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1 Sv =100 rem
1 mSv = 100 mrem
1μSv = 0,1 mrem
Monitoração individual externa
A dosimetria termo luminescente é o método mais preciso utilizado para determinar a exposição individual
a radiação externa.
Os componentes funcionais de um dosímetro termo luminescente (DTL) são as pastilhas de fluoreto de lítio
que possuem uma estrutura cristalina que varia quando ionizada pela radiação.
Esta alteração estrutural aprisiona os elétrons livres num estado metaestável até que a pastilha seja
aquecida, com a conseqüente emissão de um foco de luz.
A quantidade de luz produzida é proporcional à quantidade de radiação absorvida, e pode ser medida e
registrada.
Monitoração individual externa
Qualquer indivíduo que for trabalhar com mais de 50MBq necessita
portar um dosímetro para extremidades.
Evitar a contaminação do dosímetro e leituras de exposição não
recebida pelo indivíduo.
Monitoração individual externa
As câmaras de ionização de bolso são usadas em áreas com altos
níveis de radiação onde uma estimativa imediata da dose é
necessária após períodos de exposição bastante curtos. Estes
dosímetros podem ser do tipo leitura direta, ou com um sinal de
alarma pré-estabelecido e deve ser utilizado juntamente com o
dosímetro termoluminescente. Em condições específicas são fornecidos
pelo SRP.
Dose máxima permitida
Exposição interna
A dosimetria interna é mais difícil de ser avaliada com precisão que as
doses externas, portanto, em muitos casos a medida direta da quantidade e
distribuição dos radioisótopos é praticamente impossível, especificamente se
os isótopos ingeridos ou inalados forem emissores de radiação beta.
Os cálculos para a dose interna estão baseados nas quantidades destes
isótopos que podem ser encontradas no ar exalado ou na urina.
Efeitos biológicos das Radiações
Ionizantes
Em geral, resulta uma das duas coisas seguintes:
Primeiro a célula pode morrer, isto é conhecido
como efeito agudo;
Segundo a célula pode ser danificada.
Se a célula danificada for reparada, não existirá
efeito.
Se a célula não for reparada, porém, as funções
da célula não foram alteradas, continuará a não
existir efeito.
Porém, se o dano causado à célula provocar uma
disfunção, a célula sofre uma mutação.
Algumas mutações podem dar origem ao câncer.
Características gerais dos efeitos biológicos
das radiações
Tempo de latência: É o tempo que decorre entre o momento da irradiação e o
aparecimento de um dano biológico visível.
Reversibilidade: A reversibilidade de um efeito dependerá do tipo de célula
afetada e da possibilidade de restauração desta célula. Existem, porém, os
danos irreversíveis como o câncer e as necroses.
Transmissibilidade: A maior parte das alterações causadas pelas radiações
ionizantes que afetam uma célula ou um organismo não são transmitidos a
outras células ou outros organismos a não ser danos causados aos ovários e aos
testículos, esses danos podem ser transmitidos através da reprodução.
Limiar de dose: Certos efeitos biológicos necessitam de pelo menos 1 Sv para se
manifestar.
Efeitos biológicos das Radiações
Ionizantes
Efeitos agudos
Efeitos determinísticos ou (agudo) são aqueles para os quais
existe uma relação causal clara entre a quantidade de
exposição e o efeito observado.
Uma certa dose mínima deve ser excedida antes que um efeito
em particular seja observado, em cujo ponto a intensidade ou
gravidade do efeito aumenta com o valor da dose.
Efeitos tardios
Os efeitos estocásticos são aqueles para os quais um aumento na dose aumenta a
probabilidade de ocorrência de um efeito ao invés de sua amplitude ou
gravidade.
Ocorrem por acaso e aparecem entre as pessoas expostas bem como em
indivíduos não expostos.
Quando estamos considerando a radiação ionizante, os principais efeitos
estocásticos são as enfermidades malignas e os efeitos genéticos.
Estudos epidemiológicos indicam que estes efeitos surgem alguns anos após a
exposição a radiação e não possuem limiar de dose para o seu aparecimento, o
que significa dizer que até mesmo para pequenas doses existe
proporcionalmente um aumento pequeno na probabilidade de ocorrência do
efeito.
Exposição a Radiação
Menos de 250 mSv, não existem efeitos observáveis
diretos.
Existem variações em algumas células que podem ser
observadas com um microscópio em exposições acima
de 100 mSv.
De 250 mSv a 500 mSv, não ocorrerá sintomas, mas
pode existir alterações na química do sangue do
indivíduo.
Síndrome Aguda da Radiação
Para doses de aproximadamente 2 Sv (200 rem), as células mais danificadas serão
aquelas com maior sensibilidade, como as células da medula óssea.
Desta forma, os efeitos observáveis durante a manifestação deste estágio da
síndrome são relativos a danos nessas células. Temos então a observação de anemia,
leucopenia, plaquetopenia, infecção, febre e hemorragia. Esta é conhecida como
forma hematopoiética da síndrome aguda da radiação.
Com doses mais altas, acima de 8 Sv (800 rem), as células mais danificadas serão as
células do tecido epitelial (mucosa) que revestem o trato gastrointestinal.
Para doses acima de 50 Sv (5000 rem), as células relativamente resistentes do
sistema nervoso central serão danificadas e o indivíduo afetado rapidamente
apresentará sintomas de dano nesse órgão, apresentando convulsões, estado de
choque, desorientação.
Dose equivalente (H T)
Para um mesmo valor de dose absorvida , observa se que algumas radiações são mais efetivas do que
outras em causar efeitos estocásticos.
Para considerar isto, foi introduzida uma grandeza mais apropriada, a dose equivalente, Ht definida como
o produto da dose absorvida média em um órgão ou tecido pelo fator de peso da radiação, wR.
Foi então definida a grandeza dose equivalente, cujo símbolo é H.
A dose equivalente é numericamente igual ao produto da dose absorvida (D) pelos fatores de qualidade
Q e N.
Dose equivalente (H T)
Para um mesmo valor de dose absorvida , observa se que algumas radiações são mais
efetivas do que outras em causar efeitos estocásticos.
Para considerar isto, foi introduzida uma grandeza mais apropriada, a dose equivalente, Ht
definida como o produto da dose absorvida média em um órgão ou tecido pelo fator de
peso da radiação, wR.
Foi então definida a grandeza dose equivalente, cujo símbolo é H.
A dose equivalente é numericamente igual ao produto da dose absorvida (D) pelos fatores de
qualidade Q e N.
Dose equivalente efetiva (E )
A dose recebida em cada
órgão do corpo humano é
multiplicada por um fator
de ponderação (WT), o
qual leva em conta o risco
de efeitos estocásticos.
HE = ∑ WT. HT
WT - fator de ponderação: considera o grau
de dano que um órgão causaria
independentemente para o corpo todo
Na tabela é apresentado um resumo das principais
unidades e grandezas usadas em radioproteção.
PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO
RADIOLÓGICA
A principal finalidade da proteção radiológica é
proteger os indivíduos, seus descendentes e a
humanidade como um todo dos efeitos danosos das
radiações ionizantes, permitindo, desta forma, as
atividades que fazem uso das radiações.
Para atingir essa finalidade, três princípios básicos da
proteção radiológica são estabelecidos: Justificação,
Limitação de dose e Otimização.
Limites de dose
Limites de dose representam um valor máximo de dose,
abaixo do qual os riscos decorrentes da exposição à
radiação são considerados aceitáveis. No caso das
radiações ionizantes, são estabelecidos limites de dose
anuais máximos admissíveis (LAMA),
Para o estabelecimento dos limites máximos admissíveis
para trabalhadores foram considerados os efeitos
somáticos tardios, principalmente o câncer.
Limites primários
As medidas adotadas para situações normais de operação devem ser tais
que os limites de dose para trabalhadores e para indivíduos do público não
excedam aos níveis recomendados pela CNEN.
Limites Derivados para Irradiação
Externa
São função da fração de tempo gasto para executar as tarefas projetadas
para o ano nos locais de trabalho. Por exemplo, o limite derivado para um
trabalhador, baseado numa semana de 40 horas trabalhadas, para 50 semanas
em um ano de trabalho, equivale a 25 mSv/h.
Este limite garante a concordância com o limite de 50 mSv por ano, conforme
mostrado a seguir.
Tipos de fonte (eletromagnéticas)
As fontes de radiação ionizante de maior interesse para a radioproteção são os
aparelhos de raios X, os aceleradores de partículas, as substâncias radioativas e os
reatores nucleares.
Nos aparelhos de raios X, um filamento de lâmpada produz um feixe de elétrons que
é acelerado num campo elétrico e lançado contra um alvo metálico de número
atômico elevado e densidade alta.
Ao atingir o alvo, os elétrons são freados, emitindo sua energia na forma de radiação
de frenamento que é o raios X.
Nos aceleradores de partículas, gases ionizados são injetados em um campo
magnético onde são acelerados e lançados contra um alvo onde provocam reações
nucleares.
Estes dois tipos de aparelhos são fontes de radiação somente enquanto estão
conectados à rede elétrica
Tipos de fonte (nucleares)
As fontes de radiação constituídas de substâncias radioativas, ao
contrário, emitem radiação contínua e independentemente da ação
do homem, até que todos os átomos da fonte tenham se
desintegrado.
Radiações emitidas depende da massa do radionuclídeo na amostra
e varia continuamente, de acordo com as leis do decaimento
radioativo.
Proteção contra a irradiação externa
Desta forma existem duas maneiras para se reduzir a dose
equivalente do trabalhador, ou seja, fornecer-lhe proteção
adequada.
A primeira considera a variação do tempo de irradiação
A segunda considera a redução da taxa de dose, conseguida por
redução da atividade da fonte.
O aumento da distância fonte-indivíduo.
Blindagem.
Será examinado a seguir, com mais detalhes, como esta redução da
dose pode ser conseguida.
Proteção contra a irradiação externa
Desta forma existem duas maneiras para se reduzir a dose
equivalente do trabalhador, ou seja, fornecer-lhe proteção
adequada.
A primeira considera a variação do tempo de irradiação
A segunda considera a redução da taxa de dose, conseguida por
redução da atividade da fonte.
O aumento da distância fonte-indivíduo.
Blindagem.
Será examinado a seguir, com mais detalhes, como esta redução da
dose pode ser conseguida.
MODOS DE EXPOSIÇÃO
Exposição externa Exposição interna
Entende-se por exposição Entende-se por exposição interna
externa aquela em que a aquela em que a fonte de
radiação está dentro do corpo
fonte de radiação, aparelhos da
de raios X ou fontes pessoa irradiada
radioativas, estão fora do
corpo da pessoa irradiada.
Aumento da distância fonte-indivíduo
A dose de radiação
recebida por um indivíduo
é inversamente
proporcional ao quadrado
da distância, entre o
indivíduo e a fonte.
A medida que um
indivíduo se afasta da
fonte de =radiação,
H1 / H2 a dose
(d2)2 / (d1)2
por ele recebida diminui
Uso de blindagem
Particulas
• Não é necessário proteção externa para radiação alfa
alfa