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Conclusão
aldo Vandré
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Geraldo Vandré
Informação geral
Origem Paraíba
País Brasil
Instrumentos Violão
Período em Cantor
atividade
Geraldo Vandré, foi um nome artístico utilizado por Geraldo Pedroso de Araújo Dias
Vandregísilo (João Pessoa, 12 de setembro de 1935) até 1968[1] e pelo qual continua sendo
conhecido até a atualidade. Atualmente Geraldo é um advogado, cantor e compositor
brasileiro. Seu sobrenome é uma abreviatura do sobrenome do seu pai, José Vandregísilo, de
quem ele herdou o sobrenome abreviado para Vandré.
Índice
[esconder]
1 Biografia
2 Carreira Artistica
o 2.1 Primeiras canções
o 2.2 Canções após o Exílio
3 Boatos
4 Discografia
5 Referências
6 Ligações externas
[editar] Biografia
Foi o primeiro filho do casal José Vandregísilo e Marta. O nome artístico Vandré é uma
abreviatura do segundo nome do pai.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1951, tendo ingressado na Faculdade Nacional de Direito
da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pela qual se formou em 1961. Militante estudantil,
participou ativamente do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes
(UNE).
Conheceu Carlos Lyra, que se tornou seu parceiro em músicas como "Quem Quiser Encontrar
o Amor" e "Aruanda", gravadas por Lyra. Gravou seu primeiro LP, "Geraldo Vandré", em
1964, com as músicas "Fica Mal com Deus" e "Menino das Laranjas", entre outras.
Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção com Pra não Dizer que não
Falei das Flores ou Caminhando. A composição se tornou um hino de resistência do
movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura militar durante o governo militar, e
foi censurada. O Refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a
hora, / Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os
ditadores. No festival a música ficou em segundo lugar, perdendo para Sabiá, de Chico
Buarque e Tom Jobim. A música Sabiá foi vaiada pelas pessoas presentes no festival,
exigindo que o prêmio viesse a ser da música de Geraldo Vandré.
Simone foi a primeira artista a cantar Pra não dizer que não falei de flores após do fim da
censura.
Hoje Geraldo Vandré reside na cidade de Imbituba, no litoral sul de Santa Catarina. Em 2010
concedeu uma polêmica entrevista a Geneton Moraes Neto, criticando o cenário cultural
brasileiro desde os anos 1970 e afirma que seu afastamento da música popular não foi causado
pela perseguição sofrida pela ditadura militar.
Vandré iniciou carreira musical nos anos 60, tornando-se famoso, pelas suas músicas que se
tornaram ícones da oposição ao regime militar de 1964, como "Porta Estandarte", "Aroeira" e
"Para não dizer que não falei das flores".
O sucesso maior veio com "Disparada", vencedora junto com A Banda de Chico Buarque do
Festival da Canção da TV Record em 1966. Ao saber que sua música havia ganhado Chico
Buarque, solicitou que "A Banda" dividisse o primeiro lugar com "Disparada", história
desconhecida até 2003 quando Zuza Homem de Mello, lançou seu livro "A era dos Festivais -
Uma Parábola". Neste livro ele revela que Chico Buarque ao saber que sua música havia
ganhado, não concordou com o resultado, pois considerava "Disparada" melhor e não
aceitaria o prêmio, a situação foi resolvida quando foi informado que ele e Geraldo Vandré
dividiriam o prêmio. Em 1968 ao defender "Pra não dizer que não falei das flores" no
"Festival de Música Popular Brasileira" criou um dos hinos da resistência ao regime militar
que ficou conhecido pela primeira palavra: "Caminhando". Além de estar em uma nova
situação envolvendo ele e Chico Buarque. "Sabiá" de Tom jobim e Chico Buarque foi
declarada vencedora, mas o público se revoltou, pois queriam "Pra não dizer que não falei das
flores" como vencedora, mas música havia ficado em segundo lugar, enquanto se
apresentavam Cynara e Cybele ao lado de Tom Jobim e Chico Buarque foram vaiados durante
a apresentação como música campeã. Este se tornou um dos momento mais emblemáticos da
história dos festivais.
Após o exílio, Vandré demonstrou ter mudado de opinião política, deixando de criticar o
regime vigente no Brasil à época, e expressando simpatia as Forças Armadas. Logo após o
Retorno ao Brasil, Vandré compôs a canção "Fabiana", em homenagem à Força Aérea
Brasileira.
Geraldo Vandré abandonou a vida pública e se afastou do mundo artístico, atuando como
advogado [3]. Tal afastamento foi alvo de inúmeros boatos que vinculavam sua suposta
descrença na esquerda, sua mudança ideológica e seu abandono da vida artistica a supostos
atos de tortura que teriam sido infligidos a Vandré pelo governo militar. O próprio Vandré na
entrevista de 2000 afirmou ter se exilado por vontade própria, e disse ter abandonado a
carreira artistica devido ao fato de que a imagem de "Che Guevara Cantor", pregada nele pela
esquerda, abafa sua obra.
[editar] Boatos
Ambas as histórias foram desmentidas por Vandré, que negou que fora preso e alegou que
simplesmente abandonara o país por vontade própria devido a insatisfação com o clima
político. Ao retornar em 1973 gravou entrevista declarando que só faria canções de amor, o
que gerou o boato, também por ele refutado de que teria feito um acordo com os militares
para permitir seu retorno.
[editar] Discografia
Fundad 1945
o em
Ideolog Conservadorismo
ia Direita
Seu principal rival nas urnas era o Partido Social Democrático. Até as eleições parlamentares
de 1962 a UDN era a segunda maior bancada do Congresso Nacional, atrás apenas da bancada
pessedista. Nesse ano, o Partido Trabalhista Brasileiro tomou este segundo lugar da UDN.
Como todos os demais partidos, a UDN foi extinta pelo governo militar que assumiu o poder
em 1964.
Entretanto, após o Golpe Militar de 1964, muitos quadros da UDN migraram para a Aliança
Renovadora Nacional.
Plano Cohen foi um documento escrito pelo capitão integralista Olímpio Mourão Filho - na época
membro do Serviço Secreto -, a pedido de João salgado filho[carece de fontes?], líder da Ação
Integralista Brasileira, de ideologia nacionalista, com a intenção de simular, supostamente para
efeitos de estudo, uma revolução comunista no Brasil. O plano foi utilizado pelo governo federal
com o objetivo de aterrorizar a população e justificar um golpe de Estado que permitiria a Getúlio
Vargas perpetuar-se na Presidência do país [carece de fontes?].
Ele foi descoberto pelo governo no dia 30 de setembro de 1937. O objetivo desse plano, era tomar
o poder. Havia dois candidatos para as eleições presidenciais marcadas para 1938: José Américo de
Almeida e Armando de Sales Oliveira. O plano era para que o presidente Getúlio Vargas fosse
'acusado' de tentar tomar o poder de um desses candidatos, mas depois se descobriu que fora
forjado por um adepto do integralismo, o capitão Olímpio Mourão Filho, que daria início ao golpe
de 1964. Há várias versões e dúvidas sobre o Plano Cohen: Os integralistas negam ainda hoje
participação deles no golpe de estado do Estado Novo, atribuindo ao general Góis Monteiro a
transformação de um relatório feito pelo Capitão Mourão em um documento oficial: O dito Plano
Cohen
[editar] O desencadeamento
A Operação Brother Sam foi iniciada quando João Goulart chegou em Porto Alegre em 2 de
Abril de 1964, e foi informado de que o governo dos Estados Unidos já havia reconhecido o
novo governo brasileiro. Jango, em Porto Alegre, foi aconselhado pelo general Argemiro de
Assis Brasil para se exilar no Uruguai.
O então embaixador Lincoln Gordon havia pedido a Washington apoio logístico aos militares
brasileiros. Os Estados Unidos da América tinham forte influência em toda a América (com
exceção de Cuba).
A Operação Popeye (Movimentação das tropas em Minas Gerais) estava sendo apoiada pela
frota americana. A influência sobre Brasil era muito grande, as empresas de capital
multinacional que aqui estavam tinham o domínio de grande parte da infraestrutura que
sustentava o país; a geração elétrica, o fornecimento de água, de gás, de combustíveis, a
indústria de alimentos, de roupas e toda a base da produção nacional.
Em 31 de Março de 1964 foi deflagrada a Operação Brother Sam, que, segundo a imprensa e
documentos já em domínio público liberados pelo governo americano, consistia no envio de
100 toneladas de armas leves e munições, navios petroleiros com capacidade para 130 mil
barris de combustível, uma esquadrilha de aviões de caça, um navio de transporte de
helicópteros com a carga de 50 helicópteros com tripulação e armamento completo, um porta-
aviões classe Forrestal, seis destróieres, um encouraçado, além de um navio de transporte de
tropas, e 25 aviões C-135 para transporte de material bélico.
Gordon queria a intervenção rapidamente, se o golpe não tivesse vingado, o Brasil seria
invadido, a poderosa Frota do Caribe estava entre 50 e 12 milhas náuticas ao sul do Espírito
Santo.
Ou traduzido: O papel dos Estados Unidos nestes eventos era complexo e às vezes
contraditório. Uma campanha de imprensa anti-Goulart foi administrada ao longo de 1963, e
em 1964 apoiada por Johnson . O embaixador Lincoln Gordon admitiu mais tarde que a
embaixada tinha dado dinheiro a candidatos anti-Goulart nas eleições municipais de 1962 e
encorajado os conspiradores; muitos agentes do exército dos Estados Unidos e pessoal extra
da Agência de inteligência estavam operando no Brasil; havia quatro navios tanques e o
porta-aviões Forrestal da Marinha dos Estados Unidos; a operação foi chamada Brother
Sam. As forças estavam ao largo da costa e, em caso de necessidade durante o golpe 1964,
agiriam rapidamente. Washington reconheceu o novo governo imediatamente ao golpe 1964
e uniu-se ao coro que cantava que o golpe de estado das "forças democráticas" barrou o
comunismo internacional. Em retrospecto, parece que a única mão estrangeira envolvida era
Washington, embora os Estados Unidos não fossem o ator principal nestes eventos. Na
verdade, a linha dura do exército brasileiro, pressionou Costa e Silva em promulgar o Quinto
Ato Institucional no dia 13 de dezembro de 1968. Este ato deu para o presidente poderes
ditatoriais, o Congresso e assembleias legislativas foram dissolvidos, foi suspensa a
constituição, e imposta a censura .
Como Jango foi avisado por Kruel que se resistisse haveria a invasão pela Frota do Caribe,
resolveu acatar aos acontecimentos e exilou-se no Uruguai, os estadunidenses tiveram que
explicar ao Congresso o porquê de tantas despesas.
Devido à Guerra Fria, qualquer linha de pensamento que não se alinhasse com a dos Estados
Unidos era má vista, por isso os Estados Unidos não viam o governo de João Goulart, mais
progressista, com bons olhos; havia três anos estavam preparando e incentivando civis e
militares brasileiros estrategicamente para um golpe de Estado, para eliminar a influência das
esquerdas no País. O general Golbery já estava 'armando' para que fosse uma transição pouco
traumática para o país.
[editar] O alinhamento do Brasil em 1946
Quando em 1946 os presidentes Dutra e Truman se reuniram, Dutra promoveu, por ideia do
presidente americano, a fundação da Escola Superior de Guerra, criada em 1949. A ESG foi
inspirada nos "War Colleges" americanos, onde estudavam militares brasileiros.
A Escola Superior de Guerra apesar do nome, não se trata de uma escola voltada aos assuntos
clássicos da Estratégia e da Tática. Seus estudos são voltados para a política, sendo que seu
principal curso, o Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia, tem em seu corpo discente
desde a sua fundação mais da metade de alunos civis.
Devido ao alinhamento à direita, é claro que o país deveria seguir uma escola de guerra. O
presidente Castello Branco optou pela escola americana: conheceu a francesa, que durante a
Segunda Grande Guerra fora derrotada pelos alemães por utilizar estratégias consideradas
obsoletas e atrasadas.
Os americanos aprenderam com os alemães que a guerra deve ser rápida. A Blitzkrieg é o
exemplo clássico de guerra moderna, onde a supremacia da mobilidade terrestre e aérea
ultrapassa o peso da defesa tradicional. A escola de guerra francesa perdeu por ser lenta e
burocrática na tomada de decisões.
Os americanos ficarem atentos ao teatro de guerra nas Américas: jamais aceitariam um país
de dimensões gigantescas como o Brasil ser comunista.
Com a posse de Jango, e o Brasil liderando a América Latina, poderia haver alinhamento do
grupo ao bloco comunista. Naturalmente, por uma questão estratégica, e com a guerra fria em
pleno andamento, os Estados Unidos não poderiam aceitar um país de dimensões continentais
como o Brasil, aliado aos Soviéticos, Chineses e demais países considerados inimigos.
Empresas americanas possuíam 31 das 55 maiores empresas do Brasil. Brizola foi avisado
para não realizar as estatizações. Muitos militares que apoiavam Brizola julgaram sua atitude
temerária.
Lincoln Gordon, que foi enviado ao Brasil em setembro de 1961, era do Partido Democrata e
ligado à CIA.
O coronel Vernon Walters era amigo de Castello Branco, haviam trabalhado lado a lado na
Itália e era adido militar da embaixada americana no Brasil.
Segundo historiadores, Walters convocou Dan Mitrione a pedido de Magalhães Pinto para
treinar 10.000 homens da Polícia Militar de Minas Gerais. Magalhães, dono do Banco
Nacional, financiou do próprio bolso o treinamento. A lei de remessas de lucros foi a
proibição de empresas multinacionais de mandarem todos os lucros para suas sedes no
exterior.
John Kennedy, amigo pessoal de João Goulart, ordenou que Lincoln Gordon agisse com
cautela para evitar uma revolução no Brasil. Gordon não aceitou ao conselho, descumprindo
seriamente uma ordem.
Em 3 de Março de 1964, o jornal The New York Times deu a seguinte notícia: Os Estados
Unidos não mais punirão as juntas militares por derrubarem governos democráticos na
América Latina. Esta notícia fez eclodir em série de conflitos em toda a região.
Em entrevista na rede ABC, em junho de 1979, Gordon confessou sentir-se chocado com os
rumos da revolução brasileira, ele não esperava que todo o capital injetado na região fosse
literalmente para o ralo, e o Brasil estava mergulhando numa grande recessão, pois a política
econômica se mostrou desastrosa, apesar da modernização do parque industrial.
Jimmy Carter, em 1979, concedeu asilo político a Leonel Brizola, que sempre lhe foi grato e
futuramente o homenagearia por diversas vezes. A operação Brother Sam não falhou, ela nem
se iniciou.
[editar] Bibliografia
A situação político ideológica pendia contra Jango, não só os militares estavam contra si, havia
muitos ex-colaboradores. Nos bastidores militares também havia uma batalha silenciosa, e seus
adversários a estavam vencendo.
O Exército Brasileiro não aceitaria um confronto entre as chamadas tropas rebeldes contra as tropas
legalistas, e mesmo que este ocorresse, com certeza os rebeldes venceriam, pois teriam um apoio
poderoso a seu favor. O presidente João Goulart perdera o poder de comando sobre os civis e
militares, o Golpe estava se armando, e após o desencadeamento das operações militares em
aproximadamente 24 horas não mais seria o presidente. Muitos dizem que o desenlace dos
acontecimentos e a análise das conseqüências levaram Jango a impedir qualquer reação.
A nomenclatura da operação Popeye era a alusão, segundo alguns, ao hábito do fumo de cachimbo
por Mourão Filho, segundo outros, o motivo da nomenclatura era o estacionamento da Frota norte-
americana do Caribe fundeada a doze milhas marítimas de Vitória (Operação Brother Sam). Uma
terceira corrente defende que o mesmo seja uma menção ao famoso marinho Popeye, cujos
desenhos e quadrinhos faziam grande sucesso na época.
Na Operação Popeye as tropas do general Mourão deveriam barrar o avanço das forças legalistas
vindas do Rio de Janeiro ou São Paulo em direção a Minas Gerais ou Espírito Santo.
O reforço viria por mar, pois, a região estava protegida pela Operação Brother Sam, composta por
todo o poderio bélico da Frota do Caribe norte-americana. Esta era capitaneada pelo porta-aviões
nuclear Forrestal, e pelas demais belonaves que o acompanhavam. Embarcados haviam cerca de
cinco mil marines que aguardavam ordens. A Esquadra norte-americana estava fundeada naquele
momento a doze milhas náuticas ao sul do porto de Vitória.
"(sic) Os golpistas somavam, por outro lado, a influência política do governador Carlos Lacerda e a
importância militar de dois "estados-maiores revolucionários", que distinguiam com bastante nitidez os
grupos "modernizadores" (o estado-maior de Castelo Branco, integrado por oficiais como Golberi do
Couto e Silva, Ademar de Queirós e Ernesto Geisel) e "tradicionalistas" (o estado-maior chefiado por
Costa e Silva, onde colaboravam os generais Siseno Sarmento e Muniz de Aragão, entre outros)...."
E, a "...operação Popeye (deslocamento de tropas em direção ao Rio de Janeiro e Brasília) ocorrera
em perfeita sincronia com a "operação silêncio" (que implicava o controle dos serviços de
comunicação, das emissoras de rádio e televisão, para dissimular as etapas seguintes), e pela
operação gaiola, que consistia na prisão dos principais líderes políticos e sindicais que pudessem
provocar uma reação dentro do estado de Minas".
A operação Popeye foi concluída com sucesso às cinco horas da tarde do dia 31 de março de 1964,
quando o general Mourão Filho proclamou o movimento contra o governo e anunciou o golpe militar.
Isto só aconteceu depois que o Destacamento Tiradentes composto por três mil homens passou a
controlar totalmente o tráfego através da ponte do rio Paraibuna. Esta ficava na divisa do estado de
Minas Gerais com o estado do Rio de Janeiro.
Anos de chumbo
Golpe de 1964
Operações militares no golpe de 1964
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_Popeye"