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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA DE EPIDEMIOLOGIA

DOCENTE: FRANCISCA NAZARÉ LIBERALINO

VISITA TÉCNICA À ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS (ETE) DO


BALDO - CAERN

DISCENTES:

Isabel Laize Vituriano Veras


Isabela Gomes de Franca
Lorena Yngrid Gomes Dantas
Najara Mônica de Moura
Samyra Kelly de Lima Marcelino

NATAL – RN
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA DE EPIDEMIOLOGIA

RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA

Relatório apresentado à disciplina de


Epidemiologia do curso de graduação
em Enfermagem da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, em
cumprimento das exigências legais
como requisito parcial à obtenção da
nota da terceira unidade.

Orientador: Francisca Nazaré Liberalino

NATAL – RN
2017
INTRODUÇÃO

No dia 01 de Novembro, realizamos uma visita técnica à Estação de


Tratamento de Esgoto do Sistema Central de Natal, estação controlada pela
CAERN. Sua importância se dá pois trata o esgoto vindo de vários bairros
natalenses. Possui também grande capacidade e eficiência, assim evita que esses
esgotos domésticos sejam despejados em locais inadequados e venham a se tornar
um problema de saúde pública, acarretando à população várias doenças vinculados
a ingestão de água inadequada, além disso, torna o meio ambiente mais
sustentável. Para tanto, além de realizar o tratamento da água, a CAERN também
regula o seu serviço a partir do seu próprio laboratório, garantindo assim que os
serviços oferecidos sejam de qualidade. A visita foi guiada por Rafael, estagiário de
Engenharia Ambiental na CAERN.

DESENVOLVIMENTO

Fonte: Google Maps.

A Estação de Tratamento de Esgoto do Sistema Central de Natal, localizada


no bairro do Baldo, na Rua Capitão Silveira Barreto S/N, possui capacidade de tratar
uma média de 450 litros por segundo. Ela está projetada para tratar o esgoto vindo
de Alecrim, Areia Preta, Barro Vermelho, parte do bairro Nordeste, Candelária,
Cidade Alta, Cidade da Esperança, parte de Dix-Sept Rosado, Lagoa Nova, Lagoa
Seca, Mãe Luiza, Morro Branco, Nazaré, Nova Descoberta, Petrópolis, Praia do
Meio, parte das Quintas, Ribeira, Rocas, Santos Reis e Tirol.

O esgoto doméstico que chega na ETE, contém sólidos que podem a


danificar as bombas do sistema, portanto, num primeiro momento, é necessária a
passagem pelas grades grossas. As grades grossas consistem em estruturas
capazes de reter sólidos com diâmetro a partir de 20 mm. Existe um sensor de nível
que, ao chegar em determinado ponto, ativa garras que removem os sólidos
automaticamente, desobstruindo as grades. Os sólidos, assim removidos, são
colocados em uma correia transportadora que os despejam em contêineres para
serem descartados.

Das grades grossas, o esgoto se dirige à elevatória de esgoto bruto,


responsável por bombea-lo até a caixa de areia. Existe um medidor de vazão
eletromagnético após a elevatória, o qual irá medir a vazão do esgoto que chega na
estação.

Antes do esgoto se dirigir a caixa de areia ele passa pelas peneiras finas com
funcionamento similar às grades grossas, porém capazes de reter partículas a partir
de 3 mm. Existe um sensor de nível que, ao chegar em determinado ponto, ativa o
sistema de rotação da peneira, desobstruindo-as quando os sólidos dificultarem a
passagem do esgoto. O mesmo atinge a maior cota da ETE ao chegar na caixa de
areia. A partir desse ponto, o efluente irá passar pelas demais etapas por gravidade,
eliminando a necessidade de novas elevatórias. Os sólidos removidos são
colocados em um transportador que os despejam em contêineres para serem
descartados.
Ao passar pela caixa de areia o esgoto terá concluído a etapa de pré-
tratamento, e depois será encaminhado para uma caixa e daí será distribuído para
os reatores anaeróbios de fluxo (UASB’s) que consegue remover a maior parte da
carga orgância. Os reatores anaeróbios de fluxo são vedados, pois as bactérias
responsáveis pela digestão são anaeróbias. Existem placas na parte superior do
reator responsáveis por promover a separação entre as fases líquidas e gasosas.
Os processos biológicos envolvidos transformam o nitrogênio da forma orgânica em
amônia, além da formação de biogás (gás metano) que é queimado.

Após a digestão pelas bactérias anaeróbias, o esgoto segue para os tanques


de aeração. Antes destes existem as câmaras anóxicas com misturadores que
recebem o esgoto pós reatores anaeróbios de fluxo que consiste em tanques com
bactérias responsáveis pela desnitrificação, ou seja, transformação do nitrato em
nitrogênio gasoso.

As câmaras anóxicas garantem que o esgoto passem para o tanque de


aeração (dois por linha) de forma homogênea de modo a garantir aproveitamento
máximo dos biodiscos. Os biodiscos são estruturas feitas especialmente para
favorecer a proliferação das bactérias aeróbias. Torna-se imprescindível para a
cultura de bactérias a presença de oxigênio, portanto existem seis sopradores
responsáveis por inserir o ar atmosférico dentro do líquido através de difusores de
bolhas finas (oxigenação) e bolhas grossas (para garantir a rotação dos biodiscos).
No processo ocorre a nitrificação (tranformação da amônia em nitrato) e promove a
estabilização da matéria orgânica restante. No fim dos tanques de aeração existem
bombas de recirculação responsáveis por recircular parte do esgoto para as
câmaras anóxicas, para remoção do nitrato.
A etapa seguinte corresponde aos dois decantadores secundários, grandes
estruturas circulares que almejam reduzir abruptamente a velocidade de fluxo do
efluente de modo a favorecer a flotação da escuma e sólidos menos densos que o
esgoto e decantação do lodo garantido a clarificação.

A elevatória de escuma atua sob o decantador secundário, enviando para a


unidade de desidratação de lodo. O lodo que é gerado e sedimenta no decantador é
reaproveitado para as câmaras anóxicas através das bombas de retorno de lodo e
nos reatores anaeróbios de fluxo através das bombas de excesso de lodo.

Como as unidades anteriores da ETE não removem de forma efetiva os


microrganismos patogênicos por ventura existentes no esgoto bruto, no passo final
há uma estrutura de desinfecção por UltraVioleta. O efluente necessita estar
clarificado para garantir a penetração dos raios UV. O efluente tratado é então
lançado no canal do baldo.

A ETE do Baldo encontra-se inserida em meio urbano e densamente


povoado, por isso os possíveis pontos geradores de odores são capturados por
tubulações de gases odoríferos que são posteriormente encaminhados para o
sistema de tratamento de odores antes de sua emissão para atmosfera.

A seguir estão esquematizados em forma de fluxograma o sistema de esgoto


da ETE do Baldo nas fases líquida e sólida.
CONCLUSÃO

Com isso, fica evidente a importância e a necessidade de existir essa rede de


tratamento uma vez que, a ameaça a escassez de água em todo o mundo é
preocupante nos dias atuais e nas gerações futuras. A CAERN sendo o órgão
responsável pelo tratamento de águas e esgotos na cidade de Natal, bem como em
todo o Rio Grande do Norte, conta com a ajuda de agentes químicos, físicos e
biológicos para um resultado eficaz, garantindo que a população possa fazer uso de
um recurso natural com a melhor qualidade, atingindo assim, melhorias na saúde
básica, na qualidade de vida e do meio ambiente.
REFERÊNCIAS

Disponível em:
<http://www.caern.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=12037&ACT=&PAGE=
0&PARM=&LBL=>. Acesso em: 27 nov. 2017.

Disponível em:
<http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/caern/DOC/DOC000000000017758.PDF>. Acesso em:
27 nov. 2017.

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