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Laureate International Universities

Informe Psicopedagógico Institucional

Psicopedagogia Clínica – Módulo Institucional

Identificação: Taieli Morales dos Santos Saraiva

Orientadoras: Iara Wrege e Denise Ceroni.

Porto Alegre, 2017.


Sumário
Introdução .......................................................................................................... 3
MÓDULO I.......................................................................................................... 4
1. A instituição............................................................................................... 4
1.1 Histórico do Patrono e da Escola ................................................... 4
1.2 Aspectos relevantes da parte estrutural e material. ..................... 5
1.3 Equipe Diretiva ................................................................................. 7
1.4 Missão da instituição e Proposta Pedagógica Implementada ..... 8
1.5 Relação entre os diferentes grupos da instituição ..................... 14
2 Relações de Aprendizagem ................................................................. 16
2.1 Concepções de aprendizagem; Relações de aprendizagem e
Práticas ..................................................................................................... 16
2.2 Queixas, enfrentamentos e expectativas para possíveis
resoluções ................................................................................................ 18
MÓDULO II....................................................................................................... 20
3. Proposta de Ação.................................................................................... 20
MÓDULO III...................................................................................................... 23
4. Análises das Ações ................................................................................ 23
5. Referências Bibliográficas ............................................................................ 25
Introdução

Segundo Alicia Fernández (2001), para que ocorra a aprendizagem, é


preciso que quem aprende possa conectar-se mais com seu sujeito ensinante
do que com seu sujeito aprendente, e quem ensina possa conectar-se mais
com seu sujeito aprendente do que com seu sujeito ensinante, ou seja, é um
processo de troca contínua, em que o sujeito deve estar aberto aos
ensinamentos lançados , a fim de que o processo de aprendizagem não seja
engessado, mas sim abrangente e amplo.

Nesse sentido este trabalho tem por objetivo expor a prática de


observação, do curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica – Módulo
Institucional – da Uniritter, e sendo necessário expressar formalmente os
conhecimentos adquiridos durante o período de estudos, a Escola Estadual de
Ensino FudamentalDesidério Torquato Finamor foi a instituição escolhida para
essa análise.

Este informe foi dividido em três módulos e cada módulo possui suas
subdivisões de acordo com as temáticas abordadas durante a execução do
relatório. A prática teve duração de quarenta horas; o início das observações
se deu em 14 de outubro, e o término em 30 de novembro.

O informe em questão foi supervisionado pelas professoras Iara Wrege


e Denise Ceroni, respectivamente professora e orientadora do curso de pós-
graduação em Psicopedagogia.
MÓDULO I

1. A instituição1

1.1 Histórico do Patrono e da Escola

Desidério Torquato Finamor, professor, nasceu


em Santiago, no Rio Grande do Sul, no dia 26 de
fevereiro de 1889. Formou-se em medicina veterinária
em 1926.

Em 21 de agosto de 1930, ingressou no quadro do magistério superior


da Universidade Técnica do Rio Grande do Sul, tendo sido nomeado professor
do então Instituto Borges de Medeiros, hoje, Faculdade de Agronomia e
Veterinária.

Pelo decreto 6001 de 28 de junho de 1935, foi nomeado pelo Governo


Estadual, professor catedrático da cadeira de Doenças Infecciosas e
Parasitárias do curso de Veterinária da citada instituição.

Em 08 de setembro de 1942, foi nomeado, pelo então General,


Interventor Federal do Estado do Rio Grande do Sul, para exercer o cargo de
Diretor Geral da Secretaria de Agricultura, Indústria e Comércio. Representou,
ainda, a Faculdade de Agronomia e Veterinária no XIII Congresso Internacional
de Medicina e Veterinária, realizado em Londres.

Exerceu, posteriormente, o cargo de Secretário da Agricultura, Indústria


e Comércio. Integrou, por diversas ocasiões, o Conselho Técnico e
Administrativo da Faculdade, onde veio a falecer, subitamente, em plena
sessão, no dia 07 de junho de 1949.

Homem de campo e cátedra, descendente da tradicional família


ruralista, culto, dinâmico e profundamente honesto. Foi patrono de um grupo
escolar situado na Avenida Bento Gonçalves, parada 24, bairro Agronomia; que

1
Todas as informações disponibilizadas neste tópico foram coletadas por meio de observações junto à
equipe de colaboradores ou foram pesquisadas no Plano Político Pedagógico escolar.
mais tarde tornou-se a Escola Estadual de Ensino Fundamental Desidério
Torquato Finamor.

A primeira diretora da Escola foi Odete Almeida Dias de Castro, cuja


gestão se deu de 11 de fevereiro de 1958 a 12 de novembro de 1979. Outras
várias gestões se estabeleceram, e, atualmente, 2016, a equipe diretiva é
composta pela diretora Maria Cristina LangoneNoya, a vice-diretora da manhã,
Claudia Maria Junqueira de Moraes e a vice-diretora da tarde, Maria Isabel
Coelho de Souza dos Santos.

1.2 Aspectos relevantes da parte estrutural e material.

A Escola Estadual Desidério Torquato Finamor, localizada na Avenida


Bento Gonçalves, 7500, no bairro Agronomia, na cidade de Porto Alegre no Rio
Grande do Sul, teve seu decreto de criação no ano de 1958. Em 1982, o
Estado do Rio Grande do Sul assinou um decreto de reorganização, tornando a
escola um órgão público estadual, cujo nome veio a ser o atual.

A escola tem seu funcionamento nos turnos manhã e tarde – das 7 h


45 às 12h10 e das 13h às 17h15; e possui cerca de quinhentos e oitenta
alunos matriculados. O turno da manhã dispõe de todos os anos iniciais,
sextos, oitavos e nonos anos; há também uma turma do programa “ACELERA”,
que consiste em oportunizar aos alunos que estão fora da idade ideal uma
progressão de ano escolar; também, no turno da manhã, há outra turma do
programa “SE LIGA”, que comporta alunos fora da idade ideal, que ainda não
se alfabetizaram.

O turno da tarde dispõe de todos os anos iniciais, sextos anos e


sétimos anos. Cada turma é composta por cerca de trinta alunos, exceto nas
turmas que possuem alunos com necessidades especiais.

A gestão escolar é realizada por uma diretora – Maria Cristina


LangoneNoya, e duas vice-diretoras, Maria Isabel Coelho de Souza dos Santos
e Claudia Maria Junqueira de Moraes, sendo uma para o turno da manhã e
uma para o turno da tarde; uma orientadora educacional, ElenaraCezar, e duas
supervisoras, Carine Ramos, para os anos iniciais, e Fátima Fonseca para os
anos finais. O corpo docente é formado por vinte e um professores que se
dividem da seguinte forma: dez professores de anos iniciais, dez professores
de áreas específicas e uma professora especialista em educação especial, a
qual auxiliaalunos com necessidades múltiplas. A escola possui duas
secretárias, uma monitora que é responsável pela entrada e saída de alunos,
intervalos, etc., três auxiliares de limpeza e três auxiliares de cozinha.

A escola está situada em um local de fácil acesso e próximo ao ponto


de ônibus. Possui um pátio amplo, arejado e uma quadra independente; nos
fundos da escola, há uma quadra pequena para atividades individuais das
turmas. Os alunos têm acesso à escola por um portão central e os professores
que utilizam seu automóvel, por outro portão,automatizado, que dá acesso ao
estacionamento na lateral da escola. Oferece onze salas de aula; seis
banheiros, quatro para os alunos e dois para professores e funcionários; uma
sala multimídia com projetor e cadeiras estofadas; uma biblioteca ampla e bem
equipada com lousa interativa; uma sala de recursos, onde os alunos que
possuem laudo médico têm atendimento fora do horário de aula e onde a
especialista faz análises com alunos encaminhados pelo professor da classe
regular; um laboratório de informática; uma sala extra que era utilizada para o
programa Mais Educação; uma sala de professores; uma cozinha; um
almoxarifado; um refeitório; uma secretaria; uma recepção; uma sala para
orientação; uma sala para supervisão; uma sala para direção e uma sala para
vice-direção.

Quanto aos recursos disponibilizados pela escola, ainda utilizam


quadro negro e giz; a escola tem acesso à internet no laboratório de informática
e um aparelho de projeção para utilizar em sala de aula. A sala de multimídia é
utilizada apenas para filmes e vídeos, os quais são levados pelo professor
interessado. Para recreações e educação física, a escola oferece os materiais
básicos necessários: bolas de vôlei, futebol, basquete, cones, cordas e
bambolês.
1.3 Equipe Diretiva

A equipe diretiva, composta por três mulheres, carinhosamente


chamadas pelos professores, funcionários e alunos de “As três Marias”, tem um
bom relacionamento com discentes, docentes e funcionários da escola.

Percebeu-se, durante os momentos de observação, que, em nenhum


momento, houve distinção entre a fala das componentes da equipe; o que
comprova, primeiramente, o bom relacionamento entre elas e, em segundo
momento, seriedade, comprometimento e boa relação com as equipes de
trabalho.

A diretora Maria Cristina LongoneNoya tem formação em História;é


uma mulher “cheia de vida”, estando sempre sorrindo e sempre envolvida com
professores e alunos. A vice-diretora da manhã, Claudia Maria Junqueira de
Moraes, não difere muito da diretora em suas características pessoais; sua
primeira formação também é em História; está sempre bem-disposta, sorrindo
e envolvida com alunos e professores. A vice-diretora da tarde, Maria Isabel
Coelho de Souza dos Santos é formada em Língua Inglesa e Portuguesa;
leciona inglês no turno da manhã e nos dias em que não está em sala de aula,
fica na biblioteca; é a principal envolvida nos trabalhos extraclasse da escola e
nos trabalhos decorativos.

A orientadora educacionalElenara Cezar trabalha diretamente com os


alunos e com suas famílias, atendendo às necessidades de saúde,
conseguindo consultas médicas, principalmente as neurológicas e
oftalmológicas. É responsável pela assiduidade dos alunos e pelas reuniões
entre famílias e professores.

A supervisora Carine Ramos é responsável pelos anos iniciais e pelas


turmas dos programas “Se Liga” e “Acelera”. A supervisora Fátima Fonseca é
responsável pelos anos finais.

Ao analisar a rotina da escola, pode-se perceber que tanto


alunos,quantoprofessores e funcionários têm liberdade para se aproximar e
falar sobre qualquer assunto com a equipe; a sala da direção está sempre de
portas abertas para recebê-los. Uma frase de Paulo Freire (1997) é apropriada
para expressara relação entre a equipe diretiva e seus liderados: “Importante
na escola não é só estudar, é também criar laços de amizade e convivência”.

1.4 Missão da instituição e Proposta Pedagógica Implementada

1.4.1 Missão2

A escola tem por missão formar cidadãos competentes, responsáveis e


comprometidos, através do currículo oferecido de acordo com a realidade e
momento histórico, respeitando as diferenças e as diversidades para que haja
uma contribuição nas transformações da sociedade de forma justa e
necessária.

1.4.2 Visão3

Ser referência no bairro pela qualidade de ensino oferecido,


respeitando as diferenças e as diversidades, com competência,
responsabilidade e compromisso profissional.

1.4.3 Filosofia 4

A presença e a parceria da família são fatores fundamentais para o


crescimento e desenvolvimento de um protagonista feliz e ético.

2Regimento Oficial Escola Estadual Desidério Torquato Finamor – 2016.

3Regimento Oficial Escola Estadual Desidério Torquato Finamor – 2016.

4Regimento Oficial Escola Estadual Desidério Torquato Finamor – 2016.


1.4.5 Lema5

A escola tem como lema a expressão: “muito além dos muros da


escola”.

1.4.6 Concepções 6

A concepção de homem é a de que ele é um ser histórico, inacabado;


portanto, em constante modificação. Assim como a sociedade não é um objeto
estagnado, mas em constante transição.

A concepção de mundo e sociedade é a de que o primeiro vem


sofrendo evoluções desde seu surgimento ou criação, de forma gradativa. Todo
o grande grupo que envolve esse ser vivente – sociedade, família e escola –
está em constante mutação para poder adaptar-se. Essas mudanças são
refletidas em todas as áreas das relações humanas.

A concepção de educação escolar é o processo coletivo tendo o aluno


como ponto de partida e chegada, oportunizando o aprendizado previsto no
currículo da escola, que leva em conta a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional - LDB 9.394/96, a Constituição Brasileira e o Estatuto da
Criança e do Adolescente, a fim de construir sua realidade individual para
contribuir na transformação da sociedade de forma consciente.

A escola é o espaço físico que reúne os alunos, professores,


funcionários e comunidade. Tem objetivos específicos que servem como
instrumento pelo qual o aluno será capacitado a compreender, construir e
desenvolver ações transformadoras a partir de sua realidade, segundo suas
necessidades as aspirações, alicerçados na busca do saber, do fazer, do ser e
do conviver.

Regimento Oficial Escola Estadual Desidério Torquato Finamor – 2016.


5

6Regimento Oficial Escola Estadual Desidério Torquato Finamor – 2016.


O meio pelo qual a escola organiza seu conhecimento, propõe seus
caminhos e orienta sua prática não é fechado e está em constante adequação.
Considera-se a realidade do educando; observa-se a base comum nacional, as
peculiaridades regionais e as necessidades da comunidade, tendo como
orientadores os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs).

O aluno é protagonista da escola. Um ser que e recebido com


bagagem de saber, necessitando ampliá-la através do conhecimento
acadêmico proporcionado na escola. O conhecimento formal não pode ser
adquirido em qualquer local, no entanto, essa construção leva em conta as
informações trazidas e inseridas em sua bagagem, necessitando da mediação
de um professor para formalizá-la.

Professor é o mediador, facilitador do conhecimento no processo de


construção e organização do conhecimento. Deve trabalhar em um ambiente
agradável, compartilhando o conhecimento através das necessidades da
realidade escolar, na qual o educando está inserido. Também deve ter claro o
seu papel de gestor, sentindo-se parte integrante da grande equipe que
trabalha pelo mesmo fim que é a qualidade de ensino.

Conhecimento é o entendimento de informações que são significativas


e essas informações se transformam em conhecimentos relevantes e
essenciais, que, construídos através da relação com o mediador – professor –
são aplicados à realidade do aluno e geram a construção do seu saber e fazer.

1.4.6 Objetivos7

O da instituição é garantir ao educando situações de construção do


conhecimento promovendo o seu crescimento pessoal, social de forma
consciente, solidária, responsável, participativa e crítica, visando a sua
integração e atuação no meio social.

Os objetivos específicos são:

7
Regimento Oficial Escola Estadual Desidério Torquato Finamor – 2016.
1) Formar cidadãos participativos, responsáveis, compromissados,
críticos e criativos;

2) Propiciar a vivência democrática para a participação de todos os


membros da comunidade e o exercício da cidadania;

3) Instaurar formas de organização do trabalho pedagógico que supere


os conflitos, buscando eliminar as relações de competitividade;

4) Fortalecer a escola como espaço público; como lugar de debates,


fundamentado na reflexão coletiva, onde se buscam cooperadores
comunitários para o trabalho educativo, bem como os pais para dentro do
contexto escolar;

5) Propiciar aos professores situações que lhes permitam a prática


pedagógica coerente entre o pensar e o fazer;

6) Evitar a evasão escolar;

7) Investir na melhoria da qualidade de ensino;

8) Estimular inovações nas ações pedagógicas planejadas e


organizadas pela escola;

9) Oferecer ao educando oportunidades de desenvolvimento de suas


capacidades pessoais;

10) Incentivar a qualificação dos professores e funcionários;

11) Ampliar e renovar os materiais e equipamentos didáticos;

12) Desenvolver avaliação institucional na escola;

13) Criar e implementar um sistema contínuo de acompanhamento de


avaliação dos alunos com dificuldades de aprendizagem;

14) Criar alternativas de reforço escolar aos alunos com baixo


rendimento escolar.

Como a escola oferta o nível de Ensino Fundamental, cabe mencionar


os objetivos que a instituição determina para essa etapa escolar:

1) Compreender, construir e vivenciar nas relações escolares a


cidadania como participação social e política, assim como exercícios de direitos
e deveres políticos, civis e sociais; adotando, diariamente, atitudes de
solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando ao próximo e
exigindo para si o mesmo respeito;

2) Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas


diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar
conflitos e de tomar decisões coletivas. Conhecer características fundamentais
da comunidade familiar, escolar e do Brasil nas dimensões sociais, materiais e
culturais como meio de construção progressiva da noção de identidade
nacional e pessoal.

3) Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural da


comunidade familiar e escolar, bem como aspectos socioculturais de outros
povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em
diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras
características individuais e social;.

4) Perceber-se integrante dependente e agente transformador do


ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo
ativamente para a melhoria do meio ambiente;

5) Garantir o desenvolvimento do conhecimento de si mesmo e o


sentimento de confiança em suas capacidades: afetiva, física, cognitiva, ética
erelacional, para agir com perseverança na busca do conhecimento e no
exercício da cidadania;

6) Conhecer o próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis


e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e a saúde dos demais;

7) Utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, matemática,


gráfica, plástica e corporal como meio para produzir, expressar e comunicar
suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais em contextos
públicos e privados atendendo a diferentes intenções e situações de
comunicação;

8) Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos


tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
9) Questionar a realidade através da percepção de problemas e suas
possíveis resoluções, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade,
a intuição e a criticidade.

1.4.7 Metas8

As metas estipuladas pela escola são:

1) Garantir espaço para reuniões, palestras e debates sobre assuntos


pertinentes a comunidade escolar;

2) Revisar coletivamente as regras de convivência, direitos e deveres e


responsabilidades de todos no processo ensino-aprendizagem;

3) Atender aos anseios e às solicitações individuais e coletivas dos


professores, alunos e funcionários, promovendo uma maior integração no
ambiente escolar;

4) Promover momentos de reflexão, estudos, palestras e cursos de


qualificação para professores e funcionários;

5) Fortalecer as parcerias já existentes com: Brigada Militar, CPM,


SEC-RS, etc., a fim de oferecer à escola e comunidade segurança e novas
oportunidades;

6) Superar a fragmentação do currículo escolar, construindo para isso a


ideia de interdisciplinaridade e diferentes metodologias de ensino, que
considerem o sujeito com sua vivência e sua história de vida;

7) Construir práticas avaliativas contínuas, diagnósticas, investigativas,


participativas e democráticas, que levem em consideração o aluno e suas
habilidades.

8) Proporcionar ao aluno a iniciativa de hábitos de leitura;

8Regimento Oficial Escola Estadual Desidério Torquato Finamor – 2016.


9) Promover a conscientização de hábitos morais, físicos e sociais na
relação diária dos alunos;

10) Valorizar e respeitar o ambiente escolar e todos os membros


inseridos nele;

11) Adquirir materiais didáticos, pedagógicos e eletrônicos de acordo


com as necessidades apresentadas;

12) Criar alternativas para participação assídua dos pais no cotidiano


escolar;

13) Propor iniciativas culturais.

1.5 Relação entre os diferentes grupos da instituição

Durante os momentos de observação percebe-se que a relação entre


discentes e docentes é tranquila, embora, em alguns dias, tenha-se percebido
certo desconforto entre um professor e um aluno; no entanto, a direção
explicou que tal aluno apresenta um comportamento agressivo e desrespeitoso
quando regras lhe são impostas, o que, consequentemente, acontece em
quase todas as aulas. Foram poucos os momentos em que se pôde presenciar
problemas entre alunos e professores, e tais problemas geralmente eram
apresentados pelos alunos dos anos finais. os problemas presenciados foram:
a dificuldade em cumprir regras e horários, e desrespeito com colegas e
professores.

Nos anos iniciais, foi verificada certa unanimidade no modelo


comportamental mantido pelas professoras; apenas uma turma destoa das
demais cujos alunos trabalham de forma tranquila e silenciosa. As intervenções
dos alunos são feitas nos momentos permitidos pelas professoras, as quais
abordam os assuntos tanto de forma teórica como de forma prática, chamando
a atenção dos alunos. Outra postura comum percebida entre as professoras
dos anos iniciais é a afetividade, permeada de certa rigidez, no que diz respeito
a regras, horários de conversa e atividades e ao respeito entre colegas e
professores.
Os alunos têm horário para todas as atividades, inclusive para o uso do
sanitário.Como a escola é de dois andares, os alunos dos anos iniciais ficam
no andar de cima e têm acesso livre ao sanitário. Os alunos dos anos finais
ficam no andar de baixo e só podem ir ao banheiro nos horários estipulados.
Além da regra de horário – imposta devido às diversas práticas “ilícitas”
praticadas anos antes por alunosda escola –, os alunos precisam apresentar o
crachá do professor que está com eles em aula, mostrando assim que
realmente receberam a liberação para sair da sala.

Todas as salas destinadas aos anos finais são temáticas. Por esse
fato, são os alunos que se dirigem a elas nas trocas de períodos – a monitora e
a vice-diretora do turno acompanham as turmas nesses momentos, para que
não haja atrasos ou distrações. A relação da escola com a comunidade é
saudável; a maior parte das famílias é presente e faz um acompanhamento
diário ao educando.

Todos os anos, os professores refazem o plano de estudos de cada


ano. Há reuniões semanais para aperfeiçoamento das aulas, discussões a
respeito das datas comemorativas, sábados letivos, projetos, etc.

A maior parte dos professores tem quarenta horas na escola. Os que


não possuem essa carga horária estão na escola pelo menos três dias da
semana, senão o dia todo, um turno, o que torna a relação quase “familiar”. No
entanto, percebeu-se várias vezes certa reclamação por parte das professoras
dos anos iniciais em relação aos professores dos anos finais.

A reclamação gira em torno dos seguintes fatos: os professores dos


anos finais (ÁREA) têm períodos-atividade, que são momentos remunerados
em que eles não precisam ir à escola, diferentemente dos professores dos
anos iniciais (CAT), que têm 40 horas semanais cheias, e, consequentemente,
não têm nenhuma folga a não ser uma no mês, caso não tenham atrasos nem
faltas. O segundo motivo de discordância é a participação dos professores de
ÁREA nas atividades com a comunidade; de acordo com os professores do
CAT, os demais colegas não participam, deixando uma sobrecarga de trabalho
para eles.
A relação dos funcionários com as demais equipes da escola é
tranquila. Os funcionários mais antigos são afetivos com todos. Viu-se um
único problema durante o período de observação, que foi a reclamação da
direção sobre uma funcionária da cozinha. Quando questionado o assunto,
apenas explicaram que, há tempos, a mesma funcionária procede de tal
maneira; no entanto não quiseram entrar em detalhes, apenas utilizaram a
seguinte frase para explicar a situação:“ela é uma pessoa polêmica e um pouco
desobediente”.

Sobre a equipe diretiva, a relação com todos é a mesma; uma relação


tranquila, transparente e honesta. A relação entre os alunos é amigável; não
foram presenciadas brigas físicas, quando muito, agressões verbais, que, de
acordo com eles mesmos, eram “amigáveis”.

2 Relações de Aprendizagem

2.1 Concepções de aprendizagem; Relações de aprendizagem e Práticas

Durante as observações, foram analisados muitos momentos de troca


entre a equipe diretiva, os professores e funcionários. Em nenhum momento,
foram observadas imposições no que diz respeito ao andamento dos trabalhos
dos docentes, e sim muitas ideias e propostas trocadas entre todos. Notou-se
sintonia nos pensamentos e mente aberta para mudanças.

Em um dos momentos de observação, foi permitida a participação em


uma reunião dos anos finais euma dos iniciais, juntamente com suas
respectivas supervisoras. Nos anos iniciais, a iniciativa para trabalhos coletivos
entre todos os anos foi notória, e as atividades paralelas entre os anos afins
correm de forma clara e objetiva. A grande maioria das professoras trabalha
com sequências didáticas. Ao serem questionadas sobre o andamento do
trabalho, as professoras explicaram que a metodologia que elas utilizam vem
de anos atrás, quando outra supervisora era a responsável – na época, a atual
supervisora dos anos iniciais era professora do quinto ano – o que permite que
a proposta da época não tenha divergências com a atual.
Nos anos finais, pôde-se perceber parceria entre os professores; no
entanto, essa parceria é voltada mais para o lado pessoal de cada um, para
suas necessidades; por exemplo,quando algum professor precisa de auxílio em
algum horário, outro professor se oferece para ficar com sua turma. Muitas
vezes, professores ficam com duas turmas ao mesmo tempo para ajudar à
direção na questão de logística e ao colega que não pôde comparecer, por
motivo de saúde, para não prejudicá-lo.

No entanto não foi notada uma parceria entre os professores de área


em relação ao trabalho interdisciplinar com os alunos, diferentemente do que
foi visto nos anos iniciais. Os professores de área limitam-se a cumprir única e
exclusivamente o que lhes é proposto no plano de estudo, sendo que, de
acordo com eles mesmos, nem sempre conseguem concluí-lo integralmente.

Ao conversar com a supervisora sobre tal percepção, ela limitou-se a


dizer que nem todos têm a mesma motivação e que nem sempre os alunos
colaboram nesses trabalhos coletivos. Uma professora, em específico, que
destoa um pouco dos demais; cria e propõe atividades diferenciadas além das
já impostas no currículo, é a professora de Educação Física do turno da tarde,
que dá aos alunosvárias outras atividades, como danças temáticas – de acordo
com data comemorativa trabalhada – e torneios com outras escolas.

A equipe diretiva também está sempre propondo trocas com alunos e


professores, principalmente a vice-diretora da tarde, que propõe festas
temáticas e projetos que envolvem a escola toda, como o projeto “Ler é uma
atitude inteligente” implementado por ela, em parceria com professores de
Língua Portuguesa e professoras de quartos e quintos anos.

Os funcionários também participam dessa troca de conhecimentos e


aprendizagens. Quando a escola propõe palestras de formação, eventos
festivos ou outras atividades em que a área de atuação do funcionário seja
citada ou não, eles são convidados a participarem e a compartilharem seus
conhecimentos e opiniões com todos. Como mencionado anteriormente, essa
escola é uma grande família.

Os alunos também participam do processo de construção de


conhecimento, pois em alguns projetos dos anos iniciais, alunos de anos
diferentes são enviados a outros anos para falarem sobre assuntos ou historias
que estão aprendendo em sala de aula. Assim como alguns professores dos
anos finais vêem trabalhando o censo crítico dos alunos os colocando a pensar
sobre questões importantes e argumentarem suas opiniões através de
trabalhos expositivos. Ressalta-se que nem todos trabalham da maneira
apresentada anteriormente, alguns limitam- se a cumprir de forma tradicional o
que o plano de estudos propõe.

2.1.1 Concepção e relação de aprendizagem e prática

Durante a conversa com a supervisão, foi questionada a proposta de


ensino utilizado na escola, que poderiam ser: tradicional, que é a abordagem
predominante no país e consiste em o professor ser o foco e detentor do
conhecimento, o qual é transmitido para o aluno, que recebe passivamente;
construtivista que trata o indivíduo como participante fundamental da
construção do conhecimento, ou os métodos seguintes, que não são tão
utilizados no Brasil: Montessoriano, Waldorf ou Freinet.
A supervisora, de forma enfática, disse que o a escola não tem definido
uma proposta, e que o professor pode trabalhar com o método que mais lhe
agradar; entretanto a supervisora mencionou que a predominante nos anos
finais do ensino fundamental é o tradicional e uma mistura entre o tradicional e
o construvista nos anos iniciais .
Em relação à pratica, a escola acredita que a mistura de métodos é
mais eficaz para a aprendizagem do que um único método, pois possibilita o
alcance das diversas capacidades e habilidades que são apresentadas em sala
de aula pelos estudantes.

2.2 Queixas, enfrentamentos e expectativas para possíveis resoluções

A primeira queixa apresentada de forma unânime foi o baixo


desenvolvimento cognitivo dos alunos. A escola Desidério Torquato Finamor é
vista pelas outras escolas da região e por outros órgãos, tais como Conselho
Tutelar e a própria Coordenadoria de Educação de Porto Alegre como uma
escola inclusiva. Há alguns anos, a escola tinha uma turma de educação
especial, em que alunos com deficiências cognitivas estudavam separados dos
demais alunos tidos como “não deficientes”. No entanto, a escola apresentava
ainda inúmeros casos de alunos deficientes cognitivos que não apresentavam
laudos, mas que eram identificados pelas especialistas da escola e as
professoras da classe regular, com o auxílio de outros professores mais antigos
na instituição, ratificavam que algo havia de incomum, pois conheciam as
famílias e sabiam que havia outros casos de deficiência nas mesmas.

Vários alunos especiais foram enviados pelo conselho para serem


atendidos pela escola, mas anos depois uma lei proibiu a classe especial e
mandou que os alunos atendidos ali fossem para as classes regulares. O fato
de a classe especial ter sido fechada não diminuiu o fato de a escola continuar
recebendo alunos com alguma dificuldade cognitiva, bem pelo contrário, de
acordo com os professores da instituição, mais de 50% dos alunos apresenta
alguma dificuldade cognitiva.

A segunda queixa não trata do mesmo assunto, mas sim de um


assunto citado anteriormente, que é o fato de os professores dos anos finais
terem horas-atividade e os professores dos anos iniciais precisarem cumprir 40
horas semanais integralmente na escola e a falta de participação dos
professores dos anos finais nas atividades festivas da escola.

Sobre a primeira queixa, a escola já tem tomado várias atitudes;


contudo o assunto foge um pouco da alçada da escola, pois envolve questões
governamentais. Dentro do possível, os professores têm criados estratégias
para amenizar o problema e ajudar aos alunos que necessitam de auxílio.
Atividades diferenciadas são criadas, outras formas de avaliações,
atendimentos com a especialista da sala de recurso em turno inverso,
atendimento médico gratuito conseguido pela orientadora educacional, etc.
Percebeu-se que muitos professores não nutrem expectativas de resolução
para tal problemática, pois dizem ser característica da comunidade que
atendem.

Sobre a segunda queixa, a direção já propôs alternativas para


amenizar o desconforto sentido pelas professoras dos anos iniciais, que foi a
diminuição da carga horária de aula de um dos dias da semana, tanto na parte
da manhã, quanto na parte da tarde, a fim de oferecer um tempo para que as
professoras possam fazer seus planejamentos, correções, etc. No que diz
respeito às festas da escola, a equipe diretiva tem criado tabelas de
participação, em que todos os professores, conforme a carga horária individual,
estão inseridos em uma atividade.

No que diz respeito às expectativas de melhora, acredita-se que mais


tempo de planejamento – no horário de aula – e professores auxiliares e
volantes seriam de grande ajuda; isso amenizaria a quantidade de trabalho e
estresse dos professores.

MÓDULO II

3. Proposta de Ação

A proposta de ação que será relatada a seguir partiu da análise


realizada durante o período de estágio. após tal análise, a estudante de
psicopedagogia concluiu que, de fato, as queixas apresentadas – item 2.2 –
são compatíveis com a demanda a ser trabalhada na escola.

De acordo com as reflexões de Silvia Ancona Lopez, intervir prevê uma


ação, um movimento. Um ser, agindo ativamente, estabelece uma ligação com
um outro, o que acarretará um processo de relações de aprendizagens
sucessivas, e essas, têm o poder de transformar.

Ao analisar as problemáticas a serem intervindas, o projeto de ação


proposto foi dividido em três partes:

1ª Reuniões com o corpo docente em que serão propostos jogos


cooperativos, a fim de eliminar possíveis barreiras de relacionamento que
possam existir entre os professores que fazem parte desse “corpo”.

2ª Reuniões com todo o corpo docente com a seguinte:

Processo de Ensino-Aprendizagem nos afazeres pedagógicos e


burocráticos.
Essa etapa consiste em reunir professores de anos iniciais e finais em
duplas, a fim de que cada um possa mostrar sua rotina de afazeres escolares,
seus problemas, seus anseios e dúvidas e realizar essa troca por alguns
momentos. A intenção dessa prática se baseia nametáfora “calçar o sapato do
outro” – que também será feito em forma de dinâmica – que nada mais é que o
processo de desenvolvimento da empatia, que consiste em pôr-se no lugar do
outro e estabelecer um vínculo com as vivências desse outro, para assim
compreendê-lo.

Atualmente, com essa vida corrida que se leva, não existe mais a
análise atenciosa às necessidades que não sejam individuais. O olhar
compreensivo e o ouvido atento já estão tomados de escamas, impossibilitando
o “prestar atenção”, o “olhar duas vezes”... Não se tem tempo nem vontade de
compreender aquilo que parece estranho, tampouco de se enxergar nas
experiências dos outros, e isso cria uma barreira colossal nas relações
interpessoais.

A empatia só é desenvolvida quando não se vive em isolamento, mas


sim quando se está em contato com o outro; é quando se vive, quando se tem
experiências que esse outro sujeito também experimenta.

Quando uma vivência alheia emerge diante de mim,


eu estou diante dessa vivência como diante de um objeto (por
exemplo, a expressão de dor que ‘leio’ na face de alguém),
mas, quando procuro as tendências implícitas nessa
expressão, ou seja, quando tento colher o sentido da doação
dessa vivência que é o estado de ânimo do outro, essa
vivência não é mais um objeto no sentido estrito do termo, pois
a vivência me transfere para dentro dela mesma. Nesse
momento, não estou mais voltado para a vivência, mas sou
envolvido por ela e me volto para o seu objeto, que é o estado
de ânimo alheio. Torno-me o seu sujeito; coloco-me em seu
lugar. Em outras palavras, pela empatia, não vivo a experiência
do outro, pois essa é vivência dele e absolutamente pessoal,
intransferível, mas vivencio o objeto que ele vivencia, o objeto
de sua experiência. [...] A empatia, portanto, rigorosamente
falando, não me põe dentro do outro, mas faz que eu me dê
conta do objeto de sua experiência.(Savian Filho, 2012, p. 4).
Portanto, a empatia vai muito além do saber da existência do outro, ela
é a vivência do outro; a proposta desta etapa é justamente o desenvolvimento
da empatia, para que ambas as partes desse corpo docente possam se
compreender integralmente e aprender mutuamente, pois, de acordo com
BARBOSA, 2001 – “vivenciar a operatividade como aprendiz e como
possibilitador da aprendizagem deve ser parte de todos aqueles que ocupam a
posição de educadores, sejam eles professores, pedagogos, psicopedagogos
ou quaisquer outros profissionais que possuam em sua ação o objetivo de
promover a realização e o aprender do outro”.

3ª Reuniões entre professores de cada ano inicial com os professores


de áreas específicas e com a profissional da classe especial.

A terceira etapa consiste em reuniões entre pedagogos e profissionais


de cada área específica, juntamente com a profissional da educação especial,
a fim de se ajudarem criando estratégias para ensinar de forma eficaz o
conteúdo de cada disciplina, com intuito de desenvolver a capacidade cognitiva
e o rendimento dos alunos considerados de certa forma especiais. Assim, além
de se ouvirem e desenvolverem esse processo de troca – ensino-
aprendizagem – criarão métodos para resolverem, dentro do possível, a
primeira queixa expressa unanimemente pelo corpo docente.
Essa etapa se baseia em BARBOSA, 2001:

Na instituição educacional, o psicopedagogo deve


intervir com base em ações que se caracterizam por uma
atitude operativa, com objetivo de provocar no sujeito da
aprendizagem a busca da operatividade, da resolução de
um problema. Ele cria, mantém e fomenta a comunicação,
para que os envolvidos possam se desenvolver
progressivamente a ponto de se aproximar afetivamente
da tarefa e realizá-la.
MÓDULO III

4. Análises das Ações

Ao chegar à escola de ensino DesidérioTorquatoFinamor, pude


perceber uma afinidade muito grande entre as pessoas que fazem parte da
instituição, mesmo que as queixas relatadas tenham feito com que essa
relação não fosse tão bem estruturada quanto poderia ser.

A relação com os alunos também é sintonizada, embora, como de


costume, alguns alunos precisassem de um a postura mais rígida – o que não
impediu em nenhum momento que a afetividade fosse a base da estrutura
dessa relação entre discentes e docentes.

A equipe diretiva, como já mencionada nos módulos anteriores, se


mostrou sempre disposta a buscar melhorias e mudanças para que todos
estivessem sempre bem e confortáveis em seus afazeres e estudos.

Devido a questões internas e burocráticas, a aplicação da prática não


foi possível neste momento; entretanto ao apresentar tais propostas, a equipe
diretiva se mostrou muito interessada em uma aplicação posterior, em um
momento de formação de professores.

Acreditam que essas propostas farão com que os professores


consigam enxergar o outro lado da “moeda” e, por conseguinte, conseguirão
rever suas queixas e pesá-las a fim de ver se são queixas reais ou apenas um
desconforto de certa forma “egoísta”.

Acredito que a análise poderia ter sido mais bem aprofundada; no


entanto nessas quarenta horas de conversas, observações e propostas, pude
entender que, parauma instituição ser saudável, são necessários diversos
fatores, e muitas vezes tais fatores fogem da alçada de quem coordena a
instituição, mas apenas o fato de as problemáticas e queixas serem levadas
em consideração, o olhar para esses fatores se diferencia, e isso já é um
processo de intervenção.

Concluo, então, não com o sentimento de missão cumprida, pois a


aplicação não foi possível no momento, mas sim com o sentimento de gratidão
por conseguir chegar ao ponto de entender andamento da instituição
educacional que foi alvo de análises e das minhas conclusões, que dentro do
possível tentaram intervir positivamente para o bom andamento da mesma.

Sei que não é agradável ouvir críticas, mesmo que positivas, por esse
fato, me sinto grata por ter tido a oportunidade de trabalhar com a equipe
diretiva da Escola Desidério Torquato Finamor, que esteve “aberta” à proposta
de intervenção entregue por mim.

C. S. Lewis diz que “cada vez que você faz uma opção está
transformando sua essência em alguma coisa um pouco diferente do que era
antes... E acredito o papel do psicopedagogo institucional é dar o caminho para
tais opções,para que então haja mudanças.
5. Referências Bibliográficas

Savian Filho, 2012.

Ancona Lopez, S – Psicodiagnóstico: processo de intervenção, 1995.

Barbosa, L. M. S. A psicopedagogia no âmbito da instituição, 2001.

https://pensador.uol.com.br/transformacao/c.s.lewis.

https://pensador.uol.com.br/transformacao/piaget.

Oliveira, Maria Ângela Calderari – Psicopedagogia: a instituição em foco, 2009.

PichonRivière, E. O processo grupal, 1988.

Regimento Oficial Escola Estadual Desidério Torquato Finamor – 2016.

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