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Parte
1
–
Eucaristia
A
Eucaristia
é
o
momento
fulcral
de
todos
os
cristãos.
Momento
esse,
em
que
é
colocado
sob
o
altar
todo
o
sofrimento,
alegria,
dores,
tristeza
e
oferece-‐
se
a
Deus.
Mas,
como
já
sabemos,
a
Eucaristia
é
também
um
momento
de
reflexão,
comunhão,
consagração,
arrependimento
e
tudo
mais.
A
Missa,
ou
Eucaristia,
é
então,
o
centro
da
comunidade
e
o
sinal
da
unidade,
pois
é
celebrada
por
aqueles
que
receberam
o
mesmo
Baptismo,
vivem
a
mesma
fé
e
se
alimentam
do
mesmo
Pão.
No
entanto
a
missa,
é
um
conjunto
de
momentos
que
reunidos
constroem
um
momento
de
bela
harmonia.
Assim
sendo
iniciamos
a
Eucaristia
com
os
ritos
iniciais,
seguidos
da
Liturgia
da
Palavra,
posteriormente
a
Liturgia
Eucarística,
e
por
fim
os
Ritos
finais.
De
seguida
são
analisadas
cada
uma
das
partes
constituintes
detalhadamente.
Ritos iniciais
Começam
com
a
procissão
de
entrada
do
pároco,
que
posteriormente
beija
o
altar
como
sinal
de
amor
a
Jesus
Cristo,
e
começa
por
saudar
a
comunidade
paroquial.
Pároco
–
Em
Nome
do
Pai
do
Filho
do
Espírtio
Santo.
Resposta
–
Amén.
Nota:
A
palavra
Amén
significa
“Assim
seja”.
Em
seguida,
inicamos
o
Ato
Penitencial,
que
é
um
convite
a
olhar
para
dentro
de
nós,
diante
do
olhar
de
Deus.
Momento
que
é
um
pedido
de
perdão,
que
parte
do
coração
com
o
sentido
de
mudança
de
vida.
Momento
em
que
rezamos
a
Confissão,
e
cantamos
“Senhor
tem
piedade
de
nós”.
Logo
depois
do
Ato
Penitencial
cantamos
o
“Glória”,
que
é
um
hino
de
louvor
à
Santíssima
Trindade,
que
expressamos
a
grande
alegria
da
Assembleia
dos
filhos
de
Deus
(cristãos).
Os
ritos
iniciais
terminam
com
a
oração
coleta,
momento
em
que
o
pároco
reúne
todas
as
orações
da
assembleia,
e
as
eleva
a
Deus.
Liturgia da Palavra
Este
é
o
momento
em
que
Deus
fala
ao
seu
Povo,
intimamente
a
cada
pessoa,
através
da
Bíblia
que
é
uma
carta
de
amor.
Sequencialmente
ouvimos
nesta
parte:
1ªLeitura
–
quase
sempre
do
Antigo
Testamento,
deve
ser
escutada
com
o
sentimento
de
esperança
que
os
profetas
procuram
incutir
no
Povo
de
Deus;
Salmo
–
é
a
resposta
do
Povo
à
Palavra
de
Deus,
refere-‐se,
sempre,
ao
texto
bíblico
proclamado.
Costuma
ser
cantado.
Catequese
Paroquial
de
Vila
Nova
de
Paiva
||
6ºAno
2ªLeitura
-‐
quase
sempre
no
Novo
Testamento,
encontramos
a
experiência
concreta
da
vida
cristã.
Aclamação
ao
Evangelho
–
cântico
alegre
do
Aleluia.
Evangelho
-‐
momento
em
que
se
anuncia
a
Boa
Nova
(notícia),
sendo
o
principal
testemunho
da
vida
de
Jesus.
Homília
–
explicação
da
Palavra
de
Deus
(leituras).
Profissão
de
fé
–
Ao
recitar
o
Credo,
em
voz
alta,
afirmamos
que
cremos
na
Palavra
de
Deus
que
foi
proclamada
e
que
estamos
prontos
para
a
pôr
em
prática.
Oração
Universal
–
o
povo
suplica
por
todos
os
Homens,
e
por
todas
as
causas;
Liturgia Eucarística
Este
é
o
momento
alto
da
Eucaristia,
em
que
somos
todos
convidados
para
o
banquete
e
Jesus
faz-‐se
presenta
pelo
sacerdote,
pela
Assembleia,
pela
Palavra
e
pelo
Pão
e
Vinho
consagrados.
As
partes
que
o
constituem
são:
Ofertório
–
ofertamos
todo
o
nosso
ser,
que
sendo
individuais
representam
toda
a
comunidade.
Rezamos
o
Santo.
Consagração
–
o
pároco
estende
as
mãos
sobre
o
pão
e
o
vinho
e
pede
ao
pai
que
os
santifique
enviando
o
seu
Espírito.
Momento
em
que
Jesus
Cristo
é
presença,
real,
no
Pão
e
no
Vinho
consagrados.
Memorial
–
momento
em
que
se
reza
o
Pai
Nosso
que
é:
• a
síntese
do
Evangelho;
• uma
oração
comunitária
e
coletiva;
• a
oração
que
Jesus
nos
ensinou;
Abraço
da
paz
–
é
através
da
paz
que
reconhecemos
que
somos
todos
iguais
e
irmãos.
Cordeiro
de
Deus
–
é
neste
momento
que
reconhecemos
que
Jesus
é
o
verdadeiro
Cordeiro
Pascal.
Cantamos
“Cordeiro
de
Deus,
que
tiras
o
pecado
do
mundo...”
Comunhão
–
comungar
é
receber
Jesus
Cristo
para
alimento
da
vida
eterna.
Ritos Finais
Quase
no
fim
da
missa,
recebemos
a
bênção
final,
que
nos
dará
força
para
continuar
a
vida.
A
missa
não
termina,
devemos
levá-‐la
para
casa,
para
a
escola,
para
a
catequese...
Parte
2
–
Estudo
de
Caso
I
-‐
Lê
atentamente
o
caso
que
se
descreve
no
texto
que
se
segue.
“Numa
Paróquia
duma
grande
cidade,
o
Pedro
e
a
Joana,
um
jovem
casal
do
grupo
de
apoio
aos
mais
desfavorecidos
descobriu
que
muitos
dos
sem
abrigo
que
passam
a
noite
na
rua,
vivem
horas
e
horas
sem
se
alimentar.
Fizeram
esta
descoberta
porque
a
Joana
trabalha
no
hospital
e
verificou
que
todas
as
noites
lá
chegam
vários
sem
abrigo
em
coma,
por
falta
de
alimentação.
Decidiram
apresentar
o
problema
ao
pároco,
que
ficou
sensibilizado
para
o
mesmo
e
os
motivou
a
elaborar
um
plano
de
Catequese
Paroquial
de
Vila
Nova
de
Paiva
||
6ºAno
apoio
e
a
convidar
algumas
pessoas
dos
diversos
grupos
paroquiais.
O
Pedro
e
a
Joana
ficaram
muito
felizes
com
o
apoio
do
pároco,
elaboraram
o
plano
a
desenvolver,
apresentaram-‐no
e
discutiram-‐no
com
o
pároco,
e
passaram
à
fase
do
convite
das
pessoas.
Não
queriam
constituir
um
grupo
muito
grande,
mas
queriam
pessoas
sensíveis
aos
problemas
sociais
e
ao
serviço
comunitário
em
favor
dos
mais
pobres.
Convidaram
o
Raul,
um
j
ovem
que
não
desempenhava
qualquer
serviço
na
comunidade
paroquial,
mas
participava
dominicalmente
na
Eucaristia.
O
Raul
aceitou
e
ficou
muito
feliz
por
ser
convidado.
Havia
já
bastante
tempo
que
pensava
comprometer-‐se
com
uma
causa
social.
Falaram
também
com
a
Mónica
e
a
Raquel,
duas
jovens
colegas
catequistas
do
grupo
de
adolescentes.
Elas
acharam
a
ideia
bastante
interessante,
mas
disseram
que
não
podiam
disponibilizar
de
mais
nenhum
do
seu
tempo
em
favor
da
paróquia.
Além
disso,
já
lidavam
com
muitos
adolescentes
problemáticos
dos
bairros
sociais,
no
seu
grupo
de
catequese.
Abordaram
também
a
D.
Glória
e
o
Sr.
Joaquim
do
grupo
de
leitores.
Ficaram
muito
espantados
e
não
queriam
acreditar
que
o
pároco
tivesse
concordado
com
um
projecto
tão
estranho.
O
Sr.
Joaquim
disse
mesmo
que
a
Igreja
não
devia
meter-‐se
nessas
coisas.
Isso
era
assunto
para
os
políticos.
Os
políticos
que
resolvessem
esses
assuntos.
A
D.
Glória
disse
que
a
Igreja
devia
preocupar-‐se
era
em
fazer
a
caridade
e
deixar-‐se
dessas
modernices.
Finalmente,
apresentaram
o
plano
de
apoio
ao
seu
grupo
de
catequese,
constituído
por
21
adolescentes.
No
grupo,
as
opiniões
foram
variadas:
uns
disseram
que
alinhavam
e
até
acharam
a
ideia
bastante
radical;
outros
disseram
que
era
melhor
organizar
uma
festa,
para
recolher
fundos
a
entregar
a
uma
instituição
que
fizesse
esse
trabalho;
outros,
ainda,
disseram
que
esse
era
trabalho
para
pessoas
especializadas
e
não
tinham
capacidade
nem
competência
para
tal.
O
Pedro
e
a
Joana
informaram
que
começariam
as
visitas
nocturnas
aos
sem-‐abrigo
na
próxima
sexta-‐feira;
pediram
a
todos
que
pensassem
melhor
no
assunto
e
que
quem
quisesse
aparecesse.
No
dia
e
hora
marcados,
estavam
o
Pedro
e
a
Joana,
o
Raul,
seis
adolescentes
do
grupo
de
catequese
e
o
pároco,
que
também
quis
estar
presente
no
primeiro
dia
deste
projecto.
Na
paróquia,
há
quem
apoie
e
estimule
este
projecto,
dando
alimentos
e
outros
bens,
mas
há
também
quem
critique
e
não
lhe
veja
qualquer
utilidade.
Um
ano
depois,
o
projecto
continua,
agora
com
9
pessoas.
De
quando
em
vez,
o
pároco
fala
do
projecto
na
Igreja
e
nas
diversas
reuniões
da
paróquia
e
convida
insistentemente
para
o
compromisso
com
estas
causas.
Aparentemente
em
vão.”
II-‐
Ao
fim
de,
atentamente,
leres
o
caso
enunciado
no
texto
anterior,
reflete.
Eis
algumas
orientações
que
deverás
ter
em
conta
na
reflexão:
à
Qual
o
problema
tratado
no
texto?
à
Se
fossemos
nós
a
precisar
de
ajuda?
Como
nos
sentiríamos?
à
Estou
disposto
a
ajudar
os
outros?
III-‐
Após
esta
breve
reflexão,
segue
as
orientações
do
teu
catequista
e
realiza
em
grupo
as
seguintes
atividades:
1. Verificar,
analisar
e
classificar
a
postura
de
cada
uma
das
personagens
relativamente
à
questão/problema.
2. Apresentar
a
proposta
de
solução
para
a
resolução
do
problema.
3. Uma
possível
moral/lição
para
o
caso
em
estudo.