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Escola de Treinamento e Discipulado

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Dinâmica da Personalidade
PRUMO DIVINO

“Ah! Meu coração! Meu coração! Eu me encontro em dores. Oh! As paredes do meu
coração! Meu coração se agita! Não posso me calar...” (Jr 4:19)

“A pedra que os edificadores rejeitaram tronou-se cabeça de esquina”. (Sl 118:22; Lc


20:17-18);

“... o mais rejeitado entre os homens, homem de dores...” (Is 53:3)

Ninguém é estabelecido em posição alguma se não aprender a superar vitoriosamente as


cargas de rejeição.

Nosso alvo neste estudo não é apenas tratar com os traumas do passado que nos
prendem em problemas presentes, mas encorajar cada pessoa a uma convivência
vitoriosa com as rejeições presentes e futuras, que certamente vamos sofrer.
Mas para darmos continuidade ao estudo precisamos ter em mente o conceito de
personalidade e o que a envolve.

PERSONALIDADE
É o que determina a individualidade de uma pessoa moral, distinguindo-a de outra. É a
maneira que eu me expresso; é algo superficial.
Áreas que mais definem especificamente a personalidade do indivíduo:
 CARÁTER – qualidades morais inerentes a pessoa. O caráter está baseado no
livre arbítrio e é formado pela soma de todas as nossas escolhas. Pela nossa
escolha iremos definir nosso caráter; ele é formado de atributos morais. Ex.:
Santidade ou Impureza; Justiça ou Injustiça; etc. (Não há desculpas para pecar, é
uma escolha moral, um ato voluntário).
 MENTE – pensamento, raciocínio. É a faculdade ou capacidade de formular
conceitos; poder criativo (criar imagens, idéias, realizar aperfeiçoamentos, etc.). É
também a capacidade de entender, memorizar, ordenar informações. A área mental
é a que mais define uma pessoa, pois é onde fazemos as escolhas – nossos
pensamentos são subordinados ao livre arbítrio, por isso nós devemos submetê-lo
ao domínio do Espírito Santo (comunhão com Deus é submissão a Deus),
mantendo assim a mente protegida, pois ela é o campo de batalha.
 CORPO – Deus deu uma aparência física singular que deve ser aceita. Também
nossas atitudes corporais (palavras e outras ações) devem estar em harmonia com
a nossa mente, senão estaremos sendo incoerentes e isto danifica a nossa
personalidade. Corpo é um instrumento que transforma energia ou poder espiritual
em energia ou poder físico.
 VIDA – é a correspondente com o meio ambiente. Um morto não tem
correspondência com o meio ambiente, pois tem olhos e não vê, ouvidos e não
ouve.
 MORTE – é a falta de correspondência; é separação. Ao desobedecer, Adão
perdeu sua correspondência com Deus, e instantaneamente morreu
espiritualmente, e só pode retornar a Deus pelo sacrifício.
 ALMA – Expressão verdadeira do que somos: Pv 23.7. Somos expressamente o
que pensamos. Nascemos numa geração caída e somos influenciados pelo mundo
corrompido que vivemos. Logo nossas vidas foram sendo contaminadas
precisando assim de uma restauração.
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Após essa amostra básica dos componentes que envolvem a personalidade, vamos ao
estudo.
Existem dois tipos de obstáculos que podem nos derrotar (uma análise de Dt 1:20-32):
gigantes – inimigos” de fora; cidades fortificadas – muralhas que representam barreiras
interiores (ódio, raiva, ira, etc.).
1. “Gigantes” – Desafios exteriores: dinheiro, família, saúde, profissão, etc. São
as crises circunstanciais que enfrentamos;
2. “Cidades Fortificadas” – Problemas interiores: estes problemas surgem da
INCREDULIDADE. Eles podem gerar as famosas crises existenciais, onde a
pessoa perde o sabor pelos desafios da vida.
 Dt 1:30-32: O problema real do povo de Israel não foram os gigantes, e sim
a incredulidade e o medo. É um conflito interior, e não exterior. São conflitos
de personalidade. São complicações na personalidade;
 Ainda que esteja se desenvolvendo socialmente, a pessoa tem a sua fé
paralisada, um coração atrofiado para crer. Deixamos de crer que Deus
acredita em nós. Porém, a Bíblia afirma que mesmo quando somos infiéis,
Deus permanece fiel;
 Nossos maiores problemas acontecem quando começamos a duvidar do
amor, da aceitação, do perdão e do poder de Deus em relação a nós. É
neste ponto que o inimigo mina as nossas vidas: na nossa fé – no
fundamento do nosso relacionamento com Deus. “... nem por isso creste ao
Senhor vosso Deus” (Dt 1:32).
Incredulidade nos leva fatalmente à desobediência o que resulta em nossa
derrota (escolher essas reações é estar sacrificando: transparência,
espontaneidade, honestidade no relacionamento).
Está é a linha de ação do inimigo:
medo > incredulidade > desobediência > FRACASSO – “... nenhum homem desta
maligna geração verá esta boa terra que jurei dar a vossos pais” (Dt 1:35).

A Ação Mestre de Satanás


Satanás traça seus ataques em cima das necessidades e fraquezas humanas (foi
exatamente quando Jesus teve fome, depois de 40 dias de jejum, que Satanás surgiu
para tentá-lo).
As necessidades humanas são três: Espiritual, Alma e Corpo.
 Vazio Espiritual: o diabo tem usado a necessidade espiritual do homem para
enganá-lo através de uma religião qualquer: “Todos os caminhos levam a Deus!”.
 Vazio da alma: caracterizado principalmente pelo aspecto psico-emocional; são as
necessidades do ser humano:
 Amor/Aceitação. Necessidade de relacionamentos mais íntimos e afetivos. Se
sentir querido não por aquilo que você tem, mas por aquilo que você é;
 Respeito/realizações. Satisfação de expressar criatividade. Ser credibilizado.
Sentir que as pessoas têm você como alguém confiável. Ser admirado nas suas
habilidades.
 Autoestima. Acreditar no próprio potencial.
 Pertencer/Calor humano. Interação social. Sentir que as pessoas apreciam e
valorizam a sua presença.
 Segurança. Tanto física como emocional.
 Vazio do Corpo: necessidades físicas (comer, vestir, morar, etc.)

A Bíblia revela que Deus é o PROVEDOR de todas essas coisas, principalmente, AMOR e
ACEITAÇÃO.

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Porém, se não referenciamos nossa vida em Deus e na sua suficiência, crescemos


condenados a pagar o preço que o mundo cobra para ter o nosso vazio preenchido.

EXIGÊNCIAS DO MUNDO
a) Vida social (status) – soberba de vida;
b) Personalidade extrovertida, marcante, confiante (alto exaltação);
c) Intelecto: acumular cultura – sabedoria do mundo;
d) Material: ser rico – avareza (Pv 18.11) – o mundo julga o pobre inferior;
e) Fisicamente; muita beleza – homem valente, machão;
E na luta para conseguirmos estas coisas é que pervertemos mais ainda nossa
personalidade. Estas são as falsas soluções (muralhas ou paredes) para resolvermos o
problema da carência que sentimos.
Caímos, assim, num ciclo terrível:
DOR
Necessidades Exigências
humanas do mundo

CICLO DE

ão
DEPRECIAÇÃO


ce
PESSOAL
C a f e ti

De
rê v a
a
nc
ia

Complexos
Infer./superioridade

Simultaneamente ao tentar forjar estas exigências do mundo em nós, vamos construindo


muralhas na nossa personalidade que nos isolam dos valores e padrões saudáveis para o
relacionamento.
A nossa personalidade acaba virando uma muralha de medo e autoprotenção.
O agente principal que nos induz a este processo cíclico de autodepreciação é a dor
emocional (o diabo sempre pega o homem pelas emoções).
A dor da rejeição é o pior tipo de dor que existe. Precisamos aprender com Jesus a
superá-la. A dor emocional, normalmente, é muito mais penetrante que a própria dor
física. O sentimento de rejeição, a humilhação, a vergonha, o sentimento de insuficiência
podem facilmente descontrolar as reações humanas, comprometendo a formação do
caráter.
Reações erradas (pecaminosas) frente a uma rejeição:
 Agressão: a pessoa quando rejeitada reage rejeitando. Esta é a opção
violenta de se proteger. Leva a barreiras na área de rebelião;
 Fuga e introvertimento: a pessoa reage crendo na rejeição que lhe foi
oferecida. Apóia-se no medo de ser novamente ferida e na autopiedade.
 Receber ou tomar dos outros o que necessita: a pessoa “controla” suas
reações de maneira a conseguir a aceitação desejada.

MURALHAS e ou PAREDES
São barreiras criadas como um mecanismo de autrodefesa em meio a um mundo que
sempre oferece rejeição, ou seja, são reações pecaminosas de autodefesa ante uma
rejeição.
Estas muralhas vão sendo levantadas em torno da nossa personalidade com a finalidade
de ocultar nossas debilidades em relação às exigências do mundo para sermos aceitos.

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Este processo também abafa nossa verdadeira identidade, ao mesmo tempo em que a
pervete.
Quando escolhemos reagir pecaminosamente em relação às rejeições estaremos
sacrificando transparência, espontaneidade e honestidade nos relacionamentos. Por isto,
atrás da muralha de uma personalidade violentada existem: trevas, solidão e um forte
bloqueio contra o amor.
Temos que entender que quando pecamos somos feridos ou rejeitados e reagimos de
maneira errada, precisamos assumir nossa culpa. Não podemos fazer da tentação um
pretexto para o pecado. A Bíblia nos ensina a resistir à tentação, evitando assim o
pecado. Mas, às vezes, culpamos a todos – pais, amigos, governo, sociedade, escola... –
menos a nós mesmos. Devemos com humildade admitir: se pecamos, a culpa é nossa!
Somente agindo assim poderemos resolver eficazmente nossos traumas e dilemas
desenvolvendo uma personalidade livre.
O que influencia a bloquearmos nosso ser é a rejeição. Porém, a rejeição em si não é a
causa de pecarmos contra Deus. Jesus foi a pessoa mais rejeitada e não pecou! (1Pe
2:21-23).

Deus quer vencer todas estas paredes em nós.


O PRUMO DIVINO – Am 7:7-8
O reinado de Uzias estava em paz e em muita prosperidade, mas a influência disto trouxe
um rápido declínio moral minando a sociedade. Com isto, uma nuvem de injustiça social
obscureceu a visão de Israel levando-os a perder a direção dada por Deus.
Deus chamou Amós, um pastor plantador de figos para representar a sua causa. Sua
missão seria denunciar a corrupção social e religiosa e avisá-los do juízo eminente de
Deus.
Com Moisés Deus escolheu uma vara para demonstrar a sua verdade e valores, mas com
Amós, Ele escolheu um PRUMO.
Deus comparou a decadência moral de Israel com uma parede fora do prumo, que estava
a ponto de desmoronar e deixaria assim o povo a mercê dos seus inimigos.
E isso como conseqüência do distanciamento do povo de um relacionamento com Deus.
O povo perde a direção. Não sabe mais quem é. Quem Deus é. E passa a viver segundo
seus próprios conceitos.
Vivemos numa era não muito diferente. Em que poucas pessoas entendem “o que é a
vida” e “como devemos vivê-la”. Estão totalmente alheias a vontade de Deus e seus
propósitos. A prova disto é a quantidade de pessoas enchendo as classes de psicologia e
uma maré crescente daqueles que experimentam o existencialismo, viagem de drogas,
ocultismo, e outras formas de fugir da realidade.
Para entendermos melhor vamos a uma questão básica e seus subitens.
1. IDENTIDADE: Quem sou eu?!
Qual é a nossa verdadeira identidade? No íntimo dos nossos pensamentos, quem
somos? Este é um dos mais sérios pontos de conflito na vida das pessoas.
Para responder a essa questão, precisamos voltar à nossa própria origem: “No princípio
DEUS...” Gn 1.1 e acrescentando a esta revelação temos ainda o pedido de Moisés para
que Deus se identificasse. E Deus respondeu: - Eu Sou o que Sou e eu mostrarei ser o
que eu mostrarei ser (Ex 3:13-14).
Uma outra elaboração da identidade é feita por Jesus, o Filho de Deus. Ele fala sobre si
mesmo e seu papel entre nós. Ele diz: - Eu sou o caminho, a verdade e a vida, e ninguém
vai ao Pai senão por mim.
Com isso, Deus primeiramente estabelece que toda identidade começa n’Ele.
Ele é o começo de todos nós e todo nosso ser clama para voltar e relacionar com Ele.

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Em segundo lugar, Jesus está descrevendo a si mesmo como o caminho para o


conhecimento de Deus. Só Ele pode nos introduzir ao seu Pai.
Quanto mais conhecemos a Deus mais nos aproximamos do conhecimento da nossa
identidade.
Só Jesus pode destruir a falsa identidade que o mundo forjou em nós, dando-nos nossa
verdadeira identidade que esta firmada n’Ele.
Para respondermos adequadamente as questões sobre “o que é a vida e como vivê-la”
precisamos considerar estas três outras subquestões.
1.1 Objetividade – de onde eu venho? Para onde eu vou? (alvos e objetivos)
Estas duas questões relatam a nossa história (herança e caráter) e destino (visão e
propósito). Tratam ainda do desejo inato de todos nós de termos direção e propósito na
vida.
Pior que a morte é uma vida sem propósito.
Vivemos numa sociedade onde as pessoas não têm propósito de vida, e estão em falta
com estas duas perguntas: espiritualmente, socialmente, ministerialmente, etc.
1.2 Valores – o que tem valor pra mim?
Todos nós possuímos certo quadro de valores composto por tudo aquilo em que nós
investimos nossas vidas, esforços, tempo e finanças. O que realmente tem valor para nós
é aquilo em que investimos.
E existe ainda uma lacuna entre os valores intelectuais (o que pensamos) com os valores
da personalidade (o que esta em nosso coração): o primeiro expressa aquilo que falamos
enquanto o outro expressa aquilo que fazemos.
1.3 Cosmovisão – como eu vejo o mundo e a mim mesmo?
Nós queremos saber como podemos determinar se o nosso conhecimento é verdadeiro
ou não. E a resposta de Deus as questões da vida e como vivê-la estão reveladas em sua
Palavra, bem como em seu Filho Jesus.
E este é o PRUMO DE DEUS: a verdade que Ele revelou acerca d’Ele mesmo na sua
Palavra: suas leis, seus princípios, seus caminhos, seu caráter, seus preceitos, e sua
Palavra encarnada: JESUS.
Uma vez que colocamos de lado o Eu sou, nós perdemos o contato com a fonte da
verdade sobre quem nós somos. Isto é exatamente o que aconteceu com o povo de Israel
no tempo de profeta Amós. Quando eles escolheram não ter Deus como fonte de suas
vidas. Deus colocou Amós em cena para trazê-los de volta ao lugar onde Jeová seria seu
Deus e sua verdade seria o prumo.
Sem Deus como nosso ponto de referência, nós estamos perdidos para a vida e tudo o
que ela significaria.

MODELO DE AUTORIDADE
Modelo de autoridade são aquelas pessoas que desempenham um papel de forte
influência sobre nossas vidas. Obviamente que o comportamento destas pessoas afetou
em muito nossas escolhas e valores.
Uma rejeição ou decepção proveniente de uma pessoa de confiança, que muito
valorizamos, tem um impacto muito maior que de uma pessoa que pouco conhecemos e
que não tem um grande significado para nós.
Uma figura que nos ajuda a compreender bem o papel de um modelo de autoridade são
os profetas que guiavam Israel. Um profeta verdadeiro trazia restauração e libertação
para o povo enquanto os falsos profetas punham a nação debaixo do julgamento divino.
Em Ez 13:15-16, Deus expressa sua ira contra aqueles que orgulhosamente proclamam
mensagens e visões supostamente de Deus, mas que na verdade não são.
Como resultado destas mentiras, os israelitas construíram suas vidas como paredes
frágeis e instáveis e caiadas por fora. Enquanto os falsos profetas aplaudem seus
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esforços, Deus avisa a iminente tempestade que virá lavar a caiação e trazer suas
paredes falsas para uma queda.
Vez por outra podemos ver estes mesmos falsos profetas dizendo palavras precipitadas e
sem sabedoria que nunca passaram pelos lábios de Deus.
Ambos, direta ou indiretamente, através do exemplo e influência tem induzido seus
ouvintes a construir paredes de medo e desconfiança em nome do Todo-Poderoso.
Quem são eles?!
1. Pais
Mesmo os melhores pais, infelizmente representam mal a Deus falhando em falar,
andar nos seus caminhos.
Quando vem a predição a respeito das habilidades, visões ou futuro das crianças,
elas recebem estas palavras literalmente, especialmente se vindas de seus pais,
que são as pessoas mais importantes das suas vidas. E muitos pais não fazem
idéia que eles são como Deus para seus filhos, que tomam suas palavras como
algo definitivo e verdadeiro.
2. Professores
Se os professores quiserem, eles podem infringir profundas feridas no espírito de
uma criança por falsas acusações ou por um tratamento injusto.
3. Companheiros
Em um tempo onde libertinagem tem sido confundida com liberdade, os amigos
são aqueles que nos lembram sempre que ser careta (e entende-se aqui como
igual a ser responsável) é estar fora de moda, ultrapassado, “desplugado”, “fora
da área de cobertura.
O padrão de amizade hoje é “assine em baixo tudo o que eu faço e reforce o
quanto estou certo”. Afinal, sexo antes do casamento é natural. E quantas mais
relações sexuais eu puder ter mais “experiente” serei e assim estarei pronto para
desfrutar de um bom casamento.
Mas estes falsos profetas sempre falham em dar a mensagem completa em
relação à imoralidade, por exemplo. Eles não discutem a possibilidade do que pode
acontecer nove meses mais tarde. Nem falam sobre a possibilidade de uma vida
de dor e desconforto através de doenças venéreas; ou total esterelidade; ou
mesmo a crescente possibilidade de morte através do vírus da AIDS. Mas seja
esperto! Use camisinha.
4. Governo
Muitos governos também assumem o papel de falsos profetas, proclamando
falsidades ao seu povo e até mesmo exercendo a força e o engano para assegurar
que eles estão no controle.
Do capitalismo ao comunismo, da democracia à autocracia, legislações
governamentais e leis administrativas são elaboradas por interesses próprios em
detrimento do povo.
5. Mídia
A mídia é talvez o mais sinistro e maligno de todos os falsos profetas. Ela tem
colocado se altar em quase todos os lares do mundo desenvolvido.
Então a família inteira senta aos pés para adoração diária, para exaltar o estilo de
vida da cobiça, violência e crime de uma maneira muito sutil, mas bastante viva e
forte. São até 26 horas de dedicação semanal a “caixa”.
Os homens da mídia não têm idéia de como eles afetam tão grandemente a
sociedade com suas histórias, tornando suas fantasias em histórias trágicas da
vida real.

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6. Igrejas e seus Líderes


O inimigo tem conseguido limitar a mensagem de muitas igrejas a uma bagatela de
preconceitos que proporcionam um falso conceito de santidade e também
agredindo a liberdade das pessoas. A religiosidade tem sido a maior barreira para o
Evangelho alcançar os perdidos.
A igreja tem se tornado tão diversa na sua expressão da verdade que as pessoas
que estão fora podem facilmente decidir não se associar a ela.
Em muitos casos líderes espirituais estão dando uma falsa profecia, não por aquilo
que pregam, mas por aquilo que vivem.
7. O Coração
Em Jr 17:9-10, nós apresentados ao mais poderoso transmissor de falsas profecias
– a quem somos mais indulgentes e desatentos.
Ainda que muitos normalmente tenham o coração como confiável, a Bíblia diz que
ele é enganoso, desonesto, inclinado a desviar-se sem que se perceba.
E há aqueles que acreditam assim: “se não sentir no coração, não acredite”. Essa
concepção coloca o coração com uma autoridade que tem levado a muitos ao
buraco.

Todos estes falsos profetas, e também outros, podem nos exortar a dirigir a nossa vida ao
processo de construir paredes, dizendo que as paredes são apenas meios de sobreviver
às ameaças da vida.
Mas nós precisamos distinguir entre a voz ilusória dos falsos profetas e aquela
verdadeiramente enviada por Deus, ou as paredes que nós construímos irão cair na
tempestade das adversidades.

TEMPESTADES
Em Mt 7:24-27, Jesus descreve a tempestade que prova a edificação da nossa
personalidade. Chuvas, enchentes e ventos vão impactar nossas vidas. Se a nossa
personalidade é fruto de ouvir e praticar a Palavra, temos uma construção segura que
suporta as tempestades.
Se a nossa personalidade é fruto da desobediência – o padrão aqui é o sermão do monte
– então a nossa personalidade será desmoronada pelas tempestades da vida. Nossas
artimanhas, motivações encobertas, hipocrisias vão ser traumaticamente expostas.
A passagem de Ez 13:9-16 descreve o vento, saraiva e chuva tempestuosa que atingem a
parede, lavando a caiação e jogando-a no chão.
Após estes eventos poderemos ver: ou um punho agitado contra Deus seguido de
acusações de injustiça, infidelidade, deslealdade e falta de amor ou uma cabeça curvada
com lágrimas pela face vindas de um coração quebrantado e contrito que o Senhor disse
que nunca desprezaria.

Reações quando o Modelo de Autoridade Falha


Anteriormente nós vimos como os falsos profetas proclamam que nós devemos construir
paredes para nos proteger das tempestades da vida. Uma das categorias de falsos
profetas mencionados foram os pais com uma grande influência sobre o caminho dos
filhos.
Queremos enfatizar o poder de influência que os modelos de autoridade,
inquestionavelmente exercem, todavia, é fundamental deixar claro que uma influencia, por
maior ou menor que seja, não gera obrigação sobre ninguém.
Uma experiência com crianças, filhos de militares norte-americanos, que foram para
guerra (tiveram seus pais afastados por motivos de serviço). Observaram durante algum

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tempo as reações destas crianças que se sentiram rejeitadas. Encontraram 7 tipos de


reações que geralmente encontramos em nós:
 IRA (Manipulador Crítico). A criança sentia-se ferida ou rejeitada, e externa
essa dor interior através da raiva. Quando a pessoa que ama, falha no exato
momento que a outra necessita esta ao reagir se torna muito irritada, iracunda
ou vai para o outro extremo de autopiedade, por não haver recebido o que
esperava (IRA: motivo imediato – DOR; expressão – RAIVA). Demonstraram
atos de violência, revolta e agressividade. Resultado: Vida de crime e violência,
mais tarde pode tornar-se um homicida, ladrão, assaltante, etc.
 NEGAR O PROBLEMA E FANTASIAR A VIDA (Manipulador Indiferente).
Negar a realidade do que está acontecendo. Finge que está bem, e com o
tempo a vida vira uma fantasia, desenvolvendo mais tarde desordem na
personalidade. Age como se o pai não tivesse saído; vive um mundo imaginário.
Cresce desenvolvendo o Ato de Fantasia, nega a existência do problema na
vida, vive vulnerável ao engano espiritual, pois vive em um mundo de mentira.
Tem o hábito forte de mentir. Sua vida não está baseada na verdade. Fantasia
um mundo melhor, negando aquele que lhe é realidade. Adquire obsessão
(impertinência, perseguição pelo pai): perigo de cair em grandes erros, pois se
torna involuntário. Problemas comuns desta reação - com “fuga e dor”: drogas;
problemas na área sexual; seitas heréticas; pode tornar-se um homicida; leva à
neurose.
 TENTATIVA REPETIDA DE SE REUNIR COM O PAI (Manipulador Passivo).
Leva ao ciúme e inveja. Sempre perguntando quando o pai vai voltar (como um
disco quebrado). Tendência de colocar o líder em um pedestal. Sempre quer
amigos para si, e por isso fica sempre no pé de quem é autoridade para ele.
Tem muita obsessão e adquire personalidade possessiva, motivado pelo
sentimento de carência afetiva.
 CULPA. Considera sua culpa a ausência do pai, levando à rebelião. Reação
natural: quer ser castigado, tentando aliviar a culpa. Conduz a perversidade
sexual, se envolve em rebelião, pois pensa que precisa de castigo, para ser
aliviado desta falsa culpa, e como o castigo não resolve o problema, entrar num
ciclo vicioso conduzindo a delinqüência.

A rebelião é um grito de socorro para uma falsa culpa. É a maneira de pedir


castigo para aliviar a consciência. A criança não consegue raciocinar que o pai
trabalhar é uma necessidade. Ela pensa: “Meu pai é perfeito”, e transfere toda
imperfeição para ela mesma. Ela se culpa pela ausência do pai. Temos que
aprender a confiar no Senhor, a descansar Nele, rejeitando todo o passado que
traz um peso de autocondenação. Resultados: delinqüentes; comete falta;
crime; delitos. Torna-se uma pessoa opressa e deprimida.
 MEDO (de ser abandonado). Apegam-se demais à mãe e se tornam
possessivos e inseguros. Tem medo de ser rejeitado devido à insegurança, com
isso tornam-se bem chatos, ai então, tende a serem mais rejeitados.

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O medo de ser abandonado é a raiz de todos os medos. Os recém-nascidos


têm apenas dois medos: de barulho e de cair. Depois com o crescimento terão
outros medos e que partem do medo de ser abandonado. Medo de: perder
pessoas queridas, de bichos, de água, do escuro, do futuro, de não pagar as
contas de mês, de não ser considerada uma pessoa digna, etc.
O medo gera ansiedade, e se torna dependente de remédios. Resultado: medo
não resolvido (pavor); pessoa neurótica.

 CONDUTA IMPULSIVA. Voltam a hábitos de criança pequena. Faz xixi na


cama, come rápido (envolve-se com glutonaria); São distúrbios emocionais
(muscular e orgânico); comportamento compulsivo (impelido) gera problemas
físicos. Consequências: doenças psicossomáticas (Psico = psiquê – alma,
mente; Somáticos = corpo). 70 a 90% das doenças que os médicos tratam são
doenças psicossomáticas (dor de cabeça, pescoço, na nuca, colunas, barriga,
úlceras, diarréias, problemas digestivo). As doenças psicossomáticas tem sua
origem na personalidade e se tornam doenças físicas das quais não há cura
científica. Exemplo: na ansiedade, o estômago começa a fabricar suco gástrico
que vai construindo úlcera, produz problemas na área de apetite (vontade e
apetites descontrolados). Áreas de impulso são: alimentação desordenada,
sexo, masturbação, droga, álcool, etc. Concupiscência exagerada: escravo da
vontade própria. Tenta fugir da dor através de um falso conforto.

 SE RETIRAR. Não procura diálogos. Negam a realidade e vivem dentro de um


mundo imaginário. Não enfrenta seus problemas, se retiram da vida e se
isolam. Pessoas que se sentem facilmente rejeitadas fecham as portas do
mundo, se retiram inteiramente da realidade. Solitários levam a um distúrbio
mental e a conseqüência é a Psicose. Um psicótico tem reações diferentes de
um neurótico constrói um castelo no céu e o psicótico mora nele. A causa de
todas estas reações: rejeição e déficit de amor.

Ninguém pode causar pecado em ninguém, pode influenciar, mas influência não é
obrigação O pecado dos país (influência) os filhos até a terceira e quarta geração.(Ex
20:4-6).

A rejeição em si não tem poder para nos ferir (Is 53:4). Nossas respostas pecaminosas,
sim, podem nos destruir.

Não se nos iludamos. Deus nunca nos teve como coitadinhos. Pobres vítimas. Ele criou
cada ser humano inerentemente responsável, ou seja, apto para responder pessoalmente
por cada um de seus atos.

Rejeição pode ser passada de geração a geração ou intencionalmente ou cegamente.


Este processo pode e deve ser quebrado. Pessoas curadas vão gerar pessoas saudáveis.

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Se nós voltarmos para o nosso pensamento original poderíamos representá-lo desta


maneira:

A linha de amor e aceitação é a posição do prumo de Deus, representando a disposição e


o desejo de Deus em relação a nós.

A linha de ódio e rejeição é a posição do prumo do homem pela qual o homem pecador
constrói sua vida.

O ângulo entre os dois prumos, divino e humano, representa o déficit de amor. Quanto
maior for este ângulo, maior é a falta do amor genuíno de Deus.

Quanto maior o déficit de amor que uma pessoa tem, mais próximo ela se sente de ser
como um zero. Ela sente profundamente como se a vida tivesse muito pouco ou até
mesmo nenhum valor:

Pessoa - amor = ZERO

Ser amado nos dá senso de autovalorização e de ter valor na vida.

Porém o amor é sempre erroneamente usado como sinônimo de concupiscência.


Enquanto concupiscência envolve conseguir prazer através de alguém, amor é
justamente o contrário. Amor envolve dar e dividir a vida com alguém, aumentar o bem
estar e engrandecer o outro:

Pessoa + concupiscência = ZERO

Sempre que tentamos equilibrar o déficit de amor com concupiscência, o saldo


permanecerá inalterado.

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AS MURALHAS (PAREDES) TOMAM DUAS FORMAS


REJEIÇÃO OU REBELIÃO

Lado da Rejeição

Três áreas onde somos afetados (é necessário estabelecer uma lei de sequência)
- Área de Sentimentos
- Área de Pensamentos
- Área do Espírito.

ÁREA DOS SENTIMENTOS


 Tristeza – mágoa ou aflição; sentir-se infeliz, abatido, ofendido, por algo ou alguém.
Duas categorias: de reação, quando perdemos um ente querido (neste caso temos
uma tristeza honesta, sentir-se no Temor do Senhor.); Crônica, quando alguém fala
desagradavelmente conosco contra nós; sempre vem à tona.
 Autopiedade – pena de si mesmo. Pecado que tem que ser enfrentado. Nossa
personalidade é torcida quando passamos a linha e vivemos em função dos nossos
sentimentos.
 Ódio de si mesmo – aversão a si ou a uma atitude própria. Ódio gerado por não
amar. É uma coisa muito mais comum do que pensamos.
 Depressão – abatimento físico ou moral. Um processo de perda de vitalidade e
estagnação total. A pessoa perde toda a inspiração pela vida, e começa a se
culpar, se autodepreciar e passa a viver num abismo de desânimo. Um estilo de
vida de desgaste emocional acentuado.
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 Apatia – indiferença total, insensibilidade, desligar-se da vida. Emoções


indiferentes; não estar a favor nem contra.

ÁREA DOS PENSAMENTOS


 Inferioridade – que está abaixo de outros em qualidade, importância ou valor.
Basicamente é orgulho, porque achamos que tudo é contra nós. É pecado de
incredulidade. É insegurança. Compara-se sempre e pensa que é menor. Pela
Bíblia, não existe uma pessoa de maior valor que a outra (existe posição, ministério
e autoridade);
 Fracasso – mau êxito; sai tudo errado; perde a confiança em si mesmo e
principalmente em Deus.
 Culpa – falta voluntária contra a moral; pensa ser culpado; ou sabe que é culpado
por alguma coisa; raciocina que deve ter algo errado consigo, o que pode levá-la à
delinquência (a pessoa fica se autoreprovando).
 Insegurança – falta de segurança; sem garantia; sem proteção; sente carência de
amor que leva à preocupação.

ÁREA DO ESPÍRITO
 Fraco – sujeito é vulnerável ao pecado; sem autoridade; sem poder; sem
expressão; frouxo; perigo de não ter e nem ser mais nada; perigo de apagar o
espírito.
 Apagado – morrendo, extinguindo-se, sem vida.
 Desespero – aflição extrema, falta de esperança, sem mais nada a esperar.
 Desânimo – sem ânimo, sem coragem, esmorecimento, abatido.
 Suicídio – último degrau da vida, desgraça por ele mesmo.

Lado da Rebelião

ÁREA DE SENTIMENTOS
 Hostilidade – hostil, revoltado, é um tipo constante de ódio e raiva. É sinal de
fraqueza, carência de amor (mostra insegurança, é hostil só para afastar os outros
com medo de ser ferido).
 Orgulho – amor próprio exagerado, soberba (orgulho e insegurança de mãos
dadas).
 Sofisticação – é a escolha de algo para vantagem própria. Maneiras e atitudes
sofisticadas; decisões tomadas cuja motivação é o dinheiro, posição social, etc.
Leva ao pecado de acepção de pessoas. Querer impressionar alguém em virtude
da carência de amor.
 Altos e Baixos – inconstância, tensão constante, em níveis exagerados e extremos.
Tentativa de representar alguém, levando a pessoa a esconder-se atrás de si
mesma. A tragédia deste tijolo é que o resultado são frustrações tanto por competir
como também ser vítima.

ÁREAS DO PENSAMENTO
 Superioridade – autoimagem de que se é superior (“sou o melhor”). Leva uma
atitude crítica diante das falhas dos outros.
 Competitivo – pretender algo simultaneamente a outra coisa; tentativa de provar
“que é alguém”. Luta pelo direito de receber amor. Ministerialmente, pode gerar
frustração.

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 Dominante – tentativa de dominar por sentir-se inseguro. Nasce da tentativa de


defender-se de uma dor ou carência de amor. Exige ser amado e quando isso não
funciona, fere as pessoas muito facilmente, fazendo com que seja rejeitado.
 Rígido – diante do sentimento de insegurança, é inflexível e rigoroso. É zelo sem
entendimento, cobrando muito de si e dos outros, condicionando o amor de Deus
às suas próprias exigências (Deus não é rígido e seu amor é incondicional – Rm
5:8; Mt 5:45)
 Manipulador – usa outras pessoas para alcançar seus próprios planos (chantagem
emocional ou até espiritual para ser amado). É falsificação de amor.
 Obstinado – é uma expressão de rigidez; não admite estar errado, perseverando
assim no erro, protegendo e exaltando seu orgulho.
 Não Ensinável – sempre considera uma correção como uma rejeição. Acha que
tudo que é novo é errado ou agressivo. Alguém fixo.

ÁREA DO ESPÍRITO
 Ilusão – engano dos sentidos ou mente, que faz trocar uma coisa por outra devido
à deformidade da consciência ou intuição. Espírito de erro, insistência em algum
pecado, conceito errado ou até aposta sobre a verdade de Deus.
 Amargura – sofrimento arraigado, angústia, dor por causa de uma situação. Muitas
vezes é uma reação baseada no orgulho, ante uma verdade de Deus a qual se
está resistindo. Reação devida à falta de entendimento do caráter de Deus.
 Ressentimento – sentir novamente, mágoa profunda. Processo de autotortura
espiritual ao viver de novo uma situação que provocou dor. É um pecado que
alimenta a rejeição.
 Crítico – censurador; é imaturo e inseguro, inferior, falso. Por não Ter consciência
limpa, critica os outros e assim revela mais a sua falha que a dos outros. Não
temos o direito de criticá-lo.
 Controlador – inseguro e por isso procura dominar tudo (igreja, família, amigos,
empresas, etc.). Exerce o domínio físico ou psicológico para sua autosatisfação.
 Possessivo – querer só para si, tentativa de ter a posse de tudo, não consegue
compartilhar. Enxerga só a sua necessidade. Este processo de rejeição leva ao
homicídio.

Nestas pedras geralmente sentimos dor. É errado ou pecado sentir dor? Não, pois sempre
alguém nos fere ou atinge. O pecado é construir esta parede de proteção contra alguém.
Não há nada de errado em sentir o impacto da rejeição. Devemos perdoar e correr para o
verdadeiro consolador e confortador que é o Espírito Santo. No mundo, estas pedras são
usadas como uma tentativa de crescer e alcançar direitos e posições.

MANIPULAÇÃO ou VERDADEIRO AMOR ( Rm 13.8-10)

 MANIPULAÇÃO – é usar táticas para atrair para sua pessoa desonestamente.


É amar exageradamente a nossa vida e tomar dos outros aquilo que precisa. É a
falsificação do amor. É usar pessoas e “até” Deus para interesses próprios.
 A maioria dos relacionamentos está baseada numa manipulação dupla. Um
quer que o outro esteja bem apenas para sua autosatisfação. A motivação básica é
cobrar e exigir ser amado pelas pessoas, e quando estamos cobrando nunca
vamos receber. Jesus disse que quem ama a sua vida perde-a, ou seja, quanto
mais lutarmos para recebe r amor tanto menos seremos amados. O caminho para
sermos amados é amando, e não exigindo amor dos outros. O manipulador quer
roubar amor; sente-se bonzinho e quer ser recompensado.
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 AMOR: é escolher o melhor possível para Deus, para o próximo e para mim. O
amor é a essência de tudo aquilo que Deus exige de nós. Jesus disse que
devemos amar o próximo como nós nos amamos; amar a si mesmo não é querer
amor para si mesmo. O perigo está em aceitar o evangelho por aquilo que ele
oferece e não por amor a Deus. Quem ama a sua vida perde-a.
Características do Amor e da Manipulação

AMOR MANIPULAÇÃO
Honestidade Desonestidade
Percepção ampla Percepção estreita
Goza de liberdade Quer controlar
Confiança Desconfiança
Essência é dar Essência é receber

 Honestidade – Ações com honestidade; é transparente e genuíno.


 Desonestidade – torpeza; falta de honestidade; é obscuro e falso (identidade
encoberta).
 Percepção Ampla – tem a mente sempre livre para se envolver em variedades de
assuntos. É uma pessoa aberta. Ele ama (visão correta das coisas). Sabedoria:
não se limita ou não faz idéias precipitadas.
 Percepção Estreita – Não percebe. Concentra-se em si mesmo e não nota o
outro. Manipulador possui uma visão muito limitada, sua visão está concentrada na
sua manipulação, naquilo que está maquinando. Possui uma trave nos olhos que
impede de ver as coisas com exatidão.
 Goza de Liberdade – Se relaciona de uma maneira tranquila, livre – se magoado,
por alguém, não corre para amargura: Perdoa. É flexível, não se condena.
 Quer Controlar – Inicialmente, quer se controlar e controlar pessoa. Vive na
tensão de sempre provar as coisas para ser aceito. Acima de tudo, quer satisfazer
o desejo do amor. Sempre pensa duas ou três jogadas à frente (à semelhança de
um jogo de xadrez). Vida sob “controle”; é bastante tenso pois quer manipular o
amor dos outros. Se prende ao que os outros pensam e se mágoa facilmente. É
essencialmente tímido ou excessivamente dominante (dominador). De
personalidade forte, que vive na preocupação de sempre ser amado e aceito;
tensão de precisar impressionar.
 Confiança – Confia em si mesmo e em Deus. Entende as ações dos outros da
melhor forma possível.
 Desconfiança – Se ele faz assim, todos devem fazer assim. Dificuldades de
confiar em si mesmo, nos outros (especialmente líderes) e em Deus. Julga o
pensamento dos outros, tira suas próprias conclusões com respeito ao pensamento
dos outros (às vezes de forma errada). Projeta nas ações dos outros o que
conhece de si próprio, pois o único padrão que tem para julgar os outros é ele
próprio, então quando crítica alguém, está criticando a si mesmo e assim se revela.
Pensa o pior possível sobre os outros.
 Essência É Dar – Prazer em servir, dar, ministrar. O seu objetivo é dar o melhor a
Deus, ao próximo e age em função disto. “Dê tudo o que Deus pede e receba tudo
que Ele promete.”
 Essência É Receber – Tem o intuito de receber de volta tudo aquilo que faz (eu
trato você bem se você me tratar bem). O manipulador diz: “eu me amo e te quero
porque você me faz bem”. Movido pelo egoísmo, ele abandona as pessoas quando
estas não lhe servem mais. O seu alvo é roubar, tomar amor a atenção dos quais
se sente carente, para sua autogratificação. Enquanto, estamos cobrando, não nos
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achamos e quando nos esquecemos de nós mesmos para dar, aí descobrimos que
somos felizes.

TODOS OS MANIPULADORES TÊM QUATRO COISAS EM COMUM


(Pergunta Central: O que vou lucrar com isto?)

 São todos egocêntricos – centralizados em si mesmos. Egolatria


 Estão lutando em déficit de amor – ansiedade para ser aceito. O mundo exige de
nós qualidade para que sejamos amados. Por exemplo, ser bonito X lutar com sua
aparência querendo ser mais bonito para ser mais amado. Enfim, fazer algo melhor
para ser mais amado ao ponto de ficar angustiado. A angústia vem como medo de
ser rejeitado, ser um fracasso e não mais ser amado pelas pessoas. A mídia
mostra os “verdadeiros” valores da cultura. As exigências mundanas provocam em
nós déficits de amor (comparação). Uma preocupação dominante é a carência de
amor. Qualquer tipo de ferida deve ser tratada na hora, para não haver carência.
 Autoproteção – cheio de defesas para não ser ferido de novo. Eu não vou me
envolver muito com os outros. Qualquer correção é interpretada como ataque
sobre si, então a pessoa se levanta para combater, protege, tentando se sobressair
(é algo quase pré-programado)
 Estado contínuo de tensão – não tem paz. Sempre está fazendo o papel de
vítima. Vive preocupado em receber expressões de amor. Medo de ser aceito como
é.

HÁ QUATRO TIPOS DE MANIPULADORES

PASSIVO – o alvo não é ofender. Agrada aos outros para


ser amado. Pré-programado e autocondicionado a tomar
correção como se fosse uma rejeição. Papel de fraco,
indefeso e perdedor, dependente.
É um pouco mais difícil de ser identificado porque suas
expressões de manipulação não são muito aparentes. Seu
alvo não é controlar, é manter-se na defensiva.
Ele joga como se fosse uma pessoa necessitada e
frequentemente utiliza-se da autopiedade na tentativa de
vencer perdendo.
A mensagem básica é: Por favor, me ame. Eu farei tudo o
que você quiser!

INDIFERENTE – É distinguido dos outros porque ele não


gosta dos que estão por cima e dos que estão por baixo.
De fato, ele não gosta de pessoas, e está preparado a
dizer que não se importa com o jogo das pessoas.
Mas quando ele diz que não se importa o que realmente
quer fazer é manipular e disfarçar a sua motivação
enganando-se a si mesmo através de não reconhecer
como ele realmente se sente. Este perfil negativo e
apático é comum na sociedade de hoje.
Suas mensagens são: Ninguém nem pode me amar. Eu
desisto.

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COMPETITIVO – é agressivo, violento. Trabalha muito


para ser amado, é mais versátil (inconstante, ágil) - a
pessoa competitiva pode jogar colocando-se por baixo
ou por cima dependendo do que a ocasião requer; Vê
os outros como competidores.
Mais profissional em desenvolver a manipulação em
sua personalidade, seu alvo é ganhar em qualquer
posição.
A mensagem que ele está dando é: Eu sou o melhor.
Você não tem chances comigo, mas me ame. Trabalhe
muito para ser amado.

CRITICO (ATIVO) – desistiu do amor de forma


agressiva. Evita encarar sua própria fraqueza; tem que
ter o controle a qualquer custo, da situação e das
pessoas. Acredita que não deve compartilhar suas
fraquezas. Está sempre no papel de forte. Analisa os
problemas, se mostra perigoso e espiritual. Faz sempre
o papel de ganhador.

A mensagem que ele está dando é: Eu não sou amado


tanto quanto você. “Não há amor no mundo para mim,
estou sofrendo por causa disto, e você vai sofrer
comigo.”

Usa a força da sua personalidade para tomar controle


da situação intimidando os outros.

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 PASSIVO – lado passivo em direção à autoridade. Serve como motivação de


conquistar e receber qualquer correção como rejeição. Tendência de ser muito
maleável (até por algo errado), podendo envolver-se no pecado de outros. Ele joga
como se fosse uma pessoa necessitada e frequentemente utiliza-se do tijolo da
autopiedade na tentativa de vencer perdendo. Sua necessidade por afirmação e
amor devem ser alcançadas mesmo a custa de princípios e da verdade
 Atitudes – Posso ajudar? Eu tenho um problema (dependente, faz do líder
uma escora) tentando impressionar; está sempre um passo na frente do seu
líder. Linguagem de espiritualidade: falsa projeção.
 Tipos de Frase – Orarei por você; Estou pronto a sofrer por você; Eu me
preocupo com você; Eu gosto de você (atitude);
 Mensagem Básica – Por favor, goste de mim; Eu não sou bonitinho? Não
me machuque (fere); Olhe como eu estou me esforçando; Eu farei qualquer
coisa que você quiser; Deixe-me ajudar; Sim... Ok... Tudo bem... Olhe como
você precisa de mim; Não me abandone (possessiva e insegura); Deus olhe
como sou bonzinho! Por favor, me ame (desejo de ser amado); Eu farei tudo
o que você quiser. TUDO É INIQUIDADE.
 Tendências: exaltar demasiadamente o líder; ver correção como rejeição;
pode ser um bom ajudador. Alguns servem ao Senhor com uma mensagem
implícita - “Goste de mim! Me ame!”; pode vir a ser muito usado por Deus
em dons e em quaisquer necessidades, mas as motivações são erradas.

 INDIFERENTE – lado passivo afastado da autoridade. Recebeu tanta rejeição que


já desistiu, tornou-se indiferente. Usa outra estratégia de não ir mais na direção do
líder. Está se colocando numa posição, na qual não será mais alcançado. Ele já
aceitou o papel de vítima. Mas quando ele diz que não se importa o que realmente
quer fazer é manipular e disfarçar a sua motivação enganando-se a si mesmo
através de não reconhecer como ele realmente se sente. Ele se autoinduz a crer
que está tudo bem, quando na realidade está tudo mal.
 Atitudes – apatia; autopiedade;
 Tipos de Frases – Cuide de mim; Deus, por que o Senhor não concerta
tudo; Nada dá certo para mim; Me fale o que devo fazer; Desculpe qualquer
coisa; Coitado de mim; Ore por mim;
 Mensagem Básica – Eu desisto, Eu sou um fracasso (meu líder falhou),
Ninguém pode me amar (eu não sou amado); Não consigo;

 COMPETITIVO - lado ativo em direção a autoridade. Muitos deles são líderes, mas
acabam desgostando-se e frustrando-se. Vivem na tensão do medo ou fracasso.
É muito trabalhador, mas não é servo, por isso apesar de se identificar muito coma
obra do Senhor, acaba fazendo a obra de Deus sem Deus. Tem a tendência de
compensar suas falhas e fraquezas com o “ativismo religioso”.
Costuma trocar as prioridades no relacionamento com Deus e sempre assume
mais compromissos que devia. Tudo isto nasce de insegurança e de carência de
amor.
 Atitudes – Agressividade (agressivo, violento); rigoroso (não mede as
palavras);
 Tipos de Frases – Deus ajuda aqueles que nos ajudam; Não tire férias; Seja
um vencedor; Assim não dá, esforça-te mais; Trabalhe muito... Vencer é
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tudo; Faça da minha maneira! Você não está impressionado comigo?! Não
mostre seus sentimentos e emoções; Se mantenha ocupado; Planeje bem.
 Mensagem Básica – trabalha muito para ser amado (O nosso trabalho é
uma expressão de amor e não um pedido de amor); nunca me fale que eu
sou um fracassado.

 CRÍTICO – lado ativo afastando-se da autoridade. Este tipo de pessoa não


busca responsabilidade ele quer é criticar. Usa a fora da sua personalidade
para tomar controle da situação intimidando os outros. Está sempre impondo
usa opinião. Ele evita enfrentar qualquer tipo de fraqueza e sempre exalta as
suas qualidades. Ele desiste do amor de forma crítica, agressiva e
derrotado. E quer que os outros sejam iguais a ele.
 Atitudes – agressividade, negativismo e crítica.
 Tipos de Frases – Deixa-me dizer como deveria ser feito; Por que você é tão
burro? Seja perfeito como eu e Deus; Você não consegue fazer nada direito;
Você não pode errar; Aceite o Reino de Deus, seu idiota! A culpa é toda sua;
Mensagem Básica – Não há amor no mundo para mim. Estou sofrendo por
causa disto e você vai sofrer comigo.

Este estudo foi elaborado para que os aspectos da nossa personalidade que foram
adquiridos possam ser enfrentados com responsabilidade. Permitindo a ação
transformadora da cruz de Cristo através do Espírito Santo.
Temos um alvo bem claro aqui: “... até que todos tenhamos chegado à unidade da fé e do
conhecimento do Filho de Deus, até atingirmos o estado de homem feito, a estatura da
maturidade de Cristo...” Ef 4:13.
Deus nos criou bem no prumo – Sua aceitação e amor. Estávamos na posição de
equilíbrio moral: “Somente encontrei isto: Deus criou o homem reto...” Ec 7:29.
Mas por que temos uma forte tendência de pecar quando somos feridos? Tg 1:7-8: “Não
pense, portanto, tal homem que alcançará alguma coisa do Senhor, pois é um homem
irresoluto, inconstante em todo o seu proceder”. Devemos ter reações certas quando
formos feridos, pois o mundo nos ensina a fugir da rejeição usando um falso conforto,
mas é errado e precisamos ser tratados e correr para o conforto certo e verdadeiro,
reconhecendo e confessando nossos pecados (Tg 5:16; At 3:19).

O QUE ACONTECE QUANDO A PESSOA SE ENVOLVE NA REJEIÇÃO

A rejeição envolve e leva a concupiscência da carne e dos olhos – da carne: sensação


física; dos olhos: desejo de adquirir (cobiça e avareza) – e a soberba da vida (1Jo 2:15-
17).
FUGA OSCILANTE (concupiscência)
Aqui as emoções recebem a dor imediata da
rejeição. E a tendência natural é que se tente
aliviar a dor em algum prazer.
Fuga para o falso conforto: Causa – a rejeição
produz dor e a pessoa se refugia num falso
conforto, levando a pessoa a ser mais
irresponsável e com isso menos respeitada,
redundando numa maior rejeição. Isso se torna
crítico.

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Falso conforto – é apenas uma tentativa de alívio motivada por uma dor emocional. Não
basta resistirmos ao falso conforto, temos de nos achegar a Jesus.
Oscilação do Pêndulo – fato que leva a uma pessoa a sentir-se rejeitada, ocorre dor
misturada com medo do que pode ocorrer no próximo relacionamento.
O intuito é fugir de qualquer tipo de dor. A fuga da dor é nossa maior tendência e fugir
para o prazer (falso conforto) parece ser a resposta mais adequada. Não é errado sentir
dor, errado é fugir dela. O que as pessoas, às vezes, não admitem é que prazer é
temporário, e que elas mais tarde irão oscilar de volta para a dor, começando assim, o
ciclo novamente.
Tipos de falso conforto – drogas, bebidas, trabalho, estudo, TV, dinheiro, perversão
sexual, compras, música, comida, etc.

LUTA OSCILANTE (soberba da vida)

Agora, ao invés das emoções serem o campo de


batalha, a mente é sobressaltada por uma
inundação de pensamentos de inferiodade ou
superioridade.
Em um tempo ou outro, sempre se luta com tais
pensamentos, mas normalmente as reações são diversas. Os
mais passivos crêem e aceitam sentimentos de rejeição. Mas
as pessoas mais agressivas se levantam e se esforçam para
provar que não apenas não são inferiores como são
superiores. Quando sofremos a injustiça (carência de amor) isto produz dor e logo
alimentamos a inferioridade. A reação é raiva, tentativa constante de provar que não
somos inferiores, ser extremista e tentar provar que é mais inteligente do que seria. O
pecado básico em rebelião/revolta é o orgulho.
Nos sentimos inferiores, e o nosso orgulho nos leva a querer controlar a situação e
contorná-la para sairmos por cima, tirando vantagem. Se exalta. Se mostra superior. Acha
que está elevando, mas na verdade está diminuindo os outros.
Ela foge da inferioridade pela revolta, e chega ao exagero da superioridade. Procura
sempre prova que não é inferior.
A soberba da vida é a luta oscilante de não estar mais na inferioridade e estar
inflexivelmente empenhado para estabelecer a sua superioridade, mas acabando solitário
e abandonado.

OSCILAÇÃO DA ALMA
Processo que nos impulsiona para a dinâmica do pecado. Desequilíbrio nas três áreas:
Área 1: A fuga é marcada pela concupiscência e medo no nível
emocional. Aqui nós vemos tanto a concupiscência quanto o medo
como catalisadores para uma oscilação emocional, fugindo da dor
para o prazer.
Área 2: Por outro lado, orgulho e ira podem ser catalisadores para
oscilação da mente.
Quando o orgulho é profundamente ferido e oscila para
pensamentos de ira, a hostilidade interior
é expressa abertamente. A superioridade é a saída, que reforça a
inferioridade.
Área 3: após essas oscilações, a vontade fica profundamente
enfraquecida.

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Escrava da mente e emoções, a vontade já enfraquecida dá lugar a confusão. Tensão e


exaustão constroem um ponto de instabilidade, onde as paredes da personalidade
desmoronam, em partes ou por completo.
A saúde mental e emocional se tornam precárias.
Tiago fala em seu livro que devemos nos livrar do ânimo dobre (Tg 4:8), pois só assim
podemos conhecer a Deus.
E Deus tem um caminho para estas paredes de rejeição e rebelião virem à baixo de uma
maneira muito mais construtiva e curadora.
E este caminho é o quebrantamento, onde damos ouvidos ao Espírito Santo.
Na verdade, não temos muita alternativa: ou quebramos estas paredes pelo
arrependimento no seu significado total (SHOOB (Heb): decisão de Vida – Livre Arbítrio 
viver de acordo com o novo objetivo de vida; METANÓIA (grego): mudança de
mentalidade  o arrependimento é uma decisão que resulta em uma mudança de idéia,
que, sucessivamente, leva à mudança de objetivo e ação), ou as tormentas da vida vão
acionar esta oscilação na nossa alma que mais cedo ou mais tarde assume uma
freqüência ressonante onde tudo vem abaixo. Resumindo: ou nos quebrantamos ou
seremos quebrados pelas tempestades da vida.

CURA E RESTAURAÇÃO
Ao detalharmos todos estes pontos sobre a personalidade humana, queremos que cada
pessoa tenha em mãos uma radiografia da sua personalidade dada pelo Espírito Santo.
Este é o trabalho mais árduo: nos vermos integralmente como Deus nos vê.
Mas este é também um trabalho compensador, pois aqui obtemos as chaves para as
mudanças necessárias. Conseguimos um alvo fixo. Não estamos mais “batendo no ar”,
temos um objetivo traçado para o arrependimento. Não estamos mais envolvidos por uma
solução que não traz uma real esperança onde mendigamos orações ou oramos orações
vagas sobre os nossos problemas, mas estamos firmados numa solução sólida que a
obediência ao arrependimento pleno e definido traz para as nossas vidas.

PASSOS PARA A RESTAURAÇÃO


1) Revelação definida de como está estruturada a nossa personalidade (visualizar
a radiografia da nossa personalidade).
2) Identificar as rejeições que nos traumatizaram, os modelos de autoridade que
executaram estas rejeições, nossas escolhas erradas que se tornaram em
falhas ou pecados crônicos em virtude disto.
3) Perdoar os modelos de autoridade que falharam conosco, nos
responsabilizando por nossas escolhas pecaminosas (só ficamos feridos
porque escolhemos).
4) Confessar as CULPAS (Lv 16: 21-22: Confissão = Remoção), crendo no
princípio da cura expressado pela palavra do Senhor, crendo na “oração da fé”
e crendo no perdão de Deus (Lv 26:40).

Perdão está relacionado com os nossos pecados, e a cura com as nossas culpas. Jesus
morreu pelos nossos pecados quanto pelas nossas culpas e feridas.
“O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará; mas o que as confessa e
deixa, alcançará misericórdia” (Pv 28:13).
Um grande segredo para deixar a transgressão é confessá-la. Acionamos pela
humilhação a graça de Deus em nosso favor.

“Visto que com o coração se crê para a justiça, e


com a boca se faz confissão para a salvação”
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(Rm 10:10)

Deus quer chegar no ponto onde nós não queremos que Ele e nem ninguém chegue nas
nossas vidas. Este é o ponto da cura.
O grande golpe sobre o pecado é expô-lo. Quando expomos nossas fraquezas, pecados
e vergonhas, Deus nos fará fortes, santos e de forma alguma se envergonhará de nós.
5) Perseverar na posição tomada (estar no lugar de permanência em Cristo),
desenvolvendo uma vida aparente com Deus e com as pessoas.

“E abaixará as altas fortalezas dos teus muros; abatê-las-á


e derribá-las-á por terra até o pó. Naquele dia se entoará
um cântico na terra de Judá: Uma forte cidade temos, a
que Deus pôs a salvação por muros e ante muros.”
(Is 25:12-26:1)

“Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, de desolação


nos teus termos, mas aos teus muros chamarás salvação, e
às tuas portas louvor.” (Is 60:18)

Deus não só quer derrubar as muralhas de autoproteção que nos aprisionam, mas
também levantar na nossa alma muros de salvação.

Só depende apenas de nós.

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