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Na
hipótese de morte do legatário, a propriedade seria do primeiro filho que tivessem José e Maria.
Ocorre que, poucos anos antes da morte de João, nascera o primogênito do casal, que, por sua
vez, não teve muito tempo de vida por conseqüência de grave doença congênita, morrendo
poucos dias após o testador. Diante disso, como ficará a propriedade do imóvel? Justifique.
12) Fábio, hoje com setenta anos, há 15 está casado com Mariana, sua segunda esposa, vinte
anos mais nova. Fábio não tem filhos e tão pouco tem ascendentes vivos. Há pouco mais de um
ano Fábio descobriu que seu neto tem um caso amoroso com sua esposa Mariana. Já bastante
doente e entristecido com a situação Fábio, silencia, mas em testamento, com fundamento no
art. 1.962, III, CC, deserda seu neto, nada dispondo quanto a Mariana. Fábio morre poucos dias
depois de concluir os procedimentos referentes ao testamento. Supondo que a única parente viva
de Fábio seja sua outra neta Célia, que medidas poderá ela tomar para evitar que Cássio, seu
irmão mais novo que tinha um caso com Mariana, participe da herança? Explique sua resposta.
A deixa testamentária, sem dúvida ultrapassou a parte disponível de Roberto que era d e
apenas R$ 60.00 0,00 (a rt 1.789, C C). Sendo o prédio objeto do testamento indivisível
e o excesso chega a mais d e ¹/4 do valor da legítima o imóvel deverá permanecer na herança
e a legatária Helena deverá receber d as herdeiras a quantia de R$ 60.0 00,00 (art 1.968,
CC). As herdeiras podem , portanto, ingressar com ação de redução do testamento, mas
serão responsáveis p elo equivalente em dinheiro
Paulo, por ser casado e famoso político, não reconheceu a paternidade de Joana. Contudo,
sempre relacionou-se com a filha sem esconder os verdadeiros laços de família, apresentando-se
como seu pai em diversas ocasiões. Aberta a sucessão de Paulo, descobre-se que o falecido
deixou testamento válido em que confere toda a sua disponível para o seu partido político.
Contudo, após a sua morte, Joana move ação declaratória de investigação de paternidade em
face dos irmãos de seu pai, parentes mais próximos do morto além dela, a qual foi julgada
procedente.
Em regra a administração provisória permanece com o herdeiro que detinha sua posse No
momento da abertura da sucessão (art 1. 797, CC). Supondo que Amanda detivesse a posse,
será dela a administração provisória.
2- Supondo todos capazes, quem deverá ser nomeado inventariante? Explique sua resposta.
Pode ser nomeado administrador prov isório. No entanto, a regra é que o cônjuge supérstite
seja nomeado inventariante, no caso Amanda (art 990, CPC).
Apenas o seguro destinado à sobrinha não precisa ser inventariado ( art 792, CC) e o s
valores existentes na conta corrente, uma vez que conjunta (obrigação solidária). Todo o
restante precisará ser inventariado n ão aplicando as exceção estudadas.
Supondo que o cônjuge seja domiciliado na mesma cidade em que você, haverá multa pela
não observância do prazo de abertura do inventário? O prazo para abertura do inventário é
de sessenta dias a partir da abertura da sucessão, devendo ser finalizado em doze meses
(art 983, C PC). Deverá ser ver ificado se no estad o há penalidades p ara a não observação
do p razo de abe rtura e finalização d o inventário.
A doação invadiu em 125.000 a parte disponível uma vez que existem herdeiros
necessários cuja legítima é protegida
b) Jonas deve trazer o bem à colação no processo de inventário? Explique sua resposta.
O bem deve ser trazido à colação . No entanto, com o a legítima de cada um seria de 125.000
não será necessário promover a redução da doação, permanecendo em poder do donatário (art.
2007, § 3º, CC).