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Observação:
Sobre o Texto:
Pode parecer estranho à primeira vista para o leitor uma idéia sobre “mercado
de governos”. Mas ao pensar bem ela faz completo sentido, porque ela por
natureza exclui a natureza de um governo.
Com certeza Puydt não compreendeu que suas propostas são semelhantes a
“Anarquia do Sr. Proudhon”, mesmo julgando-as diferente. Propõe, como
qualquer anarquista, a completa liberdade institucional, respeitando as
liberdades alheias.
Outros teóricos lidaram melhor com a questão da violência, leis, e arranjos
institucionais, e como seriam efetuados num sistema não coercitivo. Entre eles:
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PREFÁCIO
Outro escreveu: “As verdades que menos se quer ouvir são aquelas que mais
devem ser mostradas”.
Aqui temos dois pensadores cujas visões diferem grandemente. Eu estaria mais
disposto a concordar com o segundo, embora na prática esta decisão apresente
inconvenientes. Ao consultar homens sábios de todas as nações, sou ensinado
que nem todas as verdades devem ser expostas. Mas, como saber quais se deve
esconder? Em todo caso, o Evangelho diz: “nem se acende a candeia para se
colocar debaixo do alqueire”.
E eis que me tenho perplexo. Eu tenho esta nova idéia, ao menos assim creio, e
sinto como meu dever difundi-la. No entanto, sinto uma inquietude com o
chegar da hora de abrir a mão: Qual o inovador não foi um pouco perseguido?
A invenção, uma vez publicada, será julgada por seus próprios méritos,
considero-a emancipada. Minha preocupação é pelo autor. Ele será perdoado
por ter tido uma idéia?
Um antigo que salvou Atenas e a Grécia, dizia a alguém brutal que, tendo
esgotado todos os argumentos durante a discussão, brandia um bastão sobre
ele: “Golpeia – Mas escuta!”. A Antiguidade está cheia de tais exemplos. Dessa
forma, seguirei Temístocles, propondo minha idéia e a fazendo pública: Leiam-
na até o final, e só então me atirem pedras, se assim quiserem.
II
“Senhores, eu sou amigo de todo o mundo” (Sózia, de Molière)
Eu tenho uma alta estima pela Economia Política e gostaria que todo o mundo
também compartilhasse dessa opinião. Esta ciência, nascida recentemente e já a
mais importante de todas, está distante de ter alcançado seus últimos
resultados. Cedo ou tarde (espero que cedo) ela regerá todo o universo. Eu
tenho motivos para assim dizer, já que foi dos trabalhos de economistas de
onde derivei os princípios para os quais eu proponho uma nova aplicação, mais
ampla e não menos lógica que outras.
Tomando esta idéia, eu posso dizer: no domínio da ciência, não existem semi-
verdades. Não existem verdades que, sendo válidas por um lado, deixam de ser
sob outro aspecto. O sistema do universo é maravilhosamente simples, assim
como é maravilhosa sua infalível lógica. Uma lei é a mesma sempre, suas
aplicações é que são diversas. Dos seres mais complexos aos mais simples, do
homem ao zoófito, até o mineral, todos eles oferecem íntimas similaridades de
estrutura, de desenvolvimento e de composição; e surpreendentes analogias
ligam o mundo material ao moral. A vida é uma unidade, matéria é uma
unidade, apenas as manifestações são diversas, as combinações inumeráveis, as
individualidades infinitas; mas o plano geral a tudo encobre, sem exceção. É a
fraqueza de nosso entendimento, o vício de nossa educação, os responsáveis
liberdade, para se tornarem eles mesmos opressores, quando chegada sua hora.
Errado! Não tenho uma salvação que não seja a de todos, eu sou diferente de
outros apenas em um ponto, é que sou partidário de todas as salvações,
permitiria todas as formas de governo. Ao menos, aquelas que têm alguns
partidários.
Tais considerações não são minhas; elas foram sustentadas por um dos maiores
pensadores de nossos pensadores de nossa época, Jeremy Bentham. Royer-
Collard expressou a mesma idéia com a mesma sucintez: “Defender que a teoria
não serve para nada e que a experiência é a única autoridade, significa a
impertinência de agir sem saber o que se faz e falar sem conhecer o assunto”.
Quase, mas o que você pretende? Não mais revoluções, isso seria bom! Eu penso
que em nove de cada dez vezes seus custos ultrapassam suas realizações.
Mantemos então o velho edifício, mas aonde acomodamos aqueles que se
mudaram?
Aonde desejarem, já que isso não é da minha conta. Eu creio que a respeito
disso todos devem ser totalmente livres para tomar suas decisões. Essa é a base
do meu sistema: Laissez-faire, laissez-passer.
Acho que entendi: aqueles que não estão contentes com seu governo devem
procurar por outro. De fato, houve uma escolha, começando com o império
Marroquino, sem mencionar os outros impérios, até a república de San Marino; da
cidade de Londres até os Pampas. Sua teoria se resume a isso? Não é nada novo,
devo lhe dizer.
Não é uma questão de imigração. Um homem não carrega a sua terra nativa na
sola do sapato. Além disso, tamanha expatriação é e sempre será impraticável.
O custo envolvido não seria coberto nem por toda a riqueza do mundo. Eu não
tenho o propósito, por exemplo, de realocar a população de acordo com suas
convicções, relegando os Católicos as Províncias dos Flandres, ou marcar a
fronteira de Mons a Liège. Eu torço para que todos nós possamos continuar
vivendo juntos onde estivermos, ou em qualquer lugar se se deseja, mas sem
discórdia, como irmãos, cada um livremente com suas opiniões e se
submetendo apenas a um poder pessoalmente escolhido e aceito.
Eu não estou de todo surpreso. Meu plano, minha utopia, não é aparentemente
a velha história que você acreditou ser; porém nada no mundo poderia ser mais
simples ou natural. Entretanto é senso comum que no governo, assim como na
mecânica, as idéias mais simples vêm por último. Estamos chegando ao
relevante: nada dura se não for baseado na liberdade. Nada que já exista pode
se manter, ou operar com eficiência plena sem a livre interação de seus agentes.
Assim eu demando, para todo e cada membro da sociedade humana, liberdade
de associação de acordo com a inclinação e com a atividade de acordo com a
aptidão. Em outras palavras, o direito absoluto de escolher as vizinhanças
políticas nas quais eu vou viver, e nada mais. Por exemplo, você é um
republicano...
Não, certamente não. E sim aqui, aonde você se encontra, sem se mudar. Eu
concordo que seja necessário, nas condições atuais, ter o consentimento dos
monarquistas. Para os propósitos do meu argumento eu considero essa questão
de princípio resolvida. Por outro lado eu estou bem ciente das dificuldades de
mudar o estado de coisas para o que as coisas deveriam ser e no futuro se
tornarão. Eu simplesmente expresso minha idéia, sem desejar impo-la a
ninguém; mas eu não vejo nada que possa para-la a não ser a rotina. Não
sabemos quão ruim união governo e governados fazem hoje, em qualquer
lugar? No nível civil nós nos livramos de uniões que não deram certo através de
divórcio ou separação legal. Eu sugiro uma solução análoga para a política, sem
ter que circunscrevê-la com formalidades e restrições protetoras, uma vez que
na política associações prévias não deixam filhos ou marcas físicas. Meu método
difere dos procedimentos tirânicos e injustos tomados no passado no fato de
eu não ter intenção em causar violência para ninguém. Alguém deseja
promover uma cisão política? Esse alguém deveria ser permitido, propriamente
apenas com uma condição, que ele o fará apenas dentro de seu próprio grupo,
sem afetar nem os direitos nem as crenças dos demais. Para alcançar isso, é
absolutamente desnecessário subdividir o território do Estado em tantas partes
quanto existam formas conhecidas e aprovadas de governo. Como antes, eu
deixo tudo e todos em seu lugar. Eu apenas demando que as pessoas deixem
espaço para dissidentes de maneira que eles possam construir suas igrejas e
servir o Poder Supremo à sua própria maneira.
De qualquer forma, seja lá o que você responder, sua resposta daria entrada em
um registro; uma vez registrado, a menos que você invalide sua declaração, de
acordo com os processos e formas legais, você então se tornaria tanto um
súdito real ou um cidadão da república. Dessa forma você não estaria de forma
alguma envolvido com o governo de outras pessoas – não mais do que um
súdito Prussiano está com as autoridades Belgas. Você obedeceria seus próprios
líderes, suas próprias leis, e suas próprias regulações. Em última instância, todos
viveriam em sua própria comunidade política individual, como se não houvesse
outras, digamos, dez comunidades políticas nas redondezas, cada uma com
seus próprios contribuintes.
De fato eu estou contando com isso. Haveria e deveria também haver interesses
comuns afetando todos os habitantes de um certo distrito, não importando sua
filiação política. Cada governo nesse caso, estaria relacionado com a nação mais
ou menos como cada Cantão Suíço, ou melhor, como os Estados da União
Americana se relacionam com o governo federal. Dessa forma, todas essas
questões fundamentais e aparentemente chocantes são respondidas com
soluções rápidas; a jurisdição é estabelecida sob a maioria dos assuntos e não
apresentaria nenhum tipo de dificuldades.
Isso não é tudo. Problemas raramente surgem entre opiniões extremas. Briga-se
mais, luta-se com mais afinco, por tonalidades do que por cores fortemente
contrastadas. Não tenho dúvida que na Bélgica a maioria esmagadora optaria
pelas instituições vigentes, apesar de algumas fraquezas adimitidas; mas,
quando se trata se aplicações específicas, seríamos tão undidos? Não temos
dois ou três milhões de Católicos que seguem apenas o Sr. De Theux e dois ou
três milhões de Liberais que juram lealdade apenas com eles mesmos? Como
podem ser reconciliados? Ao não se tentar reconciliá-los; ao deixar cada parte
se governar. A liberdade deveria se estender até ao direito de não ser livre, e
incluí-lo.
III
pode ser sucedido, pela linhagem, por algum indivíduo de visão limitada, cheio
de idéias erradas, que pouco a pouco dissipasse as realizações de seu pai. Você
ainda esperaria que eu continuasse seu súdito? Por que o faria? Simplesmente
porque ele era o herdeiro direto, legítimo? Direto eu concordo, mas não
legítimo, pelo que me consta.
dos beijos mal educados da deusa da liberdade? Está tão cheio do liberalismo e
do clericalismo que as vezes confunde o Sr. Dumortier com o Sr. De Frè,
esquece as diferenças exatas entre o Sr. Rogier e o Sr. De Decker? Você prefere
a estabilidade, o suave conforto de um despotismo honesto? Sente a
necessidade de um governo que pense por você, aja por você, veja tudo e tenha
uma mão em todos os lugares, e cumpre o papel de representante-provedor
que todos os governos têm predileção? Você não precisa migrar para o Sul
como os martinetes no outono ou gansos em Novembro. Tudo o que você
deseja aqui, ali, em todo lugar; assine seu nome e se acomode.
O que é mais admirável sobre essa inovação é que ela acaba para sempre com
revoluções, rebeliões, e brigas de rua, até as últimas tensões no tecido político.
Está insatisfeito com seu governo? Mude para outro! Essas três palavras, sempre
associadas com horror e derramamento de sangue, palavras que todos os
tribunais, superiores ou não, militares e especiais, sem exceção, culparam
unanimemente de incitar rebeliões, essas três palavras se tornam inocentes,
como se estivessem nas bocas de seminaristas, e inofensivas como a medicina
ministrada tão erroneamente pelo Sr. De Pourceaugnac.
Sim, de fato, isso será uma grande bagunça! Você acha que poderíamos nos
resgatar de tamanha confusão?
Agora imagine que toda essa compulsão termine; que todo cidadão adulto é e
continuará livre para escolher dentre as formas possíveis de governo oferecidas
uma que se ajuste às suas convicções e satisfaça suas necessidades pessoais;
livre não sí no dia seguinte a alguma revolução sangrenta, mas sempre, e em
qualquer lugar, livre para escolher, mas não para forçar sua escolha a outros.
Nesse momento, toda a desordem chega a um final, e lutas irrecompensáveis se
tornam impossíveis.
Esse é apenas um dos lados da moeda; ainda resta outro: a partir do momento
que todas as formas de governo estão sujeitas a experiência e livre competição,
elas estão destinadas a progredirem e a se aperfeiçoarem; essa é a lei da
natureza. Não mais hipocrisia, profundidades aparentes que contém apenas um
pequeno vazio. Sem maquinações se passando por sutilezas diplomáticas. Não
mais movimentos covardes ou impropriamente camuflados de política Estatal.
Nâo mais brigas militares ou judiciais enganosamente descritas como honráveis
ou de interesse nacional. Resumidamente, sem mentiras no que toca a natureza
e a qualidade das ações governamentais. Tudo é aberto a um exame detalhado.
Os súditos fazem e comparam observações, e os poderosos finalmente vêem
essa verdade econômica e política, que no mundo há apenas uma condição
para um sucesso sólido, duradouro, e que é governar melhor e mais
eficientemente do que outros. Desse momento em diante um acordo universal
emerge, e forças anteriormente desperdiçadas em trabalho sem sentido, em
fricção e resistência, se unirão para realizar um poderoso impulso, maravilhoso e
sem precedentes em direção ao progresso e felicidade da humanidade.
Amém! Deixe-me fazer, contudo, uma pequena objeção: Quando todos os tipos
possíveis de governo tiverem sido tentados publicamente por aí e sob a livre
competição, qual será o resultado? Uma forma com certeza será reconhecida
como a melhor, e assim finalmente todos a escolherão. Isso nos levaria outra vez
a termos apenas um governo para todos, que é de onde partimos.
Não tão rápido caro leitor. Você primeiro admite que tudo estaria então em
harmonia, e acha que depois voltamos aonde estávamos? Sua objeção apoia
meu princípio fundamental, já que espera que esse acordo universal seja
estabelecido pelo simples expediente do “laissez-faire, laissez-passer”. Eu
poderia aproveitar essa oportunidade para te declarar convencido, convertido
ao meu sistema, mas eu não estou interessado em meias convicções e não
procuro convertidos. Não, nós não retrocederíamos a uma única forma de
governo, a menos talvez num distante futuro quando as atividades
governamentais sejam reduzidas por consenso comum à forma mais simples.
Nós ainda não estamos lá, nem sequer perto.
Todavia, sob o reino da competição, que governo se deixaria ser suplantado por
outros na corrida para o progresso? Que melhorias disponíveis para um vizinho
contente uma pessoa recusaria introduzir para sua própria casa? Tal competição
constante faria milagres. De fato, súditos também se tornariam modelos de
competição. Uma vez que seriam livres para ir e vir, falarem ou se silenciarem,
agirem ou deixarem as coisas como estão, eles teriam apenas a si mesmos para
culparem caso não fossem completamente felizes. Daqui em diante, ao invés de
formentar discórida para ganhar atenção, eles satisfariam suas vaidades ao
garantirem a si mesmos e persuadindo outros que seu governo é o mais
perfeito imaginável. Assim, entre comandantes e comandados surgirá um
entendimento amigável, uma confiança mútua e uma simplicidade de relações
facilmente imaginável.
O quê! Apesar de estar acordado você sonha com a completa harmonia entre
partidos e movimentos políticos? Você espera que eles vivam lado a lado no
mesmo território sem tensões? Sem o mais forte procurando subjugar e anexar o
mais fraco? Você imagina que essa grande Torre de Babel produzirá uma
linguagem universal?
Já que você não está avançando nas propostas, podemos conversar. Me diga, por
exemplo, como alguém irá reconhecer seus próprios membros nessa confusão de
autoridades? E se alguém a qualquer hora se registrar em um governo e se retirar
de outro, em quem ou no que alguém confiaria para equilibrar as finanças
Estatais e financiar a lista civil?
No primeiro caso, eu não estou sugerindo que alguém deveria ser livro para
mudar de governo caprichosamente, levando-o a bancarrota. Esse tipo de
contrato deve conter um témino mínimo, digamos de um ano. Ao julgar pelos
exemplos da França e demais, eu acho que pode ser bem possível tolerar um
ano completo o governo ao qual se filiou. Orçamentos estatais regularmente
aprovados e balançeados precisam obrigar a todos apenas no que é
considerado necessário como um resultado da livre competição. Em quaisquer
disputas, tribunais comuns fariam decisões. Quanto a identificação
governamental de seus súditos, constituintes e contribuintes, apresentaria isso
mais dificuldades do que existem para uma igreja manter um registro de sua
congregação, ou cada companhia seus acionistas?
Mas teríamos dez ou vinte governos ao invés de um; logo, tantas listas civis e
orçamentos quanto; e despesas gerias se multiplicariam com o número de
departamentos governamentais.
Eu não nego a validade dessa objeção. Note que de qualquer forma, graças a lei
da competição, cada governo se esforçaria para se tornar o mais simples e
econômico quanto possível. Os departamentos governamentais, o quanto nos
custam, apenas Deus sabe! Nossos própria vigilância os reduziriam ao mínimo
necessário; e burocratas supérfluos teriam que abdicar de seus postos e se
engajar em trabalho produtivo. Essa forma a pergunta estaria apenas metade
respondida, e eu não gosto de soluções incompletas. Muitos governos
constituiriam um mal e dariam margem para o aparecimento de despesas
excessivas, para não falar de confusão. Entretanto, a partir do momento que
alguém percebe esse mal, o remédio está em suas próprias mãos. O senso
comum das pessoas não apoiaria nenhum excessom e rapidamente apenas
governos eficientes seriam capazes de continuarem em atividade. Os demais
definhariam até a morte. Como pode ver, a liberdade é a resposta para tudo.
Me diga antes de mais nada se você realmente acha que eles estariam tão
confiantes de si mesmos para estarem sempre estarem aptos a recusarem fazer
grandes concessões? Eu mesmo não derrubaria ninguém. Todos os governos
existem graças a algum tipo de poder inato o qual usam habilmente para
sobreviver. Daqui em diante eles possuem um lugar assegurado no meu
sistema. Eu não nego que primeiramente eles possam perder um número
considerável de seus seguidores menos fervorosos; mas sem considerar as
chances de isso acontecerm que compensasões maravilhosas resultariam da
segurança e da estabilidade do poder! Menos súditos, em outras palavras,
menos pagadores de impostos; mas em compensação eles teriam completa
submissão – voluntária, entretanto, até o término do contrato. Não mais
compulsão, menos agências de segurança, dificilmente alguma polícia, alguns
soldados, mas apenas com o propósito de paradas, dessa maneira apenas
aquelas bem aparentadas. Despesas irão diminuir mais rápido que as receitas;
não mais empréstimos e dificuldades financeiras. O que até então foi visto
apenas no Novo Mundo se tornará realidade: sistemas econômicos que ao
menos possam fazer seres humanos contentes. Que dinastia não gostaria de
marcar seu nome para o futuro eterno dessa maneira? Que maioria não
concordaria em deixar a minoria emigrar em massa?
Além do mais, eu estou convencido que ninguém virá me incomodar por isso:
de tal forma é a natureza humana. É essa convicção, de fato, que me induziu a
publicar minha idéia. Na verdade, se eu não encontrar seguidores, não há nada
como um exercício intelectual; e nenhum poder existente, nenhuma maioria,
nenhuma organização, resumindo, ninguém, não importa o quão poderoso, tem
direitos de ter maus pressentimentos com relação a mim.
Nota Do Tradutor
[1] “Garrets”.