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223

EXPERIMENTOS
8 FATORIAIS

Os experimentos estudados nos capítulos anteriores são denominados


de experimentos simples, porque apresentam um grupo de tratamentos,
permanecendo os demais grupos constantes. Por exemplo, quando estuda-se o
comportamento de cultivares de milho numa determinada região, todos os
demais grupos de tratamentos como época de plantio, espaçamento, adubação,
tratos culturais, época de colheita, etc., são mantidos constantes, isto é, são os
mesmos para todas as cultivares de milho estudadas.
Existem, contudo, casos em que vários grupos de tratamentos são
estudados simultaneamente para que possam conduzir a resultados de
interesse, como por exemplo, o estudo de efeito de diferentes espaçamentos
em cultivares de milho numa determinada região. Para tanto, utilizam-se dos
experimentos fatoriais, que são aqueles que incluem todas as combinações
possíveis entre dois ou mais grupos de tratamentos.
Nos experimentos fatoriais dois termos devem ser definidos: fator e
nível. Um fator é qualquer grupo de tratamentos avaliado, enquanto que nível
é qualquer uma das subdivisões dentro do fator. Por exemplo: pode-se, num
experimento fatorial, combinar cinco cultivares com dois espaçamentos; então,
os fatores serão cultivares e espaçamentos, sendo que o fator cultivares ocorre
em cinco níveis e o fator espaçamentos ocorre em dois níveis. Os tratamentos,
nesse experimento, serão:

C1 E1 C2 E1 C3 E1 C4 E1 C5 E1

C1 E2 C2 E2 C3 E2 C4 E2 C5 E2

que são todas as combinações possíveis dos dois fatores em seus diversos
níveis.
Dependendo da natureza dos fatores usados, os experimentos fatoriais
podem ser:
224
a) qualitativo – quando tem-se, por exemplo, cultivares e tipos de
poda, tipos de fungicidas e épocas de plantio, tipos de adubos e tipos de
herbicidas, raças e tipos de rações, raças e tipos de vermífugos, tipos de
vacinas e tipos de ambientes, etc.;
b) quantitativo – quando tem-se, por exemplo, doses de adubos e
níveis de herbicidas, doses de adubos e doses de fungicidas, doses de
vermífugos e doses de vitaminas, níveis de inclusão de um alimento na ração e
períodos de restrição alimentar, etc.;
c) misto – quando se usa os dois tipos de tratamentos, como por
exemplo, cultivares e doses de adubos, tipos de rações e doses de vermífugos,
raças e níveis de inclusão de um alimento na ração, etc..
Quanto aos experimentos fatoriais quantitativos, têm-se especial valor,
nos experimentos de adubação, os fatoriais da série 2n e da série 3n, ou
qualquer outra série semelhante. Nestes casos, a base representa o número de
níveis de cada nutriente e o expoente n, indica o número de nutrientes a ser
usado (fatores). Por exemplo, o 23 = 2 x 2 x 2 poderia ser o estudo de N, P, K,
nos níveis 0 e 1. Tem-se, então, 8 combinações ou tratamentos a saber:
N0 P0 K0; N0 P0 K1; N0 P1 K0; N0 P1 K1; N1 P0 K0; N1 P0 K1; N1 P1 K0; N1 P1 K1.
Contudo, os mais comuns são os da série: 33 = 3 x 3 x 3, onde se usam três
nutrientes (N, P, K) em três níveis (0, 1, 2), cada um. Tem-se, então, 27
combinações ou tratamentos a saber: N0 P0 K0; N0 P0 K1; N0 P0 K2; N0 P1 K0;
N0 P1 K1; N0 P1 K2; N0 P2 K0; N0 P2 K1; N0 P2 K2; N1 P0 K0; N1 P0 K1; N1 P0 K2;
N1 P1 K0; N1 P1 K1; N1 P1 K2; N1 P2 K0; N1 P2 K1; N1 P2 K2; N2 P0 K0; N2 P0 K1;
N2 P0 K2; N2 P1 K0; N2 P1 K1; N2 P1 K2; N2 P2 K0; N2 P2 K1; N2 P2 K2.
Fato semelhante ocorre com os agroquímicos, que podem ser usados ou
avaliados em doses diferentes.
Os experimentos fatoriais não constituem um delineamento estatístico
e sim um esquema orientado de desdobramento de graus de liberdade de
tratamentos, e podem ser instalados em qualquer um dos delineamentos já
estudados.
As principais vantagens dos experimentos fatoriais em relação aos
experimentos simples são as seguintes:
a) Melhor utilização dos recursos dando maior eficiência – Os
experimentos fatoriais utilizam melhor os recursos do que os experimentos
simples, com mão-de-obra reduzida em função da redução da área
experimental, além da redução do tempo e dos recursos financeiros
empregados, proporcionando uma maior eficiência, tendo em vista que são
estudados ao mesmo tempo dois ou mais fatores. Por exemplo, se fosse
estudado em um experimento, só competição de cultivares, sem variação de
espaçamentos, e, em outro experimento, só espaçamentos, com uma cultivar
apenas, não seria permitido tirar conclusões mais abrangentes, tendo em vista
225
que no primeiro experimento podería-se chegar à conclusão que uma cultivar
se destacou perante as outras somente para aquele tipo de espaçamento
utilizado, e no outro experimento, que um tipo de espaçamento sobrepujou os
demais com a utilização daquela cultivar. Se, por outro lado, fosse estudado
através de um experimento fatorial, chegaría-se, sem sombra de dúvidas, a
conclusões mais gerais a respeito destes grupos de tratamentos, pois tería-se
condições de julgar o comportamento de todas as cultivares em todos os
espaçamentos em um único experimento.
b) Permitem estudar os efeitos principais dos fatores e os efeitos
das interações entre os fatores – Como em tais experimentos dois ou mais
fatores são estudados ao mesmo tempo, pode-se estudar o efeito principal de
cada um dos fatores e o efeito da interação entre dois fatores. Por exemplo, se
num experimento fatorial for estudado o comportamento de diversas cultivares
de soja em diversas épocas de plantio e for analisado a produção de grãos
(kg/parcela), pode-se avaliar, isoladamente, o efeito de cultivares e o efeito de
épocas de plantio na produção de grãos de soja, bem como avaliar o efeito da
interação cultivares x épocas de plantio na produção de grãos de soja, ou seja,
se o comportamento das cultivares de soja é ou não o mesmo dentro dos níveis
de épocas de plantio. Já nos experimentos simples isto é impossível.
Apesar de largamente usados na pesquisa agropecuária, os
experimentos fatoriais não podem ser aplicados indiscriminadamente, pois
apresentam as seguintes desvantagens:
a) A análise estatística é mais trabalhosa - Em tais experimentos, a
análise estatística é mais trabalhosa do que os experimentos simples, tendo em
vista que, além de se fazer a análise da variância preliminar, que é feita de
acordo com o delineamento estatístico utilizado, faz-se o desdobramento dos
graus de liberdade de tratamentos no esquema fatorial. Ainda, a interpretação
dos resultados se torna mais difícil à medida que aumenta o número de fatores
e/ou de níveis no experimento.
b) O número de tratamentos ou combinações cresce rapidamente,
dificultando a instalação do experimento – Quando cresce o número de
fatores ou níveis, eleva-se muito o número de parcelas, como por exemplo, um
ensaio fatorial de 6 x 4 x 2 com duas repetições, que dá um total de 96
parcelas, trazendo, com isso, dificuldades na instalação do experimento. Estas
dificuldades, como se sabe, dizem respeito a homogeneidade da área
experimental, bem como da disponibilidade de material ou elemento humano.
Para contornar esta desvantagem surgiram várias alternativas, tais
como:
(b.1) Uso de blocos incompletos – são aqueles que não contém todos
os tratamentos, sendo os mais simples os blocos incompletos equilibrados,
com análise intrablocos;
226
(b.2) Uso da técnica do confundimento – consiste em subdividir
cada bloco em sub-blocos homogêneos, de modo que se possa confundir um
ou mais efeitos de tratamentos (geralmente interações de menor interesse) com
efeito de blocos. Se constitui na alternativa mais usada na prática;
(b.3) Uso de fatoriais fracionários – são aqueles que usam uma
fração ou uma parte de todas as possíveis combinações do fatorial.

8.1 Instalação do Experimento

Tendo em vista que os experimentos fatoriais podem se instalados em


qualquer um dos delineamentos já estudados, em função dos mesmos não se
constituírem num delineamento estatístico e sim, num esquema orientado de
desdobramento de graus de liberdade de tratamentos, deve-se, então, definir,
inicialmente, qual o delineamento estatístico que será utilizado;
posteriormente, deve-se seguir à risca o que determina tal delineamento, no
que se refere à instalação do experimento.

8.2 Esquema da Análise da Variância

Os experimentos fatoriais podem ser instalados em qualquer um dos


delineamentos estatísticos já estudados. Em função disso, será feito uma
abordagem apenas em torno do delineamento em blocos casualizados, por ser
o mais utilizado na pesquisa agropecuária. Por outro lado, toda discussão feita
é válida aos outros delineamentos.
Considerando um experimento fatorial 3 x 2, onde combinam-se três
tratamentos A (A0, A1, A2) e dois tratamentos B (B0, B1), e quatro repetições,
então tem-se o seguinte quadro auxiliar da análise da variância:
227
Quadro Auxiliar da ANAVA

Blocos
Totais de
Tratamentos
I II III IV Tratamentos

A0 B0 X (A0 B0) I X (A0 B0) II X (A0 B0) III X (A0 B0) IV T A0 B0

A0 B1 X (A0 B1) I X (A0 B1) II X (A0 B1) III X (A0 B1) IV T A0 B1

A1 B0 X (A1 B0) I X (A1 B0) II X (A1 B0) III X (A1 B0) IV T A1 B0

A1 B1 X (A1 B1) I X (A1 B1) II X (A1 B1) III X (A1 B1) IV T A1 B1

A2 B0 X (A2 B0) I X (A2 B0) II X (A2 B0) III X (A2 B0) IV T A2 B0

A2 B1 X (A2 B1) I X (A2 B1) II X (A2 B1) III X (A2 B1) IV T A2 B1

Totais de Blocos BI BII BIII BIV

O quadro auxiliar da análise de variância acima é utilizado para


analisar a parte inferior do quadro da análise da variância do experimento
fatorial, que na verdade corresponde a uma análise de variância do
delineamento em blocos casualizados. Este procedimento é chamado de
análise preliminar.
A parte superior do quadro da análise da variância do experimento
fatorial, que corresponde ao desdobramento dos graus de liberdade de
tratamentos no esquema fatorial, é obtida a partir de uma análise efetuada
numa tabela, proveniente do quadro auxiliar anterior, chamada de dupla
entrada, conforme se verifica a seguir:

Tabela de Dupla Entrada


Tratamentos B
Tratamentos A Totais de Tratamentos A
B0 B1

A0 T A0 B0 T A0 B1 T A0
A1 T A1 B0 T A1 B1 T A1
A2 T A2 B0 T A2 B1 T A2

Totais de Tratamentos B T B0 T B1
228
O esquema da análise da variância é dado por:

Quadro da ANAVA
Causa de GL SQ QM F
Variação

Tratamentos A tA – 1 SQ QM QM Tratamentos A/
Tratamentos A Tratamentos A QM Resíduo

Tratamentos B tB – 1 SQ QM QM Tratamentos B/
Tratamentos B Tratamentos B QM Resíduo

Interação (A x B) (tA –1) (tB – 1) SQ QM QM Interação (A x B )/


Interação (A x B) Interação (A x B) QM Resíduo

Tratamentos t–1 SQ Tratamentos - -

Blocos r–1 SQ Blocos -

Resíduo (t –1 ) (r – 1) SQ Resíduo QM Resíduo

Total t.r–1

onde:
GL = número de graus de liberdade;
SQ = soma de quadrados;
QM = quadrado médio;
F = valor calculado do teste F;
t = número de tratamentos (combinações);
r = número de repetições do experimento;
tA = número de tratamentos A;
tB = número de tratamentos B;

SQ Total =   2

 
2

onde:
X = valor de cada observação;
N = número de observações, que corresponde ao número de tratamentos (t)
multiplicado pelo número de repetições do experimento (r);

      2 2
SQ Tratamentos = 
r 
229
onde:
T (AB) = total de cada combinação (AB);

  2   
2
SQ Blocos = 
t 

onde:
B = total de cada bloco;

SQ Resíduo = SQ Total – (SQ Tratamentos + SQ Blocos);

T  
2 2
SQ Tratamentos A = 

r .t B 

onde:
TA = total de cada tratamento A;

     
2 2

SQ Tratamentos B =
r .t  

onde:
TB = total de cada tratamento B;

     
2 2
SQ Interação (A x B) =  –
r 

(SQ Tratamentos A + SQ Tratamentos B);

SQ Re síduo
QM Resíduo = ;
GL Re síduo

SQ Tratamentos A
QM Tratamentos A = ;
GL Tratamentos A

SQ Tratamentos B
QM Tratamentos B = ;
GL Tratamentos B
230
SQ Interação  x 
QM Interação (A x B) = ;
GL Interação  x 

Vejam-se, a seguir, algumas considerações importantes a respeito da


interpretação do teste F nos experimentos fatoriais:
a) O teste F para tratamentos A irá dizer se eles diferem entre si, sem
levar em conta os tratamentos B;
b) O teste F para tratamentos B irá dizer se eles diferem entre si, sem
levar em conta os tratamentos A;
c) O teste F para a interação (A x B) irá dizer se o comportamento dos
tratamentos A é influenciado pelo tipo de tratamento B ou de modo análogo,
se os tratamentos B apresentam resultados diferentes conforme o tratamento A
utilizado;
d) A interação (A x B) apresentando F não significativo, indica que o
comportamento dos tratamentos A independe dos tratamentos B e vice-versa;
e) A interação (A x B) apresentando F significativo, indica que há
influência dos tratamentos A sobre os tratamentos B. Neste caso, deve-se
efetuar o desdobramento dos graus de liberdade da interação (A x B) sob uma
das duas formas:
e.1) Entre níveis de tratamentos A dentro de um mesmo nível de
tratamento B:

Quadro da ANAVA

Causa de Variação GL

Tratamentos B tB – 1

Entre tratamentos A dentro do tratamento B0 tA – 1

Entre tratamentos A dentro do tratamento B1 tA – 1

(Tratamentos) (t – 1)

Blocos r–1

Resíduo (t – 1) (r – 1)

Total t.r–1

onde:
231
SQ Entre tratamentos A dentro do tratamento B0

  dentro de  02  0 
2

=  ;
r r . t

SQ Entre tratamentos A dentro do tratamento B1

  dentro de 12 1 


2

=  ;
r r . t

QM Entre tratamentos A dentro do tratamento B0

SQ Entre tratamento s A dentro do tratamento B0


= ;
t 1

QM Entre tratamentos A dentro do tratamento B1

SQ Entre tratamento s A dentro do tratamento B1


= ;
t 1

F Calculado entre tratamentos A dentro do tratamento B0

QM Entre tratamento s A dentro do tratamento B0


=
QM Re síduo

F Calculado entre tratamentos A dentro do tratamento B1

QM Entre tratamento s A dentro do tratamento B1


=
QM Re síduo

e.2) Entre níveis de tratamentos B dentro de um mesmo nível de


tratamento A:
232
Quadro da ANAVA

Causa de Variação GL

Tratamentos A tA – 1

Entre tratamentos B dentro do tratamento A0 tB – 1

Entre tratamentos B dentro do tratamento A1 tB – 1

Entre tratamentos B dentro do tratamento A2 tB – 1

(Tratamentos) (t – 1)

Blocos r–1

Resíduo (t – 1) (r – 1)

Total t.r–1

onde:

SQ Entre tratamentos B dentro do tratamento A0

  dentro de  02  0 
2
= 
r r . t

SQ Entre tratamentos B dentro do tratamento A1

  dentro de 12 1 


2
=  ;
r r . t

SQ Entre tratamentos B dentro do tratamento A2

  dentro de  22  2 
2
=  ;
r r . t

QM Entre tratamentos B dentro do tratamento A0


233
SQ Entre tratamento s B dentro do tratamento A0
= ;
tB 1

QM Entre tratamentos B dentro do tratamento A1

SQ Entre tratamento s B dentro do tratamento A1


= ;
tB 1

QM Entre tratamentos B dentro do tratamento A2

SQ Entre tratamento s B dentro do tratamento A2


= ;
tB 1

F Calculado entre tratamentos B dentro do tratamento A0

QM Entre tratamento s B dentro do tratamento A0


=
QM Re síduo

F Calculado entre tratamentos B dentro do tratamento A1

QM Entre tratamento s B dentro do tratamento A1


=
QM Re síduo

F Calculado entre tratamentos B dentro do tratamento A2

QM Entre tratamento s B dentro do tratamento A2


=
QM Re síduo

8.3 Exemplo com Interação Não Significativa

A fim de apresentar-se a análise de variância e a interpretação dos


resultados de um experimento fatorial, será discutido, a seguir, um exemplo
com interação não significativa.
Exemplo 1: A partir dos dados da TABELA 8.1, pede-se:
a) Fazer a análise da variância, inclusive o desdobramento do número
de graus de liberdade de tratamentos no esquema fatorial de 11 x 3;
b) Obter o coeficiente de variação;
c) Aplicar, se necessário, o teste de Tukey a 5% de probabilidade na
comparação de médias de cultivares e de épocas de plantio.
234
TABELA 8.1 – EFEITO DE ÉPOCAS DE PLANTIO NA RESISTÊNCIA DE
CULTIVARES DE ALHO (Allium sativum L.) À Alternaria porri (Ell.)
Cif., AGENTE CAUSAL DA MANCHA PÚRPURA, NO
MUNICÍPIO DE VIÇOSA-AL
Tratamentos * I II Totais de Tratamentos
A1 B1 1,73205 ** 1,73205 3,46410
A1 B2 1,73205 1,73205 3,46410
A1 B3 1,73205 1,41421 3,14626
A2 B1 2,23606 2,23606 4,47212
A2 B2 2,23606 2,23606 4,47212
A2 B3 2,00000 1,73205 3,73205
A3 B1 1,41421 1,41421 2,82842
A3 B2 1,41421 1,41421 2,82842
A3 B3 1,00000 1,41421 2,41421
A4 B1 2,23606 2,23606 4,47212
A4 B2 2,00000 2,23606 4,23606
A4 B3 2,00000 1,73205 3,73205
A5 B1 1,41421 1,41421 2,82842
A5 B2 1,41421 1,73205 3,14626
A5 B3 1,41421 2,00000 3,41241
A6 B1 2,00000 2,23606 4,23606
A6 B2 2,23606 2,00000 4,23606
A6 B3 2,00000 1,73205 3,73205
A7 B1 2,23606 2,23606 4,47212
A7 B2 2,00000 2,00000 4,00000
A7 B3 1,72205 1,41421 3,14626
A8 B1 2,23606 2,23606 4,47212
A8 B2 2,23606 2,23606 4,47212
A8 B3 2,23606 2,23606 4,47212
A9 B1 2,00000 2,23606 4,23606
A9 B2 2,00000 2,00000 4,00000
A9 B3 1,73205 1,73205 3,46410
A10 B1 2,00000 2,00000 4,00000
A10B2 2,23606 1,73205 3,96410
A10B3 1,41421 1,73205 3,14626
A11 B1 1,73205 1,73205 3,46410
A11 B2 1,73205 1,73205 3,46410
A11 B3 1,41421 1,41421 2,82842
Totais de Blocos 61,14435 61,31262 122,45697

FONTE: FERRREIRA e SILVA (1995).


NOTAS: (*) Cultivares: A1 – CATETO ROXO; A2 – BRANCO MINEIRO; A3 – DOURADA; A4 –
JURÉIA; A5 – CENTENÁRIO; A6 – GIGANTE ROXO; A7 – GIGANTE
INCONFIDENTES; A8 – PERUANO; A9 – MEXICANO; A10 – CHINÊS; A11 –
AMARANTE; Épocas de Plantio: B1 – 1ª Época (22/04/86); B2 – 2ª Época (06/05/86);
B3 - 3ª Época (20/05/86).
(**) Dados referentes a notas, variando de 0 (ausência da manchas) a 5 (murcha e enrugamento das
folhas de 90 a 100%, com morte conseqüente), os quais foram transformados em nota.
235
Resolução:
a) Análise da Variância:

 X = 1,73205 + 1,73205 + ... + 1,41421 = 122,45697

 X = (1,73205) + (1,73205) + ... + (1,41421) = 233,98121


2 2 2 2

t = 33

tA = 11

tB = 3

r = 2

N = t . r = 33 . 2 = 66

GL Tratamentos = t – 1 = 32

GL Blocos = r – 1 = 2 – 1 = 1

GL Resíduo = (t – 1) (r – 1) = (33 – 1) (2 – 1) = (32) (1) = 32

GL Total = t . r – 1 = 33 . 2 – 1 = 66 – 1 = 65

GL Cultivares = tA – 1 = 11 – 1 = 10

GL Época de Plantio = tB – 1 = 3 – 1 = 2

GL Interação (C x EP) = (tA – 1) (tB – 1)

= (11 – 1) (3 – 1) = (10) (2) = 20

SQ Total =   2 
  2

= 233,98121 
122,456972 
66
236
14.995,71
233,98121 – 
66

233,98121 – 227,20772 = 6,77349

  2   
2
SQ Tratamentos = 
r 

=
3,464102  3,464102  ...  2,828422  122,456972
2 66

466,35532 149.995,71
=  
2 66

233,17766 – 227,20772 = 5,96994

  2   
2
SQ Blocos = 
t 

=
61,14435  61,31262
2 2

122,45697 
2

33 66

7.497,8689 14.9995,71
= 
33 66

= 227,20815 – 227,20772 = 0,000428

SQ Resíduo = SQ Total – (SQ Tratamentos + SQ Blocos)

= 6,77349 – (5,96994 + 0,000428)

= 6,77349 – 5,970368 = 0,803122


237
Tabela de Dupla Entrada

Épocas de Plantio
Cultivares Totais de Cultivares
B1 B2 B3

A1 3,46410 (2) 3,46410 3,14626 10,07446 (6)

A2 4,47212 4,47212 3,73205 12,67629

A3 2,82842 2,82842 2,41421 8,07105

A4 4,47212 4,23606 3,73205 12,44023

A5 2,82842 3,14626 3,41421 9,38889

A6 4,23606 4,23606 3,73205 12,20417

A7 4,47212 4,00000 3,14626 11,61838

A8 4,47212 4,47212 4,47212 13,41636

A9 4,23606 4,00000 3,46410 11,70016

A10 4,00000 3,96410 3,14626 11,11036

A11 3,46410 3,46410 2,82842 9,75662

Totais de Épocas 42,94564 (22) 42,28334 37,22799 122,45697


de Plantio

 T2   2
SQ Cultivares = 
r .t  

=
10,074462  12,676292  ...  9,756622  122,456972
2.3 66

1.389,6882 14.995,71
=   231,6147  227,20772 = 4,40698
6 66

 T2   2
SQ Épocas de Plantio = 
r .t  
238

=
42,945642  42,283342  37,227992  122,456972
2 .11 66

5.018,1321 14.995,71
=   228,09691  227,20772  0,8891936
22 66

SQ Interação (C x EP) =
 T
2

 
2

r 

(SQ Cultivares + SQ Épocas de Plantio)

= 5,96994 – (4,40698 + 0,8891936)

= 5,96994 – 5,2961736 = 0,6737664

SQ Re síduo
QM Resíduo =
GL Re síduo

0,803122
=  0,025097
32

SQ Culti var es
QM Cultivares =
GL Culti var es

4,40698
=  0,440698
10

SQ Épocas de Plantio
QM Épocas de Plantio =
GL Épocas de Plantio

0,8891936
=  0,4445968
2

SQ Interação (C x EP )
QM Interação (C x EP) =
GL Interação (C x EP )

0,6737664
=  0,0336883
20
239
QM Culti var es
F Calculado para Cultivares =
QM Re síduo

0,440698
=  17,56
0,025097

QM Épocas de Plantio
F Calculado para Épocas de Plantio =
QM Re síduo

0,4445968
=  17,72
0,025097

QM Interação (C x EP )
F Calculado para Interação (C x EP) =
QM Re síduo

0,0336883
=  1,34
0,025097

F Tabelado (1%) para Cultivares = 2,944

F Tabelado (5%) para Cultivares = 2,144

F Tabelado (1%) para Épocas de Plantio = 5,348

F Tabelado (5%) para Épocas de Plantio = 3,302

F Tabelado (1%) para Interação (C x EP) = 2,514

F Tabelado (5%) para Interação (C x EP) = 1,912


240
TABELA 8.2 – ANÁLISE DA VARIÂNCIA DO EFEITO DE ÉPOCAS DE PLANTIO
NA RESISTÊNCIA DE CULTIVARES DE ALHO (Allium sativum L.) À
Alternaria porri (Ell.) Cif., AGENTE CASUAL DA MANCHA
PÚRPURA, NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA-AL, AVALIADO ATRAVÉS
DE UMA ESCALA DE NOTAS, VARIANDO DE 0 (AUSÊNCIA
DE MANCHAS) A 5 (MURCHA E ENRUGAMENTO DAS FOLHAS
DE 90 A 100%, COM MORTE CONSEQÜENTE). DADOS
TRANSFORMADOS EM nota. MACEIÓ –AL, 1995

Causa de Variação GL SQ QM F

Cultivares (C) 10 4,4069800 0,4406980 17,56 **

Épocas de Plantio (EP) 2 0,8891936 0,4445968 17,72 **

Interação (C x EP) 20 0,6737664 0,0336883 1,34 ns

(Tratamentos) (32) (5,9699400) - -

Blocos 1 0,0004280 - -

Resíduo 32 0,8031220 0,0250970

Total 65 6,7734900

NOTAS: (ns) Não significativo no nível de 5% de probabilidade.


(**) Significativo no nível de 1% de probabilidade.

De acordo com o teste F, tem-se:


Houve diferença significativa, no nível de 1% de probabilidade, entre
as cultivares de alho em relação à resistência a Alternaria porri (Ell.) Cif.,
agente causal da mancha púrpura.
Houve diferença significativa, no nível de 1% de probabilidade, entre
as épocas de plantio quanto à incidência de A. porri em alho.
Não houve diferença significativa, no nível de 5% de probabilidade,
para a interação (C x ED), indicando que a resistência das cultivares de alho à
A. porri independente das épocas de plantio.
b) Coeficiente de Variação:

m̂ =
    122,45697  1,8554086
 66

s  QM Re síduo  0,0250970  0,15842


241
100 . s 100 . 0,15842
CV =   8,54%
mˆ 1,8554086

O coeficiente de variação foi 8,54%, indicando uma ótima precisão


experimental.
c) Teste de Tukey:
Cultivares:

m̂ 1 = 1,6790767 m̂ 7 = 1,9363967

m̂ 2 = 2,1127150 m̂ 8 = 2,2360600

m̂ 3 = 1,3451750 m̂ 9 = 1,9500267

m̂ 4 = 2,0733717 m̂ 10 = 1,8517267

m̂ 5 = 1,5648150 m̂ 11 = 1,6261033

m̂ 6 = 2,0340283

 5%  q
s 4,9 . 0,15842 0,776258
   0,31690
r 6 2,4494897

Épocas de Plantio:

m̂ 1 = 1,9520746 m̂ 3 = 1,6921814

m̂ 2 = 1,9219700

s 3,48 . 0,15842 0,5513016


 5%  q    0,1175379
r 22 4,6904158

Pode-se estruturar uma tabela ilustrativa única contendo as


comparações entre médias de cultivares e entre médias de épocas de plantio,
conforme se verifica a seguir:
242
TABELA 8.3 – EFEITO DE ÉPOCAS DE PLANTIO NA RESISTÊNCIA DE
CULTIVARES DE ALHO (Allium sativum L.) À Alternaria porri (Ell.)
Cif., AGENTE CAUSAL DA MANCHA PÚRPURA, NO MUNICÍPIO
DE VIÇOSA-AL. MACEIÓ-AL, 1995

Épocas de Plantio
Cultivares Médias de
1ª Época 2ª Época 3ª Época Cultivares 3/
(22/04/86) (06/05/86) (20/05/86)

DOURADA 1,41421 1/ 1,41421 1,207105 1,3451750 a

ab
CENTENÁRIO 1,41421 1,57313 1,707105 1,5648150
abc
AMARANTE 1,73205 1,73205 1,414210 1,6561033
bcd
CATETO ROXO 1,73205 1,73205 1,573130 1,6790767
bcde
CHINÊS 2,00000 1,98205 1,573130 1,8517267
cdef
GIGANTE INCONFIDENTES 2,23606 2,00000 1,573130 1,9363967
def
MEXICANO 2,11803 2,00000 1,732050 1,9500267
ef
GIGANTE ROXO 2,11803 2,11803 1,866025 2,0340283
ef
JURÉIA 2,23606 2,11803 1,866025 2,0340283
ef
BRANCO MINEIRO 2,23606 2,23606 1,866025 2,1127150
f
PERUANO 2,23606 2,23606 2,236060 2,2360600

Médias de Épocas de Plantio 2/ 1,952075 a 1,921970 a 1,692181 b

NOTAS: (1/) Dados transformados em x referentes a notas, variando de 0 (ausência de


manchas) a 5 (murcha e enrugamento das folhas de 90 a 100% com morte
conseqüente).
(2/) As médias de épocas de plantio com a mesma letra não diferem entre si pelo teste de
Tukey no nível de 5% de probabilidade.
(3/) As médias de cultivares seguidas de pelo menos uma mesma letra não diferem entre si
pelo teste de Tukey no nível de 5% de probabilidade.

De acordo com o teste de Tukey, no nível de 5% de probabilidade,


tem-se:
c.1) Com relação às cultivares de alho:
243
A cultivar DOURADA, apesar de não diferir estatisticamente das
cultivares CENTENÁRIO e AMARANTE, apresentou o maior nível de
resistência à Alternaria porri.
As cultivares PERUANO, BRANCO MINEIRO, JURÉIA e
GIGANTE ROXO, apesar de não diferirem estatisticamente das cultivares
MEXICANO e GIGANTE INCONFIDENTES, apresentaram os menores
índices de resistência à A. porri.
As cultivares CATETO ROXO e CHINÊS apresentaram um nível de
resistência à A. porri intermediário entre todas as outras cultivares avaliadas.
c.2) Com relação às épocas de plantio:
A 3ª época de plantio (22/05/86) diferiu estatisticamente das outras
épocas de plantio, e apresentou a menor incidência de mancha púrpura em
alho no município de Viçosa-AL.
A 1ª época de plantio (22/04/86) não diferiu estatisticamente da 2ª
época de plantio (06/05/86), e ambas apresentaram uma maior incidência de
mancha púrpura em alho no município de Viçosa-AL.
É conveniente substituir-se os valores transformados em x da
TABELA 8.3 pelos valores biológicos, mantendo-se as diferenças
significativas detectadas pelo teste de Tukey, no nível de 5% de probabilidade,
com os valores transformados, conforme se verifica a seguir.
244
TABELA 8.3 – EFEITO DE ÉPOCAS DE PLANTIO NA RESISTÊNCIA DE
CULTIVARES DE ALHO (Allium sativum L.) À Alternaria porri (Ell.)
Cif., AGENTE CAUSAL DA MANCHA PÚRPURA, NO
MUNICÍPIO DE VIÇOSA-AL MACEIÓ-AL,1995
Épocas de Plantio
Cultivares Médias de
3/
1ª Época 2ª Época 3ª Época Cultivares
(22/04/86) (06/05/86) (20/05/86)

DOURADA 2,0 1/ 2,0 1,5 1,83 a


ab
CENTENÁRIO 2,0 2,5 3,0 2,50

AMARANTE 3,0 3,0 2,0 2,67 abc

CATETO ROXO 3,0 3,0 2,5 2,83 bcd

CHINÊS 4,0 4,0 2,5 3,50 bcde

GIGANTE INCONFIDENTES 5,0 4,0 2,5 3,83 cdef

MEXICANO 4,5 4,0 3,0 3,83 def


ef
GIGANTE ROXO 4,5 4,5 3,5 4,17
ef
JURÉIA 5,0 4,5 3,5 4,33
ef
BRANCO MINEIRO 5,0 5,0 3,5 4,50
f
PERUANO 5,0 5,0 5,0 5,00

Médias de Épocas de Plantio 2/ 3,91 a 3,77 a 2,95 b

NOTAS: (1/) Dados referentes a notas, variando de 0 (ausência de manchas) a 5 (murcha e


enrugamento das folhas de 90 a 100% com morte conseqüente).
(2/) As médias de épocas de plantio com a mesma letra não diferem entre si pelo teste de
Tukey no nível de 5% de probabilidade com os dados transformados.
(3/) As médias de cultivares seguidas de pelo menos uma mesma letra não diferem entre si
pelo teste de Tukey no nível de 5% de probabilidade com os dados transformados.

Observa-se que desta forma fica mais fácil de analisar-se os dados.


245
8.4 Exemplo com Interação Significativa

Agora, apresentar-se-á, para discussão, a análise da variância e a


interpretação dos resultados de um experimento fatorial com interação
significativa.
Exemplo 2: A partir dos dados da TABELA 8.4, pede-se:
a) Fazer a análise da variância, inclusive o desdobramento do número
de graus de liberdade de tratamentos no esquema fatorial de 6 x 5;
b) Obter o coeficiente de variação;
c) Aplicar, se necessário, o teste de Tukey a 5% de probabilidade na
comparação de médias de cultivares e de concentrações;
d) Se a interação cultivares x concentrações for significativa, fazer o
desdobramento do número de graus de liberdade de cultivares mais o da
interação cultivares x concentração;
e) Aplicar, se necessário, o teste de Tukey a 5% de probabilidade na
comparação de médias de cultivares dentro de concentrações.
246
TABELA 8.4 – EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE ÁCIDO SULFÚRICO NA REAÇÃO
DE CULTIVARES DE CEBOLA (Allium cepa L.) DOS GRUPOS
CEROSO E NÃO CEROSO. DADOS MÉDIOS REFERENTES A NOTAS,
VARIANDO DE 0 (AUSÊNCIA DE INJÚRIAS FOLIARES) A 5 (90 – 100
% DE QUEIMA DAS FOLHAS). PLANTAS AVALIADAS AOS 46 DIAS
APÓS A SEMEADURA
Tratamentos * I II III IV Totais de Tratamentos
A1 B1 1,7 2,0 1,9 2,0 7,6
A1 B2 2,9 2,7 3,2 3,3 12,1
A1 B3 2,0 2,0 2,6 3,0 9,6
A1 B4 3,0 2,7 3,1 3,3 12,1
A1 B5 4,9 4,4 4,2 4,7 18,2
A2 B1 2,4 2,0 2,0 1,9 8,3
A2 B2 2,2 2,2 2,0 3,0 9,4
A2 B3 3,1 2,5 2,3 2,4 10,3
A2 B4 4,0 3,9 3,6 3,4 14,9
A2 B5 4,0 3,8 4,3 4,6 16,7
A3 B1 1,8 1,8 2,0 1,4 7,0
A3 B2 2,5 2,3 2,8 2,5 10,1
A3 B3 2,9 2,3 2,0 1,4 8,6
A3 B4 4,0 4,0 3,6 4,0 15,6
A3 B5 4,6 4,9 4,2 5,0 18,7
A4 B1 2,4 3,4 3,3 3,3 12,4
A4 B2 4,0 3,8 4,2 4,4 16,4
A4 B3 3,7 4,1 2,9 5,0 15,7
A4 B4 4,8 5,0 5,0 5,0 19,8
A4 B5 5,0 5,0 5,0 5,0 20,0
A5 B1 2,6 2,3 2,4 2,0 9,3
A5 B2 2,9 3,6 3,6 3,4 13,5
A5 B3 3,3 4,0 3,4 4,0 14,7
A5 B4 4,4 4,8 4,9 4,4 18,5
A5 B5 4,6 5,0 5,0 5,0 19,6
A6 B1 1,9 1,7 2,3 2,1 8,0
A6 B2 3,5 2,8 3,3 3,3 12,9
A6 B3 3,7 3,8 4,0 3,6 15,1
A6 B4 4,0 4,6 4,1 4,4 17,1
A6 B5 4,9 5,0 4,3 4,9 19,1
FONTE: FERREIRA (1983).
NOTA: (*) Cultivares: A1 – BARREIRO SMP – IV (Grupo Ceroso); A2 – BAIA DO CEDO
SMP – V (Grupo Ceroso); A3 – BAIA x BARREIRO (F1) (Grupo Ceroso); A4 –
EXCEL BERMUDAS 986 (Grupo Não Ceroso); A5 – GRANEX (Grupo Não
Ceroso); A6 – TEXAS GRANO (Grupo Não Ceroso); Concentrações: B1 –
0,5%; B2 – 1%; B3 – 2%; B4 – 5%; B5 – 10%.

Resolução:
a) Análise da Variância:
247
 X = 1,7 + 2,0 + ... + 4,9 = 411,3

 X 2 = (1,7) 2 + (2,0) 2 + ... + (4,9) 2 = 1.546,83

t = 30

tA = 6

tB = 5

r = 4

N = t . r = 30 . 4 = 120

GL Tratamentos = t – 1 = 30 – 1 = 29

GL Resíduo = t (r – 1) = 30 ( 4 – 1) = 30 (3) = 90

GL Total = t . r – 1 = 30 . 4 – 1 = 120 – 1 = 119

GL Cultivares = tA – 1 = 6 – 1 = 5

GL Concentrações = tB – 1 = 5 – 1 = 4

GL Interação (C x Con.) = (tA – 1) (tB – 1)

= (6 – 1) (5 – 1) = (5) (4) = 20

SQ Total =   2 
  2

=  2

 
2
 1.546,83 
411,3
2

 120

169.167,69
1.546,83 – 
120

1.546,83 – 1.409,7308 = 137,0992


248

  2   
2
SQ Tratamentos =  
r 

7,62  12,12  ...  19,12  411,32 


4 120

6.144,37 169.167,69
 
4 120

1.536,0925 – 1.409,7308 = 126,3617

SQ Resíduo = SQ Total – SQ Tratamentos

= 137,0992 – 126,3617 = 10,7375

Tabela de Dupla Entrada

Concentrações
Cultivares Totais de
B1 B2 B3 B4 B5 Cultivares

A1 7,6 (4) 12,1 9,6 12,1 18,2 59,6 (20)

A2 8,3 9,4 10,3 14,9 16,7 59,6

A3 7,0 10,1 8,6 15,6 18,7 60,0

A4 12,4 16,4 15,7 19,8 20,0 84,3

A5 9,3 13,5 14,7 18,5 19,6 75,6

A6 8,0 12,9 15,1 17,1 19,1 72,2

Totais de 52,6 (24) 74,4 74,0 98,0 112,3 411,3


Concentrações

 T2   
2
SQ Cultivares =  
r .t  

59,62  59,62  ...  72,2 2   411,32 


4.5 120
249
28.739,01 169.167,69
 
20 120

1.436,9505 – 1.409,7308 = 27,2197

 T2   
2
SQ Concentrações = 
r .t  

=
52,62  74,42  ...  112,32  411,32
4.6 120

35.993,41 169.167,69
= –
24 120

= 1.499,7254  1.409,7308 = 89,99462

SQ Interação (C x Con.) =
 T
2

   2

r 

(SQ Cultivares + SQ Concentrações)

= SQ Tratamentos – (SQ Cultivares + SQ Concentrações)

= 126,3617 – (27,2197 + 89,99462)

= 126,3617 – 117,21432 = 9,14738

SQ Re síduo
QM Resíduo =
GL Re síduo

10,7375
=  0,11930
90

SQ Culti var es
QM Cultivares =
GL Culti var es

27,2197
=  5,44394
5
250
SQ Concentraç ões
QM Concentrações = 
GL Concentraç ões

89,99462
 22,498655
4

SQ Interação (C x Con.)
QM Interação (C x Con.) =
GL Interação (C x Con.)

9,14738
=  0,457369
20

QM Culti var es
F Calculado para Cultivares =
QM Re síduo

5,44394
=  45,63
0,1193

QM Concentraç ões
F Calculado para Concentrações =
QM Re síduo

22,498655
=  188,59
0,1193

QM Interação (C x Con.)
F Calculado para Interação (C x Con.) =
QM Re síduo

0,457369
=  3,83
0,1193

F Tabelado (1%) para Cultivares = 3,255

F Tabelado (5%) para Cultivares = 2,33

F Tabelado (1%) para Concentrações = 3,565

F Tabelado (5%) para Concentrações = 2,49

F Tabelado (1%) para Interação (C x Con.) = 2,115


251
F Tabelado (5%) para Interação (C x Con.) = 1,705

TABELA 8.5 – ANÁLISE DA VARIÂNCIA DO EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE


ÁCIDO SULFÚRICO NA REAÇÃO DE CULTIVARES DE CEBOLA
(Allium cepa L.) DOS GRUPOS CEROSO E NÃO CEROSO. PLANTAS
AVALIADAS AOS 46 DIAS APÓS A SEMEADURA. PIRACICABA-
SP,1983

Causa de Variação GL SQ QM F

Cultivares (C) 5 27,21970 5,443940 45,63 **

Concentrações (Con.) 4 89,99462 22,498655 188,59 **

Interação (C x Con.) 20 9,14738 0,457369 3,83 **

(Tratamentos) (29) (126,36170) - -

Resíduo 90 10,73750 0,119300

Total 119 137,09920

NOTA: (**) Significativo no nível de 1% de probabilidade.

De acordo com o teste F, tem-se:


Houve diferença significativa, no nível de 1% de probabilidade, entre
as cultivares de cebola em relação à porcentagem de queima das folhas,
provocada pelo ácido sulfúrico;
Houve diferença significativa, no nível de 1% de probabilidade, entre
as concentrações de ácido sulfúrico em relação à porcentagem de queima das
folhas em cebola.
Houve diferença significativa, no nível de 1% de probabilidade, para a
interação (C x Con.), indicando que a reação das cultivares de cebola dos
grupos ceroso e não ceroso depende da concentração de ácido sulfúrico.
b) Coeficiente de Variação:

m̂ =
    411,3  3,4275
 120

s  QM Re síduo  0,1193  0,34539

100 . s 100 . 0,34539


CV =   10,08%
mˆ 3,4275
252
O coeficiente de variação foi 10,08%, indicando uma boa precisão
experimental.
c) Teste de Tukey:
Cultivares:

m̂ 1 = 2,98 m̂ 4 = 4,22

m̂ 2 = 2,98 m̂ 5 = 3,78

m̂ 3 = 3,00 m̂ 6 = 3,61

 5%  q
s 4,13 . 0,34539 1,4264607
   0,32
r 20 4,472136

Concentrações:

m̂ 1 = 2,19 m̂ 4 = 4,08
m̂ 2 = 3,10 m̂ 5 = 4,68
m̂ 3 = 3,08

 5%  q
s 3,95 . 0,34539 1,3642905
   0,28
r 24 4,8989795

Como no exemplo anterior, pode-se estruturar uma tabela ilustrativa


única contendo as comparações entre médias de cultivares e entre médias de
concentrações, conforme se verifica a seguir:
253
TABELA 8.6 – EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE ÁCIDO SULFÚRICO NA REAÇÃO
DE CULTIVARES DE CEBOLA (Allium cepa L.) DOS GRUPOS
CEROSO E NÃO CEROSO. PLANTAS AVALIADAS AOS 46 DIAS
APÓS A SEMEADURA, ATRAVÉS DE UM ESCALA DE NOTAS
VARIANDO DE 0 (AUSÊNCIA DE INJÚRIAS FOLIARES) A 5 (90 –
100% DE QUEIMA DAS FOLHAS). PIRACICABA-SP, 1983

Concentrações (%)
Cultivares * Médias de
0,5 1,0 2,0 5,0 10,0 Cultivares 1/

BARREIRO SMP – IV 1,90 3,03 2,40 3,03 4,55 2,98 a

BAIA DO CEDO SMP – V 2,08 2,35 2,58 3,73 4,18 2,98 a

BAIA X BARREIRO (F1) 1,75 2,53 2,15 3,90 4,68 3,00 a

EXCEL BERMUDAS 986 3,10 4,10 3,93 4,95 5,00 4,22 c

GRANEX 2,33 3,38 3,68 4,63 4,90 3,78 b

TEXAS GRANO 2,00 3,23 3,78 4,28 4,78 3,61 b


2/
Médias de Concentrações 2,19 a 3,10 b 3,08 b 4,08 c 4,68 d

NOTAS: (1/) As médias de cultivares com a mesma letra não diferem entre si pelo teste de
Tukey, no nível de 5% de probabilidade.
(2/) As médias de concentrações com a mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey,
no nível de 5% de probabilidade.
(*) As três primeiras cultivares são do grupo ceroso e as três últimas são do grupo não
ceroso.

De acordo com o teste de Tukey, no nível de 5% de probabilidade,


tem-se:
c.1) Com relação às cultivares de cebola:
As cultivares do grupo ceroso BARREIRO SMP – IV, BAIA DO
CEDO SMP – V e BAIA x BARREIRO (F1) não diferiram estatisticamente
entre si, e apresentaram os menores índices de injúrias foliares.
A cultivar EXCEL BERMUDAS 986, pertencente ao grupo não
ceroso, diferiu estatisticamente de todas as cultivares avaliadas, e apresentou o
maior índice de injúrias foliares.
As cultivares TEXAS GRANO e GRANEX, pertencentes ao grupo
não ceroso, não diferiram estatisticamente entre si, e apresentaram um índice
de injúrias foliares intermediário entre EXCEL BERMUDAS 986 e as
cultivares do grupo ceroso.
254
c.2) Com relação às concentrações de ácido sulfúrico:
A concentração de 0,5% proporcionou o menor índice de injúrias
foliares em cebola, e diferiu estatisticamente de todas as outras concentrações.
As concentrações de 1,0 e 2,0% não diferiram estatisticamente entre
si, e proporcionam o segundo menor índice de injúrias foliares em cebola.
A concentração de 10,0% proporcionou o maior índice de injúrias
foliares em cebola, e diferiu estatisticamente de todas as outras concentrações.
A concentração de 5,0% apresentou um índice de injúrias foliares
intermediário entre as concentrações de 10,00% e 1,0 e 2,0%.
d) Desdobramento do Número de Graus de Liberdade de Cultivares
Mais o da Interação Cultivares x Concentrações:

SQ Cultivares dentro da concentração 0,5%

=
  dentro de 12

1 2 
r r . t

7,62  8,32  ...  8,02 –


4

52,62 
479,9 2.766,76
 
4.6 4 24

119,975 – 115,28167 = 4,69333

SQ Cultivares dentro da concentração 1,0%

=
  dentro de  22

2 2 
r r . t

12,12  9,42  ...  12,92 –


4

74,42 
954,4 5.535,36
 
4.6 4 24

238,6 – 230,64 = 7,96


255
SQ Cultivares dentro da concentração 2,0%

=
  dentro de  32

3 2
r r . t

=
9,62  10,32  ...  15,12 –
4

74,02 
962,8 5.476,0
 
4.6 4 24

240,7 – 228,16667 = 12,53333

SQ Cultivares dentro da concentração 5,0%

=
  dentro de  24

 4 2 
r r . t

12,12  14,92  ...  17,12 –


4

98,02 
1.638,48 9.604,0
 
4.6 4 24

409,62 – 400,16667 = 9,45333

SQ Cultivares dentro da concentração 10,0%

=
  dentro de  52

5 2 
r r . t

18,22  16,72  ...  19,12  –


112,32
4 4.6
2.108,79 12.611,29
  527,1975  525,47042  1,72708
4 24

QM Cultivares dentro da concentração 0,5%


256
SQ Culti var es dentro da Concentraç ão 0,5%
= 
t 1

4,69333 4,69333
 = 0,938666
6 1 5

QM Cultivares dentro da concentração 1,0%

SQ Culti var es dentro da Concentraç ão 1,0%


= 
t 1

7,96 7,96
 = 1,592000
6 1 5

QM Cultivares dentro da concentração 2,0%

SQ Culti var es dentro da Concentraç ão 2,0%


= 
t 1

12,53333 12,53333
= = 2,506666
6 1 5

QM Cultivares dentro da concentração 5,0%

SQ Culti var es dentro da Concentraç ão 5,0%


= 
t 1

9,45333 9,45333
= = 1,890666
6 1 5

QM Cultivares dentro da concentração 10,0%

SQ Culti var es dentro da Concentraç ão 10,0%


= 
t 1

1,72708 1,72708
= = 0,345416
6 1 5

F Calculado para Cultivares dentro da concentração 0,5%


257
QM Culti var es dentro da Concentraç ão 0,5%
= 
QM Re síduo

0,938666
 7,87
0,1193

F Calculado para Cultivares dentro da concentração 1,0%

QM Culti var es dentro da Concentraç ão 1,0%


= 
QM Re síduo

1,592
 13,34
0,1193

F Calculado para Cultivares dentro da concentração 2,0%

QM Culti var es dentro da Concentraç ão 2,0%


= 
QM Re síduo

2,506666
 21,01
0,1193

F Calculado para Cultivares dentro da concentração 5,0%

QM Culti var es dentro da Concentraç ão 5,0%


= 
QM Re síduo

1,890666
 15,85
0,1193

F Calculado para Cultivares dentro da concentração 10,0%

QM Culti var es dentro da Concentraç ão 10,0%


= 
QM Re síduo

0,345416
 2,90
0,1193

F Tabelado (1%) para cultivares dentro da concentrações = 3,255


258
F Tabelado (5%) para cultivares dentro da concentrações = 2,33

Agora, a TABELA 8.5 fica da seguinte maneira:

TABELA 8.5 – ANÁLISE DA VARIÂNCIA DO EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE


ÁCIDO SULFÚRICO NA REAÇÃO DE CULTIVARES DE CEBOLA
(Allium cepa L.) DOS GRUPOS CEROSO E NÃO CEROSO. PLANTAS
AVALIADAS AOS 46 DIAS APÓS A SEMEADURA. PIRACICABA-
SP,1983

Causa de Variação GL SQ QM F

Concentrações 4 89,99462 22,498655 188,59 **

Cultivares dentro da Concentração 0,5% 5 4,69333 0,938666 7,87 **

Cultivares dentro da Concentração 1,0% 5 7,96000 1,592000 13,34 **

Cultivares dentro da Concentração 2,0% 5 12,53333 2,506666 21,01 **

Cultivares dentro da Concentração 5,0% 5 9,45333 1,890666 15,85 **

Cultivares dentro da Concentração 10,0% 5 1,72708 0,345416 2,90 *

(Tratamentos) (29) (126,36170) - -

Resíduo 90 10,73750 0,119300

Total 119 137,09920

NOTAS: (*) Significativo no nível de 5% de probabilidade.


(**) Significativo no nível de 1% de probabilidade.

De acordo com o teste F, tem-se:


Houve diferença significativa, no nível de 1% de probabilidade, entre
as concentrações de ácido sulfúrico em relação à porcentagem de queima das
folhas em cebola.
Houve diferença significativa, no nível de 1% de probabilidade, entre
as cultivares de cebola dentro das concentrações de 0,5, 1,0, 2,0 e 5,0% em
relação à porcentagem de queima das folhas.
Houve diferença significativa, no nível de 5% de probabilidade, entre
as cultivares de cebola dentro da concentração de 10,0% em relação à
porcentagem de queima das folhas.
259
e) Teste de Tukey:
Cultivares dentro da concentração 0,5%:

m̂ 1 = 1,90 m̂ 4 = 3,10

m̂ 2 = 2,08 m̂ 5 = 2,33

m̂ 3 = 1,75 m̂ 6 = 2,00

Cultivares dentro da concentração 1,0%:

m̂ 1 = 3,03 m̂ 4 = 4,10

m̂ 2 = 2,35 m̂ 5 = 3,38

m̂ 3 = 2,53 m̂ 6 = 3,23

Cultivares dentro da concentração 2,0%:

m̂ 1 = 2,40 m̂ 4 = 3,93

m̂ 2 = 2,58 m̂ 5 = 3,68

m̂ 3 = 2,15 m̂ 6 = 3,78

Cultivares dentro da concentração 5,0%:

m̂ 1 = 3,03 m̂ 4 = 4,95

m̂ 2 = 3,73 m̂ 5 = 4,63

m̂ 3 = 3,90 m̂ 6 = 4,28

Cultivares dentro da concentração 10,0%:

m̂ 1 = 4,55 m̂ 4 = 5,00
260
m̂ 2 = 4,18 m̂ 5 = 4,90

m̂ 3 = 4,68 m̂ 6 = 4,78

 5%  q
s 4,13 . 0,34539 1,4264607
   0,71
r 4 2

Agora, a TABELA 8.6 fica da seguinte maneira:

TABELA 8.6 – EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE ÁCIDO SULFÚRICO NA REAÇÃO


DE CULTIVARES DE CEBOLA (Allium cepa L.) DOS GRUPOS
CEROSO E NÃO CEROSO. PLANTAS AVALIADAS AOS 46 DIAS
APÓS A SEMEADURA, ATRAVÉS DE UM ESCALA DE NOTAS
VARIANDO DE 0 (AUSÊNCIA DE INJÚRIAS FOLIARES) A 5 (90-100
% DE QUEIMA DAS FOLHAS). PIRACICABA-SP, 1983

Cultivares * Concentrações (%) Médias de


Cultivares
0,5 1,0 2,0 5,0 10,0

BARREIRO SMP – IV 1,90 a 3,03 ab 2,40 a 3,03 a 4,55 ab 2,98

BAIA DO CEDO SMP – V 2,08 a 2,35 a 2,58 a 3,73 ab 4,18 a 2,98

BAIA X BARREIRO (F1) 1,75 a 2,53 ab 2,15 a 3,90 b 4,68 a 3,00

EXCEL BERMUDAS 986 3,10 b 4,10 d 3,93 b 4,95 c 5,00 b 4,22

GRANEX 2,33 a 3,38 c 3,68 b 4,63 c 4,90 b 3,78

TEXAS GRANO 2,00 a 3,23 c 3,78 b 4,28 c 4,78 ab 3,61


1/
Médias de Concentrações 2,19 a 3,10 b 3,08 b 4,08 c 4,64 d

NOTAS: (*) As três primeiras cultivares são do grupo ceroso e as três últimas são do grupo
não ceroso.
(1/) As médias de concentrações com a mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey,
no nível de 5% de probabilidade.
(2/) Nas colunas, as médias de cultivares dentro de concentração seguidas de pelo menos
uma mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey, no nível de 5% de
probabilidade.

De acordo com o teste de Tukey, no nível de 5% de probabilidade,


tem-se:
261
e.1) Com relação às concentrações de ácido sulfúrico:
A concentração de 0,5% proporcionou o menor índice de injúrias
foliares em cebola, e diferiu estatisticamente de todas as outras concentrações.
As concentrações de 1,0 e 2,0% não diferiram estatisticamente entre
si, e proporcionaram o segundo menor índice de injúrias foliares em cebola.
A concentração de 10,0% proporcionou o maior índice de injúrias
foliares em cebola, e diferiu estatisticamente de todas as outras concentrações.
A concentração de 5,0% apresentou um índice de injúrias foliares
intermediário entre as concentrações 10,0% e 1,0 e 2,0%.
e.2) Com relação às cultivares dentro das concentrações:
Na concentração de 0,5% de ácido sulfúrico, a cultivar do grupo não
ceroso EXCEL BERMUDAS 986 apresentou o maior índice de injúrias
foliares, e diferiu estatisticamente das demais cultivares de cebola avaliadas.
Nesta mesma concentração, o híbrido BAIA x BARREIRO apresentou o
menor índice de injúrias foliares, apesar de não diferir estatisticamente das
cultivares do grupo ceroso BARREIRO SMP – IV e BAIA DO CEDO SMP –
V e das cultivares do grupo não ceroso GRANEX e TEXAS GRANO.
Na concentração de 1,0% de ácido sulfúrico, a cultivar do grupo não
ceroso EXCEL BERMUDAS 986 apresentou o maior índice de injúrias
foliares, e diferiu estatisticamente das demais cultivares de cebola avaliadas.
Nesta mesma concentração, a cultivar do grupo ceroso BAIA DO CEDO SMP
– V apresentou o menor índice de injúrias foliares, apesar de não diferir das
outras cultivares do grupo ceroso. Ainda, a cultivar GRANEX, pertence ao
grupo não ceroso, apresentou o segundo maior índice de injúrias foliares,
apesar de não diferir estatisticamente da cultivar TEXAS GRANO, que se
encontra numa posição intermediária entre as cultivares de cebola avaliadas.
Na concentração de 2,0% de ácido sulfúrico, as cultivares de cebola
do grupo ceroso apresentaram os menores índice de injúrias foliares, e
diferiram estatisticamente das cultivares do grupo não ceroso.
Na concentração de 5,0% de ácido sulfúrico, a cultivar BARREIRO
SMP – IV apresentou o menor índice de injúrias foliares, apesar de não diferir
estatisticamente da cultivar BAIA DO CEDO SMP – V, enquanto que a
cultivar EXCEL BERMUDAS 986 apresentou o maior índice de injúrias
foliares, apesar de não diferir estatisticamente das cultivares GRANEX e
TEXAS GRANO. Nesta mesma concentração, a cultivar BAIA x BARREIRO
(F1), pertencente ao grupo ceroso, apresentou um índice de injúrias foliares
intermediário entre as cultivares de cebola do grupo ceroso.
Na concentração de 10,0% de ácido sulfúrico, as cultivares BAIA DO
CEDO SMP – V e BAIA x BARREIRO apresentaram os menores índices de
injurias foliares, enquanto que as cultivares EXCEL BERMUDAS 986 e
GRANEX apresentaram os maiores índices. As demais cultivares se situaram
262
numa posição intermediária, quanto ao índice de injúrias foliares, e não
diferiram estatisticamente das cultivares que apresentaram os maiores e
menores índices de injúrias foliares.

8.5 Técnica do Confundimento

Já foi visto que a técnica do confundimento é a alternativa mais usada


nos experimentos fatoriais para se contornar a desvantagem do grande número
de tratamentos, em função do aumento do número de fatores e/ou níveis.
Esta técnica consiste em subdividir o bloco (repetição) em dois ou
mais sub-blocos visando com isso obter áreas homogêneas para os
tratamentos, o que, geralmente, não ocorre em áreas maiores.
A distribuição dos tratamentos pelos sub-blocos é feita de forma
orientada e, em geral, confundem-se as interações de maior ordem (tripla,
quádrupla, etc.) com o efeito de blocos. Nunca se devem confundir os efeitos
principais dos fatores, nem também, sempre que possível, as interações duplas,
que são as mais importantes, com o efeito de blocos.
COCHRAN e COX (1957) apresentam com detalhe a composição dos
blocos em numerosos casos de experimentos fatoriais com confundimento.
Deve-se ressaltar, contudo, que a utilização desta técnica proporciona uma
redução do número de graus de liberdade do resíduo e, em conseqüência, um
aumento da variância do erro experimental. Em função disso, não é
aconselhável utilizá-la quando o número de tratamento avaliados for pequeno.
A fim de ilustrar esta técnica, veja-se o caso mais comum e mais
importante de confundimento, que é o do fatorial de 33, introduzido por
YATES (1937). Nele são confundidos dois graus de modos distintos de se
fazer o confundimento, designados por W, X, Y e Z, para repartir os 27
tratamentos em três blocos de nove tratamentos, como vê-se no quadro a
seguir:
263

GRUPO W GRUPO X

1º Bloco 2º Bloco 3º Bloco 1º Bloco 2º Bloco 3º Bloco

000 001 002 000 001 002

012 010 011 011 012 010

021 022 020 022 020 021

101 102 100 102 100 101

110 111 112 110 111 112

122 120 121 121 122 120

202 200 201 201 202 200

211 212 210 212 210 211

220 221 222 220 221 222

GRUPO Y GRUPO Z

1º Bloco 2º Bloco 3º Bloco 1º Bloco 2º Bloco 3º Bloco

000 001 002 000 001 002

011 012 010 012 010 011

022 020 021 021 022 020

101 102 100 102 100 101

112 110 111 111 112 110

120 121 122 120 121 122

202 200 201 201 202 200

210 211 212 210 211 212

221 222 220 222 220 221


264
Qualquer um dos grupos pode ser usado, indiferentemente. Contudo,
independente do grupo escolhido, deve-se fazer o sorteio desses tratamentos
dentro de cada bloco (sub-bloco) e em cada repetição.
A análise da variância é feita do modo usual, com algumas pequenas
alterações. Então, veja-se:
Considere-se, para fins de estabelecimento de esquema de análise, um
ensaio fatorial 33, de adubação: N, P, K, com duas repetições.
O quadro auxiliar da análise de variância e as tabelas de dupla entrada
ficam da seguinte maneira:
265

Quadro Auxiliar da Análise da Variância (Grupo W)

Trata- I II Totais de Trata- I II Totais de Trata- I II Totais de


mentos Tratamentos Mentos Tratamentos mentos Tratamentos

N0 P0 K0 X (N0 P0 K0 ) X(N0 P0 K0) TN0 P0 K0 N0 P0 K1 X (N0 P0 K1 ) X (N0 P0 K1 ) TN0 P0 K1 N0 P0 K2 X (N0 P0 K2 ) X (N0 P0 K2 ) TN0 P0 K2

N0 P1 K2 X (N0 P1 K2) X (N0 P1 K2) TN0 P1 K2 N0 P1 K0 X (N0 P1 K0) X (N0 P1 K0) TN0 P1 K0 N0 P1 K1 X (N0 P1 K1) X (N0 P1 K1) TN0 P1 K1

N0 P2 K1 X (N0 P2 K1) X (N0 P2 K1) TN0 P2 K1 N0 P2 K2 X (N0 P2 K2) X (N0 P2 K2) TN0 P2 K2 N0 P2 K0 X (N0 P2 K0) X (N0 P2 K0) TN0 P2 K0

N1 P0 K1 X (N1 P0 K1) X (N1 P0 K1) TN1 P0 K1 N1 P0 K2 X (N1 P0 K2) X (N1 P0 K2) TN1 P0 K2 N1 P0 K0 X (N1 P0 K0) X (N1 P0 K0) TN1 P0 K0

N1 P1 K0 X (N1 P1 K0) X (N1 P1 K0) TN1 P1 K0 N1 P1 K1 X (N1 P1 K1) X (N1 P1 K1) TN1 P1 K1 N1 P1 K2 X (N1 P1 K2) X (N1 P1 K2) TN1 P1 K2

N1 P2 K2 X (N1 P2 K2) X (N1 P2 K2) TN1 P2 K2 N1 P2 K0 X (N1 P2 K0) X (N1 P2 K0) TN1 P2 K0 N1 P2 K1 X (N1 P2 K1) X (N1 P2 K1) TN1 P2 K1

N2 P0 K2 X (N2 P0 K2) X (N2 P0 K2) TN2 P0 K2 N2 P0 K0 X (N2 P0 K0) X (N2 P0 K0) TN2 P0 K0 N2 P0 K1 X (N2 P0 K1) X (N2 P0 K1) TN2 P0 K1

N2 P1 K1 X (N2 P1 K1) X (N2 P1 K1) TN2 P1 K1 N2 P1 K2 X (N2 P1 K2) X (N2 P1 K2) TN2 P1 K2 N2 P1 K0 X (N2 P1 K0) X (N2 P1 K0) TN2 P1 K0

N2 P2 K0 X (N2 P2 K0) X (N2 P2 K0) TN2 P2 K0 N2 P2 K1 X (N2 P2 K1) X (N2 P2 K1) TN2 P2 K1 N2 P2 K2 X (N2 P2 K2) X (N2 P2 K2) TN2 P2 K2

Totais de BI BII TG Totais de BI BII TG Totais de BI BII TG


Blocos (1) (1) (1) Blocos (2) (2) (2) Blocos (3) (3) (3)
266
Tabela de Dupla Entrada para a Interação N x P

Tratamentos P0 P1 P2 Totais de N

N0 TN0 P0 TN0P1 TN0 P2 TN0

N1 TN1P0 TN1P1 TN1 P2 TN1

N2 TN2P0 TN2 P1 TN2 P 2 TN2

Totais de P TP0 TP1 TP2

Tabela de Dupla Entrada para a Interação N x K

Tratamentos K0 K1 K2 Totais de N

N0 TN0 K0 TN0K1 TN0 K2 TN0

N1 TN1K0 TN1K1 TN1 K2 TN1

N2 TN2K0 TN2 K1 TN2 K 2 TN2

Totais de K TK0 TK1 TK2

Tabela de Dupla Entrada para a Interação P x K

Tratamentos K0 K1 K2 Totais de P

P0 TP0 K0 TP0K1 TP0 K2 TP0

P1 TP1K0 TP1K1 TP1 K2 TP1

P2 TP2K0 TP2 K1 TP2 K 2 TP2

Totais de K TK0 TK1 TK2

O esquema da análise da variância é dado por:


267

Quadro da Análise da Variância

Causa de Variação GL SQ QM F

Efeito de Nitrogênio (N) tN – 1 SQN QMN QMN/QM Resíduo

Efeito de Fósforo (P) tP – 1 SQP QMP QMP/QM Resíduo

Efeito de Potássio (K) tK – 1 SQK QMK QMK/QM Resíduo

Interação (N x P) (tN – 1) (tP – 1) SQ Interação (N x P) QM Interação (N x P) QM Interação (N x P)/


QM Resíduo

Interação (N x K) (tN – 1) (tK – 1) SQ Interação (N x K) QM Interação (N x K) QM Interação (N x K)/


QM Resíduo

Interação (P x K) (tP – 1) (tK – 1) SQ Interação (P x K) QM Interação ( P x K) QM Interação (P x K)/


QM Resíduo

Interação (N x P x K) (tN – 1) (tP –1) (tK – 1) SQ Interação (N x P x K) QM Interação (N x P x K) QM Interação (N x P x K)/


(parte não confundida) – 2 confundido QM Resíduo

(Tratamentos Não t – 1 – 2 confundido SQ Tratamentos - -


Confundidos)

Blocos r.b–1 SQ Blocos - -

Resíduo (t – 1)(r – 1) – 2 SQ Resíduo QM Resíduo

Total t.r–1 SQ Total


268
onde:
GL = número de graus de liberdade;
SQ = soma de quadrados;
QM = quadrado médio;
F = valor calculado do teste F;
t = número de tratamentos (combinações);
r = número de repetições do experimento;
b = número de sub-blocos;
tN = número de tratamentos N;
tP = número de tratamentos P;
tK =número de tratamentos K;

SQ Total =   2 
  2

onde:
X = valor de cada observação;
N = número de observações, que corresponde ao número de tratamentos (t)
multiplicado pelo número de repetições do experimento (r);

SQ Tratamentos Não Confundidos

       G 2    
2 2 2
=    
r   g  

onde:
T(NPK) = total de cada combinação (NPK);
TG = total geral de cada sub-bloco, que corresponde ao somatório do total de
cada combinação (NPK) do sub-bloco;
g = número de tratamentos (combinações) do sub-bloco (t’) multiplicado pelo
número de repetições do experimento (r);

  2   
2
SQ Blocos = 
t' 

onde:
B = total de cada bloco;

SQ Resíduo = SQ Total – (SQ Tratamentos Não Confundidos + SQ Blocos)


269

 N 2   
2
SQ Tratamentos N = 
r .t P . t K 

onde:
TN = total de cada tratamento N;

 P 2   
2
SQ Tratamentos P = 
r .t N . t K 

onde:
TP = total de cada tratamento P;

  2   
2
SQ Tratamentos K = 
r .t N .t P 

onde:
TK = total de cada tratamento K;

    
2 2
SQ Interação (N x P) =  –
r .t K 

(SQ Tratamentos N + SQ Tratamentos P)

onde:
T(NP) = total de cada combinação (NP);

    
2 2
SQ Interação (N x K) =  –
r .t P 

(SQ Tratamentos N + SQ Tratamentos K)

onde:
T(NK) = total de cada combinação (NK);

 P    
2 2
SQ Interação (P x K) =  –
r .t N 

(SQ Tratamentos P + SQ Tratamentos K)


270
onde:
T(PK) = total de cada combinação (PK);

SQ Interação (N x P x K) = SQ Tratamentos Não Confundidos –

[SQ Tratamentos N + SQ Tratamentos P + SQ Tratamentos K +

SQ Interação (N x P) + SQ Interação (N x K) + SQ Interação (P x K)]

SQ´Re síduo
QM Resíduo =
GL Re síduo

SQ Tramentos N
QM Tratamentos N =
GLTratamentos N

SQ Tramentos P
QM Tratamentos P =
GLTratamentos P

SQ Tramentos K
QM Tratamentos K =
GLTratamentos K

SQ Interação N x P 
QM Interação (N x P) =
GL Interção N x P 

SQ Interação N x K 
QM Interação (N x K) =
GL Interção N x K 

SQ Interação P x K 
QM Interação (P x K) =
GL Interção P x K 

SQ Interação N x P x K 
QM Interação (N x P x K) =
GL Interção N x P x K 

Pode-se, também, realizar um experimento desta natureza com uma só


repetição, utilizando-se a interação tripla (N x P x K) como resíduo. No
entanto, é mais conveniente utilizar mais de uma repetição (em geral, utilizam-
se duas repetições) para se obter uma maior precisão experimental.
271
8.6 Exemplo de um Experimento Fatorial 33 com Confundimento

Apresentar-se-á a seguir a análise da variância e a interpretação dos


resultados de um experimento fatorial 33 com confundimento.
Exemplo 3: A partir dos dados da TABELA 8.7, pede-se:
a) Fazer a análise da variância, inclusive o desdobramento do número
de graus de liberdade de tratamentos no esquema fatorial 33 com
confundimento;
b) Obter o coeficiente de variação;
c) Aplicar, se necessário, o teste de Tukey a 5% de probabilidade na
comparação de médias de nitrogênio, de fósforo e de potássio.

TABELA 8.7 – DADOS DE PRODUÇÃO DE ALGODÃO HERBÁCEO (Gossypium


hirsutum L.) (kg/ha) DE UM ENSAIO DE ADUBAÇÃO NPK 1/, 33, COM
CONFUNDIMENTO (GRUPO W), COM DUAS REPETIÇÕES

Trat. 1º Rep. 2º Rep. Totais Trat. 1º Rep. 2º Rep. Totais Trat. 1º Rep. 2º Rep. Totais

000 182 78 260 001 273 143 416 002 52 69 121

012 365 208 573 010 78 339 417 001 130 195 325

021 221 469 690 022 182 208 390 020 117 299 416

101 781 286 1.067 102 820 404 1.224 100 169 339 508

110 469 417 886 111 586 417 1.003 112 365 378 743

122 1.016 573 1.589 120 547 260 807 121 260 547 807

202 247 326 573 200 352 130 482 201 195 443 638

211 396 534 930 212 898 690 1.588 210 278 508 786

220 278 443 721 221 768 143 911 222 625 599 1.224

3.955 3.334 7.289 4.504 2.734 7.238 2.191 3.377 5.568

FONTE: CAVALCANTI (1977).


NOTA: (1/) Dosagens usadas (kg/ha): N: 0 – 40 – 80; P205 : 0 – 60 – 120; K20 : 0 – 60 – 120.

Resolução:
a) Análise da Variância:

 X = 182 + 78 + ... + 599 = 20.095,0


272
 X2 = (182)2 + (78)2 + ... + (599)2 = 10.130.071,0

t = 27

tN = 3

tP = 3

tK = 3

r = 2

b = 3

N = t . r = 27 . 2 = 54

GL Tratamentos Não Confundidos = t – 1 – 2 confundido

= 27 – 1 – 2 = 24

GL Blocos = r . b – 1

= 2.3 – 1

= 6 – 1 = 5

GL Resíduo = (t – 1) (r – 1) – 2

= (27 – 1) (2 – 1) – 2

= (26) (1) – 2

= 26 – 2 = 24

GL Total = t . r – 1

= 27 . 2 – 1

= 54 – 1 = 53

GL Tratamentos N = tN – 1
273
= 3 –1 = 2

GL Tratamentos P = tP – 1

= 3 –1 = 2

GL Tratamentos K = tK – 1

= 3 –1 = 2

GL Interação (N x P) = (tN – 1) (tP – 1)

= (3 – 1) (3 – 1)

= (2) (2) = 4

GL Interação (N x K) = (tN – 1) (tK – 1)

= (3 – 1) (3 – 1)

= (2) (2) = 4

GL Interação (P x K) = (tP – 1) (tK – 1)

= (3 – 1) (3 – 1)

= (2) (2) = 4

GL Interação (N x P x K) = (tN – 1) (tP – 1) (tK – 1) – 2 confundido

= (3 – 1) (3 – 1) (3 – 1) – 2

= (2) (2) (2) – 2

= 8 – 2 = 4

SQ Total =   2 
  2  10.130.071,0 
20.095,02 
 54

403.800.000,0
10.130.071,0 – 
54
274
10.130.071,0 – 7.477.944,9 = 2.652.126,1

    
2 2
SQ Tratamentos Não Confundidos = – –
r 

  G 2   2 
   = 260,0  573,0  ...  1.224,0 20.095,02 –
2 2 2

 g   2 54

 (7.289,0) 2  (7.238,0) 2  (5.568,0) 2 (20.095,0) 2 


  
 9.2 54 

18.549.673,0 403.800.000,0 136.520.000,0 403.800.000,0


=   
2 54 18 54

= 9.274.836,5 – 7.584.488,3 = 1.690.348,2

  2   
2
SQ Blocos = 
t' 

=
3.955,02  3.334,02  ...  3.377,02  20.095,02
9 54

70.722.963,0 403.800.000,0
=   7.858.107,0  7.477.944,9
9 54

= 380.162,1

SQ Resíduo = SQ Total – (SQ Tratamentos Não Confundidos + SQ Blocos)

= 2.652.126,1 – (1.690.348,2 + 380.162,1)

= 2.652.126,1 – 2.070.510,3 = 581.615,8


275
Tabelas de Dupla Entrada

Fósforo
Nitrogênio Totais de Nitrogênio
P0 P1 P2

N0 797,0 (6) 1.315,0 1.496,0 3.608,0 (18)

N1 2.799,0 2.632,0 3.203,0 8.634,0

N2 1.693,0 3.304,0 2.856,0 7.853,0

Totais de Fósforo 5.289,0 (18) 7.251,0 7.555,0 20.095,0

Potássio
Fósforo Totais de Fósforo
K0 K1 K2

P0 1.250,0 (6) 2.121,0 1.918,0 5.289,0 (18)

P1 2.089,0 2.258,0 2.904,0 7.251,0

P2 1.944,0 2.408,0 3.203,0 7.555,0

Totais de Potássio 5.283,0 (18) 6.787,0 8.025,0 20.095,0

Potássio
Nitrogênio Totais de Nitrogênio
K0 K1 K2

N0 1.093,0 (6) 1.431,0 1.084,0 3.608,0 (18)

N1 2.201,0 2.877,0 3.556,0 8.634,0

N2 1.989,0 2.479,0 3.385,0 7.853,0

Totais de Potássio 5.283,0 (18) 6.787,0 8.025,0 20.095,0


276

 2   
2
SQ Tratamentos N = 
r .t P .t K 

=
3.608,02  8.634,02  7.853,02  20.095,02
2.3.3 54

149.230.000,0 403.800.000,0
=   8.290.734,9  7.477.944,9
18 54

= 812.790,0

 P 2   
2
SQ Tratamentos P = 
r .t N .t K 

=
5.289,02  7.251,02  7.555,02  20.095,02
2 . 3. 3 54

137.620.000,0 403.800.000,0
=   7.646.030,4  7.477,944,9
18 54

= 168.085,5

 K 2   
2
SQ Tratamentos K = 
r .t N .t P 

=
5.283,02  6.787,02  8.025,02  20.095,02
2 . 3. 3 54

138.370.000,0 403.800.000,0
=   7.687.449,1  7.477.944,9
18 54

= 209.504,2

 ( K ) 2   
2
SQ Interação (N x P) =  –
r .t P 

(SQ Tratamentos N + SQ Tratamentos P)


277

=
797,02  1.315,02  ...  2.856,02  20.095,0 –
2.3 54

812.790,0 + 168.085,5 
51.562.885,0 403.800.000,0
 –
6 54

980.875,5  8.593.814,2 – 7.477.944,9 – 980.875,5 = 134.993,8

 ( K ) 2   
2
SQ Interação (N x K) =  
r .t P 

(SQ Tratamentos N + SQ Tratamentos K)

=
1.093,02  1.431,02  ...  3.385,02 – 20.095,0 –
2.3 54

812.790,0  209.504,2  51.743.919,0 –


6

403.800.000,0
 1.022.294,2  8.623.986,5 – 7.477.944,9 –
54

1.022.294,2 = 123.747,4

 (K ) 2   
2
SQ Interação (P x K) =  
r .t N 

(SQ Tratamentos P + SQ Tratamentos K)

=
1.250,02  2.121,02  ...  3.203,02 –
2.3

20.095,0  168.085,5 + 209.504,2 


47.472.375,0

54 6

403.800.000,0
 377.589,7  7.912.062,5 –
54
278
7.477.944,9 – 377.589,7 = 56.527,9

SQ Interação (N x P x K) = SQ Tratamentos Não Confundidos –

[SQ Tratamentos N + SQ Tratamentos P + SQ Tratamentos K +

SQ Interação (N x P) + SQ Interação (N x K) + SQ Interação (P x K)]

= 1.690.348,2 – (812.790,0 + 168.085,5 + 209.504,2 +

134.993,8 + 123.747,4 + 56.527,9) = 1.690.348,2 –

1.505.648,8 = 184.699,4

SQ Re síduo
QM Resíduo = 
GL Re síduo

581.615,8
 24.233,992
24

SQ Tratamentos N
QM Tratamentos N = 
GL Tratamentos N

812.790,0
 406.395,2
2

SQ Tratamentos P
QM Tratamentos P = 
GL Tratamentos P

168.085,5
 84.042,75
2

SQ Tratamentos K
QM Tratamentos K = 
GL Tratamentos K

209.504,2
 104.752,1
2

SQ Interação ( N x P)
QM Interação (N x P) =
GL Interação ( N x P)
279
134.993,8
=  33.748,45
4

SQ Interação ( N x K )
QM Interação (N x K) =
GL Interação ( N x K )

123.747,4
=  30.936,85
4

SQ Interação ( P x K )
QM Interação (P x K) =
GL Interação ( P x K )

56.527,9
=  14.131,975
6

SQ Interação ( N x P x K )
QM Interação (N x P x K) =
GL Interação ( N x P x K )

184.699,4
= = 30.783,233
6

QM Tratamentos N
F Calculado para tratamentos N = 
QM Re síduo

406.395,0
 16,77
24.233,992

QM Tratamentos P
F Calculado para tratamentos P = 
QM Re síduo

84.042,75
 3,47
24.233,992

QM Tratamentos K
F Calculado para tratamentos K = 
QM Re síduo

104.752,1
 4,32
24.233,992
280
QM Interação ( N x P)
F Calculado para Interação (N x P) =
QM Re síduo

33.748,45
=  1,39
24.233,992

QM Interação ( N x K )
F Calculado para Interação (N x K) =
QM Re síduo

30.936,85
=  1,28
24.233,992

QM Interação ( P x K )
F Calculado para Interação (P x K) =
QM Re síduo

14.131,975
=  0,583
24.233,992

QM Interação ( N x P x K )
F Calculado para Interação (N x P x K) = 
QM Re síduo

30.783.233,0
 1,27
24.233,992

F Tabelado (1%) para os tratamentos N, P e K = 5,61

F Tabelado (5%) para os tratamentos N, P e K = 3,40

F Tabelado (1%) para as interações (N x P) e (N x K) = 4,22

F Tabelado (5%) para as interações (N x P) e (N x K) = 2,78

F Tabelado (1%) para as interação (P x K) = 0,050

F Tabelado (5%) para as interação (P x K) = 0,118

F Tabelado (1%) para as interações (N x P x K) = 3,67

F Tabelado (5%) para as interações (N x P x K) = 2,51


281
TABELA 8.8 – ANÁLISE DA VARIÂNCIA DO EFEITO DA ADUBAÇÃO NPK, 33,
COM CONFUNDIMENTO (GRUPO W) NA PRODUÇÃO DE
ALGODÃO HERBÁCEO (em kg/ha). PIRACICABA – SP, 1977

Causa de Variação GL SQ QM F

Nitrogênio (N) 2 812.790,0 406.395,000 16,77 **

Fósforo (P) 2 168.085,5 84.042,750 3,47 *

Potássio (K) 2 209.504,2 104.752,100 4,32 *

Interação (N x P) 4 134.993,8 33.748,450 1,39 ns

Interação (N x K) 4 123.747,4 30.936,850 1,28 ns

Interação (P x K) 4 56.527,9 14.131,975 0,583 ns

Interação (N x P x K) 6 184.699,4 30.783,233 1,27 ns

(Tratamentos Não Confundidos) (24) (1.690.348,2) - -

Blocos 5 380.162,1 - -

Resíduo 24 581.615,8 24.233,992

Total 53 2.652.126,1

NOTAS: (ns) Não significativo ao nível de 5% de probabilidade.


(* e **) Significativo aos níveis de 5 e 1% de probabilidade, respectivamente.

De acordo com o teste F, tem-se:


Houve diferença significativa, no nível de 1% de probabilidade, entre
os níveis de nitrogênio em relação à produção de algodão herbáceo.
Houve diferença significativa, no nível de 5% de probabilidade, entre
os níveis de fósforo e os de potássio em relação à produção de algodão
herbáceo.
Não houve diferença significativa, no nível de 5% de probabilidade,
para a interação (N x P), indicando que o efeito de N na produção de algodão
herbáceo independe da presença ou ausência de P2 05 ou vice-versa.
Não houve diferença significativa, no nível de 5% de probabilidade,
para a interação (N x K), indicando que o efeito de N na produção de algodão
herbáceo independe da presença ou ausência de K2 0 ou vice-versa.
282
Não houve diferença significativa, no nível de 5% de probabilidade,
para a interação (P x K), indicando que o efeito de P2 O5 na produção de
algodão herbáceo independe da presença ou ausência de K2 0 ou vice-versa.
Não houve diferença significativa, no nível de 5% de probabilidade,
para a interação (N x P x K), indicando que o efeito de N na produção de
algodão herbáceo independe da presença ou ausência de P2 O5 e de K2 0 ou
vice-versa.
b) Coeficiente de Variação:

m̂ 
    20.095,0  372,12963
 54

s = QM Re síduo  24.233,992  155,67271

100 . s 100 . 155,67271


CV =   41,83%
mˆ 372,12963

O coeficiente de variação foi 41,83%, indicando que a precisão do


experimento foi muito péssima.
c) Teste de Tukey:

Nitrogênio (N):

m̂0  200,44 m̂2  436,28

m̂1  479,67

Fósforo (P2 O5):

m̂0  293,83 m̂2  419,72

m̂1  402,83

Potássio (K2O):

m̂0  293,50 m̂2  445,83

m̂1  377,06
283

5%  q
s 3,53 . 155,67271 549,52467
   129,52
r 18 4,2426407

O valor de  (5%) = 129,52 será utilizado para comparar os efeitos


principais de nitrogênio, de fósforo e de potássio.

TABELA 8.9 – EFEITO DE NÍVEIS DE NITROGÊNIO (N) NA PRODUÇÃO DE


ALGODÃO HERBÁCEO (kg/ha). PIRACICABA-SP, 1977

Níveis de Nitrogênio Médias (kg/ha) 1/

0 – 0 kg/ha de N 200,44 a

1 – 40 kg/ha de N 479,67 b

2 – 80 kg/ha de N 436,28 b

NOTA: (1/) As médias de níveis de nitrogênio com a mesma letra não diferem entre si pelo
teste de Tukey no nível de 5% de probabilidade.

De acordo com o teste de Tukey, no nível de 5% de probabilidade,


tem-se:
O nível de nitrogênio 0 (0 kg/ha de N) diferiu estatisticamente dos
outros níveis utilizados, e apresentou a menor produção de algodão herbáceo.
O nível de nitrogênio 1 (40 kg/ha de N ) não diferiu estatisticamente
do nível de nitrogênio 2 (80 kg/ha de N), e ambos proporcionaram uma maior
produção de algodão herbáceo.

TABELA 8.10 – EFEITO DE NÍVEIS DE FÓSFORO (P2 O5) NA PRODUÇÃO DE


ALGODÃO HERBÁCEO (kg/ha). PIRACICABA –SP,1977

Níveis de Fósforo Médias (kg/ha) 1/

0 – 0 kg/ha de P2 O5 293,83 a

1 – 40 kg/ha de P2 O5 402,83 a

2 – 80 kg/ha de P2 O5 419,72 a
NOTA: (1/) As médias de níveis de fósforo com a mesma letra não diferem entre si pelo
teste de Tukey no nível de 5% de probabilidade.

De acordo com o teste de Tukey, no nível de 5% de probabilidade,


tem-se:
284
O nível de fósforo 0 (0 kg/ha de P2 O5) proporcionou a menor
produção de algodão herbáceo, apesar de não diferir estatisticamente dos
outros níveis de fósforo utilizados.
Apesar do teste F ter detectado diferença significativa entre os níveis
de fósforo, no nível de 5% de probabilidade, o teste de Tukey não mostrou
diferença no mesmo nível de significância.

TABELA 8.11 – EFEITO DE NÍVEIS DE POTÁSSIO (K2 O) NA PRODUÇÃO DE


ALGODÃO HERBÁCEO (kg/ha). PIRACICABA –SP,1977

Níveis de Potássio Médias (kg/ha) 1/

0 – 0 kg/ha de K2 O 293,50 a

1 – 40 kg/ha de K2 O 377,06 ab

2 – 80 kg/ha de K2 O 445,83 b
NOTA: (1/) As médias de níveis de potássio com pelo menos uma mesma letra não diferem
entre si pelo teste de Tukey no nível de 5% de probabilidade.

De acordo com o teste de Tukey, no nível de 5% de probabilidade,


temos:
O nível de potássio 0 (0 kg/ha de K2 O) diferiu estatisticamente do
nível de potássio 2 (120 kg/ha de K2 O ), e apresentou a menor produção de
algodão herbáceo.
O nível de potássio 2 (120 kg/ha de K2 O ) proporcionou a maior
produção de algodão herbáceo, apesar de não diferir estatisticamente do nível
de potássio 1 (60 kg/ha de K2 O).
O nível de potássio 1 (60 kg/ha de K2 O ) apresentou uma produção de
algodão herbáceo intermediária em relação aos outros níveis de potássio
utilizados.

8.7 Exercícios

a) A partir dos dados da TABELA 8.12, pede-se:


a.1) Fazer a análise da variância;
a.2) Obter o coeficiente de variação;
a.3) Fazer o desdobramento do número de graus de liberdade de
tratamentos no esquema fatorial 3 x 3;
a.4) Aplicar, se necessário, o teste de Duncan a 5% de probabilidade
na comparação de médias de fitorreguladores e de ambientes;
285
a.5) Se a interação fitorreguladores X ambientes for significativa,
fazer o desdobramento do número de graus de liberdade de ambientes mais o
da interação fitorreguladores X ambientes;
a.6) Aplicar, se necessário, o teste de Duncan a 5% de probabilidade
na comparação de médias de ambientes dentro de fitorreguladores.

TABELA 8.12 – DADOS REFERENTES A NÚMERO DE DIAS NECESSÁRIOS PAR A


BROTAÇÃO DE BULBOS DE LÍRIOS (MÉDIA DE CINCO BULBOS)
DE UM ENSAIO REALIZADO NO DELINEAMENTO
INTEIRAMENTE CASUALIZADO, NO ESQUEMA FATORIAL 3 X 3,
EM QUE FORAM ESTUDADOS OS EFEITOS DA VERNALIZAÇÃO E
DE FITORREGULADORES NO DESENVOLVIMENTO DE Lilium
longiflorum Thunb.

Tratamentos * I II III IV V VI VII VIII Totais de Tratamentos

A0 B0 54 51 57 71 52 55 55 64 459

A0 B1 52 69 50 79 57 81 81 80 549

A0 B2 69 46 82 48 48 47 54 51 445

A1 B0 49 54 52 49 48 48 47 46 393

A1 B1 44 42 52 44 46 47 52 49 376

A1 B2 59 50 50 49 46 51 53 56 414

A2 B0 53 47 66 49 49 51 51 53 419

A2 B1 69 50 53 54 47 44 47 49 413

A2 B2 50 54 53 57 45 49 56 71 435

FONTE: BARBIN (1982).


NOTA: (*) Fitorreguladores: A0 – Sem Fitorreguladores; A1 – Ácido Giberélico 1000 ppm
(12 horas); A2 – Ácido Indolacético 1000 ppm (12 horas); Ambientes: B0 –
Temperatura Ambiente; B1 – Temperatura Ambiente de 4 oC por duas semanas;
B2 – Temperatura Ambiente de 8 oC por duas semanas.

b) A partir dos dados da TABELA 8.13, pede-se:


b.1) Fazer a análise da variância, inclusive o desdobramento do
número de graus de liberdade de tratamentos no esquema fatorial 33 com
confundimento;
b.2) Obter o coeficiente de variação;
286
b.3) Aplicar, se necessário, o teste de Tukey a 5% de probabilidade na
comparação de médias de nitrogênio, de fósforo e de potássio.

TABELA 8.13 – DADOS DE PRODUÇÃO DE CANA-PLANTA (t/ha) DE CANA-DE-


AÇÚCAR (Saccharum officinarum L.) DE UM ENSAIO DE
ADUBAÇÃO NPK, 33, COM CONFUNDIMENTO (GRUPO Z), COM
DUAS REPETIÇÕES

Trat. I II Totais Trat. I II Totais Trat. I II Totais

000 61,21 111,23 172,44 001 59,88 131,70 191,58 002 72,73 120,80 193,53

012 106,43 107,00 213,43 010 70,60 145,03 215,63 011 119,76 142,56 262,32

021 128,80 120,27 249,07 022 105,67 155,41 261,08 020 115,00 128,75 243,75

102 46,00 131,94 177,94 100 66,10 122,65 188,75 101 688,45 123,37 191,82

111 111,20 137,17 248,37 112 114,24 145,27 259,51 110 92,63 128,13 220,76

120 122,14 129,56 251,70 121 130,94 128,98 259,92 122 133,80 108,37 242,17

201 72,02 96,23 168,25 202 73,45 82,27 158,72 220 46,79 102,42 149,21

210 111,43 121,70 233,13 211 137,84 123,84 261,68 212 104,48 104,80 209,28

222 145,18 140,98 286,16 220 142,84 134,08 276,92 221 105,19 121,70 226,86

904,41 1.096,08 2.000,49 901,56 1.172,23 2.073,79 858,83 1.080,90 1.939,73

FONTE: CAMPOS (1984).

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