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A agregação dos diferentes conceitos, tais como: Renda Nacional, o Produto
Nacional e Despesa Agregada vistos no tópico Contabilidade Nacional só foi possível
graças a uma forma comum de medição. Todos esses conceitos são expressos em uma
unidade comum, a moeda. Assim, cuidaremos de esclarecer o que vem a ser a moeda,
como fazemos seu controle, como determinamos sua oferta, quais fatores justificam sua
demanda, etc.
1. MOEDA
Meios de troca;
Unidade de conta;
Reserva de valor.
A seguir faremos um breve relato das três funções que a moeda realiza.
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Disponível em: http://sellerink.com.br/blog/series/tintas-e-impressos-de-seguranca/page/2/ Acesso em
Out. 2013.
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suas necessidades ele recorresse a outros indivíduos para obter por meio de trocas
outros produtos que necessitava.
A moeda exige que sua aceitação seja generalizada. Ela evoluiu da forma em
mercadoria para a forma papel/moeda/escritural. No passado várias mercadorias
assumiram o papel de moeda: trigo, sal, gado, etc. Os vários problemas que surgiram
devido à utilização dessas mercadorias como moeda levaram os indivíduos para a
utilização das moedas metálicas. Os metais mais utilizados foram a prata e o ouro.
As principais propriedades que a mercadoria monetária tem que possuir para ter sua
utilização como moeda são:
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Disponível em: http://www.girafamania.com.br/nascimento/brasil-imperio.jpg Acesso em Out. 2013
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em que o papel moeda se tornou inconversível e sua aceitação passou a ser garantida
por lei. Temos assim uma relação de confiança.
Temos então a moeda fiduciária, isto é, que temos confiança, pois sabemos que
todos aceitam como forma de liquidação de dívidas, para adquirir mercadorias, os
governos aceitam como liquidação de impostos, tem poder liberatório, etc.
Um sério problema que pode ocorrer à moeda fiduciária é ela não conseguir
desempenhar as funções de reserva de valor e unidade de conta. Se o governo resolve
elevar a emissão de moeda de forma desenfreada a moeda sofre deterioração em seu
poder de compra (pelo aumento de preço das demais mercadorias). Nesse caso, ela
também perde a noção de referência, a unidade de conta e passa-se a usar outros
indexadores.
B = PMPP + R
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Onde : “ B “ representa a Base Monetária;
O estoque de ativos que pode ser usado para liquidação de dívidas é o que
chamamos de moeda. A criação de moedas é que então definimos como meios de
pagamento. Os meios de pagamento, portanto, se constituem da totalidade de haveres
em poder do setor não bancário e que assim pode ser usado na liquidação de dívidas
contraídas em moeda nacional. Podemos então escrever:
M = PMPP + DV
O fato dos bancos comerciais aceitarem depósitos a vista lhes permite dividir com
o Banco Central a condição de alterar os meios de pagamento utilizando um mecanismo
conhecido como multiplicador dos meios de pagamento. Sabemos que todo depósito a
vista tem liquidez incondicional. Assim, todos os bancos ao receberem depósitos a
vistas do público devem cumprir suas obrigações legais, isto é, manter três tipos de
reservas e o que sobra emprestar novamente ao público.
1. Moeda que deve ficar no próprio caixa dos bancos: Esta é feita para operações
em seu dia a dia, isto é, para fazer pagamento sobre o excesso de recebimento
em operações diárias, são os chamados encaixes bancários.
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compulsórias fazem parte dos instrumentos de política monetária que o Banco
Central pode fazer uso a qualquer momento e funciona como um excelente
controle de liquidez da economia.
Desse modo, o banco retém R$ 210,00 sob a forma de reservas legais, podendo
emprestar R$ 490,00 que provoca um aumento dos meios de pagamento de acordo com
a seqüência mostrada abaixo:
Ou Σ ai = 3.333,33
Observe que os R$ 1.000,00 iniciais foi multiplicado por um termo que corresponde
ao inverso da taxa de reservas mantidas pelos bancos, ou seja, ( 1/0,3 ). Esse fator é
chamado de multiplicador dos meios de pagamento ou multiplicador bancário. Ou seja,
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para um saldo de meios de pagamento, M = 3.333,33 a base monetária, B = 1.000,00
implica um m = 3,333.
Observe que nesse caso, os 10% que o público retém funciona como um
amortecedor no processo de criação de meios de pagamento, apenas os bancos
comerciais e o Banco Central têm o poder de criação de meios de pagamento. A razão
da PG agora é dada por d ( 1 – r ), onde “ d “ é a parcela de meios de pagamento retida
pelo público e “ r “ é a relação: reservas/depósitos a vista no sistema bancário. Assim o
multiplicador bancário é dado por:
m =
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2. OS PRINCIPAIS AGREGADOS MONETÁRIOS NACIONAIS
M1 = PMPP + DV
M3 = M2 + Depósito de poupança;
Durante algum tempo no Brasil existiu o M5 que era igual ao M4 mais VOB,
Valores a Ordem do Banco Central, que correspondia ao bloqueio de recursos da
população determinado por plano econômico, cujo objetivo era debelar um principio de
hiperinflação.
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Este é um órgão de fiscalização. Sua atuação é fundamentalmente no
mercado de capitais, assegurando o pleno funcionamento das bolsas de valores,
protegendo o acionista minoritário, fiscalizando a emissão de títulos e
fortalecendo o mercado de valores.
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Disponível em: http://www.bancax.org.br/configuracoes_home/campo_c/economia-brasileira-inicia-
o-ano-em-crescimento-mostra-indice-do-banco-central.html Acesso em Out. 2013.
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aos governos Estaduais, Municipais e outras entidades de governo. Ainda administra
alguns programas especiais que aparecem em seu passivo e o lado do ativo aparece sob
a denominação de empréstimos ao setor privado.
ATIVO PASSIVO
Redescontos -Voluntários
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- Qualquer aumento no ativo não compensado por uma elevação no passivo não
monetário ampliará a base monetária;
- As reservas compulsórias;
- O redesconto;
- Operações de open-market.
Os motivos que levam os agentes econômicos a reterem moeda são basicamente três:
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- O motivo transação;
MV = PT
A velocidade de circulação da moeda pode ser vista como a quantidade de vezes que
ela muda de mãos, isto significa que uma série de transações é liquidada com a mesma
moeda. Assim, podemos ver facilmente que a quantidade de moeda ( M ) multiplicada
pela quantidade vezes que ela muda de mãos ( V ) é igual ao valor de todas as
transações ( P T ).
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isto é, a Renda da economia, e isso perfeitamente factível, pois sabemos que quanto
maior o produto, isto é o que se produz, maior é o número de transações. Assim:
MV = PY
= . Y e chamando = k , temos = kY
kY = ou k =
Nesse caso:
k = ou k = = e V = = 5
Ou seja, para um Produto de 1 trilhão de dólares foram necessário apenas 200 bilhões
de dólares. Isto significa que a moeda passou de mãos em mãos cinco vezes para gerar
esse Produto.
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No momento que admitimos alguma hipótese sobre as variáveis presentes na
equação quantitativa da moeda, estamos transformando uma equação de definição ( uma
tautologia ) em uma teoria. Assim, supondo que haja equilíbrio entre a oferta e a
demanda por encaixes reais ( pleno emprego ), a equação quantitativa se transforma em
uma função de demanda por moeda para o motivo transação. Assim:
- Verticalização de economia.
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saldo médio tanto das empresas como dos trabalhadores é R$ 75,00 e para o mesmo
volume de transações durante o mês a velocidade renda da moeda passou para 4.
Se M = k P Y então: ∆M = ∆P ∆Y ou
Assim:
Analisando a equação acima observamos que uma variação no estoque de moeda vai
refletir diretamente na variação de preços, ou seja, um aumento no estoque de moeda
vai corresponder a um aumento generalizado de preços, isto é, inflação. Essa
consideração leva em conta que o Produto no curto prazo é constante, e essa suposição é
plausível, pois a economia já se encontra em equilíbrio no mercado de trabalho ou
existe uma demora natural na resposta ao aumento na Produção, pois as fábricas levam
tempo para ampliarem seus parques fabris e contratar mais mão de obra e enquanto isso
a oferta de moeda já impactou o nível de preços.
Outro fato que afeta diretamente a demanda por moeda é a taxa de juros, que é vista
como um custo de oportunidade e assim quando o agente que é considerado racional
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deixa de adquirir títulos que rendem uma taxa de juros optando pela retenção da moeda
ele está perdendo a remuneração correspondente ao custo de oportunidade. Assim,
quanto maior for a taxa de juros, menor será a demanda por moeda. Consideramos
também que o agente econômico racional não sofre de ilusão monetária, isto é, ele é
capaz de diferenciar a taxa de juros real da taxa de juros nominal.
r = i - π
Sabemos que a taxa de juros que determina a demanda por moeda é a taxa de juros
nominal, pois ela mostra quanto o agente está perdendo em termos reais ante a
possibilidade de aplicar em títulos ( a taxa real de juros do título mais a perda de poder
aquisitivo da moeda ). Quanto maior a taxa nominal de juros, menor será a demanda por
moeda.
i = r + πe
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Onde “ i “ representa a taxa de juros nominal;
Verificamos através dessa equação que a taxa de juros nominal se eleva com
elevação da taxa de juros real e com a elevação da inflação esperada.
Existe também uma explicação para a demanda por moeda que não pode deixar de
considerada: A moeda é um ativo como outro qualquer na economia e assim faz parte
do leque de opção que o investidor usa para alocar sua riqueza. Devemos então
considerar o rendimento dos diversos ativos existentes, inclusive a moeda e fazer
comparação.
( )d = ( r1 , r2 , r3 , ............rn , πe , W )
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Aceitamos facilmente que um aumento no estoque de riqueza, mantidas outras
condições, ampliará a demanda de todos os ativos, inclusive a de moeda. Quanto ao
retorno, um aumento na rentabilidade de determinado título provocará um aumento na
demanda por esse título reduzindo a demanda dos demais, inclusive na de moeda. Um
aumento na expectativa da inflação esperada provocará uma queda na rentabilidade da
moeda, reduzindo sua demanda e aumentando a dos demais ativos.
( A )
Esse modelo considera dois custos: o de oportunidade que diminui com o número
de recebimentos e o de deslocamento ( transação ) que aumenta com o número de
recebimentos, assim podemos escrever:
CT = i( ) + Cd N
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= 0 => N* = ou substituindo em “ A “ ,
temos:
C
CT
Cd N
i( )
N
N*
Os mercados financeiros:
1. MERCADO MONETÁRIO
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O controle de liquidez na economia também é feito via depósito compulsório.
Para diminuir a quantidade de moeda em circulação aumenta-se o depósito compulsório
através da rede bancária, geralmente sobre os depósitos à vista, feitos pelo público. É
também através deste mercado que o governo tenta combater os efeitos da inflação.
2. O MERCADO DE CRÉDITO
3. O MERCADO DE CAMBIO
4. O MERCADO DE CAPITAIS
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