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Introdução

 Literatura romântica cearense: manifestações


artísticas não organizadas, sem grandes
projetos literários.
 A literatura cearense no período romântico bra-
sileiro: o nascer das verdadeiras letras.
 As primeiras manifestações literárias român-
ticas no Ceará: construindo o patrimônio
artístico-literário nacional.
Origens
 Literatura cearense pós-Oiteiros: marasmo
cultural, sem grandes destaques artísticos-
literários.
 Fundação do jornalzinho Sempre-Viva, por
Juvenal Galeno e Gustavo Gurgulino.
 Publicação de Prelúdios Poéticos, de Juvenal
Galeno em 1856 (marco inicial do Roman-
tismo no Ceará).
Surgimento
 Fortaleza, segunda metade do séc. XIX: uma
cidade em ascensão político-econômico-
-cultural.
 Comissão Científica de Exploração (1859-1861):
desbravando o Ceará.
 Abolição da Escravatura Cearense (1884) e o
impacto na vida socioeconômica.
Produção
Como não havia um projeto literário sólido, a
produção cearense em literatura romântica
seguia a necessidade particular dos poetas. Vão
se destacar nesse período os textos de cunho:
 Regionalista, desenvolvendo temas locais;
 Progressista, tratando de temas científicos;
 Romântico, à moda da literatura da época;
 Político, retratando a vida do pobre.
Momentos
A literatura cearense durante o Romantismo
brasileiro pode ser dividida em dois momentos:

Literatura Literatura
Popular Abolicionista
Produzida em forma Produzidos para
de canções a partir de serem declamados em
costumes locais. praça pública.
Literatura Popular
As poesias buscam traduzir os pensamentos
e os sentimentos do povo cearense a partir do(a):
 Inserção de trechos de poesia oral (popularesca);
 Retrato de história, paisagens e costumes locais;
 Uso de versos em redondilha maior e quadras;
 Uso da prosopopeia para personificar coisas.
 Preferência pela exclusão do eu lírico.
Principal Poeta
Literatura Popular
Juvenal Galeno (1836-1931)
Juvenal Galeno da Costa e Silva nasceu em Fortaleza,
mas passou a infância e parte da vida adulta em Paca-
tuba, a 25 km da capital cearense. De família abastada,
cresceu rodeado de livros e de histórias, que seus
pais trocavam com as visitas ilustres da região e
de fora. Estudou no Liceu Cearense e aos vinte
anos foi para o Rio de Janeiro prometido a estudar
para seguir os caminhos do pai, cafezeiro. Na corte,
encontrou-se com os letrados do Romantismo Bra-
sileiro e com as obras da literatura universal da época.
Depois de grande sucesso em suas obras, retornou anos
depois para o Ceará, onde faleceu cego aos 95 anos.
Literatura Abolicionista
As poesias buscam travar lutas em prol da causa
dos negros oprimidos no Ceará a partir do(a):
 Produção de poemas para declamação pública;
 Uso do imperativo, soando como manifestos;
 Utilização de temáticas envolvendo o escravo;
 Crítica político-social e situacional do escravo.
 Supervalorização da liberdade.
Principal Poeta
Literatura Abolicionista
Justiniano de Serpa (1852-1923)
De origem humilde, Justiniano José de Serpa
nasceu em Aquiraz e trabalhou desde cedo junta-
mente com seu pai. Transferindo-se para Fortaleza,
começou a atuar como jornalista. Bacharelou-se em
Direito em Recife em 1888, quando já era conhecido
na vida política e intelectual local. Sendo um dos
fundadores da Academia Cearense de Letras, foi
ligado ao movimento abolicionista cearense. Na vida
política, exerceu os cargos de deputado geral entre
1882 e 1889, de deputado federal 1906 e 1919, além
de ter sido presidente do Ceará, cargo que exerceu
até a sua morte, em 1923.
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