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1.

Classificar a obesidade de acordo com o IMC:

A obesidade pode ser definida por termos relativamente absolutos. Na prática,


a obesidade é avaliada em termos absolutos e também pela sua distribuição na
circunferência da cintura ou pela razão entre as circunferências da cintura e do
quadril.

O IMC, ou índice de massa corporal, é um método simples e amplamente


difundido de se medir a gordura corporal. A medida foi desenvolvida na Bélgica
pelo estatístico e antropometrista, Adolphe Quételet. É calculado dividindo o
peso do indivíduo em quilos pelo quadrado de sua altura em metros.

Equação: IMC = kg / m2

Onde kg é o peso do indivíduo em quilogramas e m é sua altura em metros.

As atuais definições estabelecem a seguinte convenção de valores, acordada


em 1997 e publicada em 2000:

IMC Classificação
< 18.5 Abaixo do Peso
18.5–
Peso normal
24.9
25.0–
Sobrepeso
29.9
30.0–
Obesidade grau I
34.9
35.0–
Obesidade grau II
39.9
Obesidade grau
≥ 40.0
III

Em análises clínicas, médicos levam em consideração raça, etnicidade, massa


muscular, idade, sexo e outros fatores que podem influenciar a interpretação do
índice. O IMC superestima a gordura corporal em indivíduos muito musculosos
e pode subestimá-la naqueles que tiveram perda de massa corporal (ex.
idosos).

Para crianças e adolescentes, também se utiliza o IMC, observando-se os


percentuais para idade e sexo, como critério de adiposidade. Há uma grande
variedade de critérios para definir sobrepeso e obesidade na infância, o que
dificulta as comparações entre os estudos de prevalência.
2. Descrever os tipos de lipídios e suas funções (fazer o desenho do
triglicerídeo):

Triglicerídeos – Composto pelo glicerol (álcool) associado a três moléculas de


ácidos graxos, e pode ser de dois tipos: gordura, que possui ácidos graxos
saturados, o que garante sua consistência sólida em temperatura ambiente, e
óleo, formado por ácidos graxos insaturados, garantindo consistência líquida à
temperatura ambiente. Apresenta função principal de reserva energética.

Cerídeos – São compostos por um álcool diferente do glicerol. Possui


consistência sólida. Sua principal função é impermeabilização, evitando a
perda de água em superfícies sujeitas à desidratação.

Esteroides – Apresentam uma estrutura química marcada pela presença de


quatro anéis interligados. O colesterol é o exemplo mais conhecido, sendo de
grande importância. Está presente na membrana plasmática da célula,
garantindo sua fluidez, e também é encontrado formando hormônios sexuais,
como estrógeno e testosterona. O colesterol é encontrado exclusivamente em
animais.

Fosfolipídeos – São lipídeos associados ao ácido fosfórico. São moléculas


anfipáticas, ou seja, uma região (cabeça) é hidrofílica, e outra região (cauda) é
hidrofóbica. Portanto, parte da molécula se combina com a água, e parte,
não. São importantes, pois são encontrados formando a membrana plasmática
de todas as células.
3. Compreender o processo de digestão e absorção de lipídios:

Digestão: A digestão dos lipídeos da dieta se inicia no estômago, pela ação


das lipases lingual e gástrica, e é completada no intestino delgado, com as
ações das enzimas pancreáticas lipase, da hidrolase dos ésteres do colesterol
e da fosfolipase A2.

A função do estômago na digestão lipídica é misturar e homogeneizar, por


agitação, os lipídeos da dieta e iniciar a digestão enzimática. A ação de mistura
mecânica rompe os lipídeos em gotículas menores, aumentando a área de
superfície para as enzimas digestivas. No estômago, as gotículas de lipídeos
são emulsificadas (mantidas separadamente) pelas proteínas da dieta (os
ácidos biliares, o agente emulsificante primário, estão presentes no intestino
delgado e não no conteúdo gástrico). As lipases lingual e gástricas iniciam a
digestão hidrolisando, aproximadamente, 10% dos triglicerídeos ingeridos a
glicerol e ácidos graxos livres. Uma das mais importantes contribuições do
estômago, na digestão (e absorção) geral dos lipídeos, é que ele drena
lentamente o quimo no intestino delgado, permitindo o tempo adequado para
que as enzimas pancreáticas façam a digestão dos lipídeos. A velocidade do
esvaziamento gástrico, crítica para as etapas digestivas e absortivas
subsequentes, é lentificada pela CCK. A CCK é secretada logo que os lipídeos
chegam no intestino delgado.

A maior parte da digestão lipídica ocorre no intestino delgado, onde as


condições são mais favoráveis que no estômago. Os sais biliares são
secretados para o lúmen do intestino delgado. Esses sais, em associação com
a lisolecitina e os produtos da digestão proteica, englobam e emulsificam os
lipídeos da dieta. A emulsificação produz pequenas gotículas de lipídeos
dispersas na solução aquosa do lúmen intestinal, criando grande área de
superfície para a ação de enzimas pancreáticas. As enzimas pancreáticas
(lipase pancreática, hidrolase dos ésteres de colesterol e fosfolipase A2) e
proteína especial (colipase) são secretadas no intestino delgado para concluir o
trabalho digestivo.

Os produtos finais da digestão de lipídeos são monoglicerídeos, ácidos graxos,


colesterol, lisolecitina e glicerol (da hidrólise das ligações éster dos
triglicerídeos). Com exceção do glicerol, todos os produtos finais são
hidrofóbicos e, logo, não são solúveis em água. Agora, os produtos digestivos
hidrofóbicos devem ser solubilizados nas micelas e transportados para a
membrana apical das células intestinais para absorção.

Absorção: Os produtos da digestão lipídica (colesterol, monoglicerídeos,


lisolecitina e ácidos graxos livres) são solubilizados, no lúmen intestinal, em
micelas mistas, exceto o glicerol que é hidrossolúvel. O núcleo das micelas
contém produtos da digestão lipídica, e o exterior é revestido por sais biliares,
que são anfipáticos. A porção hidrofílica das moléculas de sais biliares se
dissolve na solução aquosa do lúmen intestinal, solubilizando, assim, os
lipídeos do centro das micelas.

As micelas se difundem para a membrana apical das células epiteliais


intestinais. Na membrana apical, os lipídeos são liberados das micelas e se
difundem, seguindo seu gradiente de concentração para dentro da célula. No
entanto, as micelas per se não penetram na célula, e os sais biliares são
deixados para trás, no lúmen intestinal, para serem absorvidos mais abaixo no
íleo. Como a maior parte dos lipídeos ingeridos é absorvida no jejuno médio, o
“trabalho” dos sais biliares estará completo, muito antes de serem retornados
ao fígado via circulação êntero-hepática.

Nas células intestinais, os produtos da digestão dos lipídeos são reesterificados


em triglicerídeos, ésteres de colesterol e fosfolipídeos e, com apoproteínas,
formam os quilomícrons.

Os quilomícrons são transportados para fora das células intestinais por


exocitose. Como são grandes demais para entrar nos capilares, os
quilomícrons são transferidos para os vasos linfáticos e levados para a corrente
sanguínea por meio do duto torácico.

4. Explicar como os lipídios são transportados no sangue:

Os lipídeos plasmáticos ácidos graxos, triglicerídeos e colesterol são insolúveis


em água e nos líquidos do corpo. Para que sejam transportados no sangue e
utilizados pelas células do corpo, eles devem combinar-se com proteínas
transportadoras para tornar-se solúveis. A combinação do lipídeo e proteína é
referida como uma lipoproteína. As quilomicras são um exemplo. Outras
incluem as lipoproteínas de baixa densidade (LBD ou LDL) e alta densidade
(LAD ou HDL).

As LDLs são ricas em colesterol e também contém algum fosfolipídeo. A


função das LDLs é transportar o colesterol dos tecidos adiposo e muscular para
outros tecidos do corpo. Nestes tecidos, a LDL é usada para atividades como a
síntese de hormônios esteroides e a manufatura de membranas celulares. As
HDLs são ricas em fosfolipídeos e colesterol. Sua função é transportar o
colesterol dos tecidos do corpo ao fígado. No fígado, parte da HDL é
catabolizada para se tornar um componente da bile (sais biliares).

5. Relacionar os níveis de gordura do sangue e as doenças


cardiovasculares:
Níveis elevados de LDL estão associados ao desenvolvimento de
arteriosclerose, pois parte do colesterol pode ser depositado nas paredes das
artérias (colesterol “ruim”).

Altos níveis de HDL estão associados a um risco diminuído de doença


cardiovascular, pois podem remover o colesterol das paredes das artérias
(colesterol “bom”). A American Heart Association recomenda que o nível
sanguíneo total de colesterol deve ser menor que 200 mg/dl, e que a relação
do colesterol total para o HDL deve ser menor que 3:1.

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