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O Rio de Janeiro é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Situa-se na porção leste da região
Sudeste, tendo como limites os estados de Minas Gerais (norte e noroeste), Espírito Santo
(nordeste) e São Paulo (sudoeste), e também o Oceano Atlântico (leste e sul). Ocupa uma área
de 43 780,172 km², sendo pouco maior que a Dinamarca. Apesar de ser, efetivamente, o quarto
menor estado do Brasil, concentra 8,4% da população do país, figurando, consequentemente,
como o Estado com maior densidade demográfica do Brasil.
O estado é formado por duas regiões morfologicamente distintas: a baixada e o planalto, que se
estendem, como faixas paralelas, do litoral para o interior. Paraíba do Sul, Macaé, Guandu, Piraí,
Muriaé e Carangola são os principais rios. O clima varia de tropical a subtropical.
Vegetação
O litoral fluminense é pontilhado por numerosas lagoas, antigas baías fechadas por cordões de
areia. As mais importantes são as lagoas Feia, a maior do estado, Saquarema, Maricá, Marapendi,
Jacarepaguá e Rodrigo de Freitas, as três últimas no município do Rio de Janeiro.
O estado ainda conta com a maior laguna hipersalina do mundo, a Laguna Araruama, que é
chamada de lagoa por alguns por um erro, pois além de ser salobra tem ligação com o mar através
do Canal do Itajuru.
Litoral
O litoral do Rio de Janeiro é extremamente recortado. Os principais acidentes são a Baía da Ilha
Grande, a Ilha Grande, a Restinga da Marambaia, a baía de Sepetiba e a baía de Guanabara, onde
se destaca na paisagem a Enseada de Botafogo. Há um total de 365 ilhas espalhadas pela costa
somente no município de Angra dos Reis e 65 na baía de Paraty.
Solos e relevo
De um modo geral, os solos fluminenses são relativamente pobres. Os solos mais propícios à
utilização agrícola encontram-se em Campos dos Goytacazes, Cantagalo, Cordeiro e em alguns
municípios do vale do rio Paraíba do Sul.
Existem no estado duas unidades de relevo: a Baixada Fluminense, que corresponde às terras
situadas em geral abaixo de duzentos metros de altitude e o Planalto ou Serra Fluminense, acima
de trezentos metros.
A Baixada Fluminense acompanha todo o litoral e ocupa cerca de metade da superfície do estado.
Apresenta largura variável, bastante estreita entre as baías da Ilha Grande e de Sepetiba,
alargando-se progressivamente no sentido leste, até o rio Macacu. Nesse trecho, na capital,
erguem-se os maciços da Tijuca e da Pedra Branca, que atingem altitudes um pouco superiores
a mil metros. Da baía da Guanabara até Cabo Frio, a baixada volta a estreitar-se numa sucessão
de pequenas elevações, de duzentos a quinhentos metros de altura, os chamados maciços
litorâneos fluminenses. A partir de Cabo Frio, alarga-se novamente, alcançando suas extensões
máximas no delta do Rio Paraíba do Sul.
O Planalto ou Serra Fluminense ocupa o interior do estado, por isso está localizado entre a
Baixada Fluminense, ao sul e o vale do Rio Paraíba do Sul. A elevação da Serra do Mar, ao norte
da baixada, forma o seu rebordo. A Serra do Mar recebe diversas denominações locais: Serra dos
Órgãos, com o Pico Maior de Friburgo (2 316 metros), a Pedra do Sino (2 263 metros) e Pedra-
Açu (2 232 metros), das Araras, da Estrela e do Rio Preto. A serra da Mantiqueira cobre o noroeste
do estado, ao norte do vale do rio Paraíba do Sul, onde é paralela à Serra do Mar. O ponto mais
alto do Rio de Janeiro, pico das Agulhas Negras (2 791 metros) localiza-se no maciço de Itatiaia,
que se ergue da serra da Mantiqueira. Para o interior, o planalto vai diminuindo de altitude, até
chegar ao vale do rio Paraíba do Sul, onde a média cai para 250 metros. A nordeste, observa-se
uma série de morros e colinas de baixas altitudes.
Mesorregiões, microrregiões e municípios
Uma mesorregião é uma subdivisão dos estados brasileiros que congrega diversos municípios de
uma área geográfica com similaridades econômicas e sociais. Foi criada pelo IBGE e é utilizada
para fins estatísticos e não constitui, portanto, uma entidade política ou administrativa.
Oficialmente, as seis mesorregiões do estado são: Baixadas, Centro Fluminense, Metropolitana
do Rio de Janeiro, Noroeste Fluminense, Norte Fluminense e Sul Fluminense.
No que diz respeito à indústria do sal, a Região dos Lagos é a segunda maior região produtora do
Brasil, perdendo apenas para a região do Polo Costa Branca, localizado no estado do Rio Grande
do Norte. No município de Cabo Frio está sediada a Refinaria Nacional de Sal, que é uma das
principais indústrias salineiras do país. No setor de petróleo, estão sediadas no Rio de Janeiro as
maiores empresas do país, incluindo a maior companhia brasileira, a Petrobras. Além dela, Shell,
Esso, Petróleo Ipiranga e El Paso Corporation mantêm suas sedes e centros de pesquisa no
estado. Juntas, todas estas empresas produzem mais de quatro quintos dos combustíveis
distribuídos nos postos de serviço do país. O governo do estado monitora a produção de petróleo
e gás através do Centro de Informações sobre o Petróleo e Gás Natural do Estado do Rio de
Janeiro.
Finalmente, respondendo por apenas 0,4% do produto interno bruto fluminense, a agropecuária
é apoiada quase integralmente na produção de hortaliças da Região Serrana e do Norte
Fluminense. No passado, cana-de-açúcar e depois, o café, já tiveram considerável impacto na
economia fluminense.
RIO GRANDE DO SUL
Rio Grande do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Localizado na Região Sul,possui
como limites o estado de Santa Catarina ao norte, o oceano Atlântico ao leste, o Uruguai ao sul
e a Argentina a oeste. Sua capital é o município de Porto Alegre. As cidades mais populosas são:
Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas, Canoas e Santa Maria.
O relevo é constituído por uma extensa baixada, dominada ao norte por um planalto. Antas,
Uruguai, Taquari, Ijuí, Jacuí, Ibicuí, Pelotas e Camaquã são os rios principais. O clima é subtropical
e a economia do Estado se baseia na agricultura (soja, trigo, arroz e milho), na pecuária e na
indústria (de couro e calçados, alimentícia, têxtil, madeireira, metalúrgica e química.
Geografia
O estado do Rio Grande do Sul ocupa uma área de 281 730,223 km² (cerca de pouco mais que
3% de todo território nacional, equivalente ao do Equador) e com fuso horário -3 horas em
relação a hora mundial GMT. Todo o seu território está abaixo do Trópico de Capricórnio. No
Brasil, o estado faz parte da região Sul, fazendo fronteiras com o estado de Santa Catarina e dois
países: Uruguai e Argentina. É banhado pelo oceano Atlântico e possui duas das maiores lagoas
do Brasil: a Lagoa Mirim e a Lagoa Mangueira, além de possuir uma das maiores lagunas do
mundo: a Lagoa dos Patos, que possui água salobra.
Sua população constitui cerca de 6% do número de habitantes do país.
Relevo
O estado do Rio Grande do Sul apresenta, em sua maior parte, relevo baixo, com setenta por
cento de seu território a menos de 300m de altitude. A única porção elevada, com mais de 600m
de altitude, no nordeste, compreende 11% da superfície total. Podem-se descrever quatro
unidades morfológicas no estado: a planície litorânea, o planalto dissecado de sudeste, a
depressão central e o planalto basáltico.
Clima
Dois tipos climáticos caracterizam o Rio Grande do Sul: o clima subtropical úmido e o clima
oceânico.
O clima subtropical úmido possui chuvas bem distribuídas durante o ano e verões quentes (Cfa
na escala de Köppen), ocorrendo na maior parte do estado. Registra temperaturas médias anuais
de entre 18 °C e 20 °C. O clima oceânico (Cfb) também apresenta chuvas bem distribuídas durante
o ano, mas os verões são amenos. Ocorre nas porções mais elevadas do território sul-rio-
grandense, isto é, na porção mais alta do planalto basáltico, e no Planalto Dissecado de Sudeste,
registrando temperaturas médias anuais entre 13 °C e 17 °C.
Hidrografia
A rede de drenagem compreende rios que pertencem à bacia do Uruguai e rios que correm para
o Atlântico. Os rios Jacuí, Taquari, Caí, Gravataí, Lago Guaíba e dos Sinos, entre outros, são
razoavelmente aproveitados para a navegação.
Toda a região ocidental do estado e uma estreita faixa de terras ao longo da divisa com Santa
Catarina pertencem à bacia do Uruguai. Compreende, além do rio Uruguai e seu formador, o
Pelotas, os afluentes da margem esquerda: o Passo Fundo, o Ijuí, o Piratini, o Ibicuí, e o Quaraí.
Vegetação
Dois tipos de cobertura vegetal ocorrem no Rio Grande do Sul: campos e florestas. Os campos
ocupam cerca de 66% da superfície do estado. De modo geral recobrem as áreas de topografia
regular, plana ou ligeiramente ondulada, ou seja, a depressão central e a maior parte do planalto
basáltico.
As florestas cobrem 29% do território estadual. Aparecem na encosta e nas porções mais
acidentadas no planalto basáltico, no planalto dissecado de sudeste e, ainda, na forma de capões
e matas ciliares, dispersas pelos campos, que recobrem o resto do estado. Nas áreas de maior
altitude, com mais de 400m, domina a chamada mata de pinheiros, uma floresta mista de
latifoliadas e coníferas, a chamada mata de pinheiros. Nas demais áreas ocorre a floresta
latifoliada.
Ecologia
No Rio Grande do Sul, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
existem 40 unidades de conservação, sendo 1 área de proteção ambiental, 1 área de relevante
interesse ecológico, 2 estações ecológicas, 3 florestas nacionais, 3 parques nacionais, 1 refúgio
de vida silvestre e 29 reservas particulares do patrimônio natural.
As unidades de conservação administradas pelo governo brasileiro são o Parque Nacional da
Serra Geral, o Parque Nacional dos Aparados da Serra, o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, a
Floresta Nacional de Canela, a Floresta Nacional de São Francisco de Paula, a Floresta Nacional
de Passo Fundo, a Área de Proteção Ambiental do Ibirapuitã, a Área de Relevante Interesse
Ecológico Pontal dos Latinos e Pontal dos Santiagos a Estação Ecológica de Aracuri-Esmeralda, a
Estação Ecológica do Taim, e o Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos.
OS ESTADOS BRASILEIROS