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Organização Internacional do Trabalho

“Trabalho digno para todos.”

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Índice

Introdução 3

Competências da Organização Internacional do Trabalho 4

História e Acordos 5

A relação entre Portugal e a Organização Internacional do Trabalho 7

Objetivos da Organização Internacional do Trabalho 8

Eixos de Intervenção 10

Portal da Organização Internacional do Trabalho – Lisboa:


Espaço de conhecimento ao serviço do mundo de língua portuguesa 12

Conclusão 13

Webgrafia 14

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Introdução

Este trabalho, proposto pela formadora Margarida Nunes, para a UFCD Liberdade e
Responsabilidade Democráticas, surge no âmbito do estudo dos Organismos e Serviços de
Proteção dos Direitos Laborais Nacionais e Internacionais.
Tem como tema a Organização Internacional do Trabalho, do qual irei abordar aspetos como a
sua origem, as suas competências, as suas relações com os vários países membros, e os
objetivos que estes partilham com a organização, na conquista por uma sociedade mais justa,
para que homens e mulheres possam trabalhar dignamente e de forma produtiva, em
condições que assegurem a sua liberdade, igualdade e segurança.
O trabalho divide-se em seis partes: “Competências da Organização Internacional do Trabalho”,
“História e Acordos”, “A relação entre Portugal e a Organização Internacional do Trabalho”,
“Objetivos da Organização Internacional do Trabalho”, “Eixos de Intervenção” e “Portal da
Organização Internacional do Trabalho – Lisboa”.
Em “Competências da Organização Internacional do Trabalho”, explico quais as atribuições da
organização; em “História e Acordos” faço uma síntese cronológica, desde o surgimento da
organização aos seus mais notáveis momentos, no desenvolvimento das suas competências,
mencionando os acordos mais importantes feitos com os países membros; em “A relação entre
Portugal e a Organização Internacional do Trabalho”, descrevo a ligação da organização a
Portugal, membro fundador, desde o seu início até à atualidade; em os “Objetivos da
Organização Internacional do Trabalho”, faço uma divisão dos vários objetivos da organização,
explicando em que consistem; em “Eixos de Intervenção”, realço, de uma forma geral, todas as
formas de intervenção da organização, para o cumprimento dos seus objetivos; finalmente, em
“Portal da Organização Internacional do Trabalho – Lisboa”, explico a quem se dirige este portal
e qual o propósito dos seus conteúdos.
A metodologia usada para formular este trabalho baseou-se na pesquisa online, a qual realizei a
partir do acesso a sites que julguei relevantes, como foi o caso do Portal do Escritório da
Organização Internacional do Trabalho, em Lisboa.

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Competências da Organização Internacional do Trabalho

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) é uma agência das Nações Unidas, que assume
competências no âmbito da proteção dos direitos laborais internacionais.

Tem por finalidade, a redução da pobreza, a globalização justa e a melhoria de oportunidades,


para que homens e mulheres possam ter um trabalho digno e produtivo, sem abdicarem da sua
liberdade, equidade, segurança e dignidade humana.

Os seus membros e organização visam: o cumprimento do mandato constitucional da


Organização Internacional do Trabalho, através das normas internacionais do trabalho; e a
colocação de emprego produtivo e trabalho digno, no âmago das políticas económicas e sociais.

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História e Acordos

A Organização Internacional do Trabalho foi criada em 1919, como parte do Tratado de


Versalhes. Na Conferência Internacional do Trabalho, formulam-se e aplicam-se normas
internacionais de trabalho, sob forma de convenções e recomendações. Estas, após ratificadas
por um país, passam a enquadrar o seu ordenamento jurídico.
Esta conferência, adotou seis importantes convenções: a limitação do horário de trabalho a 8
horas diárias e 48 semanais, a proteção à maternidade, a luta contra o desemprego, a definição
da idade mínima de 14 anos para o trabalho na indústria e a proibição do trabalho noturno de
mulheres e menores de 18 anos.
Em 1926, a Conferência Internacional do Trabalho estabeleceu a Comissão de Peritos, composta
por juristas independentes que examinam os relatórios enviados pelos governos sobre a
aplicação de convenções por eles ratificadas.
Na década de 30 a Organização Internacional do Trabalho enfrenta o problema do desemprego
em massa, resultado da Grande Depressão, criando a oferta de proteção mínima aos
desempregados.
A Segunda Guerra Mundial suspendeu o processo de formação e aplicação de normas
internacionais do trabalho. Em Agosto de 1940, a sede da agência foi transferida
temporariamente de Genebra, na Suíça, para Montreal, no Canadá.
Em 1944, os delegados da Organização Internacional do Trabalho adotaram a Declaração de
Filadélfia, com os princípios e objetivos da organização, que antecipava em quatro meses, a
adoção da Carta das Nações Unidas (1946) e em quatro anos, a Declaração Universal dos
Direitos Humanos (1948), para as quais serviu de referência. Esta salientava que a justiça social
cimentava o princípio da paz permanente. Estabelecia, ainda, quatro ideias fundamentais,
valores e princípios da organização, até hoje:

 o trabalho deve ser fonte de dignidade;


 o trabalho não é uma mercadoria;
 a pobreza, em qualquer lugar, é uma ameaça à prosperidade de todos;
 todos os seres humanos têm o direito de perseguir o seu bem estar material em
condições de liberdade e dignidade, segurança económica e igualdade de
oportunidades.

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No final da guerra, nasce a Organização das Nações Unidas (ONU), com o propósito de manter a
paz através do diálogo entre as nações, absorvendo, em 1946 a Organização Internacional do
Trabalho.
Nas comemorações de seu 50º aniversário, em 1969, a Organização Internacional do Trabalho
recebeu o Prêmio Nobel da Paz.
Em 1998, a Conferência Internacional do Trabalho, na sua 87ª Sessão, adota a Declaração dos
Direitos e Princípios Fundamentais no Trabalho, definidos como o respeito à liberdade sindical e
de associação e o reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva, a eliminação de
todas as formas de trabalho forçado ou obrigatório, a efetiva abolição do trabalho infantil e a
eliminação da discriminação em matéria de emprego e ocupação.
Em junho de 2008, durante a 97ª Sessão da Conferência Internacional do Trabalho realizada
anualmente em Genebra, foi adotada a Declaração sobre Justiça Social para uma Globalização
Equitativa. O documento expõe o seu parecer sobre o mundo globalizado e sobre a grave crise
financeira internacional a eclodir em Setembro de 2008: um processo de globalização injusto e
desigual, num rumo de desequilíbrio crescente, principalmente, na distribuição
desproporcional das benesses entre os países e no interior destes, bem como no contraste de
rendas, realidade da maioria dos países, mesmo durante épocas de prosperidade económica.
Atualmente, 187 estados-membros participam, em situação de igualdade, nas diversas
instâncias da organização.

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A relação entre Portugal e a Organização Internacional do Trabalho

Portugal foi um dos signatários do Tratado de Versailles que, em 1919, criou a Organização
Internacional do Trabalho, figurando entre os seus membros fundadores.
A relação entre Portugal e a Organização Internacional do Trabalho atravessou diversos
períodos da história portuguesa, desde a Primeira República à Integração Europeia, passando
pelo Estado Novo e pela Revolução de Abril, podendo distinguir-se três fases:

 De 1974 até à Adesão à CEE (1986) – investimento no relacionamento com a


Organização Internacional do Trabalho como espaço de afirmação do Portugal
democrático na cena internacional e como referencial para as reformas em matéria de
legislação do trabalho e de política social;
 De 1986 até meados dos anos 90 – recentragem na Europa Comunitária;
 Última década – consolidação da relação com a agência, encontrando-se na
encruzilhada da globalização e da sua dimensão social.

Esta relação deve-se à partilha de valores político-institucionais e ao financiamento português


aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), num programa de cooperação
técnica do Bureau International du Travail (BIT), mas também, devido ao protagonismo
português durante o Conselho de Administração do Bureau International du Travail (1999-
2002), entre outros fatores.
A atual Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho tem, também, um papel ativo, no
que respeita às Normas Internacionais do Trabalho.
Os acordos entre Portugal e a Organização Internacional do Trabalho são o Acordo Cooperação
OIT – Portugal, o Acordo de Peritos Associados, o Acordo Escritório Lisboa – Diário da República,
e o Acordo de Publicações (2005).

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Objetivos da Organização Internacional do Trabalho

Enquanto organização tripartida, trabalha com governos e organizações patronais e de


trabalhadores, pautando-se por quatro objetivos estratégicos: a promoção do emprego, a
proteção social, a promoção do diálogo social e a aplicação dos direitos do trabalhador.

Promoção do emprego – é feita através da criação de um ambiente institucional e económico


sustentável, para que:

 os indivíduos possam desenvolver a atualizar capacidades e competências, para um


trabalho produtivo, aspirando à sua realização pessoal e bem-estar coletivo;
 todas as empresa, públicas ou privadas, sejam sustentáveis, promovendo o crescimento
e a criação de possibilidades e perspetivas de emprego e rendimentos para todos;
 as sociedades possam desenvolver-se economicamente, alcançando melhores níveis de
vida e progressão social.

Proteção social – desenvolve e reforça as medidas de proteção social (por intermédio da


Segurança Social e Proteção dos Trabalhadores), de forma sustentável e adaptadas às
circunstâncias nacionais:

 extensão da segurança social a todos, bem como, a garantia de um rendimento mínimo a


quem careça dessa proteção e aplicação de cobertura como resposta às incertezas e
necessidades resultantes da evolução tecnológica social, demográfica e económica;
 condições de trabalho saudáveis e seguras;
 políticas, em questões salariais e de rendimentos, duração do trabalho e outras
condições de trabalho, que garantam a participação justa de todos, nos resultados do
progresso, assim como, um salário mínimo vital a todos os trabalhadores que
necessitem dessa proteção.

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Promoção do diálogo social e do tripartismo – formada por representantes de governos,
organizações de empregadores e de trabalhadores, emprega métodos para:

 implementar objetivos estratégicos às necessidades e circunstâncias de cada país;


 traduzir o desenvolvimento económico em progresso social e vice versa;
 facilitar o acordo sobre políticas nacionais e internacionais, no âmbito das estratégias e
programas para o emprego e trabalho digno;
 efetivar a legislação do trabalho e as instituições, na relação do trabalho, na promoção
de boas relações laborais e no estabelecimento de inspeções de trabalho eficazes.

Direitos do trabalhador – respeita, promove e aplica os princípios e direitos fundamentais


no trabalho, tais como os direitos e as condições necessárias à realização dos objetivos
estratégicos, atendendo a que:

 a liberdade sindical e o reconhecimento do direito de negociação coletivas são


fundamentais na prossecução dos quatro objetivos estratégicos;
 a violação dos princípios e direitos no trabalho não poderá ser invocada ou utilizada
como vantagem comparativa legítima e ainda que, as normas do trabalho não deverão
ser usadas para fins comerciais protecionistas.

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Eixos de Intervenção

Diálogo em torno da agenda do Trabalho Digno

O objetivo central da Organização Internacional do Trabalho é promover a Agenda do Trabalho


Digno Para Todos: o acesso dos homens e mulheres a um trabalho produtivo em condições de
liberdade, de equidade, de proteção e de dignidade humana. Esta agenda assenta em quatro
pilares:

 emprego;
 direitos;
 proteção social;
 e diálogo social.

O primeiro eixo estratégico do Escritório da Organização Internacional do Trabalho em Lisboa,


é trazer para o debate em língua portuguesa as mensagens e os temas da Organização
Internacional do Trabalho (o crescimento amigo do emprego, o respeito pelos direitos
fundamentais no trabalho, a extensão da proteção social e a consolidação de um real diálogo
social).
A promoção do Trabalho Digno faz-se em contexto global e a Organização Internacional do
Trabalho é o único fórum onde membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Económico (OCDE), países em transição e economias emergentes se reúnem para discutir as
implicações sociais da economia globalizada.

Parcerias técnicas com Instituições Portuguesas

O segundo eixo estratégico do Escritório da Organização Internacional do Trabalho em Lisboa,


são as parcerias técnicas da sede do Bureau International du Travail (BIT), em Genebra com
instituições portuguesas. Os principais parceiros são o Ministério do Trabalho e organizações
de empregadores e de trabalhadores, responsáveis por vários projetos, como por exemplo, a
animação da Plataforma Laboral contra a SIDA, a colaboração com a Comissão para a Igualdade

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no Trabalho e no Emprego (CITE), o EQUAL – “Revalorizar o trabalho para promover a
igualdade” e o AGIS – Combate ao Trabalho Forçado e ao Tráfico Humano na Europa. Estas
parcerias estendem-se ao Ministério do Trabalho (ACT, DGERT, IEFP, PETI), a outros Ministérios
e às regiões autónomas dos Açores e da Madeira. O reforço das relações do Escritório com as
universidades é, também, uma prioridade, e para isso, foi criado o programa Universitas.

Interface com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a Língua


Portuguesa

Uma vez que, a língua portuguesa não é uma língua oficial da Organização Internacional do
Trabalho, limita as relações com os seus parceiros tripartidos lusófonos. Assim, o terceiro eixo
estratégico de intervenção do Escritório em Lisboa é promover a língua portuguesa na
organização em articulação com escritório de Brasília. Esta interface com a língua portuguesa
envolve:
 relações políticas com o Secretariado Executivo da Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa;
 o acesso em português à informação e às bases de dados do Bureau International du
Travail;
 publicações do Bureau International du Travail em Língua Portuguesa;
 apoio aos programas e iniciativas de cooperação técnica.

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Portal da Organização Internacional do Trabalho – Lisboa:
Espaço de conhecimento ao serviço do mundo de língua portuguesa

A Organização Internacional do Trabalho disponibiliza um portal online, que é um espaço


informativo destinado aos agentes da sociedade e do trabalho que se exprimem em língua
portuguesa. Direciona-se a entidades governamentais, aos parceiros sociais, à Sociedade Civil,
às universidades, aos centos de investigação, às fundações ONG e aos interessados nas
temáticas da organização.
Os objetivos do escritório da Organização Internacional do Trabalho em Lisboa são o reforço do
diálogo em torno dos valores da organização, a presença ativa junto dos parceiros portugueses
e a interface com a língua portuguesa. Assim, este portal serve aos meios de investigação do
Escritório, sendo um dos seus principais meios de comunicação. Nele, é possível ter acesso, em
português, às atividades e aos recursos de informação da Organização Internacional do
Trabalho, tais como, publicações, newsletter e convenções.

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Conclusão

Neste trabalho abordei um dos Organismos e Serviços de Proteção dos Direitos Laborais
Nacionais e Internacionais, a Organização Internacional do Trabalho.
Conclui que esta é uma agência pertencente às Nações Unidas, cujo propósito principal, é a
promoção do acesso ao trabalho digno e produtivo, por homens e mulheres dos países que
compõem o quadro de membros desta organização.
Esta organização destacou-se pelo seu importante papel na formulação das Normas
Internacionais do Trabalho, bem como na elaboração de políticas económicas, sociais e
trabalhistas, desde o início do século XX, até aos nossos dias.
Com a realização deste trabalho, penso ter cumprido todos os objetivos que me foram
propostos, uma vez que tentei organizar o material pesquisado de forma a concisa, para uma
fácil interpretação.
Este foi um trabalho que realizei com bastante interesse, pois, apesar desconhecer a existência
desta organização, achei que os seus desígnios são de extrema importância, numa sociedade
marcada pelas desigualdades no trabalho, relativamente aos homens e mulheres de diferentes
países e culturas, que aspiram a uma vida próspera, através de um trabalho digno que respeite
os seus direitos e valores, tal como previsto pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.

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Webgrafia

Texto:

Portal do Escritório da Organização Internacional do Trabalho, em Lisboa:


http://www.ilo.org/public/portugue/region/eurpro/lisbon/html/genebra_trab_digno_pt.htm
(Acesso a 07-11-2016)

Portal do International Labour Organization, em Genebra:


http://www.ilo.org/global/lang--en/index.htm
(Acesso a 07-11-2016)

Portal da Infoescola, no Brasil:


http://www.infoescola.com/direito/organizacao-internacional-do-trabalho/
(Acesso a 07-11-2016)

Imagens:

Portal da Infoescola, no Brasil:


http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2008/08/OIT.jpg
(Acesso a 11-11-16)

Site Sintrammar:
http://www.sintrammarsantos.com.br/artigo-e-entrevista/oit-intermediara-conflito-entre-
sindicatos-e-o-estado-brasileiro
(Acesso a 11-11-16)

Portal do CINU – Centro de Información de las Naciones Unidas


http://www.cinu.mx/comunicados/2015/07/debaten-politicas-de-empleo-y-/
(Acesso a 11-11-16)

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Site do Fessergs:
http://www.fessergs.com.br/full_news.php?id=2044/diretor-geral-da-oit-alerta-para-mudan-
as-no-mundo-do-trabalho.html
(Acesso a 11-11-16)

Site Africa 21 Online:


http://www.africa21online.com/artigo.php?a=10005&e=Pol%C3%ADtica
(Acesso a 11-11-16)

Portal do Escritório da Organização Internacional do Trabalho, em Lisboa:


http://www.ilo.org/public/portugue/region/eurpro/lisbon/html/genebra_trab_digno_pt.htm
(Acesso a 11-11-2016)

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