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Comparando os dois textos, constata-se que o Texto II Nhola dos Anjos e a cheia do Corumbá
Bernardo Élis
contrapõe-se ao I por
(A) reforçar que a vitamina D é mais comumente – Fio, fais um zóio de boi lá fora pra nóis.
produzida pelo corpo que absorvida por meio de O menino saiu do rancho com um baixeiro na
alimentos. cabeça, e no terreiro, debaixo da chuva miúda e
(B) insistir em afirmar que a vitamina D existe na continuada, enfincou o calcanhar na lama, rodou sobre
gordura dos peixes e no leite, não em seus ele o pé, riscando com o dedão uma circunferência no
derivados. chão mole – outra e mais outra. Três círculos
(C) criar hipótese de que o corpo humano pode entrelaçados, cujos centros formavam um triângulo
produzir de forma artificial a vitamina D. equilátero.
(D) mostrar a verdadeira relevância da vitamina D para Isto era simpatia para fazer estiar. E o menino
a saúde humana. voltou:
– Pronto, vó.
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5ª Prova diagnóstica – 2017 – 3º Série
SEDUCE-GO – PORTUGUÊS - Ens. Médio
– O rio já encheu mais? – perguntou ela. (D) “Onde ele se agachou, estava agora uma lagoa, da
– Chi, tá um mar d’água! Qué vê, espia, – e água escorrida da calça de algodão grosso.”
apontou com o dedo para fora do rancho. A velha foi até (E) “A calça de algodão cru do roceiro fumegava ante o
a porta e lançou a vista. Para todo lado havia água. calor da fornalha, como se pegasse fogo.”
Somente para o sul, para a várzea, é que estava mais
enxuto, pois o braço do rio aí era pequeno. A velha
voltou para dentro, arrastando-se pelo chão, feito um D3 Questão 07 ––––––––––––––––––––––––––◊
cachorro, cadela, aliás: era entrevada. Havia vinte anos No trecho: “ Qué vê, espia, – e apontou com o dedo
apanhara um “ar de estupor” e desde então nunca mais para fora do rancho. A velha foi até a porta e lançou a
se valera das pernas, que murcharam e se estorceram. vista. Para todo lado havia água.” A palavra “lançou”
Começou a escurecer nevroticamente. Uma noite significa
que vinha vagarosamente, irremediavelmente, como o A (A) atirar.
progresso de uma doença fatal. B (B) soltar.
O Quelemente, filho da velha, entrou. Estava C (C) puxar.
ensopadinho da silva. Dependurou numa forquilha a D (D) acertar.
caroça, – que é a maneira mais analfabeta de se E (E) direcionar.
esconder da chuva, – tirou a camisa molhada do corpo e
se agachou na beira da fornalha.
– Mãe, o vau tá que tá sumino a gente. Este ano
D15 Questão 08 ––––––––––––––––––––––––––◊
mesmo, se Deus ajudá, nóis se muda.
Leia o texto e, a seguir, responda.
Onde ele se agachou, estava agora uma lagoa, da
água escorrida da calça de algodão grosso. Amor é fogo que arde sem se ver
A velha trouxe-lhe um prato de folha e ele Luis Vaz de Camões
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei Na construção do poema, os empregos do elemento
Que a vida devia ser articulador “mas” estão para além de sua função
Bem melhor e será sintática na
Mas isso não impede (A) ligação entre verbos semanticamente parecidos.
Que eu repita (B) explicação da causa apresentada no início do texto.
É bonita, é bonita (C) intensidade dos problemas sociais existentes no
E é bonita mundo.
(...) (D) proporção entre as ações que são aparentemente
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/gonzaguinha/ 463845/>. Acesso inconciliáveis.
em: 15 maio 2017. (E) introdução do argumento mais forte que
estabelece a continuidade.
Na última estrofe: “Ah meu Deus! / Eu sei, eu sei/ Que a
vida devia ser/ Bem melhor e será/ Mas isso não A
impede/Que eu repita/É bonita, é bonita/ E é bonita.”
apalavra “Mas” estabelece uma relação de
(A) alternância, uma vez que liga os termos de função
idênticas.
(B) oposição, porque liga à ideia anterior imprimindo a
ela contraste.
(C) causa, uma vez que inicia uma oração subordinada
denotadora de causa.
(D) proporção, porque inicia uma oração subordinada
em que se menciona um fato da oração anterior.
(E) consecutiva, pois inicia uma ideia na qual se indica
a consequência do que foi declarado antes.