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NOTAS IMPORTANTES - DISCIPLINA DE AXÉ

1 - Não retrucar o pai-de-santo;

2 - Não retrucar seus irmãos mais velhos e egbomi;

3 - Caso tenha algo para falar que não esteja concordando, discretamente peça um minuto da
atenção do pai-de-santo e exponha a situação civilizadamente, sem precisar que ninguém
esteja assistindo. Um erro de postura no meio do barracão não é educação de um filho-de-as

nto, e você ainda corre o risco de tomar um bronca desnecessária;

4 - Quando tiver visita no barracão (egbomis, ekedes, ogãs, zeladores), seja em dia de festa ou
em dia corriqueiro, é de bom-tom que os filhos se abaixem para dirigir a palavra ao pai de
santo.

Detalhe: Só atrapalhar a conversa caso seja EXTREMAMENTE necessário. Deve-se chegar junto
à ele, e ficar abaixado esperando que ele pergunte o que deseja. Quando ele perguntar,
comece sempre sua frase com “AGÔ” (licença);

5 - Nunca, jamais, em tempo ou hipótese alguma, seja no seu barracão ou no barracão do


alheio, deve-se sentar na mesma altura que o seu pai-de-santo. Ele já passou por vários
sacrifícios para estar sentado confortavelmente ali. Para isso, pegue sua esteira e sente nela,
ou ainda, verifique se tem algum apoti pequeno para se sentar. Você está no meio do
caminho, um caminho árduo mas muito gratificante. Existe um ditado yorubá que diz :

“Não se pode sentar aonde não se alcança”;

6 - Filhos-de-santo dentro no Asé e em funções não comem de garfos, abians e iyawos comem
de colher. Garfo, só com 7 anos de santo feito (egbon), ou então sendo ekede, ogã, zelador...;

7 - Ao terminar seu ajeum em dia de festa ou função de Orixá, pegue seu pratinho e sua
canequinha, vá para cozinha e lave o que sujou, assim todos fazem sua parte. Infelizmente,
ainda não possuímos uma encarregada que possa cuidar da limpeza geral, sendo assim, não
traremos trabalho para ninguém e todos terminaremos rapidamente;

8 - Filhos-de-santo quando vão visitar o pai-de-santo, ou quando vão ao terreiro em dia de


função e trabalho devem pensar coletivamente! Colabore com a sua parte, veja se há
necessidade de trazer algo, comunique-se! Afinal todos estamos unidos por um propósito, por
Orixá, recebendo axé, aprendendo, e então, nada mais que justo, partilharmos igualmente os
gastos em determinadas funções;

9 - Ao chegar ao barracão, em dia de função o procedimento correto é: ir direto para a cozinha


beber um copo de água, sentar um pouco para esfriar o corpo da rua, tomar seu banho e ir
trocar de roupa (caso haja necessidade), bater cabeça no axé e depois bater cabeça para o pai-
de-santo. Agora sim, caso não haja nada em que se possa ajudar (muito embora seja
impossível, pois em uma casa de santo sempre tem algo a ser feito), você pode ir colocar seu
assunto em dia com seus irmãos;

10 - Em um barracão em dia de função sempre há muita coisa a fazer, preparação de


alimentos, oferendas, ebós, comidas, enfeites para festa, limpeza, organização... Caso não haja
nada a fazer para ajudar o pai-de-santo, pegue seu apoti (banquinho) e sente com seus irmãos;

11 - Dia de festa é dia de grande responsabilidade para todos os filhos, e principalmente para o
babalorixá. É o dia em que sua casa, suas funções e seus ritos tornam-se públicos, sendo
necessário muitos fundamentos e atos para que tudo dê certo. É correto que os gastos das
festas sejam divididos igualmente entre todos os filhos-de-santo e o pai-de-santo, pois são
muitos gastos, como: comidas, bebidas, organização, enfeites, convites... enfim, tudo para que
seu terreiro tenha uma boa visibilidade perante a comunidade;

12 - Um terreiro sempre tem gastos, como: água, luz, gás, limpeza, imposto... então, sempre
que possível contribua mensalmente para o auxílio desses gastos, pois as contas nunca
acabam e nem atrasam para chegar;

13 - O pai-de-santo consciente não deve cobrar grandes fortunas quando tira um ebó ou faz
alguma oferenda para um filho, mas é obrigação do filho-de-santo valorizar o tempo, o
conhecimento, o trabalho que o babalorixá tem para preparar a sua oferenda ou seu ebó. Axé
se dá e não se tem de volta, quando um pai-de-santo passa um ebó ele doa sua energia, seu
axé, que custou muitos anos de dedicação para conseguir obter.

Diz um ditado yorubá: um Obi aberto sem owô, acarretará miséria.

14 - Após o fim da festa ou função, não podemos sair à francesa! Lembre-se da limpeza do
barracão;

15 - Roda de candomblé, seja em sua casa ou na casa do alheio, não é lugar de riso irônicos ou
conversas. Tenha respeito! Você está em um templo religioso, onde até as paredes têm
ouvidos. Respeite os rituais, são sagrados, devemos ter muito cuidado com o que não
conhecemos. Orixá é força da natureza e nunca podemos controlá-los, por isso que os
louvamos!!!
Autor Desconhecido. Editado.

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