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“O minimalismo na música, principalmente em termos de ‘acompanhar’ e ‘fazer arranjo’, é, na

minha opinião, e hoje já sei que era a dele também, primordial, é importantíssimo dentro da
arte de acompanhar e da arte de fazer arranjo: você não pode atrapalhar o cantor. Acontece o
seguinte: naquele dia, naquele momento, naquela hora, eu não tava fazendo arranjo pra ele,
eu tava fazendo arranjo pra ela[...], onde o conceito em termos de orquestração, em termos
de arranjo era aquele, vindo dos outros discos anteriores. Então, por exemplo, se ‘Águas de
março’ tinha uma harmonia ‘x’ original, de um acorde de três notas de violão, naquele
momento, praa ela cantar e ela interpretar do jeito que ela pretendia e interpretou, aquilo era
pouco para o amparo; não pouco, mas ele poderia ser de outra forma: ele poderia ter mais
notas, como poderia ter outra harmonia; e o Tom, na hora, falou ‘Mas Mariano, você tem 10
dedos em cada mão, que loucura! Você não acredita em acordes de três notas? ’ Cinco
minutos depois, quando ele ouviu o arranjo, ele passou a usar aquela harmonia para ele”.
MARIANO, C.

https://www.youtube.com/watch?v=OiRI0EFANg8 – a partir de 14:04 – Entrevista ao


programa Metrópolis.

“Eu lembro que a Elis até assustou: ‘Pô, esses caras meio roqueiros aqui’, mas chegou lá [no
estúdio] e a história diz que realmente a gente montou um grupo maravilhoso, com toda a
influência de Soul Music que eu tinha, eu passei pro Samba, entendeu? E passei muita coisa de
vassourinha, da ideia da Soul, da pegada da Soul Music, eu passei pro Samba. Eu tocava com o
Mestre Marçal, Mestre Luna, Mestre Eliseu, o Bezerra da Silva tocava surdo de corte [...].
Então peguei aquela coisa da escola de samba, o mestre Luna foi um dos primeiros caixistas de
escola de Samba [...] e ele me ensinou a tocar caixa de escola de Samba, fazer aquelas comidas
de caixa pra não embolar com os outros dentro do estúdio, e eu peguei aquilo e passei pra
vassoura, e o surdo de terceira do bumbo eu peguei do Bezerra da Silva, sabe? a levada de
tamborim do Marçal eu peguei pro aro, então eu fui pegando aquele tipo de coisa (e o Luisão
[Maia] gravava) e levamos aquilo pra dentro do trabalho da Elis”

https://www.youtube.com/watch?v=7n0S4ttHJ7c – a partir de 15:35 – Entrevista de Paulo


Braga a WEB TV FACHA

[Falando sobre bateristas num evento que participou] “Eu acho que tinham que conduzir um
pouco mais. O baterista quer solar o tempo todo, na hora de fazer os grooves, a coisa fica mais
ou menos, não na altura dos solos deles. Quando vão fazer os grooves, que é o mais
importante porque você tem que acompanhar: a locomotiva de uma banda é o baterista que
faz os grooves, não é? E não ficar solando. Ele que empurra a banda, que faz as ambiências, as
atmosferas”.

https://www.youtube.com/watch?v=7n0S4ttHJ7c – a partir de 37:40 – Entrevista de Paulo


Braga a WEB TV FACHA

Álbuns gravados por Paulinho Braga:


Essa Mulher (1979), Elis e Tom (1974), Elis (1973) [Oriente, Ladeira da preguiça, Cabaré], Elis
(1972). Elis (1974) [Na batucada da vida, Dois pra lá] gravado com Luisão Maia e Toninho
Pinheiro.

Era uma vez / Epitáfio / Já sei namorar / Equalize / Vícios e virtudes

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