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Diagnóstico:
As alterações cardinais são: anovulação, sinais clínicos/bioquímicos de hiperandrogenismo e os ovários
policísticos ao exame de imagem (US)
-> Afastar outras etiologias primeiro
Perfil Hormonal:
Testosterona Total, TSH, Prolactina, FSH/LH
Tratamento:
Perda de peso
Metformina
Anticoncepcionais Orais
a) Sífilis
a. Sífilis Primária
Quadro Clínico: Lesão rosada ou ulcerada, única, pouco dolorosa, base dura, lisa, com bordos
regulares e pouca secreção, com adenopatia regional não supurativa, móvel, indolor e múltipla.
Diagnóstico: Pesquisa em campo escuro, biópsia da lesão, imunofluorescência
Tratamento: Penicilina Benzatina 2.400.000 UI IM dose única
b. Sífilis Secundária
Quadro Clínico: Roséola, candiloma plano, alopécia, artralgia, febre, fadiga
Diagnóstico: Testes não treponêmicos: VDRL e RPR
Testes treponêmicos: FTA-Abs, TPI
Tratamento: Penicilina Benzatina 2.400.000 UI IM 1 dose semanal por duas semanas
e. Sífilis Terciária
Quadro Clínico: Artrite + periostite + osteocondrite = Osteopatia de Charcot
Diagnóstico: (igual)
Tratamento: Penicilina Benzatina 2.400.000 UI IM 1 dose semanal por três semanas
f. Neurossífilis
Quadro Clínico: Tabes Dorsalis, Paresia, Convulsão, Demência
Diagnóstico: (igual) (Penicilina G Cristalina 3-4 milhões UI EV 4h/4h, 10-14 dias dias)
Tratamento: Penicilina G Cristalina 3-4.000.000 UI EV 4/4h 10-14d
b) Herpes Genital
Quadro Clínico: Vesículas agrupadas que se rompem formando úlceras, com adenopatia dolorosa
bilateral em até 50% dos casos, e leucorréia aquosa cervical.
Diagnóstico: Clínico, citologia, Sorologia IgM e IgG, Imunofluorescência, Cultura
Tratamento: Aciclovir 400 mg VO 3x/dia 7-10d (inicial)
Aciclovir 200 mg VO 5x/dia 5 dias (recidivas)
c) Cancro Mole
Quadro Clínico: Úlcera única ou múltipla, muito dolorosas, de bordas irregulares, frequentemente
infectadas, com linfoadenopatia inguinal em 30-50% dos casos.
Diagnóstico: Clínico, Pesquisa em campo escuro, Bacterioscopia, Biópsia,
PCR (+ sensível, + caro)
Tratamento: Azitromicina 1g VO DU / Ceftriaxone 250 mg IM DU
d) Linfogranuloma Venéreo
Quadro Clínico: Inicia como pápula, pústula ou ulceração que desaparece. 1-6 semanas depois, surge
linfoadenopatia lateral, supurativa, com fistulização múltipla em “bico de regador”.
Diagnóstico: Bacterioscopia direta, Imunofluorescência, Sorologia IgG e IgM, Biópsia, Cultura e PCR com
sensibilidade próxima a 100%
Tratamento: Doxiciclina 100mg VO 12/12h 21 dias
e) Donovanose
Quadro Clínico: Lesões indolores, ulceração plana e sangrante, evolui para ulcero-vegetante, sem
adenopatia, com grande destruição tecidual, fibrose e linfedema
Diagnóstico: Esfregaço da lesão, histopatológico da borda da lesão (corpúsculos de Donovan)
Tratamento: Doxiciclina 100 mg VO 12/12h 21 dias | Azitro 500 mg VO 21 dias
3 – ADENOMIOSE
Quadro Clínico
Dismenorréia
Sangramento Uterino Anormal
Infertilidade (?)
Diagnóstico
USG Transvaginal – útero globoso, miométrio heterogêneo, paredes assimétricas, cistos subendometriais,
pouca definição na junção endometrial-miometrial
RNM
Histopatológico
Tratamento
Depende das manifestações clínicas, podendo ser clínico-medicamentoso ou cirúrgico.
AINES - alívio da dor
Progesterona, Anticoncepcionais Orais, Mirena – controle dos fatores hormonais, diminuição ou
abolição do ciclo
Análogos GnRH
Cirúrgico – remoção apenas da lesão, ou histerectomia
4 – PÓLIPOS
Macios e císticos, firmes e fibrosos, pediculados ou sésseis, únicos ou múltiplos, de tamanho variado.
Multifatoriais, principalmente relacionados a fatores familiares/genéticos e endócrinos.
Classificação
Hiperplásicos – sensíveis a estrogênio, originados da hiperplasia endometrial. Podem ter áreas de atipia
celular.
Atróficos – típicos da pós-menopausa, geralmente resultantes dos pólipos hiperplásicos.
Quadro Clínico
A maioria dos pólipos são assintomáticos.
Sangramento uterino anormal
Sangramento intermenstrual
Coitorragia
Infertilidade
Geralmente benignos, e o risco de malignização aumenta com o tempo e a idade, piorando na pós-
menopausa.
Diagnóstico
USG Transvaginal
Tratamento
Não há consenso
Conduta expectante, com remoção apenas nos casos sintomáticos ou com alterações anatomopatológicas
Polipectomia costuma melhorar os sintomas, sem malignizar.
5 - PATOLOGIAS BENIGNAS DAS MAMAS
g) Nódulo Mamário
Diferenciar maligno e benigno é sempre a prioridade
Benignos
Redondos ou ovais, bem definidos, elásticos ou fibroelásticos, até 5cm, móveis, em qualquer
localização e podendo ou não ser dolorosos.
Nódulo cístico – cistos simples são sempre benignos
Diagnóstico:
USG diferencia lesões sólidas das císticas
USG também pode ser utilizado para guiar a punção de alívio em cistos muito grandes]
Propedêutica:
Nódulo sólido com características benignas:
Abaixo de 40 anos e sem outros fatores de risco = acompanhamento semestral
Acima de 40 anos ou com fatores de risco = avaliação histológica com biópsia + avaliar
remoção
Lesão não palpável – acompanhar semestral por 2 anos
h) Papiloma
Importante porque tem chance de malignidade e faz diagnóstico diferencial com CA de mama,
principalmente em papilomas múltiplos.
TRATAMENTO
Quadrantectomia + Radioterapia/Quimioterapia/Hormonioterapia
Quimio – só não é indicada em lesões iniciais sem afetar linfonodo sentinela
Hormonio – sempre se usa em tumor hormonio-responsivo
7 - CA COLO
Lesões precursoras
HPV
NIC
Sequência propedêutica
Diagnóstico: Citologia -> Colposcopia -> Biopsia para histopatológico -> Conização
Estadiamento: Toque, USG, TC, RNM, Rx
Propedêutica
Rastreamento: USG, CA125
Diagnóstico: USG com Doppler, TC, RNM, Citologia, marcadores tumorais, Laparoscopia
Diagnóstico Diferencial
Serosos – volumosos, mistos
Mucinosos – Até 20kg
Endometrióides – Menos císticos
Células Claras – Muito associado com endometriose, raramente é bilateral
Derivados dos cordões sexuais – Tecomas (benignos), e fibromas
Germinativos – infância e adolescência
Metastáticos – Dos gástricos e mamários, pp