Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
1. DEFINIÇÃO.
Uma equação que contém as derivadas ou diferenciais de uma ou mais variáveis dependentes,
em relação a uma ou mais variáveis independentes, é chamada de equação diferencial.
2. CLASSIFICAÇÃO
Pelo Tipo
Equação Diferencial Ordinária
Equação Diferencial Parcial
Pela Ordem
Pela Linearidade
Linear
Não – Linear
Equações diferenciais ordinárias são equações que contém somente derivadas ordinárias, por
exemplo:
dy d3y d2y dy
10 y 5 , y x dx 4xdy 0 , 3
2 2 6y 0
dx dx dx dx
Equações que envolvem derivadas parciais são denominadas de equações diferenciais parciais, por
exemplo:
u v 2u 2u u
2 2
y x x 2
t t
dy d2y dy
10 y 5 , é 1ª Ordem 2
2 6 y 0 , é de 2ª Ordem
dx dx dx
3
d2y dy
5 4 y e x é de 2ª Ordem
dx
2
dx
Observe que a variável dependente y e todas suas derivadas são do primeiro grau; isto é, a
potência de cada termo envolvendo y é 1 e cada coeficiente depende apenas da variável x .
d3y
3
y 2 0 é não – linear
dx
Exercícios.
3.1 DEFINIÇÃO.
Qualquer função f definida em algum intervalo I, que, quando substituída na equação diferencial,
reduz a equação a uma identidade, é chamada de solução para a equação no intervalo.
25sec2 5x 25 5tg 5x
2
Substituindo na equação temos:
Uma equação diferencial geralmente possui um número infinito de soluções. Dada uma família de
dy
parâmetro y ce x , em que c é uma constante arbitrária, satisfaz a equação 2 xy . Como
2
dx
indicado na figura abaixo, podemos observar algumas soluções particulares conforme os valores
atribuídos a c .
Exercícios.
x
dy 6 6
5. 2 y ' y 0; y e 2
6. 20 y 24; y e20 x
dx 5 5
figura 1 figura 2
Fonte: Dennis Zill, 2001, p. 39 Dennis Zill, 2001, p. 39
5. VARIÁVEIS SEPARÁVEIS
Definição
dy g x
(1) é chamada de separável.
dx h y
dy
Exemplo. Resolva sen5 x
dx
Solução: dy sen5xdx
dy dy
sen5 x x 1
2
1. 2.
dx dx
3. dx e3 x dy 0 4. dx x 2 dy 0
dy dy
5. x 1 x 6 6. e x 2x
dx dx
6. EQUAÇÕES HOMOGÊNEAS
Definição.
Se uma função satisfaz f tx, ty t n f x, y , para algum número real n, então dizemos que f é
uma função homogênea de grau n
y4
Exemplo. Determine se x3 2 xy 2 é homogênea. Especifique o grau de homogeneidade.
x
y4
Solução: f x, y x3 2 xy 2
x
ty
4
f tx, ty tx 2tx ty
3 2
tx
t y4 4
f tx, ty t x 2txt y
3 3 2 2
tx
y
4
f tx, ty t 3 x3 2 xy 2
x
f tx, ty t 3 f x, y , logo a função é homogênea de grau 3
Exercícios.
Ou seja M x, y dx N x, y dy 0 é homogênea se
M tx, ty t n M x, y e N tx, ty t n N x, y
dx N 1, u du
0
x M 1, u uN 1, u
M x, y x y
x ux dx x udx xdu 0
dx xdu
dx
du Integrando ambos os membros temos
x
ln x u c , voltando a variável y
y
ln x c arrumando y x ln x cx que é a solução geral da equação.
x
Exercícios.
5. x y dx xdy 0 6. x y dx xdy 0
7. xdx y 2 x dy 0 8. ydx 2 x y dy
7. EQUAÇÕES EXATAS
Embora a equação ydx xdy 0 , seja separável e homogênea, podemos ver que ela é também
equivalente à diferencial do produto de x e y , isto é ydx xdy d xy 0 .
Você deve se lembrar do cálculo que, se z f x, y é uma função com derivadas parciais
contínuas em sua região R do plano xy , então sua diferencial total é
f f
dz dx dy
x y
f f
Agora se f x, y c segue-se que dx dy 0 .
x y
Em outras palavras, dada uma família de curvas f x, y c ,podemos gerar uma equação
diferencial de primeira ordem,calculando a diferencial total.
f f f f
Solução: dx dy 0 , calculamos as derivadas parciais e de f x, y c
x y x y
f x, y x 2 5xy y 3 c
f f
2x 5 y e 5 x 3 y 2
x y
2 x 5 y dx 5x 3 y 2 dy 0
dy 2x 5 y
dx 5 x 3 y 2
7.1 DEFINIÇÃO
1
d x3 y 3 x2 y3dx x3 y 2 dy
3
M N
=
y x
Prova:
Dada a equação M x, y dx N x, y dy 0
M N
1º Passo. Mostre que =
y x
f
2º Passo. Suponha que M x, y e integre M x, y em relação a x , considerando y
x
constante.
f
3º Passo. Derive f x, y em relação a y e suponha N x, y :
y
f
M x, y dx h' y N x, y
y y
h ' y N x, y M x, y dx (3)
y
h y N x, y M x, y dx dy (4)
y
f x, y M x, y dx N x, y M x, y dx dy c
y y
f
Obs: De maneira análoga no 2º passo supor N x, y
y
Exemplo. Verifique se 2 x 1 dx 3 y 7 dy 0
M N
Solução: 1º passo. 0 e 0 , logo é exata
y x
f
2º Passo. Suponha M x, y 2 x 1 e integre em relação a x
x
f x, y x 2 x h y ( 1 )
f
h' x 3 y 7
y
3y2
h y 7y ( 2 )
2
5º Passo. Substitua ( 2 ) em ( 1 )
Exercícios.
1. 2 x 1 dx 3 y 7 dy 0 2. 2 x y dx x 6 y dy 0
3. 5x 4 y dx 4 x 8 y 3 dy 0 4. seny ysenx dx cos x x cos y y dy 0
5. x y dx 2 xy x 2 1 dy 0; y 1 1
2
6. e x y dx 2 x ye y dy 0; y 0 1
7. 4 y 2 x 5 dx 6 y 4 x 1 dy 0; y 1 2
3 y 2 x 2 dy x
8. 5 4 0; y 1 1
y dx 2 y
8. FATOR DE INTEGRAÇÃO
M N
y x
f ( x) , uma função apenas de x, então e
f ( x ) dx
Se é o FI ( fator de integração) de ( I )
N
M N
y x
g ( y ) uma função apenas de y, então e
g ( y ) dy
Se é o FI ( fator de integração) de ( I )
M
1
Se ( I ) é homogênea e Mx + Ny 0, então é o FI
Mx Ny
1
xdy ydx ydx xdy x
y2 2
d
y y
xdy ydx
1 dy dx y
d ln
xy y x x
xdy ydx
1 xdy ydx x2 y
d arctg
xdy ydx x y2
2
x y
2 2
y
2
x
1
x
xdy ydx 1
d se n 1
xy
n
n 1 xy n 1
xdy ydx 1
xy
n
xdy ydx
d ln xy se n = 1
xy
n
xdx ydy 1
x y
2 2
2
d ln x 2 y 2 se n = 1
xdx ydy 1
x
n
2
y2
xdx ydy 1
d se n 1
x
2 n 1 x 2 y 2
n n 1
2
y2
(1) 4x 1 1
y
dx 2 x 2 y dy 3x y 4dx 5x 1 y 3dy 0
Em que cada dois termos seja uma diferencial exata. Então o primeiro de ( 1 ) é proporcional a:
(2)
d x 2 y 1 2 x 1 y 1dx 1 x 2 y dy isto é
2 1
(3) e 2 0
4 2
(4)
d x 1 y 1 1 x y 4 dx 4 x 1 y 3dy isto é
1 4
(5) e 5 3 7 Resolvendo o sistema de equações abaixo temos:
3 5
2 0
onde 2 e 1
5 3 7
Daí, concluímos que ( 1 ) fica na forma:
A primitiva é x4 y 2 x3 y5 c
I. Resolver as equações
a) x 2
y 2 x dx xydy 0 Resp. 3x4 4 x3 6 x2 y 2 c
x2 x
b) 2 xy e 2 xy y dx x y e x y 3x dy 0 Resp. x e 3 0
4 y 3 2 4 y 2 2 2 y
y y
8. EQUAÇÕES LINEARES
8.1. DEFINIÇÃO
dy
Uma equação diferencial da forma a1 x a0 x y f x ( 1 ) é chamada de linear.
dx
dy
Colocando P x y f x na forma diferencial temos:
dx
dy P x y f x dx 0
Em uma equação linear podemos sempre encontrar um fator de integração e torná-la exata
Multiplicando dy P x y f x dx 0 por uma função ( x) ( FI ) temos:
x dy x P x y f x dx 0 ( 1 ) que é uma equação exata.
Como o lado esquerdo de ( 1 ) é uma diferencial exata podemos escrever.
x x P x y f x
x y
d
P x . Como esta equação é separável podemos resolvê-la e determinar x
dx
d
P x dx
ln P x dx
x e
P x dx
( 2 ) que é o fator de integração
Substituindo ( 2 ) em ( 1 ) temos
e dy e P x y f x dx e e dy e
P x dx P x dx P x dx P x dx
P x ydx são diferenciais exatas,
agora escrevemos ( 1 ) na forma.
e dy e P x ydx e
P x dx P x dx P x dx
f x dx como o lada esquerdo é uma diferencial exata
podemos escrevê-la
d e
P x dx
y e
P x dx
f x dx integrando temos
e y e
P x dx P x dx
f x dx c
dy dy
1. 5y 2. 2y 0
dx dx
dy dy
3. 3 12 y 4 4. x 2 y 3
dx dx
II. Resolva a equação diferencial dada sujeita à condição inicial dada
6. y ' 2 y x e3 x e2 x 0; y 0 2
dy
5. 5 y 20; y 0 2
dx
di dx
7. L Ri E, L, R e E cons tan tes; i 0 i0 8. y x 2 y 2 ; y 1 5
dt dy
9. EQUAÇÕES DE BERNOULLI
A equação diferencial;
dy
P x y f x yn , (1)
dx
dy
yn P x y1n f x ,
dx
dw dy
1 n y n . (2)
dx dx
Cálculo do fator: FI e
1 n P x dx
e
dw 1 nP x dx
1 n P x w e
1 n P x dx 1 n P x dx
e 1 n f x
dx
d e w e
1 n P x dx 1 n P x dx
1 n f x dx
e w e
1 n P x dx 1 n P x dx
1 n f x dx c
yn x
y 1 nP x dx 1 n f x dx ce 1 n P x dx
e
e
1 n P x dx
Exercícios
dy 1 dy dy
1. x y 2 2. y xy 2 3. y ex y2
dx y dx dx
dy 1
1. x 2 2 xy 3 y 4 y 1
dx 2
1 3
dy
2. y 2 y2 1 y 0 4
dx
3. xy 1 xy 2 dy
dx
1 y 1 0
dy y x
4. 2 2 y 1 1
dx x y
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA:
Zill Dennis G., Cullen Michael R.Equações Diferenciais. v. 1.São Paulo: Makron Books do
Brasil, 2001.