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Comunicação e Expressão I, II, III e IV
Índice
Parte I
Artigos pág. 03
Substantivos pág. 04
Adjetivos pág. 05
Pronomes pág. 06
Preposições pág. 07
Conjunções pág. 08
Verbos pág. 09
Verbos - Concordância número-pessoal pág. 10
Verbos – o Tempo pág. 11
Verbos - o Modo pág. 15
Parte II
QUEM FEZ O QUE? -A verdadeira história do sujeito e do predicado pág. 16
QUEM FEZ O QUE, QUANDO E ONDE? pág. 18
QUEM FEZ O QUE, QUANDO, ONDE e COMO? pág. 20
QUEM FEZ O QUE, QUANDO, ONDE, COMO E POR QUE? pág. 22
ADJETIVOS
Observe:
Gosto de novas tecnologias, mas não compro aparelhos caros.
O eleitor tem memória curta e desejo por fortes emoções.
Inflação baixa e juros altos não garantiram um mercado dinâmico e uma economia
robusta.
As restrições religiosas ao aborto legal só penalizam as mulheres pobres.
Explique:
As palavras grifadas nos exemplos acima são adjetivos. Analisando e comparando os
exemplos,
verifique o que eles têm em comum e que variações podem ocorrer com eles (que
mudanças eles
aceitam ou não). Resuma, então, as características de um adjetivo:
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Grife os adjetivos no texto abaixo e justifique sua classificação:
1. “Em crônica recente, o jornalista e escritor Carlos Heitor Cony falou dos vexames,
cômicos
e patéticos, causados por um grupo de brasileiros, gente importante das artes e da
cultura,
tentando se explicar em bom espanhol num programa de televisão de Madri.
Saiu, diz o grande romancista, puro portunhol, aqui e ali uma pitada de “espanguês”,
mas, no
final, tudo muito ruim. Por isso ele, Cony, que confessa conhecer só umas três palavras
no
máximo do idioma de Cervantes, ataca sempre de português brasileiro puro onde
estiver,
sobretudo em países do continente.
Para quem usa o portunhol na fronteira brasileira ou quem viaja a países como o México,
o
choque lingüístico pode pesar mais que qualquer outro impacto cultural que por acaso
possa
o turista sentir.
Falar a própria língua pode, portanto, ser recurso recomendável aos brasileiros que
chegam a
países latino-americanos. Encantados com a perigosa semelhança de vocabulário,
sintaxe e
até fonética de dois idiomas da mesma raiz, cometem gafes constrangedoras.” (Revista
Língua
Portuguesa no. 3)
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PRONOMES
Observe:
Jorge se esforçou muito durante o ano. Ele mereceu a promoção.
O diretor leu a proposta e aprovou-a imediatamente.
Nós nos reunimos com os fornecedores e esclarecemos todas as suas dúvidas.
O diretor estava insatisfeito com as atitudes do funcionário e demitiu-o sumariamente.
A secretária recebeu as reclamações dos clientes e enviou-lhes as explicações.
Virgínia recebeu o salário em dia, eu não recebi o meu até agora.
Esta é a sua sala, esse é o seu computador e aquela é a sala de reuniões.
Explique:
As palavras grifadas nos exemplos acima são pronomes. Analisando os exemplos,
explique seu uso.
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Grife os pronomes no texto abaixo e justifique:
“Você já notou como vários produtos se assemelham? Caso misturemos sabonetes,
desprovidos de
seus rótulos, em uma gôndola de supermercado, qual deles você escolhe? Uma tarefa
difícil, pois se
perde o referencial que os identifica: a marca e todo o conceito formado para diferenciá-
la dos seus
concorrentes.
A publicidade cumpre a função de comunicar valores; de construir uma imagem positiva
de
produtos e serviços, brigando pelo que se denomina share of mind, o pedaço do cérebro,
em
português. Ou seja, quando a promessa ou imagem que uma marca transmite é aceita,
ela passa a
ocupar um espaço na cabeça dos consumidores, sendo lembrada e ganhando a
preferência do
público-alvo, normalmente levando-o à compra.”
(Brengel, Fernando. No fio da Navalha in Revista Discutindo a Língua Portuguesa, no. 1, 2005, pág. 35)
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PREPOSIÇÕES
Observe:
Ele foi a Brasília de avião.
Nós enviamos as encomendas por SEDEX.
Eu estou em casa.
Ela vive com os pais.
Explique:
As palavras grifadas nos exemplos acima são preposições. Analisando os exemplos,
explique seu
uso.
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Grife as preposições nos textos abaixo e justifique:
1 A correspondência comercial sempre foi contaminada pelo burocratês, filho do
causidiquês ou
juridiquês, provindo da comunicação oficial. Desde os tempos de D. Pedro II, os
funcionários do
governo eram advogados, e a maioria deles utiliza até hoje um jargão inchado por
expressões
antigas e latinismos.
A herança dessa linguagem pomposa, pretensiosa e artificial dos bacharéis contaminou
a
correspondência comercial por muito tempo. Hoje, ela começa a libertar-se da carga. Há
um esforço
para evitar as fórmulas feitas. Elas não significam nada, principalmente as de exagerada
cortesia,
que soam hipócritas ou ridículas. Ou ambas. (Revista Língua Portuguesa, no. 3, 2005, pág 38)
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2. Não há demérito algum em chamar empregado de empregado. É sintoma de
subdesenvolvimento
evitar essa palavra por alguma conotação de exploração. É muita culpa para quem quer
uma
empresa saudável. Empresa saudável é aquela em que chamar os empregados de
empregados não é
problema nem para esses profissionais nem para a empresa.
A prática empresarial invadiu os lares. Várias empregadas domésticas ganharam a
denominação de
secretária, um caso de upgrade curioso: “melhorar” a titulação sem “melhorar” o cargo.
Continuam
com as mesmas atribuições. Não acredito que eu venha a ler nos jornais: secretária cai
com balde e
vassoura quando limpava a janela. (in Correia, Luís Adonis Valente. Revista Língua Portuguesa, no. 3, 2005, pág
33)
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CONJUNÇÕES
Observe:
Esforcei-me, mas não fui aprovado.
Esforcei-me, portanto fui aprovado.
A reprovação surpreendeu-me, pois tinha me esforçado muito.
A aprovação não me surpreendeu, já que tinha me esforçado muito.
Não fui aprovado, embora tenha me esforçado muito.
Explique:
Todas as palavras grifadas nas frases acima são conjunções. Analisando os exemplos
explique seu
uso:
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Grife as conjunções e justifique:
1) Apesar do boicote americano, as reuniões da 33a. Conferencia Geral da Unesco
terminaram com
um “sim” para o tratado que defende a diversidade cultural. Foram 151 votos a favor e
dois contra –
dos Estados Unidos e de Israel. Líderes do projeto, França e Canadá querem assegurar,
no papel, o
direito de um governo promover e proteger os bens culturais da competição
internacional. No caso,
a hegemonia americana.
Com o aval da Unesco, um país pode, por exemplo, cobrar taxas sobre filmes
estrangeiros sem ser
acusado de violar regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Mas, na opinião
de alguns
especialistas, para que o texto tivesse força, seria importante o consenso. E isso os EUA
bloquearam
– não sem mal-estar.
(Carta Capital, 26/10/2005, pág.23)
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2) Os primeiros brasileiros não tinham a mesma noção de tempo que os europeus. Não
tinham
sensação de história, pois não registravam os fatos a partir de um ponto de origem até o
presente
para eles. Nem ordenavam o passado por dinastias, e sua unidade coletiva não
dependia de que
algum dia tivessem tido ancestrais. O mundo era para ser vivido no presente.
(Revista Língua Portuguesa, no. 3, 2005, pág. 53)
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VERBOS
Observe:
A candidata lidera as pesquisas de intenção de voto.
O Banco Central elevou ontem a taxa de juros.
As equipes jogarão no próximo domingo.
Raí e Sócrates jogaram fora do Brasil.
Até o ano passado eu fumava, agora não fumo mais.
Explique:
As palavras grifadas nos exemplos acima são verbos. Analisando os exemplos, explique
o que os
caracteriza, que mudanças ocorrem com eles, que variações eles aceitam ou não, enfim,
resuma as
características de um verbo:
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Grife os verbos no texto abaixo e justifique:
1. Na época da colheita, um asno carregava para o campo uma carga de boa comida de
todos os
tipos, para o dono e o ceifeiro se alimentarem. No caminho, encontrou um capim-de-
burro bonito e
grande, e, estando com muita fome, começou a comê-lo. Enquanto o mastigava,
meditou: quantos
epicureus1 gulosos se sentiriam felizes com tanta comida gostosa que carrego agora!
Mas, para
mim, este capim-de-burro amargo é mais saboroso e agradável do que o banquete mais
fino e
abundante.
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1 Epicureus: aqueles que seguem a doutrina do filósofo Epicuro para quem o supremo bem está no prazer.