

Idlη 0 e − jβ r
(
e + jβ r ˆ ˆ
)
-q
1
= Re j β sin θ (− j ) β sin θ
Idl
θ ×φ
2 4π r 4π r
campo distante:
η 0 Idl
2
= β sin θ rˆ Idlη 0 e − jβ r ˆ
2 4πr E= j β sin θ θ
4π r
Idl e − jβ r ˆ
H= j β sin θ φ
η Idlβ
2 2π π
I 2 dl 2 β 2η 0 4π r
Pr = 0 dφ sin 3 θ dθ =
2 4π 0 0 12π

notas:
η Idl
2
1. intensidade de radiação U= 0 β sin θ
2 4π

2 Pr 2dl 2 β 2 η 0 β = 2π λ dl
2

2. resistência de radiação Rr = 2 = Rr = 80π 2

I 12π η 0 = 120π λ

OE 0607
Antenas 24
Diagramas de radiação Faculdade de Engenharia

diagrama (ou padrão) de radiação descreve a variação da amplitude do campo


distante com a direcção (para um r fixo)

variação com θ e com φ

normalmente apresenta-se esta variação em 2 gráficos separados

diagrama de plano – E amplitude normalizada do campo (face ao seu valor de pico)


em função de θ para um φ constante

π
diagrama de plano – H amplitude normalizada do campo em função de φ para θ =
2
variação no plano xy

OE 0607
Antenas 25
Diagramas de radiação – dipolo eléctrico Faculdade de Engenharia

P
z
Idlη 0 e − jβ r ˆ
dipolo eléctrico (campo distante) E= j β sin θ θ r
4π r +q

Idl e − jβ r ˆ dl i
H= j β sin θ φ
4π r -q

Idlη 0 β Idlη 0 β
para r fixo: E = sin θ =
MAX 4πr MAX
4πr

E H
= sin θ = diagramas de radiação dependem de sin θ
E H
MAX MAX

OE 0607
Antenas 26
Diagrama de plano – E para o dipolo eléctrico Faculdade de Engenharia

P
diagrama de plano – E: sin θ z
1 r
+q
dl i
-q

diagrama de plano – E:
amplitude normalizada do campo
-π 0 π
θ em função de θ para φ = const.

dipolo eléctrico:

E H
= sin θ =
gráfico cartesiano: variável independente no eixo dos xx E H
MAX MAX

variável dependente no eixo dos yy

é habitual apresentar diagramas de radiação em gráficos polares: variável independente em ângulo


variável dependente em distância à origem

OE 0607
Antenas 27
Diagrama de plano – E para o dipolo eléctrico Faculdade de Engenharia

P
diagrama de plano – E: z
r
+q
z
1
dl i
θ -q

sin θ diagrama de plano – E:


0
amplitude normalizada do campo
em função de θ para φ = const.

dipolo eléctrico:

0 1 E H
= sin θ =
E H
MAX MAX

sin θ
1

gráfico polar

-π 0 π θ
OE 0607
Antenas 28
Diagrama de plano – H para o dipolo eléctrico Faculdade de Engenharia

P
diagrama de plano – H: z
r
π sin θ = 1
+q
θ=
2 dl i
-q

gráfico cartesiano gráfico polar


y diagrama de plano – H:
1
amplitude normalizada do campo
π
em função de φ para θ =
1

2
φ
0
dipolo eléctrico:
x
E H
= sin θ =
E H
MAX MAX

-π π φ 0 1

OE 0607
Antenas 29
Diagrama de radiação típico Faculdade de Engenharia

diagrama de plano – H: diagrama de plano – E:


amplitude normalizada do campo
em função de θ para φ = const.

gráfico cartesiano
diagrama de plano – H:
amplitude normalizada do campo
π
feixe 1 em função de φ para θ =
2
principal

largura do feixe principal


nível dos lóbulos laterais

0 π/2 π 3π/2 2π φ

direcção do feixe principal

OE 0607
Antenas 30
Diagrama de radiação típico Faculdade de Engenharia

diagrama de plano – H: diagrama de plano – E:


amplitude normalizada do campo
em função de θ para φ = const.

gráfico polar diagrama de plano – H:


y amplitude normalizada do campo
1 π
em função de φ para θ =
2

lóbulos laterais
φ
0 feixe
x principal

0 0.2

OE 0607
Antenas 31
Parâmetros característicos de antenas Faculdade de Engenharia

parâmetros característicos

1. largura do feixe principal

- normalmente é a largura entre os pontos de metade da potência máxima

- pode ser a largura entre os primeiros zeros

2. nível dos lóbulos laterais


- amplitude dos lóbulos laterais
- habitualmente interessa apenas a amplitude do lóbulo mais próximo do feixe principal

3. directividade
- mede a capacidade global da antena radiar potência numa dada direcção

- pode ser calculado a partir do ganho direccional, o qual depende da intensidade de radiação

OE 0607
Antenas 32
Ganho direccional e directividade Faculdade de Engenharia

ganho direccional

4π U (θ , φ )
G D (θ , φ ) =
Pr

nota:
U (θ , φ )
G D (θ , φ ) = o ganho direccional é a razão entre a
U (θ , φ ) dΩ
1
intensidade de radiação numa dada direcção
4π e a intensidade de radiação média

directividade
D = (GD )MAX

OE 0607
Antenas 33
Ganho direccional e directividade do dipolo eléctrico Faculdade de Engenharia

dipolo eléctrico

I 2 dl 2 β 2η 0
Pr =
4π U (θ , φ ) 12π
G D (θ , φ ) =
3
ganho direccional: = sin 2 θ η Idl
2
Pr 2 U= 0 β sin θ
2 4π

3
directividade D = (GD )MAX = G D π =
θ= 2
2

OE 0607
Antenas 34
Antenas finas lineares Faculdade de Engenharia

dipolo eléctrico baixa resistência de radiação dipolo eléctrico:


não é radiador eficiente!
baixa directividade P
z
r
+q
dl i
antena fina linear: comprimento comparável ao comprimento de onda -q

2
dl
Rr = 80π 2
λ
necessário considerar distribuição de corrente na antena 3
D=
2

z
P - distribuição exacta não tem solução analítica
- corrente nas extremidades tem que ser zero
r

h Im admitir:

y I m sin [β (h − z ')], z ' > 0


h I (z ') = I m sin [β (h − z ' )] =
I m sin [β (h + z ')], z ' < 0
x
OE 0607
Antenas 35
Antenas finas lineares – campo eléctrico elementar Faculdade de Engenharia

princípio da sobreposição: E = dE e H = d H dipolo eléctrico:

P
z
I (z ')dz ' e − jβR r
admitir: dE = dEθ θˆ e dEθ = j η 0 β sin θ +q
4π R
dl i
dH = dH φ φˆ
-q
dEθ onde R = r − r '
= η0
dH φ campo distante:

Idl e − jβ r
E= j η 0 β sin θ θˆ
4π r
Idl e − jβr
z r '= z ' zˆ H= j β sin θ φˆ
P 4π r
r = rrˆ = xxˆ + yyˆ + zzˆ
r − r'
r

h dz '
R = x 2 + y 2 + (z − z ') = r + (z ') − 2 zz '
2
≅ r − z ' cos θ
r' 2 2

y
h
r >> z '
x z = r cos θ
OE 0607
Antenas 36
Antenas finas lineares – campo eléctrico Faculdade de Engenharia

antena fina linear:

R ≅ r − z ' cosθ e − jβR ≅ e − jβ r e jβ z 'cos θ z


P
r − r'
1 1
≅ r
R r
h dz '
r'

h y

I ( z ')dz ' e − jβ r jβ z 'cos θ


dEθ = j e η 0 β sin θ x
4π r
I (z ')dz ' e − jβR
dEθ = j η 0 β sin θ
4π R
h
dEθ
Eθ = dEθ = η0
−h
dH φ

η e − jβ r
h
Eθ = j 0 β sin θ I (z ')e jβ z 'cos θ dz ' notas
4π r −h
h
1
h

1. H φ = dH φ = dEθ =
−h
η0 −h
η0

comprimento efectivo le (θ ) η e − jβ r
2. Eθ = j 0 β le (θ )
4π r

OE 0607
Antenas 37
Antenas finas lineares – campo eléctrico Faculdade de Engenharia

η e − jβ r
h
β sin θ I (z ')e jβ z 'cos θ dz '
antena fina linear:
Eθ = j 0
4π r −h
z
P
r − r'
r
I m sin [β (h − z ')], z ' > 0 função par
I ( z ') = h dz '
I m sin [β (h + z ')], z ' < 0 r'

h y
e jβ z 'cos θ = cos (β z ' cos θ ) + j sin (β z ' cos θ )
x
função par função ímpar

η e − jβ r e − jβ r
h
η I
h
Eθ = j 0 β sin θ 2 I (z ')cos(β z ' cos θ ) dz ' = j 0 m β sin θ sin [β (h − z ')]cos (β z ' cos θ ) dz '
4π r 0
2π r 0

F (θ )
e − jβ r cos (β h cos θ ) − cos (β h ) η 0 = 120π Ω e − jβ r
η I
Eθ = j 0 m Eθ = j 60 I m F (θ )
2π r sin θ r
e − jβ r
F (θ )
I
Hφ = j m
2π r
OE 0607
Antenas 38
Antenas finas lineares – diagramas de radiação Faculdade de Engenharia

antena fina linear:


E H
campo normalizado: = = F (θ ) z
P
E H r − r'
MAX MAX
r
h dz '
r'

h y

F (θ ) define os diagramas de radiação x


campos distantes:
e − j βr
Eθ = j 60 I m F (θ )
r
π e − jβ r
F (θ )
I
diagrama de plano – H F θ= = 1 − cos(β h ) = const. Hφ = j m
2 2π r
cos(β h cos θ ) − cos(βh )
F (θ ) =
sin θ
gráfico polar é circunferência,
tal como para o dipolo eléctrico elementar

OE 0607
Antenas 39
Antenas finas lineares – diagramas de radiação Faculdade de Engenharia

cos(βh cos θ ) − cos(β h ) antena fina linear:


diagrama de plano – E F (θ ) =
sin θ z
P
r − r'
1
r
exemplos
h dz '
λ 2π λ π r'
1. 2h = βh = =
λ 4
0

2 2 h y

x
0 1

campos distantes:
e − j βr
Eθ = j 60 I m F (θ )
2. 2h = λ βh = π r
e − jβ r
0

F (θ )
I
Hφ = j m
2π r
cos(β h cos θ ) − cos(βh )
F (θ ) =
0

sin θ

3λ 3π
3. 2h = βh = 0

2 2

OE 0607
Antenas 40
Antena de meio comprimento de onda – potência radiada Faculdade de Engenharia

π antena fina linear:


cos cos θ
λ
F (θ ) =
2h = 2 z
P
2 sin θ r − r'
r
h dz '
potência média radiada r'

2π π h y
Pr = S med ⋅ da = S med r 2 sin θ dθ dφ
x
A 0 0
campos distantes:
e − j βr
Eθ = j 60 I m F (θ )
S med =
1
{
Re E × H * } S med =
1 60 I m2
2 2π r
F 2 (θ ) =
2
15 I m2
πr
F 2 (θ )
2
r
2 e − jβ r
F (θ )
I
Hφ = j m
2π r
cos(β h cos θ ) − cos(βh )
F (θ ) =
sin θ

π
π π cos 2 cos θ
2
Pr = 30 I m2 F (θ )sin θ dθ =
2
30 I m2 dθ = 36.54 I m2 W
0
sin θ
0

integral calculado por métodos numéricos


OE 0607
Antenas 41
Antena de meio comprimento de onda – características Faculdade de Engenharia

resistência de radiação dipolo eléctrico elementar


2
1 2P dl
Pr = Rr I m2 Rr = 2 r = 73.1Ω Rr = 80π 2

2 Im λ
Pr = 36.54 I m2 W
Rr pequeno porque dl << λ

intensidade de radiação 2 se dl = 0.01λ Rr = 0.08 Ω


π
cos cos θ
U = r S med
15 I m2 2
U=
2

15 I m2 2 π sin θ 3 2
S med = F (θ ) GD = sin θ
π r2 2
π D = 1 .5
cos cos θ
F (θ ) =
2
sin θ

ganho direccional
π
cos 2 cos θ
4π U (θ , φ )
G D (θ , φ ) = G D (θ , φ ) = 1.64
2
Pr sin 2 θ

directividade
π
D = (GD )MAX D = GD θ = = 1.64
2
OE 0607
Antenas 42
Agregados de antenas Faculdade de Engenharia

- grupos de antenas semelhantes, dispostas em diversas configurações, e com amplitudes


e diferenças de fase apropriados para radiação com determinadas características

- a largura e a direcção do feixe principal, os níveis dos lóbulos laterais e a directividade são
as características normalmente consideradas importantes

- a radiação originada por um agrupamento de antenas é obtida aplicando


o princípio da sobreposição

OE 0607
Antenas 43
Agrupamentos de duas antenas Faculdade de Engenharia

campo distante de antena fina:


− jβ R
F (θ , φ )θˆ
e
- para uma antena E = Em e − jβ R
(caso geral) R E = j 60 I m F (θ )θˆ
R

onde R = r − r '

- agrupamento de duas antenas iguais, separadas de d e esfasadas de ξ

e − jβ R0
antena (0): E0 = Em 0 F0 (θ ,φ )θˆ
R0
z R0 = r − r0 '
P
d
r0 ' = a − xˆ
2

e − jβR1
r = rrˆ = xxˆ + yyˆ + zzˆ antena (1): E1 = Em1 F1 (θ ,φ ) e jξ θˆ
d R1
R1 = r − r1 '
y
d
r1 ' = a + xˆ
2
a
(0)
antenas iguais: Emo = E m1 = Em
x (1)
F0 (θ ,φ ) = F1 (θ , φ ) = F (θ , φ )
OE 0607
Antenas 44
Agrupamentos de duas antenas Faculdade de Engenharia

e − jβR0
F (θ , φ )θˆ
z
antena (0): E0 = E m P
R0

2 2
R0 = r − r0 ' = d d d
x−a+ +y +z
2 2
= r + a− 2
− 2x a − d
2 2 2
y
d d
≅ r 2 − 2x a − ≅r− a− sin θ cos φ
2 2 a
(0)
x (1)
r >> a ,
d x = r sin θ cos φ
2

e − jβ r jβ
d
a− sin θ cos φ
F (θ , φ )θˆ
1 1
≅ E0 = E m e 2
R0 r r

d
antena (1): R1 = r − r1 ' ≅ r − a + sin θ cos φ
2

e − jβ r jβ
d
a+ sin θ cos φ
E1 = Em e 2
e jξ F (θ , φ )θˆ
r

OE 0607
Antenas 45
Agrupamentos de duas antenas – campo eléctrico Faculdade de Engenharia

e − jβ r jβ
d
a− sin θ cos φ z
antena (0): E0 = E m e 2
F (θ , φ )θˆ P
r

e − jβ r jβ
d
a+ sin θ cos φ
antena (1): E1 = Em e 2
e jξ F (θ , φ )θˆ d
r
y

princípio da sobreposição
a
(0)
x (1)
− jβ r d d
jβ a − sin θ cos φ jβ a + sin θ cos φ
e jξ F (θ , φ )θˆ
e
E = E0 + E1 = E m +e
2 2
e
r
ξ ξ ξ
e − jβr jβa sin θ cos φ j 2 − jβ 2 sin θ cos φ − j 2
d d
jβ sin θ cos φ j
= Em e e e e +e 2 e 2 F (θ , φ )θˆ
r
ξ ψ ψ ξ
e − jβr jβa sin θ cos φ j 2 − j 2 e − jβr jβa sin θ cos φ j 2 ψ
F (θ , φ )θ = 2 Em F (θ , φ )θˆ
j
= Em e e e +e 2 ˆ e e cos
r r 2

ψ = β d sin θ cos φ + ξ 2 Em ψ
E = F (θ , φ ) cos
r 2
OE 0607
Antenas 46
Factor de elemento e factor de grupo Faculdade de Engenharia

z
P

2 Em ψ
E = ⋅ F (θ , φ ) ⋅ cos depende da geometria do agregado
r 2 e das fases relativas de cada antena
d
factor de grupo normalizado y

a
depende de cada antena (0)

factor de elemento x (1)

ψ = β d sin θ cos φ + ξ
seja A(ψ ) o factor de grupo normalizado

E é proporcional ao produto de F (θ , φ ) por A(ψ )

OE 0607
Antenas 47
Agregado de duas antenas de λ/2 Faculdade de Engenharia

z
P
π
cos cos θ
F (θ , φ ) = F (θ ) =
agregado de duas antenas de λ/2 2
sin θ
d

π y
cos cos θ
2 Em 2 ψ
E = ⋅ ⋅ cos a
r sin θ 2 (0)
x (1)

2 Em
E = ⋅ F (θ , φ ) ⋅ A(ψ )
r
ψ
notas A(ψ ) = cos
2
1. ψ = β d sin θ cos φ + ξ diagrama de plano – E depende de F (θ ) ψ = βd sin θ cos φ + ξ
e de A(ψ )
2. φ = ± π 2 ψ =ξ diagrama de plano – E igual ao de um elemento

ψ = βd cos φ + ξ
3. θ =π 2 π diagrama de plano – H definido pelo factor de grupo
F θ = ,φ = 1
2
OE 0607
Antenas 48
Agregado de duas antenas de λ/2 – exemplos Faculdade de Engenharia

caso 1 z
P
diagrama de plano – H
λ
d= e ξ =0 1
2
d

ψ = π cos φ 0
y

a
(0)
π
A(ψ ) = cos
x (1)
cos φ
2 0 1

2 Em
E = ⋅ F (θ , φ ) ⋅ A(ψ )
caso 2 r
diagrama de plano – H ψ
λ A(ψ ) = cos
π
d= e ξ =− 2
1

4 2
ψ = βd sin θ cos φ + ξ

π
ψ= (cosφ − 1) 0

π
A(ψ ) = cos (cos φ − 1) 0 1
4
OE 0607
Antenas 49
Agrupamentos lineares uniformes Faculdade de Engenharia

z
P
• antenas idênticas, igualmente espaçadas ao longo de uma direcção

• antenas alimentadas por correntes de igual amplitude e com iguais


d
diferenças de fase entre antenas consecutivas
y

a
agregado de N antenas (0)
x (1)

2 Em
x E = ⋅ F (θ , φ ) ⋅ A(ψ )
(0) (1) (3) (N-2) (N-1) r
ψ
A(ψ ) = cos
d 2
fases: 0 ξ 2ξ (N − 2 )ξ (N − 1)ξ
ψ = βd sin θ cos φ + ξ

antenas iguais diagramas de radiação proporcionais a F (θ , φ ) ⋅ A(ψ )

onde ψ = βd sin θ cos φ + ξ

OE 0607
Antenas 50
Agrupamentos lineares uniformes – factor de grupo Faculdade de Engenharia

agregado de N antenas
A(ψ ) = 1 + e jψ + e j 2ψ +
1
+ e j ( N −1)ψ
N x
(0) (1) (3) (N-2) (N-1)
d
progressão geométrica fases: 0 ξ 2ξ (N − 2 )ξ (N − 1)ξ

diagramas de radiação proporcionais a F (θ , φ ) ⋅ A(ψ )


1 1 − e jN ψ
A(ψ ) = ψ = βd sin θ cos φ + ξ
N 1 − e jψ


sin
A(ψ ) =
1 2 N =8
N ψ
sin
2

0 π 2π

OE 0607
Antenas 51
Agrupamentos lineares uniformes – diagrama de plano – H Faculdade de Engenharia

agregado de N antenas
π
diagrama de plano – H θ=
2 x
(0) (1) (3) (N-2) (N-1)
agrupamento de 8 antenas lineares finas
d
λ fases: 0 ξ 2ξ (N − 2 )ξ (N − 1)ξ
d= e ξ =0
F (θ , φ ) ⋅ A(ψ )
2
diagramas de radiação proporcionais a
ψ = βd sin θ cos φ + ξ
π
ψ = π cos φ antenas finas lineares F =1
2

1 1

0 π/2 π 3π/2 2π 0 1

OE 0607
Antenas 52
Agrupamentos lineares uniformes – diagrama de plano – H Faculdade de Engenharia

agregado de N antenas
π
diagrama de plano – H θ=
2 x
(0) (1) (3) (N-2) (N-1)
agrupamento de 8 antenas lineares finas
d
λ π fases: 0 ξ 2ξ (N − 2 )ξ (N − 1)ξ
d= e ξ =−
F (θ , φ ) ⋅ A(ψ )
4 2 diagramas de radiação proporcionais a
ψ = βd sin θ cos φ + ξ
π
π =1
ψ= (cos φ − 1) antenas finas lineares F
2
2

1 1

0 π 2π 0 1

OE 0607
Antenas 53
Faculdade de Engenharia

Métodos Numéricos no Traçado de Campos

OE - MIEEC 2006/2007
Métodos Numéricos Faculdade de Engenharia

Diferenças finitas
aplicação à determinação de potenciais electrostáticos
Elementos finitos

OE 0607
Numéricos 2
Equação de Poisson Faculdade de Engenharia

ρ
∇ 2V = − descreve o potencial eléctrico em situação estacionária
ε

fronteira com potencial conhecido


(ou restrições sobre campo eléctrico
normal ou tangencial)

densidade de carga ρ

OE 0607
Numéricos 3
Equação de Poisson Faculdade de Engenharia

∂2 ∂2 ∂2
∇ = 2+ 2+ 2
2

ρ ∂x ∂y ∂z
∇ 2V = − equação diferencial parcial
ε

solução da equação

analítica problemas com simetria

numérica caso geral

∂ 2V ∂ 2V ρ ( x, y )
caso bi-dimensional V = V ( x, y ) + 2 =−
∂x 2
∂y ε

OE 0607
Numéricos 4
Método das diferenças finitas Faculdade de Engenharia

∂ 2V ∂ 2V ρ ( x, y )
equação diferencial parcial + 2 =− é transformada
∂x 2
∂y ε

numa equação às diferenças através de uma discretização do espaço

OE 0607
Numéricos 5
Método das diferenças finitas Faculdade de Engenharia

yj+2

yj+1 Vi , j = V ( xi , y j )

yj
∆y
yj -1 valores a determinar

∆x
yj -2

xi -2 xi -1 xi xi+1 xi+2

OE 0607
Numéricos 6
Aproximações às derivadas Faculdade de Engenharia

primeiras derivadas
yj+2
∂V V ( xi + ∆x, y j ) − V ( xi − ∆x, y j ) Vi +1, j − Vi −1, j
≅ = yj+1
∂x x = xi , y = y j 2∆x 2∆ x
yj
∆y
∂V V ( xi , y j + ∆y ) − V ( xi , y j − ∆y ) Vi , j +1 − Vi , j −1 yj -1
≅ = ∆x
∂y x = xi , y = y j
2∆y 2∆y yj -2

xi -2 xi -1 xi xi+1 Xi+2

segundas derivadas

∂V ∂V V ( xi + ∆x
+ ∆x
, y j ) − V ( xi + ∆2x − ∆2x , y j ) V ( xi − ∆2x + ∆2x , y j ) − V ( xi − ∆2x − ∆2x , y j )
∂ 2V −
∂x ∂x
2 2

∂x 2 ≅
x = xi + ∆x / 2, y = y j x = xi − ∆x / 2, y = y j
≅ ∆x ∆x
x = xi , y = y j ∆x ∆x

OE 0607
Numéricos 7
Aproximações às derivadas Faculdade de Engenharia

primeiras derivadas
yj+2
∂V V ( xi + ∆x, y j ) − V ( xi − ∆x, y j ) Vi +1, j − Vi −1, j
≅ = yj+1
∂x x = xi , y = y j 2∆x 2∆ x
yj
∆y
∂V V ( xi , y j + ∆y ) − V ( xi , y j − ∆y ) Vi , j +1 − Vi , j −1 yj -1
≅ = ∆x
∂y x = xi , y = y j
2∆y 2∆y yj -2

xi -2 xi -1 xi xi+1 Xi+2

segundas derivadas

∂V ∂V V ( xi + ∆x, y j ) − V ( xi , y j ) V ( xi , y j ) − V ( xi − ∆x, y j )
∂ 2V −
∂x ∂x − Vi +1, j − 2Vi , j + Vi −1, j
∂x 2 ≅
x = xi + ∆x / 2, y = y j x = xi − ∆x / 2, y = y j
≅ ∆x ∆x =
x = xi , y = y j ∆x ∆x ∆x 2

∂V ∂V V ( xi , y j + ∆y ) − V ( xi , y j ) V ( xi , y j ) − V ( xi , y j − ∆y )

∂y ∂y −
∂V
2
x = xi , y = y j + ∆y / 2 x = xi , y = y j − ∆y / 2 ∆y ∆y Vi , j +1 − 2Vi , j + Vi , j −1
≅ ≅ =
∂y 2 x = xi , y = y j
∆y ∆y ∆y 2

OE 0607
Numéricos 8
Equação às diferenças Faculdade de Engenharia

∂ 2V ∂ 2V ρ ( x, y )
equação de Poisson: + = −
∂x 2 ∂y 2 ε yj+2
yj+1
∂ 2V Vi +1, j − 2Vi , j + Vi −1, j yj
≅ ∆y
∂x 2 x = xi , y = y j
∆x 2 yj -1
∆x
yj -2
∂ 2V Vi , j +1 − 2Vi , j + Vi , j −1

∂y 2 ∆y 2 xi -2 xi -1 xi xi+1 Xi+2
∆x = ∆y = h x = xi , y = y j

h 2 ρi, j
Vi +1, j + Vi −1, j + Vi , j +1 + Vi , j −1 − 4Vi , j = −
ε uma equação para cada ponto (x , y )
i j

equação (linear) às diferenças

OE 0607
Numéricos 9
Diferenças finitas – Exemplo 1 Faculdade de Engenharia

Considere a região da figura onde ρ = 0 yj+2


yj+1
yj
30 V ∆y
yj -1
∆x
yj -2
V1 V2 V3 V4
–5 V 10 V
xi -2 xi -1 xi xi+1 Xi+2

para cada ponto xi , y j ( )


5V h 2 ρi , j
Vi +1, j + Vi −1, j + Vi , j +1 + Vi , j −1 − 4Vi , j = −
ε

− 5 + 30 + V2 + 5 − 4V1 = 0
V1 + 30 + V3 + 5 − 4V2 = 0
V2 + 30 + V4 + 5 − 4V3 = 0
V3 + 30 + 10 + 5 − 4V4 = 0

OE 0607
Numéricos 10
Diferenças finitas – Exemplo 2 Faculdade de Engenharia

para cada ponto xi , y j ( )


Considere a região da figura onde ρ = 0
h 2 ρi , j
Vi +1, j + Vi −1, j + Vi , j +1 + Vi , j −1 − 4Vi , j = −
ε
20 V

1 2 3 4
nó 1 − 4V1 + V2 + V5 = −15 − 20
5 6 7 8

15 V 10 V nó 2 V1 − 4V2 + V3 + V6 = −20
9 10 11 12

nó 6 V2 + V5 − 4V6 + V7 + V10 = 0
13 14 15 16

nó 10 V6 + V9 − 4V10 + V11 + V14 = 0

0V

OE 0607
Numéricos 11
Diferenças finitas – Exemplo 2 Faculdade de Engenharia

Sistema de equações a resolver para 4x4 pontos

−4 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 V1 − 35
1 −4 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 V2 − 20
0 1 −4 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 V3 − 20
0 0 1 −4 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 V4 − 30
1 0 0 0 −4 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 V5 − 15
0 1 0 0 1 −4 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 V6 0
0 0 1 0 0 1 −4 1 0 0 1 0 0 0 0 0 V7 0
0 0 0 1 0 0 1 −4 0 0 0 1 0 0 0 0 V8 − 10
=
0 0 0 0 1 0 0 0 −4 1 0 0 1 0 0 0 V9 − 15
0 0 0 0 0 1 0 0 1 −4 1 0 0 1 0 0 V10 0
0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 −4 1 0 0 1 0 V11 0
0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 −4 0 0 0 1 V12 − 10
0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 −4 1 0 0 V13 − 15
0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 −4 1 0 V14 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 − 4 1 V15 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 − 4 V16 − 10

OE 0607
Numéricos 12
Diferenças finitas – Exemplo 2 Faculdade de Engenharia

Solução do sistema de equações

OE 0607
Numéricos 13
Diferenças finitas – Sistema de equações Faculdade de Engenharia

∂ 2V ∂ 2V ρ ( x, y )
equação de Poisson: + = − yj+2
∂x 2 ∂y 2 ε
yj+1
yj
∆y
yj -1
∆x
yj -2
h 2 ρi, j
sistema de equações: Vi +1, j + Vi −1, j + Vi , j +1 + Vi , j −1 − 4Vi , j = − xi -2 xi -1 xi xi+1 Xi+2
ε
∆x = ∆y = h
uma incógnita Vi , j e uma equação para cada ponto xi , y j ( )

a solução do sistema de equações é uma


aproximação da solução da equação de Poisson
(
Vi , j ≅ V xi , y j )

a aproximação será tanto melhor quanto menor


sistemas de elevada dimensão
for o espaçamento entre os pontos da grelha

OE 0607
Numéricos 14
Diferenças finitas – Sistema de equações Faculdade de Engenharia

Sistema de equações: M V =C −4
1
1 0
−4 1 0
0 1
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
V1
V2
− 35
− 20
0 1 −4 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 V3 − 20
0 0 1 −4 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 V4 − 30
1 0 0 0 −4 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 V5 − 15
matriz de incógnitas termos 0 1 0 0 1 −4 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 V6 0
0 0 1 0 0 1 −4 1 0 0 1 0 0 0 0 0 V7 0
coeficientes (tensões) independentes 0 0 0 1 0 0 1 −4 0 0 0 1 0 0 0 0 V8 −10
=
0 0 0 0 1 0 0 0 −4 1 0 0 1 0 0 0 V9 − 15
0 0 0 0 0 1 0 0 1 −4 1 0 0 1 0 0 V10 0
0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 −4 1 0 0 1 0 V11 0
0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 −4 0 0 0 1 V12 −10
0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 −4 1 0 0 V13 − 15
0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 −4 1 0 V14 0
matriz esparsa (grande parte dos elementos são nulos) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 −4 1 V15 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 − 4 V16 −10

Métodos de resolução

Eliminação gaussiana Não tira partido da esparsidade da matriz


Pouco eficiente para elevados números de pontos
Obtém solução num número definido de passos

Método iterativo Tira partido da esparsidade da matriz


(Jacobi)
Eficiente para elevados números de pontos
Solução é obtida por aproximações sucessivas
OE 0607
Numéricos 15
Diferenças finitas – Exemplo 2 Faculdade de Engenharia

Solução do problema para grelhas de diferentes espaçamentos

OE 0607
Numéricos 16
Diferenças finitas – Método Iterativo Faculdade de Engenharia

h 2ρ
Equação para o nó i, j Vi +1, j + Vi −1, j + Vi , j +1 + Vi , j −1 − 4Vi , j =−
ε

h2 ρ
Vi +1, j + Vi −1, j + Vi , j +1 + Vi , j −1 +
Vi , j = ε
4

Método iterativo valores


novo antigos
1. Inicializar valores das tensões Vi , j
valor

2. Repetir em cada iteração h 2ρ


Vi +1, j + Vi −1, j + Vi , j +1 + Vi , j −1 +
2.1. Actualizar valores das tensões: Vi , j ←
ε
4
2.2. Verificar critério de paragem
Número máximo de iterações
Pequenas variações das tensões

OE 0607
Numéricos 17
Diferenças finitas – Exemplo 1 – método iterativo Faculdade de Engenharia

30 V

V1 V2 V3 V4
–5 V 10 V

5V

Sistema de equações Relações para o método iterativo

V2 + 30
− 5 + 30 + V2 + 5 − 4V1 = 0 V1 =
4
V1 + 30 + V3 + 5 − 4V2 = 0
V1 + V3 + 35
V2 + 30 + V4 + 5 − 4V3 = 0 V2 =
4
V3 + 30 + 10 + 5 − 4V4 = 0
V2 + V4 + 35
V3 =
4
V + 45
V4 = 3
4
OE 0607
Numéricos 18
Diferenças finitas – Exemplo 1 – Método iterativo Faculdade de Engenharia

Iteração V1 V2 V3 V4 V2 + 30
V1 =
4
0 0.000 0.000 0.000 0.000
V1 + V3 + 35
1 7.500 8.750 8.750 11.250 V2 =
4
2 9.688 12.813 13.750 13.438
V2 + V4 + 35
V3 =
3 10.703 14.609 15.313 14.688 4

4 11.152 15.254 16.074 15.078 V3 + 45


V4 =
4
5 11.313 15.557 16.333 15.269

6 11.389 15.662 16.456 15.333

7 11.415 15.711 16.499 15.364

8 11.428 15.729 16.519 15.375

9 11.432 15.737 16.526 15.380

10 11.434 15.739 16.529 15.381

11 11.435 15.741 16.530 15.382

12 11.435 15.741 16.531 15.383

13 11.435 15.741 16.531 15.383

OE 0607
Numéricos 19
Método dos elementos finitos Faculdade de Engenharia

• Divisão da região D em elementos (pequenas áreas de


geometria bem definida)
• Solução do problema V(x,y) é obtida como combinação linear
de funções base

• Cada função base tem uma expressão simples em cada


elemento
ρ
• A resolução da equação diferencial ∇ 2V = −
ε
é substituída por um problema de minimização
equivalente

• Coeficientes da combinação linear obtidos por resolução


do problema de minimização

OE 0607
Numéricos 20
Divisão da região D Faculdade de Engenharia

Divisão da região D em triângulos

OE 0607
Numéricos 21
Funções base – exemplo unidimensional Faculdade de Engenharia

0.5φ1+1.5φ2+φ3+φ4
Cada função base
• Toma o valor 1 num ponto φ1
• Toma o valor 0 em todos os outros φ2 φ3 φ4
• É da forma a+bx em cada segmento

1 2 3 4

Combinação linear de funções base função rectilínea por segmentos

OE 0607
Numéricos 22
Elementos finitos – funções base Faculdade de Engenharia

Cada função base φ j ( x, y )


• Toma o valor 1 num dos vértices
• Toma o valor 0 em todos os outros
• É da forma a+bx+cy em cada triângulo

Solução do problema V ( x, y ) = γ jφ j ( x , y )
j =1

OE 0607
Numéricos 23
Numeração de vértices e triângulos Faculdade de Engenharia

N1 N4
P2,2 P2,3
P1,1
T2 P3,1
T1 T3
P2,1
P1,3 P1,2 P3,3 P3,2
N2 N5
N3

Numeração global de vértices: N1, N2, N3, …

Numeração local de vértices no triângulo Ti : Pi,1, Pi,2, Pi,3

OE 0607
Numéricos 24
Funções base no triângulo Ti Faculdade de Engenharia

Em cada triângulo apenas as 3 funções base correspondentes aos


seus vértices são não nulas

Funções base no triângulo Ti de vértices N p = Pi ,1 = ( xi ,1 , yi ,1 ) Np


N q = Pi ,2 = ( xi , 2 , yi , 2 )
N r = Pi ,3 = ( xi ,3 , yi ,3 )
φ p ( x, y ) = a i ,1 + bi ,1 x + ci ,1 y Pi,1
φ q ( x, y ) = a i , 2 + bi , 2 x + ci , 2 y
φ r ( x, y ) = a i ,3 + bi ,3 x + ci ,3 y Ti
Pi,3 Pi,2
φα (N β ) = δ αβ
Nr Nq
1 xi ,1 y i ,1 a i ,1 ai , 2 ai ,3 1 0 0
1 xi ,2 y i ,2 ⋅ bi ,1 bi ,2 bi ,3 = 0 1 0 Expressões das funções base
1 x i ,3 y i ,3 ci ,1 ci ,2 c i ,3 0 0 1 no triângulo Ti

OE 0607
Numéricos 25
Problema de minimização equivalente Faculdade de Engenharia

D
ρ
∇ 2V = − no interior de D
ε Equação diferencial
com condição fronteira
V ( x, y ) = g ( x, y ) em ∂D

2
ρ
2
∂V ∂V
minimizar I = 1
+ 12 − V dxdy
D
2
∂x ∂y ε Problema de optimização
com restrições
sujeito a V ( x , y ) = g ( x , y ) em ∂ D

OE 0607
Numéricos 26
Sistema de equações Faculdade de Engenharia

m
Solução aproximada V ( x, y ) = γ j φ j ( x, y )
j =1

2
ρ
2
∂V ∂V
Parâmetros a determinar de forma a resolver o problema de minimizar I = 1
+ 12 − V dxdy
D
2
∂x ∂y ε

sujeito a V ( x , y ) = g ( x , y ) em ∂ D

γ n +1 , γ n + 2 ,...,γ m utilizados para satisfazer condições fronteira pontos da fronteira


∂I
γ 1 , γ 2 ,...,γ n utilizados para minimizar I pontos interiores =0
∂γ j

α11 α12 α1n γ1 β1


α 21 α 22 α 2n γ2 β2
=

α n1 α n 2 α nn γn βn

OE 0607
Numéricos 27
Elementos finitos – cálculo de αij e β i Faculdade de Engenharia

∂φ i ∂φ j ∂φ i ∂φ j ρ m
α ij = + dxdy βi = φi dxdy − α ij γ j
D
∂x ∂x ∂y ∂y D
ε j = n +1

Integração nos triângulos onde φi e φj são simultaneamente não nulas ⇔ triângulos a que
Ni e Nj pertencem em simultâneo

∂/∂x e ∂/∂y são constantes em cada triângulo!

αij=0 se Ni e Nj não pertencem a nenhum triângulo simultaneamente matriz esparsa!

OE 0607
Numéricos 28
Elementos finitos – Procedimento Faculdade de Engenharia

1. Divisão da região em elementos


2. Numeração de nós
3. Determinação das funções base
4. Determinação de γn+1, …γγm a partir das cond. fronteira
5. αij e β i)
Obtenção do sistema de equações (α
6. Resolução do sistema de equações para obter γ1, …γγn
• Método directo ou
• Método iterativo

OE 0607
Numéricos 29
Elementos finitos – Exemplo 2 Faculdade de Engenharia

• Considere a região da figura onde ρ = 0.

20 V

15 V 10 V

0V

OE 0607
Numéricos 30
Elementos finitos – Exemplo 2 Faculdade de Engenharia

4 −1 0 0 −1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 γ1 15
−1 4 −1 0 0 −1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 γ2 0
0 −1 4 −1 0 0 −1 0 0 0 0 0 0 0 0 γ30 0
0 0 −1 4 0 0 0 −1 0 0 0 0 0 0 0 0 γ4 10
−1 0 0 0 4 −1 0 0 −1 0 0 0 0 0 0 0 γ5 15
0 −1 0 0 −1 4 −1 0 0 −1 0 0 0 0 0 0 γ6 0
0 0 −1 0 0 −1 4 −1 0 0 −1 0 0 0 0 0 γ7 0
0 0 0 −1 0 0 −1 4 0 0 0 − 1 0 0 0 0 γ8 10
=
0 0 0 0 −1 0 0 0 4 −1 0 0 − 1 0 0 0 γ9 15
0 0 0 0 0 −1 0 0 −1 4 − 1 0 0 − 1 0 0 γ10 0
0 0 0 0 0 0 −1 0 0 −1 4 − 1 0 0 − 1 0 γ11 0
0 0 0 0 0 0 0 −1 0 0 − 1 4 0 0 0 − 1 γ12 10
0 0 0 0 0 0 0 0 −1 0 0 0 4 − 1 0 0 γ13 35
0 0 0 0 0 0 0 0 0 −1 0 0 − 1 4 − 1 0 γ14 20
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 − 1 0 0 − 1 4 − 1 γ15 20
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 − 1 0 0 − 1 4 γ16 30

OE 0607
Numéricos 31
Elementos finitos – Exemplo 2 Faculdade de Engenharia

OE 0607
Numéricos 32
Diferenças finitas vs. elementos finitos Faculdade de Engenharia

Diferenças finitas Elementos finitos

OE 0607
Numéricos 33

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