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Reiki

Sistema Usui de Cura


NIVEL I – 2ª Parte

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Índice

Segunda Parte

RElKl

1. O QUE É O REIKI?.................................................................................... 3

2. A HISTÓRIA DO REIKI ANTES DO DR. MIKAO USUI …………………………………. 7

3. HISTÓRIA DO REIKI – BREVE RELATO ……………………………....................... 8

4. SISTEMATIZAÇÃO DO REIKI………………………………………………………………….. 13
4.1. O REIKI CONTINUA EVOLUINDO ………………………………………………………………….. 13
4.2. OS TRÊS NIVEIS DO REIKI ………………………………………………………………………….. 13

5. MEDICINA ESPIRITUAL. ……………………………………………………………………….. 15

6. A CIÊNCIA DO REIKI ……………………………………………………………………………. 16


6.1. REIKI ABSOLUTO NO REIKI RELATIVO…………………………………………………………… 16
6.2. HARMONIZAR-SE COM A ORDEM TOTAL DA VIDA = (KOSMOS) ………………………. 16

7. SIMBOLISMO DO REIKI.……………………………………………………………………. …. 18
7.1. O IDEOGRAMA……………………………………………………………………………………………. 18
7.2. A COR……………………………………………………………………………………………………….. 19
7.3. O BAMBÚ…………………………………………………………………………………………………… 19

8. OS CINCO PRINCÍPIOS DO REIKI ………………………………………………………… 20


8.1. ANÁLISE DOS CINCO PRINCÍPIOS………………………………………………………………. 23
8.2. MEDITAÇÃO DIÁRIA NOS CINCO PRINCÍPIOS………………………………………… 26
8.3. MEDITAÇÃO GASSHO………………………………………………………………………………… 26
8.4. OUTRA FORMA DE MEDITAÇÃO COM OS PRINCÍPIOS REIKI………………………… 28

9. CURA CAUSAL/KÁRMICA……………………………………………………………………. 30
9.1. MEDICINA PARA CADA PLANO DO SER ……………………………………………………… 30
9.2. CAMPOS DE CONSCIÊNCIA………………………………………………………………………. 30
9.3. O SÍMBOLO, CHAVE CAUSAL …………………………………………………………………… 31
9.4. REQUISITOS DE CURA KÁRMICA DO PRATICANTE …………………………………… 31

10. CONSCIÊNCIA “EU SOU” ……………………………………………………………………. 33


10.1. O TODO EM CADA SER CONSCIENTE …………………………………………………….. 33
10.2. O “EU” É A ALAVANCA DE TODA A EXPERIÊNCIA ……………………………………. 33
10.3. USAR AS AFIRMAÇÕES "EU SOU"……………………………………………………………. 34

11. REIKI É UM ENSINAMENTO UNIVERSAL


ATRAVÉS DE MUITAS GERAÇÕES ……………………………………………………… 35
11.1. AS INICIAÇÕES DO REIKI……………………………………………………………………… 35
11.2. INICIAÇÕES À DISTÂNCIA ……………………………………………………………. 38
11.3. EFEITOS DAS INICIAÇÕES ……………………………………………………………………. 39
11.4. AS LINHAGENS DO REIKI……………………………………………………………………… 40
11.5. A MINHA LINHA DE TRANSMISSÃO REIKI……………………………………………… 42

1
12. OS SÍMBOLOS DO REIKI – NÍVEL 1 ………………………………………………………. 45
12.1. BASE ESOTÉRICA DOS SÍMBOLOS DE REIKI………………………………………………. 45
12.2. OM SHO…………………………………………………………………………………………………. 47
12.3. UTAI FUMIRE…………………………………………………………………………………………. 50
12.4.·METÍSTICA……………………………………………………………………………………………. 53
12.5. CHO KU REI…………………………………………………………………………………………… 56
12.6. MEDITAÇÃO COM OS YANTRAS……………………………………………………………. 63
12.7. MEDITAÇÃO COM OS SÍMBOLOS SINTONIZADOS……………………………………. 63
12.8. MÉTODOS DE CANALIZAÇÃO DE ENERGIAS DE CURA………………………………. 65
12.9. AS CORES……………………………………………………………………………………………. 68

13. COMO É QUE O REIKI CURA?............................................................. 70


13.1. AS SETE LEIS DA CURA REIKI………………………………………………………………. 70
13.2. TRATAMENTO PARA TODO O CORPO……………………………………………………. 74
13.3. OS EFEITOS DO REIKI…………………………………………………………………………. 75

14. O CONHECIMENTO REIKI NO DOMÍNIO PÚBLICO………………………………. 76

ANEXO 1 - CAMPOS MORFOGENÉTICOS…………………………………………………… 77

ANEXO 2 – TANTIEN………………………………………………………………………………… 78

2
1. O QUE É O REIKI?

1.1. O Reiki NÃO É:

 Uma religião, filosofia ou credo


 Massagem
 Um dogma ou uma doutrina
 Imposição de mãos
 Um passe espiritual ou magnético
 Magia
 Uma terapia verbal
 Poder mental
 Ponto de compressão
 Fenomenologia
 Mediunismo
 Para ser recebido só quando se está doente

"O REIKI ajuda as pessoas a se ajudarem"

Esta técnica foi redescoberta há cerca de 150 anos pelo padre japonês e doutor em Teologia chamado
Mikao Usui, que assim a batizou. Tomou dois caracteres no Kanji1, que significam energia -o Rei e o Ki-
para formar a palavra Reiki.

REIKI é uma técnica segura e natural com a qual você pode melhorar sua saúde e a qualidade de sua
vida, em todos os níveis. O REIKI ajuda você a ajudar-se.

É um método científico complementar de cura, que utiliza uma energia de alta frequência, chamada
"REI", que atua profundamente no indivíduo, procurando dissolver a Causa de seus males e ampliando
sua consciência.

Mas...que energia é essa?

Em 1990, um grupo de cientistas modernos, ao estudar a origem do Universo, descobriram a existência


de energias que, ao unirem-se, formam os átomos. Essas energias, de forma ondulada e de tamanho
diferenciado, percorrem o espaço por todos os lados, como um carretel de linha. Em determinado
momento, unem-se e se condensam, constituindo os prótons, os elétrons e os nêutrons, que, por
afinidade eletromagnética criam os átomos.

Então, segundo esta teoria, existem dois tipos de energia no Universo:

1ª) A Polarizada, formada por prótons, elétrons e nêutrons, que é a energia natural (positivo/negativo)
chamada "KI"2, existente em nosso corpo, gerada pelos átomos.

1
Um Kanji é uma palavra japonesa que serve para indicar um signo de escritura e uma ideia. Além disso, esta
palavra também se vincula à maneira como devemos colocar nossas mãos, com o fim de que representem uma
ideia concreta (para a receptividade, a prece, a concentração, etc.)
2
Ki - Os japoneses chamam essa energia de Ki, os Chineses de Ch’i, Pitágoras de Fogo Central, Hipócrates de
Fogo Interior, Mesmer de Magnetismo, os hindús de Prâna, Reich de Orgônio, na antiga União Soviética era
chamada de Energia Bioplasmática, os judeus de Nefesh, os alquimistas de Fluido da Vida e tantas outras
definições... É oriunda do sol, e pode ser captada pela radiação desse astro, por alimentos frescos “in natura”,
pelo ar, e em contato direto com uma pessoa harmonizada (canalizador). Veja que a Ki que compõe a Reiki não
provém do terapeuta. Separamos as duas apenas para fins de explicação, pois a energia é uma só, com
propriedades ímpares, ainda que seja o somatório de duas energias com propriedades definidas.
3
3
2ª) Energia Pura, chamada "REI" , que é a de alta frequência vibratória, que está além da polaridade,
além das ondas de rádio, raios X, luz ultravioleta. É energia pura, sem polaridade. "REI" é um tipo
de Energia primitiva, Divina; segundo a Física Moderna, é de onde os átomos se originaram, ou
seja, é anterior à formação da energia polarizada, antes referida. A energia "REI" equilibra a
energia "Ki", daí o nome Reiki, cujo significado é Energia Vital Universal.

Aqui se encontra a grande força do REIKI. Ao contrário de outras técnicas de transmissão de energia,
este método não apresenta riscos ou efeitos colaterais. Alguns dos grandes problemas em muitas
terapias energéticas é que obrigam o terapeuta a utilizar sua própria energia física. Isso significa que ele
poderá ter dificuldades em manter seu próprio nível de energia. Se os chakras dos terapeutas, que não
são reikianos, não estão limpos, esses irão transmitir suas próprias energias e captar a energia do
paciente - seja esta positiva ou negativa.

Com o REIKI, o risco deste fenômeno é muito reduzido, porque a energia não é polarizada. A energia
Reiki não é manipulável, vai aonde está a causa do problema. O que cria a polaridade é nosso corpo:
"ele atrai o que necessita". O "Reikiano" é somente um canal transmissor de energia.

Esta é uma energia que forma os indivíduos em todas as etapas da vida, a porção de Força Vital (que é
uma luz invisível que passa pelo cérebro, pelo sistema nervoso e pelas veias), que anima todos os
corpos, fazendo com que uns sejam saudáveis e outros, devido à sua falta, doentes.

Para que possamos ter nosso organismo em bom funcionamento, necessitamos que os átomos de nosso
corpo estejam conectados com as ondas de energia que nos deram origem, pois nós somos energia.
Mas a má alimentação, a má respiração, os problemas emocionais, angústia, depressão, o estresse
diário, maus hábitos, vícios, etc., bloqueiam os canais por onde passa a energia, também chamados de
Chakras ou pontos de captação de energia, desalinhando, debilitando nossas glândulas endócrinas que,
por sua vez, desequilibram nossas células, tornando-nos doentes.

Se antes esse tipo de fenômeno se restringia ao domínio da fé, hoje já pode ser compreendido à luz da
ciência. A Física Quântica nos ensina que quando a energia se acumula, faz com que as moléculas
vibrem em certa frequência, unindo-se e formando várias densidades de matéria. O corpo físico é, do
mesmo modo, feito de vários níveis de energia. A física, afinal, reconhece que matéria e energia são
manifestações diferentes da mesma substância universal. Assim todas as coisas são energia. A matéria,
nada mais é do que energia condensada, ou mais precisamente, matéria é energia em baixa frequência.

Todo ser vivo depende de uma sutil força vital que cria uma sinergia proveniente da organização
estrutural dos componentes moleculares. Na morte, a força da vida ou o princípio organizador,
abandona o corpo e o mecanismo físico vai lentamente descompondo-se, transformando-se em um
conjunto desorganizado de matéria.

O Reiki atua nesse princípio vital que anima o “bioequipamento” dos sistemas vivos, insuflando-lhe vida.
Essa maneira de compreender nosso mundo, apesar de já ter sido incorporado pela física, é lentamente
absorvida em nosso cotidiano, já que ainda pensamos de acordo com os modelos newtonianos.

3
Rei - Inteligência Divina manifestada. Matriz de tudo o que é. Gerencia o fluxo da energia Ki em todos os seres,
fazendo-os retornar aos moldes originais, quando necessário. Notem que todos os seres tem, originalmente, a
matriz correta do fluxo da energia Ki. Como temos livre-arbítrio, o Universo permite que nos afastemos dessa
harmonia, através de bloqueios oriundos de comportamentos, emoções e crenças danosas. Contudo, o mesmo
Universo dá a oportunidade de obter novamente esse equilíbrio que gera felicidade, saúde e prosperidade, por
meio da mudança interior. A energia Reiki é um potente catalisador nesse processo.

4
Sabemos que toda matéria é constituída por átomos. O indivíduo aprende a captar esta energia como se
fosse uma antena. Para isso é necessário passar por uma Iniciação e Sintonização com a energia
superior, realizadas em um curso do Reiki, preparado por um professor qualificado e tradicional.

A técnica pode ser aprendida por quem quiser, sem limite de idade e independente de sua crença ou
religião. Não pode, entretanto, ser aprendida em livros: é necessário passar por uma série de
harmonizações (ativações) ministradas por um Mestre em Reiki qualificado. Nossa má alimentação, má
respiração, angústia, depressão, pensamentos negativos, estresse diário e os problemas hereditários
criam bloqueios nos centros energéticos – os chakras -, impedindo o fluxo da força vital através do
organismo.

Aqui entra a energia Reiki, descendendo em espiral no sentido anti-horário pelo corpo, equilibra nossas
energias e dissolve barreiras nos níveis físico, emocional, mental e espiritual. É um "roto-rooter" cósmico
que limpa todo o Ser por dentro, desobstruindo os canais energéticos que estavam bloqueados.

Uma vez sintonizados com essa energia, ao tocar qualquer ser vivo, pessoas, plantas, animais,
alimentos, etc., a pessoa se torna um canal captador de ondas "REI". O Reikiano é somente um canal,
um "tubo". São os átomos do corpo do receptor que captam a qualidade e a quantidade de energia
necessária para o equilíbrio de suas células. Em nenhum momento, o aplicador perde energia de seu
próprio corpo, nem tão pouco adquire as energias densas de quem está recebendo.

Portanto, Reiki é uma técnica terapêutica muito simples e eficaz, pois complementa qualquer tratamento
físico, psíquico e mental, sem qualquer vínculo filosófico ou religioso. Ultimamente está sendo utilizado
por médicos, enfermeiros, dentistas, fisioterapeutas, acupunturistas, massagistas, etc., e até por
pessoas leigas que aprendem a técnica para melhorar sua própria qualidade de vida e auto-estima.

1.2. QUAL O SINAL DE LIGAÇÃO “KI” E DE LIGAÇÃO “REI”?

Se você vive nos cinco princípios REIKI, estará sempre ligado na PAZ, no EQUILIBRIO, na
HONESTIDADE, na GRATIDÃO e no AMOR. Sinal de que está ligado na energia REI. Você será um
CONSTRUTOR.

Se você vive no mundo da energia KI, viverá na RAIVA, na ANSIEDADE, nos JOGOS DO PODER, na
INGRATIDÃO, na ARROGÂNCIA. Sinal de que você estará ligado na energia KI. Você, antes ou depois,
será um DESTRUTOR de si mesmo e, em conseqüência, dos outros.

1.3. PONTOS IMPORTANTES DO REIKI

1. Reiki é uma ciência energética. Reiki trabalha independente de qualquer sistema religioso.
2. Reiki é energia não polarizada, portanto, sempre segura.
3. Como o Reiki é não-polarizado, pode ser usado até por uma criança; pode ser usado para tratar
até mesmo doenças crônicas; ou por um adulto de qualquer meio social.
4. Sendo não-polarizado, Reiki trabalha conjuntamente com qualquer outra forma de terapia,
incluindo medicamentos, quimioterapia, cirurgia, homeopatia, acupuntura, etc.
5. Porque Reiki é energia que emana do nível subatômico, quando fazendo o tratamento, o
terapeuta utiliza primeiramente a Energia Reiki e de uma maneira menor, de toda energia inata
do corpo. O terapeuta de Reiki não arrisca nada ao tratar de outros e o Reiki na verdade estará

5
energizando-os quando eles tratam de outra pessoa. Após tratar muitos pacientes, por mais
que estes estejam doentes, o terapeuta Reiki geralmente se sente mais energizado.
6. Reiki trabalha no plano causal, isto é, no nível da raiz da causa e como tal, trata o corpo como
um todo; é holístico por natureza, porém não requer nenhuma habilidade em diagnosticar por
parte do terapeuta. Por estas razões, Reiki pode ser usado eficientemente por qualquer pessoa
de qualquer idade ou meio social.

A seguir uma lista do bem-estar que o Reiki proporciona:

* Diminui fortemente seus níveis de estresse e mantém a energia elevada.


* Trata eficazmente de problemas comuns à saúde: dores de cabeça, gripes, alergias, asma, etc.
* Acelera o processo de cura de feridas no esporte e pós-operatório.
* Trata de perturbações emocionais: depressão, ansiedade, insônia.
* Eleva sua auto-estima, melhora sua memória e aumenta sua criatividade e intuição.
* Complementa e aumenta os benefícios de todos os medicamentos, alopáticos ou alternativos (ervas,
quimioterapia, acupuntura, homeopatia, etc.).
* Alivia a dor em enfermidades crônicas.
* Uma hora de Reiki, fisiologicamente comprovado, equivale a quatro horas de sono.

Para o resto da vida, terá uma técnica com a que ajudará a si mesmo e a outros, a levar uma vida feliz e
harmoniosa. Recorde que o Reiki é uma ciência energética que pode ser usada eficazmente por qualquer
pessoa, sem efeitos colaterais.

O objetivo principal do Reiki é capacitar as pessoas para que dêem um passo significativo com relação a
ter mais responsabilidade quanto ao seu bem-estar, vivendo assim em harmonia consigo mesmas e com
o seu meio ambiente.

Na sua passagem pela Terra, Jesus realizou inúmeras curas através da imposição das mãos, enquanto
difundia o seu ensinamento máximo: O Amor Universal e Incondicional. Exatamente neste preceito se
encontra a chave para a compreensão de seus milagres - e do REIKI. Segundo este método de cura,
nossas mãos estão diretamente conectadas ao coração, funcionando como "cabos de bateria" do chakra
coronário, localizando-se no alto da cabeça e conectado com a energia cósmica.

Tudo se transforma quando estabelecemos contato com a força vital que existe dentro de nós e quando
ativamos a energia Reiki. Curamos nossas enfermidades, adquirimos enorme sensação de bem-estar
físico e mental e aumentamos nossa força espiritual. O Reiki acende nossa "luzinha" interna de
esperança e sentido pela vida, levando-nos a uma grande expansão de consciência.

Assim que os chakras coronário, frontal, laríngeo e cardíaco estejam ativados, a energia flui livremente
sempre que tocamos em algo vivo. As mãos são "cabos de bateria" do chakra coronário e estão
conectados ao coração.

A primeira coisa que um Reikiano aprende ao ser sintonizado com essa força superior é "adoçar" o
coração. Em outras palavras, é necessário desenvolver o Amor Incondicional pelo próximo, a principal
lição que o Mestre Jesus - um dos maiores reikianos de todos os tempos - veio trazer-nos. Os
Evangelhos estão cheios de relatos de curas milagrosas por Ele realizadas através da imposição de mãos
- "E a virtude do Senhor estava em suas mãos, para curar " (Lucas, 5, 17).

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1.4. UMA MOTIVAÇÃO ALTRUÍSTA, UMA ATITUDE ABERTA

O importante agora é abrir-se com boa-fé e amor a este caminho de cura e benefício para os seres, e
ter confiança nas bênçãos dos seres de luz que nos trazem o Reiki por meio dos atuais
professores/mestres. Praticando sinceramente, progrediremos e crescerá a semente recebida com as
iniciações, a cada nível Reiki. Eventualmente, encontraremos conscientemente o guia a níveis superiores
de entendimento do sistema e do sendeiro espiritual em geral.

O Reiki pode levar-nos a uma aventura de realização para toda a vida, atravessando paisagens
insuspeitadas nestes momentos. Gere, pois, uma atitude positiva ao entrar na via iniciática, e peça a
assistência da Luz sobre seus passos, pensando em ajudar a todos os seres. E assim será.

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2. A HISTÓRIA DO REIKI ANTES DO DR. MIKAO USUI

Reiki é um sistema que foi canalizado na antiga Atlântida por um alto sacerdote do Templo de Cura,
conhecido hoje pelo nome de Mestre Ascensionado Saint Germain. Este sacerdote se elevou aos
Templos Centrais da Atlântida, e viajou às montanhas distantes criando seu próprio clã composto de
Cidadãos Atlantes que chamou Inspirados.

Os Inspirados se desconectaram dos moradores do continente da Atlântida. Eles queriam encontrar uma
técnica e um modo para igualar o desenvolvimento espiritual de todos os Atlantes visando acabar com
as diferenças raciais que eram avaliadas pelo nível de progresso físico e espiritual dos indivíduos da raça
Atlante.

Muitos dos Atlantes que eram considerados espiritualmente e psiquicamente menos desenvolvidos eram
usados como escravos pelos sacerdotes, sacerdotisas e pela família Real da Ilha da Atlântida. Saint
Germain nessa época havia canalizado vários símbolos que poderiam ser projetados diretamente no
sistema de energia de um indivíduo, e que aumentariam sua vibração a um nível suficiente para
possibilitar a transcendência do seu impedimento espiritual, que, então, passaria a ter uma vibração
energética numa frequência mais alta, e seria igual a de todos os Atlantes.

Ele havia recebido vinte e dois símbolos, um número Mestre. Quando a Atlântida foi destruída Saint
Germain viajou com vários dos irmãos de sua categoria para o Tibet Antigo. Lá eles procuraram
continuar esta prática de elevar a consciência espiritual das pessoas. Para testar essa prática deram três
símbolos a um número de indivíduos bem próximo a população Atlante.

Muitos deles usaram os símbolos e receberam a evolução espiritual que eles trouxeram. Porém, outros
usaram este poder de forma negativa, escura e perniciosa. Eles perverteram e mudaram os símbolos.
Saint Germain e os inspirados decidiram neste momento não passar o conjunto dos vinte e dois símbolos
necessários ao Poder Total, evitando assim que suas mentes fossem tentadas e se corrompessem.

O sistema de Reiki como é praticado hoje é um sistema incompleto. É um sistema que inclui muitos
símbolos, alguns foram tirados diretamente dos registros Akáshicos e foram dados ao gênero humano
através de Saint Germain, mas outros que foram inventados, criaram e utilizam um tipo diferente de
energia.

“Como é em Cima, é em Baixo” (Lei Hermética da Correspondência)

A informação anterior foi revelada recentemente para o Dr. John Armitage pela Consciência Coletiva dos
Deuses e Deusas de Shamballa (os Mestres Ascensionados).

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3. HISTÓRIA DO REIKI – BREVE RELATO

A História tradicional começa nos anos 1800; entretanto o Reiki já era antigo nessa época. A maioria das
informações, de datas anteriores à escrita, foi fornecida através da mediunidade e sugerem uma
atenção especial.

O livro espírita "Exilados de Capela" traz no seu interior a descrição de 12 planetas que originalmente
colonizaram o Planeta Terra. A maioria deles está localizada nas Plêiades, alguns em Sirios e em Órion.
A nossa evolução não começou na Terra, mas em outras Plêiades. Assim sendo, a cultura planetária
provém desta variedade de sistemas. O Reiki se originou com o planeta Terra, e naquela época foi
desenvolvido em uma região da Índia. A Deusa "Shiva" foi a responsável por trazer o Reiki para a Terra.

O Reiki é uma parte de cada um de nós. Faz parte de nossa herança genética. Quando o corpo físico
(humano) foi criado, o Reiki foi incorporado no código genético, como sendo acessível e um direito
adquirido por todas as pessoas, sendo que não havia necessidade de passar-se por iniciações para a
canalização desta energia, uma vez que ao ser inerente ao corpo humano, estava disponível com a
simples imposição das mãos.

Um dia foi universal e nunca devia se ter perdido. No início da civilização do Planeta, as crianças da
civilização hoje conhecida como Mu (Lemúria), recebiam treinamento no Reiki I no início da escola
primária, no Reiki II durante a idade que corresponde ao segundo grau do ensino regular. O Reiki III, o
treinamento do Mestre/Instrutor, era exigido dos educadores e estava disponível para todos os que
quisessem recebê-lo. Quando as pessoas da cultura-raiz deixaram a terra de Mu para colonizar onde
hoje é o Tíbet e Índia, o Reiki continuou com elas. As catástrofes que ocorreram no Planeta, destruindo
primeiro Mu e mais tarde Atlântida, produziram vários conflitos culturais, obrigando a que a técnica de
cura pelas mãos fosse conhecida somente por alguns. Quando, no século XIX, Mikao Usui, Diretor da
Universidade Doshisha (Kioto, Japão), pastor cristão, procurou a origem do método de cura de Jesus e
Buda, ele a encontrou entre os vestígios antigos da cultura de Shiva, nos ensinos esotéricos da Índia.

Começa aí a história do Reiki Tradicional. Quando os alunos de Usui lhe pediram que mostrasse os
métodos de cura de Jesus, iniciou uma busca que durou dez anos para encontrar e aprender a técnica.
As autoridades cristãs do Japão lhe disseram que essa cura não devia ser assunto de discussão, e muito
menos conhecida. Usui procurou então informações no Budismo.

Existem semelhanças surpreendentes entre a vida de Buda na Índia (Sidharta Gautama, 620-543 A.C.) e
a vida de Jesus. Monges budistas disseram a Usui que o antigo método de cura espiritual se perdera, e
que a única maneira de aproximar-se dele seria por meio dos ensinamentos budistas, o Caminho da
Iluminação.

Mikao Usui foi então para os Estados Unidos, onde viveu durante sete anos. Não encontrando respostas
entre os cristãos ingressou na Escola Teológica da Universidade de Chicago. Ali recebeu o título de
Doutor em Teologia, depois de estudar religiões comparadas e filosofia. Aprendeu a ler sânscrito. Ao
voltar para o Japão residiu em um mosteiro zen-budista.

Ali encontrou os textos que revelavam a técnica de cura, podendo lê-lo no original, em sânscrito.
Entretanto, os textos não incluíam a informação de como ativar a energia e fazê-la funcionar. É
conhecido que essa falta de informação nos Sutras era intencional, para afastar mãos despreparadas
para conhecer e usar corretamente os poderosos ensinamentos.

Takata descrevia: Mikao foi estudar sânscrito, e depois de muito tempo, ele encontrou a fórmula, mas
deparou-se com um novo obstáculo - a interpretação -, pois fora escrito há 2.500 anos. Teve que
enfrentar um teste.

O teste foi manter-se em meditação durante 21 dias, jejuando e orando no Monte Koriyama (Japão).
Escolhendo o local ideal para sua meditação, Mikao amontoou a seu lado vinte e uma (21) pedras, para
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marcar o tempo, tirando uma a uma, no final de cada dia que passava. Na manhã final de seu teste
(21º dia), ainda na escuridão, antes do nascer do sol, Usui relata que viu um projétil de luz vindo em
sua direção.

Sua primeira reação foi fugir do projétil. Pensou e decidiu aceitar o que estava vindo em resposta a sua
meditação, mesmo que isso lhe custasse a vida. A luz alcançou seu terceiro olho. Depois de ter perdido
a consciência por certo tempo, viu finalmente os símbolos do Reiki, como em uma tela. Ao ver os
símbolos, foram-lhe dadas as chaves que ativavam essas energias de cura, através dos símbolos
sagrados (Yantras), os quais deveriam ser traçados no ar, acompanhados de palavras sagradas
(Mantras). Foi essa a primeira iniciação Reiki, a redescoberta de um método antigo por meio da
vidência.

Mikao Usui deixou o Monte Koriyama sabendo curar como Jesus e Buda tinham curado. Descendo a
montanha aconteceu o que é conhecido como os "quatro milagres". Primeiro: feriu um dedo do pé
enquanto caminhava; instintivamente, sentou-se e pôs as mãos sobre eles. Suas mãos se tornaram
quentes e seu pé curado. Segundo: chegou a uma casa que servia peregrinos. Pediu uma refeição
completa, mesmo tendo jejuado durante 21 dias. Comeu normalmente. Terceiro: a mulher que o serviu
tinha dor de dente, e colocando as mãos sobre sua face, curou-a. Quando voltou para o mosteiro, soube
que o diretor estava acamado com artrite, e ele também o curou.

Usui deu à energia de cura o nome de Reiki, que quer dizer, energia da força vital universal.

Mikao Usui levou o método aos bairros de favelas em Kioto. Morou ali por vários anos, ministrando
sessões de cura aos mendigos. Naquele tempo e lugar, as pessoas com deformidades ou enfermidades
eram sustentadas pela comunidade. Depois de curar essas pessoas, pediu-lhes que começassem vidas
novas. Entretanto, elas voltaram para o antigo modo de vida, e ficaram zangadas, pois não podiam mais
ganhar a vida como mendigos e teriam que trabalhar. Usui ficou desalentado e deixou os bairros de
favelas.

Esse fato é usado como argumento para a cobrança de altos preços a aqueles que querem ter
treinamento no Reiki, usando-se a justificação de que a cura não seria apreciada, se por ela não
houvesse que pagar.

Na minha experiência pessoal, fui orientada pelo meu professor da necessidade de cobrar. Entretanto,
que deveria cobrar somente quando ministrasse treinamento. E mesmo assim, um preço ajustado às
possibilidades do aprendiz. Nunca, mas nunca, cobrar valores a nenhum título quando ministrasse o
Reiki de cura. Deveria alertar o cliente4 de que teria que haver pagamento pelo atendimento, mas que
este seria sempre espontâneo, podendo significar simplesmente uma flor.

Mikao Usui se tornou um peregrino, levando o Reiki nas suas andanças pelo território japonês. Foi
durante esse tempo que encontrou a Chujiro Hayashi, um oficial aposentado da Marinha, quem se
tornou o seu sucessor.

Chujiro Hayashi treinou equipas de praticantes de Reiki, tendo formado dezesseis Mestres. Abriu uma
clínica em Tóquio, na qual agentes de cura trabalhavam em grupo, onde as pessoas ficavam internadas
durante o período de cura. Curadores de Reiki também iam às casas de pessoas incapacitadas para
deslocar-se à clínica.

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Em Reiki (e nas terapias alternativas em geral), o termo convencionado e correto para designar a pessoa que
recebe aplicação/terapia é “cliente” e não “paciente”, para diferenciar da Medicina tradicional.
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Em 1935 Hawayo Takata foi à clínica do Chujiro Hayashi para curar-se. Takata passou a residir na clínica
e foi completamente curada no nível mental, espiritual e físico, em quatro meses. Pediu para ser
treinada em Reiki, pedido este em princípio negado, por ser estrangeira (era originária do Hawai).
Hayashi não queria que o Reiki fosse praticado fora do Japão. Acabou cedendo, e durante dois anos
Takata permaneceu na clínica, onde recebeu treinamento em Reiki I e Reiki II. Depois desse tempo,
voltou para o Hawai.

Um ano depois, em 1937, Chujiro Hayashi visitou Takata no Hawai e ela recebeu o treinamento em Reiki
III. Em 1938, foi apresentada como Mestra/Instrutora e sucessora de Chujiro Hayashi. Ao retornar ao
Japão deixou duas recomendações: 1) que nunca desse treinamento sem cobrar e, 2) que quando a
chamasse, que fosse vê-lo imediatamente, no Japão. Em 1941, Takata despertou pela manhã e viu,
mediunicamente, Hayashi aos pés de sua cama. Era o chamado. Tomou o primeiro navio e foi para o
Japão.

Ao chegar, Hayashi a informou que uma grande guerra estava para acontecer, que todos os envolvidos
com o Reiki desapareceriam e que a clínica seria fechada. Temendo que o Reiki fosse totalmente
perdido para o mundo, ele escolhera a Takata, uma estrangeira, como sucessora. Por ser oficial da
Marinha tinha sido convocado; entretanto, como agente de cura e médico, não tiraria vidas. Em 10 de
maio de 1941, na presença dos alunos, Chujiro Hayashi fez seu coração parar por meios meta-psíquicos
e morreu. A grande guerra que ele previra foi a II Guerra Mundial, e como o previsto, o Reiki
desapareceu do Japão.

Takata foi o meio pelo qual o Reiki continuou. Depois do Hawai, levou-o para os Estados Unidos, Canadá
e Europa. Nos últimos dez anos de vida formou vinte e dois Mestres/Instrutores. Ela não permitia que
seus alunos tomassem notas e ensinava sempre de forma diferente. Sempre cobrou dos alunos, pois
acreditava que isso era realmente necessário, pois se a pessoa não pagasse pelos ensinamentos não o
valoravam.

É notória a evolução do Reiki desde o tempo de Mikao Usui, de Chujiro Hayashi e de Hawayo Takata.
Está tornando-se acessível a um maior número de pessoas.

Nos últimos anos, o Sistema Usui de Reiki difundiu-se amplamente por todo o mundo, principalmente na
América e na Europa Ocidental. Já lá vai o tempo, na viragem do século XIX para o século XX, em que
apenas um pequeno, mas dedicado, grupo de japoneses o cultivava. De início, esse grupo se
congregava em torno do Dr. Mikao Usui, o primeiro Grande Mestre e redescobridor, e, mais tarde, à
volta do seu sucessor, o Dr. Chujiro Hayashi e de suas clínicas de Reiki.

Visto que não há registros de todos os que participaram de seminários, somente é possível fazer uma
estimativa de quantas pessoas já praticam o Reiki. Entretanto, devido ao seu elevado grau de sucesso
de cura e o seu método de segura e fácil utilização, mesmo para quem não é licenciado em Medicina, o
Reiki se transformou em um assunto de interesse crescente para o público em geral.

Já foram publicados muitos livros sobre o Reiki e, cada vez mais, buscam-se novas e necessárias
evoluções. O Sistema Usui de Reiki é frequentemente divulgado em dois seminários introdutórios de fim-
de-semana, um para o primeiro grau (aspectos fundamentais) e outro para o segundo grau (aspectos
avançados), cada um com 18 horas de aprendizagem. Embora estes seminários sejam frequentados por
muitos leigos, cada vez mais médicos, homeopatas, massagistas, fisioterapeutas e psicólogos participam
neles. Isto significa que cada vez maiores segmentos da população se mostram, pelas mais variadas
razões, interessados no Reiki.

Nem todos os leigos possuem, necessariamente, um conhecimento especializado na área da medicina ou


da energia vital, que lhes permita aplicar apropriadamente os conhecimentos da medicina doméstica
adquiridos em um curso do Reiki como terapia de apoio para problemas de saúde graves ou
enfermidades banais e vulgares. Entretanto, até os profissionais da cura, como médicos e homeopatas,

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palpam um pouco no escuro quando usam a energia vital universal do Reiki inicialmente, estando
limitados pelas necessidades inerentes ao seu trabalho diário.

O Reiki é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde como uma terapia complementar e é aplicada
em hospitais por reikianos, em alguns países do mundo, designadamente os Estados Unidos, Espanha,
Brasil. Estou convencida de que cedo ou tarde será uma prática generalizada, pois Reiki é Amor e
estamos necessitando de todo Amor que consigamos obter.

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4. SISTEMATIZAÇÃO DO REIKI

4.1. O REIKI CONTINUA EVOLUINDO

Os aspectos mais gerais da história do Reiki são bem conhecidos pela literatura publicada. Desejo
sublinhar que, Mikao Usui e os inícios de sua busca - que culminou no sistema Reiki -, no princípio
deram ampla amostra da unidade entre assistência terapêutica e atitude espiritual. O Reiki no começo
era espiritual e altruísta, inclusive gratuito... e os grandes fundadores de tradições como Buda ou Jesus
eram modelos de realização para seus praticantes.

Infelizmente, a genealogia do Reiki-Usui tendeu para a perda do substrato espiritual, do momento em


que se trouxe para o Ocidente via Hawai. O Reiki, originalmente aberto, acessível, singelo... foi se
moldando dentro de uma estrutura rígida, rigorosa, elitista. Há que recordar que não foi senão Hayashi,
um dos sucessores do Usui, que introduziu a separação por níveis ou graus de treinamento e iniciação,
quando o primeiro patriarca do sistema transmitia o mestrado de uma só vez. Também há que
reconhecer que foi a Sra. Takata, na terceira geração de terapeutas Reiki, quem instituiu a normativa da
Aliança Reiki nos Estados Unidos, com tarifas de até dez mil dólares pelo terceiro nível, criando por sua
vez uma hierarquia piramidal que subtraía faculdades aos seus iniciados e alunos.

Hoje tudo isto mudou, e deve seguir mudando para melhor. O Reiki é um presente dos Seres de Luz à
humanidade, um sistema de sintonização com a energia/consciência cósmica que é parte do vasto
Dharma, e em realidade uma etapa mais do caminho do praticante espiritual.

Os novos mestres Reiki romperam com os impedimentos, alheios ao espírito original do patriarca Usui,
que afastavam este sistema do desfrute de todos os seres. Agora a formação é acessível a qualquer
pessoa, e não podem existir limites econômicos para acessar aos distintos níveis, quando a ética está
presente. Por sua vez, se oferece o ensino e a faculdade completa de transmissão a cada iniciado, de
maneira que possa servir independentemente em sua atividade de ajuda e terapia.

No meu entender, cada nível confere mais faculdades e responsabilidades aos iniciados Reiki. A
formação deve ser cada vez mais holística e integradora, a qual é a tarefa de cada mestre habilitado.
Atualmente, o Reiki está sendo transmitido mais por meio da intuição e da boa-fé (sem repetir os
defeitos referidos acima) do que por meio de um conhecimento vasto e reflexivo que se fundamentasse
na nova holociência.

4.2. OS TRÊS NIVEIS DO REIKI

Estes foram um contributo do médico Hayashi, aluno e sucessor de Usui, porque no tempo do Dr. Mikao
Usui, este ensinava e sintonizava os seus discípulos até o mestrado, em um só curso. De qualquer forma
já vem sendo uma longa tradição dividir a formação Reiki em passos, graus ou níveis. Atualmente há
mestres que subdividiram ainda mais o treinamento, às vezes até ao exagero de onze níveis, o qual
pode encobrir simplesmente uma maneira de manter cativo ao alunado em uma interminável carreira.

- O primeiro nível no qual o indivíduo aprende a ativar a energia em si mesmo e em outros -


pessoas, plantas ou animais. A energia despertada será absorvida onde seja mais necessária
naquele momento, seja pelo corpo, pelas emoções, pelo intelecto ou intuição.
O iniciado Reiki-I se chama Servidor da Luz, porque deseja enfatizar a noção de serviço, de
entrega, que é a base de amor e compaixão necessária em qualquer prática terapêutica. Este grau
faculta para realizar tratamentos pelas mãos, seja a gente mesmo ou a outro ser vivo. Por isso, o
curador Reiki-I é um terapeuta manual.

- O segundo nível tem aplicações avançadas: o foco é a cura mental, assim como a cura à
distância.
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O iniciado Reiki-II se chama Portador da Luz, e faculta para realizar tratamentos à distância ou
mentais, por isso o curador Reiki-II é um terapeuta psíquico.

- O terceiro nível trabalha com uma energia ainda mais superior - não só na esfera individual, mas
também para multidões, incluindo até a cura planetária".
O iniciado Reiki-III se chama Mestre da Luz, e tem a tarefa de ensinar o sistema às sucessivas
gerações, assim como transmitir as iniciações aos novos curadores.

O terapeuta manual Reiki simplesmente aplica suas mãos conscientemente, a intenção é o ativador e a
energia é o veículo de modo impessoal.

O curador psíquico intervém voluntária e pessoalmente no processo de canalização, ao escolher a


modalidade de padrões energéticos que se imprimem no receptor.

O mestre Reiki tem a mais alta responsabilidade, ao converter-se em um sustentador do ensino, que
significa que tem por diante a tarefa de equiparar-se realmente com os guias espirituais que estão nos
planos de pura Luz, e conforme atinja a sua própria realização espiritual, levar criativamente o sistema
Reiki à evolução com suas contribuições mestras.

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5. MEDICINA ESPIRITUAL

O Reiki se originou pela busca, por Mikao Usui, do modo de cura empregado pelos grandes mestres
espirituais, o que o levou a praticar as instruções de meditação - a este respeito - de um texto budista
encontrado em um mosteiro japonês.

No Budismo existe uma tradição de ensinamentos sobre medicina física, psíquica e espiritual que são
auspiciadas pelo arquétipo de curador-iluminado, Sangye Menla, o Buda da Medicina. No Tíbet, durante
séculos, estes ensinamentos foram conservados e transmitidos de mestre a discípulo, atingindo um
poderoso desenvolvimento dos meios curativos, em uma extraordinária síntese das medicinas da China e
Índia, além dos próprios descobrimentos dos doutores tibetanos.

O importante nestes ensinamentos médicos é a ênfase na confiança nos princípios espirituais,


hierarquicamente superiores à manifestação física das coisas, e organizadores desta. É, assim, uma
ciência médica espiritual, cuja aplicação supõe a correta atitude e prática espiritual do terapeuta ou
médico, assim como sua experiência e conhecimento metódico.

Do mesmo modo, os tratamentos são holísticos, no sentido de que abrangem uma multidão de
aspectos, tanto o modo de vida, habitat e localização (geobiológica, Feng-Shui), como dieta, atividades,
remédios farmacológicos, terapias diversas (moxas, sangrias, massagem, yoga), e finalmente o trabalho
sobre a própria mente e emoções.

O Reiki merece ser compreendido neste contexto de metodologias holísticas de saúde e


desenvolvimento espiritual, e a sua aplicação deve corresponder a esta compreensão. Especialmente
porquanto o Reiki chegou a ser conhecido pelos humanos, graças à prática de uns ensinamentos
budistas de cura, por parte de seu revelador Mikao Usui.

Em respeito a esta origem, o Reiki pode ser reconhecido como um tesouro de ensinamentos revelados
para estes tempos, dentro do vasto Dharma universal.

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6. A CIÊNCIA DO REIKI

6.1. REIKI ABSOLUTO NO REIKI RELATIVO

Reiki não é simplesmente "energia", já que não é um fenômeno que opere exclusivamente no plano
espaço-temporal causativo. Reiki existe no domínio absoluto da realidade, a consciência implícita e
intemporal que abrange todos os fenômenos relativos.

Neste sentido falar do Reiki não é muito diferente de falar do Tao, Deus, Shiva ou Dharmadatu. O
relativo e o absoluto são dois enfoques de uma mesma realidade. Enquanto nos parece que tudo
discorre dentro do espaço e do tempo de uma maneira linear, a mais profunda verdade das coisas é que
tudo existe em um eterno agora e aqui. Enquanto nós, "eus" individuais, percebemos o que é como um
movimento de causas e efeitos, a natureza última da realidade é uma unicidade de ser onde tudo faz-a-
tudo ou é-com-tudo o demais, simultaneamente.

Reiki é uma maneira que surgiu no nosso plano, de nome e forma para restabelecer a consciência dessa
unicidade, dessa totalidade indivisível em que "vivemos, nos movemos e temos o ser". Reiki é um
sendeiro espiritual.

6.2. HARMONIZAR-SE COM A ORDEM TOTAL DA VIDA = (KOSMOS)

Reiki toma a aparência de um sistema de cura espiritual, psíquica e física, mas é muito mais, ainda
sendo isso. Reiki é a Luz Divina que nos constitui essencialmente e que constitui tudo.

Ao receber Reiki ou ser iniciados como reikianos estamos alinhando nossa consciência individual e
relativa com a consciência universal e absoluta. Estamos propiciando nosso reconhecimento dentro da
não dualidade última de todas as coisas. Em outras palavras, o ego deixa de estar presente como a
ilusão que nos sugestionava, e em seu lugar se revela o que sempre foi, o Eu Sou que não conhece
limites de nome e forma.

O Reiki cura-nos em todos os sentidos da nossa existência e manifestação relativa, porque de fato
estamos dissolvendo qualquer definição limitante da nossa existência em relação a quão único é o
divino. Ao encontrar-nos conscientemente em presença da Substância Universal - dentro, ao redor e
através de nós - permitimos que esse princípio de unidade absoluta seja operativo em seus termos
próprios, de harmonia e perfeição ilimitada. Isto é o que significa "conectar" ou "alinhar-nos" com o
Reiki; na realidade não é mais do que uma conexão ou alinhamento do espírito, da consciência, uma
imbricação virtual e causal do que já existe sem separação.

Reiki é, pois, motivo de despertar e atualização da verdade iluminada do ser que somos. É a partir dessa
abertura da consciência ao campo de ressonância primordial (Reiki, Deus, Samantabhadra) que todos os
planos de realidade relativa se harmonizam e reconfiguram em consonância com a liberdade e o gozo
supremos, que são o contexto último de tudo que é. O intelecto se desfaz de modelos imprestáveis e
compreende a relatividade de todo enfoque das coisas. O corpo emocional se purifica e transpira amor
por tudo e todos. O centro vital se equilibra na paz e estabilidade da inseparabilidade divina. O
organismo físico se livra de desarmonias inscritas por incontáveis bloqueios ao fluxo feliz e espontâneo
da própria energia que provêm, por sua vez, daqueles mencionados padrões vitais, emocionais e
mentais de temor e desamparo, de desenraizamento dualista, de ignorância fundamental da unicidade
divina.

Como não curar-se integralmente quando a individualidade é um médium puro, satisfeito e plenamente
consciente do universal, quando a consciência funciona livremente a partir da sua globalidade
omnipresente a tudo? O corpo se torna reflexo dessa totalidade-luz. A mente/coração se converte em
um centro de expansão da divina criatividade. Todos os planos de realidade se interpenetram sem
oposição com seu contexto original transpessoal.
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Para compreender em termos da nova ciência estes fatos da consciência-vida da que somos parte,
podemos referir-nos ao biólogo Rupert Sheldrake e ao físico David Bohm, entre outros avançados
formuladores de conhecimento. Com suas contribuições entenderemos melhor a imbricação do relativo e
do absoluto, a existência hierárquica de distintos planos de manifestação e potencialidade.
Parafraseando-os, Reiki é a ordem implícita de todas as coisas, o holomovimento no qual tudo flui e
reflui, o campo morfogenético (ler sobre “Campos Morfogenéticos” no Anexo 1) geral do universo.

Uma iniciação Reiki nos investe como praticantes espirituais, como adeptos da ciência holística e
cósmica do amor criativo. Faz-nos algo mais que curadores, pois. Põe-nos no caminho da realização
integral do Ser.

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7. SIMBOLISMO DEL REIKI

7.1. O IDEOGRAMA

A palavra Reiki pode ser escrita com ideogramas japoneses, que conforme os algarismos romanos não
expressam letra ou som, e sim uma idéia. Segundo o contexto, esses ideogramas podem ter várias
leituras com os seguintes significados:

Chuva maravilhosa de energia vital


Chuva maravilhosa que dá vida.
A idéia de algo, que vem do cosmos e que seu encontro com a terra produz o milagre da vida.
Chuva maravilhosa que produz o milagre da vida.
A comunhão de uma energia superior com uma terrena, porém que se pertencem mutuamente.
Uma energia maravilhosa que está acima de todas as demais e além disso está em você e que
você pertence a ela.

Em alguns casos, esse ideograma encontra-se reforçado com pequenas formas que representam grãos
de arroz que simbolizam a vida.

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7.2. A COR

A cor simbólica do Reiki é o verde que é a cor da cura, assim como do amor; haja
visto sua correlação com o Chacra cardíaco, responsável pelo nosso amor
incondicional e sistema imunológico.

7.3. O BAMBÚ

Da natureza o Reiki tomou como símbolo o bambu que, em sua


simplicidade, resistência ao vento (quando enverga), vazio, retidão
e perfeição, pode representar, metaforicamente, o funcionamento
da energia.

O bambu é flexível, apesar de forte; ele reverencia o vento que o


toca soprando, ele se dobra à vida mostrando-nos que quanto
menos um ser se opuser à realidade da vida, mais resistente se
tornará para viver em plenitude.

O bambu é forte, servindo para construção de embarcações,


móveis e construções, ou seja, todos que receberam o Reiki
tendem a ficar fortes e resistentes.

Entre um nó e outro o bambu é oco, vazio; como vazio é o espaço entre o céu e a terra, representando
os que escolheram ser canais de Reiki, os quais passam a funcionar nesse vazio como verdadeiros
“tubos” direcionadores de energia cósmica.

A retidão sem igual do bambu, a perfeição do seu projetar-se para o alto, assim como seus nós, os quais
simbolizam os diferentes estágios do caminho, simbolizam o objetivo do nosso itinerário interior, o nosso
crescimento e a evolução em direção à meta.

No Japão, o bambu é uma planta de bons auspícios, ou sorte; pintar o bambu é considerado não só arte
como também um exercício espiritual. Em algumas culturas africanas o bambu é um símbolo de alegria,
da felicidade de viver sem doenças e preocupações e é interessante observar como essa simbologia tem
a ver com os princípios do Reiki.

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8. OS CINCO PRINCÍPIOS DO REIKI

Esses foram os princípios deixados pelo Dr. Mikao Usui para


serem transmitidos ao longo do tempo:

O método secreto que convida à felicidade. A medicina espiritual


para todos os distúrbios da mente e do corpo.

Este é o Método Usui Reiki para cura do corpo e da alma.

Princípios do Dr. Mikao Usui

1. No dia de hoje, não sinta raiva nem fique de


mal humor.

2. No dia de hoje, abandone suas preocupações.

3. No dia de hoje, agradeça as bênçãos recebidas,


respeite seus pais, professores e os mais velhos.

4. No dia de hoje, faça seu trabalho honradamente.

5. No dia de hoje, mostre amor e respeito, e seja


gentil com todos os seres vivos.

Em japonês:

Gokai => Os cinco Princípios do Reiki

Shoufuku No Hihoo => O método secreto que convida à felicidade

Manbyo No Ley-Yaku => A medicina espiritual para todos os distúrbios da mente e do corpo

Kyo Dake Wa => Só por hoje


Okoro-Na => Não se zangue
Shimpai Suna => Não se preocupe
Kansha Shite => Expresse sua gratidão
Gyo Wo Hage Me => Seja aplicado em seu trabalho
Hito Ni Shinsetsu Ni => Seja gentil com os outros)

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Asa Yuu Gassho Shite Kokoro Ni Nenji, Kuchi Ni Tonaeyo => De manhã e à noite, sente-se em
posição Gassho e repita essas palavras em voz alta e para seu coração

Shin Shin Kaizen, Usui Reiki Ryoho => Cura do corpo e da alma, Usui Reiki Ryoho

Chosso Usui Mikao => O fundador Mikao Usui

Outras possibilidades de formulação dos 5 princípios:

• Apenas hoje, não se irrite.


• Apenas hoje, não se preocupe.
• Apenas hoje, agradeça suas bênçãos e seja humilde.
• Apenas hoje, ganhe a vida honestamente.
• Apenas hoje, seja gentil e amável com todos os seres vivos.

Só por hoje:

- Não te zangues
- Não te preocupes
- Seja grato(a)
- Trabalha em ti
- Seja agradecido com os seres vivos

Só por hoje:

- Não estejas preocupado.


- Não estejas irritado.
- Respeita seus pais, professores e anciãos.
- Ganha a vida honradamente.
- Demonstra gratidão por todo ser vivo.

- Não te irrites hoje


- Não te preocupes hoje
- Seja agradecido hoje
- Trabalha com afinco hoje (pratica a meditação)
- Seja amável com os demais hoje

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O Mestre Usui durante um curso na cidade de Shizuoka.
Em cima os princípios do Reiki de seu punho e letra.

Conforme a história oficial da redescoberta do Reiki, Mikao Usui depois de ter sido abençoado com essa
dádiva, decidiu compartilhá-la com os mais necessitados. Passou, então, a tratar as pessoas
desamparadas, doentes, que viviam nas ruas. Obteve muito êxito em sua missão, promovendo muitas
curas.

Entretanto, constatou que grande parte daquelas pessoas retornava à condição de mendicidade, pois,
segundo elas, isso era mais fácil que esforçar-se em um trabalho. Foi então que ele compreendeu que
não basta que nos curemos só externamente, que a verdadeira cura chega através de uma
transformação interior. De outra forma essa cura será passageira.

Essa história nos permite reconhecer a importância dos Cinco Princípios do Reiki.

Quando um reikiano decide, não só utilizar o método do Reiki através da canalização da energia cósmica
e da aplicação dessa energia, mas também a sabedoria desses princípios, aplicando-os em sua vida,
seus benefícios são mais amplos e plenos.

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Quando andamos com o padrão vibratório elevado atraímos as manifestações de mesmo nível; o mesmo
acontece com o oposto. Por essa razão é, o “Método Secreto para Receber Bênçãos” e o “Remédio
Espiritual para Muitas Enfermidades”. Eles beneficiam não só o terapeuta, mas também o receptor.

8.1. ANÁLISE DOS CINCO PRINCÍPIOS

Aqui está quase tudo o que terá que saber sobre o Reiki. Acima de tudo é uma atitude diante da vida e
uma prática.

Analisemos as propostas do Sensei Usui:

"Todo": corpo e alma, pode-se curar seguindo uma prática.

"Só por hoje":

Esta é uma prática habitual no Oriente. Ao contrário do nosso entorno religioso, os votos não são
eternos nem se fazem a uma divindade remota. Fazemos a nós mesmos todos os dias. Possivelmente,
amanhã estejamos muito fracos para cumpri-los, ou decidamos mudar o nosso caminho. Deixamos a
porta aberta. Não há pecado. Não há transgressão.

1. “NÃO SE ZANGUE” (Não sinta/tenha raiva):

A fúria é uma reação natural em certos momentos, mas pode ocupar a maior parte do nosso tempo
transformando-se em raiva. Acima de tudo é uma reação, um reflexo, um automatismo. Gera uma
grande quantidade de força e energia, mas não a dirige conscientemente, e muito menos de uma
maneira eficaz. Desvia-nos dos nossos objetivos verdadeiros. Identificá-la, controlá-la e pô-la ao
nosso serviço toda a energia e poder que implica, é melhor do que ser controlados por essa energia.

A raiva é uma emoção de emergência, que só serve para limitar a consciência e a percepção. Gera
infelicidade e é capaz de gerar aflições físicas e emocionais. A raiva é a energia da força vital
voltada para um processo de improdutividade e não criatividade uma energia desarmônica que cria
a doença no corpo. Na realidade é uma emoção totalmente desnecessária ao processo de evolução
de nossa consciência.

Sentimos raiva quando alguém contraria nossas necessidades e desejos. A ambição e o medo são
sementes da raiva. A raiva é a semente do ódio. Quando temos consciência de que somos a fonte
de nossas emoções e de que elas, também, são energias, fica mais fácil nossa relação com elas,
pois, podemos nos dirigir à fonte e transformá-las em amor.

A única forma de se vencer uma guerra, é não entrarmos nela. Um grande exemplo disso é
Mahatma Gandhi que libertou seu país sem o uso da violência, apenas o amor. Ninguém pode ser
feliz quando tomado pela raiva. São situações antagônicas, opostas e inversamente proporcionais.
Quanto mais raiva, menos felicidade e paz.

2. "NÃO SE PREOCUPE":

Pre-ocupar-se, ocupar-se antes de tempo. Com isto, tudo deveria ficar dito. Outra maneira de
desperdiçar tempo e energia. Cada coisa tem seu momento e seu lugar. Fora desse tempo e
desse espaço o esforço é inútil. "Aqui e Agora! Aqui e Agora! Aqui e Agora!", insistem todos os
mestres e todas as disciplinas. O passado já desapareceu. O futuro ainda não é. Você vai dedicar
seus esforços a coisas que não existem?

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O prefixo “pré” significa antecipar. Antecipar uma preocupação; ou seja, sofrer por antecipação.
Neste caso, ou sofremos em vão, se o problema não surge, ou sofremos duplamente, quando ele
acontece.

Nossa energia é direcionada ao nosso foco. Se nos preocupamos com algo, direcionamos nossa
energia para essa preocupação. No entanto, ela poderia ser mais bem aproveitada para a
superação deste desafio.

A preocupação interfere na medida em que cria um raciocínio ilógico por meio de pensamentos
dedutivos irracionais ou suposições. Devemos estar sintonizados com os acontecimentos. Nada
melhor para ser feliz do que trocar as preocupações por ocupações.

O hoje é o momento presente. Se o vivermos sem preocupação, o amanhã será transformado


em paz. Preocupar-se é estar inseguro na vida, é não confiar que todas as coisas acontecem de
acordo com um propósito divino e universal. Preocupar-se é fútil. Não adiante chorar o leite
derramado. Devemos, sim, atentar para os erros, e procurar corrigi-los e tentar não errar
novamente.

A criança nasce feliz porque vem sem preocupação. O adulto, muitas vezes, perde a felicidade
pelo peso da mesma. A preocupação surge de nossas perguntas a cerca do futuro. Não pense
que se preocupar com o futuro lhe dará condições de dominá-lo. Espere o melhor da vida e
quando acontecer algo negativo receba como uma lição. De alguma maneira contribuímos para
criar aquela situação, para aprendermos algo. Tente não interferir na cronometragem Universal
da vida.

A preocupação nos deixa ansiosos de dia e tensos à noite e quando a ansiedade e a preocupação
estão presentes, as dimensões são distorcidas, os desafios sempre parecem maiores do que
realmente são.

A “pré-ocupação” não irá evitar um acontecimento, ao contrário, ela poderá torná-lo mais
extenso, pois ele já estará causando sofrimento mesmo antes de se manifestar. Nossa vida
acontece em ciclos, portanto, projetemos nossa energia na semeadura, desta forma a colheita
será sempre abençoada. Portanto viva o hoje! Pois o tolo deseja saber tudo sobre o futuro, o
sábio deseja saber como ser feliz hoje para continuar ser feliz amanhã. O sábio supera o passado
sem voltar a errar, transforma preocupação em ocupação e prepara o futuro sem questioná-lo.

3. "SEJA AGRADECIDO" (Agradeça suas bênçãos e seja humilde):

Não é fácil traduzir o sentido disto. Alguns autores ocidentais pioneiros do pensamento positivo,
comentam que o Universo sabe que lhe deu o que você quer, se você sente satisfação e gratidão
por isso. Se não há uma expressão de valorização, de agradecimento, o Universo, a Energia e o
nosso próprio espírito estão recebendo a mensagem de que não queremos o que nos
proporcionaram. Por isso, tentar sentir satisfação pelo que temos agora, ou pelo menos expressá-la
com um formal "obrigado/a", nos abre o caminho para novos dons. Mostrar gratidão pelo que
temos, e sentir a confiança de que, inclusive, os problemas que tivemos nos fortaleceram ou nos
indicaram caminhos errôneos (saber o que não queremos já é saber muito) é um princípio de
sobrevivência e melhora.

Diariamente, a cada momento, temos uma razão para expressar nossa gratidão. Todo momento
tem um potencial criador, transformador. E mesmo determinadas situações que nos parecem um
castigo, futuramente, poderemos reconhecê-las como uma bênção.

Cada momento é um momento único e uma fonte de aprendizado. Se tivermos essa consciência,
reconheceremos os “presentes divinos” que estão presentes em cada momento. A humildade é a
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consciência de que tudo é parte do Todo. Tudo no Universo tem a mesma importância. Pois somos
todos, manifestações da mesma energia. Sermos humildes é fazermos nossa parte sem nos
preocuparmos com o reconhecimento, apenas pela satisfação de estarmos cumprindo nossa missão
e termos consciência de que a nossa é, não mais e nem menos importante, que a missão de nossos
semelhantes.

4. "TRABALHE DURO" (em ti e ganhe a vida honestamente):

Com muita frequência este princípio é traduzido por "Ganhe a vida honestamente". Mas no contexto
onde está escrito, os símbolos japoneses podem ter até sete significados conforme o contexto, se
refere à prática diária. Por isso prefiro a tradução "Pratica intensamente". Isto se refere à prática da
cura, mas sobretudo à prática da meditação e à prática de um estilo de vida. Dentro deste estilo de
vida a honradez para comer diariamente parece uma consequência lógica.

Fazermos o que deve ser feito é gratificante. Aprendermos a amar o que fazemos é uma bênção.
Sermos corretos em nossas atividades é mostrarmos nossa gratidão e reconhecermos essa bênção.

Numa empresa ou indústria, a forma como você desempenha suas tarefas diárias afeta diretamente
os objetivos globais da firma, a qual você concordou em apoiar. Assim funciona o Universo.

Segundo o ditado popular “o que plantarmos, haveremos de colher”, se plantamos energia


amorosa, produtiva, positiva, colhemos de volta a mesma energia. Se plantarmos negatividade, o
mesmo ocorrerá.

Nosso estado de harmonia ou desarmonia afeta diretamente todas as situações de nossa vida.
Assim, torne sua existência saudável, fazendo seu trabalho com honestidade.

A fonte da honestidade é a verdade. Não podemos transformar, comprar ou vender honestidade,


podemos apenas vivenciá-la. Atos honestos são sagrados.

Primeiro devemos ser honestos conosco. Não é verdadeiro pregar o bem e ser mau; falar na
verdade, mas mentir; falar no amor, mas sentir ódio; pregar o desapego, mas ser egoísta e
possessivo; difundir a moral, mas ser desonesto.

Através da alquimia interior, procure a honestidade e você será livre, feliz, justo, em paz. A
desonestidade cria infelicidade, ódio, guerra e inimizades. É muito mais fácil sermos bons do que
injustos e desonestos; só a justiça e a honestidade propicia o amor. Ser fiel ao Deus-Eu. Ser
honesto é fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem.

Diariamente, o Criador nos coloca diante de obstáculos, que servem como lições para aprendermos
a equilibrar nossas necessidades e desejos físicos, visando atingir um maior estado de sintonia
espiritual.

Quando enfrentamos a vida honestamente, podemos ver mais claramente as lições que estamos
aqui para aprender. Se você é honesto consigo mesmo, tenderá a projetar a honestidade sobre os
outros. O desafio consiste em parar de mentir para si mesmo e acreditar no que faz, mudando
radicalmente a sua vida. Devemos nos esforçar para nos aproximar o máximo desse objetivo,
procurar errar o mínimo possível, assumir os erros e aprender com eles.

O fruto do roubo é sempre colocado num balde sem fundo. Não conseguimos reter esse furto: ele
veio fácil e vai embora fácil. Diz o dito popular: “caixão não tem gaveta”. Só conseguimos levar
aquilo que dermos com amor.

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A honestidade é uma semente preciosa, entre seus frutos estão a tranquilidade, a abundância e a
paz de espírito.

5. "SEJA GENTIL E AMÁVEL COM TODOS OS SERES VIVOS":

Quanto a esforço, será mais cómodo, a longo prazo, ser amáveis do que comportarmo-nos como
um sargento com seus piores recrutas. O reconhecimento da relação íntima de cada um de nós com
tudo e com todos, dever-nos-ia fazer pensar que cada um dos que encontramos, por mais ignorante
ou incômodo que seja, está manifestando algo de nós.

Se não fosse assim jamais o teríamos encontrado. Isto não quer dizer que não tenhamos que agir
com certa dureza em algumas ocasiões; possivelmente é o melhor favor que se pode fazer a
algumas pessoas. Mas, deve ficar sempre a dúvida de se não haveria um caminho melhor. Em
geral, está bastante demonstrado que se os outros não agirem como esperamos, o problema não
está neles, mas sim na nossa má comunicação.

É também uma forma ecológica e solidária de pensar, a amabilidade com os outros (e conosco
mesmos) inclui pensar em não encher os pulmões de miasmas, não submetê-los a jornadas de
trabalho brutais por uma miséria, etc. A filosofia Reiki é "Ou ganhamos todos ou todos perdemos".

Ser gentil com os outros implica em amar, respeitar e ser amável com todas as formas de vida que
existe na natureza, pois não somos ondas, somos parte do oceano. Assim, através da nossa
energia, seja ela boa ou ruim, afetamos o universo à nossa volta.

Tendo consciência de que tudo no universo é manifestação de uma mesma energia, ao projetarmos
nosso amor aos nossos semelhantes e/ou à natureza, estaremos sendo beneficiados, também, com
isso muitas vezes, o simples ato de sorrirmos para alguém que encontramos a caminho do serviço,
estudo, etc... é capaz de transformar inteiramente o dia dessa pessoa.

E isso, não nos custa nada, ao contrário, nos beneficia, pois o amor é uma energia ilimitada,
inesgotável. Quanto mais a projetamos, mais temos a nossa disposição. E ele sempre se reflete em
nossa direção.

8.2. MEDITAÇÃO DIÁRIA NOS CINCO PRINCÍPIOS

“Pela manhã e ao anoitecer, sente-se em posição Gassho e repita essas palavras em voz alta e para o
seu coração.

SÓ POR HOJE NÃO SE ZANGUE

SÓ POR HOJE NÃO SE PREOCUPE

SÓ POR HOJE DEMONSTRE GRATIDÃO

SÓ POR HOJE TRABALHE DURO (SOBRE SI MESMO)

SÓ POR HOJE SEJA BONDOSO E AMÁVEL COM O SEU VIZINHO E COM TODO SER VIVENTE.

“Pelas manhãs e ao anoitecer, sente-se no chão com as pernas cruzadas ou sobre elas (se não lhe for
possível pode sentar-se em uma cadeira ou permanecer de pé, já que o mais importante não é a
postura, mas sim a atitude mental), pronuncie em voz alta estas palavras e permita que ecoem em seu
coração.”

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Para o melhoramento do corpo e da alma. Usui Reiki Ryoho,

O fundador Mikao Usui.”

Esse ritmo é importante para que essa prática se torne um hábito. É este hábito que nos permitirá
aceder ao potencial de transformação e criação desses princípios.

8.3. MEDITAÇÃO GASSHO

Gassho significa “duas mãos que se juntam, unidas ou em oração”. A pronúncia correta é “gáshô”. É
ficar em um estado receptivo para escutar o Criador, promovendo um centramento, nos levando em
direção ao vazio.

Podemos resumir do anterior que os fundamentos do Reiki para o Mestre Usui são meditação, estilo de
vida e muita prática do Reiki. A meditação Gassho é uma típica meditação japonesa. Realiza-se pela
manhã e ao anoitecer, e é a melhor maneira de conectar com o espírito do Reiki. Não se pretende que
você se dedique a fazer esta meditação o resto de seus dias. O mundo muda muito depressa para
tomarmos decisões eternas. Pratiquem-na, pelo menos, enquanto estiverem nos cursos. É uma forma de
conectar com a energia Reiki.

A postura Gassho é simples. Sente-se com as costas tão eretas quanto a sua condição física o permita.
O queixo ligeiramente retraído para que as vértebras do pescoço sigam a linha das costas. Pode
imaginar durante um momento que está pendurado do ponto mais alto de sua cabeça como se fosse
uma marionete. Não é imprescindível que se sente à japonesa de joelhos no chão (posição seiza) ou que
fique na posição de lótus (praticada pelo iogue). Se puder, melhor; mas uma boa cadeira dura deveria
valer. Se tiver que praticar deitado, procure não dormir. Junte as palmas das mãos à altura do coração
roçando ligeiramente o osso esterno com os polegares. (Ver Figuras 1, 2 e 3).

Isto estimula o que em ioga se chama nervo da mente e ajuda a relaxar a mesma. Inspire e expire,
algumas vezes, profunda e lentamente. Se sua postura de mãos e cabeça são corretas, possivelmente
sinta ao fim de um tempo, a energia de seus dedos estimulando o centro da testa. Feche os olhos,
esqueça-se de tudo, esvazie sua mente (pelo menos tente sem muita preocupação, não é especialmente
importante o resultado, sim o caminho). Diga os princípios em voz alta procurando senti-los. Vale
qualquer versão de que goste, incluindo a versão japonesa.

Propõem-se as seguintes:

Hoje não me zangarei


Hoje não me preocuparei
Hoje serei agradecido
Hoje praticarei
Hoje serei amável

Se não conseguir esvaziar sua mente não se preocupe. Não é fácil. Como diz Sivananda:” Seus
pensamentos lhe dirão”, “Estamos aqui toda a vida, temos nossos direitos”.

Encare com o melhor humor possível e simplesmente continue sentado por algum tempo, sem mover-
se, desfrutando de algumas rajadas de silêncio interior e deixando que os cinco princípios se assentem
em seu coração.

Estas meditações costumam durar de 20 minutos a 30 minutos. Mas são melhor 5 minutos do que nada.
Se não puder fazer o exercício, não se preocupe… tudo é só por hoje.

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O ambiente pode ser importante, pelo menos no princípio. Se puder dispor de um lugar adequado e
tranquilo, muito melhor. Ao princípio é mais fácil. Mas recorde que estamos tentando conseguir estes
estados para poder funcionar melhor no mundo. Nesse mundo está o ruído dos carros, a criança
chorona e a televisão da vizinha surda. Não deixe que lhe inquietem. Pratique a “cara de pôquer”
também em seu interior. Os incensos, altares e demais são pequenos luxos, não necessidades
imperiosas. Pode pedir mental ou verbalmente, antes de recitar os princípios, ajuda ao Mestre Usui, aos
seus guias pessoais e aos guias do Reiki. Uma fotografia de Usui pode ajudar-lhe a entrar melhor no
papel.

A finalidade da meditação durante o curso é conseguir um primeiro contato com a energia e que vocês
mesmos possam ter uma parte ativa em sua iniciação.

Sem que seja imprescindível, um pouco de exercício leve, antes de qualquer meditação ajuda muito.

8.4. OUTRA FORMA DE MEDITAÇÃO COM OS PRINCÍPIOS REIKI

- Coloque as suas mãos sobre os seus olhos. Pronuncie três vezes: "Só por hoje, não me
zango (ou irrito, ou tenho raiva" (“O que os olhos não vêem o coração não sente”).

- Coloque as suas mãos sobre as suas têmporas. Pronuncie três vezes: "Só por hoje, não me
preocupo" (as têmporas estão relacionadas com o equilíbrio dos lados passivo e ativo do
cérebro; portanto, usar aqui este princípio induz a um equilíbrio dos pensamentos e do pensar).

- Coloque as suas mãos sobre o dorso da sua cabeça. Pronuncie três vezes: "Honro aos pais,
mestres e os mais velhos" (esta zona da cabeça se relaciona com a memória ancestral).

- Coloque as suas mãos sobre a sua garganta. Pronuncie três vezes: "Ganho a minha vida
honestamente". (esta é a zona da comunicação).

- Coloque as suas mãos sobre seu peito/coração. Pronuncie três vezes: "Demonstro gratidão
a todos os seres viventes" (esta é uma zona vinculada com o amor por outras pessoas e o
amor por nós mesmos).

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Postura de Meditação Gassho sobre os joelhos (posição “seiza”)

Esta é (mais ou menos) a postura tradicional

Figura 1 Figura 2

Meditação Gassho em postura de lótus

Figura 3

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9. CURA CAUSAL/KÁRMICA

9.1. MEDICINA PARA CADA PLANO DO SER

Atualmente a ciência está apresentando diversos modelos de realidade que convergem com os
descobrimentos de antigas tradições espirituais. No campo da medicina e da biologia está acontecendo o
mesmo, e já atravessamos várias formulações muito interessantes, como a da medicina energética
(cujos exemplos temos na acupuntura ou na homeopatia) ou a da terapêutica vibracional (como nos
remédios florais de Bach ou na cromoterapia).

Estas modalidades de medicina correspondem ao ensino tradicional sobre os corpos sutis (etérico,
energético) do ser humano. Do mesmo modo, a psicologia e a psiquiatria são especialidades que
intervêm no corpo mental/emocional da pessoa. Cabe aqui somente apontar que uma concepção
holística e integradora da saúde não permite manter separadas essas áreas como disciplinas à parte,
uma vez que no ser humano há uma interação e interdependência entre todos os planos do seu ser e o
que o rodeia.

Para avançar um passo mais na formulação científica de uma medicina global, há que definir um novo
paradigma, em consonância com o corpo causal da pessoa. Este corpo é o receptáculo das memórias
das vidas anteriores e o foco dos karmas positivos e negativos acumulados por meio das ações de
corpo, palavra e mente. Não pode haver verdadeira cura se não se tratarem as causas finais da
enfermidade, que não são meramente físicas, energéticas, emocionais nem mentais. Finalmente, é no
nível da memória espiritual do indivíduo onde há que procurar as origens das suas experiências.

Este novo paradigma é a medicina causal ou kármica, e o modelo científico mais próximo dos expostos
no nosso tempo é o dos campos de ressonância mórfica, postulado pelo biólogo britânico Rupert
Sheldrake. A sua contribuição é uma leitura científica de alguns aspectos da Lei do Karma.

9.2. CAMPOS DE CONSCIÊNCIA

Em breve, o que há que entender é que no universo tudo está organizado por campos de informação,
cuja expressão imediatamente inferior é vibração/energia e, finalmente, a vida e a matéria. A dinâmica
da informação é o substrato da realidade; e não há informação sem consciência, luminosidade,
percepção dessa informação. O que significa que tudo está vivo porque tudo é objeto de um sujeito
perceptor.

Ambos, consciência e informação dinâmica, são inseparáveis do espaço, o ilimitado, o inefável campo
global, a vacuidade. Estes são os três parâmetros da natureza da realidade e do espírito que
encontramos na tradição Vajrayana: vacuidade (espaço), luminosidade (consciência, claridade) e
manifestação dinâmica (informação/energia/matéria). No Vedanta do Sri Nisargadatta correspondem ao
Paramakash (o absoluto), Chidakash (o princípio de consciência Eu Sou) e Mahadakash (o manifesto).

A medicina causal ou kármica, portanto, será a que nos permita ser conscientes dos padrões de
informação registrados nas esferas supra-sutis da realidade e do nosso próprio ser, e transformar esses
registros ou gravações: o karma. Sri Aurobindo e A Mãe praticaram esta medicina em si mesmos, à que
chamaram de Yoga Supramental, liberando os limites conceituais sustentados pelo espírito ou
consciência das células, das moléculas e das partículas elementais da matéria. Na “Agenda" da Mãe, ela
relata intermináveis experiências de cura de doenças terminais, ao entregar ao Divino a consciência
espiritual do seu próprio organismo.

Pode-se dizer que tudo o que se experimenta ou se manifesta é um estado da Luz ou da consciência, já
que há uma relação proporcional entre claridade (ou luminosidade espiritual) e a forma que aparece
ante essa Luz. A iluminação absoluta implica um raio ilimitado de consciência sobre a manifestação: a

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omnisciência. A falta de percepção propõe ao sujeito campos parciais de informação, ou seja, uma
realidade subjetiva limitada.

Todos os seres interagem no campo global de consciência, dividindo-o incessantemente e de maneira


mutável, dando lugar às criações inter-subjetivas que chamamos a realidade e que compartilhamos em
distintos níveis. Esta realidade consensuada ou privada é o jogo da luz e da sombra, o movimento do
nível de consciência dos seres dentro de infinito disponível, o sonho do absoluto, maya, a ilusão.

Assim chegamos à compreensão de que tudo é Luz e que a nossa existência aparente é a sua
manifestação dinâmica, de acordo com a extensão que damos a essa Luz: a nossa consciência.

Este é o princípio da realidade, e a sua aplicação operativa é ser conscientes, além dos limites impostos
pelos próprios padrões kármicos (espaço, tempo, matéria, energia) dessas mesmas formulações
informáticas, as estruturas mórficas em que nos movemos e que nós mesmos realimentamos.

9.3. O SÍMBOLO, CHAVE CAUSAL

Qualquer sistema simbólico das diferentes mitologias e tradições espirituais é um recurso para lançar a
consciência ao plano causal e modificar as suas estruturas. A tradição tibetana é rica em mandalas e
outros símbolos, cuja funcionalidade é a de estabelecer a consciência no campo global de informação (a
iluminação), e não apenas produzir uma mudança local dentro da natureza da Luz ou da manifestação.
Não obstante, estas transformações parciais também são promovidas, muitas vezes, pelo uso de
métodos específicos.

A totalidade da magia é simplesmente a sistematização da lei de correspondências ou interações entre


os distintos campos de informação que existem. O Tantrismo é, portanto, uma psicologia da consciência
e uma metodologia mágica completa.

O Reiki pode entender-se perfeitamente como uma seção do Tantra, tratando da Cura a partir desta
perspectiva causal. A meditação, como uso e expansão da consciência, é a terapia kármica essencial, já
que liberta dos padrões inconscientes de informação que dominam a pessoa.

Dentro do Budismo Vajrayana existem muitas meditações que operam na Luz da realidade, na estrutura
super-sutil (ou ordem implícita) de toda manifestação, da própria consciência. Nelas se invocam os
arquétipos essenciais do espírito iluminado ou absoluto, que não são senão centros alternativos de
experiência da totalidade, e como tais, propõem distintas formulações do cosmos, sempre sãs e
coerentes porque abrangem a vasta extensão do Todo, a partir desse nó central.

Tudo no caminho do Buda é um chamado à totalidade para harmonizar a experiência do ser. O mesmo
pensamento altruísta de trabalhar pelo bem-estar de todos os seres, a boddhichitta, organiza a realidade
do próprio indivíduo para a coerência com a realidade unitária ou não dual.

As práticas do Buda da Medicina, da Tara ou do Dorje Sempa, são alguns exemplos de métodos de
realização no plano causal ou kármico da pessoa. A purificação do karma é consistente com a liberação
da Luz ou a abertura da consciência. A natureza original ou potencial do ser é a vida na Luz sem
condicionamentos. O reconhecimento da Luz ou da própria consciência significa dispor da sua motilidade
ou dinamismo, a liberdade, em vez de estar submetidos às suas criações ou produtos inconscientes.

9.4. REQUISITOS DE CURA KÁRMICA DO PRACTICANTE

O Reiki é um sistema do Cura Causal, na medida em que permite alinhar ou harmonizar o corpo supra-
sutil ou informático da pessoa, a estrutura dos seus karmas, com os campos superiores de informação
espiritual da mente iluminada.
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Os símbolos Reiki têm essa missão, produzir a transformação das estruturas kármicas individuais que
por sua vez repercutirão nos estados emocionais, mentais, energéticos e físicos da pessoa. Para que isso
possa ser levado a cabo com êxito, o curador Reiki deverá ele mesmo acoplar-se conscientemente aos
campos de Luz que canaliza para o receptor. Esta é a missão das sintonizações ou iniciações: facilitar a
conexão do curador, de maneira estável, com vastos campos de luminosidade espiritual.

Isto não se consegue sem um trabalho de maturação e estabilização, subsequente à recepção das
iniciações, que são o princípio dessa conexão ou da sua poderosa semente. O curador Reiki é chamado,
a um profundo processo de purificação e Cura Causal para chegar a merecer perfeitamente a
confirmação/certificação que obteve no início da sua formação, como servidor, portador ou herdeiro de
uma verdadeira linhagem espiritual.

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10. CONSCIÊNCIA “EU SOU”

10.1. O TODO EM CADA SER CONSCIENTE

Quando pensamos "Eu Sou" estamos chamando a nossa própria corrente de vida individual, ao princípio
espiritual ou luz da consciência que possui o potencial do pleno despertar. Chama-se também natureza
do Buda ou essência.

A natureza última dessa corrente individual não é nem a do “eu” criado pelo pensamento - que é uma
etiqueta colocada sobre um composto mutável de fenômenos (o corpo, as emoções, o intelecto...), nem
tão-pouco a de um conjunto de aparências. A sua natureza é a do próprio Absoluto nos seus três
aspectos:

(1) O espaço ilimitado da realidade, algo que não se pode classificar e que os budistas chamam
vacuidade, o Dharmakaya ou corpo da verdade;

(2) O luminescência do ser consciente que é inerente a esse espaço, o corpo de prazer ou
Sambogakaya; e

(3) A manifestação incessante e livre dessa consciência que não tem perímetro, o corpo de aparição ou
Nirmanakaya. Os três aspectos da realidade e do ser são inseparáveis, e se referem à compreensão
última das coisas.

O “Eu Sou” é a tradução à linguagem verbal desse princípio único, ou não dual, da consciência cósmica,
quando se encontra ou se localiza em uma corrente de vida individual. É, pois, uma chamada à fonte da
sua manifestação, um reconhecimento do alinhamento indiviso entre o relativo e o absoluto, o espaço
sem forma e a aparência nomeável.

“Eu Sou” é a essência do Buda, expressada e atualizada pela atividade de corpo, palavra e mente
individuais do ser consciente, cuja natureza é os três kayas ou aspectos da realização. O “Eu Sou” é a
prática que traz a atualização desses três corpos búdicos ao yogue, como transformação das suas três
portas kármicas ou causais: física, energética-vital, psíquica.

10.2. O “EU” É A ALAVANCA DE TODA A EXPERIÊNCIA

O conceito "eu" é a raiz do pensamento, o programa fundamental, origem da dualidade, sobre cuja
declaração se edifica todo o universo fenoménico, toda manifestação. O pequeno “eu” ou “eu
conceitual”, não deixa de ser a fragmentação do “Eu Sou” absoluto e indiferenciado, a grande
consciência, a Luz do campo global do universo.

No âmbito do condicionamento, do relativo, o “eu” - com seus predicados e afirmações ou negações -


configura a realidade que é infinita em seu potencial de manifestações.

Então temos duas facetas nas quais trabalhar; por um lado meditar, descansar no ser sem predicados,
manter uma presença atenta sem conceitos, no verdadeiro “Eu Sou”, o que nos permitirá voltar ao
próprio absoluto, ao inefável, ao poder original e inconcebível da verdade última, a vacuidade; por outro
lado, canalizar positivamente a atividade do “eu relativo” por meio de lhe dar forma conscientemente,
ou seja, dirigir a criação da nossa consciência-Luz ao não identificar-nos com as suas produções, a não
ser com a própria fonte, e assim ordenar/organizar o seu fluxo.

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10.3. USAR AS AFIRMAÇÕES "EU SOU"

Neste sentido, a atividade de afirmações “Eu Sou” é a prática do reconhecimento da nossa identidade
espiritual absoluta, e a assunção da responsabilidade do nosso poder criador, residente na nossa
consciência. A prática do “Eu Sou” é um Yoga e uma forma do Dharma.

No Reiki podemos aprender a usar a força da afirmação do “Eu Sou” como um complemento do
tratamento, especialmente no início e no final da sessão, quando geramos a motivação adequada e
quando consagramos o benefício da prática a uma finalidade positiva.

Por exemplo:

- ao iniciar:

"Na Luz da poderosa consciência que Eu Sou, a harmonia do campo universal de realidade
se derrama sobre este ser para a sua perfeita Cura e realização. Que esta sessão de Reiki
seja a causa para a iluminação de todos os seres na sua verdadeira natureza";

- ao terminar:

"Pelo poder da Luz infinita que Eu Sou, que todos os seres sejam liberados da ignorância
espiritual, que a prosperidade e o mérito aumentem incessantemente. Que este ser
encontre rapidamente a paz, a Luz, a alegria e as circunstâncias mais auspiciosas, assim
como sua rápida realização espiritual".

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11. REIKI É UM ENSINAMENTO UNIVERSAL ATRAVÉS DE MUITAS GERAÇÕES

Aceita-se que o Reiki, tal como foi difundido sobretudo no século XX, e com tal denominação, descende
em linha discipular do professor japonês Mikao Usui. Antes dele, e ainda paralelamente, outros muitos
sistemas de transmissão e cura espiritual existiram como diferentes modificações, adequadas aos
tempos e aos povos, de um mesmo ensino de realização integral. De fato, no Japão se reconhecem
vários sistemas Reiki, sendo o que mais se infiltrou no Ocidente foi só um deles, o "Método Usui-Reiki de
Cura Natural". É, portanto, um pouco ridículo tratar de comprar com dinheiro o exclusivo de algo que
pertence à humanidade, ao longo da sua história e cultura.

Dito isto, é bom saber que o ensino que recebemos supõe o cúmulo de experiências e realizações de
muitos seres anteriores a nós, e que este fluxo de sabedoria foi sendo transmitido de uma geração a
outra. Isto pode dar-nos idéia da especial bênção que nos infunde ao entrar em contato com o
conhecimento e prática do Reiki, a de muitos outros adeptos a um caminho de amor em ação. É
humano - e além disso apropriado - que em cada um desses elos da transmissão, se produzam
alterações evolutivas dentro do sistema. Um excessivo tradicionalismo implica um bloqueio dogmático da
essencialidade a transmitir e uma perda da flexibilidade necessária para adaptar-se ao espírito do
presente. Obviamente que, às vezes, essas variações podem surgir como aparentes excentricidades e
não se propagam mais do que para alguns que possam necessitá-las. Os ensinamentos sempre
encontram o equilíbrio com as predisposições dos receptores.

O sistema Usui do Reiki experimentou muitas modificações desde as suas primeiras gerações de
professores. Hoje estamos voltando para fórmulas de iniciação mais próximas às praticadas pelo próprio
Usui, e menos elaboradas do que as impostas por Hayashi e Takata. É preciso recordar que certas
linhagens japonesas, sem contato com os ocidentais e também procedentes de Usui, conservaram
sempre a sua simplicidade meditativa e espiritual. Estas linhagens não passaram pelo Dr. Chujiro
Hayashi nem pela Sra. Hawayo Takata, mas sim por outra linha diretamente descendente de Mikao Usui.

11.1. AS INICIAÇÕES DO REIKI

O que é ser iniciado em Reiki?

Ser iniciado em Reiki é unir-se à FONTE e, deste modo, tornar-se simultaneamente um receptor e
um transmissor dessa energia de amor incondicional e de cura que traz consigo uma transformação
a nível da alma.

A parte mais especial em um curso do Reiki é a Iniciação. Nesse momento é quando se ativa o canal
da energia Reiki, permitindo acessar a esta energia curadora à vontade. Durante as iniciações se pede
ao aluno que se sente com as mãos juntas frente ao coração (Gassho), e este notará uma sensação sutil
e calma de paz e amor na maioria dos casos, e o fluxo da energia por todo o corpo e em especial nas
mãos, em outros casos.

A iniciação ou sintonização energética funciona como se ligássemos um cano cósmico às mãos da


pessoa. Imagine uma torneira: para que funcione é preciso que seja ligada ou conectada a uma rede de
canos por onde passa a água, somente assim podemos abrir a torneira e usufruir da água encanada. Em
comparação com a energia cósmica canalizada, a partir da sintonia abre-se a corrente e então a "água"
(no caso a energia) começa a jorrar. É assim, simples! Desta forma, a energia que, espalhada atinge
todos os reinos e dimensões, será recolhida e canalizada de forma concentrada através das mãos e
outros pontos da pessoa iniciada.

As iniciações são momentos onde se realizam movimentos e atitudes capazes de proporcionar uma
abertura no padrão energético do aluno e que perduram por toda a vida. Isso quer dizer que
determinados procedimentos realizados pelo instrutor possibilitarão a ativação da energia ou

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desbloqueio do fluxo da energia interna do aluno, para que se torne apto a utilizá-la no nível pertinente
a tal iniciação.

No passado, somente pessoas muito preparadas - os chamados sacerdotes - podiam receber a


orientação para atuar como representantes dos Mestres. Os candidatos às iniciações precisavam passar
por anos de treinamento e purificações, até que fossem considerados aptos para receberem importantes
estímulos para seu desenvolvimento espiritual.

Atualmente os caminhos são outros. Tudo o que se pode receber está disponível. Basta que estejamos
abertos.

A iniciação e a prática do Reiki, segundo o sistema Usui, estão compostas por três níveis (ou graus)
energéticos:

O Primeiro Nível (Shoden – “primeiros ensinamentos”) abre de forma definitiva o canal de cura
através da iniciação ou sintonização, e permite à pessoa iniciada a capacidade de transferir energia, em
particular a nível do corpo físico, através da imposição de mãos fazendo contato em diferentes partes do
corpo.

No Primeiro Grau, depois da iniciação e purificação, recebe-se instruções sobre o uso desta energia
pela imposição de mãos, ensinando-se a seqüência para a prática de uma sessão de auto-aplicação
completa, e também para proporcionar o tratamento a outros. Estas imposições de mãos abrangem
todo o corpo físico, harmonizando simultaneamente os corpos sutis. A prática destas sequências depois
da iniciação reforça o ensino e garante uma perfeita compreensão teórica e prática do processo de
transmissão energética, permitindo que o iniciado funcione como canal de cura.

Não há uma forma errada de aplicar Reiki, pois quando flui, em qualquer lugar que se coloquem as
mãos, esta energia penetra no organismo do receptor sem nenhuma intervenção do curador e se dirige,
guiada por sua própria inteligência, onde mais é necessária, na quantidade e duração adequadas. O que
o iniciado redescobre, na realidade, é a sua capacidade esquecida de ser um canal consciente e
totalmente receptivo, aprendendo no processo a arte de permanecer no silêncio, fazendo sem fazer.
Uma vez completa a iniciação, o canal permanece totalmente aberto e a conexão com a energia vital
pode considerar-se completa, inesgotável, ilimitada e disponível para toda a vida!

O Primeiro Nível de Reiki atua mais especificamente sobre o corpo físico, harmonizando o organismo
e o seu metabolismo, e especialmente os sistemas hormonais e imunológicos. Recentes descobertas
imunológicas refletem a existência de um eixo operativo entre a mente e o corpo como duas polaridades
conectadas da mesma realidade.

Dentro da compreensão esotérica dos corpos energéticos, os sete chakras principais desempenham um
papel muito importante, correspondendo cada um deles a uma ou mais glândulas hormonais que
mantêm um equilíbrio ainda mais delicado, mas estreitamente relacionado com o corpo físico através do
sistema endócrino, do mesmo modo que as glândulas interagem com o corpo etérico através dos
chakras, considerando que o corpo é a parte visível da mente, e a mente a parte invisível do corpo. Com
esta compreensão holística, que é evidente para os praticantes de Reiki, podemos entender que um
desequilíbrio energético sutil a qualquer nível afeta o corpo físico como manifestação última e mais
evidente. Dizia Platão: "Se queres curar o teu corpo, deves primeiro curar a tua mente."

Isto coincide exatamente com as afirmações que seres iluminados vêm fazendo há séculos. Eles nos
dizem que há um estado do Ser que contém a criação e do qual emergiu toda a vida. A energia deste
estado do Ser vive em todas as coisas, e esta energia universal é o que flui em forma concentrada
através das nossas mãos quando tratamos a alguém com o Reiki depois de receber a primeira iniciação.

Em termos práticos, o significado disto é que o efeito do Reiki é eminentemente holístico, abrange todos
os níveis da existência e permite colocar todos esses níveis dissonantes em estado de equilíbrio. Depois
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da iniciação no Reiki de Primeiro Nível, o iniciado se torna um canal desta energia ilimitada, que passa
através dele quando toca uma pessoa com as suas mãos.

A iniciação do Primeiro Nível está a disposição de todos, sem nenhuma limitação, e não é necessário
ter nenhuma experiência nem preparação prévia. Na prática, a iniciação se dá em um só dia, e consta
de uma iniciação onde se retiram os bloqueios energéticos, físicos, mentais e emocionais, e se
despertam e equilibram as forças de auto-cura, se alinham e harmonizam os chakras, liberando assim o
eixo da circulação energética nos corpos sutis de cada pessoa.

Quando flui a energia universal o iniciado se enche de vida e de energia, irradiando luz, força, amor e
cura. A força vital outorga à pessoa que o canaliza a capacidade de transmiti-la através das mãos. Este
canal continua amplificando-se quanto mais se utilize, tanto para a cura consciente de si mesmo como
para a de outros, e já não se perde nunca, mas sim se mantém toda a vida.

O Segundo Nível de Reiki (Okuden – “ensinamentos internos”) está reservado para aquelas pessoas
que realizaram o Primeiro Nível anteriormente. Com o Segundo Nível, a nossa energia se afina, aumenta
de vibração, transmuta e eleva suas frequências, trabalhando também com o inconsciente, e por outro
lado abre a dimensões mais sutis da consciência.

O Segundo Nível proporciona ao iniciado três dos símbolos do Reiki que são as chaves que permitem
que a força vital atue em uma dimensão mais profunda e sutil, potencializando a canalização da energia
e outorgando a capacidade de canalizar Cura a um nível mental e emocional, além de curar a distância.

Os símbolos ancestrais que foram revelados ao Dr. Usui outorgam as chaves para intervir sobre a
relação causa-efeito entre os condicionamentos psíquicos e mentais e os sintomas físicos. Sem lugar a
dúvida, na maioria dos casos, a fonte do mal se oculta na mente e, às vezes, mais à frente, no espírito.

O Terceiro Nível (Shinpiden – “ensinamentos místicos ou misteriosos”) tem duas fases. A primeira
aprofunda ainda mais a conexão com a força de vida, e permite ao mestre canalizar dois símbolos-
mestres, além dos anteriores e trabalhar com o nível da consciência. O Mestrado, ou segunda fase,
permite aos mestres transmitir os ensinamentos e as iniciações, e formar outros mestres segundo a
tradição do Sistema Usui, amplificando o canal energético ao máximo.

O Terceiro Nível de Reiki é ensinado depois de um período de prática do Segundo Nível, e nele se
ensina os dois símbolos-mestre para trabalhar com a consciência e o espírito, elevar o canal de energia,
aprofundar e acelerar a resolução das enfermidades e outras técnicas especiais como as mandalas de
cristais e a cirurgia astral.

O Mestrado abre o canal energético ao máximo e nele, além de se revelar como iniciar a outros, se
ensina diversas técnicas especiais de Cura aos novos mestres, dando-se depois de um ano de prática
depois de receber o Primeiro Nível. Além disso se revelam quatro símbolos mais no Sistema Usui
Tibetano.

Qualquer doença é anímica antes de manifestar-se no corpo físico. Quando o espírito e a mente não
estão sincronizados, por qualquer desarmonia ou mal-estar, afeta todo o organismo, e começam a
aparecer os primeiros sintomas da enfermidade. “Estar doente significa estar desligado do Todo... Se
alguém estiver doente, isto quer dizer que perdeu a capacidade de curar-se a si mesmo. Já não é
consciente da sua própria fonte de cura. O curador o ajuda a reunir-se com sua fonte... A função do
curador é de reconectar."

O Reiki funciona a todos os níveis: físico, emocional, mental, espiritual, e dentro da mente consciente e
do subconsciente de todos os seres humanos, devolvendo o corpo e a mente ao seu estado de
homeostase e bem-estar original. Isto acontece muito rapidamente nos casos mais agudos, e de forma
paulatina quando se trata de doenças e desequilíbrios crônicos, e é de grande ajuda que o doente aceite

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participar de maneira consciente na sua própria cura, escolhendo transformar a sua convicção de estar
doente em uma atitude positiva, tornando-se responsável pela sua saúde.

Neste sentido, uma profunda mudança de atitude do paciente ajuda de maneira decisiva no processo de
cura. A decisão consciente e a livre escolha de curar-se, sabotada às vezes por resistências
inconscientes que é preciso descobrir, em muitos casos constituem o motor principal da recuperação e
posterior processo de Cura.

O Reiki permite a cada indivíduo libertar-se das suas próprias tensões e das emoções reprimidas,
proporcionando um meio rápido e efetivo para eliminar a causa da doença. “Curem a causa, e
desaparecerá o efeito, costumava dizer a Sra. Takata.

A força universal de vida é tão poderosa e luminosa que o curador não absorve a energia pessoal do
paciente, à diferença de muitos métodos de trabalho corporal, onde sempre terá que ter-se em conta o
fator de retro-absorção para evitar conscientemente, através de diversas técnicas, a transmissão de
qualquer carga negativa entre paciente e terapeuta.

O curador que canaliza Reiki não pode transmitir a outros a sua negatividade e as suas tensões, o que
representa uma das grandes vantagens do Reiki, já que este flui por um canal autónomo independente
do campo energético do curador, permitindo canalizar e receber Reiki em qualquer estado físico e
mental, o que constitui uma excepção única no mundo da Cura.

A energia do Reiki flui sem nenhuma intervenção voluntária, sem necessidade de concentração ou de
um particular estado de consciência por parte do curador: só é necessária a disponibilidade consciente
de ambas as pessoas para dá-la e recebê-la. No entanto, a meditação e o silêncio mental ensinados no
Segundo Nível ajudam a ampliar o fluxo e a canalização da mesma e na percepção extra-sensorial.

11.2. INICIAÇÕES À DISTÂNCIA

A distância já não é mais, obstáculo.

O Reiki não pertence a nós, pertence à humanidade e, cada vez mais, está aproximando-se de seu
objetivo. Pessoas que moram em lugares onde não há um Mestre habilitado e estão impossibilitadas de
participarem de um seminário presencial estão sendo beneficiadas com as "Iniciações à Distância".

E os seminários/cursos "on-line" não deixam nada a desejar aos seminários presenciais. Todas as
informações são passadas, amorosamente, e os Mestres, dedicados, estão sempre disponíveis a
qualquer dúvida, o aluno poderá sempre contatá-lo.

Você pode estar pensando: "Mas Mikao Usui não falou na possibilidade de Iniciações à distância!".
Porém, ele também não falou que elas não são possíveis. Apenas, na época de Mikao Usui não havia
necessidade delas, pois todo o ensinamento era passado oralmente, pois ele estava divulgando esta
técnica, e os meios de comunicação não eram tão avançados como os de hoje.
O aprendizado de Reiki não se limita à Iniciação. Hoje, podemos dar um seminário "online" onde, em
tempo real, todas as dúvidas podem ser esclarecidas, ficando, assim, o aluno, pronto a fazer uso desta
energia e obter todos os benefícios que ela possibilita.
"Mas é necessária a presença de um Mestre durante a Iniciação!". Sim, e na "Iniciação à Distância" ele
está presente. Há o Mestre e o Iniciado, que estão conectados energeticamente, tempo/espaço são
inexistentes, é assim na "cura à distância", como também na "Iniciação à Distância". Sem contar que o
Mestre Reiki que irá transmitir a Iniciação é apenas o canal para que ela se manifeste, pois a maior
parte desta dádiva é transmitida pelas Hierarquias.

A intenção do Mestre em dar e a intenção do Iniciado em receber, são suficientes para que a
sintonização à distância funcione eficazmente.
38
Além disso, dizermos que é possível enviarmos tratamentos à distância e não Iniciações, seria limitarmos
a ação do Reiki.

As pessoas que recebem essa Iniciação, confirmam tratar-se de uma maravilhosa experiência e a
maioria (conforme sua sensibilidade) a sente como se o Mestre estivesse presente.

É especialmente gratificante para aquelas pessoas que, embora abertas à tornarem-se um canal Reiki,
não dispõem de um Mestre próximo de si ou possuem dificuldade de deslocação.

11.3. EFEITOS DAS INICIAÇÕES

Quando recebemos uma iniciação, a frequência de nosso ser é dinamizada. Isso eleva nosso padrão
vibratório.Tornamo-nos receptivo e aptos a interagir em uma gama de informações e vivencias acima do
nível em que estávamos acostumados. Desprendemo-nos das reações e pontos de vista que antes
tínhamos. Dizemos que o nosso nível espiritual se eleva. Na verdade, nossa consciência é que se
aproxima ou se abre um pouco mais para perceber o espiritual. Nosso modo de vida modifica-se quase
imperceptivelmente, a tal ponto que só pode ser percebido ou por pessoas próximas a nós ou por nós
mesmos se formos muito observadores. Interesses particulares e íntimos podem ser deixados de lado.

Em contrapartida, coisas que pareciam distantes ou sem importância podem mostrar sua verdadeira
face e tornarem-se interessantes. Com isso, bloqueios vão sendo liberados, nós serão desatados ou
desfeitos, pessoas vão sendo deixadas para trás. As conseqüências dessas mudanças vêm à tona em
velocidade acelerada.

Em vez de precisarmos anos para uma mudança radical, apenas meses ou semanas serão necessárias.
Poderemos nos sentir perdidos por deixar coisas arraigadas de lado, pensando que as perdemos, ou
então, porque nos sentimos livres demais e ficamos desorientados com a nova vivência, com a nova
força que começamos a adquirir. Em resumo, estes são os efeitos básicos de uma iniciação.

Quando as raízes e as prisões estão muito densas, as liberações desencadeadas pelas iniciações podem
ter conseqüências físicas e não apenas emocionais, manifestando-se como diarréias, problemas
digestivos, febres, afloramento de pequenos problemas que pareciam resolvidos, etc.

Em geral, reações físicas ocorrem com mais frequência em pessoas que estão iniciando sua caminhada
espiritual. Qualquer processo de iniciação desperta para solução de conflitos internos que estejam
escondidos e que nem preocupam, visto que dormentes. O fato é que um número muito grande de
pessoas pensa que deixar bloqueios mal resolvidos e enterrados bem no fundo do subconsciente
resolve-os. Na verdade isto apenas disfarça os mesmos que, protegidos pela camuflagem, ganham
força.

Estes efeitos manifestam-se mais fortemente durante os 21 dias seguintes à iniciação recebida em
qualquer nível. Normalmente nos referimos a este processo como os 21 dias, tendo em vista que
basicamente cada grande chakra ocupa três dias de trabalho energético.

Nem sempre se observa o que acontece, nem sempre estamos atentos e lúcidos para este processo.
Diversos fatores podem influenciar a percepção tais como: momento emocional, alimentação, situação
física e psíquica.

Fora a tensão que acompanha este período, pois apesar dos mestres de Reiki frisarem que todos
passam por ele algumas pessoas se assustam com os sintomas do processo. Que podem ir de uma
simples indisposição até dores de cabeça e diarréias muito fortes, passando por acessos de raiva,
tristeza e alegria sem razão aparente.

39
Podemos facilitar o processo fazendo a auto-aplicação de Reiki diariamente e também recitando os 5
Princípios.

Cuidados básicos como uma alimentação mais adequada e balanceada, não ingestão de carne vermelha
e de alimentos muitos fortes, evitar filmes e novelas que atuem muito sobre nosso lado emocional,
evitar situações de conflito, evitar a tomada de grandes decisões de forma intempestiva, auxiliam muito.
Conversar com o seu mestre também é muito indicado para esclarecer quaisquer dúvidas e problemas
que possam acontecer.

11.4. AS LINHAGENS DO REIKI

Desde que Mikaomi Gyoho (adotou o nome do Usui e passou a ser conhecido pelo Mikao Usui)
redescobriu o Sistema Reiki, fundou-se no Japão a 'Usui Reiki Ryoho Gakkai'. Ao passar para o Ocidente
pela Sra. Hawayo Takata, a escola Tradicional foi designada como 'Reiki Usui Shiki Ryoho'.

No Japão há a linha 'Gendai Reiki-HO', também saída do ensino puro de Usui, sem passar por Hayashi,
como a nossa Ocidental, visto ter sido ele o mestre do Takata.

O Reiki Tradicional flui pela linha 'The Reiki Alliance' e pela 'The Radiance Technique' (1982) que passou
a chamar-se 'American International Reiki Association' desde os anos 80. Na década de 90 (1995) surge
o 'Reiki Essencial' pela mão de Diane Stein, sendo o Reiki Tradicional e o Essencial os dois aspectos do
Reiki Clássico.

Íris Ishikuro, associou ao Reiki símbolos Tibetanos e seu aluno, Arthur K. Robertson, adicionou mudras e
símbolos Tibetanos ao Reiki, tendo criado a sua própria linha, 'Raku Kai Reiki' (uma derivação do Reiki
Tradicional).

O Reiki Essencial tem por base o 'Reiki Usui Tibetano'. Há, portanto o 'Reiki Usui Tibetano', saído do
'Raku Kai Reiki', o 'Shamballa Reiki', o 'Reiki Tibetano', o 'Vagra Reiki', etc. Surgiu no Brasil o 'Reiki
Relâmpago' e posteriormente o 'Reiki Magnificado de Cura Quântica'.

Em simultâneo surge em Portugal o 'Reiki Cósmico Mykiono Ryoho Kannon', por revelação Divina, como
uma Nova Linhagem do Reiki (2001/2002). A linha do Reiki Magnificado e do Reiki Cósmico têm
símbolos idênticos. Um e outro foram canalizados do Alto. Há diferenças entre eles, mas também muitas
semelhanças.

O Reiki é uma prática de natureza espiritual sagrada, fundada pelo Sensei Mikao Usui. Depois da
sintonização, todo Reikiano devidamente iniciado, passa a pertencer a uma determinada "linhagem" que
é uma seqüência de nomes de mestres que nos leva sempre, em qualquer linhagem ou escola, ao
Sensei Mikao Usui. A cada novo mestre iniciado, a cadeia se expande.

Conhecer a linhagem do Reiki a que você passa a pertencer, é uma forma de saber o caminho que este
conhecimento percorreu para chegar até você. Isto não significa que a linhagem de um mestre é mais
importante do que a de outro; mas, ao constatar que a sua linhagem tem origem em Mikao Usui você
saberá que, tanto o ensino quanto a sintonização recebida estão de acordo com a tradição ensinada por
Mikao Usui.

No que se refere ao aspecto esotérico, o fato de pertencer a uma linhagem do Reiki autêntica, possibilita
ao curador receber as orientações e a pronta ajuda de personalidades integrantes dessa linhagem,
estejam elas no plano físico ou não.

Todas as quatro linhagens adotam o Sistema Usui de Cura Natural, termo utilizado para designar o
sistema de cura redescoberto por Mikao Usui. É importante considerar a linhagem dos Mestres Reiki,
como maneira de saber qual é a linha histórica de transmissão dos Símbolos Sagrados e do
40
conhecimento. Do ponto de vista esotérico, é bom saber se a metodologia de ensino e a sintonização
que recebemos estão de acordo com a tradição ensinada por Mikao Usui. O Reikiano deve honrar a sua
linhagem, como nos ensinam os cinco Princípios do Reiki.

41
11.5. A MINHA LINHA DE TRANSMISSÃO REIKI

A) Sistemas Usui, Tibetano e Karuna Reiki

Carlos Marques

Rita Bernardino

João Gustavo

Suely da Silva

VOCÊ

42
B) Reiki OmRom (sistema criado por Rodrigo Romo)

Mikao Usui
Chujiro Hayashi
Hawayo Takata
Phyllis Lei Furumoto
Premjuk Upasana Raj
Petter Jay
J. Falk
Lore Pantlen
Michael Prgomet
Rodrigo Romo
Rita Bernardino e João Gustavo
Suely da Silva
VOCÊ

C) Usui Shiki Rhyoho (Sistema Tradicional Japonês de Reiki)


Mikao Usui
Chujiro Hayashi
Hawayo Takata
Phyllis Lei Furumoto
Pat Jack - Carol Farmer - Cherie Prashn - Lean Smith
William Lee Rand
Johnny de Carli
António C.B.P. Melo
Cláudia Giovani
João Eduardo Filho
Carlos Alberto de França Rebouças Júnior
Valéria Maria Skrebsky
Suely da Silva
VOCÊ

D) Reiki-Do

Mikao Usui
Chujiro Hayashi
Hawayo Takata
Phyllis Lei Furumoto
Iris Ishikuro
Arthur Robertson
Roger Foisy
Chetan Aseem
Grupo Tseyor (Mestres del Planeta Agunion)
Suely da Silva
VOCÊ

43
E) Reiki OmRom Magnificado (*Cura Quântica Estelar – inclui todos os símbolos dos
sistemas de Reiki: Usui, Tibetano, Kahuna, Karuna, Osho, Reiki-Do e Usui Shiki Rhyoho)

Mikao Usui
Chujiro Hayashi
Hawayo Takata
Phyllis Lei Furumoto
Premjuk
Upasana
Raj Petter
Jay J. Falk
Lore Pantlen
Kwuan Yin
Rodrigo Romo
Suely da Silva
VOCÊ

44
12. OS SÍMBOLOS DO REIKI – NÍVEL 1

Os símbolos, como já diz o nome, são representações de um aspecto da energia Reiki. Conforme a
história “oficial” da Redescoberta do Reiki, Mikao Usui encontrou, em sua busca, antigos Sutras budistas
que continham símbolos sagrados que haviam sido escritos por um discípulo de Buda. Ao meditar sobre
eles no Monte Kurama por 21 dias, descobriu a chave que permitia despertar essa maravilhosa técnica
de cura.

Eles não são secretos, são sagrados pela energia que simbolizam.

Foram introduzidos por Usui no sistema, quando alguns de seus alunos apresentaram dificuldade para
canalizar a Reiki. O ato de desenhar e dizer seus nomes, é um estímulo que gera uma resposta: a
conexão com a energia em uma pessoa que foi sintonizada. Por isso, usá-los sem a devida sintonização
não surtirá efeito, já que eles apenas representam (não são) a energia.

Os símbolos são representações de um aspecto da energia, são poderosas ferramentas sagradas,


compostos de yantras (desenhos energéticos) e mantras (sons energéticos). Após nossa sintonia com
eles, passam a ser uma chave para conectar determinados padrões de energia. Não é necessário estar
em estado meditativo para que eles funcionem. Porém, o ideal é que estejamos receptivos e abertos
para o amor.

Em nosso sistema de cura, há 5 símbolos a serem aprendidos. Todos são compostos de um desenho
(yantra) e um som (mantra). Ao usá-los é necessário fazer o traçado correto (com o dedo,
olhar ou mentalmente) e pronunciar (ou mentalizar) seu nome.

Como os símbolos são chaves de conexão, você não precisa estar em estado mediúnico ou meditativo
para que ele funcione. Esteja apenas amoroso, consciente, receptivo e ciente de que o usa para um
sentimento nobre e elevado de cura e harmonia de um ser vivente.

Conforme você desenvolve familiaridade com a energia, você naturalmente descobrirá que os símbolos,
como todas as ferramentas, podem ser postas de lado quando não são mais necessárias. Não se
apresse. Seja cauteloso. Leve o tempo necessário para que a conexão com a energia se fortaleça. Há
pessoas com muito tempo de prática que optaram por continuar usando essa importante ferramenta
dentro do Sistema Reiki.

Use os símbolos que receber com ética e respeito, sob pena de banalização dos mesmos. É possível
usá-los em situações quotidianas, desde que seja respeitado o livre-arbítrio alheio.

Os meus alunos, ao ser iniciados, serão sintonizados com quatro símbolos: OM SHO, UTAI FUMIRÊ,
METÍSTICA E CHO KU REI.

12.1. BASE ESOTÉRICA DOS SÍMBOLOS DE REIKI

Os símbolos do Reiki são segredos bem guardados, passados e explicados aos alunos por um professor.
A princípio, o conceito de usar símbolos para direccionar a energia e fazê-la se manifestar é estranho,
embora há muito se saiba que as formas geométricas têm certas propriedades energéticas. Todos nós
já ouvimos falar sobre fórmulas secretas, sobre numerologia e as grandes pirâmides do Egipto e da
América do Sul.

Estamos constantemente cercados por todos os tipos de energias, mas nos esquecemos de como usá-
las. A descoberta da eletricidade e das ondas electromagnéticas nos ajudou imensamente a melhorar
nossa vida. Com o Reiki, aprendemos a direcionar a energia para o nosso interior e para o nosso bem-
estar físico, mental e emocional.

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Podemos dizer que um símbolo do Reiki age como um holofote ou ativador para concentrar uma
energia de certa qualidade num ponto específico. De certa forma, o símbolo é ou se torna essa energia
quando usado por um iniciado. A intensidade da energia ativada também depende da afinidade que o
praticante de Reiki tem com o símbolo específico que ele usa.

O Reiki, porém, não pode ser usado para manipular situações ou pessoas, ou para fazer magia. O Reiki
não é orientado para o cumprimento de metas. A maior magia é simplesmente sermos nós mesmos.

Muito tem sido especulado no Ocidente sobre a origem esotérica dos símbolos do Reiki, mas a maioria
das histórias não tem fundamento. A própria palavra Reiki não é um “termo” conhecido no Japão. As
pesquisas levam a acreditar que ela deriva de um antigo mantra xintoísta que protege a pessoa que o
canta. Isso implica que a palavra Reiki é um símbolo (de proteção). Há séculos, esse mantra tem sido
passado via tradição oral de um professor xintoísta a seu discípulo, e nós só somos iniciados nele depois
de prometer não passá-lo a ninguém.

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12.2. OM SHO

Este símbolo representa todo o processo Crístico de proteção para que os ciclos de liberação e
transmutação se sustentem dentro da Lei do Amor.

Ancora o Amor e a Proteção das hierarquias cósmicas e comandos estelares, expandindo nossa luz
interior.

Permite a abertura do chakra cardíaco, ancorando arquétipos de equilíbrio e paz interior.

Precede qualquer trabalho de cura ou meditação, juntamente com o UTAI FUMIRÊ e o METÍSTICA.

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A) Esquema para o traçado do OM-SHO

B) Explicação do OM SHO:

O nosso trabalho tem como base o arquétipo de proteção, o arquétipo do amor baseado no campo
energético de Alfa e Ômega que está plasmado no símbolo OM SHO.

Para compreender este símbolo de proteção, devemos remontar ao Sistema Estelar de Sírios, onde
surgiu o símbolo do Tao (Yang e Yin). Na realidade esse símbolo surgiu da Conversão de Antares, que
levou à separação entre Sírios Alfa e Sírios Beta.

A polaridade está representada dentro do círculo que detém o Yin e Yang, que por sua vez representa a
Roda de Samsara em seu eterno movimento, onde ambas as polaridades vão mudando de posição e se
sobrepondo, o que significa que ambas passam pelas mesmas experiências para que possam adquirir a
mestria e equilíbrio.

Para permitir a troca energética, ambas as polaridades são permeadas por retas que entram no campo
vibracional da contraparte e efetuam as trocas energéticas de fecundação existencial e vibracional,
unificando assim, gradualmente, ambas as experiências e inserindo a totalidade para ambas dentro da
Consciência Crística que toda a alma humana deve representar no seu processo de despertar e
amadurecimento.

Todo o processo evolutivo desta situação é sustentado pelo círculo maior externo, que representa o
poder da criação divina de Micah (o Deus do nosso Universo — Nebadon). Gradualmente, esse mesmo
processo gera um óvulo, a cauda que sai dos círculos em direção ao universo. Os dois parênteses

48
representam a procura pelo infinito e pelo poder e realidade do Pai/Mãe.

O OM SHO representa todo o processo Crístico de proteção para que os ciclos kármicos de libertação e
de transmutação se sustentem dentro da Lei do Amor. Este símbolo foi plasmado a partir da realidade
da 59) em Sírios e estende-se até à nossa realidade 393 (embora atualmente estejamos mais próximos
da 413) e abrange um campo profundo de atuação onde envolve os corpos físicos, etérico, astral,
emocional e mental inferior. Dai que é um símbolo muito importante para a proteção e representa um
dos mais poderosos símbolos de amor e proteção dos Comandos Estelares.

As Hierarquias da Fraternidade Branca e dos Comandos Estelares que uniram os seus Cristos aos do
Arcanjo Miguel e do Criador Micah, sob a égide de Sananda, usam este símbolo de proteção e
identificação para os Mestres Canais do 5° raio da cura.

Em termos de utilização este símbolo restaura o poder da nossa egrégora frente ao Conselho Siriano e a
nossa luz começa a expandir-se e a ser registrada pelos computadores de rastreamento das delegações
de Sírios, onde passamos a ser localizados e identificados, o que nos garante a proteção do Conselho de
Sírios como um novo "filho" em processo de resgate. Caso esse "filho" não seja originalmente de Sírios,
mas esteja no caminho de despertar, ele é reconectado com a sua egrégora espacial ou adotado como
um novo filho de Sírios.

49
12.3. UTAI FUMIRÊ

Este é um símbolo que sustenta a energia feminina e sua real polaridade de Amor Incondicional, no
qual o respeito pela vida é o ponto supremo.

Unifica a Chama Trina, eleva a compaixão e atua ao nível do Perdão Divino, que nos diz precisamente
que todos somos merecedores da Cura.

Símbolo de Amor que representa a aceitação de nós mesmos, ajudando-nos a encontrar o nosso
caminho.

Em associação com o OM SHO, unifica nossa Roda de Samsara, e deve ser usado no início de qualquer
cura ou meditação.

50
A) Esquema para o traçado do UTAI FUMIRÊ

Nota: Os meus mestres não indicaram a sequência no traçado deste símbolo, pelo que me foi
dito para seguir a intuição ao desenhá-lo.

B) Explicação do UTAI FUMIRÊ:

Este símbolo representa a Hierarquia Espiritual e Sideral de Lady Vênus e foi inserido na realidade
terrena há cerca de 18,4 milhões de anos, quando Sanat Kumara veio à Terra e fundou a Fraternidade
Branca. Este símbolo foi plasmado na 8ªD de consciência no plano do amor Crístico pela criação e pela
humanidade.

Este símbolo foi utilizado para sustentar a egrégora psíquica do povo Venusiano dentro do orbe
terrestre e ajudar no desenvolvimento de novos protótipos de raças aquáticas e terrestres para a
libertação de almas condenadas pelo mal uso da engenharia genética por parte dos antigos povos
imaturos da nossa galáxia e de outros pontos do nosso universo local (Nebadon).

O UTAI FUMIRÊ representa a totalidade do nosso EU SOU dentro do vazio da nossa consciência em
busca pelas respostas que estão dentro de nós. Representa ainda o Raio Feminino e o poder da Mãe
cósmica. A sua real polaridade é o Amor Incondicional e de procriação, onde o respeito pela vida e o
respeito por Deus é o ponto supremo.

Por isso, ele deve ser sempre utilizado em conjunto com o OM SHO, pois assim unificamos o poder do
amor e da proteção do raio masculino, com o poder do amor crístico do aspecto feminino, unificando a
roda de Samsara e efetuando o acoplamento direto com a nossa alma gêmea espiritual, uma vez que
passamos a encerrar dentro da nossa chama trina a unidade do Cosmos.

Este aspecto da proteção é muito importante, uma vez que na interação com outras pessoas com um
51
quadro obsessor ou magia negra essas energias podem acoplar-se a nós. Com a aplicação do OM SHO
e do UTAI FUMIRÊ, cria-se, tanto no nosso campo energético como no da outra pessoa, um campo de
proteção, o que permite um trabalho de cura e restauração psíquica sem sequelas ou contaminação,
extremamente indicado para o uso em tratamentos de cancro ou problemas kármicos de vidas
passadas, que envolvem muitas formas pensamento e elementais deturpados. Outro fator a ter em
conta é que o fato de se usar a base de amor destes arquétipos ajuda a evitar a depressão e a
"ressaca" da purificação que muitas pessoas sentem quando recebem REIKI.

52
12.4. METÍSTICA

Este símbolo desenvolve os trabalhos de transmutação e reprogramação dos fluxos vibracionais.

Entra em ação para fazer a restauração das energias mediante a intervenção direta do Eu Superior de
cada pessoa envolvida.

É muito útil para a limpeza e proteção de espaços, devendo ser visualizado nas paredes em diversas
situações, especialmente em meditações (individuais ou em grupo).

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A) Esquema para o traçado do METÍSTICA

B) Explicação do METÍSTICA

Este símbolo representa a Hierarquia de atuação do 7° Raio de Cor Violeta, trata-se de uma linha da
Cura Estelar ligada diretamente ao Conselho cármicos que desenvolve em parceria com a linha do Raio
Dourado e Verde os trabalhos de transmutação e reprogramação dos fluxos vibracionais.

Metística é um dos selos das hierarquias da Via Láctea de forma independente dos Logos estelares,
como Alfa & Ômega, Canopus, Órion, Plêiades, Lira, Acturus, Magalhães, Andrômeda, Aiolos, Spica ou
outros pontos do nosso universo, pois é um símbolo universal, plasmado através dos milhões de Cristos
que se manifestaram para ajudar no resgate de consciência das almas perdidas em sua jornada de livre
arbítrio.

Existem muitos outros tipos de cruzes, todas elas tem seu arquétipo unificados perante o Conselho de
Nebadon de Melchizedeck, portanto é um símbolo que sustenta um poder muito além do que pode ser
imaginado pela mente humana, não esta só relacionado com a crucificação de Jesus, ou Saint Germain,
está relacionado com o próprio projeto material de Nebadon (o nosso universo local) em todos os
mundos que nele coexistem, sendo um símbolo que existe em outros universos além do orbe do nosso
Superuniverso Orvotón.

Sempre que um terapeuta utiliza os símbolos acoplados às cores dos Raios dos Mestres, este símbolo
entra em ação para fazer a restauração das energias mediante a intervenção direta do Eu Superior de
cada pessoa envolvida, pois muitas das moléstias ou distúrbios possuem relações kármicas e
manifestações que envolvem um elevado número de almas além do aspecto físico. Assim este símbolo
atua com um grande número de servidores da luz, na linha médica, desobsessão e doutrinação das
54
eventuais almas ou elementais plasmados na egrégora da pessoa.

Este símbolo deve ser projetado nas pessoas que apresentarem um elevado grau de distúrbios
esquizofrênicos ou problemas com vidência, que estejam conturbando a sua realidade material.

Não é um símbolo único de Saint Germain, é um símbolo que representa a ação direta de todas as
falanges do 7° Raio, desde os trabalhadores da 4ªD até aos da 8ªD, estando portanto incluídos dentro
deste símbolo, os seres da linha espiritual da Umbanda Esotérica, Candomblé Esotérico, como Baianos,
Exús, Pretos Velhos, Caboclos, linha do Oriente e outros servidores desse Raio que se manifestam
dentro do espiritismo para ajudar a humanidade material que procura esse tipo de apoio espiritual
dentro de suas crenças.

Portanto é um símbolo importante e muito poderoso que abrange uma vasta linha de seres do Comando
Ashtar como parte da linha de Operação Resgate deste planeta e dos processos de modificação kármica
da Terra e da Humanidade.

Com este símbolo podemos acoplar todos os mantras e decretos referentes ao 7° Raio e aos Mestres,
pois amplia a sua a sua verbalização, devido aos arquétipos revelados pela Fraternidade Branca.

Pode ser utilizado para ampliar os trabalhos de defumação e limpeza de espaços e proteção dos
mesmos, uma vez que a estrutura e a egrégora da Hierarquia de limpeza desde a 4ªD, onde se
localizam os quadros obsessores, de magia negra, assim como dos elementais criados nesse processo.

Sempre que fizerem uma reunião e meditações ligadas ao plano espiritual da Luz, procurem inserir este
símbolo de proteção e transmutação, para que somente as energias dos Mestres ou da Luz se
manifestem nessa reunião, evitando assim a infiltração de forças negativas que por ventura possam
estar nas localidades ou mesmo com o quadro obsessor das pessoas envolvidas, pois este símbolo pode
nublar a percepção dos obsessores. Utilizem este símbolo unificando-o ao OM SHO e UTAI FUMIRÊ
quando forem fazer reuniões e trabalhos de Cura Planetária ou canalizações, além dos aspectos dos
Mantras e decretos.

55
12.5. CHO KU REI

No Reiki tradicional é ensinado como primeiro símbolo. É um símbolo de Poder Divino, significa “Deus
está aqui”.

Pode ser usado em conjunto com qualquer outro símbolo, para ampliar seu efeito de cura.

Deve ser usado com discernimento, ancorando sempre a energia de Amor Incondicional.

A versão da esquerda concentra a energia do Universo em um ponto. A da direita extrai e explora toda
a potência energética do ponto onde é projetado.

O mantra e a repetição do CHO KU REI devem ser suaves e doces, e se pronunciará CHO KU REI. Se
disséssemos CHO KU RREI soaria forte, incorreto e duro, já que não seria a mesma coisa dizer CARO =
preço elevado, e, CARRO = veículo de transporte. É importante a sua pronúncia porque isto nos vincula
realmente com a essência, a vibração e a forma.

56
A) Esquema tradicional para o traçado do CHO KU REI

57
Temos agora o símbolo CHO KU REI, mas neste caso vemos que tem 7 números.

Cada um dos números representa em nosso corpo, cada um dos chakras. Assim, esotericamente,
definamos o CHO KU REI “como é em cima, é em baixo”. O número 1 significa o céu espiritual, o
universo ou o coração mesmo de todas as energias.

Quando traçamos a primeira volta, o nº 1 significa que recolhemos a energia pura e ao traçar a volta
marcada pela linha nº 2, o que fazemos é baixar as energias ao nosso mundo, e quando começamos a
traçar a espiral que está representada pelo nº 3, distribuímos as energias a cada um dos nossos
chakras.

O nº 1 seria o chakra raiz (MULADHARA) e o número 7 seria o chakra coronário (SAHASRARA). Desta
forma o que fazemos é imprimir, impregnar e levar as energias Reiki a cada um de nossos chakras.

Quando traçamos o CHO KU REI em nós mesmos, devemos visualizar nosso corpo como o grande CHO
KU REI.

58
B) Esquema atualizado para o traçado do CHO KU REI

O da esquerda => coloca o poder “aqui”, O da direita => aumenta o poder no ponto
ou seja, no ponto enfocado enfocado.

Há duas formas de traçar:

- 3 voltas (precipitação espiritual = concentra o poder natural do ponto = cura à distância, dá suporte)

e
- 4 voltas (precipitação material, concreto = poder dentro do ponto enfocado).

C) Explicação do CHO KU REI

Um símbolo idealizado no plano da 4ªD pelos povos de Órion", para atuar dentro do plano físico
humano ou em geral da fisicalidade, dos mundos coloniais desses povos estelares. Este símbolo é muito
poderoso por estar acoplado ao inconsciente coletivo de milhares de almas, além de ter sido utilizado
pela comunidade Reikiana desde a redescoberta pelo Sr. Usui. Em geral tem sido empregue como o
primeiro símbolo do Reiki, o que não concordo por ele trazer uma linha de poder pelo poder, e não
estar ancorado a um arquétipo de amor e proteção.

Temos duas formações com este símbolo de poder, ambas potencializam o poder da Forma Pensamento
do terapeuta. Um coloca o poder dentro do ponto focado e o outro concentra o poder natural de um
ponto. Por exemplo pode ser utilizado para cura em órgãos enfraquecidos, assim após a intenção de
cura, amplia -se o poder de regeneração dos tecidos do órgão escolhido ou tratado.
Este símbolo tem sido mal usado por muitas pessoas no decorrer de seu uso pela comunidade Reikiana,
como para desbloquear o trânsito, alcançar questões pessoais, as quais muitas egoístas, o que faz dele
um arquétipo gasto pela consciência coletiva da humanidade para muitas atividades que não estavam
plasmadas no poder de cura. Por ser um símbolo de poder, ele foi utilizado em combates, para assim
fragilizar o corpo etérico e emocional de seus oponentes. Um símbolo antigo que possui cerca de 800
59
mil anos desde os tempos das revoluções coloniais em Órion e seus mundos, ligado também ao
confronto com a Conversão Antares que levou à separação de Sírios A e Sírios B, que por sua vez levou
a formação de energias como o OM SHO para as realidades inferiores.

Vocês verificarão que existe uma diferença na forma como eu o canalizei em relação ao sentido usual
que tem sido divulgado pelas outras linhas do Reiki, inclusive coloquei o símbolo Karuna KRIYA que é o
CHO KU REI da linha Osho, Usui e Tibetana, notem no sentido da espiral ao fim do eixo vertical. No
símbolo convencional ministrado pelos meus colegas, ele é inverso ao sentido da linha horizontal, já no
símbolo CHO KU REI que canalizei desde o primeiro dia do meu Mestrado ele possui o mesmo sentido
como uma continuação, isso por que captei uma egrégora do plano da densidade 4,4 do mundo astral,
ligado aos Comandos Estelares que usam este símbolo para limpeza e restauração da justiça dentro dos
processos de desobsessão e doutrinação de almas desencarnadas.

Na verdade é o mesmo símbolo com uma diferença do campo vibracional estrutural para que o poder
seja centralizado a partir da origem do seu criador, ou seja, daquele que o está a utilizar, assim o poder
fica concentrado no campo vital do terapeuta e assim ele o encaminha com sua intenção para o lugar
que quer, ao contrário que da outra forma, o poder acaba por superar o controle mental e emocional do
terapeuta. Por este motivo o CHO KU REI não deve ser usado sozinho em situações de cura, por ser um
elo forte com o poder, e assim caso o terapeuta esteja desequilibrado, pode amplificar ainda mais esse
desequilíbrio gerando distúrbios em quem o recebe.

Outro ponto importante com relação a este símbolo, é o fato que quando uma pessoa com problemas
está com um quadro obsessor ou de magia negra, este símbolo usado de forma direta pode gerar um
elo de ligação com esse quadro de magia e seus devidos Elementais para com o terapeuta, por ser um
símbolo de poder idealizado a partir do plano da 4,11D, que trabalha campos mais físicos Por este
motivo sempre oriento a que se utilize o OM SHO e UTAI FUMIRÊ como bases de proteção e
sustentação para se empregar este símbolo, que comprovadamente pelos relatos possui um poder real,
mas deve ser usado com discernimento e amor. Lembrem-se que a humanidade já caiu inúmeras vezes
por não saber lidar com o poder e com as questões do ego e a arrogância que esse poder gera, levando
assim muitas pessoas ao isolamento e a serem vampirizadas por forças telúricas de baixo calão, sem
que ela inicialmente tivesse intenção disso, mas deixou-se levar.

O mesmo pode ocorrer com o uso indiscriminado deste símbolo, pois a personalidade humana pode se
contaminar com os agentes nefastos que existem dentro deste trabalho de terapias e das forças
telúricas, que muitas são do lado negro da força evolutiva, o que corrompe sem que a pessoa perceba.
Por este e outros motivos ligados a Hierarquia de Luz dos Mestres Ascensionados que fazem a
ancoragem deste novo trabalho, insistimos para que cada um que entre nesta linha de trabalho nos
nossos cursos e palestras, utilize em primeiro lugar o OM SHO de proteção da Hierarquia de Luz e o
UTAI FUMIRÊ de Amor Incondicional, que estão diretamente ligados à Fonte de Luz dos Mestres e do
Cristo, que cada qual deve plasmar na sua vida.

Lembrem-se que este símbolo pode ser utilizado para acelerar os processos de cicatrização e
restauração de um quadro convalescente, assim como pode ser usado para fortalecer o quadro de
proteção das suas residências, trabalho, carro e outras situações, desde que se ancore sempre o poder
do amor e do equilíbrio do OM SHO. Isto deve ficar plasmado no vosso consciente, para ajudar a
desprogramar o mal uso que esse símbolo vem recebendo por parte de pessoas inconsequentes nestes
últimos 55 anos de divulgação destes ensinamentos.

Esse é um dos motivos por que a linha conservadora não divulgou outros símbolos sagrados, por medo
que os mesmos fossem mal utilizados pela sociedade imatura. No entanto não há mais tempo, e devido
a atual situação do planeta e a ação direta do Conselho Cântico, os segredos devem ser desvelados e
cada pessoa arcar com as suas responsabilidades Kármicas perante a Mãe Terra e seus respectivos
atos.

60
MEDITAÇÃO CHO KU REI - 1

Nesta técnica de meditação, faz-se mover a energia Ki por meio da intenção pelos diversos chakras,
quando se sentir que se tem energia a mais ou a menos em determinado centro energético.

Através desta técnica, pode-se também concentrar energia no Chakra do Coração para ser mais
compassivo e amoroso, no Tantien (ler sobre este ponto energético no Anexo 2) para ser mais
equilibrado ou para reforçar esse depósito de Ki, no Chakra Raiz (1º chakra) para estar mais enraizado,
no Chakra Laríngeo (5º) para ser um comunicador mais eficiente, etc.

Mas, a forma ideal de utilizar esta técnica é para desfrutar de um equilíbrio energético a todos os níveis.
Para tal, começa-se por sentir a energia entrando pelo Chakra da Coroa (7º) e depois se leva a mesma,
através da intenção e da respiração, pelos restantes chakras na seqüência 7º, 1º, 7º, 2º, 5º, 3º, 4º,
5
repetindo-as as vezes que forem necessárias .

5
Observe que, neste ramo del Budismo, assim como em outras escolas esotéricas, os Chakras da Coroa e do Terceiro Olho
são considerados como sendo um único, e por isso o sexto Chakra não faz parte desta seqüência.

61
MEDITAÇÃO CHO KU REI - 2

Para as práticas de Reiki, podemos inspirar-nos nesta técnica budista para meditar com o CHO KU
REI e encher o nosso sistema energético com as frequências vibratórias de puro amor e harmonia.

Conecte-se conscientemente à Fonte do Reiki e visualize à sua frente e por cima da sua cabeça um
pequeno Sol, que representa a Fonte. Respire fundo e sinta esse Sol do Reiki irradiando amor puro e
harmonia para si.

Através da sua intenção, inspire a energia desse Sol até o seu Chakra da Coroa e, quando expirar, encha
o seu canal central e leve a energia do Sol até o seu Chakra básico (ou raiz).

Inicie então a visualização da espiral do Símbolo de Poder do Reiki, inspirando e fazendo subir a energia
do Sol, do Chakra Raiz até o Terceiro Olho.

Continuando a seguir o movimento em espiral da energia, expire-a e guie-a até o seu Chakra Sexual
(do umbigo), inspire-a e leve-a até o seu Chakra da Garganta, expire-a e mova-a até o seu Plexo Solar.

E para completar a espiral, inspire a energia do Sol do Reiki até o seu Chakra do Coração. Quando
expirar, faça-o como se o Sol estivesse agora no seu peito e irradie o amor puro e harmonia do Reiki
para as suas camadas energéticas, muito lentamente.

Primeiro encha o corpo físico, depois volte a inspirar e expire lentamente enchendo a sua camada
etérica (corpo etérico), depois a camada energética conectada às suas emoções (corpo emocional), a
camada conectada à sua mente (corpo mental) e, por fim, a camada energética conectada à sua alma, a
camada espiritual (corpo espiritual).

62
12.6. MEDITAÇÃO COM OS YANTRAS (DESENHO DOS SÍMBOLOS)

Os Yantras são antigos desenhos geométricos. Estas imagens sagradas são portais a diferentes mundos
de luz. A meditação com os Yantras implica focar-se em um destes desenhos. A prática de focar a mente
em algo externo ou interno ajuda a pôr a mente em calma. Concentrando-nos em um Yantra nos
conectamos com os resplandecentes mundos que representa o Yantra, brindando-nos felicidade e
claridade em nossa vida.

Na meditação com os Yantras começamos por concentrar-nos no centro da imagem. Quando os


pensamentos vão e vêm, voltamos a focar-nos no centro do Yantra. À medida que a mente se
tranquiliza, estendemos a nossa atenção para as bordas do Yantra de maneira a nos focarmos no
desenho completo.

Com o tempo, seremos capazes de visualizar o Yantra completamente com os olhos fechados. Esta
técnica de concentração tranquilizará a nossa mente e nos conectará com a energia do universo.
Encontremos um Yantra com o que nos sintamos bem na nossa prática de meditação.

No caso concreto dos Iniciados neste Nível I de Reiki, poderão meditar tanto com os símbolos dos
chakras (ver os desenhos no Manual – Primeira Parte), como com os símbolos recebidos na Iniciação,
cujo exercício lhes proponho seguidamente.

12.7. MEDITAÇÃO COM OS SÍMBOLOS SINTONIZADOS

COMPREENDENDO E INTEGRANDO-SE COM OS SÍMBOLOS CÓSMICOS

Uma boa maneira de compreendermos e de nos integrarmos com os Símbolos Cósmicos, será a de
meditar diariamente, com cada um deles, individualmente.

Para isso, deverá instalar-se em um ambiente tranquilo, sem interrupções (telefone, campainha,
pessoas, etc.), fazer algumas respirações profundas e relaxar o seu corpo, entrando assim em um
estado de abertura. Continuar concentrando-se em sua respiração.

• Ao inspirar, mentalize o símbolo escolhido (objeto da meditação).

• Coloque a imagem do símbolo escolhido diante de si.

• Trace-o (com os dedos indicadores e médio) à altura do seu Chakra Frontal e, com um
movimento de “agarrar”, agarre-o e traga-o em direção a esse chakra introduzindo-o no mesmo.
(Ver as imagens abaixo)

• Com os olhos abertos, foque a sua atenção no centro do símbolo.

• Permaneça observando-o por alguns instantes.

• Feche os olhos e permaneça vendo com a sua “visão interna”.

• Fique aberto e receptivo a cada sensação, não procure alterar nada, apenas observe as
sensações.

• Permaneça de 5 a 15 minutos meditando com o símbolo escolhido.

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Sequência da Meditação com cada Símbolo Cósmico
12.8. MÉTODOS DE CANALIZAÇÃO DE ENERGIAS DE CURA

Três Métodos de Canalização

O Princípio do 1º Método

Neste primeiro método, usaremos o centro energético (chakra) que se encontra entre 35 a 60 cm acima
da cabeça. Ainda que este centro esteja fora do corpo, ele está dentro da aura e representa parte
considerável de você. Ele se assemelha a um sol brilhante. Quando você se concentra, mentalizando um
sol brilhante numa distância entre 35 e 60 cm logo acima da cabeça, a atenção que é focalizada nesta
área, emite clarões de consciência e energia para dentro desse chakra, intensificando-o e fazendo-o
ampliar-se e luzir com mais força.

Com este método, você aprenderá a canalizar a energia resultante desse centro energético. Em certo
grau, ele está sempre em atividade, mas devido ao fato de a energia seguir o pensamento, ao
dispensar-lhe atenção, você involuntariamente o alimenta, ao mesmo tempo em que o amplia ainda
mais, tornando-o mais ativo.

Cada um dos três métodos de energia canalizada produz um tipo específico de energia. Todos eles
curam, todos são poderosos, mas cada um possui características próprias e seus "pontos fortes". Caso
apenas um desses métodos funcione melhor com você, sugiro que o use sempre. Mesmo tendo
facilidade com todos eles, muitas vezes um tipo de energia será mais apropriado que outro.

O 1º MÉTODO DE CANALIZAÇÃO utiliza uma energia que tem características de uma "chama
luminosa" e contém atributos purificadores. Se eu quiser desintoxicar alguém ou alguma parte desse
alguém, ou quiser "extirpar" uma célula cancerígena, esta é a energia que devo usar. Ela é também a
mais difícil e a mais trabalhosa das três. Em compensação, ela atua melhor em quadros clínicos que
inspiram cuidados como câncer, congestão e intoxicação.

Como é difícil dar combate à tensão muscular, recomenda-se, para estes casos, usar uma energia mais
branda, que deve penetrá-la e agir mais facilmente sobre ela. As palavras-chave para este tipo de
energia são "força" e "purificação".

As Cinco Etapas

1ª ETAPA: Assuma a posição adequada (sentada ou em pé), feche os olhos e se concentre. Ao sentir-
se relaxado, imagine um sol brilhante a uma distância de 35 a 60 cm, diretamente acima de sua cabeça.
Continue com os braços soltos, imaginando este SOL SOBRE VOCÊ, o brilho de seus raios derramando-
se sobre você e atravessando a parte superior de sua cabeça, enchendo-a de luz. Procure sentir quão
maravilhosa é essa luz radiante. Imagine-a como a energia pura, presente em todas as formas da
Criação. Use todos os meios que lhe parecerem mais adequados.

Não passe para a 2a etapa até que tenha sentido a carga desse sol ao seu redor, penetrando até o
interior da sua cabeça. Tendo dificuldade para isso, imagine o SOL elevando-se um pouco mais. Aqui
não há insistência, aqui não se força nada. Saiba também que, embora você esteja imaginando
ativamente o sol, ele, neste momento, lá está. Sua mentalização apenas ajuda você a tornar-se
consciente dele. E, uma vez adquirida esta consciência, a carga de luz que vem fazer parte de você
dependerá de sua disponibilidade para ela, do quanto você renuncie em favor dela.

2ª ETAPA: Enquanto sua cabeça está repleta da luz deste sol brilhante, sinta-a percorrer o seu corpo,
enchendo o tronco, os braços, as pernas e saindo de suas mãos, das pontas e das plantas dos pés.
Agora é importante sentir a energia saindo realmente através das quatro extremidades do seu corpo, ou
seja, mãos e pés. Ao experimentar a luz que percorre o seu corpo, mantenha a atenção sintonizada com

65
a fonte de luz, aquele sol acima de sua cabeça. Sua luz e energia estão invadindo você, purificando seu
corpo.

3ª ETAPA: Quando sentir a energia deste sol fluindo livremente através de seu corpo e além das suas
extremidades, imagine que as pontas e plantas dos pés, que servem de saídas para a energia, se
fecham, de modo que esta energia chegue aos seus pés, mas não se estenda além deles. Basta
mentalizar e sentir isto, para que tudo aconteça. A energia sempre acompanha o pensamento.

4ª ETAPA: Depois de fechar as saídas nas pontas e nas plantas dos pés, estenda as mãos
confortavelmente à sua frente, com as palmas voltadas uma para a outra, separadas por uma distância
de 15 cm. Ao estender as mãos assim, conservando sua consciência em sintonia com o sol acima de sua
cabeça e imaginando sua energia passando sobre você através do seu corpo, você deverá sentir um
formigamento entre e dentro de suas mãos.

Ao transportar a consciência para este sentimento (ao mesmo tempo que a mantém em sintonia com o
sol), a sensação se tornará mais forte. Ela pode ser tão forte ao ponto de fazê-lo sentir a própria energia
"afastando" as suas mãos uma da outra no momento em que você as relaxa um pouco. Permaneça
assim por alguns minutos. Mova as mãos suavemente para a frente e para trás, como se estivesse
brincando com a energia, desenvolvendo melhor sua sensibilidade em relação à ela. Quanto mais seu
corpo se envolver neste processo de canalização, mais a energia será acessível a você. Permita que a
energia retorne o rumo imaginado. Pode ser útil a certeza de que não se está diante de um fracasso ou
de uma agressão no processo. Permaneça em atitude confortável e descontraída. Caso o fluxo de
energia não suba, recomece da 1a etapa.

5ª ETAPA: Ao sentir a energia plenamente estabelecida, abra os olhos e observe se você ainda pode
manter a consciência responsável pelo fluxo de energia. Verifique se pode prolongar o fluir da energia
enquanto volta os olhos para as coisas que estão no recinto.

FASE FINAL: Quando tiver facilidade para canalizar a energia de olhos abertos, será hora de parar.

O Princípio do 2º Método

Assim como no 1o método, escolha uma posição confortável. Assuma a posição adequada (sentada ou
em pé), feche os olhos e se concentre.

As Quatro Etapas

1ª ETAPA: Ao sentir-se relaxado, imagine-se descalço em um campo de relva bem verde. Sinta, de
fato, o verde à sua volta. Imagine que ao relaxar a planta do pé, você pode absorver para o seu corpo a
energia verde da grama e da terra. Tudo o que você tem a fazer é relaxar, sentir a planta do pé se abrir
para dar passagem à energia e imaginá-la filtrando-se, deixando o seu corpo repleto dela. Não tente
"forçar" a energia a fluir, deixe-a percorrer todo o caminho até a sua cabeça e então, deixe-a subir ainda
mais, até alcançar o centro energético acima da sua cabeça, empregado no 1o Método de Canalização.
Agora você não está se utilizando de uma fonte de energia, está apenas deixando a energia da Terra
alcançá-lo, criando a sensação de que você assume a forma de uma grande coluna de luz verde que se
levanta desde a base, que é o seu pé, até o centro energético acima de sua cabeça.

Concentrar-se na expressão "energia verde" ou "energia verde da terra" ajuda-o a manter a sensação
desse fluxo. Sinta-se à vontade para repeti-la silenciosamente para si mesmo.

2ª ETAPA: Quando o seu corpo se sentir repleto da energia verde da terra, mantenha as mãos diante
de seu corpo com as palmas voltadas uma para outra. Mantenha-se relaxado e com a consciência

66
sintonizada com a fonte de energia. Em poucos minutos você sentirá a energia em suas mãos e entre
elas. Esta sensação será diferente em relação ao 1o tipo de energia. Liberte-se das ansiedades e
expectativas de como esta sensação deveria ser. Quando este método de canalização for utilizado,
poderá haver alguma propensão de curvar-se na direção do solo (como se estivesse tentando se
aproximar da terra, sua fonte de energia). Permaneça sentado numa postura correta e relaxe as costas,
mantendo-as descontraídas. Será mais fácil para a energia subir pelo seu corpo até o centro energético
acima da sua cabeça.

3ª ETAPA: Quando sentir que o fluxo de energia já se estabeleceu plenamente, abra os olhos e
descubra se pode manter a consciência responsável pelo fluxo de energia. Veja se pode mantê-la
enquanto olha para os objetos do recinto.

4ª ETAPA: Quando sentir facilidade para canalizar energia com os olhos abertos, tente trabalhar com a
energia branca da terra, em lugar da verde. Após familiarizar-se com a energia branca, substitua-a pela
violeta, depois pela vermelha, pela azul e outras cores. Observe e reflita sobre as diferenças que
ocorrem em você a cada nova cor, enquanto as canaliza.

O Princípio do 3º Método:

Trabalhando a Energia Amorosa do Coração

Assim como nos dois primeiros métodos, não se deve "forçar" nada. A energia da terra já existe. Você
não precisa inventá-la.

Você sentirá a energia do coração nas suas mãos de modo mais delicado e suave do que os tipos de
energia utilizados nos dois primeiros métodos. A energia que provém do coração é a mais branda e
confortadora de todas.

As Três Etapas

1ª ETAPA: Feche os olhos, relaxe e se concentre. Escolha qualquer método que lhe ocorrer,
objetivando desenvolver a energia do coração. Qualquer que seja a fonte que você utilizar para estar em
sintonia com a energia do coração, permita a si mesmo experimentar tanto amor quanto puder.
Preencha com este amor as lacunas que existem dentro de você. Durante a prática, não é indispensável
se manter consciente de seus pés ou do centro energético acima de sua cabeça. Envolva-se
simplesmente com os seus próprios sentimentos e eles o ajudarão a experimentá-los (memórias felizes)
na área do coração.

2ª ETAPA: Quando estiver transbordando de alegria, com todo o amor que lhe é possível sentir
percorrendo o seu coração, estenda os braços para a frente e sinta a energia do amor em suas mãos.
Ao sentir a energia nas mãos, concentre-se nesse sentimento e assim aumentará a sua força.

3ª ETAPA: Ao sentir a energia do coração fluir espontaneamente, abra os olhos, descubra se pode
manter a consciência que conserva o fluxo de energia. Descubra se consegue mantê-la assim, enquanto
olha para os objetos do recinto.

FASE FINAL: Quando tiver facilidade para canalizar de olhos abertos, será hora de parar.

67
12.9. AS CORES

Cada cor contém propriedades características de cura. Ao trabalhar com determinada cor, visualize-a de
maneira mais nítida possível. As cores imprecisas enfraquecem a energia e não promovem a cura. Você
pode utilizar o Segundo Método de Energia Canalizada de Cura para trabalhar com qualquer uma das
cores. Basta imaginar que a terra está repleta da cor de que você necessita e senti-la através de seus
pés. O Primeiro Método de Canalização serve para a maioria das cores, mas deve-se tomar cuidado com
o uso do vermelho, que não se ajusta aos centros energéticos utilizados nesse método. Uma boa opção
pode ser o laranja.

Significado das Cores na Aura e no Processo de Cura

Vermelho

É própria da energia e da força física. É uma cor revigorante, mas é preciso tomar cuidado com esta cor,
pois devido à sua alta capacidade de produzir estímulos, pode causar inquietação. Por outro lado, pode
ser útil no tratamento das deficiências do fígado.

Laranja

É a cor da felicidade emotiva. Casa bem com quem precisa de mais sorrisos e de bom humor na vida. É
uma cor para os problemas da bexiga e para a parte da frente dos quadris.

Verde

É a cor básica para o processo de cura. Está ligada ao crescimento, à saúde, à segurança e à
recuperação. Representa o caráter individual e o ego.

Amarelo

É a cor do intelecto. É indicada quando o pensamento é confuso. É uma boa cor para os rins e pode ser
usada como tônico para o sistema em geral.

Cor-de-rosa

Simboliza o amor incondicional, pois combina em si a brancura do amor incondicional com o vermelho
da emoção. O cor-de-rosa é como um alimento para a pessoa que precisa de muito amor ou para um
coração que não sabe como dar seu amor. Canalize esta cor para o segundo chakra (pouco acima do
púbis) e para o chakra o coração. Essa cor não é usada na recuperação do organismo.

Dourado

Está ligada ao que é permanente e o faz como nenhuma outra cor. Se alguém sofre uma fratura, esta
pessoa passa a emitir raios de energia dourada capazes de recuperar os ossos fraturados a fim de dar
início ao processo de cura para depois, numa segunda fase, começar a produzir energia de cor verde,
que circundará o local afetado, contribuindo para a cura definitiva. O dourado é a cor da reestruturação.

Azul

É a cor da paz. Se alguém anda preocupado, atormentado, nervoso demais ou zangado, o azul
restabelece a calma e a tranquilidade. É também útil para problemas gástricos. O azul é sereno e
apaziguante. Na maioria dos casos age como uma cor eficaz no processo de cura e é especialmente boa
em casos que exigem repouso e convalescença. É uma cor que alivia, sendo apropriada para todas as
situações que envolvem inflamação, mas em casos onde há febre, para que evitemos a ocorrência de
calafrios, será melhor usar a cor verde ou branca.
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Púrpura

É uma mistura do vermelho com o azul. Pessoas que se entregam à cólera, que é "energia negativa",
encontram algum alívio nessa cor.

Violeta

Representa a meditação espiritual, estimula a percepção psíquica. É mais usada na cura de perturbações
do espírito e do desequilíbrio emocional em geral, do que na cura dos problemas do corpo.

Branco

Traz em si todas as cores, reunindo aquelas que promovem cura e por isso, pode ser utilizada no
tratamento de qualquer caso. Representa pureza, sentimento de proteção e amor espiritual
incondicional.

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13. COMO É QUE O REIKI CURA?6

Para usar o REIKI de uma forma criativa e empregá-lo com sucesso em circunstâncias difíceis, é
importante estar-se bem informado sobre as leis que determinam a energia Reiki. Estas regras são
válidas para todos os níveis e todas as aplicações, desde a posição das mãos no Reiki aos tratamentos
mentais e abstractos do Reiki de Nível 2, bem como a iniciação no nível de mestre/professor. Também
se aplicam em combinação com outros métodos, como a aromaterapia ou a utilização de pedras
curativas.

13.1. AS SETE LEIS DA CURA REIKI

7
1ª. Dependendo das necessidades de cada pessoa criança interior atrai o Reiki para a falta de
harmonia existe em todos os níveis da vida de um ser humano. Uma pessoa nunca pode ser forçada ou
pressionada, de forma alguma, a aderir ao Reiki. A sua eficácia não depende, em grande parte, da fé ou
da vontade consciente da pessoa a ser tratada. O Reiki é um método que pode ser aceite em diversos
graus e, portanto, entendido como um efeito curativo diferente por quem está a ser tratado - ou não.
Contudo, na minha experiência prática, nunca me dei conta que a criança interior não aceitasse
nenhuma energia vital universal. Todavia, pode acontecer que a energia Reiki não consiga aceder a uma
ou outra área do corpo, da alma ou do espírito, ou que só seja aceite após um longo período de
tratamento. Até isto acontecer, estas áreas parecem frias ou mesmo incapazes de reagir.

De que depende a vontade da criança interior em usar o Reiki em si mesma? Para começar, depende da
sua percepção do uso directo na sua cura no momento presente. Por outras palavras, diz-nos até que
ponto os seus desejos de uma condição livre de sintomas estão a ser satisfatoriamente realizados nas
circunstâncias actuais. Toda a doença tem um significado profundo para a pessoa afectada; oferece-lhe
uma oportunidade de se tornar mais consciente e permite à personalidade continuar o seu crescimento.
Ou cria uma condição de equilíbrio (por muito instável que seja) para se manter capaz de funcionar. Se
a criança interior não tem possibilidades de satisfazer, presentemente, uma ou mais das utilizações
mencionadas, não irá empenhar-se, propriamente, em contribuir para a cura.

Outros aspectos importantes são a confiança na pessoa que executa o tratamento, o que significa a
erradicação do medo e a aceitação do sentimento de segurança, bem como a sensação de ser aceite na
relação terapêutica. Este ponto é também, obviamente, verdadeiro para o autotratamento! Se a criança
interior experimenta repetidamente uma recusa do eu intermédio (middle self), assim que permite que
desejos pela sensualidade, pela brincadeira, pela alegria de viver, pelo prazer e por sentimentos
similares sejam conhecidos de uma forma mais intensa, não revelará logo aspectos negativos da sua
maior sensibilidade, insegurança e vulnerabilidade. Deste modo, tem de ser criada, primeiramente, uma
nova relação de confiança antes que o Reiki seja passível de um acesso apropriado e favorável, também
nestas circunstâncias. Simultaneamente, as variáveis ambientais devem, então, ser tidas em
consideração. Quanto mais o/a paciente for sujeito/a a irritações, tanto menos à vontade se sentirá na
sala de tratamentos e menos a criança interior se abrirá ao Reiki.

Tendo estas três condições por base, é possível estabelecer as seguintes regras relativas à aplicação
prática do Reiki:

6
Extraído do livro Reiki para pequenas urgências, de Walter Lübeck
7
A criança interior é um dos três principais níveis funcionais de cada indivíduo. Entre outros, é responsável pelas recordações,
pelos sentimentos, pela força vital, pela percepção subtil, pela corporalidade, pelo amor à vida, pela capacidade de nos
relacionarmos e pelo potencial de acção subtil. A sua orientação é sensual e física. Os outros dois níveis funcionais principais
são: o eu superior, responsável pela aprendizagem holística, pelo desenvolvimento da personalidade e pelo plano individual
da pessoa, bem como o eu intermédio, que é responsável pelo pensamento analítico e abstracto, pelos hábitos e pelo
processamento da percepção sensorial, como a visão, a audição, o olfacto, etc.; além disto, controla todas as interacções ao
nível material. Este modelo baseia-se nos ensinamentos HUNA, uma tradição de cura muito antiga da Polinésia.

70
- Quanto menos enraizada a doença estiver na mente da pessoa, tanto mais rápida e seguramente
será curada com o Reiki.

- Para tratar uma doença assim enraizada, a consciência corporal deve estar persuadida, tanto
quanto possível da economia que representa a cura; deve acreditar que esta cura está ligada a
uma melhoria ou, pelo menos, a uma manutenção da sua situação global em relação à realização
das suas necessidades.

2ª. O Reiki não intervém directamente no corpo, estimula-o a apreender as suas funções naturais de
forma tão completa quanto possível. Logo, o Reiki representa uma energia no sentido habitual da
palavra, porque não pode ser classificado como uma qualidade em particular, como o yin e o yang, nem
tão-pouco pertence a um determinado chakra. O Reiki é não-polar e, por esta razão, tende a
representar uma informação que é, em última análise, mais bem descrita como "encorajamento à ac-
tividade". Para se aplicar o Reiki com sucesso, é supérfluo prestar atenção à distribuição polar das mãos
do praticante do Reiki nas zonas do corpo da pessoa a ser tratada. O Reiki não está, de modo algum,
relacionado com polaridades.

3ª. O Reiki estimula somente o apoio à própria vida e às potencialidades de desenvolvimento do corpo;
não afecta directamente o metabolismo ou a "psique". Por esta razão, especialmente em casos de
doença grave e crónica, bem como em doenças enraizadas na estrutura mental do paciente, deve
providenciar-se, à parte, um input adicional que apoie a cura e o crescimento: isto significa uma
alimentação apropriada, a absorção suficiente das qualidades material e energética da melhor água
possível, o estímulo apropriado à promoção da aprendizagem e da consciencialização de acordo com a
condição individual, bem como os carinhos necessários ao corpo e à alma. De forma idêntica, é preciso
ter-se um output que suporte a cura e o crescimento. Aqui inclui-se a purificação corporal e a
desintoxicação, num sentido abrangente, tanto quanto a pessoa afectada consiga aguentar.

Para se garantir o sucesso de uma cura em que todos os elementos naturais se interligam, é necessário
pôr-se em prática a própria criatividade, um dos fenómenos mais importantes que acompanham uma
cura deste tipo, e, ao mesmo tempo, fazer-se exercício físico adequado à estimulação do metabolismo.
Assim sendo, o Reiki significa a aceitação incondicional da própria natureza física e da relação
harmoniosa entre a mente, o corpo e a Os exercícios de Tai Chi Chuan, de ioga, de Qi Gong e de
Feldenkreis, são adequados a este objectivo devido à sua concepção suave e em perfeita sincronia com
a inter1igação acima referida. Andar a pé e o jogging moderado e descontraído também são úteis.
Devem evitar-se actividades que consumam muita energia, causadoras de stress, com metas concretas
a atingir e em equipe.

É precisamente este ponto que não deve ser subestimado. Esta questão é, frequentemente, o factor que
decide se os casos difíceis podem ou não ser levados na direcção da cura e do crescimento.

4ª. Quanto mais profundamente a doença estiver instalada na "psique", tanto mais a pessoa afectada
deve ser envolvida na cura e conscientemente motivada no sentido da mudança. O homem ou a mulher
têm de ser mais flexíveis e têm que querer aprender. Em muitas tradições espirituais existe uma velha
máxima que diz: a energia flui na direcção da atenção consciente ou inconsciente. Se o paciente se
envolve em pensamentos negativos de ordem espiritual, mental ou emocional durante o tratamento
Reiki e tem o propósito honesto de os curar construtivamente e desenvolver a sua existência para além
deste beco sem saída, o Reiki será então chamado a estas áreas físicas ou energéticas, para as quais foi
solicitado desta forma. Então, pode ter um efeito de cura e de crescimento no que se refere a esse
aspecto.

5ª. Quanto mais espaço livre e activo existir no corpo, na mente e na alma, tanto melhor o Reiki pode
realizar o seu trabalho. Mais precisamente: "Se tens as mãos cheias, não podes segurar mais nada!"
Para a prática do Reiki, isto significa que outros sistemas de interligação corpo/ mente/alma, tais como a
dissipação de certos bloqueios, uso de pedras curativas, rituais de purificação xamanistas, massagens
relaxantes ou psicoterapia reveladora, são muito úteis na criação das condições ideais para que o Reiki
71
seja eficaz. Ao nível mental, por exemplo, pode-se libertar muito espaço na vida profissional e privada
ao deixar para trás ideias e opiniões que obstruam o desenvolvimento ou encorajando o equilíbrio
consciente e justo de energia num sentido espiritual. É também importante, no que diz respeito a isto,
libertar os laços kármicos ao equilibrar a energia conscientemente, fazendo exercícios para aprender a
esquecer, a ultrapassar a tristeza e outros sentimentos afins.

6ª. Toda a cura através do Reiki tem lugar de uma forma natural, considerando sempre a relação
corpo/mente/alma. Ao nível emocional, o processo curativo ocorre em três fases:

«Verdade» - A cura começa através da consciência. Esta está, normalmente, associada ao medo, à dor
e ao sofrimento.

«Amor» - A decisão de se manter activo e de se empenhar na união traz muitas vezes consigo uma
flutuação entre a alegria, o sentimento de realização e a esperança, por um lado, e a insegurança, a
recaída em hábitos que causam separação e acompanham a doença e o desapontamento, por outro.
Uma atitude mais realista desenvolve-se em consequência desta aceitação.

«Conhecimento» - Eventualmente, dá-se o salto para a criatividade global, construtivismo e melhoria


de qualidade de vida pelo uso inconsciente de aspectos da personalidade e de recursos que antes
tinham sido desprezados ou reprimidos. Com isto, o processo de cura está concluído.

Neste ponto talvez seja necessária uma explicação pormenorizada: antes que partes da personalidade
reprimidas ou desprezadas possam ser reintegradas para que uma cura ocorra num nível holístico, o/a
doente deve tornar-se consciente da sua "sombra", bem como do facto de que há algo dentro de si que
precisa de ser curado. Resumindo, precisa de enfrentar a sua própria verdade. Todas as terapias irão
atingir as suas limitações muito raramente se o doente não se disponibilizar a trabalhar na própria cura,
pelo menos no domínio das possibilidades pessoais. O paciente deve, então, aprender a aceitar os
aspectos não aceites dentro de si, as suas mensagens e os problemas de saúde como dados auxiliares,
e, portanto, como uma expressão importante e correcta do seu ser. A pessoa tem de estar motivada a
integrar apropriadamente as funções e exigências da estrutura vital, a prestar-lhes atenção e a desejar
unir-se alegremente com elas em amor.

O processo curativo está completo quando a pessoa afectada alcança a condição de aceitação voluntária
e amorosa do talento escondido, a contribuição e o potencial para que mais felicidade esteja disponível
por parte da sua "sombra" e da doença que resultou, bem como em usá-la de forma construtiva e
criativa, tanto para o bem-estar social como para o do mundo que o/a rodeia, de uma forma que tenha
em atenção a ligação natural corpo/mente/alma plena de significado. A doença, o conselho de
"Desenvolva-se!", tornaram-se agora supérfluos. Ao nível físico, ocorre o fenómeno bem conhecido de
reacção curativa ou de uma mudança inicial para pior e de desintoxicação. É exactamente este
fenómeno que impede uma grande dose de desânimo, quer por parte da pessoa que ministra o trata-
mento quer por parte da pessoa que o recebe, se as correlações não forem compreendidas.

Em relação à desintoxicação deve notar-se que: se há demasiado veneno e toxinas no corpo, o


metabolismo - por outras palavras, a alimentação, renovação e comunicação vital entre todas as células
- será tolhido. Se a matéria que obstrui a vida for eliminada, então tudo pode funcionar de forma mais
eficaz. Todavia, dependendo de quanto "lixo" houver no organismo, o processo curativo pode, por
vezes, ser muito desagradável. Mas é absolutamente necessário!

A mudança inicial para pior também pode tender a estar relacionada com a dor e com outros sintomas
de sofrimento que a acompanhem, tal como uma maior vulnerabilidade, falta de energia, depressão,
abatimento e estados afins. Contudo, queria ser saudável... Isto tem a seguinte correlação: a doença

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significa que há uma deficiência de energia num órgão ou num centro de energia8. Nesta situação, flui
muito menos do que é exigido para uma vida saudável. Quando se faz algo para curar esta área e isso
produz um efeito, a área afectada passa, em qualquer caso, a ter mais energia. Agora o sofrimento, a
dor, a tensão, o cansaço, a depressão, e assim por diante, a que esta área foi sujeita fazem-se sentir. É
como se alterasse a intensidade de luz de um candeeiro para um nível mais elevado de luminosidade. Se
esse nível for reduzido, quase não se vê nada numa sala. Quanto mais brilhante for a luz, melhor podem
ser apreendidas todas as coisas belas e feias que lá se encontram. No entanto, se uma terapia que
tenha em conta a interligação natural corpo/mente/alma for interrompida no ponto da mudança inicial
para pior, devido a uma falta de compreensão.

No entanto, quanto mais continuada for a terapia, ultrapassando a mudança inicial para pior, mais
energia fluirá para as áreas bloqueadas. Quanto mais energia fluir para estas áreas bloqueadas, mais
profundamente as áreas afectadas se podem recuperar e renovar. Afinal de contas, absolutamente nada
acontece sem energia! A dado ponto, o padrão produtor de doença ou as configurações não
harmoniosas deste padrão serão eliminadas. Isto ocorre num processo de fortalecimento e cura
progressivos das áreas afectadas. Este processo depende da intensidade e de duração, bem como da
motivação da pessoa afectada para se tornar verdadeiramente saudável, com todas as consequências
para o seu futuro.

Só então o sofrimento e o cansaço gerais do corpo dcsaparecem porque estes foram forçados a dirigir
todas as reservas no sentido de levar energia, de purificar e de renovar as células afectadas, os órgãos e
os tecidos, ao longo do processo curativo. Visto que muitas das funções corporais não usadas
anteriormente, devido à doença, estão agora a produzir energia e tornaram-se activas, uma pessoa
esteja agora verdadeiramente saudável de uma forma natural, experimenta um aumento subjectivo e
objectivo das forças da alegria e da criatividade em todas as áreas.

7ª. O Reiki não consegue curar aquilo que já está completamente destruído. Neste caso, só é possível
apoiar funções corporais que ainda possam ser estimuladas, que tenham um efeito positivo indirecto no
sentido total do bem-estar. Isto significa que órgãos e partes do corpo que tenham perecido não podem,
de todo, ser restaurados, nem sequer de acordo com as possibilidades regenerativas do corpo. Em casos
particulares, os efeitos de deformidades congénitas e outras deficiências genéticas podem ser em
grande parte minorados, mas é impossível curá-las totalmente. Ao nível energético, isto significa que se
a dupla sutil-energética que suporta a estrutura física e material (por outras palavras, o corpo etéreo)
for perturbada de forma tão forte nas suas vibrações que as áreas saudáveis já não possam preencher
aquelas que saíram da harmonia com os padrões que apoiam a vida e regenerá-las, devido, por
exemplo, ao cancro, o Reiki já não pode curar. Nesta situação, o melhor que se pode fazer é combater o
desespero e o sentimento de falta de significado da vida, usando o poder criativo para despoletar a
alegria e um sentimento de comunhão, conduzindo, assim, a uma morte suave e pacífica.

A compreensão destas correlações é importante para a compreensão do seguinte caso: devido à SIDA
(AIDS), um doente passou por um processo intensivo e pleno de significado de aprendizagem e
crescimento. Ele conseguiu atingir uma compreensão vasta dos seus problemas e trabalhou-os de modo
que, de um ponto de vista humano, já não parece haver mais nenhuma razão para a doença. Contudo,
ele morre. A sua estrutura etérea estava demasiadamente danificada pela doença para se poder
regenerar novamente.

Apenas aqueles que aceitam a reencarnação, a vida depois da morte e a tarefa espiritual do ser humano
de aprender a este nível, podem avaliar a importância do acompanhamento de um moribundo num
sentido que contemple a correlação natural corpo/mente/alma. Neste processo, o Reiki pode ter efeitos
muito positivos.

8
Isto também se aplica a problemas que têm como base um excesso de energia., visto que aqui está ausente o efeito dessa
forma específica de energia que distribui o excesso e lhe permite fluir de uma forma saudável!

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O REIKI funciona de acordo com estas sete leis. Para concluir este assunto, gostaria de frisar, de
novo e expressamente, que o Reiki nunca causa desarmonias e/o doença. Há excepções em que
algumas das aplicações envolvem um certo risco; todavia, este risco é baseado na interacção entre o
Reiki e outros factores (tais como medicina química que seja reconhecida pelo corpo como sendo
nociva), mas nunca no próprio Reiki. Em última análise, o Reiki é vida e amor. Estas qualidades não
causam overdose. No entanto, tenho de admitir que muitas pessoas que necessitam amor e vida têm,
por vezes, um medo intenso de se mais vivas e cheias de amor. Reagem de acordo com isto, e a sua
reacção inicial ao Reiki é muito defensiva.

13.2. TRATAMENTO PARA TODO O CORPO

O melhor método do Reiki é o tratamento para todo o corpo. As posições a ele associadas estão
ilustradas na Apostila da 3ª Parte – Tratamentos. O seguinte é basicamente aplicável:

Se há queixas específicas e agudas (feridas, contusões, etc.) aplica-se o tratamento no local do sintoma.
Para queixas crônicas, cujo efeito se faça sentir em largas áreas do corpo, ou queixas com um fundo
psicológico, deve ser aplicado o tratamento para todo o corpo.

Os tratamentos de curta duração para todo o corpo que são apresentados na Apostila de Tratamentos,
devem ter efeitos aproximadamente equivalentes aos da forma completa do tratamento para todo o
corpo para as respectivas maleitas. Só quando o tratamento especial e sumário não tem efeitos é que se
deve aplicar a forma completa - pelo menos alternadamente - para fornecer uma oportunidade óptima
para a cura.

Cada posição do tratamento para todo o corpo deve ser praticada, pelo menos, durante três minutos.
Contudo, não existem contra-indicações se for aplicado durante mais tempo com o tratamento para todo
o corpo, e geralmente, não são adequadas como único tratamento para doenças crónicas ou já
instaladas. Nesses casos, o melhor método é escolher uma das formas de tratamento para todo o corpo,
se possível acompanhada pelas posições especiais apropriadas.

Posicões Especiais

Dentro das possibilidades do sistema curativo do Reiki, a expressão "posições especiais"' é a


terminologia que se utiliza para definir aquelas áreas do corpo que, quando tratadas diretamente ou
através de zonas de reflexo, são particularmente eficientes em guiar o Reiki até uma certa falta de
harmonia. As posições especiais são habitualmente empregues após um tratamento mais sumário ou
mais completo para todo o corpo. Entre sessões também é útil, na maioria dos casos, tratá-las tão
frequentemente quanto possível.

Em contraste com as posições de tratamento para todo o corpo, as posições especiais são aplicadas
durante bastante mais tempo, habitualmente entre 10 e 20 minutos. São mais eficientes quando
executadas simultaneamente.

Medicação

O Reiki estimula o metabolismo e, portanto, as funções de desintoxicação do corpo. À partida, este


efeito desejado pode criar problemas em certos casos, apesar de normalmente serem de natureza pouco
significativa.

Por esta razão, é importante clarificar se a medicação habitualmente tomada tem mesmo de ser mantida
numa determinada concentração no sangue, para evitar resultados que ponham em risco a vida do

74
paciente ou para evitar danos graves se for reduzida mais rapidamente do que esperado (por exemplo,
o fígado e os rins quando fortificados pelo Reiki).

Esta questão só pode e só deve ser da responsabilidade do médico assistente. É melhor para o
praticante de Reiki trabalhar conjunta e coordenamente com ele. Se o médico reificar que o corpo do
doente está a funcionar melhor e, portanto, está mais capaz de expelir toxinas, a medicação pode ser
ajustada de acordo com esses sinais. Não há possibilidade de haver perigo caso isto aconteça.

13.3. OS EFEITOS DO REIKI

Os efeitos de cura do Reiki geralmente produzem uma harmonização completa e multidimensional nas
distintas esferas do ser humano, transformando-o e desenvolvendo-o interiormente:

Estimulam-se e despertam-se as forças internas de auto-cura, equilibram-se os centros e circuitos


energéticos e as funções metabólicas do corpo. Aliviam-se as tensões musculares e as dores. Liberam-se
as emoções reprimidas, harmonizando-se no processo a esfera psico-afetiva da pessoa.

Aumenta o nível energético, proporcionando vitalidade física e anímica, revitalização orgânica e


rejuvenescimento de todo o organismo. Produz-se um estado de profundo relaxamento, de calma
mental e serenidade de espírito. Desenvolve-se e se expande a consciência através de um estado íntimo
e progressivo de auto-conhecimento.

Descobrem-se as causas profundas do mal-estar do corpo e da mente, chegando assim à raiz da doença
situada frequentemente na dimensão psico-afetiva e existencial da pessoa. Cura o ser na sua totalidade,
ideal e meta da medicina holística.

Nos diferentes casos, que podem variar de uma pessoa a outra, e inclusive de uma sessão a outra, tanto
o paciente como o curador experimentam vivências absolutamente pessoais. Assim, sensações físicas de
calor ou de frio, fluxo de energia, vibrações, comichão, emoções, imagens, lembranças, estados
anímicos, visualizações, sonhos, sons, mensagens do inconsciente, memórias de vidas passadas,
momentos reveladores, interiorizações, sentimentos de paz e amor, etc., constituem experiências únicas
e individuais vividas por cada pessoa de modo diferente.

O efeito sobre as plantas e os animais, que também se beneficiam da energia universal, elimina a
possibilidade do efeito placebo. Também se têm feito experiências com sementes e germinados, que se
desenvolvem melhor ao ser tratados com o Reiki. Uma demonstração científica clássica são as
fotografias Kirlian, que tiradas antes e depois de um tratamento, e, sobretudo, de uma iniciação no
Reiki, demonstram que tanto o curador como o paciente ou aluno aumentaram notavelmente a
luminosidade, densidade e tamanho da aura. O praticante de Reiki transborda de saúde física e mental
depois dos tratamentos, embelezando-se cada vez mais quanto mais recebe ou canaliza esta força
universal do Reiki.

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14. O CONHECIMENTO REIKI NO DOMÍNIO PÚBLICO

O fato de que o Reiki seja do conhecimento de qualquer pessoa que possa ler um livro ou consultar a
World Wide Web, torna-o mais poderoso.

O secretismo tinha sentido em uma cultura onde havia que proteger os tesouros de sabedoria das
mentes ignorantes e da manipulação malvada, dos que se aproveitariam de determinada informação
para fins exclusivamente egoístas; onde o saber não era um bem de primeira necessidade, de grande
circulação e facilidade de difusão, antes da existência do livro em série, na pré-história da televisão e na
noite dos tempos em relação ao que a Internet supõe para a parte do século que estamos vivendo...

Nesse contexto havia que preservar a pureza do que se sabia, sem risco de contaminações inoportunas.
Se é que não pensamos, em vez disso, que o conhecimento foi para os sacerdotes das grandes religiões,
a chave secreta da manipulação dos povos incultos.

Mas hoje tudo mudou. O saber, a informação, não só circula mas também, graças à evolução da cultura
e a educação acessível às massas, é um bem de primeira necessidade. Atualmente é um pecado social
esconder o que se sabe, como antes podia sê-lo ou expô-lo precipitadamente, pois podia acontecer que
a falsificação ocupasse o lugar do único original.

Hoje sabemos que a informação é o alimento mais necessário para a evolução da civilização, mais do
que o desenvolvimento material que, ao fim e ao cabo, é um produto do conhecimento; e também
porque refinar a nossa mente com cultura coloca-nos frente às interrogações do espírito, preparados
para iniciar em massa o salto para a dimensão supra-mental, a meditação, a abertura à consciência
divina.

Como Maslow postulou nas bases do Transpersonalismo, há uma cadeia de necessidades a cobrir, e a
Auto-realização é o cume natural dos nossos esforços por viver, uma vez que garantimos o alimento, a
proteção, a afetividade, a responsabilidade e o reconhecimento social. A informação é o fio condutor do
desenvolvimento, da aprendizagem instintiva por conseguir alimento até o estudo dos fatores sutis da
mente, no caminho da sabedoria.

O Reiki chegou ao nosso ambiente ocidental um segundo antes da grande explosão planetária trazida
pela segunda metade do século XX. Lógicamente, a nova mentalidade aquariana de fraternidade,
compartilhar e conhecimento, tocou-lhe com as suas águas puras. Por isso surgiram tantas linhas de
Reiki, sem impedimento para que um escolasticismo obsoleto em sua filosofia siga tratando de impôr
dogmas e regulamentos, e negando o que não cabe entre os seus muros.

O Reiki democrático, ou melhor, popular, à disposição de todos e de qualquer um em um mundo que


sabe do valor da cultura e da informação, é ainda mais poderoso; e verdadeiramente muito necessário
para curar a Terra, em uma grande união ou supernet de curadores, em um Círculo de Cura Gaiano.

Ainda haverá os que querem distorcer o saber a favor de interesses particulares, dividir a sabedoria e
vendê-la muito cara, sem expôr as suas fontes. Todos esses movimentos manipuladores existem e
seguirão tentando. Por isso, mais uma razão para publicar a verdade dos que a usufruem (sua verdade
de coração, nossa verdade). Com tudo diante, cada qual se oriente, procure, afine seus sensores e
recursos perceptivos, sua intuição em um oceano de saber e meios à disposição do aspirante espiritual.

Não só é plausível como também tremendamente necessário publicar todos os segredos desta
tecnologia da luz, deste caminho de amor que é o Reiki, como de todas as outras coisas boas. Porque,
Jesus disse, “… a verdade vos fará livres.”.

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ANEXO 1

CAMPOS MORFOGENÉTICOS (Extracto del libro “Manos que Curan, de Bárbara Ann Brennan)

Em seu livro A New Science of Life, Rupert Sheldrake, sugere a hipótese de todos os sistemas serem
regulados não somente por energia e fatores materiais conhecidos, mas também por campos invisíveis
de organização. Esses campos, causativos por servirem de esquemas para a forma e o comportamento,
não têm energia no sentido normal da palavra, porque o seu efeito atravessa as barreiras do tempo e do
espaço normalmente aplicadas à energia. Isto é, seu efeito é tão forte a grandes distâncias quanto à
queima-roupa.

De acordo com essa hipótese, toda vez que um membro de uma espécie aprende um novo
comportamento, modifica-se o campo causativo da espécie, ainda que ligeiramente. Se o
comportamento se repetir durante o tempo suficiente, sua “ressonância mórfica” dirá respeito à espécie
inteira. Sheldrake chamou a essa matriz invisível “campo morfogenético” (de morph, “forma”, e gênesis,
“vindo a ser”). A ação desse campo envolve “ação à distância”, assim no espaço como no tempo. Em
lugar de ser determinada por leis físicas alheias ao tempo, a forma depende da ressonância mórfica
através do tempo. Isso quer dizer que os campos mórficos se propagam através do espaço e do tempo
e que os eventos passados influenciam outros sucessos em toda parte. Um exemplo disso se encontra
no livro de Lyall Watson intitulado Lifetide: The Biology of Consciousness, em que o autor descreve o
que agora é popularmente chamado o Principio do Centésimo Macaco.

Watson descobriu que, depois de um grupo de macacos aprender um novo comportamento, de repente,
outros macacos, em outras ilhas, sem nenhum meio possível de comunicação “normal” entre eles,
aprendem o mesmo comportamento. Na publicação Revisions, o Dr. David Bohm assevera que o mesmo
vale para a física quántica. Diz ele que o experimento de Einstein-Podolsky-Rosen mostrou a existência
de conexões não-locais, ou de conexões sutis de partículas distantes. De modo que a totalidade do
sistema não permitiria fosse o campo formativo atribuído àquela partícula apenas. Ele só poderia ser
atribuído ao todo.

Deste modo, alguma coisa que aconteça a partículas distantes interessa ao campo formativo de outras
partículas. Bohm prossegue afirmando que “a noção das leis intemporais que governam o universo não
parece sustentar-se, porque o próprio tempo é parte da necessidade que se desenvolveu”.

No mesmo artigo, Rupert Sheldrake conclui: “Nessas condições, o proceso criativo, que dá origem a um
novo pensamento, através do qual novos conjuntos são compreendidos, é semelhante, nesse sentido, à
realidade criativa que dá origem a novos conjuntos no processo evolutivo. O processo criativo pode ser
visto como um desenvolvimento sucessivo de conjuntos mais complexos e de nível mais elevado, em
virtude de se conectarem umas às outras coisas antes separadas.”

Mais informação em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_morfogen%C3%A9tico

http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2007/06/campos_morfogeneticos.html

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ANEXO 2

TANTIEN = HARA = KANDHA

Localizado entre o primeiro e segundo chakras - cerca de seis dedos abaixo do umbigo, na mesma
localização geográfica do ponto “G” - é para ele que, segundo os chineses, convergem a energia
celeste, que entra pela cabeça, e a energia telúrica que entra pelos pés. Quando essas duas correntes
dinâmicas se encontram, criam uma “pororoca” (explosão) de força vital que se pulveriza por todo o
corpo. Para eles esse é o ponto zero da acupuntura.

Para os japoneses é o centro de consciência e equilíbrio de seus samurais, arqueiros Zen e sacerdotes,
e o foco principal de toda a sua cultura (Hara = ventre). Meditando nele, os velhos sábios encontravam
inspiração para seus conselhos. Como referência do corpo é o centro do equilíbrio físico, psíquico e
emocional.

Já os hindus chamam esta prodigiosa região de KANDHA, um pequeno ovo de energia de onde surgem
a energia original e as informações básicas para a formação dos chakras. Mas, certamente o mais
importante é o fato de ser nele que reside o nosso Buda interno (criança interior, segundo os sacerdotes
Kahuna).

Ao aprofundarmo-nos em meditações do TANTIEN, começamos a descobrir o que queremos, adquirimos


uma capacidade de discernimento única e passamos a ver o mundo através de uma óptica própria e
legítima. Ao estimulá-lo com a respiração, criamos uma ponte entre o desejo, a imaginação e a
capacidade de realização, adquirindo maior clareza das nossas aspirações, das oportunidades que temos
à nossa volta e de como aproveitá-las.

Podemos encontrar a nossa matriz formadora, tendo por um lado o local onde estão impressas todas as
informações genéticas herdadas dos nossos pais e, por outro, um espaço no qual está registrado o
temperamento único e individual que cada um de nós já traz consigo antes de nascer - independente do
carácter genético ou educação.

É no TANTIEN que as duas informações se fundem: o que somos enquanto únicos e o que recebemos
física, psicológica e emocionalmente dos nossos pais. É bom lembrar que este se situa entre o umbigo
(conexão com a mãe) e o sacro (vestígio da nossa cauda, simbolizando a memória evolutiva pessoal),
significando como centro de equilíbrio físico, uma referência de independência e individualidade.

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É um caminho único, uma impressão digital. À medida que vamos submergindo nele e entrando em
contato com a nossa identidade legítima, vamos descobrindo a única coisa que pode ser realmente
significativa para nós: a consciência de quem “somos”.

Assim, como o nosso organismo desmonta os ingredientes que comemos, para extrair os nutrientes
necessários, o TANTIEN tem a sabedoria de entender como destruir (limpar) AS nossas experiências,
permanecendo só as partes mais puras e verdadeiras. Ele oferece a chave para o desengano, para que
os medos sejam transformados, a culpa seja transcendida e a realidade não seja substituída por
imagens ilusórias.

Identificado como o centro da desmitificação onde vive nossa face original - aquela que já É antes que
aprendamos a Ser -, o TANTIEN leva-nos a experimentar espaços de profundo silêncio e à sabedoria de
como apreciar os instantes em que estamos sozinhos.

A sua estimulação, através das práticas de meditação e técnicas de respiração, conduz a um estado
único de êxtase, fazendo com que os pequenos acontecimentos do dia-a-dia nos proporcionem sentido,
prazer e realização.

Em outras palavras, o TANTIEN é a chave para a compreensão e para a liberdade do nosso karma, além
de apontar o nosso Dharma (sentido evolutivo).

______________________________________
Apostila preparada por Suely da Silva
(Reiki Master em Usui Shiki Ryoho, Tibetano, Kahuna, Reiki-Do, Karuna Reiki e Cura Quântica Estelar)
Janeiro/2011

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