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TRAUMATOLOGIA FORENSE
Compreende o estudo sistemático das lesões produzidas por
agentes lesivos exógenos, de modo a oferecer à Justiça o
diagnóstico, a classificação jurídica, o nexo causal, a sua gravidade,
bem como o enquadramento jurídico de acordo com o artigo 129 do
C.P.B.
Para ARBENZ (1988) a traumatologia forense estuda as energias
lesivas e seus efeitos. Tais danos podem ser resultantes da atuação
de agentes que têm a intenção de ferir (animus laedendi) ou de matar
(animus necandi), ou ainda produzidos por outra causa. A
Traumatologia estuda também as lesões que resultam em morte.
Trauma - É a atuação de uma energia externa sobre o indivíduo, de
modo intenso o suficiente para provocar o desvio da normalidade,
com ou sem tradução morfológica. Isso significa que o trauma pode
ser insuficiente para causar lesão perceptível mas alterar de modo
importante a função.
Lesão - É a alteração estrutural proveniente de uma agressão ao
organismo. Fala-se em lesões bioquímicas antes do aparecimento
das lesões ultra-estruturais (que só aparecem ao microscópio
eletrônico) que precedem as microscópicas e, por fim, as visíveis. É
do entendimento dos autores que só se devem chamar de lesão às
alterações demonstráveis morfologicamente
TANATOLOGIA FORENSE
Morte – interesse das ciências biológicas, jurídicas e sociais.
Conceito de morte: do ponto de vista médico morte é a cessação da
vida (prognóstico de irreversibilidade de um processo: a vida não
mais há de retornar).
Causa jurídica da morte:
Natural – quando a morte ocorre devido à doenças, pelo processo
de envelhecimento
Violenta - resultam de fatores externos não relacionados com a
curva vital. São causadas pela ação de energias externas, recebendo
a denominação de violentas, podendo ser provocadas por acidentes,
suicídio ou crime.
Suspeita – verifica-se o aspecto inesperado e súbito da morte que
poderá dificultar o real conhecimento da causa. Pode ser uma
doença de evolução superaguda ou por ex. um suicídio. Deve ser
realizada a necropsia para se saber a real causa da morte.
Indeterminada – após investigação minuciosa não se consegue
chegar a uma conclusão quanto à sua natureza (se natural ou
violenta).
Ex.: O encontro de uma ossada sem sinais de fraturas ou outras
forma de violência. O médico não pode dar a causa médica da morte
nem as autoridades podem chegar à natureza jurídica da morte.
Ex. Sabe-se que a morte não foi natural, mas não é possível
classificar qual das três formas de morte violenta ocorreu
TANATOGNOSE
É a parte da Tanatologia Forense que estuda o diagnóstico da
realidade da morte. Após a morte o cadáver passa a exibir uma série
de alterações que se exteriorizam. Esse diagnóstico é tão mais difícil
quanto mais próximo o momento da morte, devendo o perito estar
atento aos fenômenos cadavéricos: abióticos (imediatos e mediatos
ou consecutivos) e os transformativos (destrutivos e conservadores).
NECROSCOPIA
Também conhecida como tanatoscopia, necropsia e autópsia
(denominação imprópria, pois significa auto observação).
É o exame do cadáver em todos os seus aspectos e partes, e a
verificação do estado de cada uma dessas partes, com o intuito de
determinar a causa mortis e esclarecer outros fatos a ela
relacionados. É o exame em que o perito colhe elementos e
informações valiosas para o esclarecimento da justiça.
Deve ser realizada por dois peritos médicos.
As necropsias devem ser realizadas em locais adequados, estando
os peritos e os auxiliares devidamente paramentados e munidos de
instrumental adequado.
Compreende dois grandes tempos:
A - inspeção externa – exame das vestes (cor, forma manchas,
inscrições, ...), dos objetos que acompanham o cadáver. Após a
remoção das vestes passa a descrever as características
identificatórias (sexo, cor, estatura, idade aproximada, biótipo, sinais
característicos, impressões digitais), os sinais de morte observados
e descrição detalhada de cada parte do corpo (cabeça, pescoço,
abdômen, membros, órgãos genitais) descrevendo os sinais de
violência que porventura encontrar.
B – inspeção interna – pesquisa nas cavidades tóraco-abdominal,
cavidade craniana, pescoço; canal raquidiano e medula.
ANTROPOLOGIA FORENSE
Modalidades de identificação:
1.1.Identificação Judiciária
Sua aplicação independe de conhecimentos médicos.
Ex. fotografia, retrato falado, sistema antropométrico de Bertillon,
dactiloscopia.
1.2. Identificação Médico Legal
São empregados conhecimentos das ciências médico legais.
Podem ser aplicados conhecimentos forense da antropologia física,
da odontogia legal e até mesmo da biologia molecular (genética-
DNA).
2.1 Identificação Individual (comparativa)
É assim denominado quando um processo de identificação permite
aos peritos obter um resultado conclusivo (positivo ou negativo )
quanto a identidade de uma determinada pessoa.
Existia um suspeito e foi apresentada documentação (1º registro)
para a comparação com os dados obtidos na perícia (2º registro).
2.2. Identificação de ordem geral (reconstrutiva) -genérica
Neste caso não existe um suspeito, dessa forma não há dados
prévios (1º registro) para comparar. O exame pericial é realizado,
observando atentamente às características individualizadoras. Em
ossadas esse procedimento pericial permite a pesquisa de:
Investigação da espécie animal;
Investigação do sexo;
Estimativa da estatura;
Estimativa da idade;
Investigação da cor;
Determinação do biótipo