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Escherichia coli enterohemorrágica (EHEC) O157:H7- revisão (MITTELSTAEDT, S.

e CARVALHO,
M., 2006)
Segundo levantamento feito em 1994 nos EUA, estimou-se que, por ano, cerca de 6 a 80 milhões
de pessoas haviam sido acometidas por patógenos transmitidos via alimentos - contaminados a partir do
contato com fezes de animais parasitados ou superfícies sujas contaminadas com o patógeno -, e, dentre
essas, havia um número bastante considerável que evoluía a óbito. Além dos prejuízos à saúde, esses
dados alarmaram quanto ao montante gasto em virtude de tratamento e despesas relacionadas a essas
doenças, fazendo que as indústrias alimentícias passassem a ter maior cuidado com a manipulação e
embalagem, bem como, por parte dos órgão competentes, houvesse maior
fiscalização.(MITTELSTAEDT, S. e CARVALHO, M., 2006)
Diversos patógenos foram associados a doenças como a EHEC. As E. coli são bactérias gram
negativas, anaeróbias facultativas, encontradas na microbiota entérica de animais e humanos, podendo ser
patogênicas. Dentre os 50 sorotipos existentes de E.coli, o sorotipo O157:H7,foi reconhecido, como
patógeno mais importante. Ele é amplamente distribuído geograficamente, estando presente nos EUA,
Costa Rica, Japão etc, tem período médio de 3 a 4 dias de incubação e os sintomas gerais são: vômito,
diarreia sanguinolenta, podendo progredir para síndrome hemolítica urêmica, doença definida pela tríade
anemia hemolítica, trombocitopenia e insuficiência renal aguda. No Brasil, foi primeiramente descrito em
São Paulo, por meio de amostras colhidas, em 1990, em paciente com AIDS, criança com diarreia
sanguinolenta e adulto com diarreia severa; em animais, a presença do patógeno foi considerada restrita a
rebanhos no sul do país e no estado de São Paulo.(MITTELSTAEDT, S. e CARVALHO, M. - 2006)
Sendo assim, cabe destacar algumas doenças acarretadas pela linhagem patogênica no homem.
São elas: síndrome hemolítica urêmica e colite hemorrágica; os patógenos causadores dessas doenças,
produzem toxinas denominadas Shiga, sendo essas, importantes fatores de sua
virulência.(MITTELSTAEDT, S. e CARVALHO, M.,2006)
A manutenção adequada de alimentos é um mecanismo importante para se evitar o contágio, no
entanto, estudos apontam que o patógeno é bem adaptado a ambientes ácidos e poder resistir a baixas
temperaturas, sendo encontrado em temperatura de 5ºC, por exemplo.
O gado bovino foi apontado como reservatório dessas bactérias e a ingestão da carne deles, e
alimento que tenham tido contato com suas fezes, água contaminada, entre outros, são vias de transmissão
comuns. Portanto, recomenda-se ingestão de alimentos cuja procedência seja conhecida e consumo de
água tratada. O diagnóstico é feito por constatação da presença de bactérias nas fezes, a partir da
fermentação do meio de cultivo ágar-McConkey, PCR, sorotipagem baseia-se na presença de antígenos
peptídicos e lipopolissacarídicos, dentre outros métodos.(MITTELSTAEDT, S. e CARVALHO, M.,2006)

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