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Transformador

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Um transformador é um dispositivo destinado a transmitir energia


elétrica ou potência elétrica de um circuito a outro,
induzindo tensões, correntes e/ou de modificar os valores das impedâncias
elétricas de um circuito elétrico.[1]
Inventado em 1831 por Michael Faraday,[2] os transformadores são
dispositivos que funcionam através da indução de corrente de acordo com os
princípios do eletromagnetismo, ou seja, ele funciona baseado nos princípios
eletromagnéticos da Lei de Faraday-Neumann-Lenz e da Lei de Lenz,[1] onde
se afirma que é possível criar uma corrente elétrica em um circuito uma vez
que esse seja submetido a um campo magnético variável, e é por necessitar
dessa variação no fluxo magnético que os transformadores só funcionam em
corrente alternada.

Índice

[esconder]

• 1 Estrutura

• 2 Princípios básicos
• 3 Tipos de transformadores

• 3.1 Transformadores de potência

• 3.2 Autotransformadores

• 4 Simbologia

• 5 Transformador ideal

• 5.1 Transformador em vazio

• 6 Ver também

• 7 Referências

• 8 Ligações externas

Estrutura[editar | editar código-fonte]

Transformador

Um transformador é formado basicamente de:

• Enrolamento - O enrolamento de um transformador é formado de várias


bobinas que em geral são feitas de cobre eletrolítico e recebem uma camada
de verniz sintético como isolante.
• Núcleo - esse em geral é feito de um material ferromagnético e o responsável
por transferir a corrente induzida no enrolamento primário para o enrolamento
secundário.
Esses dois componentes do transformador são conhecidos como parte ativa, os
demais componentes do transformador fazem parte dos acessórios
complementares.

No caso dos transformadores de dois enrolamentos, é comum se denominá-los


como enrolamento primário e secundário, existem transformadores de três
enrolamentos sendo que o terceiro é chamado de terciário. Há também os
transformadores que possuem apenas um enrolamento, ou seja, o enrolamento
primário possui um conexão com o enrolamento secundário, de modo que não
há isolação entre eles, esses transformadores são chamados
de autotransformadores.[3]
Um transformador trifásico possui internamente 3 transformadores que podem
ser ligados de diferentes modos. Ligando os enrolamentos primários em
triângulo e os enrolamentos secundários em estrela, ficamos com um conjunto
em que o primário recebe corrente trifásica e no secundário temos três fases e
neutro (sendo o neutro o centro da estrela). Temos assim desta forma tensões
simples e tensões compostas. No caso da distribuição de energia elétrica
temos 400 volts entre fases, temos 3 situações dessas (entre as fases R e S ; S
e T ; R e T) e temos 230 volts entre qualquer uma das fases e o neutro.

Princípios básicos[editar | editar código-fonte]

Um transformador ideal. A corrente secundária surge para a ação secundária EMF na impedância de
carga (não mostrado).

O transformador é baseado em dois princípios: o primeiro, descrito via lei de


Biot-Savart, afirma que corrente elétrica produz campo
magnético (eletromagnetismo); o segundo, descrito via lei da indução de
Faraday, implica que um campo magnético variável no interior de
uma bobina ou enrolamento de fio induz uma tensão elétrica nas extremidades
desse enrolamento (indução eletromagnética). A tensão induzida é diretamente
proporcional à taxa temporal de variação do fluxo magnético no circuito. A
alteração na corrente presente na bobina do circuito primário altera o fluxo
magnético nesse circuito e também na bobina do circuito secundário, esta
última montada de forma a encontrar-se sob influência direta do campo
magnético gerado no circuito primário. A mudança no fluxo magnético na
bobina secundária induz uma tensão elétrica na bobina secundária.

Um transformador ideal é apresentado na figura adjacente. A corrente


passando através da bobina do circuito primário cria um campo magnético. A
bobina primária e secundária são ambas enroladas sobre um núcleo de
material magnético de elevada de permeabilidade magnética, a exemplo um
núcleo de ferro, de modo que a maior parte do fluxo magnético passa através
de ambas as bobinas. Se um dispositivo elétrico é conectado ao enrolamento
secundário, uma vez provido que a corrente e a tensão aplicadas ao circuito
primário tenham os sentidos indicados, a corrente e a tensão elétricas no
dispositivo (usualmente denominado por "carga" do circuito) terão também
sentidos definidos, como os indicados na figura. Na prática os transformadores
operam com tensões e correntes alternadas, de forma que as marcações na
figura representam a rigor, as relações de fase entre os sinais no circuito
primário e secundário visto que as tensões e correntes estão constantemente
alternando seus sentidos a fim de prover um fluxo magnético variável.

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Tipos de transformadores[editar | editar código-fonte]


Os transformadores são classificados de acordo com vários critérios. As
classificações de acordo com a finalidade, o tipo, o material do núcleo e o
número de fases são algumas das mais importantes.[3]
Quanto à finalidade

• Transformadores de corrente
• Transformadores de potência
• Transformadores de distribuição
• Transformadores de força
Quanto ao tipo
• Dois ou mais enrolamentos
• Autotransformador
Quanto ao material do núcleo

• Ferromagnético
• Núcleo de ar

Transformador trifásico

Quanto ao número de fases

• Monofásico
• Trifásico
• Polifásico
Para se reduzir as perdas o núcleo de muitos transformadores são laminados
para reduzir a indução de correntes parasitas ou de Foucault, no próprio
núcleo. Em geral se utiliza aço-silício com o intuito de se aumentar a
resistividade e diminuir ainda mais essas correntes parasitas. Esses
transformadores são chamados transformadores de núcleo ferromagnético. Há
ainda os transformadores de núcleo de ar, que possui seus enrolamentos em
contato com a atmosfera.[1]
Transformadores também podem ser utilizados para o casamento de
impedâncias. Esse tipo de ligação consiste em modificar o valor da impedância
vista pelo lado primário do transformador, são em geral de baixa potência.[1]

Transformador de distribuição
Transformadores de potência[editar | editar código-fonte]
Os transformadores trifásicos ou de potência são destinados a rebaixar ou
elevar a tensão e consequentemente elevar ou reduzir a corrente de um
circuito, de modo que não se altere a potência do circuito.[1] Esses
transformadores podem ser divididos em dois grupos:
• Transformador de força - esses transformadores são utilizados para gerar,
transmitir e distribuir energia em subestações e concessionárias. Possuem
potência de 5 até 300 MVA. Quando operam em alta tensão têm até 550 kV.[4]
• Transformador de distribuição - esses transformadores são utilizados para
rebaixar a tensão para ser entregue aos clientes finais das empresas de
distribuição de energia. São normalmente instalados em postes ou em câmaras
subterrâneas. Possuem potência de 15 a 300 kVA; o enrolamento de alta
tensão têm tensão de 15, 24,2 ou 36,2 kV, já o enrolamento de baixa tensão
tem 380/220 ou 220/127 V.[4]
Autotransformadores[editar | editar código-fonte]

Um autotransformador variável

Nos autotransformadores os enrolamentos primário e secundário estão em


contato entre si. O enrolamento tem pelo menos três saídas, onde as conexões
elétricas são realizadas. Um autotransformador pode ser menor, mais leve e
mais barato do que um transformador de enrolamento duplo padrão.
Entretanto, o autotransformador não fornece isolamento elétrico.[3]
Autotransformadores são muitas vezes utilizados como elevadores ou
rebaixadores entre as tensões na faixa 110-117-120 volts e tensões na faixa
220-230-240 volts. Por exemplo, a saída de 110 ou 120V de uma entrada de
230V, permitindo que equipamentos a partir de 100 ou 120V possam ser
usados em uma região de 230V.

Um autotransformador variável é feito expondo-se partes das bobinas do


enrolamento e fazendo a conexão secundária através do deslizamento de um
contato, resultando em variação na relação das espiras.[5] Tal dispositivo é
normalmente chamado pelo nome de marca Variac.
Simbologia[editar | editar código-fonte]
Alguns símbolos comumente utilizados em diagramas elétricos e eletrônicos:[6]

Transformador com núcleo de ar.

Transformador com núcleo de ferro.

Transformador de núcleo de ferro com tomada central (tap).

Autotransformador.

Transformador ideal[editar | editar código-fonte]


Um transformador ideal é aquele em que o acoplamento entre suas bobinas é
perfeito, ou seja, todas concatenam, ou “abraçam”, o mesmo fluxo, o que vale
dizer que não há dispersão de fluxo. Isso implica assumir a hipótese de que a
permeabilidade magnética do núcleo ferromagnético é alta ou, no caso ideal,
infinita, e o circuito magnético é fechado. Além disso, admite-se que o
transformador não possui perdas de qualquer natureza, seja nos enrolamentos,
seja no núcleo.[7]
Transformador em vazio[editar | editar código-fonte]
Considerando, um transformador ideal, sendo o fluxo total, , o mesmo em
ambas as bobinas, já que se desprezam os fluxos dispersos e o núcleo tem →
∞, as forças eletromotrizes, e , induzidas nessas bobinas (adotando a
convenção receptor), escrevem-se como:

Dividindo-se por chega-se à relação de tensões entre primário e secundário:

sendo a denominada relação de espiras ou relação de transformação.


Esta é a primeira propriedade do transformador que é a de transferir ou refletir
as tensões de um lado para outro segundo uma constante a.[3]
Convencionando-se como a espira acoplada à DDP do circuito (primário) tem-
se: para um abaixador de tensão e para um elevador de tensão.

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