7º ano 3º bimestre - capítulo 22- colhendo informações

Jornalismo:
-importância: manter-nos informados do que ocorre no mundo e no país.
-meio de comunicação (hoje em tempo real: fatos ocorridos em qualquer lugar do mundo –pela tv e pela internet
(por meio de satélites de comunicação e as antenas parabólicas captam os sinais enviados pelos satélites de
comunicação)
-atividade que consiste na prática de coletar, redigir, editar e publicar informações.
-registra a história de nosso tempo- recurso para o estabelecimento de relações entre o momento histórico atual e
momentos históricos passados.
- desenvolvido por meio da televisivo, radiofônico, impresso e eletrônico.
-o jornal veicula notícias e reportagens sobre temas diversos (desde catástrofes até esportes; dados meteorológicos,
sismógrafos(área do planeta sujeito a terremotos...)
-Equipe de jornalistas competentes é imprescindível selecionar os assuntos que possam interessar ao público e
produzirem bons textos, com linguagem bem objetiva para facilitar seu entendimento.

Jornalista é aquele que trabalha como redator, repórter, colunista ou diretor em órgão da imprensa, ou programa
jornalístico, no rádio ou na televisão. É um profissional completo, o qual pode também exercer a função de repórter.
Repórter ( é uma função) é o jornalista que escolhe informações, notícias de qquer natureza para transformá-las em
matéria de noticiário. Noticiarista de periódicos, rádio, televisão, etc.
A diferença entre repórter e jornalista está na função que o sujeito exerce no momento de trabalho.
O jornalista pode trabalhar: empresa jornalística, assessoria de imprensa, agências de publicidade e propaganda.
Pode desempenhar as funções de: redator, noticiarista, arquivista, ilustrador e diagramador.
O jornalista como repórter: REPORTAGEM- é mais que uma notícia; não só se verifica os fatos, como presenta suas
causas e seus efeitos, a origem dos acontecimentos, muitas vezes ocupando páginas inteiras de jornais ou revistas.
DIFERENÇA ENTRE NOTÍCIA E REPORTAGEM:
A DIFERENÇA ESTÁ NA FORMA COMO SE APRESENTAM:
NOTÍCIA REPORTAGEM –

Reportagem é um gênero textual não literário, considerado um texto jornalístico veiculado pelos meios de
comunicação: jornais, revistas, televisão, internet, rádio, dentre outros. O repórter é a pessoa que está incumbida
de apresentar a reportagem, a qual aborda temas da sociedade em geral.

A Reportagem é um tipo de texto que tem o intuito de informar ao mesmo tempo que prevê criar uma
opinião nos leitores, portanto ela possui uma função social muito importante como formadora de
opinião.
Estrutura: Estrutura: (página 17)- grifar
MANCHETE- MANCHETE-
TÍTULO AUXILIAR- TÍTULO AUXILIUAR-
LIDE- LIDE-
CORPO DA REPORTAGEM- CORPO DA REPOSTAGEM-

Notifica um fato Vai além de uma simples notificação, estabelecendo relações de causa e efeito,
questionando, apresentando diferentes pontos de vista . Apresenta dados
estatísticos
A reportagem vai além do que a notícia informa, buscando conhecer mais
profundamente outros aspectos, enriquecendo a informação.
Pode ser:
Expositiva(os fatos são apresentados simples e objetivamente)
Interpretativa( são estabelecidas conexões entre os acontecimentos a
apresentados comentários sobre eles)
Opinativa( os fatos são apresentados evidenciando-se a opinião do repórter)
Apresenta como características: Pesquisa de campo, pois o repórter estará
presente no local, fazendo suas investigações; texto extenso, contendo os detalhes
de tais investigações, imagens, gráficos etc
Noticiário jornalístico transmitido pela televisão, geralmente acompanhado de cenas cinematográficas dos
principais acontecimentos.
Telejornal é que pode ser transmitido em imagens/vídeos, quem assiste são telespectadores,
já o jornal é impresso, ou em forma de leitura, e quem os pratica é um leitor!
Ler a reportagem página 17-“TUDO SOBRE A BATALHA DE BELO MONTE”- MANCHETE

LEIA O TEXTO ABAIXO PARA RESPONDER A PÁGINA 26.

O REPÓRTER CONCLUI QUE, POR CONTA DO BAIXO RENDIMENTO DA USINA, BEM COM O IMPACTO NO
AMBIENTE E NA POPULAÇÃO DE ÍNDIOS, RIBEIRINHOS E HABITANTES DE ALTAMIRA É, a obra é controversa.

QUAIS SÃO AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DE BELO MONTE?(MANCHETE)

A usina deve fornecer eletricidade para 60 milhões de pessoas quando entrar em operação. Por outro lado, está
encravada na Floresta Amazônica e não tem como não causar problemas ambientais. Confira os principais pontos
contra e a favor da terceira maior usina do planeta.

Por Da Redação
access_time 31 out 2016, 18h59 - Publicado em 15 jan 2012, 22h00
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Tiago Cordeiro, Alexandre Versignassi, Renata Steffen e Horácio Gama
A maior vantagem é óbvia: mais eletricidade. O consumo de energia sobe junto com o do PIB. Em 2010 foram 7,5%
de crescimento no Produto Interno Bruto e 7,8% no do consumo de eletricidade. Sem energia, o país não cresce. E se
o país não cresce você tende a perder o emprego – pior do que dormir no escuro… Belo Monte, por esse ponto de
vista, é uma necessidade. Mas para alguns é uma atrocidade, já que seu reservatório vai alagar uma área na
Amazônia equivalente a 1/3 da cidade de São Paulo, entre outros desequilíbrios ambientais. Por essas, Sting e o
cacique Raoni já atacavam Belo Monte em 1989. Na época, a proposta de aproveitar as águas do rio Xingu para gerar
energia já era antiga: começou em 1975, no governo Geisel. Em 2011, as obras começaram. E os protestos
aumentaram. O Movimento Gota D`Água, em que atores defendem o fim das obras no YouTube, é só o mais
recente. O apelo é substituir a usina por fontes de energia eólica e solar. Para quem defende Belo Monte, isso não
faz sentido: seria mais caro e menos confiável. A maior certeza é que, até janeiro de 2015, a data marcada para a
entrega da usina, muita água vai rolar nesse debate.
ARGUMENTOS CONTRA
Debaixo d`água
O lago que alimentará as turbinas de Belo Monte vai ocupar uma área equivalente a 90 mil campos de futebol da
bacia do Xingu, que abriga 440 espécies de aves e 259 de mamíferos.
640 km2 é a extensão da área alagada, que equivale a 1/3 da cidade de São Paulo
Caos social
A obra vai obrigar a realocação de 5 988 famílias. Além disso, milhares de migrantes serão atraídos para a região. E
as obras de saneamento prometidas para recebê-las estão atrasadas.
20 mil pessoas terão de sair de suas casas.
A cidade de Altamira espera 100 mil novos moradores. A população da cidade vai dobrar, e não há infraestrutura
para isso.
Desmatamento
O lago da usina receberá água drenada de outras regiões do rio Xingu para que haja volume suficiente no
reservatório. Essa água chegará por meio de um canal com 130 m de espessura e 20 km de extensão.
Para a construção do canal, serão removidos 100 milhões de m3 de floresta, que encheriam 40 mil piscinas olímpicas
Índios ameaçados
Com o canal drenando água, a área do Xingu próxima ao lago terá sua vazão reduzida. São 100 km de rio que,
segundo especialistas, podem até secar. Isso pode destruir o modo de vida dos índios que habitam a região e vivem
da pesca.
100 km do rio Xingu terão a vazão reduzida
952 índios serão afetados

ARGUMENTOS A FAVOR
Energia barata
Mil chuveiros ligados por uma hora dão um megawatt-hora (MWh). Em Belo Monte, 1 MWh custará R$ 22. Essa
energia tirada de uma usina eólica custaria R$ 99. De uma solar, quase R$ 200.
Para igualar a produção de Belo Monte, seriam necessários
19 termelétricas
17 usinas nucleares iguais a Angra II
 3 700 torres de energia eólica
49,9 milhões de placas de energia solar
Motor para o PIB
O Brasil precisa de mais energia. A demanda no país, segundo a Agência Internacional de Energia, deve crescer 2,2%
ao ano entre 2009 e 2035. Mais do que a média mundial, de 1,3%, e até do que a China, de 2%.
Crescimento de consumo de energia elétrica em 2010 – 7,8%
Neste ritmo, o Brasil precisaria dobrar sua capacidade de geração de energia a cada 12 anos
Desenvolvimento
As cidades próximas às usinas enriquecem – foi o que aconteceu com a região de Tucuruí, também no Pará, onde
desde 1984 está a primeira grande hidrelétrica da Amazônia, inaugurada em 1984.
Serão criados 40 MIL empregos diretos e indiretos.
Os investimentos do governo em saúde, educação e infraestrutura chegarão a R$ 4 bilhões isso dá 7 vezes o PIB de
Altamira.
42% está ótimo
A área alagada de 640 km2 é pequena. Tucuruí ocupa 2 850 km2 . Itaipu, 1 350. Também criticam o fato de que a
usina vai operar a 42% de sua capacidade, em média. Mas é o normal, por causa das estiagens. E mais eficiente do
que lá fora:

Média da capacidade de operação

ESPANHA – 21% FRANÇA – 35% BELO MONTE – 42% EUA – 46% BRASIL – 50%

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LÍNGUA PORTUGUESA
Professora: Bernadete

NOME: Nº:
Ano/Série DATA Bimestre PRODUÇÃO
Entregar: PÁGINA 27- NOTA
7º E.F. 3º
07 de agosto QUESTÃO:06)
1-Grupo de 4 a 5 alunos - produzam uma reportagem sobre algum tema atual relevante.(LEIA PÁGINA 27-
ATIVIDADE 06)

2-Depois de escolhido o tema, fique atento à estrutura do texto, a linguagem que será utilizada, o perfil dos
interlocutores e o suporte (veículo) que será utilizado para divulgar a reportagem.

3-Importante definir os objetivos do texto que será produzido e assim, dividir as tarefas entre os integrantes
do grupo. Por exemplo, dois alunos ficarão incumbidos de realizar entrevistas, enquanto dois outros poderão
reunir as informações mais relevantes sobre o tema, sendo portanto, responsáveis pela pesquisa. Por fim, o
grupo todo poderá ficar encarregado de analisar os dados e informações levantadas, organizar o texto e
revisá-lo. Bom trabalho!
REVISÃO:
Termos essenciais da oração-São os termos necessários para a formação das orações. Confira quais são os termos essenciais:
 Sujeito: termo da oração no qual se enuncia alguma coisa;
 Predicado: termo da oração que se refere ao sujeito.
Termos integrantes da oração
Esses termos integram (completam) o significado dos termos essenciais (sujeito e predicato). Os três termos integrantes da
oração são:
 Agente da passiva: indica quem praticou a ação de um verbo na voz passiva;
 Complemento nominal: completa o sentido do adjetivo, do advérbio ou do substantivo;
 Complemento verbal: completa o sentido dos verbos transitivos( OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO).
Termos acessórios da oração
Diferentemente dos termos essenciais, os termos acessórios são necessários em apenas alguns contextos. As funções desses
termos são qualificar um ser, exprimir alguma circunstância e determinar os substantivos. A seguir listaremos os termos
acessórios:
 Adjunto Adnominal: termo que caracteriza, modifica, determina ou qualifica um substantivo;
 Adjunto Adverbial: termo que altera o sentido do verbo, do adjetivo ou do advérbio;
 Aposto: É U M TERMO QUE SE JUNTA A OUTRO COM VALOR DE SUBSTANTIVO OU PRONOME, PARA EXPLICÁ-LO OU
ESPECIFICÁ-LO- (explica, resumi, enumera ou especifica um outro termo)
 Vocativo: utilizado para referir-se ao interlocutor.

APOSTO

EXPLICATIVO- identifica ou
explica o termo anterior.
Aparece sempre entre
vírgulas, travessões ou
parênteses:
Pedro, que é um dos meus
melhores amigos, obteve
nota máxima na prova de
Matemática.
RESUMIDOR - resume por
meio de um pronome tudo
aquilo que foi anteriormente
expresso pelo termo principal
(aquele a que o aposto se
refere):
Carinho, atenção, mimos,
brincadeiras, tudo isso me
deixava encantado. (aqui, o
pronome “tudo” se classifica
como indefinido)
ESPECIFICADOR- não aparece
demarcado por nenhum sinal
de pontuação e a função dele
é individualizar, ou seja,
tornar único, um substantivo
de sentido genérico, ligando-
se a ele por meio de uma
preposição ou de forma
direta:
A poetisa Cecília Meireles
pertenceu ao Modernismo.
ENUMERADOR- enumera as
partes que constituem o
termo a que se refere,
podendo ser separado por
vírgula, travessão ou dois
pontos:
Na sala, éramos três amigos:
eu, Pedro e Ricardo.

MAL # BEM / MAU# BOM

Mau é um adjetivo com sentido contrário a BOM.
Mal é um advérbio e tem o sentido contrário a BEM.
Você está sendo mau! Estou me sentindo mal! (antônimo: sentindo bem)
(antônimo: sendo bom) Você não entendeu o exercício? Você fez tudo mal. (advérbio)
Você é um mau amigo. Você nem imagina o mal que você me faz. (substantivo comum)
Esse cachorro é mau. Mal saí da escola, já estavam esperando por mim do outro lado da rua.
Ele seguiu por maus caminhos. (conjunção subordinativa temporal)
Eduardo é um mau garoto. Ele dirige muito mal. (adv)
Ela está sempre de mau humor. Ela cantava mal. (adv.)
Mal cheguei em casa, o telefone tocou (conj.)
Mal me viu, começou a falar sobre o fato. (conj.)
Seu mal não tem cura. (subst.)
Deve-se evitar o mal. (subst.)

MAL- MAL- MAL- MAU- MÁ

SUBSTANTIVO(é ADVÉRBIO DE CONJUNÇÃO ADJETIVO( COLOQUE TÃO NA
usado com sentido MODO TEMPORAL
de doença, tristeza, FRENTE)
desgraça, tragédia.) BEM TEMPO
ASSIM QUE
UM MAL LOGO QUE.
O MAL QUANDO
Capítulo 23- página 31- ARTIGO DE OPINIÃO-
Tarefa: LER E TRAZER ARTIGOS DE OPINIÃO SOBRE : SAÚDE PÚBLICA, PRESERVAÇÃO AMBIENTAL,
ANIMAIS EM EXTINÇÃO, PREVENÇÃO DE DIABETES INFANTIL.
Gênero jornalístico veiculados em jornais, revistas, internet etc
Quem escreve são: jornalistas, pesquisadores e profissionais de diversas áreas.
E´ de inteira responsabilidade de quem o escreve.

ARTIGO DE OPINIÃO é um texto dissertativo ( há introdução, desenvolvimento e conclusão), com o objetivo de

convencer no outro de que a ideia defendida é a mais adequada. A intenção do autor é influenciar o pensamento,
comportamento e a opinião dos leitores, com um discurso convincente sobre uma questão controversa de
interesse social.
Assuntos variados: : humor, sátira, apelos emocionais, ironias.

Ao escrever é necessário|:
 A opinião deve ser sustentada até o fim ( sem contradições)
 Estabelecer relações de causa e consequência;
 comparações entre épocas e/ou lugares;
 antecipações de possíveis críticas do leitor, para já argumentar contrariamente a elas.
Características:
. um título polêmico ou que chame a atenção do leitor;
.o ponto de vista de quem escreve sobre algum assunto relevante para a sociedade;
.o texto dividido em três partes: exposição, interpretação e opinião;
.a predominância de verbos no presente;
.a escrita em 1 pessoa(eu) ou 3 pessoa(ele/ela);

LEITURA DO TEXTO: “ESTUDAR É PRECISO”.( Intertextualidade com “Navegar é preciso.”- “Os argonautas” de
Caetano, homenagem a Fernando Pessoa e uma referência a seu poema “Navegar é preciso” . Inspirada no
general romano Pompeu.) RELER NA APOSTILA DO PRIMEIRO BIMESTRE.
*Refletir sobre a importância do estudo no nosso dia-a-dia, estimularmo-nos a estudar e entendermos o real
motivo de estudar
..__________________________________________________________________________________________
VOZES VERBAIS -PÁGINA 33
Voz verbal- é a relação estabelecida entre o sujeito oracional e a ação expressa pelo verbo.

,Sujeitos agentes e pacientes: praticam e recebem a ação verbal.

VOZ ATIVA- o sujeito é agente, isto é, faz a ação expressa pelo verbo. Se quisermos enfatizar o sujeito que pratica a ação,
deveremos usar a VOZ ATIVA.
O guindaste Ergue(presente do indicativo) a viga.
SUJEITO AGENTE Verbo erguer Objeto direto
Verbo transitivo direto
Os brasileiros compram muitos automóveis de luxo.

VOZ PASSIVA – o sujeito é paciente, isto é, sofre a ação expressa pelo verbo.Se a intenção for enfatizar quem sofre a ação,
empregaremos a VOZ PASSIVA. INDICA QUEM PRATICA A AÇÃO.
A viga é erguida (é- presente do indicativo) pelo guindaste .
AGENTE DA PASSIVA/da
Sujeito verbo auxiliar ser ou estar + particípio(ado, ada, /ido,
ação verbal (é a palavra
ida) do verbo principal.
paciente (Voz passiva analítica)
que exprime quem ou o
que pratica a ação verbal)
*pelo(S),PELA(S) por , de

Muitos automóveis São comprados pelos brasileiros.

de luxo
*O agente da passiva pode não estar expresso na oração, pois não é um termo obrigatório.
Uma trilha de insetos foi descoberta na parede da escola.
SUJEITO PACIENTE

VOZ REFLEXIVA:O SUJEITO É AO MESMO TEMPO AGENTE E PACIENTE DA AÇÃO VERBAL.

Exemplo:O MENINO FERIU-SE COM A FACA.
Objeto direto reflexivo
Eu me cortei. (me= a mim mesmo)
Cortar- verbo transitivo direto
ME é objeto direto
Objeto indireto reflexivo( me,te,se,nos,vos,se)
Meu primo dá-se muita importância.
Dar é transitivo direto e indireto
( o que?- muita importância- OBJETO DIRETO)
Se-=A ELE MESMO – OBJETO INDIRETO

Objeto direto recíproco Objeto indireto recíproco(nos,vos,se)

Os noivos beijaram-se. Nunca nos demos as mãos
(VERBO TRANSITIVO DIRETO)

Os pronomes reflexivos indicam que a ação do os pronomes recíprocos indicam que a ação é
sujeito reflete nele próprio mútua entre os sujeitos

Nós nos vestimos rapidamente. Eu e ele nos cumprimentamos.

Agindo assim, tu te condenas ainda mais.
Eu me enganei ao confiar em você.
Paulo e Marcos enganaram a si mesmos.
Paulo e Marcos se acusavam frequentemente pelo
fato ocorrido.
Paulo e Marcos enganaram-se um ao outro.
OU
Paulo e Marcos enganaram-se entre si.
Paulo e Marcos enganaram-se mutuamente

Página 34-

MAS=CONJUNÇÃO MAIS=ADVÉRBIO DE DE REPENTE(é separado)

ADSVERSATIVA(oposição)
Substituir por=PORÉM,
CONTUDO, NO ENTANTO,
TODAVIA
João trabalha muito, mas ganha
pouco.
Disse que ia ao teatro, mas não
foi!
INTENSIDADE e quantidade.
(acompanha verbo, adjetivo ou
advérbio)
Mais = menos – será
pronome indefinido quando
acompanhar substantivo
..., mais pessoas(pronome+substantivo)
Era o mais romântico da turma.
Venceu mais uma vez!(adjetivo)
Meus amigos têm mais qualidades
do que defeitos.(substantivo)
– Fale mais alto, por favor.(adjetivo)
Ele chegou de repente assustando a
todos!
De repente, um bilhete aterrissou em
sua carteira.
Estávamos tristes, de repente ficamos
alegres.
Estávamos deitados, mas de repente
ouvi um barulho.
O ataque de pânico começa de repente
e a maioria das pessoas se assustam!
De repente, um barulho estranho veio
pela janela.(de súbito, um barulho
estranho veio pela janela.
Repentinamente, um barulho estranho
veio pela janela.)
“de repente” na função de advérbio de
modo:
Ele entrou de repente na sala. (o modo
como ele entrou)
Diferente de:
De repente, o menino entrou na sala.
(tem relação ao tempo em que o
menino entrou na sala)
 LÍNGUA PORTUGUESA
Professora: Bernadete

NOME: Nº:
PRODUÇÃO DE
Ano/Série DATA Bimestre
TEXTO NOTA
7 º E.F. 3º

APOSTILA 7- PÁGINA 38- ATIVIDADE 06)- ARTIGO DE OPINIÃO

CAPÍTULO 24- GÊNERO :ENTREVISTA páginas:42,...

Tipo de texto que tem a intenção de informar as pessoas de algum acontecimento social ou
fazer com que o público conheça as ideias e opiniões da pessoa entrevistada.
O entrevistador e ao entrevistado devem posicionar-se com coerência, objetividade e
clareza para que o público possa compreender o contexto.
Tem que ser planejada com antecedência, com a elaboração de perguntas pertinentes e
importantes.
A Entrevista possui uma função social muito importante, sendo essencial para a difusão do
conhecimento, a formação de opinião e posicionamento crítico da sociedade
Estrutura:
Manchete e título- chamar a atenção do público, por isso deve ser criativo(a)
Apresentação- destaca o perfil do entrevistado, sua experiência profissional e seu domínio em relação
ao assunto abordado.
Perguntas e respostas- são a entrevista propriamente dita, as falas de cada um dos envolvidos(discurso
direto)

Leitura “ a tecnologia gera alienação” páginas 42, 43, 44, 45.

Observação:
A antropóloga diz que a tecnologia tomou conta do nosso tempo, tirando assim, a possibilidade de nos
sentirmos entediados.
Após a leitura pense: Será que o mundo atual está saturado? Será que essa tecnologia em excesso nos
despersonaliza? Será que paramos de enxergar a beleza nos pequenos prazeres e apenas buscamos algo
para nos reafirmar, para nos fazer felizes?

EXERCÍCIO PROPOSTO: PÁGINA 49- 03)- Leia os textos abaixo e reflita:

A Tecnologia e a Alienação
Muitos pessoas hoje fazem uso das tecnologias para seu uso profissional ou mesmo
para interação com amigos ou disseminação de informações pertinentes a uma sociedade
em constante evolução devido aos avanços tecnológicos.
Ao invés de aproximar as pessoas e mobilizá-las para a efetivação de causas comuns, o uso alienados
tecnologias comunicacionais, em verdade, gera o distanciamento pleno entre as pessoas, pois o
interlocutor é estigmatizado como uma mera coisa, desprovida de subjetividade. Fica claro que o problema
da incomunicação não se encontra nos instrumentos técnicos, nos aplicativos, nas redes sociais, mas sim
na falta de disposições éticas que permeiam as ações humanas nesse novo contexto da sociedade da
informação.
Não há nada mais incomodo do que você está com um grupo de pessoas discutindo uma pauta de
interesse ou repassando uma informação valiosa para um público específico, e ao invés de olhar nos seus
olhos e demonstrar devido interesse ao que está sendo dito, estes preferem estar concentrados em
aplicativos do seu aparelho celular, mantendo sua mente distante a informação recebida.
Uma outra situação é vivenciarmos uma família reunida na mesa de jantar, onde cada membro fica
entretido com seu apetrecho, inexistindo o diálogo que deveria existir nas famílias tradicionais respeitando
e resgatando valores éticos e morais. Situações similares repetem-se em outras ocasiões onde o ser troca a
socialização com a introspecção entretido com seu instrumento e deixando de lado momentos de
aprendizados que poderiam obter no convívio social.
Na era tecnológica, perdemos definitivamente a capacidade de ouvir o outro, pois a sociedade estar
voltada para seu ego, seus interesses não aceitando conceitos externos ou pontos de vista devido a uma
sociedade individualista. Apesar de todas as facilidades tecnológicas, nossas experiências comunicacionais
mediadas por esses instrumentos não promovem a alteridade, mas sim o silêncio interior, pois não
queremos ouvir o outro, não valorizamos a arte de escutar. O que tem acontecido que na maioria das
vezes somos autoritários, impedindo o outro de falar e de transmitir suas ideias.
Nesta sociedade da informação muitos jovens são entretidos nesta façanha, causando uma alienação
ao objeto, aos meios tecnológicos e deixando de lado conhecimentos úteis para uma valorização de
conceitos necessários para uma maturidade nos anos posteriores. O professor passa seus conhecimentos
pedagógicos para uma massa indistinta composta de alunos e aparatos tecnológicos conectados com o
mundo global que seja muito mais interessante do que o aprendizado pelo docente em seu trabalho diário.
Nas escolas a luta constante e para impedir o alunado de acessar seus apetrechos eletrônicos, onde
na maioria dos casos o professor encontra uma saída integrando tais recursos como ferramentas didáticas
nas suas atividades pedagógicas, pois o aluno fica mais entretido com a ferramenta devido a alienação pelo
qual está inserido. Em momentos públicos, os mesmos impetrantes preferem registar tudo por meio de
imagem, ou selfies do que tirar proveito das apresentações ou espetáculos ali inseridos.
Necessitamos desenvolver uma nova educação onde possamos nos despojar de tais aparelhos
eletrônicos em momentos quer requer atenção para um aprendizado significativo e não apenas com
respeito as outras pessoas. Mais o ideal é a interação com o ser, algo que se torna real quando tirarmos
proveito por estarmos concentrados e fazermos uma reflexão do que foi salientado ou até mesmo gerar
uma discussão da temática desenvolvida. São esses valores que queremos resgatar por meio de nossas
ações pedagógicas e sociais neste sistema informatizado. Por: Carlos Fernando

O avanço tecnológico e a alienação do homem

O avanço da tecnologia nos últimos anos é inegável. No Brasil, ela já está intensamente presente no
cotidiano de muitas pessoas, principalmente daquelas que nasceram a partir de meados dos anos noventa,
as quais pertencem à chamada geração Z. Nesse sentido, é de extrema importância avaliar a influência que
tal avanço tecnológico exerce em nossas vidas, avaliando, além dos benefícios que nos oferecem, as
problemáticas que desencadeiam, tendo sempre em vista o seu uso de forma consciente e vantajosa para
todos.
Desde a Revolução Industrial do século XVIII, muitas transformações ocorreram no mundo, tanto em
relação ao processo produtivo quanto ao lazer ou à socialização. Nas últimas décadas, com o
desenvolvimento cada vez maior das chamadas tecnologias da informação, essas transformações se
tornaram ainda mais profundas, fazendo com que hoje seja possível se comunicar instantaneamente com
qualquer pessoa do mundo, ou mesmo ter acesso a uma vastidão de conhecimentos com apenas alguns
“clicks”.
Entretanto, essa mesma tecnologia vem sendo utilizada de forma excessiva, de modo que muitas
pessoas já passam a maior parte do tempo livre no mundo virtual. Sejam através de chats, videogames,
filmes, séries de TV ou redes sociais, a geração Z se distancia cada vez mais do mundo físico. As interações
interpessoais, nesse contexto, são cada vez mais realizadas por meio de aplicativos, como o "WhatsApp", e
sites, como o "Facebook", do que pessoalmente, criando assim um “isolamento” físico.
Tal fato pode ser facilmente notado quando viajamos em um transporte público, onde é possível
encontrar grande parcela das pessoas – senão todas – conectadas, isto é, imersas no mundo virtual,
fazendo com que aparelhos como celulares e "smartphones" não pareçam ser simples instrumentos de
comunicação, mas sim extensão de seus corpos. Nessa mesma dinâmica, valores importantes como o de
amizade se tornam superficiais e se traduzem em “números” e “seguidores”, tal qual é observado nas
redes sociais.
Contudo, a tecnologia é muito importante no nosso dia a dia, faz parte de nossas vidas e a tendência
é que se torne ainda mais presente no futuro. Inserir na grade escolar mais assuntos relacionados ao uso
sensato das tecnologias é de extrema importância, ainda mais quando se fala de uma geração que já
nasceu ganhando "tablets" ao invés de apenas brinquedos. Os pais também devem educar seus filhos
sobre esse aspecto e, como todas as pessoas, refletir sobre as facilidades do mundo tecnológico,
utilizando-as como ferramenta útil no cotidiano e não como instrumento para se tornar alienado.

LÍNGUA PORTUGUESA
 Professora: Bernadete
NOME: Nº:
EXERCÍCIO
Ano/Série DATA: PRÓXIMA AULA Bimestre
PROPOSTO VALOR: +
7º E.F. 3º PÁGINA 49- 03)
03) VOCÊ CONCORDA QUE A TECNOLOGIA GERA ALIENAÇÃO, OU SEJA, QUE AS PESSOAS PERDEM A NOÇÃO
DA REALIDADE E PASSAM A VIVER MAIS NO UNIVERSO CIBERNÉTICO?
PÁGINA 46- VOZES DO VERBO:
VOZ ATIVA- o sujeito é agente, isto é, faz a ação expressa pelo verbo.

O guindaste Ergue(presente do indicativo) a viga.

SUJEITO AGENTE Verbo erguer Objeto direto
Verbo transitivo direto
VOZ PASSIVA – o sujeito é paciente, isto é, sofre a ação expressa pelo verbo.

A viga é erguida (é- presente do indicativo) pelo guindaste .

AGENTE DA PASSIVA(é a
Sujeito verbo auxiliar ser ou estar + particípio(ado, ada, /ido,
palavra que exprime
ida) do verbo principal.
paciente quem ou o que pratica a
ação verbal)
(Voz passiva analítica) *pelo, por , de
A VIGA- SUJEITO SIMPLES
VIGA- NÚCLEO DO SUJEITO SIMPLES (substantivo)
a-ADJUNTO ADNOMINAL(artigo)
PREDICADO VERBAL- É ERGUIDA PELO GUINDASTE
VERBO NA VOZ PASSIVA- É ERGUIDA
AGENTE DA PASSIVA- PELO GUINDASTE (NÚCLEO DO AGENTE DA PASSIVA- GUINDASTE)
ADJUNTO ADNOMINAL DO AGENTE DA PASSIVA- O (PER- CONECTIVO/CONETIVO) (PER+O=PELO)
VOZ PASSIVA ANALÍTICA VOZ PASSIVA SINTÉTICA (sem preposição)
Sujeito paciente verbo ser + particípio Verbo na 3ª p. (singular ou plural) + pronome apassivador SE
Casas são vendidas. Vendem-SE casas.(casas- sujeito paciente)
Bicicleta é consertada. Conserta-SE bicicleta.(bicicleta- sujeito paciente)
Uma excursão à Alemanha foi programada. Programou-se uma excursão à Alemanha
Foram encerradas as matrículas. Encerraram-se as matrículas.
As aulas são realizadas nesta sala. As aulas realizam-se nesta sala.
Observação: cuidado para não confundir:
SE- ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO- VERBOS PRONOMINAIS- são os que se conjugam
acompanhados de pronomes oblíquos(me, te, se, nos, vos, se)
vem acompanhando um verbo transitivo indireto, (APIEDAR-SE,ATOLAR-SE,COMPADECER-SE,DIGNAR-SE, ESFORÇAR-
um verbo intransitivo (sem sujeito claro), um verbo SE)
de ligação ou um transitivo direto, em casos de ARREPENDER-SE E CORRIGIR-SE SÃO ATITUDES DE
objeto direto preposicionado. Serve para indicar que SABEDORIA.
o Sujeito da oração é indeterminado. A voz é ativa.
Neste caso, caso seja feita a tentativa, não é possível QUEIXAR-SE E ZANGAR-SE NÃO FAZEM BEM À SAÚDE.
pôr a oração na voz passiva analítica. Queixaram-se do excesso de sal na comida. (o verbo é
- Necessita-se de voluntários para o hospital. (VTI) queixar-se)
- Ainda bem que jovem não teve coragem de se suicidar.
- Neste lugar se é tratado como um animal. (VL)
(o verbo é suicidar-se)
- Ainda se corre o risco de perder o oxigênio. (VI)
- Ama-se a Deus. (VTD) PREJUDICARAM-ME= FUI PREJUDICADO
VIVE-SE MELHOR NO CAMPO. O sujeito da voz passiva é indeterminado, não h´[a
PRECISA-SE DE FUNCIONÁRIOS complemento agente da passiva
NECESSITA-SE DE...
PASSE PARA A VOZ PASSIVA:
1- O MENINO DERRUBOU O VASO.
2- O MACACO MORDEU O MENINO
3- O TIME ADVERSÁRIO DERROTOU OS JOGADORES
4- O GOVERNO INCENTIVA A POUPANÇA POPULAR.
5- O MECÂNICO DESMONTA O MOTOR COM A MAIOR PACIÊNCIA.
6- O CÃO FIEL ACOMPANHAVA O DONO
7- TODOS OS ALUNOS OUVIRÃO A PALESTRA DE MANHÃ.
 PÁGINA 47 -SILABA TÔNICA E ÁTONA:
A prosódia está relacionada com a correta pronúncia das palavras, levando em conta a posição da sílaba
tônica..

1) oxítonas: 2) paroxítonas: 3) proparoxítonas(acento na

cateter, Cister, condor,
hangar, mister, negus,
Nobel, novel, recém,
refém, ruim, sutil, ureter,
necropsia,
avaro, avito, barbárie, caracteres,
cartomancia, ciclope, erudito, ibero,
gratuito, ônix, necropsia, poliglota,
pudico, rubrica, tulipa.
austero, Madagáscar,recorde
Caracteres, filantropo, pudico(dí)
antepenúltima sílaba)
aerólito,lêvedo, quadrúmano,
catástrofe
alcíone , munícipe trânsfuga
aeródromo, alcoólatra, álibi, âmago,
antídoto, elétrodo, lêvedo, protótipo,
quadrúmano, vermífugo, zéfiro.

4-Há algumas palavras cujo acento prosódico é incerto, oscilante, mesmo na língua culta.
Exemplos:

acrobata e acróbata / crisântemo e crisantemo/ Oceânia e Oceania/ réptil e reptil/ xerox e xérox/ projétil
ou projetil/ Bálcãs – Balcãs/ zangão - zângão e outras.

5-Outras assumem significados diferentes, de acordo a acentuação:

Exemplos:valido- verbo / válido - adjetivo
Cupido (deus do amor) / cúpido (ambicioso);
fervido (particípio de ferver) e férvido (quente, ardoroso);
vivido (experiente, que viveu muito) e vívido (vivaz, que tem vivacidade).

6-Outras palavras mudam o timbre de uma vogal ao passarem para o plural: os chamados plurais
metafônicos.Exemplos de plurais metafônicos:

 caroço (ô) e caroços (ó) corvo (ô) e corvos (ó)

 grosso (ô) e grossos (ó) imposto (ô) e impostos (ó)
 morto (ô) e mortos (ó) tijolo (ô) e tijolos (ó)
 torto (ô) e tortos (ó)

7-Recomenda-se pronunciar:
a) com timbre aberto: acerbo, coeso, grelha, groselha, ileso, obsoleto, dolo, inodoro, suor etc.
b) com timbre fechado: acervo, cerda, escaravelho, algoz, crosta, bodas, poça, torpe etc.

Para a presente questão, observar que:

1 – a acentuação gráfica foi eliminada;
2 – as sílabas tônicas propostas são representadas por letras maiúsculas destacadas.
Ex: caTAStrofe (a sílaba tônica proposta é TAS)
Ao escutar, então:
ruBRIca, aVAro, proTOtipo, gratuIto, verifica-se que:
a) apenas uma palavra foi pronunciada corretamente.
b) apenas duas palavras foram pronunciadas corretamente.
c) três palavras foram pronunciadas corretamente..(tui- ditongo)
d) todas foram pronunciadas corretamente.
e) nenhuma foi pronunciada corretamente.

Observação: ru-im (fala-se separadamente)

 LÍNGUA PORTUGUESA
Professora: Bernadete

NOME: Nº:
Ano/Série DATA Bimestre PRODUÇÃO
NOTA
7º E.F. 3º PÁGINA 51
ATIVIDADES 119 E 120- PRODUÇÃO DE TEXTO: ELABORANDOUMA ENTREVISTA.
1-Você fará uma entrevista com um(a) colega de sala. Escolha um tema e elabore perguntas coerentes e interessantes.
2- Antes de desenvolver seu trabalho, redija uma breve apresentação dele/a e do tema da entrevista. Depois, siga seu roteiro
de perguntas e anote as respostas com cuidado.
TEMA:
.

1-

2-
 SUGESTÕES

Perguntas gerais
1-Quais são as três palavras que melhor descrevem sua vida?
2-Qual foi o momento mais feliz que teve?
3-Qual foi o momento mais difícil de sua vida?
4-Qual a pessoa que mais lhe influenciou?
Sua infância( colocar os verbos no presente)
1. Quantos irmãos e irmãs você tem? Qual a ordem de nascimento?
2. Quais os nomes de todos seus irmãos?
3. Quem é o mais próximo de você?
4. O que seus pais faziam para viver quando você nasceu?
5. Para aquela época, a situação financeira de sua família era considerada boa, razoável ou pobre?
6. Em que bairro e cidade morava e quais eram seus vizinhos?
7. Como você descreveria sua infância?
8. O que você fazia nos fins de semana para se divertir?
9. Você e sua família tiravam férias juntos?
10. Qual o nome de sua escola primária?
11. Você era um bom aluno? Tirava boas notas?
12. Seus pais liam para você?
13. Qual era o seu livro preferido?
14. Quem era seu professor favorito?
Como era sua mãe?
1. Ela era carinhosa?
2. Ela lhe dava alguns apelidos carinhosos?
3. O que você sabe sobre o passado dela?
4. E seu pai? Como ele era?
5. O que você sabe sobre o passado dele?
6. Quais as principais lembranças que você tem de seus pais?
Vida escolar
Quando criança, o que você imaginava sobre sua vida adulta?
1. Como foi sua vida escolar durante o ensino médio?
2. Quem eram seus amigos nesta época?
3. Você concluiu esse período de estudos?
4. Após encerrar este período continuou estudando?
5. Como você decidiu o que estudar?
1Quantos anos vc tem?
2 Que tipo de comida vc gosta?
3 Qual a cor de sua preferencia?
4Qual o lugar marcante que ficou na historia para voce?
5Como foi sua infancia?
6 Porque seus pais escolheram este nome para colocar em vc?
7O que vc pensa no seu futuro?
8Vc pretende fazer faculdade? Qual curso?
9Qual tipo de musica vc gosta?
10Vc trabalha?
11Qual foi a decisão mais difícil que tomou até hoje?
12O que procura num emprego?
13Você é capaz de trabalhar sob pressão e com prazos definidos?
14O que você faz no seu tempo livre?
15Quais são as suas maiores qualidades?
16Quais os seus pontos negativos/defeitos?
17Até hoje, quais foram as experiências profissionais que lhe deram maior satisfação?
18 Considera-se um homem/mulher de sucesso?
19 O que pensam os seus colegas de si?
20 O que vc acha de mim?
Fale um pouco sobre você.
 Fale de sua vida social, familiar e cultural.
 Descreva sua personalidade.
 Quais são seus pontos fortes?
 Quais são seus pontos fracos?
 Quais são suas limitações?
 O que mais o motiva?
 Quais são suas metas a longo prazo?
 Quais são seus planos para o futuro? Onde e como você se vê em 5 anos.
 Cite três coisas importantes em sua vida.
 1. Por que este cargo o interessa?
 2. Quais resultados você quer alcançar?
 3. Como este cargo vai ajudá-lo a alcançar o que você quer?
 4. Quais são seus pontos fortes?
 5. Quem é responsável pelos seus resultados?
 6. O que faz você rir?
 7. Qual foi a última vez que você se sentiu envergonhado?
 8. O que aconteceu? Como lidou com a situação?
 9. Que tipos de atividade te dão mais energia e ânimo?
 10. Como você se diverte?
 11. Diga dois hábitos que você acha que são bons para você.
 12. O quão bom você é em aceitar ajuda a outras pessoas?
 13. O quão bom você é em pedir ajuda a outras pessoas?
 14. Fale sobre uma “batalha” interna que você enfrenta diariamente.
 15. O que o deixa bravo?
 16. Por qual aspecto do seu trabalho você é apaixonado?
 17. Como você poderia trazer mais equilíbrio para sua vida?
 18. Quem o inspira? Por quê?
 19. Em um dia comum, você se considera uma pessoa com alto ou baixo nível de energia?
 20. Em um dia comum, o seu foco está em tarefas e resultados ou em pessoas e emoções?
 1.Apresente-se: nome completo e idade
2.Qual seu signo?
3.Do que mais gosta na sua aparência? E o que mudaria?
4.Qual foi o seu maior mico?
5.O que deixa você com raiva?
6.Qual a sua maior qualidade e o pior defeito?
7.Qual o assunto predileto de sua turma?
8.Pratica esportes? Qual o seu favorito?
9.Que estilo de pessoa, mais chama a sua atenção?
10. Qual a sua música favorita? E sua banda?
11. Qual é o filme de sua vida?
12. O que você mais gosta de comer?
13. Se você fosse um animal, qual seria?
14. Conte um pouco sobre a melhor festa em que você foi?
15. Se pudesse ser um personagem de um filme, qual seria?
16. Que presente gostaria de ganhar?
17. Qual seu programa de televisão favorito?
18. O que você mais gosta de fazer?
19. Quem é o seu melhor amigo(a)?
20. O que você considera importante numa amizade?
21. Qual seu ator preferido?
22. Qual sua atriz preferida?
23. Qual a profissão quer seguir? Por quê?
24. Se você pudesse ter poderes mágicos, qual escolheria?
25. O que você carrega na mochila ou na bolsa todos os dias?
26. Qual a primeira coisa que gosta de fazer quando acorda?
27. Gosta de piercing ou tatuagem?
28. Você prefere o dia ou a noite?
29. Qual sua cor preferida?
30. Qual a sua religião?
31. Escreva uma frase que você gosta muito:
32. Você tem medo de quê?
33. Qual artista você gostaria de entrevistar? Por quê?
34. Qual é a viagem dos seus sonhos?
35. O que você faz para melhorar o mundo?
36. O que você faria ou falaria se encontrasse com seu ídolo numa festa?
37. O que você gostaria de perguntar para mim? (não há nenhum compromisso de que eu vá responder)
38. O que você gostaria de pedir ao presidente da republica?
39. Se soubesses que o mundo acabaria amanhã, o que você faria hoje?
40. Qual seu site preferido?
41. Qual sua revista predileta?
42. Qual seu livro preferido?
43. Qual sua matéria preferida?
44. Qual sua opinião sobre as drogas?
45. Como você imagina que vai estar daqui a 10 anos?
46. Conte um dos momentos mais inesquecíveis de sua vida?
47. Quem você desejaria que um marciano levasse embora da Terra?
48. Desenhe você mesma (o):
49. Assinaturas ou escreva seu nome de forma criativa

Qual o seu nome, apelido e idade?

2. Qual a sua data de nascimento e o seu signo?
3. Você tem irmãos? Como eles chamam e quantos anos eles têm?
4. Onde você estuda e em que ano você está?
5. O que você quer ser quando crescer?
6. Em que cidade você nasceu?
7. Qual a sua maior qualidade?
8. Qual o seu maior defeito?
9. O que você mais admira em uma pessoa?
10. O que você não suporta em uma pessoa?
11. Em uma amizade, o que não pode faltar?
12. O que um amigo nunca pode fazer?
13. Qual o seu esporte favorito?
14. Para que time de futebol você torce?
15. Qual a sua cor favorita?
16. Você gosta de alguém ou tem namorado (a)? Qual o nome dessa pessoa?
17. Qual a mania mais estranha que você tem?
18. Qual foi o melhor momento da sua vida?
19. Você gosta mais do dia ou da noite?
20. Você prefere campo ou praia?
21. Você gosta mais de sol ou chuva?
22. Você acredita em destino?
23. O que é Deus para você?
24. Qual o seu estilo musical favorito?
25. Qual a sua banda ou cantor(a) favorito?
26. Qual a sua música favorita?
27. Qual música já marcou algum momento da sua vida?
28. Qual seu filme favorito?
29. Qual seu livro favorito?
30. Qual a coisa mais maluca que você já fez?
31. Você tem ou já teve algum apelido que detestou? Qual?
32. Qual foi a melhor e a pior viagem da sua vida?
33. Onde você gostaria de estar agora?
34. Qual o programa de TV que você ama? E qual você detesta?
35. Qual o seu desenho animado favorito?
36. Qual a sua comida favorita? E qual você odeia?
37. O que é um dia ideal para você?
38. Qual o seu animal favorito?
39. Você já dançou na chuva?
40. Qual o cheiro mais estranho que você já sentiu?
41. Você tem medo de alguma coisa? Escreva o que é.
42. Você gosta de comemorar o seu aniversário?
43. Quando você tem crise de riso?
44. Se pudesse ser um objeto, o que você seria?
45. Se fosse um animal, qual seria?
46. O que os seus amigos acham de você?
47. Descreva como você é por dentro e por fora.
48. O que você sabe sobre o meio ambiente?
49. Você recicla o lixo?
GRUPO 8 – CAPÍTULO 25- FAZENDO SUA CABEÇA! –
CAMPANHA PUBLICITÁRIA(PROPAGANDA) -GÊNERO DISCURSIVO PÁGINA245
Discurso aqui é comunicação linguística- ato da palavra que carrega em si a intencionalidade de quem a produz.
Publicidade - Divulgação de ideias associadas a empresas, produtos( é o resultado final de um trabalho humano,
tudo o que consumimos como alimentos e roupas= VENDA DE PRODUTOS) e serviços(é a mão de obra
especializada de um profissional: dentista, médico, mecânico etc)

LINGUAGEM: usarão a linguagem dependendo do perfil do público (crianças, jovens, idosos) ao qual ela se
destina, para que o objetivo da propaganda seja alcançado.
A linguagem publicitária é de suma importância, pois influencia na formação de opinião pública.
A propaganda utiliza-se da linguagem verbal e não verbal e tem por objetivo atingir maior número de pessoas a
consumir um determinado produto ou aderir a uma ideia.
LINGUAGEM VERBAL- ESCRITA E FALADA LINGUAGEM NÃO VERBAL –IMAGEM OU SÍMBOLOS.
(texto, conversa com os amigos) (placas, figuras, gestos, tom da voz, postura corporal, objetos, cores,
ou seja, dos signos visuais.)-
*Compreendemos a mensagem da imagem mesmo quando ela não contém
um texto porque ela deve estar em um contexto, preferencialmente usando
símbolos universais(semáforo) o que possibilita seu entendimento sem
linguagem verbal(texto escrito)
LINGUAGEM MISTA- (VERBAL E NÃO VERBAL): é aquela que simultaneamente utiliza a linguagem verbal e não
verbal. Uma história em quadrinhos, rótulos de produtos industrializados ou um cartaz de publicidade são
exemplos de linguagem mista.
A importância das imagens é fundamental, pois facilita ao consumidor identificar o que procura.

*RECURSOS DA LÍNGUA PORTUGUESA USADOS NO DISCURSO PUBLICITÁRIO:

1- figuras de linguagem
2-ambiguidade
3-variações linguísticas (gírias, linguagem coloquial e regionalismo)
4-verbos no modo imperativo
5- os estrangeirismos

1-FIGURAS DE LINGUAGEM ou estilo-usados para valorizar o texto, tornando a linguagem mais expressiva.(sentido
figurado= conotativo)- páginas 245,246,247, 248 2 249-
DICAS:
A)FIGURAS DE PALAVRAS: s sentido diferente daquele
normalmente usado.
Metáforas-coloque o como na frase-
VOCÊ É MEU SOL (COMO MEU SOL)
Comparação-terá o como,que nem, tal qual, tal como
AMOU DAQUELA VEZ COMO SE FOSSE A ÚLTIMA.
EXPLICAÇÕES PELO LIVRO-LER PARA A PROVA.
B)FIGURAS DE HARMONIA-som, reprodução dos sons
GIBIS***
Onomatopeias- tique-taque
Aliteração - sons consonantais
CHOVE, CHUVA CHOVERANDO(CH)
Chegamos de uma terra feia, fria, fétida, fútil.

Sinestesia-mistura dos órgãos do sentido(paladar, Assonância - repetição sons vocálicos (VOGAIS)

olfato, visão, audição, tato) É um pássaro, é uma rosa,
SILÊNCIO ESCURO- audição+visão É o mar que me acorda? (Eugênio de Andrade)

C)FIGURAS DE PENSAMENTO D) FIGURAS DE CONSTRUÇÃO OU SINTAXE

Ironia- ideias CONTRÁRIAS DO QUE SE EXPRIMI nas Estudaremos depois!
frases
Adoro quando as pessoas não respondem as minhas
mensagens.

Prosopopeia OU PERSONIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS

HUMANAS A SERES INANIMADOS
Hoje até o Sol está mais feliz!
3-
LINGUAGEM POPULAR OU
COLOQUIAL (cotidiano/dia-a-dia-
povo/fala popular)
Terá vícios de linguagem.
GÍRIAS-LINGUAGEM INFORMAL-
GRUPO SOCIAL
LINGUAGEM CULTA OU PADRÃO
(aprendemos na escola)
(escrita correta e fala correta)
Obedece às regras gramaticais.
LINGUAGEM REGIONAL
Variação regional(norte, sul, leste,
oeste)
Charque=carne salgada
Mandioca=aipim=macaxeira

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO PÁGINA 249 (assunto será aprofundado no 9º ano)

Com os elementos da comunicação, é possível usar como forma de comunicação, informação, expressão e
significados os diversos sistemas simbólicos das diferentes linguagem. A forma de comunicação está divida
entre:

1. Emissor: o que emite a mensagem.

2. Receptor: o que recebe a mensagem.
3. Mensagem: o conjunto de informações transmitidas.
4. Código: a combinação de signos utilizados na transmissão de uma mensagem.
A comunicação só se concretizará, se o receptor souber decodificar a mensagem.
5. Canal de Comunicação: por onde a mensagem é transmitida: TV, rádio, jornal, revista, cordas
vocais, ar…
6. Contexto: a situação a que a mensagem se refere, também chamado de referente.
Ruído ou falha de comunicação: qualquer perturbação na comunicação.

Funções da Linguagem
1. Função REFERENCIAL/denotativa/informativa é quando o objetivo é passar uma informação
objetivas e impessoal no texto. É valorizado o objeto ou a situação de que se trata a mensagem sem
manifestações pessoais ou persuasivas.
2. Função expressiva/EMOTIVA - passa para o texto marcas de atitudes pessoais como emoções,
opiniões, avaliações. Na função expressiva, o emissor ou destinador é o produtor da mensagem. O produtor
mostra que está presente no texto mostrando aos olhos de todos seus pensamentos. (interjeições, reticências,
exclamação)
3. Função Conativa- É quando a mensagem do texto busca seduzir, envolver o leitor levando-o a adotar
um determinado comportamento. Na função conativa a presença do receptor está marcada sempre por
pronomes de tratamento ou da segunda pessoa e pelo uso do imperativo e do vocativo.
4. Função Fática É o canal por onde a mensagem caminha de quem a escreve para quem a recebe.
Também designa algumas formas que se usa para chamar atenção.
5. Função Metalinguística É quando a linguagem fala de si própria. Predominam em análises literárias,
interpretações e críticas diversas.
6. Função poética E usada para despertar a surpresa e prazer estético. É elaborada de forma imprevista e
inovadora.
CONTEXTO –função referencial
MENSAGEM-função poética
REMETENTE/EMISSOR-função emotiva <----------------------------------> RECEPTOR/DESTINATÁRIO-função conativa
CONTATO / CANAL- função fática
CÓDIGO- função metalinguística

Página 250- LER :UMA IMAGEM VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS.
-Explicar oralmente o que entendeu da leitura.(supermercado: rótulos) +
PÁGINAS 251 , 252 E 253 (LER E EXPLICAR ORALMENTE) *+
A MENSAGEM PROPAGANDÍSTICA pode ser classificada em:
Venda de produto Institucional= INFORMAR , ALERTAR DIVULGADAS (SUPORTES OU CANAIS): rádio,
televisão, cartazes, móbiles(fios suspensos no ar),
A POPULAÇÃO outdoors, folhetos, panfletos=filipetas e internet.
(vende ideias-SEM LUCRO) MÍDIA – DESIGNA OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Campanhas de SAÚDE, EDUCAÇÃO,
CULTURA E ESPORTES.

CAMPANHA PUBLICITÁRIA APRESENTA ******

NOME: o nome do que está sendo divulgado:
SLOGAN:consiste em uma frase inteligente e criativa (o que será anunciado) ;trata-se de uma frase de efeito:
IMAGEM:do que está sendo anunciado
LOGOTIPO: é a representação gráfica utilizada para enfatizar a marca ou a ideia divulgada.f
TEXTO:
FRASES CURTAS
VERBOS NO MODO IMPERATIVO
(Obs.: o trabalho do publicitário é sempre um trabalho em equipe.)

CURIOSIDADE:
Uma das propagandas mais famosos da história do Brasil é a do JECA TATU(1930/1940),fase em que 80% da
população vivia no campo, em condições muitas vezes precárias, e sofria de uma doença chamada, vurgamente, de
"amarelão"(o nome científico é "ancilostomose") .
Lançado em 1924, Jeca Tatuzinho veio ensinar noções de higiene e saneamento às crianças, por meio do
personagem-símbolo criado por Monteiro Lobato. Adaptado no ano seguinte e, ao que consta, oferecido a seu
amigo Cândido Fontoura para promoção dos produtos do laboratório Fontoura Serpe & Cia, em especial do
Biotônico, chegaria a 100 milhões de exemplares no centenário do escritor. Considerada a peça publicitária de maior
sucesso na história da propaganda brasileira, inspiraria, naquele ano de 1982, a criação do Prêmio Jeca Tatu.
Instituído pela agência CBBA – Castelo Branco e Associados, representou uma homenagem “à obra-prima da
comunicação persuasiva de caráter educativo, plenamente enquadrada na missão social agregada ao marketing e à
propaganda”.

. M

A mensagem é a ideia que será divulgada

FORMAÇÃO DO MODO IMPERATIVO – REVISÃO- *PROVA
Imperativo é o modo verbal pelo qual se expressa uma ordem, um pedido, uma orientação, conselho, mas
não deixa de ser uma ordem.
As campanhas publicitárias têm por objetivos influenciar, envolver, instigar, provocar, convidar,
convocar, ações fortes que encontram no modo imperativo o tom ideal para serem expressas .
O Imperativo pode ser afirmativo e negativo.
O imperativo negativo é sempre precedido de uma palavra negativa. Nesse modo não existe a primeira
pessoa do singular. No imperativo negativo, as formas de todas as pessoas coincidem com as formas do
presente do subjuntivo.
No IMPERATIVO AFIRMATIVO, as formas de 2° pessoa (do singular e plural) originam-se do
presente do indicativo sem o "S", as demais são as mesmas do presente do subjuntivo.
Excetua-se: o verbo ser tem uma formação diferente.
Observação: não há a primeira pessoa do discurso(eu) porque ninguém dá uma ordem a si mesmo.
VERBO FORMAÇÃO DO MODO IMPERATIVO:
Presente do Imperativo afirmativo Presente do subjuntivo Imperativo negativo(NÃO)
indicativo CÓPIA DO PRES.SUBJUNTIVO
SEM A PRIMEIRA PESSOA

Eu canto _ Que eu cante _

Tu cantas > Canta tu Que tu cantes > Não cantes tu
Ela canta Cante você < Que ele cante > Não cante você
Nós cantamos Cantemos nós < Que nós cantemos > Não cantemos nós
Vós cantais > Cantai vós Que vós canteis > Não canteis vós
Eles cantam Cantem vocês < Que eles cantem > Não cantem vocês

PARTIR
Presente do Imperativo Presente do Subjuntivo imperativo
Indicativo Afirmativo Negativo
eu parto -- que eu parta --
tu partes parte tu que tu partas não partas tu
ele parte parta ele que ele parta não parta ele
nós partimos partamos nós que nós partamos não partamos nós
vós partis parti vós que vós partais não partais vós
eles partem partam eles que eles partam não partam eles

Vende
Presente Impereativo afirmativo Presente Imperativo negativo
eu vendo – que eu venda –
tu vendes vende tu que tu vendas não vendas tu
ele/ela vende venda ele/ela que ele/ela venda não venda ele/ela
nós vendemos vendamos nós que nós vendamos não vendamos nós
vós vendeis vendei vós que vós vendais não vendais vós
eles/elas vendem vendam eles/elas que eles/elas vendam não vendam eles/elas
VERBOS: SAIR, FUGIR LARGAR E ESQUECER
( MODO IMPERATIVO AFIRMATIVO E NEGATIVO). ***PROVA
Imperativo
afirmativo negativo
– –
sai tu não saias tu
saia ele/ela não saia ele/ela
saiamos nós não saiamos nós
saí vós não saiais vós
saiam eles/elas não saiam eles/elas

Imperativo
afirmativo negativo
– –
foge tu não fujas tu
fuja ele/ela não fuja ele/ela
fujamos nós não fujamos nós
fugi vós não fujais vós
fujam eles/elas não fujam eles/elas

Imperativo
afirmativo negativo
– –
larga tu não largues tu
largue ele/ela não largue ele/ela
larguemos nós não larguemos nós
largai vós não largueis vós
larguem eles/elas não larguem eles/elas

Imperativo
afirmativo negativo
– –
esquece tu não esqueças tu
esqueça ele/ela não esqueça ele/ela
esqueçamos nós não esqueçamos nós
esquecei vós não esqueçais vós
esqueçam eles/elas não esqueçam eles/elas
Uso do “L” e do “U” :
Descobrimos que para saber se a palavra escreve-se com "U" ou "L" no final, podemos escrever
o plural da palavra.
Quando termina com "U", no plural só coloca o "S".
Quando termina com "L", no plural termina com "IS".
Outra forma para saber se uma palavra termina com a letra "U" ou "L" é pensar se uma palavra é
uma ação ou não.
Quando a palavra significa uma coisa que a pessoa fez, ou seja, uma ação, ela termina com "U".
Exemplo:
- escorregou - dançou - - morreu tombou
- levantou - viajou - desmaiou - encontrou
- chegou - furou - amou - beijou
- andou - animou - falou
Palavras que terminam com "L" Palavras que terminam com "U"
Brasil - brasis chapéu - chapéus
anel - anéis pau - paus
natural - naturais nau - naus
postal - postais mingau - mingaus
natal - natais picapau - picapaus
final - finais meu - meus
legal - legais pneu - pneus
sol - sois pigmeu - pigmeus
normal – normais seu - seus
formal - formais céu - céus
papel tetéu - tetéus
caracol degrau-
farol formal
anel
Exemplos: PROVA*
Função conativa: Nos tipos de textos Função metalinguística: Linguagem Função poética: Muito encontrada
em que a função conativa utilizada para falar, explicar ou na Literatura, especialmente na
predomina, é possível perceber o descrever o próprio código: esse é o poesia, a função poética apresenta
uso da 2ª pessoa como maneira de principal objetivo da função um texto no qual a função está
interpelar alguém, além do emprego metalinguística. Nas situações em centrada na própria mensagem,
dos verbos no imperativo para que ela é empregada, geralmente na rompendo com o modo tradicional
convencer o interlocutor: poesia e na publicidade, a atenção com o qual vemos a palavra.
está voltada para o próprio código:

Encontrada na Literatura,
Na função conativa, predominam o especialmente na poesia, a função
discurso construído na 2ª pessoa e o poética confere novos sentidos às
uso dos verbos no modo imperativo palavras. Átomo divisível, 1997.
A função metalinguística está
Arnaldo Antunes
presente nos discursos em que a
linguagem está voltada para o
próprio código
CAPÍTULO 26- EM OUTRAS PALAVRAS-RESUMO – Tarefa para a próxima aula: exposição oral- valor +
PARA SE ELABORAR UM BOM RESUMO É IMPORTANTE MANTER A LÓGICA DO TEXTO ME RESUMIR, UTILIZANDO
UMA LINGUAGEM CLARA E CONCISA, SEM REPETIR FRASES DO TEXTO ORIGINAL.
É MUITO IMPORTANTE CONHECER O CONTEXTO E FAZER A LEITURA COMPLETA DO TEXTO ANTES DE RESUMI-LO.
Leia páginas 263, 264, 265 e grife no texto as ideias principais:
1- O que é resumo?
2- O que devemos fazer em primeiro lugar?
3- O que é muito importante?
4- O que devemos assinalar e anotar?
5- O que é resumir?
6- O que é palavra chave?
7- Qual é a observação importante?
8- O que devemos fazer para construir um bom resumo?

Leia a reportagem sobre saúde e grife as ideias principais.(pp. : 264 e 265)

OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO:
OBJETO DIRETO (SEM PREPOSIÇÃO) OBJETO INDIRETO (COM PREPOSIÇÃO)
Devemos cumprir nossos deveres. Confiaremos em sua palavra.
Quem deve cumprir: nós- sujeito oculto, elíptico, Quem confiar´? Nós- sujeito desinencial, oculto ou
desinência verbal eliptico
Devemos cumprir O QUÊ? Nossos desejos.= objeto Confiaremos EM QUE?: em sua palavra
direto sem preposição (em=preposição)
É indireto porque exige a preposição.
OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO: (NORMALMENTE É A PREPOSIÇÃO “a”)
-é precedido de uma preposição( pode ter função ENFÁTICA, PARA EVITAR AMBIGUIDADE OU SER OBRIGATÓRIA) ,
apesar de a ideia expressa pelo verbo não exigi-la.
Exemplo:
O MÉDICO NÃO ENGANA JOÃO( É AMBÍGUA).
João não engana o médico ou o médico não engana João?
Para que isso não aconteça, é importante empregar a preposição “A “ . Então, desfazendo a ambiguidade,
teríamos:Ao médico não engana João(em que “ao médico” exerce função de objeto direto preposicionado) ou
ainda: O médico não engana a João( em que “a João” exerce a função de objeto direto preposicionado).

DICA 1:Para reconhecermos um objeto direto preposicionado, basta isolarmos o verbo e verificarmos se
ele é realmente transitivo direto. Veja o exemplo:
Observe os exemplos a seguir, em que a preposição tem Podemos confirmar observando a utilização do verbo
apenas a função de enfatizar a informação: “identificar” em outra frase, que constata que é
“Identifiquei a vocês todos naquela fotografia”. transitivo direto:
- “Identifiquei”: VTD( QUEM?) “– Ele identificou o pai naquela fotografia?
- “a vocês todos”: Objeto Direto preposicionado – Sim, ele o identificou.”
(Preposição “a” não exigida pelo verbo). Observe que o verbo é realmente transitivo direto.
Tanto o pai quanto o oblíquo “o” são objetos diretos.
No exemplo acima, a preposição “a” inicia o objeto
direto (OD) – a todos vocês – todavia sua presença não
ocorre por exigência do verbo identificar, que é
transitivo direto (VTD).

DICA 2- Ocorre com os verbos transitivos direto e a preposição pode ser retirada da frase. (RETIRA-SE a preposição,
sem causar dano gramatical .
Puxar da perna- puxar a perna Provar do vinho- provar o vinho
Pegar da caneta- pegar a caneta Cumprir com o dever- cumprir o dever
Beber da água- beber a ´agua Saber de tudo saber tudo
Amo a Deus- Amo deus. Comer do pão- comer o pão
Ele sabe de tudo- Ele sabe tudo. O pai ama ao filho. O pai ama o filho
Dica 3 –Preposição facultativa e não é obrigatória.

Ele bebeu da água. ( de+a)(Parte Maria ama a Deus

Ele bebeu a água.(toda a água) Não necessito do A
A preposição não é obrigatória. Sei que é uma preposição, porque Deus é masculino.
ELA BEBE A ÁGUA. Para tirar a ambiguidade uso a preposição a.
Não sei de Maria ama a Deus ou se Deus ama a Maria.
Evito a ambiguidade.
Ele sabe de tudo Ele Traiu a Cristo.
Ele sabe tudo. Não sei se Cristo traiu ele ou se ele traiu a Cristo.

- pronome pessoal oblíquo tônico. - 1ª pessoa do plural (nós): nós, conosco

- 1ª pessoa do singular (eu): mim, comigo - 2ª pessoa do plural (vós): vós, convosco
- 2ª pessoa do singular (tu): ti, contigo - 3ª pessoa do plural (eles, elas): eles, elas
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): ele, ela

Casos Obrigatórios
Caso 1: Evitar ambiguidade (duplo sentido) – quando o verbo inicia a frase, a fim de que o objeto direto não
seja confundido com o sujeito.
“Devorou o leão o caçador.”
(Nessa frase, é impossível saber quem devorou quem: o leão devorou o caçador ou o caçador devorou o
leão?)Por isso, usa-se a preposição para indicar qual deles é o objeto direto:
“Devorou ao leão o caçador.”(o caçador devorou o leão)
“Devorou o leão ao caçador.”(o leão devorou o caçador)
Casos Facultativos
Caso 1: Se o objeto direto for um substantivo próprio ou comum que indica pessoa, poder-se-á utilizar a
preposição para iniciar o objeto direto.
“Ama a Deus sobre todas as coisas.”(O núcleo do objeto direto – Deus – é um substantivo próprio. Usou-se
a preposição a mais por questões estilísticas, não por exigência do verbo amar, que é transitivo
Casos Obrigatórios
Caso 2: Se o objeto direto for um pronome oblíquo tônico, a preposição aparece não por exigência do verbo,
mas do pronome.
“Ninguém entende a nós.”
(O pronome oblíquo tônico nós, núcleo do objeto direto, não pode ser utilizado sem a presença da
preposição; se retirássemos a preposição a, nós se tornaria um pronome pessoal do caso reto – não se pode
utilizar pronome pessoal do caso reto como complemento verbal)
“Jamais receberam a mim.”
(O pronome oblíquo tônico mim, núcleo do objeto direto, não pode ser utilizado sem a presença da
preposição a, pois seria impraticável – Jamais receberam mim. Logo, a presença da preposição é exigência
do pronome e não do verbo receber, que é transitivo direto)

Casos Facultativos

Caso 2: Quando o objeto direto for composto pronomes indefinidos que se refiram a pessoas.
“Observei a todos.”

“Clarice não cumprimentou a ninguém.”

(O pronome indefinido todos é o núcleo do objeto direto, na primeira frase; e o também pronome indefinido
ninguém aparece como núcleo do objeto direto na segunda frase. São, portanto, objetos diretos
 preposicionados não por exigência do verbo, mas por opção estilística.)

Caso Facultativo

Caso 3: Algumas expressões que indicam ideia de partitivo, ou seja, o objeto direto transmite ideia de parte
daquilo a que se refere.
“Celina bebeu do próprio veneno.”

(O verbo beber é transitivo direto, portanto do próprio veneno é objeto direto preposicionado, pois a
preposição do não aparece por exigência do verbo, mas para passa deixar claro que Celina, o sujeito da
oração, não bebeu todo o veneno, mas parte dele. Poderíamos usar a frase assim: Celina bebeu o próprio
veneno. Todavia, seu sentido seria diferente.)

 quando o objeto direto é constituído por pronomes pessoais tônicos. Ex.:

Luíza amava mais a mim do que a seus irmãos. objeto direto preposicionado: a mim
O professor Gustavo não entende a nós, nem nós entendemos a ele.
objeto direto preposicionado: a nós, a ele

 quando o objeto direto é constituído por nomes próprios ou comuns principalmente com verbos que
expressem sentimentos. Ex.: Devemos amar, sobretudo, a Deus.
Estimar aos pais é dever de todo bom filho.
 quando o objeto direto é constituído por pronome indefinido, que se refira a pessoa, ou pronome de
tratamento. Ex.: Não quero amar a ninguém.Não aborreça a Sua Excelência.
 quando se deseja evitar ambigüidade (duplo sentido). Ex.:
Chama, finalmente, ao pai, o filho emocionado.
Note que, se não houvesse a preposição diante do objeto, não se poderia identificar qual o sujeito: o filho
emocionado; e qual o objeto: ao pai.
 quando o objeto está anteposto para dar ênfase.
A mim, é que não enganam!
A Rogério, ninguém controlava.

Objeto direto
preposicionado
Excepcionalmente, o objeto direto vem pre-
cedido de preposição (a, de, com, ...). Tal
preposição, porém, ocorre por razões várias e
não pela exigência obrigatória do verbo.
Exemplo:
Os revoltosos
tomaram
das armas.
sujeito
VTD
OD prepos.
Observação:
Nesse exemplo, a preposição
de
não é
exigida pelo verbo – até poderia ser excluída.
→
CASOS OBRIGATÓRIOS
1. Com o substantivo DEUS:
Ex.: Amar a Deus.
2. Com as formas tônicas dos pronomes
pessoais:
Ex.: Não culpamos a ti.
3. Com o pronome quem de antecedente
expresso:
Ex.: Encontrei o professor,
a quem admiro.
Não estando expresso o antecedente, a pre-
posição é facultativa:
Ex.: Aprovei
quem estudou, ou a quem
estudou.
4. Quando o objeto direto for constituído de
pronome átono e substantivo:
Ex.: O professor o argüira e
aos seus co-
legas.
5. Para evitar a ambigüidade:
Ex.: Venceu o vilão o herói: (Quem venceu?)
Venceu ao vilão o herói. (O herói venceu)
Venceu o vilão ao herói. (O vilão venceu)
→
Outros exemplos de obj. dir. prepo-
sicionado (facultativa):
Amemos
a Deus
.
Ajudou
a ambos
.
Castigaram
a José
.
Beberam
do vinho
.
Comeram
do pão
.
Sacaram
do revólver
.
Puxaram
da arma
.
Estimamos
a V. Ex.ª

Objeto direto
preposicionado
Excepcionalmente, o objeto direto vem pre-
cedido de preposição (a, de, com, ...). Tal
preposição, porém, ocorre por razões várias e
não pela exigência obrigatória do verbo.
Exemplo:
Os revoltosos
tomaram
das armas.
sujeito
VTD
OD prepos.
Observação:
Nesse exemplo, a preposição
de
não é
exigida pelo verbo – até poderia ser excluída.
→
CASOS OBRIGATÓRIOS
1. Com o substantivo DEUS:
Ex.: Amar a Deus.
2. Com as formas tônicas dos pronomes
pessoais:
Ex.: Não culpamos a ti.
3. Com o pronome quem de antecedente
expresso:
Ex.: Encontrei o professor,
a quem admiro.
Não estando expresso o antecedente, a pre-
posição é facultativa:
Ex.: Aprovei
quem estudou, ou a quem
estudou.
4. Quando o objeto direto for constituído de
pronome átono e substantivo:
Ex.: O professor o argüira e
aos seus co-
legas.
5. Para evitar a ambigüidade:
Ex.: Venceu o vilão o herói: (Quem venceu?)
Venceu ao vilão o herói. (O herói venceu)
Venceu o vilão ao herói. (O vilão venceu)
→
Outros exemplos de obj. dir. prepo-
sicionado (facultativa):
Amemos
a Deus
.
Ajudou
a ambos
.
Castigaram
a José
.
Beberam
do vinho
.
Comeram
do pão
.
Sacaram
do revólver
.
Puxaram
da arma
.
Estimamos
a V. Ex.ª

# Em casos relacionados a pronome indefinido:

As providências tomadas beneficiaram a todos. (beneficiaram quem?)

# Nos casos relacionados a pronome pessoal oblíquo tônico:

Não prejudiques a mim. (prejudiques quem?)

# Em ocorrências relacionadas a substantivo que remete a pessoas:

Não devemos prejudicar ao próximo. (prejudicar quem?)

# Quando a intenção se referir à parte, porção:

Bebemos de seu coquetel. (bebemos o quê?)

# Para evitar o sentido ambíguo, ou seja, dupla interpretação:

Cumprimentou ao jogador o repórter. (cumprimentou quem?)

Página 15- O verbal e o não verbal

Observações Gerais:

a) Pode ocorrer ainda o (objeto direto ou indireto) pleonástico, que consiste na retomada do objeto por um
pronome pessoal, geralmente com a intenção de colocá-lo em destaque.

Por Exemplo: As mulheres, eu as vi na cozinha. (Objeto Direto)

A todas vocês, eu já lhes forneci o pagamento mensal. (Objeto Indireto)

b) Os pronomes oblíquos o, a, os, as (e as variantes lo, la, los, las, no, na, nos, nas) são sempre objeto
direto. Os pronomes lhe, lhes são sempre objeto indireto.

Exemplos:
Eu a encontrei no quarto. (OD)
Vou avisá-lo.(OD)
Eu lhe pagarei um sorvete.(OI)

c) Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem ser objeto direto ou indireto. Para determinar sua
função sintática, podemos substituir esses pronomes por um substantivo: se o uso da preposição for
obrigatório, então se trata de um objeto indireto; caso contrário, de objeto direto.

Por Exemplo:

Roberto me viu na escola.(OD)

Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo), tem-se: "Roberto viu o amigo na
escola." Veja que a preposição não foi usada. Portanto, "me" é objeto direto.

Observe o próximo exemplo:

João me telefonou.(OI)

Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo), tem-se: "João telefonou ao
amigo". A preposição foi usada. Portanto, "me" é objeto indireto.
NTENDENDO O OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO

Muito bem. Estamos na aula sobre sintaxe do período simples, você imagina já ter entendido tudo sobre
complementos verbais (objeto direto e objeto indireto) quando o professor vem com essa: "Vamos falar,
agora, sobre o OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO, turma!"
Como assim? Será que a gramática enlouqueceu? Será que ela está contrariando suas próprias normas e
querendo nos deixar confusos?
Muita calma nessa hora, minha gente! Por mais "absurda" que, à primeira vista, isso possa parecer, eu
garanto pra vocês: esse fenômeno e sua nomenclatura FAZEM, sim, MUITO SENTIDO!
É só você prestar bastante atenção e entender por que é possível preposicionar um objeto direto sem,
contudo, transformá-lo num objeto indireto.
Preparados para desmistificar mais um ponto relacionado à sintaxe do nosso idioma?
Pois bem, aqui vamos nós!

ENTENDENDO O OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO

Sabemos que objeto direto é o complemento que se liga ao verbo diretamente, isto é, sem o auxílio de
preposição. Assim, em “Devemos respeitar nossos pais”, nossos pais é objeto direto do verbo respeitar
porque se liga a ele sem a presença de preposição.(X respeita Y)
Entretanto, às vezes, o objeto direto pode aparecer precedido de preposição – e essa preposição,
geralmente, é “a” – sem que isso o transforme em objeto indireto (que, como você já sabe, é complemento
ligado ao verbo através de uma preposição). Neste caso, temos o objeto direto preposicionado, como em
“Amar a Deus sobre todas as coisas”. “Amar”, no contexto, é transitivo direto (X ama Y), mas mesmo
assim apareceu a preposição “a” (amar a Deus).
Como você vê, existem contextos em que podemos empregar a preposição em relação a complementos que
se ligam a verbos transitivos diretos. Normalmente, quando isso acontece, há razões semânticas por trás do
preposicionamento desse objeto direto. Há casos em que o uso do objeto direto preposicionado é facultativo
e, e outros em que tal uso pode ser considerado até mesmo "obrigatório", uma vez que sua função é
promover a desambiguação da frase. Vejamos mais detidamente como isso se processa:

Uso facultativo:

• Com certos pronomes: “Márcia beneficiava a todos a sua volta” e "Gato a quem mordeu a cobra tem medo
à corda".

• Com verbos que exprimem sentimentos: “A garota amava aos que a rodeavam” e “Detesto a Paulo e à sua
corja.”.

• Nas antecipações do objeto, comuns em provérbios: "A quinta roda ao carro não faz senão embaraçar" e
“Ao boi, pega-se pelo corno e ao homem, pela palavra".

• Como reforço à clareza: “Cumprimentei-o e aos que com ele estavam” e “Expulsou-o e aos comparsas”.
Sem a preposição, podemos imaginar ser o segundo elemento do objeto direto sujeito de algum verbo, que
na realidade não existe.

Uso obrigatório:

• Para evitar ambiguidade, mais precisamente, para não haver confusão entre o sujeito e o objeto: “A Daniel
Mariana contratou” e “O urso ao caçador surpreendeu”. Sem a preposição, teríamos as construções
ambíguas “Daniel Mariana contratou” e “O urso o caçador surpreendeu”. Nelas, não se sabe quem
contratou quem nem quem surpreendeu quem. É claro que, como você já deve ter se questionado a essa
altura, a ordem direta das frases resolveria muito bem a dificuldade: “Mariana contratou Daniel” e “O urso
surpreendeu o caçador” –, mas se o escritor quiser manter a ordem inversa, a preposição é indispensável
para a clareza da frase.

• Quando o objeto direto é constituído de formas pronominais: “Viu-me e a si própria refletidos nas águas
da lagoa” e “Escolheu a eles seus conselheiros”. Sem a preposição, impõe-se o pronome oblíquo:
“Escolheu-os seus conselheiros”. Veja ainda que as formas a mim, a si, a nós, etc. podem, pleonasticamente,
reforçar os objetos representados pelos pronomes me, te, se, nos e vos, como em “Concluí que me feri a
mim mesmo” e “Prejudicou-se a si próprio com o ato”. Como se vê, é também possível reforço adicional
mediante o auxílio dos demonstrativos mesmo e próprio com propósito enfático.

Outra particularidade é a que se refere a verbos como comer e beber. Em “Gertrudes comeu a torta” e
“Miguel bebeu o chá”, esses verbos são claramente transitivos diretos e consideramos que os sujeitos
consumaram a ação, ou seja, comeram e beberam tudo. O que dizer, porém, de “Gertrudes comeu da torta”
e “Miguel bebeu do chá”? Entendemos, nessas novas versões, que ambos os sujeitos comeram e beberam
parte da torta e um pouco do chá, funcionando o objeto direto preposicionado, nesse caso, como um
indicador de partitivo.

Espero que, a partir de agora, o conceito de objeto direto preposicionado fique mais claro para você!
Um grande abraço a todos e até a próxima!