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A Green Power (www.greenpower.net.

br) em parceria com a AMEMM


apresentam o livro:

“Flores Medicinais:
Introdução ao cultivo”
Em versão PDF gratuita*
Por Sergio Vidal
sergio-vidal.blogspot.com
*Versão resumida. A obra completa está disponível para compra em tinyurl.com/cultivomedicinal ou
em uma das lojas Green Power em Florianópolis, Balneário Camboriú e Joinville, ou pelo site
www.greenpower.net.br. Também disponível para venda em atacado, consulte através do
contato@greenpower.net.br
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Índice
I – Água, Metabolismo Vegetal e Eletro Condutividade
II – pH (acidez x alcalinidade) & Nutrientes
III – Solos e Substratos
IV – O Jardim Indoor
V – Luz, Lâmpadas e Fotoperiodismo
VI – Germinação
VII – Pré-Flores e Identificação do Sexo
VIII – Colhendo, Secando e Estocando
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I – Água, Metabolismo Vegetal e Eletro Condutividade

Entender como é feita a absorção de água e nutrientes é peça chave para compreender o metabolismo das plantas. A
energia percorre do solo através das raízes até o corpo dos vegetais de acordo com a maior ou menor resistência para que
ela seja transportada. Eletro condutividade é o oposto de resistência elétrica e é a medida usada para sabermos como está a
concentração de nutrientes no solo ou na água preparada com fertilizantes. Existem diferentes tipos de aparelhos para medir
isso, a maioria dá resultados em EC (eletro condutividade) ou em PPM (Parte por Milhão). A necessidade da planta varia
muito de acordo com seu tamanho, variedade genética, fase de crescimento e outras características, além, é claro, do porte
da planta. Podemos dizer que, em média, a concentração de nutrientes pode variar entre 800 e 1200 PPM. No vegetativo a
planta necessita de níveis de PPM menores do que na floração, quando suas necessidades nutricionais aumentam.

Exemplo de Medidor:
1. Para clones e estacas – 0,4 a 0,6 EC
2. Plântulas (2 a 3 semanas) – 1,2 a 1,5 EC
3. Fase vegetativa e floração – 1,5 a 2,2 EC

http://greenpowercultivo.net.br/produto/medidor-digital-de-ec-tds
Cerca de 80% da planta é água. Isso nos dá dimensão da importância que esse elemento tem em sua vida. Seus
processos metabólicos dependem diretamente da qualidade da água e dos nutrientes na sua dieta. A planta vai utilizá-los
para produzir a seiva com o qual se alimentará para produzir suas flores e resina.
Uma planta adulta precisa de mais água que uma mais jovem. Do mesmo modo, uma planta maior e mais arbustiva bebe
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mais água do que uma menor e menos ramificada. Porém, o tamanho da planta, a quantidade de folhas e sua idade não são
os únicos fatores determinantes. Plantas em vasos menores precisam ser regadas com mais frequência que plantas em
vasos maiores, por exemplo. Quantidades de horas expostas à luz, intensidade das lâmpadas, tipos de substratos usados no
solo e linhagem genética são apenas alguns exemplos de outros fatores que podem determinar o ritmo de consumo de água
e nutrientes. O clima também interfere na absorção de água. Em ambientes mais úmidos as plantas demoram mais para
precisar serem hidratadas.
Com o tempo, você aprenderá a entender quando o solo está seco e precisando de mais água. Aos poucos, também ficará
mais familiarizado com o ritmo biológico das variedades que escolheu cultivar. O solo jamais deve ficar totalmente seco ou
encharcado. Qual o ritmo de rega? Quem vai ditar este regime é a planta. O ideal é regá-la com abundância de água e deixá-
la secar quase totalmente, para então regá-la de forma abundante novamente, simulando a dieta das chuvas num ambiente
semi-árido.

III – pH (acidez x alcalinidade) & Nutrientes

O pH é uma medida utilizada para descrever o equilíbrio entre


acidez e alcalinidade. Cada grau na escala significa uma
proporção de 10 níveis. Ou seja, um solo ou água com pH 5,7
está 10 vezes mais ácido que um solo ou água com pH 5,8.
Uma margem segura para cultivos em solos é entre 5,8 e 6,8 e
para cultivos em hidroponia entre 5,5 e 6,5. Algumas variedades
da planta podem até se adaptar bem em níveis de pH mais
ácidos ou alcalinos, mas no princípio, é melhor procurar manter-
se dentro dos índices medianos recomendados. Cada nutriente
tem um comportamento específico de acordo com a
acidez/alcalinidade da água ou meio de cultivo. Enquanto
alguns são melhor absorvidos em meios mais alcalinos, outros
preferem a acidez. O gráfico ao lado demonstra como é a
relação entre a absorção de nutrientes e a acidez/alcalinidade
do meio de cultivo.
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No gráfico podemos ver como as oscilações de pH aumentam ou diminuem a absorção de nutrientes e quais os níveis mais
adequados para cada um dos nutrientes. Por isso é importante sempre saber com quais níveis de acidez e alcalinidade se
está trabalhando. Antes de diagnosticar uma planta com deficiência é preciso ver se o pH não está travando a absorção de
algum nutriente. Existem atualmente medidores de pH analógicos e digitais bastante precisos e é importante adquirir um,
pois, enquanto não se tem experiência, é difícil diagnosticar oscilações de pH apenas com a observação dos sintomas na
planta. Além disso, muitas vezes os sintomas de pH são percebidos como sintomas de deficiências e vice-versa. De fato,
como vimos, ambos os fatores estão inter-relacionados, já que as concentrações de nutrientes interferem no pH da água ou
solo e os níveis de pH interferem na absorção de nutrientes. Lembre-se que medidores analógicos têm uma margem de erro
maior, que deve ser levada em consideração.

Exemplos de medidores de pH:

http://greenpowercultivo.net.br/categoria-produto/instrumentos-de-medicao

Enquanto alguns nutrientes se fixam numa determinada parte da planta, outros têm a capacidade de mover-se pelo vegetal.
Essa propriedade de alguns nutrientes é importante, pois através dela podemos distinguir as deficiências e planejar melhor a
fertilização. A deficiência de nutrientes móveis é sentida primeiro nas folhas mais velhas, já que elas deslocam energia para o
crescimento de novas partes. Já a deficiência de nutrientes imóveis é sentida primeiro pelas partes jovens. Nesses casos, as
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partes mais velhas já têm os nutrientes que estão em falta no solo e não têm como movê-los para as mais recentes.

Os nutrientes também podem ser divididos


apenas como macro e micro, ou como nutrientes
primários, nutrientes secundários e micronutrientes.

IV – Solos e Substratos:

O solo precisa ter uma textura aerada para


garantir capacidade de reter oxigênio e proporcionar
as raízes um desenvolvimento livre de obstáculos.
Uma boa aeração também previne de problemas
por excesso de água e facilita em casos de lavagem
para retirar excessos de nutrientes ou neutralizar o
pH em alguma emergência. É importante que, no
mínimo, entre 40% a 60% do solo seja composto
por substratos que facilitem sua aeração. O
crescimento da planta é influenciado diretamente
pelas condições das raízes. Se a planta fica
impedida de desenvolver bem as raízes, vai atrofiar
e não crescerá de forma normal. Existem diferentes receitas de solo e cada pessoa irá dizer que se deu melhor com uma
específica. Aqui recomendo uma bem básica nutritiva e outra inerte. A nutritiva pode levar 1/3 pó de coco, 1/3 perlita, 1/3
húmus de minhoca, ou ¼ turfa, ¼ perlita, ¼ coco e ¼ húmus de minhoca. A semi-inerte pode levar cerca de 50 a 70% de sua
composição de substrato aerador (perlita, vermiculita, turfa, coco etc) e o restante de húmus de minhoca. Alguns cultivadores
chegam a colocar até 90% de substrato aerador e apenas 10% de húmus.

Alguns cultivadores utilizam substratos 100% inertes, com solos compostos totalmente por fibra de coco, perlita, turfa,
vermiculita ou misturas desses substratos. Substratos inertes são aqueles que não contém nutrientes ou apenas os contém
em quantidades insignificantes. Esses substratos geralmente são acrescentados para melhorar a textura do solo e aumentar
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capacidade de drenagem de água e retenção de oxigênio. Cultivar em solos 100% inertes também é uma opção satisfatória
para quem precisa da planta como medicamento. Abaixo algumas informações sobre os principais substratos utilizados no
cultivo medicinal.

Exemplo de substrato pronto, Mix Green Power. Composição: 30% de Perlita Expandida; 50% de pó de
coco e 20% Vermiculita. http://greenpowercultivo.net.br/produto/substrato-mix/

Pó das fibras de coco: As fibras da casca coco são usadas para dar textura aerada ao solo,
melhorando sua capacidade de reter água e oxigênio, preservando-os no solo por mais tempo. A fibra de
coco tem a mesma função que outros substratos inertes como perlita, turfa ou vermiculita, sendo preferível
por se tratar de um material natural, obtido através de uma fonte renovável. O coco também tem grande
capacidade de reter cálcio, magnésio e outros nutrientes.
http://greenpowercultivo.net.br/produto/substrato-fibra-de-coco

Perlita: A perlita é um mineral aquecido a 900ºC para que ocorra uma reação semelhante ao processo
que transforma milho em pipoca. Nessa textura expandida é acrescentada ao solo proporcionando
excelente areação e drenagem. Quase metade do seu volume é oxigênio, o que proporciona um excelente
meio de cultivo para as raízes. É como adicionar bolas de ar ao solo. Se for utilizar perlita, lembre-se de
usar uma máscara para evitar respirar o pó de perlita que se desprende durante o manuseio e óculos de
proteção para os olhos. Uma boa dica é molhar a perlita antes de manuseá-la para que o pó fique aderido
ao fundo do recipiente. http://greenpowercultivo.net.br/produto/substrato-perlita-500g/
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Turfa: A turfa é um tipo de solo formado pela decomposição microbiológica parcial, geralmente em
regiões pantanosas. As mais comuns são formadas pelos musgos Sphagnum e Hypnum. São ricos em
substâncias húmicas que tendem a manter seu pH ácido. A turfa de Sphagnum é a mais comum e tem
capacidade de reter de 15 a 30 vezes seu peso em água.

http://greenpowercultivo.net.br/produto/substrato-turfa-fracionada-18kg-6-litros/

Vermiculita: A vermiculita também é um mineral expandido com o uso do calor, acrescentado ao solo
para melhorar sua textura e capacidade de aeração e retenção de água. A vermiculita pode reter até 4
vezes seu peso em água e tem capacidade de guardar grandes quantidade de nutrientes. A vermiculita
também é muito usada na propagação de clones.
http://greenpowercultivo.net.br/produto/substrato-vermiculita-3l/

Estercos, Húmus e Guanos: As fezes de alguns animais são especialmente ricas nos nutrientes
necessários à dieta das plantas. Esterco de aves, morcego, gado, cabra e coelho são apenas alguns dos
exemplos. Alguns, como o de cavalo e ovelha são ricos em fibras e podem ajudar a na aeração do solo. Os
mais comuns e utilizados são o húmus de minhoca e o guano de morcego ou de gaivota. Cada substrato
deste tipo tem um perfil específico de nutrientes e é preciso verificar para qual fase da planta ele é mais
adequado. Ex: Indonesian Bat Guano – Alta concentração natural de fósforo
http://greenpowercultivo.net.br/produto/fertilizante-organico-indonesian-bat-guano-100g/
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Agora que já conhece os principais
substratos para preparação do solo, é
preciso começar a pensar quais serão
suas opções. Como ocorre com os seres
humanos, os vegetais apreciam uma dieta
variada e com nutrientes de diferentes
origens. O solo não conterá toda
quantidade de nutrientes que a planta vai
utilizar ao longo da vida. A maioria dos
cultivadores acrescenta algum nutriente
ao longo do cultivo, especialmente na
floração. É melhor que prepare um solo
menos rico em nutrientes e vá
acrescentando-os à medida que a planta
apresente necessidade de algum
específico. Existem diferentes tipos de
nutrientes específicos disponíveis no
Brasil, sendo os principais os das
empresas Biobizz e General Hydroponics.
Os da Biobizz atendem o público que
prefere optar por fertilizantes de base orgânica, enquanto os da GH atendem os que preferem utilizar base química ou que
optam pelo cultivo com hidroponia. Seja em uma ou outra opção os cultivadores precisarão também suplementar com sulfato
de magnésio, peça chave nos processos metabólicos da planta e que não está disponível em quantidades suficientes em
nenhuma das duas linhas de nutrientes, nem em nenhuma outra existente. O magnésio é o centro da molécula de clorofila e,
sem ele, a estrutura celular definha e o desenvolvimento da planta atrofia, ainda que o tradicional e conhecido quarteto
N+P+K+Micros estejam presentes.
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Exemplos de fertilizantes:

http://greenpowercultivo.net.br/categoria-produto/fertilizantes/

V – O Jardim Indoor
Agora que já conhece um pouco sobre o metabolismo da planta com relação a sua dieta de água e nutrientes e já pode
fazer as escolhas com relação a quais substratos e fertilizantes utilizar, é hora de entender a importância de simular bem
todas as condições de cultivo ideais para o crescimento da planta. A plana é adaptada às mais diferentes condições do
planeta e sobrevive à situações extremas. Porém o que se quer não é apenas sua sobrevivência e sim que ela proporcione
seu melhor em abundância e qualidade de colheita e isso só é obtido nas condições ótimas de cultivo. A maior dificuldade em
cultivos indoor é justamente reproduzir num ambiente fechado essas condições. Ao escolher o local onde será a estufa
procure um ambiente arejado, com bastante fluxo de ar fresco. Lembre-se que a circulação de ar é um fator importante não
apenas para controlar a temperatura, mas para assegurar sempre altos índices de dióxido de carbono, para que planta respire
com saúde, sendo necessário renovar todo o ar do ambiente de 5 a 10 vezes por hora. A circulação de ar também é
importante para garantir níveis ótimos de umidade e temperatura. Durante o vegetativo a planta aguenta temperaturas mais
elevadas, podendo suportar acima de 30ºC, porém com prejuízo à sua saúde. O ideal é que no vegetativo a planta seja
mantida entre 20 e 27ºC e que na floração essa temperatura oscile entre máxima de 25° durante o dia e 18° a noite. Isso,
claro, considerando padrões ótimos, pois a planta tolera temperaturas extremas e muitas vezes sobrevive e dá boas colheitas.
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Já os índices ótimos de umidade oscilam em torno de 50 a 70% de umidade relativa do ar para o período de vegetativo
e de 45 a 55% para a floração, sendo índices fora desses parâmetros da mesma maneira prejudiciais para as plantas, porém
muitas vezes tolerados sem graves prejuízos à colheiras.

Exemplos de Estufas:

ESTUFA DARK BOX: 60X60X140cm 300x150x200cm 240x240x200cm


http://greenpowercultivo.net.br/categoria-produto/estufas-para-cultivo/

Para manter umidade e temperatura sob controle é importante usar medidores para aferir os parâmetros da
sua estufa e exaustores de boa potência para dar conta da renovação de ar.

VI - Luz, Lâmpadas e Fotoperíodo


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A compreensão do fotoperiodismo é uma das coisas mais importantes para o cultivador. A planta só floresce com a chegada
do inverno, quando as noites ficam mais longas que os dias. Em cultivos indoor a duração dos dias e das noites é facilmente
controlado com o uso de temporizadores. Para dar início a floração numa estufa indoor basta programar o temporizador para
ligar e desligar no horário desejado completando ciclos de 12hs de luz direta e 12hs de escuridão total (é muito importante
que não haja qualquer vazamento de luz para dentro da estufa neste momento. Já se é desejado que a planta siga vegetando
crescendo mais até o tamanho ideal de iniciar a floração basta deixá-la sob regime de mais de 18hs de luz ininterruptas,
simulando o verão, época do ano em que naturalmente a planta apenas cresce, sem florescer.

Em cultivos outdoor, isso é um pouco mais complicado. No


exterior a duração dos dias e das noites é determinada pelo
movimento natural da Terra em relação ao Sol. A volta que a
Terra dá em torno do Sol é chamada translação, e é ela que
determina a quantidade de horas por dia a que ficamos
expostos à luz do Astro Rei. Os seres humanos dividem esse
movimento da Terra em quatro datas importantes no ano – 2
solstícios (junho e dezembro) e dos 2 equinócios (março e
setembro). Nós chamamos essas fases de Estações –
Primavera, Verão, Outono Inverno.

Entender o fotoperiodismo e as Estações do Ano é algo


relativamente simples. A Terra muda constantemente sua
posição em relação ao Sol. Podemos perceber ao longo do ano
que em algumas épocas os dias ficam mais longos (verão) e em
outras mais curtos (inverno). Existem 2 estações intermediárias,
primavera e outono, que correspondem a quando o Sol está passando na linha do Equador, fazendo com que o fotoperíodo
seja de aproximadamente 12/12h.

Em nosso exemplo, faremos o percurso do Sol começando no auge da Primavera, 22 de setembro. A primavera é uma fase
intermediária na qual os dias e noites têm aproximadamente a mesma duração 12/12h. Sabemos que depois da primavera
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vem o Verão. Então, a partir do dia 22 de setembro, os dias vão ficando gradativamente mais longos, até aproximadamente
22 de dezembro, quando chegamos aos maiores dias do ano. A partir daí, a curva da duração dos dias começa a declinar, até
chegar novamente num período intermediário de 12/12h, que conhecemos pelo nome de Outono. O Outono tem seu auge
aproximadamente em 22 de março, quando, então, o fotoperíodo volta a declinar, até chegar nos menores dias do ano, em 22
de junho. Depois disso volta a subir até chegar novamente até o fotoperíodo de 12/12h que marca a fase intermediária que
chamamos Primavera, fechando o ciclo anual das 4 estações. Em cultivos indoor, é possível programar diversos invernos por
ano e, com isso, obter variadas colheitas. Já no exterior há penas uma colheita por ano.

Resumindo: Para crescer a planta precisa de luz do tipo branca, que simule a luz do sol durante o verão, por ao menos
18hs por dia. Isso pode ser obtido utilizando lâmpadas HQI, Fluorescentes ou LED. E, durante a floração, é possível utilizar
lâmpadas HPS ou LED.
Exemplos de Lâmpadas:

GrowLED HQI HPS Fluorescente


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VII – Pré-Flores e Identificação do Sexo
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As plantas podem apresentar flores macho e fêmea. Os machos produzem quantidades insignificantes de resina medicinal,
mas quando eles florescem polinizam as fêmeas. Fêmeas polinizadas mudam seu metabolismo e desviam energia da
produção de resina e novas inflorescências, canalizando-a para a produção das sementes. Quando não são polinizadas as
fêmeas continuam produzindo resina até o momento de serem colhidas. Vem daí a expressão sinsemilla ou sem sementes,
para designar erva medicinal com grande quantidade de resina. Ou seja, só a fêmea produz resina e somente a fêmea não
polinizada consegue alcançar o ápice da produção de resina medicinal. Por isso é importante que os machos sejam
identificados ainda na fase de pré-floração ou antes que floresçam totalmente e os estames se abram, liberando polem e
sejam eliminados imediatamente. Flores fêmeas não polinizadas têm um processo de amadurecimento bem específico,
conforme demonstra a ilustração abaixo.

Secar e
Curar

As flores devem estar completamente secas antes de serem usadas ou armazenadas. Devem secar em ambiente há 12%
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de umidade relativa do ar. Em algumas regiões isso pode demorar de 10 a 15 dias, em outras, pode levar mais de 1 mês. Em
regiões do país onde o clima é muito úmido, as flores podem simplesmente jamais secar corretamente se não tiverem ajuda.
Após estarem totalmente secas as flores devem ganhar um pouco de umidade (aprox. 62%) e serem guardadas em potes
herméticos fechados a vácuo.

Exemplos de Potes herméticos:

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Boveda 62:
O Boved 62 reidrata a planta na medida certa, evitando problemas de fungos e
deixando as flores com a textura correta. Boveda é o produto ideal para o
armazenamento adequado de ervas medicinais. O único e verdadeiro controlador de
umidade. Boveda maximiza a eficácia, aroma, cor e sabor das ervas e promove uma
queima mais regular e suave.
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gramas/

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