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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

11 de janeiro de 2018 (Quinta-Feira)


Febre amarela matou cinco no Pará em 2017 Balanço da Sespa engloba os meses de janeiro a novembro
Por: O Liberal 11 de Janeiro de 2018 às 07:32 Atualizado em 11 de Janeiro de 2018 às 09:25
A região oeste do Pará registrou a morte de cinco pessoas entre janeiro a novembro de 2017 em razão de febre amarela, segundo o balanço da
9ª Regional da Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa). Conforme a secretaria, foram nove casos confirmados da doença. De novembro
de 2017 até janeiro deste ano, nenhum caso foi registrado.
O balanço mostra que, em Alenquer, três pessoas morreram vítimas de febre amarela. Outras duas mortes foram registradas em Monte Alegre e
Aveiro. Quatro casos confirmados foram registrados em Juruti, Alenquer, Oriximiná e Monte Alegre. Os pacientes foram internados, medicados e
receberam alta meses depois. Um caso suspeito em Itaituba foi descartado.
De acordo com a Sespa, todos os municípios do oeste paraense tiveram reforço na cobertura vacinal, principalmente nas regiões onde macacos
foram encontrados mortos. Em 2017, foram mais de 200 registros de animais mortos. Alguns morreram após ficarem doentes. Ao menos dois
macacos encontrados na região da Curuá-Una estavam com a doença.
Apesar de não haver registro de febre amarela na região, a Sespa informou que as vacinas estão disponíveis em todos os postos de saúde para
quem tiver interesse em se imunizar contra a doença e demais doenças tropicais. A prioridade é para pessoas que moram na zona rural e para
quem vai viajar para as regiões endêmicas.
Deve tomar a vacina todo morador de município com o vírus circulando ou visitante desses lugares, 10 dias antes de viajar. Grávidas, crianças
com menos de seis meses de idade, alérgicos a ovos e pessoas que vivem em áreas sem alto risco do vírus não devem tomar a vacina.
Pessoas com mais de 60 anos devem consultar um médico antes de se vacinar.
A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus e transmitida por mosquitos. A infecção pode ser categorizada de duas formas:
febre amarela urbana, quando é transmitida pelo mosquito aedes aegypti, ou febre amarela silvestre, quando transmitida pelos mosquitos
haemagogus e sabethe, que vivem nas matas e na beira dos rios.
A doença é considerada aguda e hemorrágica e recebe este nome pois causa amarelidão do corpo (icterícia), febre alta e hemorragia em
diversos graus. Não pode tomar remédios a base de ácido acetilsalicílico. O vírus é tropical e mais comum na América do Sul e na África. A
maioria das pessoas não apresenta sintomas e evolui para a cura

Ministério da Saúde reconhece cura de jovem com raiva humana como 2º caso no país Apenas cinco sobreviventes foram registrados
em todo o mundo. Adolescente do Amazonas deve continuar tratamento
Por: G1 10 de Janeiro de 2018 às 13:12 Atualizado em 10 de Janeiro de 2018 às 17:35
O Ministério da Saúde confirmou a cura de um adolescente de 14 anos que contraiu raiva humana no Amazonas. O caso de sobrevivência é o
segundo já registrado no Brasil. O outro foi em 2008, no estado de Pernambuco.
No restante do mundo, existem relatos de apenas mais três outros casos de cura: dois nos Estados Unidos, em 2004 e 2011, respectivamente, e
um outro na Colômbia, em 2008. Este último faleceu por outras causas associadas após a cura.
Segundo o Ministério, o caso registrado no Amazonas teve o mesmo protocolo de atendimento usado na cura do paciente de Pernambuco. O
adolescente Mateus Castro foi submetido ao protocolo de Milwaukee, com uso dos medicamentos Biopterina e Amantadina.
No entanto, a pasta informou que ainda não recebeu todos os relatórios neurológicos do jovem amazonense, "de modo que não há como avaliar
ainda quais as condições e prognóstico de recuperação".
Entenda o caso
Dois irmãos de Mateus morreram em decorrência de raiva humana no ano passado. Os três contraíram a doença após ataque de morcegos na
Zona Rural de Barcelos, município a 401 Km de Manaus.
Segundo o infectologista Antônio Magela, da Fundação de Medicina Tropical (FMT), a diferença de Mateus para os irmãos pode ter sido a
internação precoce, logo após o aparecimento dos primeiros sintomas.
Mateus vai continuar em tratamento por pelo menos mais quatro meses. Ele terá uma equipe multidisciplinar de reabilitação para tratar as
sequelas motoras e na fala. O jovem deu entrada na Fundação de Medicina no dia 2 de dezembro, com sintomas de febre e formigamento nas
mãos, e saiu da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) na segunda (8).
A raiva é uma doença infecciosa aguda causada por um vírus que acomete mamíferos, inclusive o homem, e é transmitida principalmente por
meio da mordida de animais infectados. Em 2017, foram cinco casos, sendo um em Pernambuco, um em Tocantins, um na Bahia e três no
Amazonas.

Três em cada cinco que experimentam cigarros se tornam fumantes Pesquisa é amostra do poder viciante do tabaco
Por: O Globo 10 de Janeiro de 2018 às 07:15
Pelo menos três em cada cinco pessoas que experimentam cigarros pela primeira vez se tornam fumantes diários, ainda que temporariamente.
O achado é de estudo que angariou dados de diferentes levantamentos sobre o assunto com a participação de mais de 215 mil pessoas que
está sendo publicado nesta quarta-feira no periódico “Nicotine & Tobacco Research”. Segundo os cientistas, o resultado é uma amostra do poder
viciante do tabaco e reforça necessidade de prevenir consumo por jovens, especialmente os adolescentes.
- Esta é a primeira vez que documentamos a notável capacidade viciante que os cigarros têm depois de uma única experiência em uma
amostragem tão grande – destacou Peter Hajek, professor da Universidade Queen Mary, em Londres, e líder do estudo. - No desenvolvimento
de comportamentos adictos, sair da experimentação para a prática diária é um marco importante, já que isso implica que a atividade recreacional
está se tornando uma necessidade compulsiva. E vimos que a taxa de conversão de “fumar pela primeira vez” para um “fumante diário” é
surpreendentemente alta, o que ajuda a confirmar a importância de prevenir a experimentação dos cigarros em primeiro lugar.
Para o estudo, os cientistas fizeram buscas no Global Health Data Exchange, um grande repositório de levantamentos, censos, estatísticas e
outros dados relacionados à saúde em nível mundial, por pesquisas relevantes que incluíram perguntas sobre a experimentação de cigarros e o
tabagismo. Com isso, eles obtiveram dados de oito levantamentos feitos no Reino Unido, EUA, Austrália e Nova Zelândia cuja metodologia foi
classificada como condizente com as melhores práticas na área.
Os pesquisadores então analisaram os dados para calcular a taxa de conversão de experimentar alguma vez cigarros e se tornar um fumante
diário. Ao todos, eles estimaram que 60,3% dos participantes experimentaram cigarros, dos quais 68,9% progrediram para se tornarem
consumidores diários do produto. Mas como as metodologias usadas em cada levantamento são diferentes, estas estimativas têm uma grande
margem de erro, com a taxa de conversão ficando entre um mínimo de 60,9% e um máximo de 76,9%. Dados estes números altos, os
pesquisadores sugerem ainda que ao menos parte da redução da prevalência do tabagismo nos últimos 20 anos pode ser creditada à menor
experimentação de cigarros pelos jovens.
- Preocupações foram expressadas com relação aos cigarros eletrônicos de que eles seriam tão viciantes quanto os cigarros convencionais, mas
este não parece ser o caso – acrescentou Hajek. - É notável como poucos não fumantes que experimentam cigarros eletrônicos se tornam
consumidores diários, enquanto uma grande proporção dos não fumantes que experimentam cigarros convencionais se tornam fumantes diários.
A presença de nicotina claramente não conta toda a história.
O estudo, no entanto, tem limitações. A começar, o fato de cada levantamento ter apresentado resultados tão diferentes faz da taxa de
conversão calculada apenas uma aproximação. Também há dúvidas quanto à capacidade das pessoas lembrarem e relatarem acuradamente
seu histórico de tabagismo. Por fim, Hajek também destaca ter prestado consultoria e recebido financiamento para suas pesquisas de empresas
fabricantes de medicações para a cessação do tabagismo.
Levantamento de infestação do Aedes aegypti é realizado em Belém e Marabá
A capital fechou 2017 com índice de 2,1% de infestação. Em Marabá, de 2016 a 2017 foi registrado um surto de febre chikungunya.

10/01/2018 11h33

Secretarias de Saúde de Belém e Marabá fazem pesquisa para combater ao Aedes Aegypti

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) realiza até a próxima sexta-feira (12) o primeiro Levantamento Rápido de Infestação do Aedes
aegypti (LIRAa) de 2018, em Belém. Aproximadamente 750 agentes de combate a endemias inspecionam 23 mil imóveis da zona urbana e
ilhas do município. A capital fechou 2017 com índice de 2,1% de infestação, que segundo a escala do Ministério da Saúde, significa que
estado de alerta para surto dessas doenças.
O LIRAa é uma pesquisa amostral realizada a cada dois meses determinada pelo Ministério da Saúde para identificar as áreas com maior
índice de infestação do mosquito transmissor dos vírus da dengue, da zika e da febre chikungunya. O objetivo é traçar e intensificar
estratégias para eliminar os focos do Aedes aegypti.
Marabá
O Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) também está em andamento em Marabá, sudeste do Estado. Ao todo 119
agentes de endemias trabalham na identificação dos focos do mosquito. Segundo a coordenação da ação, a intenção é que o combate à
infestação seja intensificado após o resultado do levantamento. Entre 2016 e 2017 foi registrado um surto na cidade, principalmente, da
febre chikungunya.
Em janeiro de 2017, o índice de infestação atingiu 22%, o que é três vezes maior que o considerado pelo Ministério da Saúde como
situação de alerta. Já o levantamento de dezembro revelou uma queda no índice, pois a taxa ficou em 10% de infestação e em apenas
dois bairros. O número ainda está acima do recomendado pelo MS, que aponta índices superiores a 4% como risco de surto.
Até sexta-feira (12), os agentes de endemias vão mapear as áreas de foco e nas próximas semanas as ações de combate devem ser
iniciadas com mutirão de limpeza, distribuição de panfletos, aplicação de larvicida e a passagem do carro fumacê.
Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do G1 Pará no (91) 98814-3326
DIÁRIO ON LINE

Combate ao aedes aegypti exige cuidados dobrados no período chuvoso


Quinta-Feira, 11/01/2018, 08:37:39

Combate ao aedes aegypti exige cuidados dobrados no período chuvoso.Acúmulo de água facilita a reprodução do mosquito transmissor.
O inverno amazônico é conhecido por seu alto volume de chuvas, muitas vezes diárias e torrenciais. Pelas quedas na temperatura e o fácil
acúmulo de água em recipientes desprotegidos, é também uma época muito propícia para a proliferação do mosquito aedes aegypti, o que
aumenta os riscos de doenças como dengue, chikungunya e zika, transmitidas pelo inseto.
Por isso, é imprescindível redobrar os cuidados para prevenir a doença quando essa época chega. É o que alerta a médica infectologista
Helena Brígida. Não deixar pneus expostos, garrafas destampadas, baldes, limpar as calha e denunciar terrenos baldios são algumas das
principais medidas. “A melhor forma de prevenção é não deixar que se criem focos para o mosquito, que deposita seus ovos próximos a
recipientes com água parada”, orienta.
Para a especialista, esse tipo de precaução é importante em Belém devido a precariedade do saneamento básico da cidade. “Essa falta de
um saneamento adequado facilita muito a transmissão”, alega.
Outro cuidado necessário é ficar atento a ocorrência de sintomas e buscar atendimento em caso de qualquer suspeita. “No atendimento, o
profissional vai verificar se o mal-estar do paciente é realmente decorrente da doença e então tratar os sintomas para que ela não se
agrave”, explica Brígida.
SINTOMAS
A dengue, geralmente, ocasiona febre alta, dor no corpo, manchas na pele, ardor nos olhos e dor de cabeça. Os sintomas da chikungunya
e da zika são bem parecidos, com a diferença de que as dores no corpo são bem mais fortes e a febre não é tão alta. “A dengue costuma
ser uma doença branda, mas que, se não tratada, pode se agravar, levando a problemas respiratórios que podem exigir uma internação na
UTI de um hospital e até mesmo levar à morte”, esclarece.
Já a chikungunya e a zika, garante a infectologista, são doenças mais leves, com raros casos de morte. “O maior risco da zika, na verdade,
é em grávidas, devido à microcefalia”, conta.
Na chikungunya, o problema são as sequelas, pois a doença pode deixar dores nas juntas dos ossos que podem durar a vida toda.
AGÊNCIA - PARÁ.

Governador Simão Jatene cumpre agenda administrativa no nordeste paraense

O governador Simão Jatene visitará quatro municípios da região nordeste do Estado onde assinará ordens de serviço para obras
de infraestrutura nas áreas de educação, abastecimento e saúde, e também entregará títulos definitivos de terra.
11/01/2018 08:03h

Nesta quinta-feira (11) o governador Simão Jatene visitará quatro municípios da região nordeste do Estado onde assinará ordens de
serviço para obras de infraestrutura nas áreas de educação, abastecimento e saúde, e também entregará títulos definitivos de terra.
A programação começa em Castanhal, com a assinatura da ordem de serviço para a reforma e ampliação da Escola Estadual Maria das
Mercês Conor, que mantém turmas de Ensino Fundamental e Médio nos períodos matutino, vespertino e noturno, e Educação para Jovens
e Adultos (EJA) nos turnos da tarde e noite. O estabelecimento tem 790 alunos, 68 funcionários e 35 professores. Orçadas em R$
4.113.349,73, as obras contemplam a revitalização das instalações físicas e construção de um laboratório multidisciplinar e um de
informática, além de uma quadra esportiva coberta, com vestiários, o que ampliará a área física da escola dos atuais 1.708,21m² para
3.790,68m².
Abastecimento de água - Ainda em Castanhal, o governador Simão Jatene assinará a ordem de serviço para a retomada da obra de
ampliação do sistema de abastecimento de água da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) no município.
Serão instalados, ao final do projeto, oito poços tubulares profundos para a captação de água, mais seis quilômetros de adutora;
construídas cinco elevatórias e seis reservatórios, implantadas quatro estações de tratamento de água (ETAs), 257,15 quilômetros de rede
de distribuição e 14 mil novas ligações de água com hidrômetros. O investimento total é de R$ 83 milhões, com uma contrapartida de R$
10, 53 milhões do governo do Estado.
Mercado Municipal - Também na cidade modelo, o governador assinará um convênio com a Prefeitura para a revitalização do Mercado
Municipal, que conta hoje com 141 boxes e 92 permissionários. Serão investidos na obra R$ 3.567.292,34, para troca dos telhados e pisos
e construção de sanitários. A reforma vai garantir a reorganização dos feirantes, ao longo dos 1.935,25 metros de extensão da feira,
aumentando a variedade de produtos ofertados e melhorando o atendimento.
A agenda em Castanhal contará ainda com uma visita do governador às obras do Hospital Regional e encerrará com a entrega de 10
motos e duas viaturas para a Polícia Militar do município.
Inhangapi
De Castanhal, o governador seguirá para Inhangapi, onde assinará convênio para a reforma do Hospital Municipal. O projeto prevê a
recuperação dos blocos de especialidades, setor de internação e de apoio. Os recursos para o empreendimento são fruto de emenda
parlamentar e somam R$ 727 mil, sendo R$ 650 mil do tesouro estadual e o restante de contrapartida do município.
Escola reformada – Outro convênio a ser assinado em Inhangapi contempla a execução de obras na Escola Agostinho Moraes de Oliveira,
que ganhará um prédio multiuso com 256,19m² de área, um abrigo temporário de resíduos com 26.98m², além de estacionamento.
As intervenções incluem reforma da cobertura (telhas e parte da estrutura), piso (limpeza e polimento), paredes (pintura e revestimento),
forro, substituição de portas e instalação de esquadrias, revisão dos pontos elétricos, hidráulicos e sanitários.
A quadra de esportes ganhará nova cobertura e estruturas. Além disso, parte do piso será substituída, as instalações elétricas serão
revisadas, os refletores serão trocados e novos equipamentos esportivos serão entregues. O reservatório de água também vai ganhar
pintura geral, impermeabilização das paredes internas, externas e do guarda corpo metálico.
Na área externa da escola serão instalados dois refletores por poste e o muro será elevado em 70 cm, alcançando uma altura de 3,20m.
O valor total do convênio soma R$ 1.985.835,56, sendo R$ 1.909.457,27 provenientes do tesouro estadual e R$ 76.378,29 da
contrapartida municipal.
Santo Antônio do Tauá
Pela tarde, o governador visitará o município de Santo Antônio do Tauá, onde assinará dois convênios para serviços de conservação
rodoviária com a Prefeitura de Inhangapi, e uma ordem de serviço de restauração asfáltica que, juntos, representam um investimento
superior a R$ 10 milhões.
As rodovias PA-420 (que dá acesso ao município de São Domingos do Capim) e PA-460 (que liga este último a Santa Izabel), em
Inhangapi, receberão serviços de conservação viária. As obras cobrem uma extensão de 52,2 quilômetros, beneficiando uma população
estimada em mais de 11 mil habitantes e facilitando o escoamento da produção local, que tem na aquicultura, pecuária, apicultura,
extração de açaí e avicultura de corte suas principais atividades. O repasse estadual para esta etapa chega a R$ 4.627.743,04.
Santa Izabel
O governador encerra a agenda administrativa pelo nordeste paraense na Vila de Americano, principal distrito do município de Santa Izabel
do Pará, onde assinará ordem de serviço para a pavimentação da PA-416. A rodovia, que começa e termina na BR-316, tem 3,83
quilômetros e será integralmente recuperada, demandando um investimento de R$ 5.389.702,62.

Por Syanne Neno


Hospital Regional de Altamira amplia segurança do paciente

Rosivaldo Batista Pimentel já tem decorada a orientação, que é dada periodicamente pela técnica de enfermagem do Núcleo de
Qualidade e Segurança do Paciente do Hospital Regional Transamazônica, Rosângela Souto, durante suas visitas.

10/01/2018 10:46h

Manter as grades da cama levantadas para evitar o risco de queda. O usuário Rosivaldo Batista Pimentel, 19 anos, já tem decorada a
orientação, que é dada periodicamente pela técnica de enfermagem do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP) do Hospital
Regional Público da Transamazônica (HRPT), Rosângela Souto, durante suas visitas.
O paciente, internado desde o dia 12 de dezembro de 2017 na unidade de Altamira, no sudoeste do Pará, sofreu um acidente enquanto
trabalhava na roça, e teve seu pé direito atingido por uma lâmina. Enquanto ele se recupera, o cuidado com sua segurança é fundamental,
para evitar uma batida no pé machucado, em caso de uma queda, por exemplo. Por isso, Rosivaldo procura cumprir tudo que é passado
pela técnica.
“Ela vem praticamente todo dia com a gente. Há essa preocupação com a nossa segurança, somos bem orientados. Ela verifica se a grade
está levantada, se o acesso está correto, se estou sendo bem atendido aqui. Tudo o que é me passado, procuro cumprir, faço o máximo
possível”, ressaltou.
A colaboradora faz, diariamente, o monitoramento de como as práticas de segurança do paciente estão funcionando nos setores da
unidade. Antigamente, ela visitava cada setor e preenchia um questionário a mão, de acordo com o observado. Mas desde setembro do
ano passado, Rosângela leva consigo um tablet e preenche os dados por meio de uma ferramenta digital: o InQuality.
“Percebi uma melhora significativa pela praticidade do programa, que aumenta as demandas de busca ativa e diminui o tempo de
realização do monitoramento nos setores”, analisou a técnica de enfermagem. Com a ferramenta, o NQSP monitora a situação de um
número significativamente maior de pacientes e disponibiliza a informação sobre o cumprimento das metas aos setores diariamente,
permitindo ampliar a resolutividade e melhoria contínua da gestão.
A iniciativa faz parte do compromisso da Pró-Saúde, enquanto administradora do HRPT, sob contrato de gestão com a Secretaria de
Estado de Saúde Pública (Sespa), em atuar de modo transparente, ágil, primando pela qualidade, economia e segurança do paciente.
Cultura de qualidade
O NQSP da Pró-Saúde, localizado na Sede Administrativa em São Paulo, repassa às unidades as diretrizes e protocolos de segurança,
para assim, criar nos hospitais gerenciados uma cultura de excelência, na qual o usuário é o maior beneficiado. Para isso, cada unidade
possui o seu NQSP local, que é responsável por acompanhar a situação dos pacientes e o cumprimento dos protocolos de segurança nos
setores assistenciais.
Antes do InQuality, este acompanhamento no HRPT era feito manualmente, através do preenchimento de fichas pela técnica de
enfermagem do setor. Agora, a colaboradora faz as visitas aos leitos e preenche os dados em um sistema por meio de um tablet. Todas as
informações colhidas são enviadas ao gerente do Núcleo, que aciona, por e-mail, os coordenadores em caso de um número baixo na
adesão às práticas de controle em determinado setor – atualmente se entende como baixa adesão toda a prática que não alcançou, no
mínimo, 80% de cumprimento.
“Antigamente essa coleta de dados era feita manualmente, em uma amostra muito pequena. Isso sem falar que demorava uns 20 ou 30
dias para que o coordenador pudesse ter acesso e começasse a trabalhar para mudar um quadro de baixa adesão. Hoje aumentamos a
amostra e damos a resposta imediata ao coordenador em caso de baixa adesão da prática. Ao fim do dia, ele sabe como as unidades se
saíram frente aos questionários”, explicou o gerente do NSQP, Daniel Johann.
O sistema foi projetado pelo setor de Tecnologia de Informação, seguindo as diretrizes corporativas do NQSP Corporativo da Sede
Administrativa da Pró-Saúde, e trabalha a partir dos cadastros de pacientes internados, que é atualizado diariamente. A ferramenta possui
três etapas: a importação dos dados cadastrais para o tablet, a aplicação da ferramenta nas unidades assistenciais, e por fim, a
sincronização com o sistema.
“Ele foi pensado no início de 2017, pouco depois do planejamento estratégico. Foram dois meses de projeto mais três de desenvolvimento
do sistema na TI e no início de setembro começamos a utilizar a ferramenta, em fase de testes. Em outubro, o programa já foi estabelecido
como principal fonte de dados. O sistema vai chegar num nível de maturidade em breve no qual será possível analisar a situação de 100%
dos pacientes internados”, destacou o analista de sistema do HRPT, Felipe Johann.
Sustentabilidade
Além de ampliar o alcance e a precisão do monitoramento de segurança do paciente, o programa também permite a diminuição
considerável do consumo de papel, que era gasto com os questionários.
Agora, todo o processo é realizado por meio digital, tanto a coleta dos dados quanto sua tabulação, o que também permite a otimização do
tempo no NSQP. Com mais rapidez no processo, os colaboradores do setor ganham mais tempo para se dedicar a outras demandas. A
política ambiental é, também, um dos alicerces da Pró-Saúde.
Metas e protocolos
Desde 2013, o Ministério da Saúde instituiu a obrigatoriedade do cumprimento das Seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente,
estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). São elas: Identificação correta do paciente; Comunicação Efetiva; Controle de
Medicamentos; Assegurar a cirurgia em local de intervenção, procedimento e pacientes corretos; Higienização das Mãos; e Redução do
risco de quedas e lesão por pressão.
Para garantir o cumprimento destas metas, o HRPT utiliza protocolos de segurança do paciente. O InQuality trabalha, atualmente, com
dois protocolos relacionados à Meta 6: o risco de queda e o risco de lesão por pressão. Além dos protocolos relacionados às Metas
Internacionais, outro protocolo avaliado pela ferramenta é o risco de flebite, que é uma inflamação nas veias.

Por Gustavo Campos

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