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Aula 14 – Flambagem

Tópicos:

 Introdução a flambagem
 Definições associadas a flambagem
 Carga crítica
 Tensão crítica – Região elástica
 Tensão crítica – Região elásto-plástica
 Limites de projeto

Estabilidade: É possível obter equilíbrio para 3 tipos de condições de estabilidade


Equilíbrio estável:
Uma perturbação (leve) aplicada as condições de equilíbrio não é capaz de tirar o corpo da
condição de equilíbrio. Algum tempo após a perturbação, o corpo tende a retornar a
condição inicial.
Equilibrio instável:
Uma perturbação (leve) aplicada as condições de equilíbrio é capaz de tirar o corpo da
condição de equilíbrio. O corpo jamais retorna a condição inicial.
Equilibrio neutro: Ponto de transição entre o equilíbrio estável e o equilíbrio instável.

Projeto de elementos estruturais: Satisfazer


resistência, deflexão e estabilidade
Flambagem = estabilidade

Elementos esbeltos sujeitos a compressão


podem sofrer flexão na direção transversal,
provocando deflexões/oscilações laterais e
comprometendo a estabilidade da estrutura
e falhando antes dos limites de resistência
e/ou deflexão. A este tipo de falha, dá-se o
nome de flambagem.

Características
Sempre ocorre na direção do menor momento de inércia da secção transversal
Tensão máxima de flambagem não depende da tensão de escoamento, mas do módulo de
elasticidade

Definições
Elementos compridos e esbeltos sob compressão = colunas
Comprimento livre de flambagem (lf)
É um comprimento associado ao comprimento de uma coluna de comprimento original l e
a condição de fixação das extremidades da coluna

Fator de Comprimento Efetivo (K)


O fator de comprimento efetivo K corresponde ao fator multiplicativo usado para obter o
comprimento livre de flambagem

Índice de esbeltez (λ)


Usado para definir a tensão máxima de
flambagem admitida pela coluna
lf = comprimento de flambagem lf

kmin = raio de giração mínimo kmin
I
Lembrete: k 
A

Carga crítica de flambagem


Para entender como funciona a estabilidade na flambagem e como definir a carga crítica
de uma coluna sob flambagem, podemos utilizar o seguinte mecanismo de barras sem
peso

Considere que a força F é a força de restituição capaz de manter a barra estruturalmente


íntegra.
Se a força de restauração for maior que a força perturbadora, isto é, kθL/2 > 2Pθ, e
observando que θ é cancelado, poderemos resolver P, o que dá:

Essa é uma condição para equilíbrio estável, visto que a força desenvolvida pela mola seria
adequada para devolver as barras a suas respectivas posições verticais. Por outro lado, se
kθL/2 < 2Pθ , ou:

nesse caso, o mecanismo estaria em equilíbrio instável.


Em outras palavras, se essa carga P for aplicada e ocorrer um leve deslocamento em A, o
mecanismo tenderá a sair do equilíbrio e não retornar a sua posição original.
Logo, neste caso, o valor intermediário é definido como sendo a carga crítica, tal como:

Essa carga representa um caso de mecanismo que está em equilíbrio neutro. Como Pcr é
independente do (pequeno) deslocamento θ das barras, qualquer leve perturbação
aplicada ao mecanismo não fará com que ele se afaste mais do equilíbrio, nem que retorne
a sua posição original. Em vez disso, as barras permanecerãona posição defletida.

Por sua vez, da flexão, temos que relação entre a deflexão e o momento fletor de uma
coluna sujeita a cargas de compressão é definida por meio da equação diferencial:

Onde v corresponde a deflexão da barra.


E, para um momento fletor corresponte a uma carga de compressão P multiplicada por
uma deflexão máxima de flambagem v, a expressão acima pode ser escrita como:

A solução dessa equação é:


E como a deflexão é zero em x = 0, podemos escrever que C2 = 0. Assim:

No entanto, a deflexão em x = L também é zero, de forma que:

E como a solução C1 = 0 é trivial, temos que:

E assim:

N = número de ondas na forma flambada


Na prática, a forma defletida para n = 1 já é instável, não existindo formas 2, 3, 4... (uma
vez que P2 = 4P1)

Fórmula de Euler para a carga crítica de flambagem


Como o menor valor de P é obtido quando n = 1, a carga crítica é definida através da
fórmula de Euler para a flambagem como sendo:

 2 E I min
Pcr 
lf 2

A carga crítica independe da resistência do material dependendo apenas das


dimensões da seção e comprimento da coluna (I e L) e módulo de elasticidade E do
material que compõe a coluna.

À medida que o momento de inércia sobe, a capacidade


de carga da coluna sobe. As colunas eficientes são
projetadas de tal forma que a quantidade de material
fique mais distante possível dos eixos principais.
Nota- se também que a coluna sofrerá flambagem em
torno do eixo principal da seção transversal de menor
momento de inércia (o eixo mais fraco), por exemplo, uma
coluna de seção retangular sofre flambagem em torno do eixo
a-a como apresenta a figura ao lado.
Exercício

Tensão crítica – Região puramente elástica (até o limite de proporcionalidade)


A tensão crítica deverá ser menor ou igual à tensão de proporcional idade do material.
Desta forma, observa-se que o material deverá estar sempre na região de formação
elástica, pois o limite de proporcional idade constituiu-se no limite máximo para validade
da lei de Hooke.
Como temos que:
Pcr  2 E I min  2 E I min  2 E I min  2 E
 cr      2
A Al 2f Akmin 2  2 A I min  2 
A
A tensão crítica depende somente do módulo de elasticidade e do índice de esbeltez na
região puramente elástica.

Tensão crítica – Região elasto-plástica


Região entre σlp e σe, pois após esta região, o corpo já sofre falha pela ação da deformação
plástica.
Nesta região, a fórmula de Euler perde sua validade. No entanto, de acordo com o estudo
de Tetmajer, pode-se correlacionar a tensão crítica de flambagem com o índice de esbeltez
para alguns materiais usando as correlações empíricas da tabela abaixo:

Limites de projeto
A ABNT define os limites de projeto de colunas quanto a flambagem para cada tipo de
material tal como

Aços (NB14)

E com coeficiente de segurança FS = 2:

Madeira (NB11)
Concreto (NB1)

Exercício
Uma barra de aço ABNT 1020 possui secção transversal circular e encontra-se articulada
nas extremidades, devendo ser submetidaa uma carga axial de compressão de 200kN; o
seu comprimento é de 1,2m. Determinar o seu diâmetro. Considere fator de
segurança FS = 8. Eaço= 210GPa.
Estimativa: Fórmula de Euler
 E Imin
2
 3 Ed 4
Pcr  
lf 2 64l
64lPcr 4 64 1, 2 1, 6 106
d 4   69mm
 3E  3 210 109
No entanto, para d = 69 mm, temos que:
Correspondência: Capítulo 13 (Hibbeler - RM), Capítulo 13 (Sarkis)

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 Revisão

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