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11) João faz testamento em que nomeia seu sucessor Antônio no que tange a uma casa.

Na
hipótese de morte do legatário, a propriedade seria do primeiro filho que tivessem José e Maria.
Ocorre que, poucos anos antes da morte de João, nascera o primogênito do casal, que, por sua
vez, não teve muito tempo de vida por conseqüência de grave doença congênita, morrendo
poucos dias após o testador. Diante disso, como ficará a propriedade do imóvel? Justifique.

Considerando que o fideicomissário não existia ao tempo da abertura da sucessão, a propriedade


é do fiduciário até vencer o prazo de 10 anos a contar da morte do testador. Somente a partir de
então, poderá ocorrer a substituição pela qual é transferida a coisa para o fideicomissário.

12) Fábio, hoje com setenta anos, há 15 está casado com Mariana, sua segunda esposa, vinte
anos mais nova. Fábio não tem filhos e tão pouco tem ascendentes vivos. Há pouco mais de um
ano Fábio descobriu que seu neto tem um caso amoroso com sua esposa Mariana. Já bastante
doente e entristecido com a situação Fábio, silencia, mas em testamento, com fundamento no
art. 1.962, III, CC, deserda seu neto, nada dispondo quanto a Mariana. Fábio morre poucos dias
depois de concluir os procedimentos referentes ao testamento. Supondo que a única parente viva
de Fábio seja sua outra neta Célia, que medidas poderá ela tomar para evitar que Cássio, seu
irmão mais novo que tinha um caso com Mariana, participe da herança? Explique sua resposta.

O ato de deserdação se dirigiu apenas a Cássio e, portanto, só em face dele poderia


Célia invocar o testamento para excluí-lo da sucessão. No entanto, o ato praticado por
Cássio não se enquadra na hipótese prevista do art. 1.962, III, CC que versa apenas no
relacionamento ilícito entre a madrasta e o filho do testador e não desta com o irmão do
testador; bem como não corresponde a nenhuma hipótese de indignidade. Portando,
Cássio terá direito a participar da herança concorrendo com Célia e Mariana (art. 1.82
9, I, CC). Como Fábio silenciou a respeito de sua esposa e sendo o ato de deserdação um ato
personalíssimo, Célia concorrerá com M ariana e Cássio na sucessão d e Fábio (art 1.829,
I, CC), além d e Mariana ter direito a meação dos bens adquiridos onerosamente na
constância do casamento. Lembre-se que o silêncio de Fábio quanto à Mariana não
significou que a tenha perdoado.

Roberto faleceu em 20 de dezembro de 2010 deixando um patrimônio total de R$ 120.000,00.


Roberto tem duas filhas Anelise, Aline e Alberta, mas deixou em testamento sua casa de campo
no valor de R$ 100.000,00 à sua amiga Helena. Anelise, Aline e Alberta indignadas com a deixa
de seu pai lhe procuram para saber se poderia ter ele realizado o testamento. Explique às
herdeiras as conseqüências dessa deixa testamentária e quais caminhos poderiam elas tomar.

A deixa testamentária, sem dúvida ultrapassou a parte disponível de Roberto que era d e
apenas R$ 60.00 0,00 (a rt 1.789, C C). Sendo o prédio objeto do testamento indivisível
e o excesso chega a mais d e ¹/4 do valor da legítima o imóvel deverá permanecer na herança
e a legatária Helena deverá receber d as herdeiras a quantia de R$ 60.0 00,00 (art 1.968,
CC). As herdeiras podem , portanto, ingressar com ação de redução do testamento, mas
serão responsáveis p elo equivalente em dinheiro

Paulo, por ser casado e famoso político, não reconheceu a paternidade de Joana. Contudo,
sempre relacionou-se com a filha sem esconder os verdadeiros laços de família, apresentando-se
como seu pai em diversas ocasiões. Aberta a sucessão de Paulo, descobre-se que o falecido
deixou testamento válido em que confere toda a sua disponível para o seu partido político.
Contudo, após a sua morte, Joana move ação declaratória de investigação de paternidade em
face dos irmãos de seu pai, parentes mais próximos do morto além dela, a qual foi julgada
procedente.

Ante o exposto, foi rompido o testamento de Paulo ? Justifique.

Na hipótese, o testador sempre soube da existência do descendente e manteve relação afetiva


com ela, deixando de reconhecê-la oficialmente por motivos outros. Assim, não forma do art.
1.975, CC, não se poderia cogitar em rompimento do testamento, mas sim redução
testamentária, haja vista existir herdeiro necessário.

13)Rui, casado com Amanda em regime de separação de bens faleceu ab intestato em 20 de


dezembro de 2008. Rui e Amanda tinham quatro filhos e o patrimônio deixado pelo de cujus era
composto por 3 imóveis em Curitiba, uma casa em Florianópolis, um carro (todos adquiridos
onerosamente na constância do casamento), saldo de FGTS e valores em conta conjunta com
sua esposa. Deixou também seguro de vida em que indicou como beneficiária sua sobrinha
Aline. Pergunta-se:

1- A quem caberá a administração provisória da herança? Explique sua resposta.

Em regra a administração provisória permanece com o herdeiro que detinha sua posse No
momento da abertura da sucessão (art 1. 797, CC). Supondo que Amanda detivesse a posse,
será dela a administração provisória.

2- Supondo todos capazes, quem deverá ser nomeado inventariante? Explique sua resposta.

Pode ser nomeado administrador prov isório. No entanto, a regra é que o cônjuge supérstite
seja nomeado inventariante, no caso Amanda (art 990, CPC).

3- Há bens que não precisam ser inventariados? Explique sua resposta

Apenas o seguro destinado à sobrinha não precisa ser inventariado ( art 792, CC) e o s
valores existentes na conta corrente, uma vez que conjunta (obrigação solidária). Todo o
restante precisará ser inventariado n ão aplicando as exceção estudadas.

4- Qual o prazo para abertura e finalização do inventário?

Supondo que o cônjuge seja domiciliado na mesma cidade em que você, haverá multa pela
não observância do prazo de abertura do inventário? O prazo para abertura do inventário é
de sessenta dias a partir da abertura da sucessão, devendo ser finalizado em doze meses
(art 983, C PC). Deverá ser ver ificado se no estad o há penalidades p ara a não observação
do p razo de abe rtura e finalização d o inventário.

14)João faleceu deixando um patrimônio de 1 milhão e três herdeiros. A um desses herdeiros


(Jonas) foi doado em vida um bem no valor de 625.000. No entanto, no momento do
falecimento de João seu patrimônio era de 375.000. Pergunta-se:
a) Houve excesso de liberalidade? Explique sua resposta.

A doação invadiu em 125.000 a parte disponível uma vez que existem herdeiros
necessários cuja legítima é protegida

b) Jonas deve trazer o bem à colação no processo de inventário? Explique sua resposta.

O bem deve ser trazido à colação . No entanto, com o a legítima de cada um seria de 125.000
não será necessário promover a redução da doação, permanecendo em poder do donatário (art.
2007, § 3º, CC).

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