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R: O Estado Necessário toma como base a abordagem mais adequada para a formação
de gestores capazes de realizar as atividades do Planejamento Estratégico Governamental
e da análise política, que são desdobramentos das matrizes do conhecimento e
caracteriza-se por sua capacidade de fazer emergir e atender às demandas da maioria da
população e colocar o país numa rota que leve a estágios superiores de civilização.
No Estado Herdado, os marcos de referência cognitivos dos gestores eram em geral
originários de uma dessas duas matrizes que conformavam o repertório de conhecimento
formal disponível no âmbito do aparelho de Estado (e também fora dele) para o tratamento
das questões do governo.
Suas características são, além das preferências ideológicas, a combinação que o país
herdou do período militar, de 1964 a 1985, de um Estado que associava patrimonialismo e
autoritarismo com clientelismo, hipertrofia com opacidade, insulamento com
intervencionismo, deficitarismo com megalomania, não atendia ao projeto das coalizões de
direita e muito menos daquelas de esquerda que, a partir da redemocratização, iniciada
em meados dos anos de 1989, poderia suceder os governos de então.
Entende-se então, que o Estado herdado é uma consequência da concentração do poder
econômico e político no país, criando um estágio de relação entre Estado-Sociedade, na
qual podo ser revelado uma coexistência no âmbito das políticas públicas: uma que ser a
classe proprietária, basicamente criando vínculos e estruturas desejáveis a essa classe, de
forma a criar um clientelismo seguindo padrões indesejáveis; e o outro que estão
intimamente ligados às políticas sociais e seus órgãos que servem a classe e que se
dividem pelas relações políticas partidárias, e que existem as práticas mais acentuadas de
clientelismo fiel às raízes da população mais necessitada. Com isso faz-se a necessidade
de um Estado Necessário, que esteja atento a esses tipos de situação, e entendido como
capaz de atender as necessidades de sua população e priorize tais necessidades de seu
povo e forme os cenários ideais para o seu desenvolvimento.
3. Por que o conceito de “Administração Geral” é entendido pelo autor como inadequado
ao tratamento da gestão pública?
Em suma, essa ferramenta subsidia os gestores públicos para o preparo de um plano que
mais coadune com a realidade social, mais apta para atender demandas, alcançar níveis
mais desenvolvidos de desempenho social, como mudar culturas mais incrustadas e
hábitos anteriores não efetivos a contemporaneidade das necessidades da sociedade,
buscando assim, um diagnóstico do ambiente interno institucional e externo mais preciso
do retrato que está inserido, de acordo com a cultura governamental e interesses e ações
dos atores envolvidos.
Isso não quer dizer que conceitos da ciência da administração não podem ser aplicados à
administração pública, a exemplo como eficiência, eficácia, efetividade; porém, a
administração e gestão pública têm particularidades próprias que diferem do contexto
empresarial.
A gestão pública já visa osfins públicos de cunho social de acordo com demandas que
orientam a elaboração de políticas públicas, considerando toda uma estrutura nacional
frente aos aspectos de demandas educacionais, saúde pública, segurança, infraestrutura,
tantos outros de acordo com o processo decisório e consecução de programas e projetos
governamentais.
Já a gestão pública foca aos modelos de gestão aplicadas pela administração pública de
acordo com o planejamento e orçamento governamental.
http://futurosgestorespublicos.blogspot.com.br/2013/01/questionario-4-o-estado-e-os-
problemas.html
2 - Você concorda que a transformação das relações estado sociedade tem que passar
primeiro pela mobilização de um circulo virtuoso que depende fundamentalmente da
capacitação dos gestores públicos?
R: Sim, pois, os gestores públicos são politizados e completamente coerentes com o papel
social e público, tendo estudo especificamente para resolver os problemas que se
aparecerem.
R: O recurso que utilizamos para marcar a diferença entre a situação atual e a futura,
desejada, de opor o“ Estado Herdado ” e a proposta de “Estado Necessário”, tem como
inspiração o tratamento dado ao tema por Aguilar Villanueva (1996). Vários outros autores
latino-americanos, entre os quais Atrio e Piccone (2008) e Paramio (2008), dois dos mais
recentes, têm abordado,ainda que focalizando uma “cena de chegada” um tanto distinta,
processos de transição como o O recurso que utilizamos para marcar a diferença entre a
situação atual e a futura, desejada,de opor o“Estado Herdado” e a proposta de “Estado
Necessário”, tem como inspiração o tratamento dado ao tema por Aguilar Villanueva
(1996). Vários outros autoreslatino-americanos, entre os quais Atrio e Piccone(2008) e
Paramio (2008), dois dos mais recentes, têm abordado, ainda que focalizando uma “cena
de chegada” um tanto distinta, processos de transição como o que nos preocupa.Com uma
perspectiva ideológica bem mais próxima da que adotamos aqui, cabe citar, para ficar
porém se tratando dos mais recentes, os trabalhos de O’Donnell (2007 e 2008) e Mora-
Alfaro (2009), que atualizam sua visão sobre o Estadolatino-americano e indicam novos
rumos para o debate. E ainda o trabalho de Thwaites Rey (2008), que apresenta uma
análise inovadora sobre a intermediação que realiza o Estado na relação entre as classes
dominantes latino- americanas e o cenário globalizado, e de Brugué (2004), que
provocativamente coloca como condição de transformação do estado a promoção e um
estilo de gestão baseado na “paciência” e na “feminilização”
Porque ela é uma mediação entre o Presentee o Futuro. Todas as decisões que tomamos
hoje têm múltiplos efeitos sobre o futuro porque dependem não só da minha avaliação
sobre fatos presentes, mas da evolução futura de processos que não controlamos fatos
que ainda não conhecemos. Portanto os critérios que utilizamos paradecidir as ações na
atualidade serão mais ou menos eficazes se antecipadamente pudermos analisar sua
eficácia futura, para nós mesmos e para os outros. Qual o custo da postergação de
problemas complexos? Que tipo de efeitos futuros determinada política pública resultará?
Estes impactos futuros aumentarão ou diminuirão a eficácia do nosso projeto de governo?
Tais perguntas dizem respeito ao necessário exercício de simulação e previsão sobre o
futuro, quando devemos adotar múltiplos critérios de avaliação e decisão.