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Germana Chaves - Contabilidade

Curso de Contabilidade Geral

Patrimônio Líquido – PL

CPC00 - Patrimônio Líquido:


É o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos

Art. 178, III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação
patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
(Lei 6.404/76)

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Capital Social
O Capital Social representa o investimento efetuado na companhia diretamente pelos sócios ou os
lucros e reservas que, foram incorporados ao capital.

LEI 6.404/76
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não
realizada.

LEI 6.404/76
Art. 5º O estatuto da companhia fixará o valor do capital social, expresso em moeda nacional.

Art. 7º O capital social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de
bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.

Art. 80. A constituição da companhia depende do cumprimento dos seguintes requisitos preliminares:
I - subscrição, pelo menos por 2 (duas) pessoas, de todas as ações em que se divide o capital social
fixado no estatuto;
II - realização, como entrada, de 10% (dez por cento), no mínimo, do preço de emissão das ações
subscritas em dinheiro;
III - depósito, no Banco do Brasil S/A., ou em outro estabelecimento bancário autorizado pela Comissão
de Valores Mobiliários, da parte do capital realizado em dinheiro.
Parágrafo único. O disposto no número II não se aplica às companhias para as quais a lei exige
realização inicial de parte maior do capital social.

Lançamentos:
1) Subscrição: é o ato através do qual o interessado formaliza sua vontade de adquirir um valor
mobiliário.
D - Capital a Realizar
C - Capital Social

2) Integralização: entrega
D - Bem/Direito
C - Capital a Realizar

Lei 6.404/76 – Avaliação


Art. 8º A avaliação dos bens será feita por 3 (três) peritos ou por empresa especializada, nomeados em
assembleia-geral dos subscritores, convocada pela imprensa e presidida por um dos fundadores,

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instalando-se em primeira convocação com a presença de subscritores que representem metade, pelo
menos, do capital social, e em segunda convocação com qualquer número.
§ 1º Os peritos ou a empresa avaliadora deverão apresentar laudo fundamentado, com a indicação dos
critérios de avaliação e dos elementos de comparação adotados e instruído com os documentos
relativos aos bens avaliados, e estarão presentes à assembleia que conhecer do laudo, a fim de
prestarem as informações que lhes forem solicitadas.
§ 2º Se o subscritor aceitar o valor aprovado pela Assembléia, os bens incorporar-se-ão ao patrimônio da
companhia, competindo aos primeiros diretores cumprir as formalidades necessárias à respectiva
transmissão.
§ 3º Se a assembleia não aprovar a avaliação, ou o subscritor não aceitar a avaliação aprovada, ficará
sem efeito o projeto de constituição da companhia.
§ 4º Os bens não poderão ser incorporados ao patrimônio da companhia por valor acima do que lhes
tiver dado o subscritor.

Resolução CFC 1159/2009


Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC)
Esse grupo não foi tratado especificamente pelas alterações trazidas pela Lei nº. 11.638/07 e MP nº.
449/08; todavia, devem ser à luz do principio da essência sobre a forma classificados no Patrimônio
Líquido das entidades.
Os adiantamentos para futuros aumentos de capital realizados, sem que haja a possibilidade de sua
devolução, devem ser registrados no Patrimônio Líquido, após a conta de capital social. Caso haja
qualquer possibilidade de sua devolução, devem ser registrados no Passivo Não Circulante.

Patrimônio Líquido
Capital Social
Adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC)

Lançamentos:
1) Adiantamento dos sócios para futuro aumento do capital:
D – Caixa/ Bem
C - AFAC

2) Aumento do capital:
D - AFAC
C – Capital Social

Adiantamento para futuro aumento de capital


Já a legislação tributária determina que esses valores sejam sempre considerados dívida da empresa
para com os sócios.
“ Adiantamento para futuro aumento de capital deverão ser mantidos fora do patrimônio liquido, por
derem considerados obrigações para com terceiros, podendo ser exigido pelos titulares enquanto o
aumento não se caracterizar.”

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Ações
Lei 6.404/76
Art. 1º A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos
sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.
(...)
Art. 11. O estatuto fixará o número das ações em que se divide o capital social e estabelecerá se as ações
terão, ou não, valor nominal.
§ 2º O valor nominal será o mesmo para todas as ações da companhia.
§ 3º O valor nominal das ações de companhia aberta não poderá ser inferior ao mínimo fixado pela
Comissão de Valores Mobiliários.

Ações com valor nominal

Lei 6.404/76
Art. 13. É vedada a emissão de ações por preço inferior ao seu valor nominal.
§ 1º A infração do disposto neste artigo importará nulidade do ato ou operação e responsabilidade dos
infratores, sem prejuízo da ação penal que no caso couber.
§ 2º A contribuição do subscritor que ultrapassar o valor nominal constituirá reserva de capital (artigo
182, § 1º).

Ações sem valor nominal


Lei 6.404/76
Art. 14. O preço de emissão das ações sem valor nominal será fixado, na constituição da companhia,
pelos fundadores, e no aumento de capital, pela assembléia-geral ou pelo conselho de administração
(artigos 166 e 170, § 2º).
Parágrafo único. O preço de emissão pode ser fixado com parte destinada à formação de reserva de
capital; na emissão de ações preferenciais com prioridade no reembolso do capital, somente a parcela
que ultrapassar o valor de reembolso poderá ter essa destinação.

Espécies de Ações
Lei 6.404/76
Art. 15. As ações, conforme a natureza dos direitos ou vantagens que confiram a seus titulares, são
ordinárias, preferenciais, ou de fruição.

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Reserva de Capital

LEI 6.404/76; Art. 182.


(...)
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de
emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital
social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

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Ágio na Emissão de Ação
- A contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e
- A parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à
formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes
beneficiárias

O preço de emissão é aquele pelo qual as ações são oferecidas a subscrição. Será estabelecido de
acordo com valor patrimonial ou o da cotação na bolsa de valores.

Ágio é o excesso do preço de emissão sobre o valor nominal ou valor de subscrição.

Ágio na emissão de ações com valor nominal: é o valor a maior, cobrado na venda de ações, pela
própria empresa. Ou seja, o que for pago pelo subscritor acima do valor nominal da ação será registrado
como Reserva de Capital.
Ex. Quantidade de ações emitidas = 10.000 ações
Valor Nominal da ação = R$ 1,00
Preço de emissão (Valor de Realização) = R$ 1,50

Lançamento Contábil:
D - Caixa/Banco  15.000,00
C - Capital Social  10.000,00
C - Reserva de Capital (AEA)  5.000,00

Ágio na emissão de ações sem valor nominal: a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal
que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social. Ou seja, fixada a importância
destinada à formação do capital, a parcela restante do preço de emissão da ação será utilizada na
constituição da reserva.
Ex. Preço de emissão (Valor de Realização): R$ 15.000,00
Parcela destinada para aumento do capital: R$ 10.000,00
Ágio na emissão de ação sem valor nominal: R$ 5.000,00

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Lançamento Contábil:
D - Caixa/Banco  15.000,00
C - Capital Social  10.000,00
C - Reserva de Capital / AEA  5.000,00

Apresentação no Balanço:
Patrimônio Líquido
Capital Social R$ 10.000
Reserva de Capital R$ 5.000

CPC 08
Custo de transação: São custos incorridos e diretamente atribuíveis às atividades exclusivamente
necessárias à consecução das seguintes transações:
a) distribuição pública primária de ações ou bônus de subscrição;
b) na aquisição e alienação de ações próprias;
c) na captação de recursos por meio da contratação de:
 Empréstimos;
 Financiamentos;
 Emissão de títulos de dívida;
d) prêmios na emissão de debêntures e outros instrumentos de dívida ou de patrimônio líquido

Os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos


patrimoniais devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta redutora de patrimônio líquido,
deduzidos os eventuais efeitos fiscais, e os prêmios recebidos devem ser reconhecidos em conta de
reserva de capital
Ex. Quantidade de ações emitidas = 10.000 ações
Valor Nominal da ação = R$ 1,00
Preço de emissão (Valor de Realização) = R$ 1,00
Custo de Transação: R$ 1.000,00

Lançamento contábil:
D - Caixa/Banco  9.000,00
D - Gasto com Emissões de Ação  1.000
C - Capital Social  10.000,00

Apresentação no Balanço:
Patrimônio Líquido
Capital Social R$ 10.000
(-) Gastos com Emissão de Ação (R$ 1.000)

O Custo de Transação será apresentada após o capital social e somente pode ser utilizada para
redução do capital social ou absorção por reservas de capital

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Nas operações de captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais em que
exista prêmio (excedente de capital) originado da subscrição de ações aos quais os custos de transação
se referem, deve o prêmio, até o limite do seu saldo, ser utilizado para absorver os custos de transação
registrados na conta redutora do PL.
Ex. Quantidade de ações emitidas = 10.000 ações
Custos de transação = R$ 1.000,00
Valor Nominal da ação = R$ 1,00
Preço de emissão (Valor de Realização) = R$ 1,50

Lançamento contábil:
D - Caixa/Banco  14.000,00
D - Gasto com Emissões de Ação  1.000
C - Capital Social  10.000,00
C - Reserva de Capital (AEA)  5.000,00

Deve o prêmio, até o limite do seu saldo, ser utilizado para absorver os custos de transação

D- Ágio na emissão de ação


C- Gasto com emissão de ação  $ 1.000

Apresentação no Balanço:
Patrimônio Líquido
Capital Social R$ 10.000
Reserva de Capital R$ 4.000

LEI 6.404/76
Art. 182
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
(...)
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
c) o prêmio recebido na emissão de debêntures; (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)

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d) as doações e as subvenções para investimento. (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007 )

Partes Beneficiárias: Características


LEI 6.404/76
Art. 46 A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem valor nominal e estranhos
ao capital social, denominados "partes beneficiárias”.
§ 1º As partes beneficiárias conferirão aos seus titulares direito de crédito eventual contra a companhia,
consistente na participação nos lucros anuais (Vide Art. 190).
§ 2º A participação atribuída às partes beneficiárias, inclusive para formação de reserva para resgate, se
houver, não ultrapassará 0,1 (um décimo) dos lucros.
§ 3º É vedado conferir às partes beneficiárias qualquer direito privativo de acionista, salvo o de fiscalizar,
nos termos desta Lei, os atos dos administradores.
§ 4º É proibida a criação de mais de uma classe ou série de partes beneficiárias.

Partes Beneficiárias: Emissão


LEI 6.404/76
Art. 47. As partes beneficiárias poderão ser alienadas pela companhia, nas condições determinadas pelo
estatuto ou pela assembléia-geral, ou atribuídas a fundadores, acionistas ou terceiros, como
remuneração de serviços prestados à companhia.
Parágrafo único. É vedado às companhias abertas emitir partes beneficiárias (Redação dada pela Lei nº
10.303, de 2001)

Ex. 1. Valor de Alienação das P.B: R$ 10.000,00


Lançamento Contábil:
D- Caixa/Banco
C- Reserva de Capital – APB- 10.000,00

Partes Beneficiárias: Resgate e Conversão


LEI 6.404/76
Art. 48. O estatuto fixará o prazo de duração das partes beneficiárias e, sempre que estipular resgate,
deverá criar reserva especial para esse fim.
§ 1º O prazo de duração das partes beneficiárias atribuídas gratuitamente, salvo as destinadas a
sociedades ou fundações beneficentes dos empregados da companhia, não poderá ultrapassar 10 (dez)
anos.

Ex. 2 Sempre que estipular resgate, deverá criar reserva especial para esse fim

a) Constituição da Reserva de Lucro (Estatutária)


D - Lucros ou Prejuízos acumulados (LPA)
C - Reserva de lucros - Estatutária 10.000,00

b) Resgate das partes beneficiárias


D - Reserva de lucros - Estatutária
C - Caixa 10.000,00

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Art. 48
§ 2º O estatuto poderá prever a conversão das partes beneficiárias em ações, mediante capitalização de
reserva criada para esse fim.

Ex.3. Conversão das partes beneficiárias em ação.


D- Reserva de Capital - APB
C – Capital Social 10.000,00

LEI 6.404/76; Art. 200


Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser
destinada ao resgate desses títulos.

Ex. 4. Utilização da reserva de capital para resgate das partes beneficiárias


D - Reserva de capital
C - Caixa 10.000,00
* Provisão para resgate de partes beneficiárias

LEI 6.404/76
Art. 182
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
(...)
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
c) o prêmio recebido na emissão de debêntures; (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)
d) as doações e as subvenções para investimento. (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007 )

Bônus de Subscrição: Características


LEI 6.404/76
Art. 75. A companhia poderá emitir, dentro do limite de aumento de capital autorizado no estatuto
(artigo 168), títulos negociáveis denominados "Bônus de Subscrição".
Parágrafo único. Os bônus de subscrição conferirão aos seus titulares, nas condições constantes do
certificado, direito de subscrever ações do capital social, que será exercido mediante apresentação do
título à companhia e pagamento do preço de emissão das ações.

Bônus de Subscrição: Competência e Emissão


LEI 6.404/76
Art. 76. A deliberação sobre emissão de bônus de subscrição compete à assembléia-geral, se o estatuto
não a atribuir ao conselho de administração.

Art. 77. Os bônus de subscrição serão alienados pela companhia ou por ela atribuídos, como vantagem
adicional, aos subscritos de emissões de suas ações ou debêntures.
Parágrafo único. Os acionistas da companhia gozarão, nos termos dos artigos 171 e 172, de preferência
para subscrever a emissão de bônus

Ex. Valor de alienação dos B.S: R$ 8.000,00


Lançamento Contábil:

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D- Caixa/Banco
C- Reserva de Capital – ABS- 8.000,00

LEI 6.404/76; Art . 182


(...)
§ 2º Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital
realizado, enquanto não-capitalizado.

LEI 6.404/76
Art. 200 As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:
I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (Art. 189,
Parágrafo único);
II - resgate, reembolso ou compra de ações;
III - resgate de partes beneficiárias;
IV - incorporação ao capital social;
V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada (Art. 17, §
5º).

LEI 6.404/76; Art. 200


Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser
destinada ao resgate desses títulos.

Ajuste de Avaliação Patrimonial


LEI 6.404/76; Art. 182
§ 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado
do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições
de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos
casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na
competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei

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Art. 183
I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos,
classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo:
a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para
venda;
Exemplo 1:
Atualização do valor dos instrumentos financeiros:

Aquisição de títulos negociáveis disponíveis para venda por R$ 1.000,00. No final do período o valor de
mercado desses títulos é R$ 1.300,00. Juros 10% no período.

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Observação!
Como regra geral, os valores registrados nessa conta (ajuste de avaliação patrimonial) deverão ser
transferidos para o resultado do exercício a medida que os ativos e passivos forem sendo realizados, de
acordo com o regime de competência.

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Observação!
Os títulos negociáveis disponíveis para venda serão deslocados para o resultado quando os ativos forem
transferidos para venda imediata ou quando efetivamente forem negociados.

Reserva de Lucros
Lei 6.404/76
Art. 192. Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, os órgãos da administração da
companhia apresentarão à assembléia-geral ordinária, observado o disposto nos artigos 193 a 203 e no
estatuto, proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício.

Definição:
São contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia que não foram distribuídos como
dividendos aos acionistas nem incorporados ao capital social. Representam lucros reservados,
guardados para finalidade específica e constituídas com intuito de preservar o PL.

Contabilizando a Constituição das Reservas:

Contabilizando a Reversão:

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Composição da Reserva de lucros:

LEI 6.404/76:
Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra
destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital
social.
§ 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva,
acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta
por cento) do capital social.
§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada
para compensar prejuízos ou aumentar o capital.

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Exemplo 1:
Capital Social = R$ 60.000,00
Outras Reserva de Capital = R$ 10.200,00
Reserva Legal = R$ 8.000,00 LLE = R$ 50.000,00

Solução:
Reserva legal do período: 50.000 x 5% = 2.500

Saldo reserva existente + reserva do período ≤ 20%CS

8.000 2.500 12.000

10.500

Dentro do limite de 20%CS  Deverá destinar R$ 2.500,00

Saldo reserva existente + reserva de capital > 30%CS

8.000 10.200 18.000

Essa soma é superior a 30% CS. Assim a Companhia pode deixar de constituir reserva legal nesse período
por ter alcançado o limite facultativo.

Entretanto, caso resolva constitui-la, a empresa deverá destinar R$ 2.500,00.

Conclusão:

Neste caso, a empresa não é obrigada a constituir reserva legal relativa ao lucro do período, pois, a
soma do saldo da reserva legal + reserva de capital ultrapassou 30% do capital social.

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Porém, se resolver constituí-la, deverá fazê-la pelo valor de R$ 2.500, já que o limite obrigatório não foi
atingido.

Exemplo 2:
Capital Social = R$ 60.000,00
Outras Reserva de Capital = R$ 10.200,00
Reserva Legal = R$ 8.000,00 LLE = R$ 100.000,00

Solução:
Reserva legal do período: 100.000 x 5% = 5.000

Saldo reserva existente + reserva do período ≤ 20%CS

8.000 5.000 12.000

13.000

O saldo existente + reserva do período ultrapassam o limite obrigatório  Deverá destinar R$ 4.000,00
dentro do limite de 20%CS.

Saldo reserva existente + reserva de capital > 30%CS

8.000 10.200 18.000

Essa soma é superior a 30% CS. Assim a Companhia pode deixar de constituir reserva legal nesse período
por ter alcançado o limite facultativo.

Entretanto, caso resolva constitui-la, a empresa deverá destinar R$ 4.000,00.

Conclusão: Neste caso, também não é obrigatória a constituição da reserva no período, uma vez que o
limite facultativo foi atingido.

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Porém, se resolver constituí-la, a empresa deverá fazê-lo pelo valor de R$ 4.000,00 e não de R$ 5.000, já
que o valor da reserva legal não pode ultrapassar a 20% Capital Social, ou seja, 8.000 + 4.000 = 12.000

Exemplo 3:
Capital Social = R$ 60.000,00
Outras Reserva de Capital = R$ 7.000,00
Reserva Legal = R$ 8.000,00 LLE = R$ 50.000,00

Solução:
Reserva legal do período: 50.000 x 5% = 2.500

Saldo reserva existente + reserva do período ≤ 20%CS

8.000 5.000 12.000

13.000

O saldo existente + reserva do período ultrapassam o limite obrigatório  Deverá destinar R$ 4.000,00
dentro do limite de 20%CS.

Saldo reserva existente + reserva do período ≤ 20%CS

8.000 7.000 18.000

15.000

3.000

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Alguns contabilistas adotam a prática de lançar como reserva legal do exercício o valor necessário a que
a reserva legal acrescida das reservas de capital seja igual a 30% do capital social. Ou seja, somam a
reserva legal existente com as reservas de capital e lançam na conta reserva legal o valor necessário
para atingir os 30% do CS.

Conclusão:
Neste caso a empresa deverá constituir a reserva pelo valor de R$ 4.000,00 e não de R$ 5.000, já que o
valor da reserva legal não pode ultrapassar a 20% Capital Social.

Porém, a empresa poderá constituir a reserva legal apenas para completar os 30% do limite facultativo,
ou seja:

8.000 + 7.000+ 3.000 = 18.000.

Por esse raciocínio (adotado pela ESAF), a companhia teria a faculdade de constituir reserva legal de
apenas 3.000.

Vejam que o limite obrigatório está sendo preservado:


8.000 + 3.000 < 12.000.
Logo, a empresa deverá destinar, no mínimo R$ 3.000 e no máximo R$ 4.000 .

Reserva Estatutária
São constituídas em virtude de disposições contidas nos estatutos da companhia, os quais fixarão seus
limites
A empresa deverá criar subcontas conforme a natureza a que se refere, e com intitulação que indique
sua finalidade.

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Lei 6.404/76:
Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:
I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;
II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua
constituição; e
III - estabeleça o limite máximo da reserva.

Ex. resgate de debêntures, resgate de partes beneficiárias, aumento de capital.

Reserva para Contingência


Objetivo: equalização dos dividendos ou postergação do pagamento dos dividendos

Lei 6.404/76:
Art. 195. A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro
líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do
lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.
§ 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista e justificar, com as
razões de prudência que a recomendem, a constituição da reserva.
§ 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua
constituição ou em que ocorrer a perda.

Observações!
Contingências:
Perdas futuras pela expectativa de diminuição dos preços dos produtos da empresa, gerando prejuízos;
Pela previsão de lançamento de produtos concorrentes com qualidade superior a preço inferior;
Previsão de perdas por ação da natureza: cheias, enchentes, geadas ou secas.
Produtos ou operações sejam de consumo cíclico.
Obsolescência de estoque.

ATENÇÃO!

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Reservas: expectativa de perdas ou prejuízos ainda não incorridos , ou seja o fato gerador não ocorreu.

Provisão: destina-se a dar cobertura a perdas ou despesas já incorridas, mas ainda não desembolsadas,
ou seja o fato gerador já ocorreu.

Lançamentos:

(Prova: CESGRANRIO - 2011 – Transpetro) Uma das principais características da constituição de uma
provisão e sua diferenciação da constituição de uma reserva de lucros é que a provisão
a) pode gerar ou não uma despesa.
b) é constituída antes da apuração do resultado.
c) implica somente o aumento do passivo.
d) diz respeito à distribuição do resultado já obtido.
e) tem como contrapartida a débito uma conta patrimonial

Reserva de Retenção de Lucros


Sinônimos:
Reserva de Expansão, Reserva de Investimento ou Reserva Orçamentária

LEI 6.404/76
Art. 196. A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter parcela
do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado.
§ 1º O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a justificação da retenção de lucros
proposta, deverá compreender todas as fontes de recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, e
poderá ter a duração de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de execução, por prazo maior, de projeto
de investimento.
§ 2o O orçamento poderá ser aprovado pela assembléia-geral ordinária que deliberar sobre o balanço do
exercício e revisado anualmente, quando tiver duração superior a um exercício social.

Reserva de Lucros a realizar


Objetivo:
Postergar o pagamento dos dividendos, ou seja, evitar que a companhia pague dividendos sobre lucros
que ainda não foram realizados financeiramente. (proteção as disponibilidades da cia).

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LEI 6.404/76
Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto
ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembléia-geral poderá,
por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a
realizar.
§ 1o Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que
exceder da soma dos seguintes valores:
I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial (Art. 248); e
II - o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor
de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte.
§ 2o A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do dividendo
obrigatório e, para efeito do inciso III do art. 202, serão considerados como integrantes da reserva os
lucros a realizar de cada exercício que forem os primeiros a serem realizados em dinheiro.

Observação! Os resultados positivos auferidos com variações cambiais devem ser incluídos no rol das
previsões de lucros a realizar. Deliberação CVM 249/99

Exemplo :
Lucro Líquido do Exercício = R$ 80.000,00
Resultado Líquido Positivo na Equivalência Patrimonial = R$ 40.000,00
Lucro em vendas de longo prazo = R$ 20.000,00
Dividendo obrigatório: R$ 35.000

Lucro Realizado:
80.000 – 60.000 = 20.000

Dividendo Obrigatório: R$ 35.000

35.000 - 20.000 = 15.000


Dividendo pago = 20.000
Res. Lucro a Realizar = 15.000

Reserva Especial p/ dividendos obrigatórios


LEI 6.404/76; Art. 202
§ 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que os órgãos da
administração informarem à assembléia-geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira
da companhia. O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre essa informação e, na
companhia aberta, seus administradores encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5
(cinco) dias da realização da assembléia-geral, exposição justificativa da informação transmitida à
assembléia.

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§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º serão registrados como reserva
especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser pagos como
dividendo assim que o permitir a situação financeira da companhia.

Exemplo :
Lucro Líquido do Exercício = R$ 80.000,00
Resultado Líquido Positivo na Equivalência Patrimonial = R$ 60.000,00
Dividendo obrigatório: R$ 35.000

Reserva Especial = 35.000

Reserva p/ Incentivos Fiscais - RIF


LEI 6.404/76
Art. 195-A A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a
reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções
governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo
obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei).

Lei 12.973/14 – Efeitos Fiscais


Subvenções Para Investimento
Art. 30. As subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redução de impostos,
concedidas como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos e as doações
feitas pelo poder público não serão computadas na determinação do lucro real, desde que seja

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registrada em reserva de lucros a que se refere o art. 195-A da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976,
que somente poderá ser utilizada para:
I - absorção de prejuízos, desde que anteriormente já tenham sido totalmente absorvidas as demais
Reservas de Lucros, com exceção da Reserva Legal; ou
II - aumento do capital social.
§ 1º Na hipótese do inciso I do caput, a pessoa jurídica deverá recompor a reserva à medida que forem
apurados lucros nos períodos subsequentes.
§ 2º As doações e subvenções de que trata o caput serão tributadas caso não seja observado o disposto
no § 1o ou seja dada destinação diversa da que está prevista no caput, inclusive nas hipóteses de:
I - capitalização do valor e posterior restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do
capital social, hipótese em que a base para a incidência será o valor restituído, limitado ao valor total
das exclusões decorrentes de doações ou subvenções governamentais para investimentos;

Lei 12.973/14
II - restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do capital social, nos 5 (cinco) anos
anteriores à data da doação ou da subvenção, com posterior capitalização do valor da doação ou da
subvenção, hipótese em que a base para a incidência será o valor restituído, limitada ao valor total das
exclusões decorrentes de doações ou de subvenções governamentais para investimentos; ou
III - integração à base de cálculo dos dividendos obrigatórios.
§ 3o Se, no período de apuração, a pessoa jurídica apurar prejuízo contábil ou lucro líquido contábil
inferior à parcela decorrente de doações e de subvenções governamentais e, nesse caso, não puder ser
constituída como parcela de lucros nos termos do caput, esta deverá ocorrer à medida que forem
apurados lucros nos períodos subsequentes.

Reserva p/ Incentivos Fiscais - RIF

PRED = RIF = RESERVA ESPECÍFICA

LEI 6.404/76
Art. 52. A companhia poderá emitir debêntures que conferirão aos seus titulares direito de crédito
contra ela, nas condições constantes da escritura de emissão e, se houver, do certificado.
Art. 54. A debênture terá valor nominal expresso em moeda nacional

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§ 1o A debênture poderá conter cláusula de correção monetária, com base nos coeficientes fixados para
correção de títulos da dívida pública, na variação da taxa cambial ou em outros referenciais não
expressamente vedados em lei.

LEI 6.404/76
Art. 56. A debênture poderá assegurar ao seu titular juros, fixos ou variáveis, participação no lucro da
companhia e prêmio de reembolso.
Art. 57. A debênture poderá ser conversível em ações nas condições constantes da escritura de emissão

Lei 12.973/14 – Efeitos Fiscais


Prêmio na Emissão de Debêntures
Art. 31. O prêmio na emissão de debêntures não será computado na determinação do lucro real, desde
que:
I - a titularidade da debênture não seja de sócio ou titular da pessoa jurídica emitente; e
II - seja registrado em reserva de lucros específica, que somente poderá ser utilizada para:
a) absorção de prejuízos, desde que anteriormente já tenham sido totalmente absorvidas as demais
Reservas de Lucros, com exceção da Reserva Legal; ou
b) aumento do capital social.
§ 1º Na hipótese da alínea "a" do inciso II do caput, a pessoa jurídica deverá recompor a reserva à
medida que forem apurados lucros nos períodos subsequentes.
§ 2º O prêmio na emissão de debêntures de que trata o caput será tributado caso não seja observado o
disposto no § 1o ou seja dada destinação diversa da que está prevista no caput, inclusive nas hipóteses
de:
I - capitalização do valor e posterior restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do
capital social, hipótese em que a base para a incidência será o valor restituído, limitado ao valor total
das exclusões decorrentes do prêmio na emissão de debêntures;
II - restituição de capital aos sócios ou ao titular, mediante redução do capital social, nos 5 (cinco) anos
anteriores à data da emissão das debêntures, com posterior capitalização do valor do prêmio na
emissão de debêntures, hipótese em que a base para a incidência será o valor restituído, limitada ao
valor total das exclusões decorrentes de prêmio na emissão de debêntures; ou
III - integração à base de cálculo dos dividendos obrigatórios.
§ 3º Se, no período de apuração, a pessoa jurídica apurar prejuízo contábil ou lucro líquido contábil
inferior à parcela decorrente de prêmio na emissão de debêntures e, nesse caso, não puder ser
constituída como parcela de lucros nos termos do caput, esta deverá ocorrer à medida que forem
apurados lucros nos períodos subsequentes.
§ 4º A reserva de lucros específica a que se refere o inciso II do caput, para fins do limite de que trata o
art. 199 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, terá o mesmo tratamento dado à reserva de lucros
prevista no art. 195-A da referida Lei.
§ 5º Para fins do disposto no inciso I do caput, serão considerados os sócios com participação igual ou
superior a 10% (dez por cento) do capital social da pessoa jurídica emitente.

Limites da Reserva e Retenção dos lucros

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LEI 6.404/76
Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o artigo 194 (Res.
Estatutária) e a retenção nos termos do artigo 196 (Res. Retenção de Lucros) não poderão ser
aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202)

Limite do Saldo das Reservas de Lucro

LEI 6.404/76
Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a
realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia deliberará sobre
aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de
dividendos.”

Dividendo Obrigatório
LEI 6.404/76
Art. 201. A companhia somente pode pagar dividendos à conta de lucro líquido do exercício, de lucros
acumulados e de reserva de lucros; e à conta de reserva de capital, no caso das ações preferenciais de
que trata o § 5º do artigo 17.
§ 1º A distribuição de dividendos com inobservância do disposto neste artigo implica responsabilidade
solidária dos administradores e fiscais, que deverão repor à caixa social a importância distribuída, sem
prejuízo da ação penal que no caso couber.
§ 2º Os acionistas não são obrigados a restituir os dividendos que em boa-fé tenham recebido. Presume-
se a má-fé quando os dividendos forem distribuídos sem o levantamento do balanço ou em desacordo
com os resultados deste.

Lucro Líquido do Exercício

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* É facultativo
% dividendo: % estabelecido no estatuto ou
50% estatuto omisso ou
25% estatuto alterado

LEI 6.404/76
Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela
dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com
as seguintes normas:
I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores:
a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e
b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma
reserva formada em exercícios anteriores;
II - o pagamento do dividendo determinado nos termos do inciso I poderá ser limitado ao montante do
lucro líquido do exercício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva
de lucros a realizar (art. 197);
III - os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido
absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo
declarado após a realização
§ 1º O estatuto poderá estabelecer o dividendo como porcentagem do lucro ou do capital social, ou fixar
outros critérios para determiná-lo, desde que sejam regulados com precisão e minúcia e não sujeitem os
acionistas minoritários ao arbítrio dos órgãos de administração ou da maioria.
§ 2o Quando o estatuto for omisso e a assembléia-geral deliberar alterá-lo para introduzir norma sobre a
matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido
ajustado nos termos do inciso I deste artigo.
§ 3o A assembléia-geral pode, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a
distribuição de dividendo inferior ao obrigatório, nos termos deste artigo, ou a retenção de todo o lucro
líquido, nas seguintes sociedades:
I - companhias abertas exclusivamente para a captação de recursos por debêntures não conversíveis em
ações;
II - companhias fechadas, exceto nas controladas por companhias abertas que não se enquadrem na
condição prevista no inciso I.

LEI 6.404/76
Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o artigo 194 (Res.
Estatutária) e a retenção nos termos do artigo 196 (Res. Retenção de Lucros) não poderão ser
aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202)

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Exemplo :
LLE X2 = 20.000
Lucros acumulados(12/X1) = zero
Destinações:
Reserva Legal -1.000
Reserva Estatutária – 1.800
Reserva Contingencia – 3.000
Reserva Orçamentária – 2.600
Reversão Reserva Contingencia – 5.000

Cálculo dividendo:
LLA = 20.000 – 1000 – 3.000 + 5.000 = 21.000 x 50% = 10.500
Dividendo obrigatório: R$ 10.500

Dividendo Intermediário
LEI 6.404/76; Art. 204
A companhia que, por força de lei ou de disposição estatutária, levantar balanço semestral, poderá
declarar, por deliberação dos órgãos de administração, se autorizados pelo estatuto, dividendo à conta
do lucro apurado nesse balanço.
§ 1º A companhia poderá, nos termos de disposição estatutária, levantar balanço e distribuir dividendos
em períodos menores, desde que o total dos dividendos pagos em cada semestre do exercício social
não exceda o montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182.
§ 2º O estatuto poderá autorizar os órgãos de administração a declarar dividendos intermediários, à
conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral

1º) Lançamento

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Dividendo Obrigatório
Pagamento de Dividendos
Art. 205. A companhia pagará o dividendo de ações nominativas à pessoa que, na data do ato de
declaração do dividendo, estiver inscrita como proprietária ou usufrutuária da ação.
§ 1º Os dividendos poderão ser pagos por cheque nominativo remetido por via postal para o endereço
comunicado pelo acionista à companhia, ou mediante crédito em conta-corrente bancária aberta em
nome do acionista.
§ 3º O dividendo deverá ser pago, salvo deliberação em contrário da assembleia-geral, no prazo de 60
(sessenta) dias da data em que for declarado e, em qualquer caso, dentro do exercício social.

Dividendo Complementar
DIVIDENDOS COMPLEMENTARES
Art. 202, § 6o Os lucros não destinados nos termos dos arts. 193 a 197 deverão ser distribuídos como
dividendos (complementares). (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

CPC 24:
12. Se a entidade declarar dividendos aos detentores de instrumentos de patrimônio após o período
contábil a que se referem as demonstrações contábeis, a entidade não deve reconhecer esses dividendos
como passivo ao final daquele período.

13. Se forem declarados dividendos após o período contábil a que se referem as demonstrações
contábeis, mas antes da data da autorização de emissão dessas demonstrações esses dividendos não
devem ser reconhecidos como passivo ao final daquele período, em virtude de não atenderem aos
critérios de obrigação presente na data das demonstrações contábeis como definido no
Pronunciamento Técnico CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Tais
dividendos devem ser divulgados nas notas explicativas em conformidade com o Pronunciamento
Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.

Contabilização:
A parcela que exceder ao previsto legal ou estatutariamente deve ser mantida no patrimônio líquido,
em conta específica, do tipo “dividendo adicional proposto”, até a deliberação definitiva que vier a ser
tomada pelos sócios. Afinal, esse dividendo adicional não se caracteriza como obrigação presente na
data do balanço, já que a assembleia dos sócios ou outro órgão competente poderá, não havendo
qualquer restrição estatutária ou contratual, deliberar ou não pelo seu pagamento ou por pagamento
por valor diferente do proposto.

Lançamento:
D- Lucros Acumulados
C- Dividendo Adicional ao Mínimo Obrigatório  conta de PL

EXEMPLO
LLE X2 = 20.000
Lucros acumulados(12/X1) = zero
Destinações:
Reserva Legal -1.000

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Reserva Estatutária – 1.800
Reserva Contingencia – 3.000
Reserva Orçamentária – 2.600
Reversão Reserva Contingencia – 5.000

Cálculo dividendo:
LLA = 20.000 – 1000 – 3.000 + 5.000 = 21.000 x 50% = 10.500
Dividendo obrigatório: R$ 10.500

Saldo Lucros acumulados( saldo transitório) =


20.000 – 1.000 – 1.800 – 3.000 – 2.600 +5.000 – 10.500 = 6.100

D- Lucros Acumulados
C- Dividendo Adicional ao Mínimo Obrigatório – PL-----6.100

Ações em Tesouraria
São as ações da empresa adquiridas pela própria empresa e mantidas em tesouraria no limite do saldo
dos lucros acumulados e reservas, exceto a reserva legal, com o fim de venda futura.

Lei 6.404/76
Art. 30. A companhia não poderá negociar com as próprias ações.
§ 1º Nessa proibição não se compreendem:
a) as operações de resgate, reembolso ou amortização previstas em lei;
b) a aquisição, para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde que até o valor do saldo de lucros
ou reservas, exceto a legal, e sem diminuição do capital social, ou por doação;
c) a alienação das ações adquiridas nos termos da alínea b e mantidas em tesouraria;

§ 4º As ações adquiridas nos termos da alínea b do § 1º, enquanto mantidas em tesouraria, não terão direito
a dividendo nem a voto.

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EXERCICIO DE FIXAÇÃO
1. (AFRFB 2014 ESAF) No tratamento contábil das contas de Reservas, são classificadas como Reservas
de Lucros as:
a) Reserva de Reavaliação de Ativos Próprios e a Reserva Legal.
b) Reserva para Contingências e a Reserva de incentivos Fiscais.
c) Reserva de Lucros para Expansão e a Reserva de Ágio na emissão de Ações.
d) Reserva de Contingência e a Reserva de Reavaliação de Ativos de Coligadas.
e) Reserva Especial de Ágio na Incorporação e a Reserva Legal.

2. (AFRFB – ESAF 2012) A empresa Valorização S.A. tem como estratégia a compra de suas próprias
ações para aumentar a liquidez de seus papéis no mercado e aproveitar a vantagem da diferença entre
o valor patrimonial e o valor de mercado. O resultado obtido, quando da venda dessas ações em
tesouraria, pela empresa Valorização S.A., deve ser contabilizado como
a) reserva de capital, quando gerarem um ganho.
b) outras receitas operacionais, quando gerarem um ganho.
c) ágio na venda de ações, quando gerarem uma perda.
d) ações em tesouraria, quando gerarem uma perda.
e) despesas não operacionais, quando gerarem uma perda.

3. (AFRFB- ESAF 2012) Com relação à distribuição de dividendos de sociedades abertas, pode-se afirmar
que:
a) o dividendo deverá ser pago ou creditado, salvo deliberação em contrário da assembleia geral, no
prazo de sessenta dias da data em que for declarado e, em qualquer caso, dentro do exercício social.
b) em casos nos quais o estatuto da empresa for omisso quanto à distribuição do dividendo obrigatório,
o acionista minoritário terá direito a 50% do total do lucro líquido apurado no exercício, acrescido pelos
saldos das reservas de lucro.
c) a companhia que, por força de lei ou de disposição estatutária, levantar balanço semestral, não
poderá declarar, por deliberação dos órgãos de administração, dividendo à conta do lucro apurado
nesse balanço.
d) a companhia somente pode pagar dividendos à conta de lucro líquido do exercício, de lucros
acumulados e de reserva de lucros para proprietários de ações ordinárias.
e) a legislação societária veta a fixação de qualquer outra forma de cálculo dos dividendos, seja de
acionistas controladores ou não controladores, que não contemple no mínimo 30% dos lucros líquidos
de cada exercício.

Art. 205. A companhia pagará o dividendo de ações nominativas à pessoa que, na data do ato de
declaração do dividendo, estiver inscrita como proprietária ou usufrutuária da ação.
§ 3º O dividendo deverá ser pago, salvo deliberação em contrário da assembleia-geral, no prazo de 60
(sessenta) dias da data em que for declarado e, em qualquer caso, dentro do exercício social.

4. (SEFAZ SP 2013 FCC) A Cia. Caleidoscópio, conforme deliberação da Assembleia de Acionistas,


aumentou seu capital social de R$ 50.000,00 para R$ 60.000,00, com a emissão de 10 mil ações, cujo
valor nominal foi de R$ 1,00 por ação. Dado o interesse do público pelas ações da empresa, foi resolvido
que se cobraria um ágio de R$ 0,15 por ação. Dessa maneira, cada ação da Cia. Caleidoscópio foi
colocada à venda por R$ 1,15. Os investidores pagaram à vista pelas ações.

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Quando do pagamento efetuado pelos investidores, a Cia. Caleidoscópio reconheceu contabilmente um
aumento no Capital Social de
a) R$ 11.500,00.
b) R$ 10.000,00 e uma Receita de R$ 1.500,00.
c) R$ 10.000,00 e a constituição de uma Reserva de Capital de R$ 1.500,00.
d) R$ 10.000,00 e a constituição de uma Reserva de Lucros de R$ 1.500,00.
e) R$ 11.500,00 e uma Despesa de R$ 1.500,00.

5. (CONTADOR ARCE – FCC 2012) Para expansão de sua capacidade produtiva, a Cia. Aberta aumentou o
seu capital social mediante emissão de 1.000 novas ações, cujo valor nominal foi R$ 2,00. No entanto,
devido às condições de mercado, as ações foram vendidas a R$ 2,10, à vista.
Para a emissão das ações, a Cia. Aberta incorreu em custos de R$ 200,00. Com base nessas informações,
a Cia. Aberta reconheceu um aumento
a) nas Despesas Financeiras no valor de R$ 200,00.
b) líquido de capital social no valor de R$ 1.800,00.
c) de capital social no valor de R$ 2.100,00.
d) líquido de capital social no valor de R$ 1.900,00.
e) nas Reservas de Capital no valor de R$ 100,00.

6. (TCE RS 2014 FCC) As reservas de capital NÃO são utilizadas pelas empresas para
a) absorção de prejuízos, quando estes ultrapassarem somente as reservas estatutárias.
b) resgate, reembolso ou compra de ações.
c) resgate de partes beneficiárias.
d) incorporação ao capital social.
e) pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.

7. (STN ESAF 2013) Após apurar o Lucro Líquido do exercício de 2009 no valor de R$ 200.000,00, o
Patrimônio Líquido da Cia. Invernada passa a ter a seguinte composição:
Composição do Patrimônio Líquido antes da distribuição de 2009
Saldos - (R$)
Capital Social 600.000
Capital Social a Integralizar (300.000)
Reserva Legal 55.000
Reserva de Capital 30.000
Reserva de Lucros 35.000
Lucro / Prejuízos Acumulados 200.000
Total 620.000
O saldo da conta Lucros/Prejuízos Acumulados registra apenas o Lucro Líquido apurado em dezembro
de 2009.
O estatuto da empresa determina que a distribuição do saldo obedeça à seguinte destinação: cálculo da
Reserva Legal na forma da legislação societária; 40% dos lucros auferidos serão destinados aos
dividendos; 10% para Reservas de Lucros e o restante do lucro deve ficar retido, de acordo com o
orçamento de capital aprovado pela assembleia geral.
Com base nessas informações, pode-se afirmar que
a) o valor dos dividendos distribuídos é de R$ 76.000.

32 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar – e você?


b) o valor destinado a Reservas de Lucros é de R$11.400.
c) os lucros a serem retidos correspondem a R$ 92.400.
d) o valor destinado à Reserva Legal é de R$ 5.000.
e) o valor dos lucros destinados às reservas é R$ 30.000

8. (SEFAZ RJ 2014 FCC) O Patrimônio Líquido da Cia. Lucrativa, em 31/12/2011, era constituído pelas
seguintes contas com seus respectivos saldos:
− Capital Social: ......................................................... R$ 300.000,00
− Reserva Legal: .......................................................... R$ 60.000,00
− Reserva Estatutária: .................................................. R$ 30.000,00
Em 2012, a Cia. Lucrativa apurou um Lucro Líquido de R$ 50.000,00, cuja destinação deveria seguir o
estabelecido em seu estatuto:
− Reserva Legal: constituída nos termos da Lei no 6.404/1976;
− Dividendos obrigatórios: 40% do Lucro Líquido ajustado nos termos da Lei no 6.404/1976;
− Reserva Estatutária: saldo remanescente.

8. (SEFAZ RJ 2014 FCC) Sabe-se que R$ 20.000,00 do Lucro Líquido foram decorrentes de subvenções
governamentais para investimentos e que a Cia. Lucrativa, para não tributar este ganho, reteve-o na
forma de Reserva de Incentivos Fiscais, utilizando a possibilidade estabelecida na Lei no 6.404/1976
referente aos dividendos.
Com base nestas informações, os valores que a Cia. Lucrativa distribuiu como dividendos obrigatórios e
que reteve na forma de Reserva Estatutária foram, respectivamente,
a) R$ 19.000,00 e R$ 8.500,00.
b) R$ 12.000,00 e R$ 38.000,00.
c) R$ 11.000,00 e R$ 16.500,00.
d) R$ 12.000,00 e R$ 18.000,00.
e) R$ 20.000,00 e R$ 10.000,00.

9. (TCE PI 2014 FCC) O Patrimônio líquido da Comercial EmeJotaX S.A., em 31/12/2012, era composto
pelas seguintes contas:
Capital .................................................................... R$ 4.000.000,00
Reserva Legal ......................................................... R$ 700.000,00
Reserva Estatutária ................................................ R$ 250.000,00
Reserva para Expansão .......................................... R$ 150.000,00
Total do Patrimônio Líquido ................................... R$ 5.100.000,00
A Comercial EmeJotaX S.A. apurou, em 2013, um lucro líquido de R$ 2.400.000,00 e constituiu as
seguintes reservas:
• Reserva Legal, de acordo com o estabelecido na Lei das Sociedades por Ações.
• Reserva Estatutária no valor correspondente a 10% do Lucro Líquido.
O fundamento econômico para a Reserva para Expansão contabilizada em 31/12/2012 não mais existe,
pois a empresa já concluiu o projeto de expansão.
Sabendo-se que o estatuto da empresa define que o dividendo mínimo obrigatório corresponde a 25%
do lucro líquido ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações, adicionado, caso exista, da
reversão de reservas de lucros, o valor dos dividendos a ser contabilizado no passivo será, em reais,
a) 570.000,00.

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b) 600.000,00.
c) 575.000,00.
d) 612.500,00.
e) 637.500,00.

No início de 2013, o Patrimônio Líquido da Cia. Madeira era composto pelos seguintes saldos:

Ao final do período de 2013, a empresa apurou um Lucro antes do Imposto sobre a Renda e
Contribuições no valor de R$400.000.
De acordo com a política contábil da empresa, ao final do exercício, no caso da existência de lucros, os
estatutos da empresa determinam que a mesma deve observar os percentuais abaixo para os cálculos
das Participações e Contribuições, apuração do Lucro Líquido e sua distribuição.

O restante do Lucro Líquido deverá ser mantido em Lucros Retidos conforme decisão da Assembleia
Geral Ordinária (AGO) até o final do exercício de 2014, conforme Orçamento de Capital aprovado em
AGO de 2012.

10. O valor a ser registrado como Reserva Legal é:


a) R$ 2.000.
b) R$ 2.500.
c) R$ 3.500.
d) R$ 7.200.
e) R$ 7.500.

11. O valor distribuído a título de dividendo é:


a) R$ 160.000.
b) R$ 124.800.
c) R$ 96.000.

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d) R$ 72.000.
e) R$ 68.400.

12. O Valor das Participações dos Debenturistas nos Lucros da Sociedade é:


a) R$ 80.000.
b) R$ 72.000.
c) R$ 64.000.
d) R$ 48.000.
e) R$ 36.000.

13. Com base nos dados fornecidos, pode-se afirmar que:


a) o Capital autorizado da empresa é de R$ 550.000.
b) o valor a ser destinado para a Reserva de Lucros é de R$ 28.000.
c) após a distribuição do resultado, o saldo total do Patrimônio Líquido é de R$837.000.
d) o valor da Participação da Administração nos Lucros da Sociedade corresponde a R$64.000.
e) o resultado líquido e sua destinação provocam um aumento líquido de passivo de R$ 240.000.

14. (ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE - AFC/STN/2013)


A Demonstração de Resultado da Cia. Afrodite evidencia um lucro líquido de R$ 480.000,00. Na
apuração desse valor, está incluído o resultado positivo de equivalência patrimonial de R$ 40.000,00 e o
resultado obtido na venda a prazo em 01/10/2011, em 24 prestações mensais e iguais, de uma máquina
pelo valor total de R$ 2.400.000,00. Foi apurado nessa operação um lucro total de 40%. O estatuto da
empresa determina que a distribuição de seus lucros é em 5% para Reserva Legal e 25% para Dividendos
obrigatórios. Tomando-se como base essas informações, pode-se afirmar que:
a) os valores registrados como Reserva Legal e Dividendos obrigatórios são, respectivamente, R$
4.000,00 e R$ 20.000,00.
b) a empresa não deve calcular os dividendos e a Reserva Legal em virtude de apurar a existência de
lucro não realizado financeiramente de R$ 840.000,00.
c) o total do resultado não realizado corresponde a R$ 360.000,00 e a base de cálculo de dividendos
deve ser R$ 120.000,00.
d) o valor do dividendo proposto é de R$ 120.000,00 e a Reserva Legal de R$ 24.000,00.
e) por proposta dos órgãos de administração, apresentada à assembleia geral, a empresa pode
constituir uma Reserva de Lucros a Realizar no valor de R$ 34.000,00.

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