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10/01/2018 Lei Complementar 93/03 | Lei Complementar nº 93 de 23 de junho de 2003, Camara Municipal de Cuiaba

Jusbrasil - Legislação
10 de janeiro de 2018

Lei Complementar 93/03 | Lei Complementar nº 93 de


23 de junho de 2003
Publicado por Camara Municipal de Cuiaba (extraído pelo Jusbrasil) - 14 anos atrás

AUTOR: EXECUTIVO. Ver tópico (53 documentos)

O Prefeito Municipal de Cuiabá faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele
sanciona a seguinte lei:

TÍTULO I

Das Disposições Preliminares e Garantias Gerais

Capítulo I

Das Disposições Preliminares

Art. 1º Esta Lei Complementar institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos
da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do no Município de
Cuiabá. Ver tópico (5 documentos)

Parágrafo único: As entidades da administração indireta, não contempladas neste


artigo, são constituídas de empregos públicos sob regime jurídico instituído por lei
específica. Ver tópico (4 documentos)

Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se servidor público toda
pessoa legalmente investida em cargo público. Ver tópico (4 documentos)

Art. 3º O Dia do Servidor Público é feriado municipal e será comemorado em 28


(vinte e oito) de outubro. Ver tópico

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Art. 4º Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se
o dia do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro
dia útil seguinte, o prazo vencido em dia em que não haja expediente. Ver tópico

Art. 5º Para fins das leis que tratam do servidor público, considera-se que: Ver tópico

I - Quadro é o conjunto de cargos de carreiras, cargos isolados e funções públicas


integrantes da estrutura organizacional da Administração Pública direta, autárquica e
fundacional do Município de Cuiabá. Ver tópico

II - Carreira é o conjunto hierarquizado de cargos, subdivididos em classes dispostas


hierarquicamente de acordo com o grau de dificuldade das atribuições e para acesso
privativo dos titulares dos cargos que a integram, mediante provimento originário. Ver
tópico

III - Classe é o conjunto de atribuições do mesmo grau de complexidade mantendo


correspondência com o desenvolvimento das escalas de referência com igual padrão
de atribuições e responsabilidade. Ver tópico

IV - Cargo público é o lugar instituído na organização do serviço público, com


denominação própria, atribuições, responsabilidades específicas e estipêndio
correspondente, para ser provido e exercido por um titular, na forma estabelecida em
lei. Ver tópico

V - Cargo de carreira é o conjunto de atividades e atribuições que refletem a


diversidade das ações e serviços previstos na estrutura organizacional, desdobrando-
se em padrões, podendo compreender uma ou mais classes. Ver tópico

VI - Função pública é a atribuição ou o conjunto de atribuições que a Administração


confere a cada categoria profissional ou comete individualmente a determinados
servidores eventuais. Ver tópico

VII - Lotação corresponde aos cargos e funções atribuídos às várias unidades


administrativas e importa na distribuição nominal dos servidores para cada
repartição ou serviço, sendo que a lotação e a relotação constituem prerrogativas e
discricionariedade da administração pública dentro do quadro a que pertencem no
órgão ou entidade. Ver tópico

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VIII - Referência é o conjunto dos níveis de subsídio das funções de um cargo. É a


hierarquização das funções específicas, com o objeto de qualificar profissionalmente
o grupo das categorias. Ver tópico

IX - Padrão funcional é o subconjunto de um cargo, que se diferencia entre si


principalmente pela natureza dos conhecimentos e experiências envolvidas,
respeitadas as características profissionais e a divisão técnica e social do trabalho. Ver

tópico

X - Promoção é a passagem do servidor de uma classe ou padrão para a


imediatamente superior no respectivo grupo de carreira que pertence, obedecidos os
critérios de avaliação de desempenho, qualificação profissional e outros previstos na
lei da carreira. Ver tópico

XI - Enquadramento é o processo através do qual os servidores serão enquadrados


nos cargos e carreiras, respeitada a situação funcional de cada servidor. Ver tópico

Art. 6º Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros e estrangeiros que


preencham os requisitos estabelecidos em lei. Ver tópico

Art. 7º Os cargos públicos são criados por lei, com denominação própria e
remuneração paga pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em
comissão. Ver tópico

Art. 8º As funções de confiança, indicadas e destituídas pelo Prefeito Municipal,


têm caráter provisório e serão ocupadas exclusivamente por servidores públicos
efetivos. Ver tópico (26 documentos)

Art. 9º Os cargos em comissão têm caráter provisório e serão preenchidos por livre
nomeação e exoneração pelo Prefeito Municipal. Ver tópico

Capítulo II

Das Garantias Gerais

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Art. 10 É expressamente vedada na administração pública condicionar às


características de cor, sexo, idade, credo religioso ou qualquer outra forma de
discriminação, em especial para fins de admissão e dispensa ou para fins de
vantagem, remuneração, progressão ou promoção do servidor. Ver tópico

Art. 11 São isentos de taxas os requerimentos, certidões e outros documentos, na


ordem administrativa, que interessem ao servidor municipal, ativo ou inativo. Ver tópico

TÍTULO II

Do Provimento, Da Seleção por Concurso Público, Da Seleção por Promoção,


Nomeação, Posse, Exercício, Acumulação de Cargos, Estabilidade, Estágio
Probatório e Vacância.

Capítulo I

Do Provimento

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 12 Provimento é o ato de designação de alguém para ser titular de cargo público
pela autoridade competente. Ver tópico

Art. 13 São requisitos básicos para provimento e investidura em cargo público: Ver

tópico

I - nacionalidade brasileira e estrangeiros na forma da lei; Ver tópico

II - o gozo dos direitos políticos; Ver tópico

III - a quitação com as obrigações militares, eleitorais e com o fisco municipal; Ver

tópico

IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; Ver tópico

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V - maioridade civil; Ver tópico

VI - aptidão física e mental; e Ver tópico

VII - idoneidade moral. Ver tópico

Parágrafo único: As atribuições do cargo público podem justificar a exigência de


outros requisitos estabelecidos em lei. Ver tópico

Art. 14 São formas de provimento: Ver tópico

I - nomeação; Ver tópico

II - promoção; Ver tópico

III - readaptação; Ver tópico

IV - reversão; Ver tópico

V - aproveitamento; Ver tópico

VI - reintegração; e Ver tópico

VII - recondução. Ver tópico

Art. 15 A seleção dos candidatos será realizada: Ver tópico

I - por concurso público, nos casos de recrutamento geral, para provimento por
nomeação; e Ver tópico

II - por promoção, nos casos de recrutamento preferencial, observada a lei da


carreira. Ver tópico

Seção II

Da Seleção por Concurso Público

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Art. 16 O concurso público será de provas ou de provas e títulos, e pode ser


realizado em diversas etapas, conforme dispuser a lei da carreira. Ver tópico

§ 1º O edital do concurso fixará os requisitos para inscrição do candidato observado


o disposto no art. 13. Ver tópico

§ 2º As atribuições do cargo devem exigir formação profissional, exame psicotécnico


ou outro critério objetivo no interesse da administração para o ingresso no serviço
público. Ver tópico

§ 3º O candidato aprovado em concurso público deverá comprovar os requisitos


exigidos no edital na data da posse. Ver tópico

§ 4º A inscrição em concurso público fica condicionada ao pagamento do valor


fixado no edital, ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas ou
em lei. Ver tópico

§ 5º As condições da realização do concurso público e suas modificações serão


fixadas em edital, que será publicado na Gazeta Municipal ou Diário Oficial do
Estado e em jornal de grande circulação local. Ver tópico

§ 6º O candidato inscrito não adquire direito à realização do concurso na época e


condições inicialmente estabelecidas, podendo ser modificadas com prévia e ampla
divulgação, bem como o candidato aprovado não adquire direito absoluto à
nomeação, todavia, no ato de convocação dos aprovados para a admissão, deverá o
poder público respeitar a ordem de classificação. Ver tópico

§ 7º O concurso deve ser homologado pelo Prefeito Municipal até 90 (noventa) dias
a contar do encerramento das inscrições, prorrogável por igual período. Ver tópico

§ 8º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso


anterior com prazo de validade não expirado. Ver tópico

§ 9º Fica estabelecida a reserva de vagas para deficientes físicos no percentual de até


10% (dez por cento) nos processos de seleção por concurso público. Ver tópico

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Seção III

Da Seleção Para Fins de Promoção

Art. 17 A seleção para fins de promoção tem o objetivo de escolher servidores


efetivos para o desenvolvimento na carreira e será realizada de acordo com a lei,
exigindo, dentre outros requisitos: Ver tópico

I - curso de treinamento com aproveitamento ou prova objetiva; Ver tópico

II - títulos, conforme a natureza do cargo; Ver tópico

III - produtividade. Ver tópico

Seção IV

Da Nomeação

Art. 18 A nomeação far-se-á pelo Prefeito Municipal, respectivamente: Ver tópico

I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo provido mediante aprovação prévia


em concurso público; e Ver tópico

II - em comissão, quando se tratar de cargo de provimento em comissão de livre


nomeação e exoneração. Ver tópico

Art. 19 O servidor ocupante de cargo em comissão poderá ser nomeado para ter
exercício, interinamente, em outro cargo em comissão, sem prejuízo das atribuições
do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pelo subsídio de 1 (um)
deles durante o período da interinidade. Ver tópico

Art. 20 O servidor não poderá exercer mais de 1 (um) cargo em comissão, exceto no
caso previsto no artigo anterior, nem ser remunerado pela participação em órgão de
deliberação coletiva. Ver tópico

Parágrafo único: O disposto no caput não se aplica à remuneração pela


participação em conselhos de administração e fiscal das empresas públicas e
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sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas, bem como quaisquer


empresas ou entidades em que o Município, direta ou indiretamente detenha
participação no capital social, observado o que, a respeito dispuser legislação
específica. Ver tópico

Art. 21 O servidor vinculado ao regime desta lei, que acumular licitamente 2 (dois)
cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará
afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver
compatibilidade de horário e local com o exercício de 1 (um) deles, declarada pela
autoridade competente. Ver tópico

Seção V

Da Posse

Art. 22 A investidura do cargo público ocorrerá com a posse. Ver tópico

Art. 23 São competentes para dar posse: Ver tópico

I - O Prefeito Municipal, aos ocupantes de cargos de sua confiança imediata e os de


provimento efetivo do Poder Executivo da Administração Direta, suas Fundações e
Autarquias; Ver tópico

II - O Presidente da Câmara, aos ocupantes de cargos de confiança e aos de cargos


de provimento efetivo. Ver tópico

Art. 24 A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo pela autoridade


competente e pelo empossado, no qual deverão constar as atribuições, as
responsabilidades, os direitos e os deveres inerentes ao cargo público a ser ocupado,
que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, mas
ressalvados os atos de ofício previstos em lei. Ver tópico (5 documentos)

§ 1º Só haverá posse nos cargos de provimento por nomeação. Ver tópico

§ 2º A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação do ato de


provimento, e prorrogável uma vez, por igual período, a critério da administração. Ver

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tópico

§ 3º Em se tratando de servidor que esteja na data de publicação contada do


término do impedimento, mediante requerimento feito no prazo do parágrafo
anterior. Ver tópico

§ 4º A posse poderá dar-se mediante procuração específica com firma reconhecida.


Ver tópico

§ 5º No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que


integram seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo,
emprego ou função pública. Ver tópico

§ 6º Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo
previsto no parágrafo segundo deste artigo. Ver tópico

Art. 25 A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção e aprovação médica


oficial. Ver tópico

Seção VI

Do Exercício

Art. 26 Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da


função de confiança. Ver tópico

§ 1º O prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício será


de 05 (cinco) dias, contados da data da posse, sob pena de exoneração. Ver tópico

§ 2º O prazo de que trata este artigo poderá ser prorrogado por igual período a
critério da autoridade competente. Ver tópico

§ 3º À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou


designado o servidor compete dar-lhe o exercício. Ver tópico

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§ 4º O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de


publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou
afastado por qualquer motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após
o término do impedimento, que não poderá exceder a 30 (trinta) dias da publicação.
Ver tópico

§ 5º O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados


no assentamento individual do servidor. Ver tópico

§ 6º Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente os


elementos necessários ao seu assentamento individual. Ver tópico

§ 7º A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo


posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o
servidor. Ver tópico

§ 8º O servidor que deva ter exercício em outro órgão da Administração Pública


Municipal, em razão de readaptação, cessão ou outra forma legal e tiver sido posto
em exercício provisório, quando convocado, deverá apresentar-se imediatamente ao
órgão indicado, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo. Ver
tópico

Art. 27 Os servidores públicos da administração direta e indireta cumprirão jornada


de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos
públicos, respeitada a duração máxima de 40 (quarenta) horas semanais e 08 (oito)
horas diárias. Ver tópico

§ 1º O ocupante de cargo em comissão, função de confiança ou com integral


estabilidade financeira submete-se a regime de total dedicação ao serviço público,
podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração. Ver tópico

§ 2º O disposto neste artigo não se aplica a jornada de trabalho de carreiras


estabelecida em leis municipais específicas. Ver tópico

Capítulo II

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Da Estabilidade e do Estágio Probatório

Art. 28 Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo de provimento


efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 3 (três) anos, durante o qual
será objeto de avaliação para o desempenho do cargo, e observados critérios como
idoneidade moral, aptidão, disciplina, assiduidade, pontualidade, eficiência,
capacidade de iniciativa, produtividade, responsabilidade e dedicação ao serviço. Ver
tópico

Art. 29 Como condição para aquisição da estabilidade bem como para avaliação de
desempenho do servidor estável, deve ser constituída comissão especial de avaliação
de desempenho composta por, no mínimo, 3 (três) servidores estáveis, sob a
fiscalização da Corregedoria-Geral do Município, indicados pela autoridade pública
responsável pelo órgão ou entidade, para a finalidade de aferir os critérios
enumerados no artigo anterior. Ver tópico (1 documento)

§ 1º O relatório final da comissão será submetido à homologação da autoridade


pública responsável pelo órgão ou entidade. Ver tópico

§ 2º São assegurados ao servidor avaliado os princípios constitucionais do devido


processo legal, contraditório e a ampla defesa, podendo, ainda, referido processo ser
fiscalizado por representante sindical ou associativo profissional do qual fizer parte o
servidor. Ver tópico

§ 3º O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado. Ver tópico

Art. 30 O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de


provimento em comissão ou funções de confiança no órgão ou entidade de lotação e
quando cedido a outro órgão ou entidade ficará suspenso o estágio probatório até o
retorno do servidor. Ver tópico

Art. 31 Ao servidor em estágio probatório poderá ser concedida licença por motivo
de doença da família, por afastamento do cônjuge ou companheiro, para serviço
militar e para atividade política ficando suspenso o estágio probatório até o seu
retorno ao exercício do cargo. Ver tópico

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CAPÍTULO III

Da Readaptação, da Reversão, da Reintegração, da Recondução, da Disponibilidade, do


Aproveitamento, da Redistribuição e da Substituição.

Seção I

Da Readaptação

Art. 32 Readaptação é a investidura do servidor em cargo público de atribuições e


responsabilidades compatíveis com a superveniente limitação de sua capacidade
física ou mental, apurada em inspeção médica. Ver tópico

§ 1º Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado. Ver

tópico

§ 2º A readaptação será efetivada para cargo público de atribuições afins, respeitada


a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na
hipótese de inexistência de cargo público, ficará em disponibilidade nos termos do
art. 36, até a ocorrência de vaga. Ver tópico

Seção III

Da Reversão

Art. 33 Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez,


quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria. Ver

tópico

§ 1º A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua


transformação. Ver tópico

§ 2º O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para


concessão da aposentadoria. Ver tópico

§ 3º Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como


excedente, até a ocorrência de vaga. Ver tópico
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§ 4º Não poderá reverter o aposentado com idade igual ou superior a 70 (setenta)


anos de idade. Ver tópico

Seção IV

Da Reintegração

Art. 34 A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente


ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada sua
demissão por decisão administrativa ou judicial. Ver tópico

§ 1º Na hipótese do cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade. Ver

tópico

§ 2º Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao


cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo ou ainda
posto em disponibilidade. Ver tópico

Seção V

Da Recondução

Art. 35 Recondução é o retorno do servidor efetivo ao cargo anteriormente ocupado


e decorrerá de inabilitação em estágio probatório ou avaliação de desempenho ou
reintegração do anterior ocupante. Ver tópico

Parágrafo único: Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será


aproveitado em outro, observado o disposto quanto aos artigos 36 e 37. Seção VI Da
Disponibilidade e do Aproveitamento Ver tópico

Art. 36 O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante


aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e remuneração compatíveis com
o anteriormente ocupado. Ver tópico

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Art. 37 A Secretaria Municipal de Administração determinará o imediato


aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos
órgãos ou entidades do poder público. Ver tópico

§ 1º Na hipótese prevista no § 3o do art. 38, o servidor posto em disponibilidade


poderá ser mantido sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Administração,
até o seu adequado aproveitamento em outro órgão ou entidade do poder público. Ver
tópico

§ 2º Tornar-se-á sem efeito o aproveitamento, e cassada a disponibilidade se o


servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo licença médica expedida por
junta oficial. Ver tópico

Seção VII

Da Redistribuição

Art. 38 Redistribuição é o deslocamento de cargo do servidor de provimento efetivo,


ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade
do mesmo Poder, com prévia apreciação da Secretaria Municipal de Administração
ou órgão correlato, observados os seguintes preceitos: Ver tópico

I - interesse da administração; Ver tópico

II - equivalência de vencimentos; Ver tópico

III - manutenção da essência das atribuições do cargo; Ver tópico

IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; Ver

tópico

V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; e Ver tópico

VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do


órgão ou entidade. Ver tópico

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§ 1º A redistribuição ocorrerá de ofício para ajustamento de lotação e da força de


trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção
ou criação de órgão ou entidade. Ver tópico

§ 2º A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato conjunto entre a


Secretaria Municipal de Administração e os órgãos e entidades da administração
pública envolvidas. Ver tópico

§ 3º Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo


ou declarado sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for
redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento. Ver tópico

§ 4º O cargo do servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade


poderá ser mantido sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Administração,
e ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado
aproveitamento. Ver tópico

Seção VII

Da Substituição

Art. 39 Os servidores investidos em cargo ou função de direção, assessoramento ou


chefia terão substitutos designados previamente pelo dirigente superior do órgão ou
entidade do poder público. Ver tópico

§ 1º O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo


que ocupa, o exercício do cargo ou função de direção, assessoramento ou chefia, nos
afastamentos, licenças ou impedimentos legais do titular, hipóteses em que deverá
optar pela remuneração de 1 (um) deles durante o respectivo período. Ver tópico

§ 2º O substituto terá direito à retribuição pelo exercício do cargo ou função de


direção, assessoramento ou chefia, nos casos de afastamento ou impedimentos legais
do titular, superiores a 30 (trinta) dias consecutivos, que será paga na proporção dos
dias de efetiva substituição, e que excederem o referido período. Ver tópico

Capítulo IV

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Da Vacância

Art. 40 A vacância do cargo público decorrerá de: Ver tópico (34 documentos)

I - exoneração; Ver tópico

II - demissão; Ver tópico

III - readaptação; Ver tópico

IV - aposentadoria; Ver tópico

V - posse em outro cargo inacumulável; ou Ver tópico

VI - falecimento. Ver tópico

Art. 41 A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor ou de ofício. Ver

tópico

§ 1º - A exoneração de ofício dar-se-á: Ver tópico

I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; Ver tópico

II - quando por decorrência do prazo, ficar extinta a punibilidade para demissão por
abandono de cargo; Ver tópico

III - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo
estabelecido; ou Ver tópico

§ 2º A exoneração será motivada para o atendimento aos limites para despesa com
pessoal, obedecido integralmente o disposto no art. 169 da Constituição Federal e Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. Ver tópico

Art. 42 A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança


dar-se-ão: Ver tópico

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I - a juízo da autoridade competente; ou Ver tópico

II - a pedido do próprio servidor. Ver tópico

TÍTULO III

Dos Direitos do Servidor a Remuneração e Subsídio, Das Indenizações, Dos


Direitos Especiais e Dos Direitos da Mulher Servidora.

Capítulo I

Da Remuneração e Subsídio

Art. 43 Remuneração é a retribuição pecuniária a que tem direito o servidor


compreendida pelo subsídio acrescido do complemento constitucional. Ver tópico (34
documentos)

Art. 44 Subsídio é a retribuição pecuniária, fixada em parcela única, a que terá


direito o servidor pelo exercício de cargo público. Ver tópico

Parágrafo único: É vedado o acréscimo ao subsídio de qualquer gratificação,


adicional, excepcional, abono, prêmio, verba de representação ou qualquer outra
espécie remuneratória oriunda do poder público. Ver tópico

Art. 45 É assegurado ao servidor o direito adquirido, de acordo com o art. 5º,


XXXVI da Constituição Federal, em razão do qual terá direito ao complemento
constitucional a que se refere ao art. 179 desta lei e pago mensalmente em sua folha
de pagamento, com reajuste anual na mesma data prevista nos artigos 46 a 49 deste
capítulo. Ver tópico

Parágrafo único: Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou


alguém que por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha
termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem, já
alcançado ao tempo e modo definido em lei. Ver tópico

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Art. 46 O subsídio dos servidores públicos somente poderá ser fixado ou alterado
por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada re visão
geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices, extensivos aos
proventos da inatividade e às pensões. Ver tópico

Art. 47 A revisão geral anual de que trata o artigo anterior observará as seguintes
condições: Ver tópico

I - autorização na lei de diretrizes orçamentárias; Ver tópico

II - definição do índice em lei específica; Ver tópico

III - previsão do montante da respectiva despesa e correspondentes fontes de custeio


na lei orçamentária anual; Ver tópico

IV - comprovação da disponibilidade financeira que configure capacidade de


pagamento pelo governo, e preservados os compromissos relativos a investimentos e
despesas continuadas nas áreas prioritárias de interesse econômico e social; Ver tópico

V - compatibilidade com a evolução nominal e real das remunerações no mercado de


trabalho; e Ver tópico

VI - atendimento aos limites para despesa com pessoal de que tratam o art. 169 da
Constituição e a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. Ver tópico

Art. 48 Serão deduzidos da revisão os percentuais concedidos no exercício anterior,


decorrentes de reorganização ou reestruturação de cargos e carreiras, criação e
majoração de quaisquer verbas de todas as naturezas e espécie, adiantamentos ou
qualquer outra vantagem inerente aos cargos públicos. Ver tópico

Art. 49 No prazo de 30 (trinta) dias contados da vigência da lei orçamentária anual


ou, se posterior, da lei específica de que trata o inciso II do artigo 47 desta Lei, o
Prefeito Municipal fará publicar as novas tabelas de vencimentos que vigorarão no
respectivo exercício. Ver tópico

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Art. 50 O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança do Poder


Executivo, suas Fundações e Autarquias, perceberá subsídio fixado em lei. Ver tópico

Art. 51 O servidor efetivo, nomeado para exercer cargo em comissão, deverá optar
entre o subsídio do cargo comissionado ou o subsídio do seu cargo efetivo acrescido
de 70%(setenta por cento) do subsídio do cargo comissionado. Ver tópico

Art. 52 Salvo por imposição legal, ordem judicial ou autorização pessoal, nenhum
desconto incidirá sobre a remuneração do servidor. Ver tópico

Art. 53 As reposições e indenizações ao erário, serão previamente comunicadas ao


servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento ou desconto em folha,
no prazo máximo de 30 (trinta) dias, podendo ser parceladas, a pedido do
interessado. Ver tópico

§ 1º O valor de cada parcela não poderá ser superior ao correspondente a 10%(dez


por cento) da remuneração ou pensão. Ver tópico

§ 2º Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do


processamento da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela.
Ver tópico

§ 3º Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento de decisão


liminar, tutela antecipada ou a sentença que venham a ser revogadas ou rescindidas,
serão eles atualizados até a data da reposição. Ver tópico

Art. 54 O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver
sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para
quitar o débito. Ver tópico

Parágrafo único: A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua


inscrição em dívida ativa. Ver tópico

Art. 55 A remuneração e os proventos não serão objeto de arresto, seqüestro ou


penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial.

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Ver tópico

Capítulo II

Das Indenizações, Direitos Especiais e dos Direitos da Mulher Servidora

Seção I

Das Indenizações

Art. 56 Constituem indenizações ao servidor: Ver tópico

I - diárias; e Ver tópico

II - transporte. Ver tópico

Art. 57 Os valores das indenizações, bem como as condições para sua concessão,
serão estabelecidos em regulamento e não têm natureza salarial nem se incorpora a
remuneração do servidor para quaisquer efeitos, nem se constitui como base de
incidência tributária ou previdenciária. Ver tópico

Subseção I

Art. 58 O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou


transitório para outro município d o território nacional ou para o exterior, terá
direito a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas
extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção urbana. Ver tópico (1 documento)

§ 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade
quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede. Ver tópico

§ 2º Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do


cargo, o servidor não terá direito a diárias. Ver tópico

§ 3º Também não terá direito a diária o servidor que se deslocar dentro da mesma
região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião ou constituídas por
municípios limítrofes. Ver tópico
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Art. 59 O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer
motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias. Ver tópico

Parágrafo único: Na hipótese do servidor retornar à sede em prazo menor do que


o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no
prazo previsto no caput. Ver tópico

Art. 60 Os valores das diárias serão estabelecidos em lei. Ver tópico

Subseção II

Art. 61 Aos Servidores Públicos do Município, que estejam no exercício pleno de


suas funções, e que percebam remuneração até 02 (dois) salários mínimos mensais
será concedida à indenização de transporte. Ver tópico

§ 1º A indenização de transporte constitui benefício concedido ao servidor para


utilização exclusiva em despesas de deslocamento residência-trabalho e vice-versa. Ver

tópico

§ 2º Para o exercício do direito de receber a indenização de transporte o servidor


comprovará necessidade assinando documento constando: Ver tópico

I - seu endereço residencial; e Ver tópico

II - os serviços e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento


residência-trabalho e vice-versa. Ver tópico

§ 3º A informação de que trata o parágrafo anterior será atualizada anualmente ou


sempre que ocorrer alterações das circunstâncias mencionados nos itens I e II, sob
pena de suspensão do benefício até o cumprimento dessa exigência. Ver tópico

§ 4º A declaração falsa constitui para o servidor em falta grave, sujeita a penalidade


administrativa. Ver tópico

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§ 5º Ao servidor, com jornada de 08 (oito) horas, será pago o valor equivalente a 04


(quatro) tarifas do transporte coletivo, e ao servidor com jornada inferior será pago o
valor equivalente a 02 (dois) tarifas do transporte coletivo, por dia trabalhado, em
espécie, através de sua folha de pagamento. Ver tópico

§ 6º O servidor em gozo de férias, afastamento, licença ou outras situações previstas


em lei, não perceberá o valor relativo ao benefício. Ver tópico

§ 7º A ausência do servidor ao local de trabalho, por qualquer motivo, mesmo que


justificável, implicará no desconto do valor relativo aos passes pagos nesses dias e
que serão descontados na indenização de transporte no mês seguinte. Ver tópico

§ 8º Caberá a cada órgão ou entidade informar à Secretaria de Administração do


Município, mensalmente, acerca da necessidade do benefício de cada servidor e das
respectivas faltas, férias, afastamento, licenças e outras situações previstas em lei. Ver
tópico

Seção II

Dos Direitos Especiais e das Concessões

Art. 62 Ficam estabelecidos os seguintes direitos e concessões ao servidor: Ver tópico

§ 1º São Direitos Especiais do servidor: Ver tópico

I - décima terceira remuneração; Ver tópico

II - férias anuais com a remuneração acrescida de 1/3 (um terço); Ver tópico

III - salário família; Ver tópico

IV - pagamento com acréscimo pelo prestação de serviço extraordinário; Ver tópico

V - pagamento com acréscimo pela prestação do serviço noturno. Ver tópico

§ 2º São Concessões ao servidor: Ver tópico

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I - bolsa de estudo; Ver tópico

II - incentivos administrativos. Ver tópico

Subseção I

Art. 63 O salário família é devido ao servidor ativo ou inativo, por dependente


econômico, nos termos do art. 201 da Constituição Federal. Ver tópico

Parágrafo único: Consideram-se dependentes econômicos para efeito da percepção


do salário-família: Ver tópico

I - o cônjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados até 21 anos de idade


ou, se estudante, até os 24 anos ou, se inválido, de qualquer idade; Ver tópico

II - o menor de 21 anos que, mediante autorização judicial, viver na companhia e ás


expensas do servidor ou do inativo. Ver tópico

Art. 64 Não se configura a dependência econômica quando o beneficiário do salário-


família perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive
pensão ou provento da aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário mínimo.
Ver tópico

Art. 65 Quando o pai e a mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o


salário-família será pago a um deles; quando separados, será pago a um e outro, de
acordo com a distribuição dos dependentes. Ver tópico

Art. 66 O salário família não será sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base
para qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social. Ver tópico

Art. 67 o afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, não acarreta a suspensão


do pagamento da salário-família. Ver tópico

Subseção III

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Art. 68 A décima terceira remuneração corresponde a 1/12 (um doze avos) da


remuneração a que o servidor tiver direito no mês de dezembro, por mês de exercício
no respectivo ano. Ver tópico

§ 1º A fração superior a 14 (quatorze) dias será considerada como mês integral. Ver

tópico

§ 2º A décima terceira remuneração será paga até o dia 20 (vinte) do mês de


dezembro de cada ano, podendo ser paga antes, a critério da administração. Ver tópico

§ 3º O servidor exonerado perceberá a décima terceira remuneração,


proporcionalmente aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do mês da
exoneração. Ver tópico

§ 4º A décima terceira remuneração não será considerada para cálculo de qualquer


vantagem pecuniária. Ver tópico

Subseção II

Art. 69 O servidor terá direito a 30 (trinta) dias consecutivos de férias, que podem
ser acumuladas, até o máximo de 2 (dois) períodos, no caso de necessidade do
serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. Ver tópico

§ 1º Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias,


um acréscimo correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período das
férias. Ver tópico

§ 2º No caso do servidor exercer função de confiança ou ocupar cargo em comissão,a


respectiva vantagem será considerada no cálculo do acréscimo de que trata o
parágrafo anterior e o disposto no art. 68. Ver tópico

§ 3º A concessão será calculada com base na remuneração do mês em que for


publicado o ato exoneratório. Ver tópico

§ 4º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de


exercício. Ver tópico

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§ 5º Se o servidor vier a falecer quando já implementado o período aquisitivo que


lhe assegura o direito à férias, será paga ao cônjuge sobrevivente ou, na falta deste,
aos dependentes, a remuneração relativa ao período, descontadas eventuais parcelas
correspondentes à antecipação. Ver tópico

§ 6º A escala de férias é ato discricionário da administração pública. Ver tópico

§ 7º Os membros de uma mesma família de servidores do Município terão direito a


gozar as férias no mesmo período, se assim o desejarem. Ver tópico

§ 8º O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 (dois) dias antes do
início do respectivo período de gozo. Ver tópico

§ 9º O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá a concessão


pecuniária relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na
proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de efetivo exercício, ou fração superior a
14 (quatorze) dias. Ver tópico

§ 10 As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública,


comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por
necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade,
sendo que o restante do período interrompido será gozado de uma só vez. Ver tópico

§ 11 Não terá direito a férias o servidor que, durante o período de sua aquisição,
permanecer em gozo de licença para tratar de interesse particular. Ver tópico

Art. 70 Ao servidor que opera direta e permanentemente com aparelhos de ¨raios x¨


ou substâncias radioativas fica garantido o direito a 20 (vinte) dias consecutivos de
férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a
acumulação. Ver tópico

Subseção III

Art. 71 O serviço extraordinário será pago com acréscimo de 50% (cinqüenta por
cento) em relação à hora normal de trabalho. Ver tópico

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Parágrafo único: Somente será permitido serviço extraordinário para atender a


situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas
por jornada de trabalho. Ver tópico

Subseção IV

Art. 72 O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e


duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, será pago ao servidor o
valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora
como 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Ver tópico

o Subseção V o Da Bolsa de Estudo

Art. 73 O município poderá conceder bolsa de estudo integral ou parcial a servidor


estável desde que exista disponibilidade orçamentária e financeira próprias através
do Fundo de Capacitação do servidor e se trate de curso relacionado com a função
pública que desempenha. Ver tópico

§ 1º A concessão de bolsa de estudo dependerá de decreto do Prefeito Municipal e


ainda da prévia manifestação fundamentada do Órgão de Recursos Humanos e
autorizado pela chefia do órgão ou entidade do servidor em conjunto com a
Secretaria de Administração. Ver tópico

§ 2º Se o servidor beneficiado pedir exoneração ou for demitido ou exonerado na


forma da lei, a bolsa será imediatamente cancelada.. Ver tópico

§ 3º Havendo mais de 1 (um) interessado aplica-se o disposto as regras de promoção


sendo que os critérios de concessão devem ser regulamentados pela administração
pública. Ver tópico

Subseção VI

Art. 74 O Prefeito Municipal poderá conceder incentivos ao servidor efetivo, por sua
destacada atuação durante a vida funcional ou em circunstâncias excepcionais, seja
autor de trabalho espontaneamente realizado e considerado de interesse público ou
de utilidade para a Administração e pela apresentação de idéias, inventos ou
trabalhos que favoreçam o aumento de produtividade e a redução dos custos
operacionais. Ver tópico
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Parágrafo único: O servidor que obtiver o incentivo optará, uma única vez, por
ocasião do mérito, entre 1 (um) valor equivalente ao seu subsídio ou a 30 (trinta)
dias de licença remunerada. Ver tópico

Art. 75 Poderão ser concedidas também medalhas, diploma de honra ao mérito,


condecoração e elogio apontados na ficha funcional do servidor. Ver tópico

Seção III

Dos Direitos da Mulher Servidora

Art. 76 Dentre outros direitos assegurados na presente lei são também assegurados
à mulher servidora pública: Ver tópico

I - a adoção pela administração pública de medidas e políticas de igualdade entre


homens e mulheres, em particular as que se destinam a corrigir as distorções que
afetam a formação profissional, o acesso ao cargo e as condições gerais de trabalho; e
Ver tópico

II - as vagas dos cursos de formação e capacitação serão oferecidas igualmente aos


servidores de ambos os sexos. Ver tópico

Art. 77 É garantido à servidora, durante a gravidez, sem prejuízo da remuneração e


outros direitos: Ver tópico

I - readaptação de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada à


retomada da função anterior, logo após o retorno; Ver tópico

II - dispensa de ½ (meia) jornada de trabalho pelo tempo necessário para a


realização de 06 (seis) consultas médicas ou exames complementares por ano,
independentemente de licença médica. Ver tópico

Art. 78 É vedado no serviço público: Ver tópico

I - proceder a revistas íntimas; Ver tópico

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II - exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de


esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no cargo; Ver tópico

Art. 79 A administração pública poderá firmar convênios com entidade de formação


profissional, sociedades civis, associações, cooperativas, órgãos e entidades públicas
ou entidades sindicais para o desenvolvimento de ações conjuntas, visando à
execução de projetos relativos ao incentivo ao trabalho da mulher. Ver tópico

TÍTULO IV

Do Direito de Petição

Art. 80 É assegurado ao servidor o direito de requerer, pedir reconsideração,


recorrer e de representar ao Poder Público, em defesa de direito ou interesse
legítimo. Ver tópico

Art. 81 O pedido de reconsideração, que não poderá ser renovado, será submetido à
autoridade que houver prolatado o despacho, proferido a decisão ou praticado o ato.
Ver tópico

§ 1º O pedido de reconsideração e o recurso interrompem a prescrição


administrativa. Ver tópico

§ 2º O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e


encaminhado por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o
requerente. Ver tópico

§ 3º Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou


proferido a decisão, não podendo ser renovado. Ver tópico

Art. 82 O requerimento de que tratam o art. 80 deverá ser despachado no prazo de


5 (cinco) dias e o pedido de reconsideração e recurso decididos dentro de 30 (trinta)
dias. Ver tópico

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Art. 83 Caberá recurso dirigido ao superior hierárquico do chefe prolator da decisão


recorrida, em linha horizontal, até o Secretário Municipal ou responsável pelo órgão
ou entidade. Ver tópico

Art. 84 Caberá recurso administrativo ao Prefeito Municipal, como última instância


administrativa, contra as decisões das autoridades hierarquicamente inferiores sendo
indelegável sua decisão. Ver tópico

§ 1º Terá caráter de recurso o pedido de reconsideração quando o prolator do


despacho, decisão ou ato houver sido o Prefeito Municipal. Ver tópico

§ 2º O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver


imediatamente subordinado o requerente. Ver tópico

Art. 85 O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de


30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão
recorrida. Ver tópico

Art. 86 O recurso ou pedido de reconsideração poderá ou não ser recebido com


efeito suspensivo, a juízo da autoridade superior competente quando houver
aparente direito e fundado receio de dano irreparável antes da decisão final. Ver tópico

Parágrafo único: Em caso de provimento do pedido de reconsideração, efeito


suspensivo ou do recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.
Ver tópico

Art. 87 O direito de petição prescreve: Ver tópico

I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria


ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes da
relação funcional; Ver tópico

II - em 120 (cento e vinte dias), nos demais casos, salvo quando outro prazo for
fixado em lei. Ver tópico

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Parágrafo único: O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato


impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.
Ver tópico

Art. 88 O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a


prescrição. Ver tópico

Parágrafo único: A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela
administração. Ver tópico

Art. 89 Para o exercício do direito de petição, é assegurada ao servidor ou o


procurador por ele constituído, vista do processo ou documento, na repartição, ou
cópia às expensas do requerente. Ver tópico

Art. 90 A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados
de ilegalidade. Ver tópico

Art. 91 A representação será dirigida ao chefe imediato do servidor que, se a solução


não for de sua alçada, a encaminhará a quem de direito. Ver tópico

§ 1º Se não for dado andamento à representação, dentro do prazo de 05 (cinco) dias,


poderá o servidor dirigi-la direta e sucessivamente às chefias superiores. Ver tópico

§ 2º A representação está isenta do pagamento da taxa de expediente. Ver tópico

§ 3º A chefia que receber uma representação e não der o devido encaminhamento,


dentro do prazo de 05 (cinco) dias úteis, estará obrigada a prestar esclarecimento
por escrito, à chefia hierarquicamente superior, justificando o seu procedimento,
dentro de 24 (vinte e quatro) horas, após esgotado o prazo para encaminhamento do
recurso. Ver tópico

Art. 92 São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Capítulo, salvo


motivo de caso fortuito ou força maior ou ato justificado e no interesse da
administração pública. Ver tópico

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TíTULO V

Das Licenças, Afastamentos e Ausências Justificáveis

Capítulo I

Das Licenças

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 93 Conceder-se-á ao servidor as licenças: Ver tópico

I - por motivo de doença em pessoa da família; Ver tópico

II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; Ver tópico

III - para o serviço militar; Ver tópico

IV - para atividade política; Ver tópico

V - para capacitação; Ver tópico

VI - para tratar de interesses particulares; Ver tópico

VII - para desempenho de mandato classista; Ver tópico

VIII - para tratamento da saúde; e Ver tópico

IX - para gestante, puérpera, adotante e paternidade. Ver tópico

§ 1º A licença prevista no inciso I será precedida de exame por médico ou junta


médica oficial. Ver tópico

§ 2º É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período das licenças


previstas nos incisos I, IV, V, VII e VIII do caput. Ver tópico
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Art. 94 A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da


mesma espécie será considerada como prorrogação. Ver tópico

Subseção I

Art. 95 Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge
ou companheiro, ascendentes e descendentes ou dependentes que viva às suas
expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por junta
médica oficial. Ver tópico

§ 1º A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for


indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo
público ou mediante compensação de horário. Ver tópico

§ 2º A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo, até 90


(noventa dias), podendo ser prorrogada por igual período, mediante parecer de junta
médica oficial e, excedendo estes prazos, sem remuneração, por até 90 (noventa)
dias. Ver tópico

Subseção II

Art. 96 Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou


companheiro que foi deslocado a serviço para outro ponto do território nacional,
para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e
Legislativo, em outro município. Ver tópico

Art. 97 A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração. Ver tópico

Subseção III

Art. 98 Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, na


forma e condições previstas na legislação específica. Ver tópico

Parágrafo único: Concluído o serviço militar, o servidor terá até 30 (trinta) dias
sem remuneração para reassumir o exercício do cargo público. Ver tópico

Subseção IV
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Art. 99 O servidor terá direito à licença, mas sem remuneração, durante o período
que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo
eletivo, e o efetivo registro de sua candidatura, perante a Justiça Eleitoral. Ver tópico

§ 1º O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas


funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou
fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua
candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o 10o (décimo) dia seguinte ao do pleito.
Ver tópico

§ 2º A partir do registro da candidatura e até o 10o (décimo) dia seguinte ao da


eleição, o servidor terá direito à licença, assegurado os vencimentos do cargo efetivo,
somente pelo período de 3 (três) meses. Ver tópico

Subseção V

Art. 100 Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá afastar-se do
exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por 03 (três) meses, para
participar de curso de capacitação profissional. Ver tópico

§ 1º O Município deverá facilitar o acesso do servidor aos cursos de formação e


capacitação, através de fundo específico ou convênios com entidades públicas ou
privadas. Ver tópico

§ 2º Caso não haja o afastamento do servidor para a capacitação profissional, o


período de licença de que trata o caput poderá ser concedido, a título de licença-
prêmio somente para gozo, podendo ser cumulativo. Ver tópico

§ 3º A lei que organizar a carreira do servidor fixará a carga horária necessária para
o período de licença para capacitação. Ver tópico

Subseção VI

Art. 101 A critério da Administração Pública Municipal, poderão ser concedidas ao


servidor ocupante de cargo efetivo, licença para trato de assunto particular pelo
prazo de até 02 (dois) anos consecutivos, sem remuneração. Ver tópico

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Parágrafo único: A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido


do servidor ou no interesse do serviço. Ver tópico

Subseção VII

Art. 102 Quando no exercício de mandato eletivo, em diretoria de entidade sindical


ou associativa, representativa de categoria profissional dos servidores efetivos, a
administração pública poderá conceder ao servidor estável eleito o direito à licença,
com remuneração, desde que não haja prejuízo ao serviço público e: Ver tópico

I - seja solicitado e não ultrapasse o limite de 01 (um) servidor, em entidades que


congregue no mínimo 50 (cinqüenta) e no máximo 100 (cem) representados; ou Ver
tópico

II - seja solicitado e não ultrapasse o limite de 02 (dois) servidores, em entidade que


congregue mais de 100 (cem) representados. Ver tópico

Parágrafo único: A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser


prorrogada, no caso de reeleição, e por uma única vez. Ver tópico

Subseção VIII

Art. 103 Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou
de ofício, com base em perícia e laudo médico oficial, sem prejuízo da remuneração a
que tiver direito. Ver tópico

Art. 104 Para licença até 03 (três) dias o atestado médico deve ser homologado por
médico integrante da Junta Médica do Município, e para prazo superior, dependerá
ainda de parecer da Junta Médica do Município em conjunto com o serviço social da
Secretaria de Administração. Ver tópico

§ 1º Sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do


servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado. Ver tópico

§ 2º Findo o prazo da licença, o servidor será submetido a nova inspeção médica,


que concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela
aposentadoria. Ver tópico
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§ 3º O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da


doença, salvo quando se tratar de lesões produzidas por acidente em serviço, doença
profissional ou qualquer das doenças especificadas em lei como de natureza grave,
contagiosa ou incurável. Ver tópico

§ 4º O servidor que apresentar indícios de lesões orgânicas ou funcionais será


submetido à inspeção médica. Ver tópico

§ 5º As moléstias passíveis de tratamento ambulatorial, compatíveis com o exercício


do cargo, não motivarão à licença. Ver tópico

Subseção IX

Art. 105 Será concedida licença à servidora gestante por 120 (cento e vinte dias)
consecutivos, sem prejuízo da remuneração. Ver tópico

§ 1º À funcionária gestante, quando em serviço de natureza braçal, terá direito a


desempenhar atribuições compatíveis com seu estado, a contar da vigésima semana
de gestação. Ver tópico

§ 2º A licença poderá ter início no 1o (primeiro) dia do 9º (nono) mês de gestação,


salvo antecipação por prescrição médica. Ver tópico

§ 3º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a contar do parto. Ver

tópico

§ 4º No caso de natimorto ficará em licença puerperal por 40 (quarenta) dias do


evento, findo o qual a servidora será submetida a exame médico, e se julgada apta,
reassumirá o exercício. Ver tópico

Art. 106 No caso de aborto espontâneo ou autorizado judicialmente, atestado por


médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado. Ver
tópico

Art. 107 Pelo nascimento, o servidor terá direito à licença-paternidade de 10 (dez)


dias consecutivos, devendo comprovar através da certidão de nascimento até o seu
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retorno. Ver tópico

Parágrafo único: Ocorrendo o falecimento da mãe e a sobrevivência do recém


nascido, a licença-paternidade será dilatada pelo prazo restante da licença
maternidade a que teria direito à falecida, deduzido do novo prazo o período de
licença por luto, mediante apresentação da certidão de óbito. Ver tópico

Art. 108 Ao servidor que, comprovadamente, adotar ou obtiver guarda judicial ou


tutela de criança até 01 (um) ano de idade, será concedido 120 (cento e vinte) dias de
licença remunerada. Ver tópico

§ 1º No caso de adoção, guarda judicial ou tutela de criança a partir de 01 (um) até


04 (quatro) anos de idade o período de licença será de 60 (sessenta) dias. Ver tópico

§ 2º No caso de adoção, guarda judicial ou tutela de criança a partir de 04 (quatro)


até 08 (oito) anos de idade, o período de licença será de 30 (trinta) dias. Ver tópico

Art. 109 Para amamentar o próprio filho, até a idade de 06 (seis) meses, à servidora
lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a 1 (uma) hora de descanso, que
poderá ser parcelada em 2 (dois) períodos de ½ (meia) hora. Ver tópico

Art. 110 Os casos patológicos, verificados antes ou depois do parto e deste


decorrente, serão considerados objeto de licença para tratamento de saúde, se da
servidora, até sua recuperação, e se do filho, até 01 (um) ano de idade, em qualquer
caso, sem prejuízo da remuneração integral ou de 2/3 (dois terços) da remuneração
se exceder esse prazo, limitado ao máximo de 02 (dois) anos. Ver tópico (1 documento)

Subseção X

Art. 111 O servidor acidentado em serviço será licenciado com remuneração integral,
quando não for caso de aposentadoria. Ver tópico

Art. 112 Configura acidente em serviço o dano físico ou mental sofrido pelo
servidor, que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo
exercido, sem que para o evento tenha o servidor concorrido com dolo ou culpa. Ver
tópico

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§ 1º - Equipara-se ao acidente em serviço o dano: Ver tópico

I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do


cargo público; e Ver tópico

II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa. Ver tópico

§ 2º A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogável quando as


circunstâncias o exigirem. Ver tópico

§ 3º Aplicam-se os prazos e procedimentos da licença para tratamento da saúde


prevista nos artigos 98 e 99. Capítulo II Dos Afastamentos Seção I Das Disposições
Gerais Ver tópico

Art. 113 O servidor poderá afastar-se do exercício do cargo nos seguintes casos: Ver

tópico

I - para servir a outro órgão ou entidade; Ver tópico

II - para o exercício de mandato eletivo; e Ver tópico

III - para estudo ou missão em outro município não limítrofe ou no exterior. Ver tópico

Seção II

Do Afastamento Para Servir a Outro Órgão ou Entidade

Art. 114 O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade
dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas
seguintes hipóteses: Ver tópico

I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança, com ônus para o


cessionário; Ver tópico

II - por convênio assinado pelo Prefeito Municipal, com ônus para o cedente ou
cessionário, conforme o interesse da administração pública; ou Ver tópico

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III - em casos previstos em leis específicas. Ver tópico

Parágrafo único: Mediante autorização expressa do Prefeito Municipal, o servidor


poderá ter exercício em outro órgão da Administração Pública Municipal que não
tenha quadro próprio de pessoal, para fim determinado e a prazo certo. Ver tópico

Seção III

Do Afastamento Para Exercício de Mandato Eletivo

Art. 115 Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes


disposições: Ver tópico

I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo; Ver

tópico

II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado


optar pela sua remuneração; Ver tópico

III - investido no mandato de Vereador: Ver tópico

a) havendo compatibilidade de horário, perceberá a remuneração e vantagens de seu


cargo público em exercício, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; Ver tópico

b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo público, sendo-


lhe facultado optar pela sua remuneração. Ver tópico

Parágrafo único: No caso de afastamento do cargo público, o servidor contribuirá


para a seguridade social como se em exercício estivesse. Ver tópico

Seção IV

Do Afastamento para estudo ou missão em outro Município não limítrofe ou no exterior

Art. 116 O servidor municipal somente poderá afastar-se do Município para estudo
ou missão oficial em município não limítrofe ou exterior, com autorização do Prefeito

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Municipal. Ver tópico

§ 1º O afastamento será remunerado e não excederá a 2 (dois) anos, prorrogável por


igual período no interesse da administração. Ver tópico

§ 2º Finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período, será permitido


novo afastamento. Ver tópico

§ 3º Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida


exoneração ou licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período
igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da despesa havida
com seu afastamento. Ver tópico

§ 4º O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o


Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com perda total da remuneração. Ver

tópico

Capítulo III

Das Ausências Justificáveis

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 117 O servidor perderá a remuneração do dia que faltar ao serviço, sem motivo
justificado. Ver tópico

Parágrafo único: As faltas justificadas decorrentes de caso f ortuito ou de força


maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim
consideradas como efetivo exercício. Ver tópico

Art. 118 Sem qualquer prejuízo ou compensação, poderá o servidor ausentar-se do


serviço por: Ver tópico

I - 01 (um) dia, para doação de sangue; Ver tópico

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II - 01 (um) dia, a cada bimestre escolar, para participação em reunião de avaliação


do desempenho escolar do filho ou dependente menor de 12 (doze), regularmente
matriculados, desde que devidamente atestado pela escola. Ver tópico

III - 01 (um) dia, para se alistar como eleitor; Ver tópico

IV - 02 (dois) dias, por falecimento de parentes até 2º (segundo) grau por afinidade
de acordo com o art. 1.595 do Código Civil Brasileiro; Ver tópico

V - 08 (oito) dias consecutivos, em razão de: Ver tópico

a) casamento; Ver tópico

b) falecimento do cônjuge, companheiro, ascendente, descendente, irmão ou


dependente sob guarda ou tutela; Ver tópico

VI - sendo servidor estudante, nos casos previstos nesta lei; Ver tópico

VII - ao portador de deficiência física, nos casos previstos nesta lei; e Ver tópico

VIII - ao pai, mãe ou representante legal do portador de necessidade especial, nos


casos previstos nesta lei . Ver tópico

Parágrafo único: A critério da chefia da repartição será reservado pelo menos 10


(dez) minutos diários para exercícios e atividades que visem a prevenção e
diminuição de doenças e lesões decorrentes das atividades repetitivas. Ver tópico

Seção II

Da Ausência do Servidor Estudante

Art. 119 É permitida a ausência do servidor regularmente matriculado em


instituição de ensino, pública ou privada, sem prejuízo de sua remuneração, limitada
a 06 (seis) dias por ano e 03 (três) dias por semestre, nos seguintes casos: Ver tópico (1
documento)

I - durante o dia de prova em exame final do ano ou semestre letivo; ou Ver tópico

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II - durante o dia de prova em exame supletivo e de habilitação a curso superior. Ver

tópico

Parágrafo único: O servidor, sob pena de ser considerado faltoso ao serviço,


deverá comprovar perante a chefia imediata: Ver tópico

I - previamente, a freqüência mínima obrigatória exigida para cada disciplina e


respectivo horário semanal; Ver tópico

II - mensalmente, o comparecimento às aulas; e Ver tópico

III - atestado escolar com 02 (dois) dias de antecedência da data que se realizarão os
exames e sua ausência. Ver tópico

Art. 120 Ao servidor que usufruir às vantagens previstas no artigo anterior fica
obrigado a trazer em dia suas obrigações escolares. Ver tópico

Art. 121 Ao servidor estudante que for indicado pelo estabelecimento de ensino em
que estiver cursando, ou pela respectiva organização estudantil, para participar de
viagem oficial de estudo e intercâmbio cultural ou competições esportivas, poderá ser
concedida autorização de ausência sem prejuízo da remuneração. Ver tópico

Art. 122 Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada
a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do
exercício do cargo público. Ver tópico

Parágrafo único: Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação
de horário no órgão ou entidade que tiver exercício, respeitada a duração semanal do
trabalho. Ver tópico

Art. 123 Ao servidor estudante que mudar de endereço no interesse da


administração é assegurada, na localidade da nova residência ou na mais próxima,
matrícula em instituição municipal de ensino congênere, em qualquer época,
independentemente de vaga. Ver tópico

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Parágrafo único: O disposto neste artigo estende-se ao cônjuge ou companheiro,


aos filhos e dependentes do servidor. Ver tópico

Seção III

Das Ausências em Razão de Necessidades Especiais ou Deficiências Físicas

Art. 124 Ao servidor pai, mãe ou responsável legal por portador de necessidades
especiais ou deficientes físicos, em tratamento médico-hospitalar, fica autorizado a se
ausentar do exercício do cargo, por período de até 50% (cinqüenta por cento) da
carga horária cotidiana a que estiver sujeito. Ver tópico

§ 1º A ausência dependerá da apresentação de laudo médico da junta oficial do


Município em que se comprove a patologia do excepcional, sua situação de
tratamento, período e a necessidade de assistência direta por parte do pai, da mãe ou
do responsável legal. Ver tópico

§ 2º Quando o pai, mãe ou responsável pelo portador de necessidade especial ou


deficiência física forem servidores, o direito de um exclui o do outro. Ver tópico

Art. 125 Será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência física
ou necessidade especial, quando comprovada a necessidade por junta médica oficial,
independentemente de compensação de horário. Ver tópico

Parágrafo único: A disposição deste artigo é extensiva ao servidor que tenha


cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência física ou necessidade especial,
exigindo-se, porém, neste caso, compensação de horário. Ver tópico

TÍTULO VI

Do Tempo de Serviço

Art. 126 É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público municipal e
também o prestado às Forças Armadas. Ver tópico

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Art. 127 A apuração do tempo de serviço deverá ser convertida assim: Ver tópico (2

documentos)

I - 1 (um) dia convertido em 24 (vinte e quatro) horas; Ver tópico

II - 1 (um) mês convertido em 30 (trinta) dias; e Ver tópico

III - 1 (um) ano convertido em 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. Ver tópico

Art. 128 Além das ausências justificáveis ao serviço previstas no Título V, Capítulo
III, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: Ver
tópico

I - férias; Ver tópico

II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgão ou entidade dos


Poderes da União, dos Estados, outro Município e Distrito Federal; Ver tópico

III - participação em programa de treinamento regularmente instituído, conforme


dispuser o regulamento; Ver tópico

IV - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito


Federal, exceto para promoção por merecimento; Ver tópico

V - júri e outros serviços obrigatórios por lei; Ver tópico

VI - missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento, conforme


dispuser o regulamento Ver tópico

VII - licença: Ver tópico

a) à gestante, puérpera, ao adotante e à paternidade; Ver tópico

b) para tratamento da própria saúde, até o limite de 24 (vinte e quatro meses),


cumulativo ao longo do tempo de serviço público prestado ao Município, em cargo de
provimento efetivo; Ver tópico

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c) para o desempenho de mandato classista; Ver tópico

d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional; Ver tópico

e) para capacitação; Ver tópico

f) por convocação para o serviço militar; Ver tópico

VIII - participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar


representação desportiva nacional, no País ou no exterior, conforme disposto em lei
específica; Ver tópico

IX - afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou


com o qual coopere. Ver tópico

Art. 129 Não são considerados como tempo de serviço para fins de promoção por
antigüidade ou merecimento as licenças previstas nos incisos II, IV, VI, VII, letras b,
c, f, VIII e IX do art. 123. Ver tópico

Art. 130 Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade: Ver tópico

I - o tempo de serviço público prestado à União, aos Estados, Distrito Federal e


outros Municípios; Ver tópico

II - a licença para tratamento de saúde de pessoa da família do servidor, com


remuneração; Ver tópico

III - a licença para atividade política; Ver tópico

IV - o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo federal, estadual,


municipal ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público municipal; Ver tópico

V - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previdência Social; Ver tópico

VI - o tempo de serviço relativo a tiro de guerra; Ver tópico

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VII - o tempo de licença para tratamento da própria saúde que exceder o prazo do
art. 123, VII, b Ver tópico

§ 1º É vedada a contagem fictícia do tempo de serviço e a cumulação de tempo de


serviço prestado concomitantemente em mais de 1 (um) cargo ou função em órgão
ou entidades dos Poderes da União, Estado, Distrito Federal e Município, autarquia,
fundação pública, sociedade de economia mista e empresa pública. Ver tópico

TÍTULO VII

Do Regime Disciplinar

Capítulo I

Dos Deveres, Proibições e Responsabilidades

Seção I

Dos Deveres

Art. 131 São deveres do servidor: Ver tópico (25 documentos)

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo público; Ver tópico

II - ser leal às instituições a que servir; Ver tópico (25 documentos)

III - observar as normas legais e regulamentares; Ver tópico

IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; Ver tópico

V - atender com presteza e celeridade: Ver tópico

a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as


protegidas por sigilo; Ver tópico

b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de


situações de interesse pessoal; Ver tópico
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c) às requisições do Poder Legislativo e para a defesa da Fazenda Pública. Ver tópico

VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver


ciência em razão do cargo público; Ver tópico

VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público; Ver tópico

VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição; Ver tópico

IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa; Ver tópico

X - ser assíduo e pontual ao serviço; Ver tópico

XI - tratar com urbanidade as pessoas; Ver tópico

XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder; e Ver tópico

XIII - apresentar-se convenientemente trajado em serviço ou com uniforme, quando


for o caso. Ver tópico

Seção II

Das Proibições

Art. 132 Ao servidor é proibido: Ver tópico

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe


imediato; Ver tópico

II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou


objeto da repartição; Ver tópico

III - recusar fé a documentos públicos; Ver tópico

IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou


execução de serviço; Ver tópico
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V - promover manifestação de desapreço pessoal e pejorativo no recinto da


repartição; Ver tópico

VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o


desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
Ver tópico

VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação


profissional ou sindical, ou a partido político; Ver tópico

VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge,
companheiro ou parente até o segundo grau; Ver tópico

IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da


dignidade da função pública; Ver tópico

X - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas


municipais, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de
parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; Ver tópico

XI - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão


de suas atribuições funcionais; Ver tópico

XII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro; Ver tópico

XIII - praticar usura sob qualquer de suas formas; Ver tópico

XIV - proceder de forma desidiosa; Ver tópico

XV - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades


particulares; Ver tópico

XVI - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em
situações de emergência e transitórias; Ver tópico

XVII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do


cargo ou função e com o horário de trabalho; Ver tópico

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XVIII - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado; Ver tópico

XIX - praticar crimes ou contravenções penais, especialmente os crimes contra a


administração pública, falsidades, inclusive ideológicas e ofender a honra de
munícipes ou servidores através de calúnia, injúria ou difamação na repartição
pública; e. Ver tópico

XX - faltar com a ética, definida em lei. Ver tópico

Seção III

Das Responsabilidades

Art. 133 O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício


irregular de suas atribuições. Ver tópico

Art. 134 A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou


culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. Ver tópico

§ 1º A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário será liquidada na


forma prevista no art. 53 na falta de outros bens que assegurem a execução dos
débitos pela via judicial. Ver tópico

§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a


Fazenda Pública, em ação regressiva. Ver tópico

§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será


executada, até o limite do valor da herança recebida. Ver tópico

Art. 135 A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao


servidor, nessa qualidade. Ver tópico (2 documentos)

Art. 136 A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo,


doloso ou culposo, praticado no desempenho do cargo ou função ou em razão deles.
Ver tópico

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Art. 137 As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo


independentes entre si. Ver tópico

Art. 138 A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de


absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. Ver tópico

Capítulo II

Das Penalidades

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 139 São penalidades disciplinares: Ver tópico

I - advertência; Ver tópico

II - suspensão; Ver tópico

III - destituição de cargo em comissão; Ver tópico

IV - destituição de função comissionada. Ver tópico

V - demissão; e Ver tópico

VI - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; Ver tópico

Art. 140 Na aplicação da penalidade considerar-se-ão a natureza e a gravidade da


infração, o dano que dela provier para o serviço público, a circunstância agravante ou
atenuante e os antecedentes funcionais. Ver tópico

Parágrafo único: O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o breve


relatório dos fatos, o fundamento legal e a infração disciplinar. Ver tópico

Subseção I

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Art. 141 A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição
constante do art. 132, I a VIII, XVIII e XX, e de inobservância de dever funcional
previsto em lei, regulamentação ou n orma interna, que não justifique imposição de
penalidade mais grave. Ver tópico

Subseção II

Art. 142 A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com
advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a
penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias, sem
remuneração. Ver tópico

§ 1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que,


injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela
autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a
determinação. Ver tópico

§ 2º Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá


ser convertida em multa, na base de 50% (cinqüenta por cento) do subsídio,
descontado em folha de pagamento, ficando o servidor obrigado a permanecer em
serviço. Ver tópico

Art. 143 As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros


cancelados, após o decurso de 03 (três) e 05 (cinco) anos de efetivo exercício,
respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado uma nova
infração disciplinar. Ver tópico

Parágrafo único: O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos. Ver

tópico

Subseção III

Art. 144 A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo
efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de
demissão. Ver tópico

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Parágrafo único: Constatada a hipótese de que trata este artigo, a exoneração


efetuada nos termos do art. 54 será convertida em destituição de cargo em comissão.
Ver tópico

Art. 145 A demissão ou a destituição de cargo em comissão, nos casos dos incisos
IV, VIII, X e XI do art. 147, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento
ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível. Ver tópico

Art. 146 A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art.


132, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo
público municipal, pelo prazo de 05 (cinco) anos. Ver tópico

Parágrafo único: Não poderá retornar ao serviço público municipal o servidor que
for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência ao art. 147, incisos
I, IV, VIII, X e XI. Ver tópico

Subseção IV

Art. 147 A demissão será aplicada nos seguintes casos: Ver tópico

I - crime contra a administração pública; Ver tópico

II - abandono de cargo; Ver tópico

III - inassiduidade habitual; Ver tópico

IV - improbidade administrativa; Ver tópico

V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição; Ver tópico

VI - insubordinação grave em serviço; Ver tópico

VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa


própria ou de outrem; Ver tópico

VIII - aplicação irregular de dinheiro público; Ver tópico

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IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo; Ver tópico

X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; Ver tópico

XI - corrupção; Ver tópico

XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; Ver tópico

XIII - transgressão dos incisos IX a XVII e XIX do art. 132. Subseção V Da Cassação
de Aposentadoria. Ver tópico

Art. 148 Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver


praticado, na atividade, falta punível com demissão. Ver tópico

Subseção VI

Art. 149 Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço


por mais de 30 (trinta) dias consecutivos. Ver tópico

Art. 150 Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa
justificada, por 60 (sessenta) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze
meses). Ver tópico

Art. 151 Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será


adotado o procedimento a que se refere o Capítulo IV, Seção III deste Título. Ver tópico

Art. 152 A chefia imediata deverá convocar o servidor ausente através de edital
publicado na Gazeta Municipal ou Jornal de ampla circulação local, para que retorne
ao serviço, com a indicação precisa do período de ausência intencional do servidor e
dando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias a contar do início da ausência. Ver tópico

§ 1º A ciência pelo próprio servidor em notificação pessoal convocatória ou por


correspondência com aviso de recebimento, substitui o edital previsto no caput. Ver

tópico

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§ 2º Tratando-se de inassiduidade habitual fica dispensada a publicação de edital de


convocação. Ver tópico

Seção II

Das Circunstâncias Atenuantes

Art. 153 São circunstâncias atenuantes da infração disciplinar, em especial: Ver tópico

I - o bom desempenho anterior dos deveres funcionais; Ver tópico

II - a confissão espontânea da infração; Ver tópico

III - a prestação de serviços considerados relevantes por lei; Ver tópico

IV - a provocação injusta da vítima; Ver tópico

V - a reparação do dano causado; e Ver tópico

VI - as premiações recebidas no serviço público. Ver tópico

Seção III

Das Circunstâncias Agravantes

Art. 154 São circunstâncias agravantes da infração disciplinar, em especial: Ver tópico

I - o ajuste com outros indivíduos para a prática da infração; Ver tópico

II - o fato infracional cometido durante o cumprimento de pena disciplinar; Ver tópico

III - a acumulação de infrações, praticadas na mesma ocasião ou quando a infração é


praticada antes de ser punida uma outra; Ver tópico

IV - a reincidência de infrações; ou Ver tópico

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V - o uso de violência ou grave ameaça. Ver tópico

Seção IV

Da Competência Punitiva

Art. 155 As penalidades disciplinares serão aplicadas: Ver tópico

I - pelo Prefeito Municipal, quando se tratar de suspensão por mais de 30 trinta)


dias e demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor ou quando
se tratar de destituição de cargo em comissão ou função de confiança; ou Ver tópico

II - pelo Secretário Municipal ou cargo equivalente, nas demais penalidades. Ver tópico

Capítulo III

Da Prescrição

Art. 156 A ação disciplinar prescreverá: Ver tópico

I - em 05 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão e cassação de


aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão ou função de
confiança; Ver tópico

II - em 05 (cinco) anos, quanto à ação punitiva da administração pública contada da


publicação da decisão final no processo administrativo; Ver tópico

III - em 02 (dois) anos, quanto à suspensão; e Ver tópico

IV - em 06 (seis) meses, quanto à advertência. Ver tópico

§ 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou


conhecido. Ver tópico

§ 2º Os prazos prescricionais da lei penal, se aplicam às infrações disciplinares


capituladas também como crime. Ver tópico

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§ 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo administrativo


disciplinar interrompem a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade
competente. Ver tópico

§ 4º Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia


em que cessar a interrupção. Ver tópico

Art. 157 Incide a prescrição no procedimento administrativo paralisado por mais de


03 três) anos, e pendente de julgamento ou despacho, cujos autos serão arquivados
de ofício ou mediante requerimento da parte interessada, sem prejuízo da apuração
da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso. Ver tópico

Art. 158 Quando o fato objeto da ação punitiva da administração também constituir
crime, a prescrição reger-se-á pelo prazo previsto na lei penal. Ver tópico

Art. 159 Interrompe-se a prescrição: Ver tópico

I - pela notificação do indiciado ou acusado, inclusive por meio de edital; Ver tópico

II - por qualquer ato inequívoco, que importe apuração do fato; ou Ver tópico

III - pela decisão condenatória recorrível. Ver tópico

Capítulo IV

Do Processo Administrativo Disciplinar

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 160 A autoridade que tiver ciência de irregularidade no Poder Executivo é


obrigada a comunicar o fato à Corregedoria-Geral do Município para a apuração,
mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurando ao
indiciado o devido processo legal, contraditório e ampla defesa. Ver tópico

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Art. 161 No ato que comunicar a infração disciplinar ou o ilícito penal a autoridade
indicará 1 (um) servidor estável do quadro permanente do órgão ao qual pertence o
indiciado ou acusado para compor a comissão. Ver tópico

Art. 162 Compete à Procuradoria-Geral do Município, através da Corregedoria-Geral


do Município, instaurar e promover as sindicâncias e processos administrativos
disciplinares, apurar as irregularidades e ainda supervisionar e fiscalizar o
cumprimento das penas aplicadas no Poder Executivo. Ver tópico

Art. 163 No caso de denúncia sobre irregularidade, será encaminhada ao Secretário


ou chefia equivalente do órgão ou entidade e objeto de apuração, desde sejam
formuladas por escrito, contendo o nome e endereço do denunciante. Ver tópico

Parágrafo único: Quando o fato narrado não configurar em evidente infração


disciplinar ou ilícito penal a denúncia será arquivada no próprio órgão ou entidade,
por falta de objeto. Ver tópico

Art. 164 Da sindicância poderá resultar: Ver tópico

I - arquivamento do processo; Ver tópico

II - aplicação de pena de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias; ou Ver tópico

III - instauração de processo disciplinar. Ver tópico

§ 1º O prazo para conclusão da sindicância será de 60 (sessenta) dias, podendo ser


prorrogado por igual período, a critério do Corregedor Geral. Ver tópico

§ 2º Encerrada a sindicância, caso a comissão entenda pela aplicação de penalidade


de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias, deverá encaminhar o processo
com o relatório final à autoridade superior do indiciado para, querendo, aplicar a
respectiva penalidade. Ver tópico

Art. 165 Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de
penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de

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aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo ou função em comissão,


será obrigatória a instauração de processo administrativo disciplinar. Ver tópico

Art. 166 Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração está


capitulada como crime ou contravenção penal, a autoridade competente encaminhará
cópia dos autos ao Ministério Público, independentemente da imediata instauração
do processo administrativo disciplinar. Ver tópico

Seção II

Do Afastamento Preventivo

Art. 167 Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na
apuração da irregularidade, o superior hierárquico do indiciado poderá, de ofício ou
a pedido do Corregedor-Geral, determinar o seu afastamento do exercício do cargo,
pelo prazo que perdurar a sindicância ou o processo administrativo disciplinar, sem
prejuízo da remuneração. Ver tópico

Seção III

Do Processo Administrativo Disciplinar

Art. 168 O Processo Administrativo Disciplinar é o instrumento destinado a apurar


responsabilidade do servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições,
ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido,
havendo indícios de autoria e materialidade. Ver tópico

Subseção I

Art. 169 O processo administrativo disciplinar no Poder Executivo será instaurado


pelo Corregedor-Geral e conduzido por Comissão Disciplinar de 3 (três) membros,
sendo presidido pelo Corregedor Geral e com 2 (dois) membros servidores estáveis,
sendo um indicado pela Corregedoria-Geral e outro indicado pela autoridade
superior do órgão que integra o acusado, dentre ocupantes de cargos efetivos
superiores ou de mesmo nível, ou de nível de escolaridade igual ou superior ao do
acusado. Ver tópico

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§ 1º A comissão terá como secretário servidor efetivo ou não, designado pelo seu
presidente, podendo a indicação recair em 1 (um) de seus membros. Ver tópico

§ 2º Não poderá participar de comissão de sindicância ou de processo


administrativo disciplinar o cônjuge, companheiro ou parente, consangüíneo ou afim,
em linha reta ou colateral, até o quarto grau, amigo íntimo ou inimigo capital do
acusado, denunciante ou vítima. Ver tópico

§ 3º A comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade,


assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da
administração. Ver tópico

§ 4º As reuniões e as audiências da comissão terão caráter reservado e serão


registradas em atas que deverão detalhar as deliberações adotadas. Ver tópico

§ 5º Sempre que necessário, a pedido do Corregedor-Geral ao superior hierárquico


do acusado, os demais membros da comissão disciplinar dedicarão tempo integral
aos seus trabalhos, ficando dispensados do ponto, até a entrega do relatório final. Ver
tópico

Art. 170 O processo administrativo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: Ver

tópico

I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão; Ver tópico

II - defesa prévia, instrução probatória, defesa final e relatório final; e Ver tópico

III - julgamento. Ver tópico

Art. 171 O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar não


excederá 90 (noventa) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a
Comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o
exigirem. Ver tópico

Subseção II

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Art. 172 O processo administrativo disciplina compreende a fase cognitiva e


instrutória e obedecerá aos princípios do devido processo legal, contraditório e ampla
defesa ao acusado, permitindo-lhe a utilização dos meios e recursos admitidos em
direito. Ver tópico

§ 1º Os autos da sindicância integrarão o processo administrativo disciplinar como


peça informativa mas não configura requisito prévio para sua instauração. Ver tópico

§ 2º Quando os autos da sindicância concluírem pela prática de ilícito penal, por não
servidor deverá ser encaminhada a respectiva cópia ao Ministério Público para a ação
penal. Ver tópico

§ 3º Tipificada a infração disciplinar, será formulada a acusação do servidor, com a


especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas. Ver tópico

§ 4º O acusado será notificado pelo presidente da comissão para apresentar defesa


prévia, no prazo de 10 (dez) dias, quando juntará e requererá as provas que entender
necessárias, arrolando no máximo 03 (três) testemunhas, sob pena de preclusão,
assegurando-lhe vista e cópias do processo, às suas expensas, na repartição. Ver tópico

§ 5º Apresentada a defesa prévia, se a comissão entender que está comprovada a


inexistência da autoria ou da infração, poderá antecipar o relatório final e opinar
pelo arquivamento do feito. Ver tópico

§ 6º Havendo 2 (dois) ou mais acusados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias.


Ver tópico

§ 7º Os prazos em geral, a critério da comissão, poderão ser prorrogados pelo dobro,


para diligências reputadas indispensáveis. Ver tópico

§ 8º No caso de recusa do acusado em apor o ciente na cópia da notificação, o prazo


para defesa contar-se-á da data declarada, em termo próprio, pelo membro da
comissão ou servidor que fez a notificação, com a assinatura de 01 (uma)
testemunha. Ver tópico

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§ 9º Encontrando-se o servidor em lugar incerto e não sabido será publicado edital


com prazo de 20 (vinte) dias na imprensa oficial ou jornal de grande circulação,
findo o qual será o mesmo declarado revel. Ver tópico

§ 10 Declarada a revelia será nomeado defensor dativo para promover a defesa do


acusado. Ver tópico

§ 11 A comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e


diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, podendo requisitar, quando
necessário, técnicos e peritos de qualquer órgão ou entidade municipal, de modo a
permitir a completa elucidação dos fatos. Ver tópico

§ 12 É assegurado ao servidor acusado o direito de acompanhar o processo


pessoalmente e por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas,
produzir provas e contraprovas, formular quesitos e indicar assistente técnico,
quando se tratar de prova pericial, dentro dos prazos legais. Ver tópico

§ 13 O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados intempestivos,


impertinentes, protelatórios ou irrelevantes para o esclarecimento dos fatos. Ver tópico

§ 14 Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato


independer de conhecimento especial de perito. Ver tópico

§ 15 O acusado e as testemunhas serão intimados pessoalmente a depor mediante


notificação expedida pelo presidente da comissão, pelo menos 48 (quarenta e oito)
horas antes da audiência, devendo a segunda via, com o ciente do notificado, ser
juntada aos autos. Ver tópico

§ 16 Se a testemunha for servidor, a expedição da notificação será imediatamente


comunicada ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e hora
marcados para inquirição obrigatória. Ver tópico

§ 17 O depoimento pessoal e oitiva serão prestados oralmente e reduzidos a termo,


não sendo lícito ao acusado ou testemunha trazê-los por escrito. Ver tópico

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§ 18 Concluído o interrogatório do acusado a comissão promoverá a inquirição das


testemunhas. Ver tópico

§ 19 No caso de mais de 1 (um) acusado, cada um deles será ouvido separadamente,


e sempre que divergirem em suas declarações sobre fatos ou circunstâncias, se
procederá à acareação entre eles. Ver tópico

§ 20 As testemunhas serão inquiridas separadamente na ordem sucessiva da


acusação e defesa. Ver tópico

§ 21 Na hipótese de depoimentos contraditórios proceder-se-á à acareação entre os


depoentes. Ver tópico

§ 22 O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, bem como à


inquirição das testemunhas, acompanhar diligências e perícias, sendo-lhe vedado
interferir nas perguntas e respostas, facultando-lhe, porém, reinquiri-las, por
intermédio do presidente da comissão. Ver tópico

§ 23 Encerrada a instrução o acusado será notificado para apresentar defesa final no


prazo de 10 (dez) dias. Ver tópico

§ 24 Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado como motivo da


infração ou ilícito, a comissão solicitará que ele seja submetido a exame por junta
médica oficial, da qual participe pelo menos 01 (um) médico psiquiatra. Ver tópico

§ 25 O incidente de sanidade mental será processado em autos apartados e apensos


ao processo principal que ficará suspenso até a expedição do laudo pericial que se
concluir pela insanidade absoluta e incurável, deverá o servidor ser aposentado,
proporcionalmente, e se relativa e curável, submetido a tratamento médico-
psiquiátrico. Ver tópico

§ 26. As omissões da denúncia ou portaria poderão ser supridas a todo tempo, antes
do relatório final, dando ciência ao acusado, com prazo de 05 (cinco) dias para se
manifestar. Ver tópico

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Art. 173 Apreciada a acusação, a defesa e as provas produzidas, a Comissão


elaborará Relatório Final minucioso, onde resumirá as peças principais dos autos e
mencionará as provas em que se baseou para formar a sua convicção. Ver tópico

§ 1º O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do


servidor e indicação da penas possíveis de serem aplicadas. Ver tópico

§ 2º Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo


legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou
atenuantes. Ver tópico

Art. 174 O processo administrativo disciplinar, com o relatório final da comissão,


será remetido à autoridade que solicitou a sua instauração, para o devido
julgamento. Ver tópico

Subseção III

Art. 175 A autoridade julgadora proferirá a sua decisão no prazo de 60 (sessenta)


dias, prorrogável por igual período, contados do recebimento do processo. Ver tópico

§ 1º Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade que solicitou a


instauração do processo, este será encaminhado por esta à autoridade competente,
que decidirá em igual prazo. Ver tópico

§ 2º Havendo mais de 1 (um) acusado e diversidade de sanções, o julgamento de


todos caberá à autoridade competente para a imposição da pena mais grave. Ver tópico

§ 3º Reconhecida pela comissão à inocência do servidor, a autoridade que solicitou a


instauração do processo administrativo disciplinar determinará o seu arquivamento,
salvo se flagrantemente contrária à prova dos autos. Ver tópico

§ 4º O julgamento acatará o relatório final da comissão, salvo quando contrário às


provas dos autos. Ver tópico

§ 5º Quando o relatório final da comissão contrariar as provas dos autos, a


autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta,

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abrandá-la ou inocentar o servidor da responsabilidade. Ver tópico

§ 6º Verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade que solicitou a


instauração do processo administrativo disciplinar encaminhará os autos ao
Procurador-Geral do Município, para análise e parecer, que se concluir pela
inexistência de nulidade, devolverá os autos para o julgamento, e se concluir pela
existência de vícios processuais, declarará a sua nulidade, total ou parcial, e
encaminhará os autos à Corregedoria-Geral para correção do vício e instauração de
novo processo. Ver tópico

Art. 176 Do julgamento realizado pelo superior hierárquico do acusado, cabe


recurso nos termos do Título IV desta lei. Ver tópico

Art. 177 Os atos administrativos ocorridos fora do prazo legal não implicam
nulidade do ato ou do processo, desde que não haja prejuízo ao acusado. Ver tópico

Art. 178 A autoridade julgadora que der causa à prescrição de que trata o Capítulo
III, será responsabilizada na forma do Capítulo I, Seção III, deste Título. Ver tópico

Art. 179 Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará


o registro do fato nos assentamentos individuais do servidor. Ver tópico

Art. 180 Quando a infração estiver capitulada como crime ou contravenção, será
remetida cópia autenticada do processo administrativo disciplinar julgado ao
Ministério Público para instauração da ação penal. Ver tópico

Parágrafo único: Quando o processo de sindicância ou processo administrativo


disciplinar concluir pela infração ou ilícito civil ou penal, por servidor ou não, que
tenha causado prejuízo ao erário, deverá a autoridade julgadora encaminhar cópia
autenticada dos autos à Procuradoria Geral do Município para a propositura da ação
de reparação de danos. Ver tópico

Art. 181 O servidor que responder a processo administrativo disciplinar só poderá


ser exonerado a pedido ou aposentado voluntariamente, após a conclusão do
processo e o cumprimento da penalidade aplicada. Ver tópico

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Parágrafo único: Ocorrida a exoneração de que trata o parágrafo único, inciso I , §


1o do art. 41 o ato será convertido em demissão, se for o caso. Ver tópico

Art. 182 Serão assegurados transporte e diárias aos membros da comissão e ao


secretário, quando obrigados a se deslocarem para outro município para a realização
de missão essencial ao esclarecimento dos fatos. Ver tópico

Capítulo V

Da Revisão do Processo

Art. 183 O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou
de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a
inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. Ver tópico

§ 1º A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a


revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário. Ver
tópico

§ 2º No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente. Ver tópico

§ 3º Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer


pessoa da família poderá requerer a revisão do processo. Ver tópico

§ 4º No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo


respectivo curador. Ver tópico

§ 5º O requerimento de revisão do processo será dirigido a autoridade julgadora,


que, se autorizar à revisão, com ou sem efeito suspensivo, encaminhará o processo
com o pedido à Corregedoria-Geral do Município. Ver tópico

§ 6º O Corregedor-Geral poderá devolver o processo a autoridade que autorizou a


revisão do processo quando entender pela inexistência de fatos novos ou
circunstâncias, hipótese em que será arquivado pela autoridade, salvo se contrariar
prova dos autos. Ver tópico

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10/01/2018 Lei Complementar 93/03 | Lei Complementar nº 93 de 23 de junho de 2003, Camara Municipal de Cuiaba

§ 7º A revisão correrá em apenso ao processo originário. Ver tópico

§ 8º Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e


inquirição das testemunhas que arrolar. Ver tópico

§ 9º A comissão revisora, que poderá ser a mesma do processo administrativo


disciplinar, terá 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos. Ver tópico

§ 10 Aplica-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couberem, as normas e


procedimentos próprios da comissão do processo administrativo disciplinar. Ver tópico

§ 11 O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade e será de 30 (trinta)


dias, contados do recebimento do processo. Ver tópico

§ 12 Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada,


restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do
cargo em comissão, que será convertida em exoneração. Ver tópico

§ 13 Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade. Ver tópico

TÍTULO VIII

Do Poder Legislativo

Art. 184 As funções de confiança, indicadas e destituídas pelo Presidente da Câmara


Municipal, têm caráter provisório. Ver tópico

Art. 185 Os cargos em comissão do Poder Legislativo têm caráter provisório e serão
preenchidos por livre nomeação e exoneração pelo Presidente da Câmara. Ver tópico

Art. 186 A nomeação para os cargos públicos será feita pelo Presidente da Câmara,
respectivamente: Ver tópico

I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo provido mediante aprovação em


concurso público; e Ver tópico

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10/01/2018 Lei Complementar 93/03 | Lei Complementar nº 93 de 23 de junho de 2003, Camara Municipal de Cuiaba

II - em caráter provisório, quando se tratar de cargo de provimento em comissão de


livre nomeação e exoneração. Ver tópico

Art. 187 Respeitados os limites máximos fixados no caput do art. 27 desta lei, o
Poder Legislativo poderá fixar jornada de trabalho inferior aos seus servidores,
através de Resolução. Ver tópico

Art. 188 A remuneração dos servidores do Poder Legislativo é a retribuição


pecuniária a que este tem direito e será compreendida pelo vencimento do cargo
acrescido das vantagens pessoais. Ver tópico

Parágrafo único: O servidor efetivo, nomeado para exercer cargo em comissão,


deverá optar entre o vencimento do cargo comissionado ou o do seu cargo efetivo,
acrescido de 70% (setenta por cento) do vencimento do cargo comissionado. Ver tópico

Art. 189 O disposto no art. 193 aplica-se ao Poder legislativo, com um período de
transição até 31/12/2004, quando o direito será conferido de forma integral aos
servidores que aferirem as condições exigidas pela lei nº 2642/1988 aplicando todos
os requisitos quanto ao direito proporcional do mencionado artigo a partir desta
data. Ver tópico

Art. 190 Observadas as disposições deste Capítulo, aplicam-se ao Poder Legislativo,


no que couber, todas as demais disposições desta lei complementar. Ver tópico

Capítulo Único

Das Disposições Gerais Finais e Transitórias

Art 191 Os direitos efetivamente adquiridos pelo servidor passam a denominar-se


Complemento Constitucional, aferidas as condições, prazos e critérios da lei e terão
os valores calculados e lançados em sua folha de pagamento Ver tópico

Art. 192 Ficam extintos no serviço público municipal, a partir da vigência da


presente lei, o adicional por tempo de serviço, a licença prêmio, o adicional de
insalubridade, periculosidade ou de atividades penosas, os adicionais, excepcionais,
gratificações, abonos, prêmios, verbas de representação ou qualquer outra espécie
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10/01/2018 Lei Complementar 93/03 | Lei Complementar nº 93 de 23 de junho de 2003, Camara Municipal de Cuiaba

remuneratória advinda do poder público municipal, previstas em quaisquer leis


complementares, ordinárias e atos normativos no Município de Cuiabá. Ver tópico

Art. 193 Fica extinta no serviço público municipal a estabilidade financeira e


respectiva incorporação prevista na Lei nº 2.642 de 26 de dezembro de 1.988 e suas
modificações. Ver tópico (2 documentos)

§ 1º fica garantido, no entanto, o direito a estabilidade financeira e a incorporação


proporcional, aos servidores que até a data da publicação da presente lei, contarem
com tempo igual ou superior a 05 (cinco) anos de efetivo exercício em cargo
comissionado ou função gratificada no município de Cuiabá, garantindo-lhes a
proporção de 10% (dez por cento) por cada ano integralmente contado. Ver tópico

§ 2º O direito proporcional previsto no parágrafo anterior, restringe-se a percepção


pecuniária pelo servidor durante a atividade e a inatividade, podendo o servidor
optar entre o vencimento ou subsídio do seu cargo ou o vencimento ou subsidio do
cargo comissionado ou função gratificada que tenha exercido por no mínimo 02
(dois) anos. Ver tópico

§ 3º Considerar-se-á adquirido o referido direito proporcional, ao tempo em que o


servidor completaria 10 (dez) anos de cargo comissionado ou função gratificada;
independente de nele estar provido após a promulgação da presente lei; e somente
àquela data poderá optar pelo direito e pela respectiva percepção pecuniária,
devendo o mesmo cumprir igualmente jornada de total dedicação ao serviço. Ver tópico

Art. 194 Fica criado o subsídio como retribuição pecuniária no serviço público
municipal de Cuiabá, fixado em parcela única, a que tem direito o servidor pelo
exercício do cargo público, sendo que a lei que fixar o valor para cada carreira
observará as necessidades primárias, vitais e básicas do servidor e de sua família e
como referência conjuntural os valores pagos atualmente no serviço público e no
mercado de trabalho local com os limites orçamentários e legais previstos na
legislação. Ver tópico

Art. 195 O Poder Executivo deverá encaminhar as leis que fixarão os subsídios para
cada carreira no prazo de 120 (cento e vinte) dias a contar da publicação da presente
lei.complementar. Ver tópico

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10/01/2018 Lei Complementar 93/03 | Lei Complementar nº 93 de 23 de junho de 2003, Camara Municipal de Cuiaba

Art. 196 O Prefeito Municipal poderá proceder a regulamentação necessária à


perfeita execução deste Estatuto, observados os princípios gerais nele consignados e
de conformidade com as exigências, possibilidades e recursos do Município. Ver tópico

Art. 197 Ficam mantidos os atuais vencimentos, remuneração, vantagens e outros


direitos pecuniários ao servidor público, pelo prazo de 90 (noventa) dias, devendo
referidos direitos serem extintos ao termo desse prazo ou com a implantação do
subsídio por lei. Ver tópico

Art. 198 Lei instituirá o sistema de negociações permanentes com as entidades


representativas aos servidores públicos municipais. Ver tópico

Art. 199 Esta Lei Complementar entra em vigor após a "vacatio legis" de 90
(noventa) dias de sua publicação. Ver tópico

Palácio Alencastro, em Cuiabá, aos 23 de junho de 2003.

ROBERTO FRANÇA AUAD

PREFEITO MUNICIPAL DE CUIABÁ

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