Вы находитесь на странице: 1из 22

ADESTRAMENTO – PARTES DA GUIA

1. INTRADUÇÃO
A guia ou trela pode ser de vários tamanhos e materiais, tais como nylon,
pano, couro sizal, etc. Os comprimentos variados servem especificamente
para cada tipo de adestramento.

2. PARTES DA GUIA
São 5 partes:
- Alça da guia
- Suporte da alça
- Corpo da guia
- Suporte do mosquetão
- Mosquetão

3. POSIÇÕES DA GUIA
3.1. POSIÇÃO 1
3.1.1. FINALIDADE: para condução do cão em adestramento
3.1.2. DESCRIÇÀO: mão esquerda – no suporte do mosquetão com
punho voltado para baixo
: mão direita – por dentro da alça da guia com uma
volta no corpo

3.2. POSIÇÃO 2
3.2.1 FINALIDADE: condução em solenidade, ordem unida,
policiamento ostensivo e apresentação pessoal.
3.2.2 DESCRIÇÃO: mão esquerda - segura no suporte do
mosquetão, com uma volta pelo corpo, com o punho para baixo e
cerrado.
3.3. POSIÇÃO 3
3.3.1 FINALIDADE: emprego em controle de distúrbios e na guarda e
proteção.
3.3.2 DESCRIÇÃO: mão esquerda: punho para cima no suporte do
mosquetão, enforcador travado.
mão direita: por dentro da alça da guia, segurando
pelo suporte
Pernas afastadas e anguladas, para dar equilíbrio

PROCEDIMENTOS COM O CÃO


I. INTRODUÇÃO
Para qualquer trabalho com os cães, o adestramento começa com o 1º
contato matutino com o cão. A forma de entrar no box, colocar o enforcador
e proceder aos cuidados diários contribui para respostas positivas no
decorrer do adestramento. Portanto, tudo, com relação ao manejo do cão é
importante e relevante para o adestramento.

II. DESENVOLVIMENTO
A- Retirada do cão do box
Ao se aproximar do box, o adestrador deverá chamar o cão pelo nome, de
forma tranqüila e serena, para que o cão se familiarize com o cheiro, tom de
voz, etc.
Fará uma laçada com a guia e abrirá a porta do box lentamente, evitando a
fuga do cão e qualquer acidente. Introduzirá a mesma pela cabeça do cão e
em seguida segurará o pescoço com a mão D, colocando o colar de elos
com a argola livre voltada para a D do cão, logo depois, prenderá o
mosquetão na argola livre, retirando a laçada da guia do pescoço do cão.
Se o cão for filhote, o enforcador deverá estar travado para não traumatizar.
Com o tempo o cão se acostuma e fica indiferente ao colar.

B - Verificação do Estado de Higiene


Ao entrar no box, enquanto laça o animal, o adestrador já olha o estado
geral
2
do animal e se há a presença de alguma alteração no box (fezes com sangue,
vômito, verminose, parasitas, pragas):
- no caso de fêmea, se está no cio
- se há ferimentos, o qualquer alteração no animal ou no box
- se comeu, se deixou comida no comedouro, se bebeu
água, etc.
- qualquer fato estranho de imediato deve ser comunicado
ao veterinário

Estes procedimentos são diários.


Ao sair com o cão do box, sempre será dado o comando de “liberdade”,
levando para fazer suas necessidades fisiológicas.

C – Procedimentos Diários
Além da primeira avaliação feita pelo adestrador, sobre o estado de
higidez do seu cão, ao sair do box com o comando de “liberdade”, o adestrador
leva o seu cão para o passeio.
Durante o passeio ou logo após, o cão deve ser rasqueado, com a
finalidade de tirar pelos mortos, verificar a presença de ectoparasitas, feridas,
etc

- rasquear: parte mais grossa: cabeça para cauda, depois o


inverso.
Parte fina: cabeça para cauda, depois o inverso.
Quando estiver rasqueando, verificar dentes, patas, em volta da
ckauda, coxins, etc.

D – Amizade – Binômio Homem X Cão


Os passeios do adestrador com o seu cão devem ser diários,
expontâneos e permanentes. Sempre visando um melhor entendimento entre a
dupla. Durante os procedimentos diários, o adestrador começa a conhecer
melhor seu cão, estudando suas habilidades e deficiências, para melhor
trabalhar posteriormente.

3
Com 2 semanas, já existe uma ligação entre os dois, nesta fase, as
brincadeiras e elogios são de extrema importância para afirmar o vinculo de
amizade e confiança entre ambos, facilitando o início do adestramento.
O adestrador, nesta fase, observará a estrutura física, saúde, caráter,
temperamento, grau de memorização e sua disposição particular.
Ao levarmos o cão para passear, já introduzimos em sua
memória o comando “liberdade”, de forma sutil (guia frouxa),
começaremos a introduzir os comandos de “aqui” e “não”, pois
serão muito úteis no adestramento futuro.
No caso de filhotes, o colar de elos deve estar sempre travado
para nã traumatiza-lo.
Com o cão livre (total extensão da guia), o adestrador fará
brincadeiras, levando-o de um lugar para o outro, sempre
agradando e elogiando, de modo a introduzir nesta hora o comando
de “ Aqui”, chamando-o pelo nome e encurtando a guia, trazendo-o
a sua frente, logo após liberando-o.
Durante as brincadeiras, é o momento de introduzir os
diversos tipos de brinquedos ( bola, haltere, salsicha, etc), para que
o animal acostume com texturas diferentes. Ao introduzir o
brinquedo, o adestrador também introduzirá o comando de “busca”.
Nesta fase, o adestrador já conhece bem seu cão, e poderá
aproxima-lo de outras pessoas ou animais, a fim de verificar seu
temperamento. Se o cão investir conta alguém, deverá ser
imediatamente controlado, introduzindo um novo comando: ‘não”.
Pois esta atitude não está de acordo com as regras do
adestramento, a repreensão deverá ocorrer quantas vezes for
necessário: o adestrador usará golpes suaves na guia, juntamente
com o comando de “não” – nunca castigar com brutalidade.

4
Lembrar sempre, que você está numa fase de amizade, em
que está conhecendo o cão; este é um dos motivos pelo qual o cão
não deve ser liberado da guia sem Ter total controle, pois tanto o
cão pode investir contra uma pessoa ou outro animal ou criança, ou
até mesmo contra o próprio condutor.

III – CONCLUSÃO
Veja que todos os procedimentos com o cão, tem base para o
adestramento futuro. Portanto, a dupla deve permanecer o máximo
de tempo possível juntos, para que o adestramento futuro seja mais
tranqüilo e prazeroso para o cão.

CARACTERÍSTICAS DO CINÓFILO

I – INTRODUÇÃO
Não há processo específico para se avaliar um futuro
adestrador, nem tão pouco objetivos específicos de um cinófilo. O
que é determinado durante a entrevista, é o grau satisfatório que o
possível cinófilo demonstra ao longo de um estágio no canil. Se
durante este período, não pode o candidato demostrar de maneira
clara, o seu aproveitamento, nem sua Familiaridade com o manejo
dos animais, este, deve ser remanejado para outro local, que não o
canil.
O cinófilo deve Ter alguns requisitos para a lida com os cães.

5
II - DESENVOVIMENTO
A – Requisitos Essenciais para o Cinófilo
a. Gostar de cães: o cinófilo deve Ter para o cão um elevado
grau de estima e interesse.
b. Inteligência: o cinófilo tem que pensar rapidamente.
c. Paciência e perseverança: o cão não pode ser forçado a
Ter o comportamento que o cinófilo deseja, pois o cão tem
a capacidade de raciocínio do homem. A perseverança do
cinófilo para os exercícios impostos ao cão e a paciência
para realização são necessárias para a completa
realização do exercício.
d. Coordenação Física e Mental: o cinófilo para executar o
exercício com o seu cão, usa comando a voz, gestos, jogos
de pernas e braços e movimentos do corpo todo.
e. Robustez: muitas vezes, o esforço ‘prolongado e o cinófilo
deverá estar em condições de sobrepujar seu cão.
f. Iniciativa: com o trabalho com cão, é inevitável ocorrer
situações que não estão descritos em manual ou
regulamentações. O cinófilo deverá realizar atitudes não
previstas para situações não descritas em regulamentos.
g. Dedicação: o cinófilo convive o tempo todo com o cão e por
isso a saúde fica totalmente entregue ao cinófilo. (higiene,
alimentação)
h. Confiança: o cão tem que confiar inteiramente no seu
adestrador, bem como, adestrador que faz um bom
trabalho com seu cão confia e sabe do que o seu cão é
capaz de fazer.

6
B - Outras características do Cinófilo:
• Ter conhecimento sobre o comportamento canino
• Ser capaz de cuidar, alimentar, alojar, realizar os 1º
socorros para o cumprimento de uma missão
• Empregar corretamente o cão no cumprimento de missões que
lhe forem atribuídas
C – Importância do Cinófilo
Alguns indivíduos não serão capazes de obter resultados
satisfatórios com os cães, seja por não terem timbre de voz, percepção
para lida com cães, ou qualquer outra características, mas porém, tem
um ótimo controle muscular, o que o capacete a Ter em ótimo resultado
no adestramento por toque.

D – Breviário do Cinófilo
• os comandos orais deverão ser dados sempre com as
mesmas palavras, o mesmo tom de voz e mesma cadência.
• Não punir o cão por deficiência na execução do comando a
menos que tinha certeza que ele entendeu o que foi ordenado.
• A recompensa tem que ser imediata à execução correta da
tarefa, e a punição também.
• Jamais punir o cão depois da falta cometida (tem que ser
imediato)
• Os períodos de treinamento deverão ser rápidos e freqüentes
• No erro do cão, todo o exercício deverá ser refeito e não
apenas a parte que errou.
• Jamais zombar o cão
• Prever as reações do cão (atitudes), pensar antes dele
• Não perder a calma durante a instrução do cão. Ter paciência,
pois o animal nem sempre entende prontamente o que queremos que
ele faça
• Toda instrução baseia-se nos instintos do animal, que são
estimuladas e aperfeiçoados.

7
• O cão tem capacidade de entender e executar um comando
por vez
• Várias pessoas em contato com o cão (instrutores, amigos,
parentes, colegas, etc) poderão estragar o cão. SÓ SE DEVERÁ
CONHECER UM DONO, O CINÓFILO.

ADESTRAMENTO BÁSICO

1. Exercício de Junto

Já firmados a amizade, e o adestrador tendo conseguido


introduzir os primeiro comandos "não”, “liberdade”, e “aqui" - que
durante o período de amizade funcionou como aproximação para
atrair o animal até seu condutor - deverá marcar um ponto de
partida com o cão ao seu lado esquerdo - uma convenção
internacional- a guia na posição um com o enforcador ajustado a
seu pescoço, traçará uma linha imaginária no horizonte, rompendo
a marcha com o pé esquerdo, simultaneamente comandando
"Junto". Primeiramente andará em linha reta, auxiliando-o com
batidas da mão na perna esquerda para que o cão condicione, e
aprenda a acompanhá-lo. Se ele atrasar dará um leve golpe na guia
para frente; se adiantar um leve golpe para trás, e se o mesmo se
afastar um leve golpe para dentro, sempre comandando "junto", e o
agradando quando estiver na posição correta, afim de estimulá-lo
para que trabalhe alegre e sem resistência.

A cada intervalo, aproveitando seu cansaço e a oportunidade,


introduziremos o comando de "Senta" o auxiliando com a mão
esquerda em seu posterior. O passeio será sua recompensa
deixando a próxima aula para um novo local.

8
O adestrador utilizando-se dos métodos acima, mentalizará
um quadrado e neste fará conversões à esquerda, de modo que ao
fazê-las, introduzirá o comando, juntamente com os agrados,
deixando passear toda vez que o mesmo executar corretamente o
exercício sem resistência. Para que o cão condicione mais rápido
este exercício, é necessário que o condutor ande em passo mais
rápido a fim de criar vivacidade ao mesmo; que seja observador,
verificando a postura, posição do colar - que terá que ser arrumado
sempre em movimento ou quando pararmos, nunca interrompendo
a aula para ajustá-lo - e a correção, que deve ser dada no exato
momento em que o cão errou, pois se este passar o animal não
saberá porque esta sendo repreendido.

Após inúmeras aulas e já tendo condicionado os movimentos


acima, passaremos para outra etapa, que é a conversão à direita
utilizando-se do mesmo quadrado, observando as técnicas e
lembrando que agora o cão estará do lado de fora, e teremos que
auxiliá-lo muito mais, pois não terá o apoio da perna esquerda.
Intensificaremos assim os auxílios e agrados, a fim de tornar
agradável o exercício para o animal, também levando a passeio
quando executado corretamente, deixando a próxima aula para
outro local.

Agora faremos conversões em ziguezague, utilizando-se das


técnicas citadas, à direita e a esquerda, a fim de criarmos reflexos
no cão, pois nos facilitará quando tivermos que utilizar os
movimentos parados.

Para ensinar a meia volta ao cão, o adestrador estando em


movimento, fará conversão a sua esquerda, o animal passará a por
trás a sua direita, momento este que o condutor trocará a guia de

9
mão para facilitar a passagem do mesmo, auxiliando com batidas
de mão na perna esquerda, comandando junto simultaneamente
com os agrados, e seguindo o movimento em direção oposta; fará
isto, até que o condicione por completo.

Após ter condicionado todos os movimentos acima,


introduziremos as mudanças de velocidades, trote e passo lento,
utilizando-se das técnicas já citadas, sempre que o cão condicionar
uma aula perfeitamente e sem resistência, o tiraremos a passeio
como recompensa, também diversificando os locais para que o
mesmo não perca o interesse, nem se estafe pelo exercício.

2. Exercício de Sentar

Este exercício foi introduzido na memória do cão, na fase


anterior, e agora iremos aperfeiçoá-lo com as devidas técnicas.

Ao fazer o alto, o adestrador estará com a guia na posição


um, o cão a sua esquerda, ao tempo que a mão esquerda, irá ao
posterior do animal formando uma pinça com o polegar e o
indicador. Feito isso o condutor flexionará seu posterior para baixo e
para dentro, simultaneamente, a mão direita fará um ângulo de
quarenta e cinco graus perpendicular ao solo com a guia,
comandando "Senta" e logo após o “fica”, agradando
ininterruptamente, subindo lentamente a mão pelo seu dorso
acariciando para acalmá-lo e mantê-lo no local, deixando o mesmo
nesta posição por algum tempo. Se houver resistência pelo animal
comandaremos novamente o "Senta", efetuando todos os
procedimentos acima até que não crie mais resistência e execute o
exercício corretamente, momento este que o condutor dará as
10
devidas recompensas, levando a passeios, sempre diversificando
os locais afim de incentivá-lo e não o estafar, pois temos que ter em
mente que os exercícios devem ser de tempo curtos, no entanto
freqüentes.

Executará inúmeras vezes este exercício até que o animal se


condicione por completo, e atenda pelo comando.

Quando o adestrador ao fizer alto, o cão terá que sentar


automaticamente ou a comando, estando nesta fase estará pronto e
poderá passar para uma nova etapa do adestramento.

3. Exercício de Fica

Este exercício é de suma importância, dele dependerá todo o


adestramento a seguir, pois é a base para firmar os demais. O
adestrador sendo sábio deverá tomar todas as precauções, e
cautelas, para que o cão não adquira vícios, nem defeitos,
conseguindo assim êxito e perfeição.

Partindo do exercício de "Senta", o adestrador ensinará o cão


a ficar, passando a guia na posição um para a mão esquerda, a
mão direita estará espalmada voltada para o cão; sairá lentamente
com a perna direita para que o animal não o acompanhe,
simultaneamente comandará "Fica", para que o mesmo permaneça
na posição; logo após retirará a perna esquerda lentamente,
reforçando o comando de "fica", posicionando-se a sua frente,
permanecendo por algum tempo; retornará ao lado direito do cão,
fazendo-lhe agrados como recompensa, e tirando a passeios,
retornando ao exercício em outro local.

11
O adestrador repetirá quantas vezes for necessário, e ao
perceber que o animal firmou o referido exercício sem resistência,
sairá novamente a sua frente com cautela, comandando "fica",
efetuará semicírculos à direita e a esquerda estando ainda a um
terço de guia, sempre visualizando o cão para corrigi-lo de imediato,
caso se movimente, ou relaxe na posição; fará isso até que fique
em toda extensão de guia, posteriormente liberando-a ao solo a sua
frente, repetindo todos os procedimentos acima retornará em
seguida por traz se posicionando ao seu lado direito, dando-lhe as
devidas recompensas pelo exercício. A fim de liberá-lo por completo
e firmá-lo na obediência, efetuará todas as técnicas anteriores,
porém à distância e sem a guia, chegando assim a seu objetivo
final.

4. Exercício de Deitar

primeiro método

Para melhor postura do cão neste exercício, o adestrador


deverá observar a posição da cauda e de seu posterior antes que o
execute, tomando cuidado para que não caia para os lados, e
também a altura de sua cabeça, que não deverá estar apoiada ao
solo.

O cão estando sentado, o condutor segurarão a guia na


posição um com a mão esquerda; sairá a frente do mesmo
comandando "Fica"; introduzirá a mão esquerda pela alça da guia
postando-se de cócoras a sua frente; segurará com a mão
esquerda pelo ante braço direito do mesmo, juntamente com a guia,
e com a mão direita o ante braço esquerdo, flexionando-os para
baixo.
12
Após inúmeras aulas, tendo o animal memorizado, fará todos
os procedimentos e técnicas acima, aumentando a extensão da
guia, passando sobre seu dorso tocando-o levemente com os pés
para firmá-lo; soltará a guia a sua frente e aumentará assim à
distância, até que complete o círculo; retornará e recolherá a guia
passando por trás, posicionando-se a sua direita comandando
"Senta". Após agradá-lo, levará a passeios como recompensa por
ter executado o exercício com perfeição, mudando sempre de lugar
para que o animal não se desinteresse e nem se estafe.

Uma vez condicionado este exercício, o adestrador introduzirá


o gesto, sendo que após efetuar o círculo postar-se-á à frente do
animal comandando para que fique, segurará a guia na mão
esquerda em toda sua extensão, o braço direito estará estendido
com a palma da mão voltada para o solo à altura do focinho do
mesmo. Comandara "Deita" e simultaneamente gesticulará
suavemente para baixo, até que o execute; de imediato comandará
"fica", impedindo que se movimente, agradando-o e deixando-o
permanecer nesta posição por algum tempo; soltará a guia ao solo
a fim de efetuar o círculo em volta do cão, sempre comandando
“fica”; retornará a sua frente e pegará a guia lentamente com a mão
esquerda.

Uma vez que o animal já saiba o comando de "Senta",


estando ao lado de seu condutor, passaremos a comandá-lo de
frente com a introdução do gesto. O adestrador estenderá o braço
direito com a mão espalmada para cima ao lado do corpo,
gesticulando suavemente para cima, simultaneamente comandará
"Senta", auxiliando-o com um golpe na guia, dando um passo em
sua direção, controlando para que o mesmo não saia da posição,

13
retornando em seguida ao seu lado direito, tirando-o a passeio
juntamente com os agrados.

O Cão só estará pronto neste exercício, após o adestrador


fazer todos os procedimentos acima e conseguir que o mesmo
execute o exercício sem o auxílio da guia, à distância através do
tom de voz e gesto, finalizando então seu objetivo.

Deitar Segundo Método

O cão estará sentado à esquerda do adestrador com o


enforcador ajustado em seu pescoço, a guia estará na posição um,
e mão esquerda postada no colar próximo a seu pescoço.

Feito estes procedimentos o adestrador sairá com a perna


direita à frente do mesmo formando uma barreira, para que o animal
não saia da posição nem rasteje a frente; pressionará a mão
esquerda, que está sobre o colar, para baixo e para frente,
simultaneamente flexionará as pernas e comandará "Deita", até que
o animal execute o movimento; imediatamente comandará "fica"
para que o mesmo permaneça na posição; se houver resistência
por sua parte, repreenderá com "Não" reforçando o comando de
"Deita" juntamente com o "fica", continuando o movimento até que o
execute corretamente sem resistência. Então tirará a mão do colar
lentamente, afim de acariciá-lo, acalmando-o e mantendo-o no local
por algum tempo.

Em seguida o adestrador levantará lentamente comandando


“fica”, fará semicírculos à direita e a esquerda do mesmo estando
com a guia a um terço, retornando ao lado direito do animal o
agradando-o e tirando a passeios como recompensa, deixando a

14
próxima aula para outro local. Efetuará inúmeras vezes este
exercício, ate que condicione nesta fase.

O cão correspondendo a este exercício, o condutor fará todos


os procedimentos acima, segurando a guia em toda sua extensão,
introduzirá o gesto exatamente como foi explicado no primeiro
método, onde fará também os semicírculos, aumentando estes até
completá-los, passando até mesmo por cima de seu dorso,
tocando-o levemente com os pés para firmá-lo, posteriormente
liberará a guia ao solo sempre comandando "fica", aumentando a
distância, fazendo o mesmo procedimento, retornará por trás
posicionando-se ao seu lado direito, usando o tom de voz para
agradá-lo e tirando a passeios para descontrai-lo.

Fará varias vezes até que o condicione, e o libere por


completo da guia comandando-o à distância por gesto e voz.

5. Exercício de Aqui

Este exercício tem uma função fundamental, pois está


alicerçado como uma das bases do adestramento, onde o
adestrador terá o total controle e domínio de seu cão, sendo o
único a não iniciar com a guia a um terço.

O cão estará na posição inicial, o adestrador sairá a sua


frente e comandará para que fique; segurará a guia na mão
esquerda pela sua alça com as pernas afastadas lateralmente, ao
passo que a mão direita baterá à coxa chamando a sua atenção;
apontará com o indicador direito para o focinho do mesmo para
mostrar-lhe a direção e o lugar a se posicionar. Então comandará
"Aqui", chamando-o, recolhendo a guia pela sua alça dando uma
volta sob si, caindo na posição um, ao aproximar-se comandará
15
"Senta” e “fica" e o manterá nesta posição por algum tempo,
acariciando-o e corrigindo sua postura se necessário for. Após,
comandará "junto" auxiliando com a guia, passando o animal por
trás, posicionando este a sua esquerda. Momento em que o
agradará, levando a passeios e repetindo as outras aulas em locais
diferentes para não o estafar, até que condicione por completo sem
o auxilio da guia.

6. GUARDA E PROTEÇÃO

a. Introdução

Nesta fase, o cão de maneira alguma poderá sofrer qualquer


tipo de repreensão e sim estímulos positivos, para que desenvolva
com perfeição seu instinto de defesa; se o mesmo for trabalhado de
maneira inadequada, tanto o adestrador como o figurante, poderão
destrui-lo em vez de construi-lo, causando profundo trauma ou
deixando-o incontrolável.

O adestrador deverá intensificar ao máximo os estímulos


positivos introduzindo os comandos; "Atenção", para o animal ficar
atento a qualquer movimento ríspido em sua direção ou a seu
condutor; "Guarda", para defender a si e a seu condutor de
qualquer reação imposta; "Ref", para que morda e segure seu
oponente; e o comando de "Auss" para o animal largar de imediato
ficando atento a seu oponente.

16
b. Do figurante

O trabalho do figurante neste tipo de condicionamento, é


considerado um dos aspectos mais importante. Do seu trabalho
dependerá o sucesso do animal, chegando até em alguns casos a
recuperar o cão, despertando então o seu instinto de defesa.

Deverá analisar e estudar o animal juntamente com o


adestrador, formando assim o trinômio - cão - adestrador - figurante,
para que aplique nele as técnicas correspondentes a seu
temperamento e caráter, a fim de evitar possível trauma que
possam vir a prejudicar seu desenvolvimento no futuro; observando
as devidas vantagens e locais adequados e permitidos a golpear
como: cernelhas, flancos e coxas, sem com isso causar danos ao
animal.

Com isso o figurante estará aproveitando ao máximo o


mínimo de agressividade que o cão apresentar, devendo ser
versátil e criativo, auxiliando-o nas horas certas, mostrando assim
seu alto grau de profissionalismo, que ao formar o cão, causará
grande admiração e respeito por todos em seu meio.

c. Gesto

O adestrador segurará a guia na posição três com uma das


pernas à frente para dar-lhe apoio, o colar travado ao pescoço do
cão para não o enforcar, e o mesmo estará a sua frente.

O figurante partirá em direção do animal emitindo gestos


ríspidos, simultaneamente o condutor comandará "Atenção" e ao
menor sinal de reação do mesmo, empreenderá fuga em sentido

17
oposto, demonstrando assim um suposto medo para que o animal
adquira confiança, e cresça com mais coragem a essa atitude.
Neste momento o adestrador fará agrados e elogios constantes
com tom de voz para incentivá-lo, tirando-o a passeios como
recompensa e repetindo todo este procedimento em outro local,
porém não o liberando em toda a extensão da guia pois perderá o
interesse pelo figurante, deverá sim estar com o animal sempre
junto de si a um terço de guia para aumentar cada vez mais sua
confiança e gana de morder.

O adestrador repetirá inúmeras vezes os procedimentos


acima até que o cão firme e comece a querer perseguir o figurante,
só então começará a liberar a guia gradativamente até que fique em
toda sua extensão, após isso o animal está apto a passar para outra
fase que é a ameaça com bastões.

d. Bastões

Ao ter firmado a fase do gesto, o cão passará para mais uma


etapa da seção de guarda e proteção, que chamamos de ameaça
com bastões, esta etapa vem para firmar a coragem e espírito de
luta do animal, onde o figurante de posse de dois bastões, que
poderão ser varas finas sem nó, investirá contra o animal
primeiramente gesticulando, depois com os bastões acima de sua
cabeça cruzados, depois nas laterais, e abaixo junto ao solo,
sempre lhe dando as devidas vantagens. O adestrador ao perceber
que o cão está firme pedirá ao figurante que lhe aplique dois golpes
suaves em seus flancos, ou cernelhas, para que o mesmo reaja e
libere cada vez mais sua coragem e espírito de luta; em seguida
partirá em fuga dando-lhe a vantagem, momento em que o animal
18
partirá em sua captura e seu condutor o liberará até a extensão da
guia, simultaneamente comandará "Atenção Guarda”, agradando-o
logo após como recompensa. Caso o animal recue, imediatamente
o figurante, usando de artimanhas e rapidez, retornará aplicando-
lhe novamente golpes nas regiões do posterior, para que não crie
vícios de retornar e efetuar círculos próximo a seu condutor, ficando
atento e não dando as costas a seu oponente.

O Condutor fará estes procedimentos até que o cão firme e


não tenha mais insegurança, ao se aproximar o figurante, latirá com
firmeza e quando lhe tocar com os bastões, supostamente, tomará
imediatamente uma de suas mãos reagindo com ferocidade como
se estivesse abatido sua presa, ao tempo que o figurante partirá em
fuga saindo do alcance de sua visão e seu adestrador o agradará
ininterruptamente, levando-o a passeios como recompensa
motivando-o para uma próxima aula, fazendo estas até que o firme,
e parta para outra fase com sucesso.

e. Sisal para Mordedura

O Sisal de mordedura e feito da seguinte forma:

O adestrador pegará um saco de aniagem de sisal com


aproximadamente um metro, de tramas fechadas para não ocorrer
acidentes como, cortes na língua ou gengivas, e quebra de dentes;
enrolará o mesmo em forma de charuto de maneira que fique bem
firme e consistente, amarando nas extremidades e meios com um
barbante resistente.

Durante a amizade com seu cão, o bom adestrador e


observador já utilizou o mini sisal como recreação, agora não terá
muitas dificuldades em desenvolver esta nova fase, apenas terá
19
que aperfeiçoá-lo tirando sua dependência, pois o sisal só mudará
sua espessura e tamanho tendo em vista que o animal já tem
firmeza em sua mordedura.

O adestrador segurará o cão na posição correta dando-lhe o


comando de "Atenção” e “Guarda"; o figurante de posse do cila,
gesticulará de forma ríspida contra o mesmo, efetuando
movimentos acima de sua cabeça, nas laterais e abaixo no solo,
sendo que no momento em que perceber que o cão mostrou sua
agressividade lançará o mesmo em diagonal a sua boca fazendo
pequenos movimentos, onde o animal receberá simultaneamente o
comando de "Ref", então soltará imediatamente o sisal e partirá em
fuga dando-lhe a devida vantagem, momento este em que o
condutor o agradará ininterruptamente.

Ao ter firmado a fase anterior e o cão já estiver segurando e


lutando bravamente pela posse do sisal sem largar, o condutor
passará para uma nova etapa que é a introdução do bastão para
que o animal adquira espírito de luta e confiança, logo após o
comando de "Auss”.

O figurante lançará com precisão o sisal a boca do cão; fará


movimentos para as laterais, para cima e para si, aproveitando-se
da firmeza do animal aplicar-lhe-á dois golpes suaves com o bastão
em seus flancos, enquanto isso seu condutor o agrada e incentiva
para que lute pela posse do mesmo, e quando o animal
impulsionar-se para traz mostrando alto espírito de luta soltará o
sisal e dará vantagem empreendendo fuga. Após algumas aulas e
visto que o animal realmente cresceu e mostrou segurança, o
figurante lançará novamente o sisal à boca do animal segurando-o
firme, reagindo rispidamente contra o mesmo, em seguida cessará

20
a reação levantando o sisal acima da cabeça do mesmo, momento
em que o condutor comandara "Auss" logo após "Senta" e "Fica" o
figurante afastar-se-á com o sisal suspenso acima de sua cabeça
para que o animal firme e o visualize sem, contudo abandoná-lo ou
desviar sua atenção.

Fará estes procedimentos até que o animal condicione a


largar sob comando, ficando na obediência para que o condutor
faça a revista ao mesmo.

f. Manga de Proteção

Com a certeza de que o cão vem se desenvolvendo bem, com


segurança e firmeza, passaremos para a fase da manga de
proteção e bastão.

O adestrador segurará o cão na posição básica comandando-


lhe "Atenção” e “Ref", o figurante por sua vez já equipado com
macacão de proteção, usando de suas habilidades e experiência,
gesticulará com o bastão passando em sua diagonal inserindo-lhe a
manga; quando o animal mordê-la, fará pequenos movimentos
soltando-a imediatamente para que se habitue e firme sua
mordedura e adquira confiança nesta nova fase, ao tempo que o
mesmo empreenderá fuga dando-lhe vantagem; então seu condutor
o agradará como recompensa e incentivo.

Após inúmeras aulas e o cão já tendo firmado a pegar e


segurar a manga sem inibição e com segurança, o condutor pedirá
ao figurante para que lhe dê a manga novamente, só que mantendo
uma maior resistência aplicando-lhe também dois rápidos golpes
em seus flancos, obrigando o mesmo a lutar com seu oponente

21
liberando assim maior gana e espírito de luta; então o figurante
soltará a mesma e logo após empreenderá fuga.

Agora o cão está firme, seguro e na condição de receber o


comando de "Auss", onde o condutor mostrará o total domínio, pois
de nada adiantará a força sem controle.

O adestrador ao perceber a aproximação ríspida do figurante,


comandara o animal "Ref", liberando-o em toda extensão de guia,
efetuando uma curta perseguição, onde seu oponente o enfrentará
firmemente com alto tom de voz e dois golpes de bastão; ao
perceber a firmeza da mordedura do cão o elogiará e pedirá ao
figurante para ficar imóvel cessando a reação, mantendo a manga a
altura do tórax onde comandará "Auss, Senta e Fica", em seguida
pedirá para que se afaste, fazendo a revista, desarmando-o e
conduzindo juntamente com o cão, fará uma parada deixando o
animal por um tempo ao lado do figurante para que condicione a
guardar a presa não a abandonando. Após, o condutor retornará ao
cão elogiando-o e liberando o figurante.

Ao observar o desenvolvimento do animal fará todos os


procedimentos acima em curtas distancias sem a utilização da guia,
aumentando gradativamente de acordo com o progresso e firmeza
adquirida pelo animal, sem contudo deixarmos de observar as
falhas fazendo as devidas correções e disciplinando para uma
futura fase que será a introdução dos biombos que serão utilizados
em campeonatos de cães de provas oficiais de trabalho.

Conclusão: ao ter passado por todas estas fases e obedecê-


las prontamente com e sem a utilização da guia, o cão estará
basicamente pronto para a atividade fim e para receber uma carga
maior de exercícios e especializações.
22

Вам также может понравиться