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ATA 1
Elétron
Eletrosfera
Núcleo
Níveis de energia
R3
3o nível de energia
R2
2o nível de energia
1o nível de energia
R1
Limete do núcleo
e quanto maior for à órbita de um elétron maior o nível de energia.
Cristais
Como já vimos um átomo de Silício possui quatro
elétrons na última camada, mas este fato faz com que ele fique
instável precisando de oito elétrons para se estabilizar-se. Isto só é
possível combinando com outros átomos criando uma forma de
cristais. Esta combinação é denominada de ligação covalente.
ATA 3
Com o aumento do nível de energia o elétron se
desprende deixando um lugar vazio denominado lacuna.
Outra propriedade do Silício e que estando na
temperatura de zero absoluto os elétrons ficam fortemente coesos.
Não liberando os elétrons e o material se torna isolante.
Condutor Isolante
banda de condução
banda de valência
2 banda
4 ATA 1 banda
0 20 40 60 80 100
Os semicondutores oferecem dois caminhos para a
corrente elétrica uma através da banda de condução (órbita maior) e a
outra através das bandas de valência (orbita menor).
O cobre que é um material condutor a corrente elétrica
tem caminho pela banda de condução.
Isto é, um semicondutor oferece dois caminhos para a
corrente elétrica, uma através da banda de condução (órbitas
maiores) e outra através da banda de valência (órbitas menores).
Em um fio de cobre (material condutor) a corrente
elétrica tem seu caminho pela banda de condução.
A corrente através da banda de valência é bem diferente.
Pelo fato de haver lacunas nas órbitas de valência há um segundo
percurso ao longo do qual os elétrons podem se mover dentro do
cristal. Com uma pequena variação na energia, um elétron de
valência pode se deslocar para uma lacuna. Quando isto ocorre à
lacuna inicial desaparece e uma nova lacuna aparece no lugar do
elétron. A seguir, o elétron pode se deslocar para uma nova lacuna e
assim se movimenta no cristal.
6 ATA
Questionário
1. Eu
a) Eu
b) Tu
c) Ele
d) Nós
e) Vos
2. Tu
a) eu
b) tu
c) ele
d) nos
e) vos
3. Ele
a) Eu
b) Tu
c) Ele
d) Nos
e) Vos
ATA 7
Dopagem
O processo de dopagem consiste em introduzir átomos de
impurezas num cristal, alterando o semicondutor.
banda de condução
banda de valência
0 20 40 60 80 100
8 ATA
Semicondutor tipo P – Se misturarmos ao cristal de
silício elementos trivalente como o alumínio, boro, gálio, ocorrerá à
falta de um elétron para completar a ligação. A falta desse elétron é
chamada de lacuna.
O fato de ter lacunas classifica o cristal como
semicondutor do tipo P (positivo).
banda de condução
banda de valência
0 20 40 60 80 100
ATA 9
Questionário
1. Eu
a) Eu
b) Tu
c) Ele
d) Nós
e) Vos
2. Tu
a) eu
b) tu
c) ele
d) nos
e) vos
3. Ele
a) Eu
b) Tu
c) Ele
d) Nos
e) Vos
10 ATA
Diodo
O diodo é um cristal semicondutor dividido em duas
regiões: uma formada por um cristal do tipo N e outra formada por
um cristal do tipo P.
Devido à sua repulsão mútua, os elétrons livres do lado N
espalham-se em todas as direções, sendo que alguns atravessam a
junção.
Quando um elétron deixa a região N, sua saída cria um
átomo carregado positivamente. Quando chega à região P, ele
preenche uma lacuna, criando um átomo negativamente eletrizado.
Cada vez que um elétron difunde-se na junção ele cria um par de
íons. À medida que o número de íons aumenta a região próxima à
junção fica totalmente esgotada de elétrons livres e lacunas,
tornando-se uma região isolante. Esta região é chamada de camada
de depleção.
A partir de certo ponto, a camada de depleção age como
uma barreira, impedindo a continuação da difusão dos elétrons livres
através da junção.
Se for dada ao elétron uma suficiente, ele pode romper
essa barreira e penetrar na região P. A diferença entre os pontos da
camada de depleção é chamada de potencial. A 25º C, esta barreira de
potencial é aproximadamente 0,7V para diodos de Si e 0,3V para
diodos de Ge.
ATA 11
Polarização direta
Polarização reversa
12 ATA
Curva característica do diodo
Diodos retificadores
ATA 13
Diodos emissor de luz (LED)
Nos diodos comuns, a energia dissipada pelas cargas
elétricas em movimento é transformada em calor. Utilizando
elementos especiais como o gálio, o arsênio ou fósforo no processo
de fabricação, consegue-se fabricar diodos capazes de erradia luz, em
cores diferentes como vermelho, amarelo, verde, azul, laranja ou
infravermelho. Os LED’s que produzem radiação visível são
utilizados para sinalização. Os infravermelhos encontram aplicação
em sistemas de alarmes, controle remoto etc.
14 ATA
Diodo Zener
Variando-se o nível de dopagem em um diodo, pode-se
produzir diodos com tensão de ruptura de 2V até 200V.11/12/2013
Estes diodos podem funcionar em qualquer das regiões e são
chamados de diodos Zener.
Na região, um diodo Zener se comporta exatamente
como um diodo retificador. Na região reversa, o diodo Zener conduz
assim que for superada a sua tensão de ruptura, nesse caso, chamada
de tensão de Zener (Vz ).
A curva característica do Zener é praticamente à do diodo
retificador. A grande diferença está no fato de que a tensão Vz é
praticamente constante em toda região de ruptura.
ATA 15
Questionário
1. Eu
a) eu
b) tu
c) ele
d) nós
e) vos
2. tu
a) eu
b) tu
c) ele
d) nos
e) vos
3. ele
a) eu
b) tu
c) ele
d) nos
e) vos
16 ATA
Transistor
Em 1951, Schockley inventou o primeiro transistor de
junção. O impacto desse novo componente na eletrônica foi enorme.
Além de iniciar a indústria dos semicondutores, o transistor
contribuiu para todas as invenções relacionadas, como os circuitos
integrados, componentes optoeletrônicos e microprocessadores.
O transistor, basicamente, pode ser usado de duas
formas: como uma chave eletrônica, aplicados em circuitos digitais
ou como fonte de corrente, aplicado em circuitos analógicos ou
lineares.
Construção
O transistor é construído a partir de duas junções de
cristais semicondutores formando três regiões de emissor (E),
base(B) , e coletor (C).
As regiões de emissor e coletor são cristais do mesmo
tipo e a base é um cristal deferente. Assim é possível obter dois tipos
de transistores de junção.
Pelo fato de possuir duas junções, uma entre coletor e
base e outra entre base emissor, o transmissor se assemelha a dois
diodos.
Esses diodos são chamados de diodos base-emissor e
diodo base-condutor. Desta forma, a difusão dos elétrons livres por
cada junção produz sua respectiva camada de depleção.
ATA 17
Funcionamento
Em um transistor, é possível controlar a corrente elétrica
que flui entre o coletor e emissor através de uma pequena corrente
aplicada na base. Para isso, é necessário polarizar a junção base-
emissor diretamente e a junção base-coletor de forma reversa.
No instante em que a polarização direta é aplicada na
junção base-emissor, forma-se uma corrente Ibe. Estando a junção
base-coletor reversamente polarizada, uma grande D.D.P Vcb
aparece, aumentando a barreira de potencial. O fato da região de base
ser pequena e fracamente dopada faz com que praticamente toda a
corrente de emissor seja absorvida pelo coletor. Isso ocorre ainda
pelo forte campo elétrico existente entre o coletor e a base. Forma-se
uma elevada corrente entre emissor e coletor, cuja intensidade
depende diretamente da corrente base. A relação entre Ic /Ib é
chamada de beta () ou ganho de corrente de um transistor.
18 ATA
O transistor como fonte de corrente
Uma forma de visualizar o transistor como fonte de
corrente é representá-lo segundo o modelo de Ebers Moll. Segundo
ele, o circuito equivalente de um transistor é um diodo,
representando a junção base-emissor, e uma fonte de corrente,
representando o coletor.
Pela primeira lei de Kirchhoff, temos:
Ie =Ib +Ic
Ie =Ic
Ic =Vi - Vbe
RE
ATA 19
É importante lembrar que, para uma corrente Ic no
coletor, temos uma corrente Ib beta vezes menor, assim:
Ib = Ic Ib =Vi - Vbe
. RE
V = Vo
Vi
20 ATA
Transistor como chave
Polarizando um transistor, temos uma corrente Ic que
depende da tensão da fonte Vi . De fato, um transistor não cria
nenhuma corrente, simplesmente o que acontece é uma variação da
resistência entre coletor e emissor. Se a tensão aplicada na base for
zero, consequentemente a corrente de base também é zero e não se
tem corrente de coletor. Para esta situação, a resistência coletor-
emissor é muito alta, como a de uma chave aberta. Se elevarmos o
valor da tensão Vi , uma corrente do coletor aparece devido a
diminuição da resistência entre coletor-emissor. Se esta tensão se
elevar muito, a resistência diminui demais, atingindo os valores
mínimos. A partir deste ponto, a corrente de coletor não responde
mais às variações de Vi . Diz-se, então, que o transistor está saturado,
sendo uma chave fechada entre coletor e emissor.
Alguns circuitos eletrônicos trabalham com transistores
somente operando em corte ou saturação. Este circuito são chamados
de circuitos digitais.
Circuitos integrados
Um circuito integrado, também conhecido como CI, é um
conjunto de circuitos eletrônicos com uma finalidade específica ,
montados em um único encapsulamento através de processos de
miniaturização.
São aplicados nos mais diversos circuitos e atuam como
temporizadores, amplificados.
ATA 21
Questionário
1. Eu
a) eu
b) tu
c) ele
d) nós
e) vos
2. tu
a) eu
b) tu
c) ele
d) nos
e) vos
3. ele
a) eu
b) tu
c) ele
d) nos
e) vos
22 ATA
Fundamentos da eletrônica digital
Sistemas de numeração
O homem, através dos tempos, sentiu necessidade da
utilização de sistemas numéricos.
Existem vários sistemas numéricos, dentre os quais se
destacam: o sistema decimal, o binário, o octal e o hexadecimal.
O sistema decimal é o mais importante dos sistemas
numéricos. Trata-se de um sistema que tem dez algarismos, com os
quais podemos formar qualquer número, através da lei de formação.
Os sistema binário de numeração, o octal e hexadecimal
são muito importantes na área de técnica digital e computação.
ATA 23
Conversão do sistema binário para decimal –
Tomemos um número decimal qualquer, por exemplo, o número 52.
Podemos representá-lo através de potências de dez:
(5X100) + (5X10) + (2X1) = 552
8 + 4 + 0 + 1 = 1310
24 ATA
Conversão do sistema decimal para binário – o
método de conversão de decimal para binário consiste em dividir
sucessivamente o número que se deseja converter por dois (2). Por
exemplo, o número 5410 é, em binário:
54 2
º
1 resto 0 27 2
2º resto 1 13 2
3º resto 1 6 2
4º resto 0 3 2
5º resto 1 1 2
6º resto 1 0
Último quociente
5410 = 01101102
ATA 25
Sistema hexadecimal
O sistema hexadecimal tem 16 algarismos assim
enumerados:
0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,A,B,C,D,E,F.
26 ATA
18 00010010 12
O sistema hexadecimal é muito utilizado em
microprocessadores e também no mapeamento de memórias.
C 3 8 C3816 = 1100001110002
1100 0011 1000
ATA 27
Conversão de decimal para hexadecimal – Utiliza-se o
método da divisão sucessiva, neste caso, por 16.
110110 = 44D16
28 ATA
Função E (And)
ATA 29
Porta lógica E (And)
Função Ou (Or)
É representada algebricamente:
S = A + B, onde lê-se S = A ou B.
30 ATA
A tabela verdade indica que quando uma ou ambas as
chaves estiverem fechadas a luz estará acessa.
Tabela verdade
A B S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
ATA 31
Função Não E (Nand)
A saída S do circuito é:
32 ATA
S= S1 + C
Como:
S1 = A . B
Temos:
S = (A . B) + C
S = (A + B) . C
S = S1 .C
Interligando os dois blocos.
ATA 33
Expressões obtidas por tabela verdade
Costuma-se, ao iniciar um circuito lógico, construir
primeiro uma tabela verdade. A tabela detalhada a operação exata do
circuito digital. Para continuar o desenvolvimento, é necessário
extrair a equação booleana desta tabela. Isto pode ser feito de duas
formas:
Expressão da soma de produtos – Considere a tabela
verdade a seguir:
Tabela verdade
C B A S
0 0 0 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 1 0
1 0 0 0
1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 0 0
1 1 1 1
Observe que somente duas combinações geram o
resultado 1(um).
Utilizando o método da soma dos produtos, nestes casos,
consegue-se uma equação mais simples. Para extrair a equação,
deve-se fazer o seguinte.
1ª combinação C.B.A
34 ATA
2ª combinação C.B.A
S = (C . B . A) + (C . B . A)
Combinação A + B
S = (A + B)
ATA 35
Circuito lógico seqüenciais
O campo da eletrônica digital é dividido em duas áreas, a
de lógica combinatória e a lógica seqüencial.
Os circuitos combinatórios apresentam saídas
dependentes somente das variáveis de entrada. Os circuitos formados
somente por portas lógicas estão na área da lógica combinatória.
Os circuitos seqüenciais dependem das variáveis da
entrada e/ou seus estados anteriores.
Flip-Flop
O flip-flop é um dispositivo que podemos representar
basicamente como um bloco que tem duas saídas, Q e Q, entradas
para as variáveis e uma entrada de controle (clock).
Q=1 Q=0
Q =0 Q=1
36 ATA
Flip-Flop RS
Para o flip-flop RS, temos o seguinte símbolo e sua
respectiva tabela verdade.
Tabela verdade
S R Q Q
0 0 Valor anterior Valor anterior
0 1 0 1
1 0 1 0
1 1 Permitido Não permitido
ATA 37
Flip-flop JK
O fli-flop JK nada é do que um flip-flop RS adaptado
para trabalhar também em qualquer situação das entradas
Tabela verdade
J K CK Q
0 0 0 ou 1 Valor anterior
1 0 0 Valor anterior
1 0 1 1
0 1 0 Valor anterior
0 1 1 0
1 1 0 Valor anterior
1 1 1 Valor ant. barrado
38 ATA
Flip-flop tipo T
Este é um flip-flop JK com a particularidade de possuir
as entradas JK curto-circuito. A tabela verdade será, para CLOCK=1:
Tabela verdade
J K D Q
0 0 0 Valor anterior
0 1 Não existe -
1 0 Não existe -
1 1 1 Valor ant. barrado
Flip-flop tipo D
Este flip-flop também é um flip-flop JK, porém com as
entradas invertidas.
Tabela verdade
J K D Q
0 0 Não existe -
0 1 0 0
1 0 1 1
1 1 Não existe Valor ant. barrado
ATA 39
Contadores de pulsos
A principal característica de um contador de pulso é
apresentar, nas saídas, o código binário 8421 em seqüência. Para o
correto funcionamento deste circuito, o CLOCK é ativo somente no
período de transição de nível 1 para nível 0.
40 ATA
Pulsos Saídas
Q3 Q2 Q1 Q0
1 0 0 0 0
2 0 0 0 1
3 0 0 1 0
4 0 0 1 1
5 0 1 0 0
6 0 1 0 1
7 0 1 1 0
8 0 1 1 1
9 1 0 0 0
10 1 0 0 1
11 1 0 1 0
12 1 0 1 1
13 1 1 0 0
14 1 1 0 1
15 1 1 1 0
16 1 1 0 1
17 0 0 0 0
Memórias
As memórias são dispositivos que armazenam
informações. Essas informações neste caso, são dados codificados,
digitalmente, por meio do código binário.
ATA 41
Classificação das memórias
Acesso – As memórias armazenam dados em lugares
denominados localidades de memória. Cada localidade de memória
tem um determinado número de bits de acordo com sua capacidade.
Acesso às localidades de memória a classificam de duas
maneiras:
Acesso seqüencial;
Acesso aleatório.
42 ATA
qualquer, de modo que se possa realizar operação de escrita ou
leitura de uma informação.
As memórias apenas de leitura só permitem a leitura da
informação. São chamadas de ROM (Read Only MemorY).
ATA 43
Memória ROM (Read Only Memory)
Essas memórias apresentam como características
principal permitir a leitura dos dados nela gravados. Assim, os
valores dos bits armazenados são prefixados pelo fabricante durante
o processo de sua construção.
Na prática, encontram-se memórias ROM em circuitos
integrados, obedecendo uma programação prefixada pelo fabricante,
específica para o usuário. Para utilização em pequena escala,
utilizam-se as ROMs programáveis PROM, EPROM e EEPROM.
44 ATA
Conversores
Os conversores são circuitos eletrônicos dedicados à
transformação de sinais elétricos do tipo analógico em sinais digitais
e vice-versa.
Conversor AD (Analógico-digital)
Esse circuito é utilizado quando se deseja converter uma
variável analógica em uma variável digital. Esse processo consiste,
basicamente, em recolher uma informação analógica e gerar um
código digital que represente essa informação.
T Vi A B C D
t0 0V 0 0 0 0
t1 1V 0 0 0 1
t2 2V 0 0 1 0
t3 3V 0 0 1 1
t4 4V 0 1 0 0
t5 5V 0 1 0 1
t6 6V 0 1 1 0
t7 5V 0 1 0 1
t8 4V 0 1 0 0
t9 3V 0 0 1 1
t10 2V 0 0 1 0
t11 1V 0 0 0 1
t12 0V 0 0 0 0
ATA 45
Questionário
4. Eu
f) eu
g) tu
h) ele
i) nós
j) vos
5. tu
a) eu
b) tu
c) ele
d) nos
e) vos
6. ele
f) eu
g) tu
h) ele
i) nos
j) vos
46 ATA
Conversor DA (digital-analógico)
Circuito utilizado quando se deseja converter uma
variável analógica em uma variável digital. Esse processo consiste,
basicamente, em gerar um sinal análogo de acordo com informações
digitalizadas.
T A B C D Vo
t0 0 0 0 0 0V
t1 0 0 0 1 1V
t2 0 0 1 0 2V
t3 0 0 1 1 3V
t4 0 1 0 0 4V
t5 0 1 0 1 5V
t6 0 1 1 0 6V
t7 0 1 0 1 7V
t8 0 1 0 0 8V
t9 0 0 1 1 9V
t10 0 0 1 0 10V
t11 0 0 0 1 11V
t12 0 0 0 0 12V
ATA 47
Microprocessadores
Os microprocessadores são eletrônicos avançados que
têm a capacidade de realizar operações lógicas e aritméticas de
acordo com uma série de instruções pré-programadas. Esse conjunto
de instruções é chamado de programa ou software e, normalmente,
são armazenadas pelos programadores em memórias do tipo ROM.
De acordo com o programa, o microprocessador é capaz
de realizar controles dos mais variados tipos, como, por exemplo,
gerenciar o funcionamento de um motor de combustão interna,
garantindo seu perfeito funcionamento.
Eletrônica básica
48 ATA
Conceito.
Tipos de eletrováuvulas.
4. Revisão de estrutura atômicas
Dopagem, semicondutor tipo N e tipo P.
5. Diodo.
Conceito.
Polarização direta.
Polarização reversa.
Curva característica do diodo.
Diodos retificadores.
Retificador de meia onda Retificador em ponte.
Diodo emissor de luz (LED).
Polarizador do LED.
Diodo Zener.
6. Transistor.
Conceito (construção e funcionamento).
Simbologia.
Transistor como fonte de corrente.
Transistor como chave.
7. Circuitos integrados.
ATA 49
Princípios da injeção eletrônica
A injeção e ignição eletrônica são componentes comandados
eletronicamente, utilizando sensores para leitura dos valores
instantâneos do funcionamento do motor (parâmetros) que são
enviados para uma central de comando eletrônica. A central
eletrônica, por sua vez trabalha estes dados e envia comandos para os
atuadores, de acordo com esta estratégia controla a mistura ar-
combustível, como também o sincronismo e o avanço da ignição.
50 ATA
O fato de ser comandado eletronicamente a injeção eletrônica
supera os limites mecânicos do sistema carburado, conseguindo uma
precisão de leituras de inúmeros parâmetros com uma grande
precisão. Obtendo grandes vantagens sobre aquele:
1. Conformação com as normas anti-poluição vigente no
país (CONAMA E PROCONVE). A medida que o
homem conscientiza-se da necessidade de diminuir
drasticamente a emissão de poluentes, os órgãos
governamentais estabelecem metas gradativas para
redução de emissão de gases tóxicos como exemplo:
Monóxido de carbono (CO) e os hidro-carbonetos
(HC) são resultados de uma queima incompleta de
combustível. Uma grande redução desta emissão e
obtida através de uma mistura ar-combustível muito
próxima do ideal (relação esteiquiometrica) e a
atomização do combustível pela injeção de
combustível resulta em uma mistura mais homogênea,
como também a precisão do mapeamento do ponto e
avanço de ignição faz com que o combustível seja
queimado no momento exato. Tudo isto resultando em
uma queima quase completa do combustível.
Além de todos estes dispositivos. A injeção eletrônica
conta com analisadores de gases e dispositivos que
reciclam estes.
2. Óxido de Nitrogênio (NOx) – são muito mais prejudiciais
do que o (CO) devido as altas temperaturas da câmara de
combustível. Podem ser controladas usando dispositivos
que esfrie a temperatura da queima como a recirculação
dos gases.
ATA 51
Esta em estudo a possibilidade de os Aldeidos
provocarem tumores por exposição deste poluente.
Poluente este gerado pela queima incompleta do álcool.
Um problema que pode ser sanado da mesma forma que
os motores à gasolina.
52 ATA
Questionário
7. Eu
k) eu
l) tu
m) ele
n) nós
o) vos
8. tu
a) eu
b) tu
c) ele
d) nos
e) vos
9. ele
k) eu
l) tu
m) ele
n) nos
o) vos
ATA 53
Tipos de sistemas de injeção/ignição eletrônica
Sistemas monoponto Single Point
54 ATA
ATA 55
56 ATA
Sistemas multiponto
ATA 57
Sistema Seqüencial fasado
Neste sistema o eletroinjetor é acionado de forma
independentes para cada uma. Na mesma seqüência da ignição do
motor e no momento da abertura da respectiva válvula de admissão.
Tem como vantagem sobre o simultâneo ao injetar o combustível
somente na fase de abertura da válvula sendo aspirado imediatamente
para dentro do cilindro.
Semi-seqüêncial
58 ATA
As vantagens do sistema multiponto são
Rendimento volumétrico
Mistura estequiométrica
Mistura homogenizada
Atomização
Taxa de compressão
Detonação
LDI – Limite de detonação ideal
Taxa de compressão
Potência
Combustão completa
Síncrono
Assíncrono
Freqüência
Tempo básico de injeção
Rendimento volumétrico
ATA 59
Estratégia adotadas dos sistemas
Os sistemas de injeção podem usar métodos diretos ou
indiretos para definir o tempo básico e são divididos em 4 grupos :
1. Mapeamento ângulo X Rotação: o tempo básico de
injeção utiliza um mapeamento que é delineado em
ensaios de bancada e gerados na memória permanente do
calculador. O mapeamento gráfico considera o ângulo da
borboleta de aceleração e da rotação do motor básicos de
injeção.
2. Densidade X Rotação: usa um método indireto como
estratégia para definição do tempo básico de injeção do
fluxo da massa de ar admitida, que determina a leitura da
rotação do motor, pelo volume de ar admitido nos
rendimentos volumétricos cilindros e pela densidade do ar
(determina através de parâmetros dos sensores de pressão
do coletor de admissão e de temperatura do ar).
3. Fluxo de ar: o tempo básico de injeção é calculado,
diretamente em função da vazão de ar admitido por uma
palheta de arraste sensor que move um potenciômetro de
temperatura do ar (debímetro). O volume é corrigido em
função do efeito da variação da temperatura e de pressão
do ar admitido.
4. Massa de ar: o tempo de injeção é calculado diretamente
em função do medidor de massa de ar (sensor de fio
quente ou térmico) montado na entrada do coletor de
admissão, onde este sensor e aquecido a temperatura
constante e a massa de ar que transpassa causa diminuição
da temperatura medindo-a funcionamento já corrige
automaticamente, as variações da pressão e até de
umidade relativa do ar.
60 ATA
Sensor de rotação e P.M.S
Sensor Indutivo
ATA 61
Desenho Fig. 1.22 – Pag30 – Eletrônica de veículos II.
Já outro sensor possui 60-2 dentes (58 dentes e uma falha
referente a 2 dentes, utilizado pela Bosch e Mangnetti Marelli).
A tensão de pico (tensão induzida) varia de poucos volts a
baixa rotação a algumas dezenas de volts em altos giros. E a carreira
de sinais analógicos do diagrama 13, produzidos pela F.E.M a cada
6grau (distância média entre dentes), são enviados para um circuito
(conversor análogo) digital que os utiliza para:
O cálculo com notável precisão do n de rotação do
motor.
O cálculo do avanço ideal (descrito sua estratégia mais
adiante).
Para o perfeito funcionamento do sensor é de extrema
importância que a distância entre o núcleo do sensor e a extremidade
do dente esteja entre 0,4 a 1,0 MV. O sensor é protegido dos
distúrbios elétricos por uma adequada luva com malha. Uma segunda
luva em P.V.C de cor branca o protege de altas temperaturas.
62 ATA
Sensor de efeito Hall
Sintomas de efeito
Motor não funciona
Testes de defeitos:
ATA 63
Sensor medidor de massa de ar
Funcionamento:
64 ATA
Sensor de fluxo de ar (debímetro)
O ar que flui no sentido do corpo da borboleta passa
anteriormente por palhetas no formato de asa, fazendo-a girar a um
ângulo , que será lido por um potenciômetro. O retorno da palheta é
feito através de uma mola helicoidal. As desvantagens do sistema de
medição por debímetro esta na utilidade de peças móveis.
ATA 65
Em ambos os modos o fio é aquecido por uma corrente que
passa por ele, no caso (). O circuito trabalha com uma fonte de
corrente constante e neste caso o desequilíbrio da ponte produz uma
saída de tensão ESAI.
Uma resposta mais rápida se obtêm com o circuito
apresentado em (), chamado de modo de temperatura constante,
neste circuito o desequilíbrio da ponte aumenta a saída de um
amplificador, medida com ESDI, até que o fio volte a sua
temperatura original.
Estes sensores trabalham em um tubo de seção conhecida, daí
obtêm o fluxo de massa de ar.
Sintoma:
Teste
66 ATA
Sensor de posição de borboleta
Funcionamento:
Através de interruptores
ATA 67
O potenciômetro está conectado a um fios de 3. Os terminais
externos do potenciômetro estão conectados entre uma fonte de 5 V
de tenção de referência e a massa.
Quando o acelerador se encontra na posição de marcha lenta,
o cursor do potenciômetro se encontra próximo a 5 V.
Quando a válvula do acelerador estiver na posição totalmente
aberta, o curso detectará uma tensão próxima a 5 V.
68 ATA
TPS é 10% ou menos.
Sinal do MAF indica que fluem mais de 150 gramas de ar
por segundo (alta freqüência).
ATA 69
sinal de marcha lenta (IDL) a primeiro terminal o contato deslizante
inferior permite receber uma saída de tensão linear a partir do
terminal VTA (3o terminal), proporcional a posição do acelerador.
Através de interruptores.
Sintomas
Testes:
70 ATA
Sensor medidor de pressão em altitude
Funcionamento:
ATA 71
Existe também sensores do tipo capacitativo, onde a
informação de pressão é transmitida em função da variação da
freqüência.
Sintoma:
Teste.
72 ATA
Sensor medidor de temperatura (ar e água) NTC
Funcionamento:
ATA 73
calculador reconhece instantaneamente a temperatura do ar e da
água.
O resisto RI é parte do divisor de tensão, a fim de proteger o
sistema contra curto circuito, limitando o corrente de saída.
No caso do sensor de temperatura do ar as informações são
utilizadas pelo calculador para determinar a massa de ar que esta
sendo admitida e em alguns casos pode auxiliar na determinação do
avanço de ignição.
Sintoma:
Testes:
74 ATA
Sonda Lambda
Constituição e funcionamento.
ATA 75
Quando a mistura queimada esta rica a tensão dos eletrodos
pode chegar entre 80MV e 100MV, onde a concentração dos gases
de escape ficam entre 0.1% e 0.3%, esta alta tensão e provocada pelo
elevado grau de oxidação catalítica, com um grande número de íons
de oxigênio migrando para o eletrodo negativo.
Um súbito aumento de tensão do sensor se faz na transição da
mistura pobre para a rica.
Um gráfico mostra a característica da tensão de um sensor de
O2 em temperatura ideal de funcionamento entre 600oC e 800oC,
onde a temperatura mínima de funcionamento é de aproximadamente
350oC.
O eixo horizontal da figura é o fator de excesso de ar
representado pela letra grega (Lambda) que indica a razão de
equivalência dado o fator.
Massa atual de ar admitido
=
ar teoricamente necessário
76 ATA
Os sensores pelo fato de trabalharem somente com uma
temperatura elevada muitos possuem um elemento de calefação (uma
resistência seja atingida rapidamente onde a temperatura de
aquecimento é atingida de 20 a 30 segundos dependendo do modelo
da sonda, esta pode conter 1 (sinal), 2 (sinal, aterramento), 3 (sinal,
aterramento e alinhamento) e 4 (sinal, aterramento, alinhamento e
resistência).
ATA 77
Processo de controle de laço fechado.
78 ATA
Um circulo monitor do sensor inabilita o sensor em situações
que o enriquecimento ou empobrecimento da mistura, onde o fator
Lambda é desconhecido pelo módulo, o sistema opera em circuitos
aberto (Open Loop), exemplo:
Ao ligar o motor.
Durante enriquecimento posterior ao motor ligado,
Quando e sensor está em baixa temperatura de trabalha.
Quando a temperatura do refrigerante está abaixo de
40C.
Durante o enriquecimento por carga máxima.
Durante o corte por excesso de combustível.
Quando o sensor ou seu circuito tenham falhado.
ATA 79
Sintomas:
Testes:
80 ATA
Sensor de velocidade
Funcionamento:
Sintomas:
ATA 81
Testes: (o mesmo do sensor Hall)
O mecanismo de rotação pode estar partido.
Acionado pelo diferencial, este sensor gera um sinal elétrico,
cuja freqüência depende da velocidade do veículo, reconhece
as condições do veículo parado ou em movimento e a marcha
engatada no momento, identificado da necessidade de
enriquecimento, empobrecimento da mistura ou corte de
combustível e correções na rotação de marcha lenta.
Sensor de detonação
Funcionamento:
82 ATA
uma nova detonação a unidade continuará a atrasar a ignição até o
máximo 14.
Este tipo de controle possibilita que um motor projetado para
combustível extra (premium) possa trabalhar com combustível
normal, no funcionamento do motor portanto haverá maior número
de detonações e para que seja evitado e gravado no calculador um
mapa específico de avanço para este 2 tipos de combustível que é
reconhecido pelo calculador pelo n de ocorrências de detonação
mudando de mapa específico, esta mudança não é percebida porque o
ajuste do avanço se faz antes que a detonação seja audível; somente
haverá leve perda de potência e aumento do consumo do
combustível.
ATA 83
Questionário
1. Eu
a) eu
b) tu
c) ele
d) nós
e) vos
2. tu
a) eu
b) tu
c) ele
d) nos
e) vos
3. ele
a) eu
b) tu
c) ele
d) nos
e) vos
84 ATA
Rendimento do motor no limite de detonação inferior
(LDI)
Sabendo que a taxa de compressão e o avanço de ignição
influenciam na ocorrência do fenômeno da detonação e estes dois
fatores também influenciam no rendimento e na temperatura máxima
dos gases de combustão, o motor poderá ser projetado de maneira
que retire o máximo de potência com o mínimo de poluentes se a
detonação for controlada dinamicamente pelo sistema de injeção.
ATA 85
Injetores
Funcionamento:
86 ATA
Os injetores de combustível se diferenciam entre si em três
aspectos principais:
ATA 87
injetor de combustível controlado eletronicamente que
apresenta vantagens sobre os demasi como:
Resposta rápida.
Melhor atomização do combustível.
Melhor controle de pulverização.
Capacidade de funcionar com qualquer tipo de
gasolina.
88 ATA
ATA 89
90 ATA
ATA 91
Reguladores de marchas lenta (corretor)
A regulagem da marcha lenta pode ser efetuada por 3
tipos de atuadores:
Motor de passo.
Motor rotativo.
Motor de corrente contínua.
Motor de passo
O motor de marcha lenta que utiliza motor de passo é
constituído de um estator e de um rotor de duas bobinas fixas, e o
rotor de um imã permanente acoplado a uma haste de rosca sem fim
que comanda o atuador mecânico. O atuador será impulsionado pela
rosca sem fim em um movimento axial de passo a passo e vai e vem,
dependendo das comutações comandadas pelo calculado ao motor de
passo , o atuador assim irá calibrar a passagem adicional de ar. O
calculador regula a rotação do motor em marcha lenta a temperatura
do motor, se o ar condicionado está ligado em outras fases na
transição de fases.
92 ATA
Motor rotativo
O seu principio de funcionamento assemelha-se a
combinação de uma eletroválvula a um motor de passo, e os motores
rotativos podem ser simples ou duplos.
Os motores simples um campo magnético gerado pela
corrente em uma bobina provoca o giro de um rotor, em um angulo
correspondente à forma com que foi construída, que fará a abertura
de uma válvula em sua extremidade, dosando a passagem de ar, o
comando é do tipo (duty-Cicle) de freqüência fixa, e a permanência
em uma determinada posição depende da duração do pulso, medido
em percentual de tempo de abertura e pulso na bobina, já que a
válvula é NF, o retorno é comandado por uma mola de torção e
batente.
ATA 93
Peças elementos e sistemas
Sistema de alimentação
Funcionamento
Tanque de combustível:
Sintoma:
O tanque tem a tendência de murchar quando existe
problemas no sistema Canister.
Motor com pouca potência pode ser ocasionado por
impurezas ou obstrução no tanque.
94 ATA
Sistema Canister (Sistema antievaporação de
combustível)
Funcionamento.
É constituído de:
ATA 95
Eletroválvula interceptadora dos gases, tem função de
comando a quantidade de gases enviados para o motor
através do sinal do calculador depende de sinais de
temperatura da água, sensor de posição de borboleta
(acelerada) sensor de rotação e P.M.S.
Bomba de combustível
A bomba de gasolina pode ser instalada dentro do tanque ou
fixa por um coxim externamente próximo ao filtro de combustível, e
tem a função de secionar o combustível do tanque e envia-lo com
vazão e pressão (superior a consumida pelo motor) para as válvulas
injetoras.
Seu funcionamento é através de uma bomba elétrica de
roletes, sua pressão é mantida entre 5,0 a6,0 bar através da válvula de
alivio de pressão e após desligada, mantêm sua pressão (pressão na
tubulação através de uma válvula de retenção), estes elemento,
trabalham imersos no combustível e é componentes da bomba.
96 ATA
ATA 97
Filtro de combustível
Sua função é reter as impurezas do combustível e esta
instalado logo após a bomba de combustível, o elemento filtrante e
de papel com poros de 10,o filtro não pode ser instalado invertido
pois poderá romper o elemento filtrante.
98 ATA
Válvula reguladora de pressão
Funcionamento:
ATA 99
Bobina (transformadores de tensão)
A função da bobina de ignição e transformar a baixa tensão
da bateria 12V, para 13 KV, seu funcionamento e similar a um
transformador que alimenta o primário de uma tensão formando um
campo magnético no magneto e quando este é interrompido cria no
enrolamento secundário da bobina uma tensão de saída proporcional
a razão do numero de espiras dos 2 enrolamentos, quando a corrente
é alternada, sempre há variação de linha de fluxo do campo
magnético, mas em nosso caso a corrente é contínua e só haverá
corrente no secundário quando houver chaveamento do primário
através dos módulos de potência internos ou externos ao calculador.
100 ATA
Lógica de funcionamento da ignição
A ignição é calculada levando em consideração os sinais de
rotação e P.M.S que faz o mapeamento do avanço ideal da ignição
através do calculador, estes sinais (RPM ,PMS) são identificados
pelos dentes faz com que o 1 dente contado seja chamado de dente
de sincronismo, para cada rotação da arvore do motor, que com
exemplo a G7 da Weber reconhece o avanço de 120 o P.M.S os
cilindros 1-4 em referência a frente de descida do 20 dente e
exatamente 180 em referência ao 50dente o calculador reconhece o
P.M.S dos cilindros 2-3, ou seja 300 de avanço em relação ao 1
dente (120+ 180) mediante estas referências o calculador através
do seu módulo de potência interna estabelece o ponto de início de
condução do primário levando em conta a tensão da bateria e a
rotação do motor, já corte da alimentação ou ponto de término de
condução e precisamente estipulado pelo calculador representando o
ponto de avanço da ignição onde cessa imediatamente o campo
magnético no secundário que faz saltar a centelha entre eletrodo das
velas dos cilindros gêmeos (Ignição estática não tem distribuidor)
entre 10 a 5KV no que faz combustão ou 500V na fase de descarga.
ATA 101
Os impulsor gerados pelo módulo de ignição tem
fundamental importância na estipulação da abertura das
eletroválvulas injetoras.
102 ATA
Controle do avanço da ignição
Na fase de partida o ponto é atrasado para evitar retorno do
motor de arranque.
ATA 103
Sistema de ignição eletrônica
Podem ser de dois tipos o sistema de ignição:
104 ATA
Relê duplo
São chaves que são armadas através dos princípios
eletromagnéticos, onde uma corrente elétrica percorre os
enrolamentos do indutor, gerando um campo magnético no núcleo
que faz fechar ou abrir um interruptor elétrico voltando a seu estado
de repouso através de uma mola. O relê duplo é responsável pela
alimentação elétrica do:
Calculador de injeção e ignição.
Bomba de combustível.
Injetor.
Aquecimento sonda lambda.
Sensor velocidade do veiculo.
Eletroválvulas de purga do Canister.
Motor regulação ralenti.
Relê aquecimento mistura admitida.
ATA 105
Aquecimento da sonda de oxigênio.
Resistência de aquecimento da caixa borboleta.
4. Após desligar o motor – temporização de 4 a 5 segundos.
Alimentação do calculador e da eletroválvula de
purgar do Canister em +após contato.
106 ATA
Capacitor
Revisando os capítulos dos módulos de eletricidade 1 sobre
eletrização dos corpos, concluímos que um corpo está eletrizado
quando este possui um número de prótons diferente do no de elétrons
(no carga positiva + diferente do no das cargas negativas -).
Estudamos também que capacitância e capacidade de um
corpo recebe cargas elétricas.
O capacitor é um componente elétrico constituído de forma
que duas placas planas (armaduras com grande capacitância)
montadas paralelamente e separadas por uma placa de material
isolante. As duas armaduras ao serem ligadas cada uma em um pólo
fonte D.D.P faz com que uma placa adquira prótons (Potencial
positivo) da fonte e a outra placa seda parte de seus elétrons
(Potencial negativo), criando uma tensão entre as placas do capacitor,
após desconectar as placas da fonte este permanece com os
potenciais adquiridos.
Tipos de capacitores:
ATA 107
Resistores
Resistores é um componente eletrônico bipolar que
transforma energia elétrica em térmica. Existindo dois tipos
principais:
Resistores fixos
Resistores variáveis
!!!Atenção !!!
108 ATA
Resistores fixos
Todo aquele com um único valor de resistência constante em
modos normais é um resistor fixo. Os valores e tolerâncias são
impressos no corpo do componente através de anéis codificados por
cores (ditado pela ABNT). As cores e as posição dos anéis fornecem
os dados necessário do resistor. O desenho abaixo representa um
resistor 15 X 102 +10% (quatro anéis).
1 2 3 4
Resistores variáveis
Usados para vaiar ou mudar a resistência de um circuito. São
chamados de potenciômetros ou reostatos. Os potenciômetros tem
elementos resistivos e os reostatos fio enrolado. Ambos tem um
cursor que se movimenta com a variação da resistência.
Os potenciômetros são normalmente usados para monitorar a
posição do angulo de eixos, como o da borboleta de aceleração do
motor.
ATA 109
Resistores especiais
Alguns resistores mais complexos variam conforme alguns
fenômenos físicos sua resistência. Os principais são:
Termistor;
LDR;
Strain gage.
110 ATA
Strain Gage ou tira extensiométrica – Sua resistência varia
de acordo com a deformação de seu corpo a medida que sofre uma
determinada pressão.
ATA 111
Associação de resistores em série
A mesma corrente elétrica, é a mesma na associação em série
não se dividindo. Em todos os resistores associados e a mesma.
Vab=Vab+Vbc
Assim:
Rac.I=Rab.I+Rbc.I Rac=Rab+Rbc
Então:
Rt=R1+R2+...+Rn
112 ATA
Quando dois ou mais resistores são associados em série, suas
resistências são somadas.
5v.R(sensor)
Va R(sensor) +R
ATA 113
Associação de resistores em paralelo
A associação de resistores em paralelo, a corrente elétrica se
divide. A divisão é inversamente proporcional ao valor da resistência
de cada resistor, isto é, a corrente é maior no resistor de menor
resistência.
No desenho acima, a corrente I se divide em I1 e I2 assim:
I=I1+I2
IV
R
ab
I1
Vab
R1
I2 Vab
R2
ab
Assim:
Voltar a pag 36
Então:
Voltar a pag 36
114 ATA
Leis de Kirchhoff
Primeira lei de Kirchhoff
Voltar a pag 37
Voltar a 38
Voltar a 38
ATA 115
As correntes nas malhas
As leis de Kirchhoff podem ser aplicadas por intermédio de
um método utilizando as correntes nas malhas. Uma malha é
qualquer percurso fechado de um circuito, não levando em conta se à
ou não uma fonte de tensão. O circuito abaixo possui três malhas,
que são:
1a malha – abefa;
2a malha – abcdefa;
3a malha – bcdeb.
Voltar a 40
Voltar a 41
Malha “abefa”.
116 ATA
V=Vr1+Vr2
Sendo:
Vr1=I1 e Vr2=(I1-I2).R2
Temos;
V=I1.R1+(I1-I2).R2
V=I1.R1+I1.R2-I2.R2
V=I1.(R1+R2)-I2.R2
Manha “bcdeb”.
Voltar 41
Atribuindo os respectivos valores às equações de cada manha
temos:
Voltar a 41 e 42
Tensão de nós
Um outro método para se resolver um circuito com corrente
de malhas utiliza as quedas de tensão para determinar as correntes
num dado nó. Um nó é uma conexão comum a três ou mais
componentes. O circuito do desenho abaixo tem dois nós: “A” e “B”.
Voltar 42
Deve-se escolher um nó de referência para o circuito,
integrando-o ao “massa ou terra”. A tensão de nó é a tensão de um
dado nó em relação ao nó de referência. A tensão Va então
equivalente à tensão do nó “A” em referência ao nó “B”. Adote um
sentido para a corrente em cada ramo do nó e em seguida polarize os
resistores de cada ramo de acordo com o sentido escolhido para a
corrente.
ATA 117
Voltar 43
Aplicando a 1a Lei de Kirchhoff ao nó “A”, temos: I1=I2+I3
I1= V-Va
R1
I2=Va
R2
I3=Va
R3
Assim:
V-Va= Va+Va
R1 R2 R3
10V-Va = Va + Va
10 20 30
10V-Va = Va + Va
1 2 3
118 ATA
10V – Va = Va + Va
1 1 2 3
10V = Va + Va + Va
1 1 2 3
6 . 10 V = 11Va
1
60V = 11Va
Va = 5,45V
Assim:
I2 = Va I2 = 5,45V I2 = 27,5mA
R2 20
I2 = Va I2 = 5,45V I2 = 181,67mA
R3 30
ATA 119
Instrumento de medição
Muitas vezes, costuma-se intercalar certos aparelhos para
determinar o valor das grandezas elétricas em um circuito. Esses
aparelhos são conhecidos como instrumentos de medição.
Os multímetros são os aparelhos mais utilizados nos trabalhos
de campo, porque são compactos e possuem internamente os
principais instrumentos de medição.
Amperímetro
O amperimetro é o aparelho utilizado para medir a
intensidade da corrente elétrica. O maior valor da corrente elétrica
que esse aparelho pode medir é chamado de corrente de fim de
escala. De acordo com o fim de escala de cada amperímetro , ele
pode se classificar em miliamperímetro ou microamperímetro.
120 ATA
Voltímetro
Os voltímetros são aparelhos utilizados para medir a
diferença de potencial entre dois pontos.
Ao contrário do amperímetro, o voltímetro deve ser ligado em
paralelo entre os pontos do circuito em que vamos medir a D.D.P.
A impedância de entrada do voltímetro deve ser maior
possível, para que não altere a tensão medida. Na prática, sua
resistência interna é considerada infinita().
Ohmímetro
Assim como se mede a corrente com um amperímetro e
D.D.P. com o voltímetro constroem-se circuitos para medição da
resistência elétrica.
ATA 121
Análise de formas de onda
Uma forma de onda é a representação gráfica da variação de
uma grandeza elétrica (tenção, corrente, resistência e etc.),
normalmente em função do tempo. Os principais parâmetros desta
análise são descritos abaixo. A sua correta interpretação é
indispensável para o estudo da eletricidade.
Valor de pico
O valor de pico (Vp) de uma forma de onda é o máximo valor
que ela atinge.
A senóide do gráfico abaixo tem um pico positivo Vp (+) e
um pico negativo Vp (-).
Vp(+) = 180V
Vp(-) = -180V
Vpp = Vp(+) – Vp(-) voltar a 49
Vpp = 180V – (-180V)
Vpp = 360V
122 ATA
Período
Voltar a 50
Freqüência
Voltar a 50
Valor médio
Vmed= áreas
T
Onde
T- período
ATA 123
Valor RMS
Em uma forma de onda que representa uma tensão alternada
simétrica [Vp(+)]=[Vp(-)] o médio será:
Vmed= A1 + A 2
T voltar a 51
124 ATA
Ciclo de trabalho (Duty)
O ciclo de trabalho de uma forma de onda representa, em
porcentagem(%), o quanto um pico de tensão positivo ou negativo
representa em relação ao período da mesma.
Voltar a 52
Então:
D(-) = t1.100(%) D(-) = 7ms.100(%) D(-) = 70%
T 10ms
Largura de pulso
Voltar a 53
Largura do pulso+=1ms
Largura do pulso- =3ms
ATA 125
Fenômenos magnéticos
Quando se coloca um ímã em contato com limalha de ferro,
nota-se que elas aderem ao ímã não em toda a sua extensão, mas nas
regiões próximas às suas extremidades. Essas regiões são chamadas
de pólos magnéticos.
Campo magnético
Campo magnético e toda região do espaço em torno de um
ímã no qual observam os fenômenos magnéticos. A representação do
campo magnético numa região do espaço é dada por linhas de
indução ou linhas de força.
Por convenção, as linhas de indução saem do pólo norte e
chegam ao pólo sul de um ímã.
126 ATA
Campo magnético em uma espira circular
Considere uma espira circular percorrida pela corrente I. O
vetor de indução magnética B, no ponto central dessa espira,
apresenta as seguintes característica:
Em um ímã, as linhas de indução saem do pólo norte e
chegam ao pólo sul. Uma espira percorrida por uma corrente origina
um campo magnético análogo ao de um ímã. Então atribui-se a ela
um pólo norte e um pólo sul.
ATA 127
Eletroímãs
A propriedade do ferro macio (ferro doce), de magnetizar-se
sob a influência das correntes elétricas e perder sua magnetização
logo que essa influência cesse, tornou possível a fabricação de ímãs
artificiais, intermitentes, chamados eletroímãs.
A passagem da corrente elétrica pelo fio origina um campo
magnético no solenóide, causando uma orientação dos ímãs
elementares da barra de ferro doce, imantado-a.
O campo magnético resultante será a combinação do campo
gerado pela corrente e do produzido pelo núcleo de ferro. Assim é
possível aumentar o campo magnético mantendo a corrente na
bobina e o número de espiras constantes.
Relés – Uma das maiores aplicações dois eletroímãs nos
automóveis é nos relés.
Um relé é constituido basicamente por um eletroímã e uma
chave ou contato acionado magneticamente. Quando a bobina do relé
é energizada, o campo magnético resultante provoca o atracamento
da chave. Por efeito de mola, a chave é desativada assim que a
bobina do relé é desligada.
Os relés permitem o controle de altas correntes, via contatos,
através de uma baixa corrente de comando em sua bobina.
128 ATA
Força magnética
ATA 129
terminais. O sentido de giro do motor também pode ser controlado,
pois este depende da polaridade da tensão aplicada.
O controle da velocidade pode ser feito através de
circuitos eletrônicos ou da utilização de resistores em série com o
motor.
O controle do sentido de rotação pode ser realizado
através de interruptores, como mostra o esquema elétrico de
acionamento dos vidros.
Alguns sistemas de acionamento de vidro elétrico
utilizam centrais eletrônicas para o comando dos motores.
Estes tipos de sistemas permitem recursos especiais,
como fechamento automático dos vidros ao trancar as portas ou
ativar o alarme, proteção contra esmagamento, movimento expresso
dos vidros por um único toque etc.
130 ATA
Motor de passo – Em um motor elétrico convencional é
possível controlar sua velocidade e sentido de giro. Porém, em
algumas aplicações onde se deseja precisão de movimento os
motores de passo são mais eficientes.
A troca de polaridade simultânea das bobinas dispostas a
180º permite que o motor gire um passo, neste caso de 60º . Esta troca
de polaridade deve obedecer uma seqüência (AD BE FC AD.).
A inversão desta seqüência (AD FC BE AD...) permite mudar
o sentido de rotação do motor. A velocidade de comando dos passos
determina a velocidade de giro do motor. Estes comandos
normalmente são efetuados por um circulo eletrônico de comando.
ATA 131
Corrente induzida
Considere um condutor reto, de comprimento L,
movendo-se com velocidade v, em um campo magnético B
uniforme. Como as cargas elétricas acompanham o condutor,
movimentam-se no campo e assim ficam sujeitas a uma força
magnética F.
A D.D.P estabelecida entre as extremidades do condutor
corrente a uma força eletromotriz que, nesse caso, é chamado de
FEM induzida (e).
Para que exista uma FEM induzida no condutor, deve
haver um movimento relativo entre este e o campo B.
132 ATA
Geradores eletromagnéticos
Considerando, em um campo magnético, uma espira que
pode girar devido a um dispositivo mecânico qualquer, em torno do
eixo XY, com velocidade angular constante.
A tensão induzida assume, periodicamente, valores
positivos e negativos. Essa FEM lança, em um circuito, uma corrente
chamada corrente alternada.
Alternadores e dínamos
Um gerador de corrente alternada e denominado
alternador.
A tensão entre os terminais de espira, coletada por anéis
metálicos e escovas, é uma tensão alternada cujo gráfico corresponde
a uma senóide.
Nos dínamos, a substituição do par de anéis por um
comutador é um artificio que permite manter a polaridade da tensão
nas escovas sempre constantes. O comutador é um anel metálico
dividido em dois setores, cada um ligado a um dos terminais da
espira.
ATA 133
A FEM entre os terminais do dínamo mantém uma
polaridade fixa; dessa forma, a FEM em um circuito uma corrente
contínua.
O processo de transformação de uma corrente alternada
em corrente contínua, nesse caso realizado pelo comutador, é
chamado retificação.
Onde
134 ATA
Ligação em triângulo – As características da legação em
triângulo são:
Tenção de linha – tenção de fase;
Corrente de linha – corrente de fase 1,73.
Indutores
Indutores são componentes elétricos que utilizam campos
magnéticos produzindo força motriz. Usa como exemplo para nosso
estudo os eletromotores, solenóide.
Indutores
ATA 135
Atenção
136 ATA
quilogramas de ar para 1 quilograma de gasolina e se considerar-mos
o volume destas relações, são necessários 11.500 litros de ar para 1
litro de gasolina.
Contudo existem vários fatores que obrigam um motor
trabalhar fora da relação esteiquiométrica ou seja com uma mistura
rica (maior quantidade de combustível para mesma quantidade de ar)
como ocorre nos casos de marcha lenta, aceleração desaceleração,
plena carga motor frio.
A injeção eletrônica controlada da dosagem de combustível
através de dois pontos:
Marcha lenta
ATA 137
Aceleração rápida
Plena carga
138 ATA
Sistema cut off
Sensor de pressão
Função
= P/(R*T)
Onde
ATA 139
como um sensor de altitude, de modo a corrigir as variações de
pressão atmosférica em função da altitude em que se encontra o
veículo.
Pulsos de freqüência
O princípio de fundamento baseia-se no modo funcional de
um capacitor.
Originalmente, um capacitor é constituído por duas placas
condutoras distantes entre si e separadas por um elemento dielétrico.
A variação da distância, do material dielétrico, ou mesmo das
condições físicas a que está submetido o dialétrico altera a
propriedade dos eletrodos.
Fazendo com que o elemento dielétrico seja uma câmara de
pressão e que está câmara esteja ligada ao coletor de admissão ou à
atmosfera, estará variando as propriedades capacitativas do elemento
sensor toda vez que se alterar a pressão, como mostra a figura ao
lado.
A variação da capacitância em um circuito indutor-capacitor,
representa uma variação da freqüência de representação do sistema,
em outras palavras, a variação de capacitância é transformada num
sinal de freqüência, gerando uma série de pulsos (5V e 0V), de tal
modo que quanto maior for a pressão maior será a freqüência dos
pulsos emitidos pelo sensor.
Veja que no gráfico 5.3.4d ao lado, a pressão P1 é maior que
a pressão P2, pois a freqüência do sinal de P1 é maior que a
freqüência do sinal de P2.
140 ATA
Reservatório de vácuo
Devido a problemas de ressonância do ar no coletor de
admissão em motores de maior volume, o sensor de pressão pode
acusar erroneamente pressões acima do esperado. Para evitar que isto
ocorra, é acrescentado um reservatório de vácuo instalado na
mangueira entre o coletor de admissão e o sensor de pressão. Este
reservatório é simplesmente um recipiente lástico com capacidade
volumétrica muito maior do que a da mangueira, eliminando assim,
falsas leituras, que por acaso ocorra. Esta solução é particularmente
utilizada nos sistemas EECI-EFI.
Simbologia elétrica
A simbologia utilizada é quase idêntica para os dois tipos,
porem o tipo capacitivo é diferenciado do tipo membrana pela
presença do símbolo de um capacitor cortado por uma seta, como
mostra as figuras A e B abaixo:
Pag 35 5 3 6a e 5 3 6b
ATA 141
Sensores de temperatura
Tipos
De temperatura do ar.
De temperatura do fluido de arrefecimento (água).
142 ATA
Função
Temperatura do ar
ATA 143
Temperatura da água
144 ATA
Cut-off com o motor frio
Na fase de cut-off, os limites de rotação para entrada e saídas
da estratégia de cut-off variam em função da temperatura da água,
conforme ilustra o gráfico5.6.2 a:
ATA 145
Substituição do sensor
Alguns sistemas, simplificando com a finalidade de reduzir
custo, eliminam o sensor de temperatura do ar, e neste caso a U.C.E
trabalha a temperatura do ar através de uma relação direta entre
temperatura do ar e da água.
146 ATA
da borboleta como acionador mecânico dos dois cursores
simultaneamente.
A U.C.E fornece uma tensão de referência constante e
estabilizada de aproximadamente 5V.
No campo de abertura uma de 0º a 24º , corresponde ao
período de atuação da primeira pista, a tensão é igual a 0V quando a
borboleta está completamente fechada, e um valor próximo aos 5V
para uma abertura de 24º em relação à posição de repouso. Uma
abertura do que 24ºnão será sentida pela pista 1, o valor da resistência
vai a (infinito) e a tensão permanece fixa em 5V.
O campo de abertura de 18º a aproximadamente 90º (abertura
máxima é sentida pela pista 2 do potenciometômetro.
A variação do sinal de saída é representado pelo gráfico
5.7.4.c .
O sinal da pista 1 é relativo às condições de funcionamento
do motor marcha lenta e com carga parcial, já o sinal da pista 2 é
relativo a média e plena carga.
Observe que a inclinação das duas retas são diferentes, a pista
1 é mais ‘levantada ‘. Isto quer dizer que para mesmas variações de
ângulo, a pista 1 tem uma variação na tenção de saída maior da pista
2. Em outras palavras, significa que a pista 1 é mais sensível às
variações de ângulo do que a pista 2, dentro é claro, de suas faixas
de operação.
Esta sensibilidade permite à U.C.E escolher com maior
precisão os tempos base de injeção no mapeamento específico
durante as condições mais críticas de funcionamento do motor,
justamente no período de ação da pista 1 do potenciômetro.
Além disso, todo mapeamento é escalonado, ou seja, a U.C.E
trabalha com valores fixos de ângulo de borboleta, assim, no campo
de abertura de 0º ou 2º40’. O campo da Segunda pista está dividido,
no mapeamento da U.C.E em apenas 5 pontos correspondentes a
ATA 147
variação angulares de 13º da válvula borboleta, são mapeados na
U.C.E 15 pontos significativos.
Neste sistema ainda existe um interruptor de mínimo para
reconhecimento das estratégias correspondentes à borboleta fechada.
Outros sensores
148 ATA
O sinal é de tensão contínua (Vdc) proporcional à queda de
pressão ocorrida no orifício.
Para testa-la, espete os fios referentes a sinal e massa de sinal
do sensor. Em marcha lenta não deve haver recirculação e o sinal
deverá ser de aproximadamente zero (0V0. Depois com o auxílio de
uma bomba de vácuo, acione diretamente a válvula EGR (não
permita que o motor apague) e verifique a variação de tensão sobre o
sensor.
ATA 149
Interruptor de carga da direção hidráulica
150 ATA
Cuidados
O sensor de detonação, por ser um elemento extremamente
sensível, exige um teste com a utilização de um osciloscópio.
Funcionamento sícrono
Funcionamento assíncrono
ATA 151
uma estratégia particular que entre dentro das características
mecânicas do eletroinjetor.
Sistema simultâneo
Nos sistemas simultâneos, todos os eletroinjetores abrem-se
ao mesmo tempo. Isto a princípio pode dar a idéia de uma grande
perda de combustível, uma vez que em grande parte das vezes irá se
injetar combustível com a válvula de admissão fechada.
A tabela 7.3.3 a apresenta uma estratégia para a partida com
abertura simultânea dos eletroinjetores. Cada representa um volume
injetado e que fica retido no coletor, e quando aparece’
‘( )’representa que o volume foi admitido para a câmara de
combustão para ser queimado. Três ‘ ‘significa que existem
três volumes acumulados no coletor.
A partir do segmento ciclo o sistema encontra-se estabilizado e
sempre estará admitindo 4 volumes de injeção.
Esta estratégia permite uma partida fácil, pois a mistura estará
rica durante o processo de partida.
152 ATA
A tabela seguinte já mostra que pode reduzir à metade esta
freqüência de injeção. O primeiro passo na tabela seguinte,
representa o quarto passo da anterior e não o quinto.
Observa-se que com esta estratégia, estará sempre admitindo
apenas 2 (dois ) volumes de injeção e não 4 (quatro) como
inicialmente poderia se passar, e isto representa economia de
combustível e baixo nível de emissão de poluentes. A U.C.E somente
comanda o injetor quando recebe o sinal de PMS do primeiro
cilindro.
ATA 153
Sistema seqüêncial
Para adotar está estratégia, U.C.E necessita de sinal de fase,
para que se possa identificar o cilindro número 1 e a partir daí
reconhecer todos os outros.
Os sistemas de comando sequencial podem, em função de sua
própria estratégia, comandarem os eletroinjetores de forma defasada,
que quer dizer: comandar a abertura dos eletroinjetores antes mesmo
da abertura da válvula de admissão. Ou seja, os quatro injetores são
comandados de acordo com a seqüência de aspiração dos cilindros do
motor, enquanto a solicitação pode iniciar para cada cilindro, por
exemplo, na fase de expansão até a fase de aspiração já iniciada.
154 ATA
borboleta aceleradora, ou seja, comandando o fluxo de ar por uma
passagem (bypass) alternativa à borboleta aceleradora.
O princípio é bastante simples, o corretor de marcha lenta
deve estarem malha fechada (closed-loop) quando o motor estiver em
marcha lenta (borboleta fechada e baixa rotação).
Para aumentar a rotação do motor, o corretor deverá permitir
uma entrada a mais de ar. Isto será sentido pelo medidor de massa de
ar, ou pelo fluxo de ar, ou pelo sensor de pressão absoluta, indicando
para a U.C.E um aumento na quantidade de ar admitido. Para manter
a relação ar-combustível, a U.C.E aumenta o tempo de injeção, o que
acarretará num aumento da rotação do motor.
Para diminuir a rotação, o processo é inverso. O corretor
diminui a passagem de ar, diminuindo a quantidade de massa de ar
admitida pelo motor. A U.C.E diminui o tempo de injeção para
manter a relação ar-combustível e consequentemente a rotação do
motor diminui.
Nos sistemas rotação – ângulo da borboleta, o corretor deve
atuar diretamente sobre a borboleta aceleradora, de modo que se for
necessário aumentar a rotação, o corretor abre um pouco a borboleta
aceleradora, o que é imediatamente sentido pelo sensor de posição da
borboleta e, no mapeamento da injeção, aumentando a rotação. Se for
necessário diminuir a rotação, o corretor diminui o ângulo de
abertura da borboleta e a rotação irá diminuir. O corretor, portanto,
controla o ângulo de abertura positiva da borboleta aceleradora.
No caso de corretores mecânicos, esta passagem secundária
de ar não é comandada pela U.C.E e sim por um parafuso de
regulagem da marcha lenta. Para exemplificar melhor as diferenças,
tratemos cada sistema individualmente.
ATA 155
Sistemas multitec, EEC-IV CFI e G7 (exceto G7.11),
IAW(G7, 1AB e1AVB)- rotação x densidade – motor de
passo)
Marcha lenta normal
156 ATA
A U.C.E controla, então , a rotação do motor através de uma
estratégia de malha fechada (closed-loop) com o sensor de rotação.
Para abrir a malha(open-loop) é necessário abrir a borboleta
aceleradora, e no caso de motor frio, a estratégia, fica um pouco
alterada.
ATA 157
Cargas adicionais
Cargas adicionais como ar-condicionado, sobre pressão no
sistema de direção hidráulica, transmissão automática, atc, são
informadas a U.C.E através de contatos específicos , ou sentidos pelo
próprio sensor de rotação (a carga adicional provoca uma queda
instantânea da rotação do motor).
A partir daí, a U.C.E comanda o retrocesso do obturador,
indicando que o motor necessita de mais as admitido para compensar
a carga extra a que está submetido o motor.
No caso inverso, retirando uma carga adicional, a U.C.E
comanda o avanço de obturador.
Dash-pot
A queda brusca de pressão no coletor provoca emissão de
gases poluentes, em especial os ‘HC’.
Para evitar isto, a U.C.E ao receber a informação de que a
rotação está elevada, comanda o retrocesso completo do obturador,
de tal modo que, quando o motorista fecha bruscamente a borboleta
aceleradora, a U.C.E além de comandar a estratégia de marcha lenta,
a estratégia de dash-pot.
A U.C.E monitora a queda de rotação para os limites de
marcha lente, através de um avanço gradual do obturador.
Com está estratégia, a pressão no coletor não cai a limites
mínimos e depois estabiliza-se, a pressão diminui lentamente,
conforme o comando do obturador. O resultado é uma queda lenta de
rotação até os limites de marcha lenta.
158 ATA
Sistemas motronic 1.54 e digifant – (rotação x
densidade – motor rotativo)
Os sistemas Motronic M1.54, utilizam-se da mesma
estratégia anterior para a definição do tempo de injeção, rotação-
densidade (seed-density), portanto contam com um sensor de pressão
absoluta para sentirem o acréscimo de ar e os princípios funcionam
da mesma forma que no item 7.4.2.
O que muda é o corretor da marcha lenta, que passa a ser um
regulador rotativo de única bobina (capitulo 6) e , portanto, a U.C.E
para comandar um aumento na rotação do motor, deve aumentar o
tempo de duração do pulso, aumentando o percentual de tempo de
abertura da passagem adicional de ar.
Para diminuir a rotação, diminui-se o tempo do pulso,
diminuindo o percentual de tempo de abertura da passagem
adicional.
Cargas adicionais
Aumenta o tempo do pulso a cada inserção de um sistema de
carga, e diminui a cada retirada.
ATA 159
Dash-pot
Em alta rotação, a U.CE faz o tempo máximo de duração do
pulso. Com o fechamento completo da borboleta aceleradora, a
U.C.E vai diminuindo gradualmente o período do pulso, provocando
a que da rotação até os níveis de marcha lenta.
160 ATA
Sistema motronic M1.5.2 M2.8, M2.8.1,M2.9. e siomos
4S – (medição mássica motor rotativo)
Este sistema medidor mássicos e o corretor da marcha lenta é
do tipo rotativo simples.
A U.C.E recebendo a informação de rotação de marcha lenta
acima do normal, diminui o tempo de duração do pulso, permitindo
uma entrada menor de ar pela passagem adicional. O medidor
mássico sente a alteração, informando à U.C.E . que reduz o tempo
de injeção, reduzindo a rotação.
Recebendo informação de baixa rotação, o processo é o
inverso, com a U.C.E aumentando o tempo de duração do pulso para
o motor rotativo.
ATA 161
A U.C.E , recebendo a informação de marcha lenta baixa,
processa uma pequena abertura da borboleta aceleradora, isto é
sentido pelo sensor de posição de borboleta e o tempo de injeção é
aumentado, provocando um aumento retrocesso do motor. Caso
contrário, a U.C.E processa um retrocesso do motor de corrente
contínua, permitindo um maior fechamento da borboleta e a
sistemática prossegue.
Em caso de motor frio, a U.C.E tenta impor uma rotação lenta
superior a do motor aquecido, como visto anteriormente nos outros
modelos. Para isso, aciona o motor de corrente contínua, no sentido
de abrir a borboleta aceleradora.
O mesmo se processa, quando entra uma carga extra
adicional, a U.C.E comanda através do motor de corrente contínua,
uma pequena abertura da borboleta aceleradora, o suficiente para
compensar a sobrecarga.
O dash-pot também é comandado pela U.C.E da mesma
maneira como nos modelos anteriores: recebendo a informação de
alta rotação do motor, a U.C.E aciona o avanço máximo do atuador
mecânico do motor de corrente contínua. Quando o motorista retira o
pé do acelerador, a borboleta retorna bruscamente até o batente do
atuador, então, a U.C.E processa um lento retorno da borboleta
aceleradora até as condições de marcha lenta.
162 ATA
Sistema – IV – EFI – ( rotação x densidade –
eletroválvulas de carga cílica)
O principio de cálculo do tempo de injeção é baseado na
teoria da rotação a densidade, então assemelha-se aos sistemas
Multec, CFI e G7 exceto pelo fato de que, o sistema EFI utiliza-se de
uma eletroválvula tipo carga cílica (duty-cycle), NF (normalmente
fechada), no controle da passagem paralela de ar (bypass) à borboleta
aceleradora.
Para aumentar a rotação do motor, a U.C.E aumenta a
duração do pulso para abrir durante um período maior a válvula. Para
diminuição a rotação, a U.C.E diminui a duração do pulso. Na fase
fria, ou sob carga adicional, a U.C.E aumenta o tempo de abertura da
válvula, e no dash-pot, vem reduzindo gradativamente o pulso até os
níveis de marcha lenta.
ATA 163
Para regularo parafuso de marcha lenta, o motor deve estar
aquecido e a passagem de ar da eletroválvula totalmente fechada.
Para isso, deve-se desligar a eletroválvula durante o período em que
se estiver regulando o parafuso de marcha lenta.
164 ATA
Sistema G7.11 (rotação x densidade – parafuso de
regulagem + eletroválvulas)
Este é um sistema simplificado do original G7. O motor de
passo é substituído por um parafuso de regulagem e por duas
eletroválvulas do tipo liga/desliga – NF. As eletroválvulas estão em
uma ponta ligadas com a atmosfera e o outra interligadas entre si,
com o coletor de admissão e com a válvula de retardo.
Nas mangueiras de ligação, restrições internas, que
possibilitam um fluxo diferenciado de ar cada uma das
eletroválvulas.
A rotação de marcha lenta é regulada pelo parafuso que atua
diferentemente sobre a borboleta aceleradora. Para aumentar a
rotação deve-se agir sobre o parafuso no sentido de abrir a borboleta
e para diminuir a rotação, fechando a borboleta.
As duas eletroválvulas atuam em função da temperatura do
motor, quando se pode ter as duas eletroválvulas abertas (fluxo
máximo de ar extra), ou fechada e uma aberta (como possuem fluxos
diferenciados, a U.C.E deverá inicialmente fechar uma – de fluxo
menor – e depois inverter – fluxo maior fechada e menor aberta), ou
as duas fechadas (motor aquecido).
O aumento da quantidade de ar é sentido pelo sensor de
pressão, indicando à U.C.E a necessidade de aumentar o tempo de
injeção
A regulagem do parafuso de rotação é feita com motor
aquecido, e nesta condição, as eletroválvulas estão fechadas, ou seja,
não permitindo a entrada de ar para o coletor via passagem adicional.
ATA 165
O dash-pot é mecânico, mas a sua válvula de retardo (delay)
somente terá entrada de ar para que possa se armar, nas seguintes
condições:
Controle mistura
O controle da mestura, essencial para a diminuição dos níveis
de admissão de poluentes e isto pode ser feito de duas maneiras:
Em malha fechada (closed-loop);
Em malha aberta (open-loop).
166 ATA
Controle da mistura em malhas abertas (open-loop)
O sistema pode ESTAR ou SER em malha aberta.
O oxigênio está em malha aberta quando possui sensor de
oxigênio, mas a estratégia da U.C.E exige uma mistura rica ( como é
o caso do funcionamento a frio, partida, aceleração rápida e plena
carga) ou mistura pobre (desacelerações).
Neste caso a U.C.E ignora o sinal proveniente da sonda
lambda e portanto, o ciclo não é fechado, uma vez que a U.C.E não
utiliza como dado de entrada os sinais provenientes da sonda lambda.
O sistema é aberto quando não possui sonda lambda (sensor
de oxigênio). Neste caso, não existe um completo controle da mistura
e é necessário uma regulagem dos níveis de ‘CO ‘na descarga.
Este controle dos níveis de CO pode se processar de duas
maneiras diferenciadas, e a regulagem, é claro, exige um aparelho
para medição dos níveis de ‘CO’:
Nos sistemas LE jetronic e L3.1 Jetronic este controle é
efetuado através de uma passagem adicional à palheta sensora do
medidor de fluxo de ar e é controlado por um parafuso, chamado de
parafuso de regulagem do ‘CO’.
Aumentando a passagem de ar e é ar adicional (girando o
parafuso no sentido de abrí-la), aumenta a quantidade de ar aspirada
não medida, empobrecendo a mistura. Diminuindo a passagem de ar
adicional, enriquece a mistura.
No sistema Multec 700 esta regulagem é feita através da
alternação dos sinais de saída de um potenciômetro para a U.C.E. O
deslocamento do potenciômetro irá indicar à U.C.E a necessidade de
aumentar ou diminuir o tempo de injeção, enriquecendo ou
empobrecendo a mistura, até atingir os níveis de ‘CO’.
ATA 167
Gestão do avanço de ignição
No capitulo 4, foi definido o que seja avanço de ignição,
detonação e limite de detonação inferior. Também neste capitulo, foi
mostrado a influência do avanço de ignição na formação de gases
poluentes. Já no capitulo 2, foi classificado os sistemas de ignição
como sendo estático ou dinâmico. Neste momento, tentaremos
definir uma evolução para os sistemas de ignição.
Distribuidor
Na primeira fase, o sistema de ignição é dinâmico, o
distribuidor é apenas o elemento mecânico que distribui a tensão
necessária às velas através de um rotor. A U.C.E , através de seus
sensores, recebe os sinais de estado do motor, determina o avanço de
ignição e comanda um módulo de potência, que por sua vez envia o
sinal à bobina, que eleva a tensão, e daí ao distribuidor e às velas
seqüencialmente. Funcionam deste modo, os sistemas: Digifant, FIC
EEC-IV, IAW – P8, Microplex 604C, Monotronic M1.2.3,
Monotronic M1.5.1,M1.5.2 e os sistemas Multec M e 700.
168 ATA
diferença de propriedades dieléticas dos dois gases é que uma tenção
de 10 a 15KV nos terminais dos eletrodos, é suficiente para saltar
uma centelha no cilindro em compressão, enquanto que no outro, em
fase de descarga, esta tensão é equivalente, se comparado com o
cilindro em compressão, a apenas 500V nos terminais dos eletrodos.
Os sistemas G7, Multec (exceto M e 700), Monotronic Ma1.7
e Motronic M1.5.4, M2.8 e M2.8.1, utilizam este tipo de estratégia,
com a U.C.E controlando diretamente a bobina de ignição.
ATA 169
Armazenagem de energia
Nenhum dos sistemas estudado possui esta estratégia para o
acionamento da centelha de ignição.
170 ATA
Nas desacelerações, em estratégia de cut-off (capítulo 3 –
2.7), o avanço é corrigido para um valor fixo de cut-off
até a reentrada do gerenciamento completo.
O avanço ainda, pode ser utilizado como um sistema de
segurança, simplesmente não comandado a centelha para
determinados cilindros quando a rotação supera um valor
limite.
E finalmente, a correção da detonação, que pode existir
(malha fechada ou closed-loop) ou não (malha aberta ou
open-loop).
ATA 171
Sinal gerado por um sensor de detonação.
Dentro das ‘janelas’, a U.C.E compara a amplitude do sinal
com os limites máximos de tenção. Ultrapassando estes limites, a
U.C.E interpreta como sendo uma detonação (seta na figura 7.6.2 b .
172 ATA
Sinal de detonação
Uma observação importante deve ser feita a respeito desta
estratégia é o fato de que as janelas são abertas em função do sinal de
PMS, então, se não houver um sincronismo mecânico do verdadeiro
PMS com o sinal de PMS, a ‘janela’ será aberta sem que se possa
perceber, a U.C.E , a detonação, como na figura 7.6.2 c .
ATA 173
Com esta estratégia, a U.C.E pode comandar avanços de
ignição diferenciados para cada cilindro, mesmo o motor estando sob
o mesmo regime e com apenas um único sensor de detonação.
No sistema VG7.2A da Magnetti Marelli aplicado no Gol
GTI16V, a estratégia é um primeiro passo atrasar todos os cilindros
em 15o, no cilindro onde especificamente está ocorrendo a
detonação. Cessando o processo de detonação o retorno também é de
1,5º por cilindro.
Nos motores 6 cilindros, são utilizados 2 (dois) sensores de
detonação e, para permitir a abertura correta das ‘janelas de
detonação’ a U.C.E processo reconhecer a combustão de cada
cilindro. Por isso, os sistemas com dois sensores de detonação
contam com sensor de fase para reconhecimento de cilindro (no
distribuidor ou eixo comando de válvulas – admissão ou descarga).
174 ATA
Relutância Magnética
G7 (exceto VG7.2)
IAW-G7 e IAB
MONOTRONIC MA1.7
60-2 dentes no eixo virabrequim MONOTRONIC M1.5.1
MONOTRONIC M1.5.2
MONOTRONIC M1.5.4
MULTEC E M S - EFI
MULTEC E M S - MPFI
EEC IV - CFI EDS
36-1 dentes no eixo virabrequim EEC – EFI – SFI
EEC V
º
4 dentes simétricos a 90 no eixo
virabrequim + FASE para IAW P8(todos os tipos)
identificada ordem de ignição
Cremalheira do volume + FASE MICROPLEX 613
para identificação de PMS MICROPLEX 604C
60-2 dentes no eixo virabrequim MONOTRONIC M2.8
+ FASE para identificação da MONOTRONIC M2.8.1
ordem de ignição MULTEC – SFI
4 dentes no eixo do distribuidor MULTEC 700
ATA 175
Efeito hall
DIGIFANT
EEC IV – CFI
EZ- K (LE JETRONIC)
4 janelas no eixo distribuidor IAW – 1 AVB
MONOTRONIC MP9.0
MONOTRONIC M1.2.3
MULTEC M
EEC IV – EFI
1+3 janelas no eixo distribuidor IAW 1 AVB
MONOTRONIC MP9.0
1+5 janelas no eixo distribuidor EEC IV
60-2 dentes no eixo virabrequim VG7.2
Relutância Magnética
1 dente na pista do virabrequim MICROPLEX 613A
2dentes na polia do virabrequim MICROPLEX 604C
(para identificar PMS)
2 dentes a 90º no eixo do IAW 4Q3 - P8
distribuidor (para identificação IAW 4Q4 - P8
dos cilindro) IAW 4U3 - P8
IAW 4V3 - P8
1 dente no eixo do comando de EEC - IV
válvulas (para identificação EEC - IV
cilindro)
176 ATA
Efeito Hall
1 ou mais janelas no eixo do EEC - V
comando de válvulas (para IAW - 1AB
identificação dos cilindros) MONOTRONIC M1.5.4P
MONOTRONIC M2.8
MONOTRONIC M2.8.1
MULTEC E M S - SFI
Sistema Tipo
DIGIFANT Sonda lambda aquecida de 4 fios
EEC – IV Sonda lambda aquecida de 4 fios
EEC – V Sonda lambda aquecida de 4 fios
G7 (exceto G7.11) Sonda lambda aquecida de 3 ou 4 fios
IAW Sonda lambda de 4 fios
MONOTRONIC (exceto M1.5.4GM) Sonda lambda de 3 ou 4 fios
MONOTRONIC M1.5.4 GM Sonda lambda de 1 fio
MULTEC (exceto MULTEC 700) Sonda lambda de 1 fio
SIMOS Sonda lambda aquecida de 4 fios
Obs: os sistemas G7.11, JETRONIC (LE e L3.1), MULTEC 700 não
utilizam sonda lambda.
Obs: os sistemas MICROPLEX, EZ – K são sistemas de ignição e
portanto, não necessitam sonda lambda.
ATA 177
Sistemas Tipo
DIGIFANT 1.74 Detonação
EEC – EFI Detonação
EEC - V - SFI Conector de Octanas
EZ – K Detonação
G7.11/G7.14/G7.25/G7.34 Detonação
IAW 4U3 – P8/IAW – G7/IAW – IAB/IAW 1AVB Detonação
MICROPLEX MED 613A Detonação
M1.5.1 Conector de Octanas
M1.5.2 – GM Gasolina Conector de Octanas
M1.5.2 – FIAT E GM Álcool Detonação
MONOTRONIC M1.5.4 Detonação
M2.7 Dois de detonação
M2.8 Detonação
M2.9 Detonação
MP 9.0 Detonação
MULTEC M Conector de Octanas
MULTEC E.M.S– EFI – 1.6 Conector de Octanas
MULTEC MULTEC E.M.S– EFI – 2.2 Detonação + filtro
amplificador SNEF
MULTEC E.M.S– MPFI – 2.2 Detonação + filtro
amplificador SNEF
MULTEC E.M.S – SFI Detonação
SIMOS Detonação
178 ATA
Sintoma Defeito Causa Solução
ATA 179
Anomalias de funcionamento constatadas
O motor no arranque o arranque com dificuldade
O motor arranca depois para
Marcha lenta irregular
Falhas em qualquer regime
Falta de potência
Consumo muito elevado
Valor de CO muito pequeno
Valor de CO muito grande
Impossibilidade de regular a marcha
180 ATA
A A
Antilok Braking Systems ABS Sistema de antitravamento das rodas
Air Charge Temperature Sensor ACT Sensor de temperatura do ar
Assíncrono
Atomização
B B
Battery BATT Bateria
C C
Canister Purge Solenoid CANP Eletroválvula de purga do canister
Central Fuel Injetion CFI Injetor monoponto
Cylinder Identification Sensor CID Sensor de fase
Combustão completa
Conama
Coolant Temperature Sensor CTS Sensor de temperatura da água
D D
Detonação
Distributorless Ignição System DIS Sistema de ignição estática
E E
Eletronic Control Unit ECU Unid. de comando eletrônica
Electronic Distributorless Ignition Distrib. eletrônica da ignição (ignição
System EDIS estática)
Electronic Enerine Control EEC Contr. eletrônico do motor
Electronic Fuel Injection EFI Injetor monoponto
Injetor multiponto
Exhaust Gas Oxygen Sensor EGO Sensor de oxigênio ou sonda lambda
Exhaust Gas Recirculation EGR Recirculação dos gases de escape
Engine Speed Sensor ESS Sensor rotação do motor
Eletronic Sark Timing EST Sinal de contr. do avanço de ignição
F F
Freqüência
G G
Gasoline Fuel Injection GDI Injeção direta de combust. Em
motores de ignição por centelha
Ground GND ou GRND Aterramento
ATA 181
H H
Heated Exhaust Gas Oxygen Sensor Sensor aquecido de oxigênio ou sonda
HEGO lambda aquecida
High Energy Ignition HEI Módulo de ignição
I I
Inlet Air Control IAC Corretor de marcha lenta
Ignition Diagnostics Monitor IDM Monitor de diagnósticos de ignição
J J
K K
Keep Alive Memory KAM Mémoria de erros
Key On Engine Off KOEO Teste estático
Key On Enegine Running KOER Teste dinâmico
Knock Sensor KS Sensor de detonação
L L
Limite de detonação ideal LDI
M M
Mass-Air Flow MAF Medidor de massa de ar
Manifold Abslute Pressure Sensor Sensor de pressão absoluta
MAP
Malfunction Indicator Light MIL Lâmpada indicadora de anomalias
Mistura esteiquiométrica
Mistura homogenizada
Multipoint Fuel Injection MPFI Injeção de combust multiponto
Multipiot Injection MPI Injeção multiponto
N N
Neutral Drive Switch NDS Interrup. da alavanca sist.
transmissão automática
Negative Temerature Coefcient NTC Coeficiente de temperatura negativa
O O
P P
Passive Anti Theft System PATS Sistema passivo anti-roubo
Sistema imobilizador
Potência
Proconve
Power Steering Pressure Switch PSPS Interruptor de carga do sist. de
direção hidráulica
182 ATA
Q Q
R R
Rendimento volumétrico
S S
Sequential Fuel Injection SFI Injetor de combustível sequencial
Síncrono
Single Point Injection SPI Injetor monoponto
Spark Output Signal SPOUT Sinal de contr. do avanço de ignição
Self Teste Input STI Sinal de entrada de teste
Self Teste Output STO Sinal de saída de teste
T T
Taxa de compressão
Tempo básico de injeção
Throttle Body injection TBI Corpo de borboleta
Thick Film Ignition TFI Módulo de igmição
Throttle Position Sensor TPS Sensor de posição de borboleta
U U
V V
Vane Air Flow VAF Medi. de fluxo de ar ou debímentro
Vehicle Speed Sensor VSS Sensor de velocidade
W W
X X
Y Y
Z Z
ATA 183