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29 de Abril de 2016

Bombas Industriais: Seleção e


Aplicação
Alexandre de Aguiar Brantis
Eng. Mecânico

Departamento de Engenharia Civil


1
Currículo resumido de Alexandre Brantis

Desde 1990, atuando nas áreas de Engenharia de


Projetos, Obras e Manutenção (Rhodia e Shell).
A partir de 2010, estive Gerente de Vendas e Aplicações na
John Zink, ocupei posição Diretor de Projetos e Comercial.
Atualmente sócio Diretor da Brantis Soluções.

Formações:
MBA em Gestão de Projetos pela FGV/Prominp,
Gestão Empresarial pela FGV
Especialização em Qualidade Industrial na UNICAMP
Graduado em Engenharia Mecânica pela UNESP - Ilha
Solteira.

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Índice
1. Mecânica dos Fluídos
2. Tipos de sucção e classificação
3. Bombas de deslocamento positivo
4. Bombas centrífugas
5. Bombas centrífugas – dimensionamento da altura manométrica (H)
6. Cáculo da potência motriz
7. Curva do sistema
8. Curva de performance da bomba
9. Rendimento
10. Pontos de operação
11. Efeitos das variações RPM, D & H e P
12. Pressão de Vapor
13. A vazão mínima
14. Faixa segura de Operação
15. Fenômenos – corrosão e cavitação
16. NPSH disponível (cálculo), e o requerido (fabricante)
17. Associações em série ou paralelo
18. Tipos de selagens

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Mecânica dos Fluídos - conceitos
Pressão: é um tipo de energia potencial pela relação entre
força e área.

Para bombas centrífugas (representada pela letra “H”) e pressão de


descarga para bombas alternativas e positivas.
Unidades: PSI, bar, Kgf/cm2, mCA ,entre outras.

Altura Manométrica: é a diferença de altura entre os


referenciais adotados (Bomba – Tanque).

Perdas de Carga: é a energia perdida na tubulação por onde o


fluido passa, é basicamente causada por atrito entre as camadas do
próprio fluído, bem como pelo atrito entre o fluído e a parede da
tubulação. Depende também da vazão, viscosidade do fluido e diâmetro
da tubulação.
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Mecânica dos Fluídos - conceitos
Vazão: é a medição de quantidade de fluido movimentado, essa
medição deve ser feita usando o valor do volume de fluido deslocado
em uma faixa de tempo.
Representada pela letra “Q”. Unidades: GPM, l/min, m³/h.

Temperatura: º C ou F

Densidade: massa/volume [kg/m3]. A referência é a água que


possui densidade relativa = 1.

Viscosidade: nível de resistência a


movimentação de um fluido. A referencia é a água
que possui viscosidade = 1.
Unidades: cST, cP, SSU.

Imagens cedidas pela FLowex do Brasil


Característica dos Fluídos e consequências

Abrasividade: fluídos que contém sólidos


podem ser abrasivos. A abrasão pode causar
sérios danos aos componentes da bomba.

Corrosão: causada pela incompatibilidade


química entre o fluido e os materiais do corpo da
bomba.

Cavitação: é a erosão dos componentes de


um sistema hidráulico ( rotores, tubulação de
sucção), causados pelo colapso de pequenas
bolhas de vapor do fluído, formadas nas zonas de
baixa pressão contra a superfície destes
componentes. A ser mais abordada adiante.

Imagens cedidas pela FLowex do Brasil


Bombas – tipos de sucção
Bombas - classificação

• Bombas, podem ser classificadas :


a) Deslocamento positivo
b) Bombas centrífugas
c) Bombas especiais
Bombas tipo deslocamento positivo
Transferem volumes definidos através das cavidades
de bombeamento, levando o fluído da sucção para a
descarga do equipamento.

Possuem folgas estreitas o que garante uma alta


eficiência volumétrica, mesmo com pressões de
descarga mais elevadas.

Imagens cedidas pela FLowex do Brasil


Bombas tipo deslocamento positivo
Bombas tipo Deslocamento positivo Tipo Motriz
Pistão Duplo Vapor, Motor C. Interna ou Elétrico
Simples Efeito

Diafragma Simplex ou Operação por fluído, mecanicamente


Duplex ou Motor elétrico

Um só rotor Palhetas Deslizantes Motor elétrico


Peristálticas Oscilantes
Flexíveis

Pistão rotativo Motor elétrico


Elemento flexível
Parafusos
Fuso
Rotores Engrenagens Motor elétrico
Múltiplos Rotor Lobular
Pistões oscilatórios

Parafusos Duplos Motor elétrico


Múltiplos
Bombas tipo deslocamento positivo

Esquema básico de uma bomba Bomba de pistões


de deslocamento positivo
Bombas tipo deslocamento positivo

Bomba de diafragmas: transferem volumes definidos através


das câmaras de bombeamento, levando o fluído da sucção para
a descarga do equipamento.
De duplo diafragma

Imagens cedidas pela FLowex do Brasil


Bombas tipo deslocamento positivo

Bomba de palhetas
Bombas tipo deslocamento positivo
Bombas tipo deslocamento positivo

Bomba peristáltica

Bomba de fuso

Imagens cedidas pela FLowex do Brasil


Bombas Centrífugas

As bombas centrífugas utilizam a energia gerada pela alta


velocidade de rotação (cinética) do rotor dentro da câmara de
bombeamento, para impulsionar o fluído que entra pela sucção
contra a voluta (carcaça ou câmara de bombeamento), sendo
expulso pelo bocal de descarga (potencial).
Níveis de Pressão em um Rotor de Bomba Centrífuga

Imagens cedidas pela FLowex do Brasil


Bombas tipo Centrífugas
Possuem um rotor com pás que imprimem uma aceleração ao líquido

Bombas tipo Centrífuga Tipo Motriz


Rotor em Monobloco Sucção frontal Vapor, Motor Diesel/Gasol ou Elétrico
Balanço Descarga vertical

Em linha
Bomba e rotor separado Em linha Operação por fluído, mecanicamente
Montada em linha ou Motor elétrico
de centro
Bomba de poço

Rotor entre Simples ou Multiplos Bipartida radiais


Mancais Estágios ou axiais Motor Diesel/Gasol ou Elétrico
Rotor recuado

Tipo turbina Verticais Para poços Motor elétrico


Simples e Multi estágios profundos
(submersíveis)

Rotores Axiais ou Fluxo Motor elétrico


Misto
Bombas Centrífugas – dimensionamento da
altura manométrica

Alturas : as energias envolvidas na operação das


turbobombas são expressas em Alturas (vide figura):
• Alturas estáticas ou desníveis;

• Altura estática de aspiração ha : é a diferença de


cota entre o centro da bomba e a altura de
aspiração;

• Altura estática de recalque hr : é a diferença de


cota entre o centro da bomba e o nível onde o
líquido é abandonado pela tubulação;

• Altura total de elevação : he=ha+hr


Bombas Centrífugas - dimensionamento
Hr : é a diferença entre as alturas
representativas da pressão atmosférica local
mais a perda de carga no recalque (Jr ).

hr: é a diferença de cota entre o centro da


bomba e o nível onde o líquido é
abandonado pela tubulação;

ha : é a diferença de
cota entre o centro
da bomba e a altura
de aspiração;

Ha: diferença entre as


alturas representativas
da pressão atmosférica
local mais a perda de
carga na aspiração (Ja)
Bombas Centrífugas - dimensionamento

2. Alturas totais ou dinâmicas :

a)-Altura total de aspiração (Ha) : é a diferença entre


as alturas representativas da pressão atmosférica
local mais a perda de carga na aspiração (Ja ).

Ha
Bombas Centrífugas - dimensionamento

b)-Altura total de recalque (Hr) : é a diferença entre


as alturas representativas da pressão atmosférica
local mais a perda de carga no recalque (Jr ).
Bombas Centrífugas - dimensionamento

3. Alturas manométrica total :


É a soma das alturas totais de aspiração e recalque :
H = Ha + Hr ou ainda
Bombas & influência da pressão de vapor

Pressão de vapor (hv): é a pressão a qual coexistem as fases líquido e


vapor, a mesma cresce à medida que a temperatura é elevada
Bombas – estudo do NPSH

NPSH : é altura positiva líquida de sucção ( Net Positive Suction Head ), é a altura
diretamente ligada ao estudo da cavitação. A determinação das condições de cavitação de
uma instalação de bombeamento dependem de dois fatores, o NPSH disponível ( que
depende da instalação) e o NPSH requerido ( característico da bomba )
Bombas – cálculo NPSH disponível

Onde :

Hb : pressão atmosférica absoluta

ha: altura estática de sucção

Ja : perda de carga na sucção

hv : pressão de vapor do líquido à


temperatura de operação da
instalaçao
Bombas – exemplo cálculo NPSH disponível

Imagens cedidas pela Sulzer do Brasil


Bombas Centrífugas – cálculo da potência

Cálculo da Potência Motriz :

Onde :
Q : vazão em m3/s
H : altura manométrica em m
h : rendimento ( 85 % para grandes bombas, 75 %
para bombas médias e 60% para bombas pequenas )
Bombas Centrífugas – curva do sistema

Curva do sistema : é uma curva onde são mostradas várias


combinações de vazão e altura manométrica, indicando o
comportamento do sistema a medida que estas grandezas variam

A curva de performance é, para a maioria


das aplicações, completamente definida
por cinco variáveis independentes:
• Altura manométrica – H
• Vazão – Q
• Rotação do eixo – n
• Net Positive Suction Head – NPSH
• Diâmetro externo do rotor - D
Bombas Centrífugas – curva de performance

Imagens cedidas pela Sulzer do Brasil


Bombas Centrífugas – rendimento

Rendimento : é a relação entre a potência hidráulica e a potência


consumida

Onde : Potência
Hidráulica

Potência
consumida
Bombas Centrífugas – ponto de operação

Ponto de operação : quando colocamos no mesmo gráfico as curvas


da instalação, da bomba, e do rendimento, obtemos o ponto ótimo de
operação do sistema
Bombas Centrífugas – ponto de operação (cont.)

Alteração do ponto de trabalho de uma bomba :


Bombas Centrífugas – ponto de operação (cont.)

- variação do diâmetro do rotor da bomba


Bombas Centrífugas – variando a rotação

Efeitos da variação da rotação :


Bombas Centrífugas – variando diâmetro do rotor

Efeitos da variação do diâmetro do rotor :


Bombas – definição da sua vazão mínima

Toda bomba possui um limite de vazão abaixo da qual ela não pode
operar continuamente.
Vazão Mínima Térmica: é a vazão necessária para dissipar o calor
gerado pelas perdas internas da bomba.
Vazão Mínima Estável: é a vazão acima da qual a recirculação não
prejudica a performance e a durabilidade da bomba.

Em quase 100% das bombas centrífugas a Vazão Mínima Estável é


muito maior que a Térmica, portanto é a mandatória.
Bombas – definição da sua vazão mínima

BEP: ponto de maior eficiência

Imagens cedidas pela Sulzer do Brasil


Faixa de Operação das Bombas Centrífugas

Imagens cedidas pela Sulzer do Brasil


A cavitação - definição
É a erosão dos componentes de
um sistema hidráulico ( rotores,
tubulação de sucção), causados
pelo colapso de pequenas bolhas
de vapor do fluído, formadas nas
zonas de baixa pressão contra a
superfície destes componentes.
Elas implodem na área da bomba
onde a pressão novamente excede
a pressão de vapor.
A implosão das bolhas causa picos
abruptos de pressão com valores
de milhares de bar! E com isso
ocorre o danos nas peças.
Imagens cedidas pela Sulzer do Brasil
A cavitação - mecanismo
Mecanismo da cavitação :
No local onde as bolhas implodem é criado um "micro jato“:

Se as bolhas implodirem próximo ou diretamente sobre a


parede da carcaça, rotor ou mesmo sede de vávula, esse
componente sofrerá um impacto fortíssimo:

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A cavitação e suas causas

Quais são as causas de cavitação?


• Altas velocidades de vazão (peças em movimentos rápidos em

líquidos como rotores de bombas centrífugas, turbinas de água,


impulsores de barcos, etc).
• Aumento da temperatura do fluido bombeado.
• Redução da pressão de sucção.

Imagens cedida pela Sulzer do Brasil


Bombas – cavitação ou corrosão ?

Cuidados pois apesar de ter efeitos parecidos, os


fenômenos de corrosão eletrolítica e corrosão por abrasão
são diferentes entre sí e da cavitação, sendo o primeiro
causado por afinidade química entre o líquido transportado e
o material da bomba, e o segundo á causado pela abrasão
dos sólidos transportados junto do líquido.
Não geram ruído.

Esta observação é pertinente pois mesmo que estes efeitos


coexistam, as medidas para combatê-los são diferentes
Bombas e suas associações
Bombas em paralelo :

Observamos que quanto mais bombas operam em paralelo, mais a esquerda do


ponto de melhor rendimento (ponto de projeto) a bomba irá operar.
Assim: Q > Q’ >Q’’ .
A operação em um ponto muito a esquerda do ponto de projeto traz sérios
inconvenientes,
como por exemplo:
- vibração; - recirculação hidráulica;
- aquecimento; - esforços elevados nos mancais;
Bombas e suas associações

Bombas em série :

1- Quando associamos duas ou mais


bombas em série, para uma mesma vazão,
a pressão total (altura manométrica) será a
soma das pressões (altura) fornecida por
cada bomba.
2- Para se obter a curva característica
resultante de duas bombas em série, iguais
ou diferentes, basta somar as alturas
manométricas totais, correspondentes aos
mesmos
valores de vazão,emcada bomba.
Tipos de Selagem

•A vedação do eixo é feita para


que o fluido que está na
câmara de bombeamento não
“vaze” para o meio externo.

A vedação pode ser feita por:

•Retentores
•Gaxetas
•Selo mecânico
•Acoplamento magnético
Tipos de Selagem - retentor e gaxeta

RETENTORES: São anéis feitos de


elastomeros que ficam presos a carcaça e
vedam o eixo através de uma mola interna.

GAXETAS: São tiras de Packing Retainer Washer


material enroladas em Lantern Ring Packing Gland

volta do eixo, cuja tensão


é controlada por um
preme gaxeta.
Packing
Tipos de Selagem (cont.)

SELO MECÂNICO: É composto


por uma sede rotativa presa ao
eixo e uma sede estacionária
presa ao corpo. O fluido é
barrado pelas vedações
secundárias e pelo contato entre
as faces das sedes.

ACOPLAMENTO MAGNÉTICO: É
composto por um magneto interno
preso ao rotor, um magneto externo
preso ao eixo do motor e um copo. O
magneto externo transfere rotação
para o magneto interno que gira o
rotor, o copo tem como função barrar
a passagem do fluido.
Bombas – a pré-seleção pelos catálogos
Seleção de bombas a partir dos catálogos dos fabricantes:
1- Determinar a altura requerida (linha Horizontal )
2- Determinar a vazão requerida ( linha vertical )
3- Se o cruzamento acontecer na linha da curva, escolher a bomba imediatamente
superior.
Referência Bibliográfica

1.Bombas Industriais - Autor: Edson Ezequiel de Mathos e Reinaldo de


Falco, Editora Interciência, 2008.

2.Bombas E Instalaçoes Hidraulicas, Sérgio Lopes dos Santos, 1a. Edição,


2015.

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(NR 10, Pára Raios (SPDA) e NR 12) realizando projetos, laudos, os
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