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AULA 01
Sumário
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS .......................................................................................................................................... 1
CRONOGRAMA DAS AULAS ...................................................................................................................................................... 3
2. PROCESSO ORGANIZACIONAL: PLANEJAMENTO, DIREÇÃO, COMUNICAÇÃO, CONTROLE E AVALIAÇÃO. .................. 4
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................................ 4
PROCESSO ORGANIZACIONAL .................................................................................................................................................... 5
Planejamento ........................................................................................................................................................................ 6
Organização .......................................................................................................................................................................... 9
Direção ................................................................................................................................................................................ 10
Controle e avaliação ........................................................................................................................................................... 31
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................................................... 33
4. QUESTÕES APRESENTADAS EM AULA ...................................................................................................................... 34
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NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA
TÉCNICO ADMINISTRATIVO – TRT 2
AULA 01 – Prof. Bruno Davantel
1. Considerações Iniciais
Olá pessoal!
Meu nome é Bruno Davantel, e é com imensa satisfação que apresento a
vocês o nosso curso de Noções de Gestão Pública para Técnico
Administrativo do Tribunal Regional do Trabalho da 2° região (TRT 2).
Antes de conversarmos sobre o concurso, vou fazer uma breve apresentação
sobre mim: vivo nessa vida de concurseiro/concursado desde 2002, quando fui
aprovado na seleção do Banco do Brasil.
De lá pra cá me preparei e realizei provas de diversos certames. Como qualquer
mortal, fui aprovado em vários deles e não obtive sucesso em tantos outros.
Além do BB, acho relevante citar os cargos exercidos de agente da SEFAZ/MT e
de Agente de Inspeção Federal do Ministério da Agricultura (MAPA).
Há poucos dias atrás, toda a minha dedicação aos estudos foi recompensada:
fui aprovado para o cargo de Auditor-Fiscal do Trabalho. Agora posso me
dedicar a passar um pouco da minha experiência e conhecimentos adquiridos ao
longo do tempo a vocês, futuros técnicos administrativos do TRT 2!
Nosso edital foi lançado há poucos dias, e o concurso está previsto para o dia
23/02/2014, portanto, teremos tempo suficiente para nos prepararmos muito
bem para arrebentar na hora da prova! Lembre-se: temos 190 vagas e a
remuneração inicial, segundo o edital, é de R$ 4.635,03!!!
A banca responsável pelo concurso é a FCC. Desse modo, trabalharemos em
cima de todo o conteúdo do edital, dando ênfase nos itens mais cobrados por
ela. Para aqueles que ainda não conhecem a banca, não se preocupem, a
matéria é cobrada de forma tranquila. Além disso, para deixar vocês aptos a
realizar uma excelente prova, trabalharemos com diversas questões já cobradas
pela FCC em concursos anteriores. O assunto de hoje é cobrado de forma
literal, decoreba mesmo. Não temos tantas questões da banca, mas traremos
várias que nos ajudarão a entender o conteúdo.
Vamos ver como a FCC exigiu o conhecimento da nossa disciplina:
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NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA
TÉCNICO ADMINISTRATIVO – TRT 2
AULA 01 – Prof. Bruno Davantel
31/01 Aula 07 (2) Balanced scorecard, estratégias, gestão de projetos; (4) gestão
de processos.
Pessoal, peço que não guardem dúvidas, por menores que elas sejam. Estou à
disposição para falar com vocês sempre que necessário, pelo seguinte canal:
Email: brunodavantel@concurseiro24horas.com.br
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NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA
TÉCNICO ADMINISTRATIVO – TRT 2
AULA 01 – Prof. Bruno Davantel
1. INTRODUÇÃO
Meus queridos, antes de adentrarmos ao tópico, gostaria de repassar alguns
conceitos gerais sobre organização. Isso nos ajudará a compreender melhor a
nossa matéria.
Condensando os conceitos divulgados por vários autores de renome, dentre eles
Richard Daft, Maximiano e outros, podemos definir organização como:
“um conjunto de duas ou mais pessoas que realizam tarefas, seja em grupo,
seja individualmente, mas de forma coordenada e controlada, atuando num
determinado contexto ou ambiente, com vista a atingir um objetivo pré-
determinado através da utilização eficaz de diversos meios e recursos
disponíveis”.
Desta definição de organização convém reter alguns conceitos fundamentais
para a sua adequada compreensão, nomeadamente1:
a. Atuação coordenada: para que exista uma organização, não basta que um
conjunto de pessoas atue com vista a atingir um objetivo comum; é necessário
também que essas pessoas se organizem, ou seja, que desenvolvam as suas
atividades de forma coordenada e controlada para atingir determinados
resultados. Esta coordenação e controle é geralmente efetuada por um líder,
mas encontra-se muitas vezes organizações em que estas tarefas são
realizadas por todos os membros em conjunto através, por exemplo, de um
órgão colegial.
b. Recursos: representam todos os meios colocados à disposição da
organização e necessários à realização das suas atividades. Nestes recursos
incluem-se os recursos humanos, os recursos materiais e tecnológicos, os
recursos financeiros, a imagem de mercado e credibilidade perante o exterior.
c. Afetação eficaz: os recursos organizacionais descritos no ponto anterior são,
por definição, escassos, então a sua alocação deve ser efetuada eficazmente de
forma que a probabilidade de se atingir os objetivos pré-definidos seja a maior
possível. É daqui que surge a principal justificação para a necessidade da
gestão nas organizações.
d. Objetivos: Representam as metas ou resultados organizacionais pretendidos
e a obter no futuro ou, por outras palavras, o propósito que justifica toda a
atividade desenvolvida ou mesmo a própria existência da organização.
Naturalmente, todas as organizações devem determinar não apenas os
seus objetivos, mas também definir as medidas e formas de atuação e de
alocação de recursos que se pensam mais adequadas para atingi-los.
1
Disponível no site: notapositiva.com
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Nível Gerências
Alta direção Operacional
hierárquico setoriais
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Seus objetivos são mais abrangentes e, por isso mesmo, traçados no longo
prazo (gravem isso!). Os riscos gerados no planejamento estratégico são muito
maiores do que, por exemplo, aqueles que surgem na execução de uma
pequena tarefa.
O nível tático pode também ser chamado de gerencial, já que envolve a
gerência média da empresa. Ele trabalha com decomposições dos objetivos,
estratégias e políticas estabelecidos no planejamento estratégico, portanto, será
uma setorização do planejamento estratégico. Desse modo, os gerentes, em
sua respectiva área, obedecem ao que foi determinado pela alta direção da
instituição.
Chiavenatto leciona que “os planos táticos referem-se a cada departamento ou
unidade da organização e seu foco é no médio prazo, isto é, no exercício anual”.
Assim, os prazos e riscos são menores do que os do nível estratégico, porém
maiores do que os do nível operacional.
Por fim temos o nível operacional, em que são estabelecidos os objetivos e
estratégias operacionais, que definem as ações específicas para alcançar os
objetivos dos níveis anteriores. Fazem parte dele os supervisores e os
executores diretos das tarefas. Os planejamentos aqui desenvolvidos visam
gerenciar as funções rotineiras, do dia a dia.
São planejamentos desenvolvidos nos níveis mais baixos da organização para
especificar as ações que buscarão realizar as metas operacionais e apoiar os
planos táticos, como reuniões entre representantes, formalização de um
contrato, etc. O tempo de atuação é o curto prazo e os riscos são menores, já
que as tarefas são mais simples.
Meus amigos, percebam que o planejamento de cada nível é feito de forma
diferente e com um foco distinto. As principais diferenças ocorrem em relação
ao prazo, à abrangência e ao seu conteúdo. Vamos tentar resumir tudo o que
foi dito até aqui em um gráfico:
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II. ORGANIZAÇÃO
Uma organização empresarial é um conjunto de encargos funcionais e
hierárquicos, orientados para o objetivo econômico de produzir bens ou
serviços. A estrutura orgânica deste conjunto de encargos está condicionada à
natureza do ramo de atividade, aos meios de trabalho, às circunstâncias
socioeconômicas da comunidade e à maneira de conceber a atividade
empresarial.
A organização está relacionada ao desenho da estrutura organizacional. A
disposição dos recursos é refletida na divisão de mão-de-obra da organização
em departamentos específicos e empregos, linhas formais de autoridade e
mecanismos para coordenar as tarefas organizacionais diversas. Segundo Daft,
a estratégia define o que fazer, a organização define como fazer2.
Este tópico não foi contemplado de maneira mais detalhada no nosso edital,
portanto, não entraremos em maiores detalhes. Basta apenas que vocês
entendam o papel da organização no processo organizacional.
Vamos ver uma questão:
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Retirado de material do Prof. Rafael Encinas
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III. DIREÇÃO
Ao compararmos os autores que tratam do tema, veremos que cada um deles
utiliza um termo diferente, mas, que na verdade, são a mesma coisa. Fayol
falava em comando, enquanto Maximiano usou liderança. O importante é saber
que a nossa banca utiliza o termo “direção”, seguindo Chiavenatto.
Aliás, Chiavenatto possui um conceito interessante de direção: “a função
administrativa que se refere ao relacionamento interpessoal do administrador
com seus subordinados. Para que o planejamento e organização possam ser
eficazes, eles precisam ser complementados pela orientação e apoio às pessoas,
através de uma adequada comunicação, motivação e liderança”.
Vejamos cada um dos elementos que compõem a “direção”:
Comunicação
Richard Daft define comunicação como:
“Processo pelo qual as informações são transmitidas ou entendidas por duas ou
mais pessoas, geralmente com a intenção de motivar ou influenciar o
comportamento”.
Seguindo este pensamento, podemos definir que a comunicação visa dividir
informações, e não apenas ser falada ou escrita. É importante que, entre essas
duas ou mais pessoas haja compartilhamento, de modo que certo entendimento
sobre um fato ou um tema seja alcançado.
Por isso, a comunicação é tida como uma caminho de ida e volta, pois não
basta que a mensagem seja emitida, o receptor tem que afirmar que a recebeu
e que ela foi assimilada. Notem, portanto, que o processo depende dos dois
envolvidos na comunicação (emissor e receptor), e que, quanto maior a
afinidade entre eles, mais eficaz será a comunicação.
Em certo concurso, a banca CESPE afirmou numa questão: “O processo de
comunicação é a base do atendimento. A comunicação pode ser definida como o
processo de passar informação e compreensão de uma pessoa para outra. Toda
comunicação envolve pelo menos duas pessoas: a que envia e a que recebe.
Para que haja comunicação utiliza-se um processo que contém no mínimo
quatro elementos:
emissor ou fonte de comunicação – pessoa que elabora a mensagem,
tendo como objetivo atingir o receptor;
mensagem – o que se quer transmitir;
canal – meio utilizado para transmitir a mensagem;
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A prova foi anulada, mas a presente questão mostra como é importante termos
o processo de comunicação gravado. O gabarito é letra “E”. Todas as outras
letras apresentam definições equivocadas, como estudamos.
Analisem esta questão recente da FCC:
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Fonte: Wikipédia
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conversa
pessoal
Canal rico
telefone
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rico. Uma reunião individual, por exemplo, certamente toma mais tempo do que
enviar um e-mail, não é? Então aqui a comunicação é mais demorada.
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O gabarito é letra “C”. O item III está errado pois o feedback deve ser
compatível das duas partes, emissor e receptor. Um desabafo não cumpre isso.
O item IV está errado porque características pessoais não podem ser
consideradas falhas. Isso recairia para os aspectos ligados ao processo, e que
poderiam ser melhorados.
Outra:
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Retirado de material do prof. Carlos Xavier
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Motivação
Segundo a definição de Daft (2005), “a motivação é relativa às forças internas
ou externas que fazem uma pessoa se entusiasmar e persistir na busca de um
objetivo.”. Dessa maneira, pode ser entendida como uma força interna que
move uma pessoa em busca de um objetivo.
Sabendo disso, os gestores buscam sempre extrair esta motivação da sua
equipe, de modo a arrancar o que cada um tem de melhor a oferecer,
aumentando a produção. Porém, para conseguir com que esta motivação venha
à tona, o líder deve primeiramente entender de que forma se dá o processo
motivacional.
O que se nota de cara é que a motivação depende das necessidades de cada
pessoa. O que motiva você pode não motivar seu colega de trabalho, por
exemplo. O processo de motivação é iniciado quando há algum estímulo ou
incentivo (seja este interno ou externo), o qual gera uma necessidade no
indivíduo. Essa necessidade gera um desconforto que motiva uma ação ou
mudança de comportamento objetivando a sua satisfação. Quando a
necessidade é satisfeita, restaura-se o equilíbrio interno, até que novo estímulo
ou incentivo produza nova necessidade.
Como nem toda ação ou mudança de comportamento gera a satisfação
imediata da necessidade, o indivíduo às vezes deve ser persistente ou até
mesmo adaptar este comportamento. Mesmo assim, no caso de fracasso,
ocorre a frustração.
Vejam que os fatores podem ser internos ou externos. Ao oferecer recompensas
para que os seus funcionários atinjam metas de produção, a empresa está
aplicando um fator externo de motivação. Esse fator provoca um estímulo
nos empregados e gera motivação, mas ela vem não de dentro das pessoas, e
sim da vontade de receber aquela premiação.
Quanto aos fatores internos, são aqueles que “vêm de dentro”, que ocorrem
pelo fato de gerar uma satisfação em ajudar os outros, em conseguir realizar
um trabalho difícil, etc. Não depende de fatores externos, surge naturalmente.
Assim, a motivação interna certamente é a que mais gera comprometimento
das pessoas com a organização na qual atuam.
Existem várias teorias motivacionais. Veremos a seguir as principais.
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autorrealização
estima
sociais
segurança
fisiológicas
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Retirado de material do prof. Renato Fenili
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Atenção!
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a) da motivação e higiene.
b) da hierarquia das necessidades.
c) X e Y.
d) dos motivos humanos.
e) do reforço positivo e de aversão.
Bem tranquilo, não é gente? O gabarito é letra “C”. Acabamos de ver que é a
teoria X e Y de McGregor que prevê estes comportamentos.
iii. Teoria dos dois fatores de Herzberg.
Pessoal muita atenção a esta teoria, vocês devem procurar entender como ela
funciona, e não decorar, ok? Ela é baseada no ambiente externo e no trabalho
do indivíduo.
Diz que os fatores que levam à satisfação são diferentes dos que levam à
motivação no ambiente de trabalho. De acordo com esse autor, teríamos dois
fatores principais: os higiênicos e os motivacionais.
Fatores Higiênicos: surgem dos fatores externos. são as condições às quais
as pessoas são submetidas enquanto trabalham, ou seja, o contexto do cargo,
como relações com colegas, segurança no cargo, salário, políticas da
organização, e condições de trabalho. O atendimento dessas necessidades não
gera motivação, mas o não atendimento ocasiona insatisfação, por isso estes
fatores são chamados de insatisfacientes.
Portanto, atenção: sua presença não gera motivação, apenas evita a
insatisfação. Herzberg afirma que os fatores externos não geram motivação.
Com isso, o salário não motivaria, bem como ter bons relacionamentos no
ambiente da empresa.
Mas o salário não é um dos principais fatores de motivação de um trabalhador?
Nem sempre. De acordo com a teoria, um bom salário apenas evita a
insatisfação, mas não traz motivação. Imagine uma pessoa ganhando rios de
dinheiro, mas morando longe da família. Não há extrato bancário recheado de
zeros que supra isso, certo?
Fatores Motivacionais: são derivados dos fatores internos, tais como o
conteúdo, as tarefas, obrigações e prestígio do cargo. É o status, o
reconhecimento, o crescimento e a responsabilidade inerente ao trabalho.
Quanto melhores os fatores motivacionais maior será no nível de
motivação/satisfação do indivíduo.
Todavia, a precariedade destes fatores não gera insatisfação, somente a
ausência de satisfação. Esses fatores são conhecidos como satisfacientes.
Assim, quando os fatores motivadores se faz presente, um alto nível de
motivação nos trabalhadores é criado. Porém, se isto não ocorre, ou seja, não
há fatores motivacionais, os funcionários não ficariam motivados nem
desmotivados, se mantendo com a mesma motivação de antes.
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nenhuma
maior
satisfação
satisfação
(neutro)
nenhuma
maior
insatisfação
insatisfação
(neutro)
Dessa maneira, percebemos que um bom gestor vai procurar excluir os fatores
higiênicos que possam estar gerando uma insatisfação no trabalho e inserir
fatores motivadores, para que as pessoas se dediquem mais.
Vamos tentar fixar este conteúdo:
Tenho certeza que todos acertaram essa! Gabarito é letra “C”. As outras
alternativas envolvem o fator motivacional.
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Retirado do site: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br
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Esta teoria sustenta que a motivação do indivíduo acontece quando ele crê na
recompensa decorrente de seu esforço, ou seja, quando há um motivo que o
faça perseguir um determinado objetivo.
v. “Contrato Psicológico”7
É o vínculo que liga os empregados às organizações. Deriva de um conjunto de
expectativas das partes relacionadas com as necessidades tanto dos
empregados quanto das empresas. Dessa maneira, de acordo com o
cumprimento ou não do “contrato”, resultados positivos ou negativos aparecem.
Positivos: o aumento do empenho, satisfação no trabalho, comportamentos de
cidadania organizacional e a intenção de continuar na empresa.
Negativos: a diminuição do empenho e aumento do absenteísmo, dentre
outros. Absenteísmo é a frequência ou duração de tempo de trabalho perdido
quando os empregados não vão ao trabalho. O absentismo constitui a soma dos
períodos em que os funcionários se encontram ausentes do trabalho, seja ela
por falta ou algum motivo de atraso8.
A “relação de troca”, expressa no contrato, teria seu início no processo de
recrutamento e seleção do empregado e se prolongaria por toda a duração do
vínculo do empregado com a organização.
Do mesmo modo que criamos expectativas ao entrar em uma organização, as
empresas também têm certas expectativas ao nos contratar. Quando estas
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Baseado no material do prof. Rodrigo Rennó
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Liderança
A liderança é primordialmente, segundo Zaleznik (1992): “O conceito de
liderança é relacionado com a utilização do poder para influenciar o
comportamento de outras pessoas.”.
Além de influenciar as pessoas, o líder deve apontar qual o caminho a ser
seguido, conforme Daft (2005): “Liderança é a habilidade de influenciar pessoas
em direção ao alcance das metas organizacionais.”.
O líder de sucesso usa do seu conhecimento e capacidade de persuasão para
conduzir a sua equipe de modo a que todos atinjam os resultados esperados.
Porém, como cada integrante da equipe se comporta de uma forma em relação
aos comandos do líder e até mesmo ao ambiente de trabalho, o papel de
liderança se torna muito difícil de ser exercido. Uns precisam de uma constante
direção do líder, enquanto outros demandam mais autonomia para renderem
mais.
Cabe ao líder a percepção acerca da individualidade e maneira de agir de cada
membro da equipe, de modo que a parcela de participação individual um
alcance o máximo de rendimento.
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Um ponto que pode gerar confusão é a distinção entre “chefe” e “líder”. Vocês
mesmo já devem intuitivamente conseguir determinar a diferença, não?
Líder é aquele que consegue envolver pessoas a sua volta de maneira que estas
sigam os objetivos indicados pela liderança. Não é necessário que o líder seja o
chefe da equipe. Muitas vezes um colega de trabalho, no mesmo cargo que os
outros da equipe, vira um exemplo a ser seguido e copiado.
Obviamente, é muito comum que pessoas com características de líder se
tornem também chefes. Aliás, este deveria ser o critério de seleçao adequado,
mas sabemos que nem sempre é assim... Encontramos pessoas que foram
nomeadas chefes, mas, que na verdade, não exercem papel nenhum de
liderança. Pelo contrário, às vezes até se esquivam de liderar as pessoas, por
saber que não possuem competência para tal.
Atençao!
O gabarito é letra “E”. Vimos que um líder possui esta capacidade de influência.
i. Abordagens de Liderança
São diversas as teorias de liderança, cada uma focada em um aspecto dos
comportamentos pessoais. Vamos ver as principais delas:
a. Teoria dos Traços de Liderança.
Prega a ideia de que os líderes natos já nascem com este “dom”. O objetivo é a
seleção de pessoas com traços individuais que apontem um potencial líder.
Estes pressupostos da teoria dos traços ou das características se baseia em um
método muito utilizado em épocas mais antigas.
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Krumm (2005) dizia: “Os primeiros teóricos dos traços achavam que os bons
líderes já nascem com esses traços e que esses traços são uma parte
constituinte da personalidade do administrador. Essa posição foi,
posteriormente, modificada para indicar que os traços podem ser desenvolvidos
pela experiência; mas os traços eram considerados como aspectos centrais da
personalidade do líder”.
Então, traços pessoais como a inteligência, a boa fala, a confiança, dentre
outros aspectos vistos como positivos para que um líder possa desempenhar
este papel são as principais características que seriam procuradas.
A princípio, as características seriam natas (de nascença). Com a evoluçao da
teoria, alguns autores consideravam que os traços poderiam ser adquiridos ou
aprendidos com a experiência.
Percebam como a teoria não funciona tão bem na prática: suponha que um
determinado líder fosse escolhido para servir de “modelo”, do qual seriam
extraídas as características a serem procuradas em potenciais líderes. Vamos
supor que este homem fosse Nelson Mandela, que infelizmente acabou de nos
deixar. Pois bem, quais seriam as suas principais características de líder?
Dedicação, capacidade de negociação, busca pela paz, perseverança, paciência,
etc.
Imagine então que as forças armadas tenhas pego estas características para
escolher um comandante para liderar uma tropa em uma batalha. Será que
daria certo? Claro que não!
Vejam meus amigos, que não existem traços únicos de liderança. Cada situação
e cada pessoa é diferente de outra. Não adianta tentar generalizar o que é
individual. Por isso tudo, a teoria dos traços de liderança não é mais aceita
pelos estudiosos.
b. Teoria Comportamental – Os Estilos de Liderança.
Estuda a maneira com que os diferentes estilos dos líderes podem influenciar as
organizações e as pessoas. Busca analisar a liderança não pelas características
dos líderes, mas pelo seu comportamento em relação aos seus subordinados.
Os pesquisadores que deram origem a esta teoria estudaram o comportamento
de grupos de pessoas, principalmente em relação ao controle de seus
subordinados, e extraíram três estilos diferentes: autocrático, democrático e
liberal.
Autocrático: é aquele que controla mais rigidamente seus subordinados. Ele
toma todas as decisões e não delega autoridade nenhuma para seus
funcionários. Cada mínima ação deve passar pelo seu crivo.
Ele define em detalhes como será a atuação de cada pessoa em seu
departamento. A participação dos funcionários nos “rumos” e decisões é quase
nula.
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CONSULTIVO PARTICIPATIVO
d. Modelo de Fiedler.
De acordo com o autor, as características das personalidades são desenvolvidas
durante diversas experiências vividas durante a vida e dificilmente são
alteradas.
Para Fiedler, existem dois tipos de líderes: líderes orientados para tarefas e
líderes orientados para pessoas. Os primeiros seriam mais focados nos
resultados e nos objetivos organizacionais. Já os segundos, naturalmente,
estariam mais voltados para o bem estar de sua equipe.
A teoria engloba três aspectos principais: o relacionamento entre o líder e seus
empregados, o poder de autoridade que este líder detém e a estrutura da
tarefa/atividade. Os fatores combinados formam oito dimensões, desde a mais
desfavorável a mais favorável para o líder.
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Baseado em material do prof. Rodrigo Rennó
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O conceito principal da teoria, dito por Sobral & Peci (2008), é que o gestor
deve analisar qual é o perfil do líder para que possa posteriormente inseri-lo
dentro do contexto que mais se adapte ao seu comportamento.
e. Teoria Situacional
A teoria da liderança situacional de Hersey e Blanchard pôs o foco da liderança
nos subordinados, e não nos líderes. Para eles, a “chave do sucesso” da
liderança está na escolha correta de um estilo de liderança que esteja adequado
ao nível de maturidade dos funcionários.
Para os autores, os líderes devem analisar o nível de maturidade para saber
como devem se comportar em relação a eles. Um conceito muito importante
nesta teoria é o de adaptabilidade. Um líder é adaptável (ou adaptativo) quando
consegue variar o estilo de liderança de acordo com o contexto.
Ao contrário, um líder rígido só consegue ser eficaz quando seu estilo de
liderança é adequado ao ambiente que o cerca. Naturalmente, os líderes
adaptáveis são mais adequados aos nossos tempos.
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Isto acontece porque os funcionários não são todos iguais. De acordo com
Hersey e Blanchard, eles têm um nível de maturidade variável. Aqui estamos
definindo maturidade não só de acordo com o aspecto psicológico do
trabalhador, mas também em relação à sua capacidade de realizar o trabalho.
Assim, um funcionário com alta maturidade seria capaz de fazer suas tarefas de
forma independente, de se autogerenciar e de buscar as metas necessárias.
Já um funcionário com baixa maturidade demandaria uma maior atenção do
líder, de modo a compensar sua baixa capacidade de realizar as atividades,
somado com sua pouca disposição de assumir responsabilidades.
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trabalho que será desenvolvido. Seria um estilo com baixa preocupação com a
tarefa e alta preocupação com o relacionamento;
Delegação – deixar o funcionário ou o grupo tomar suas próprias decisões em
relação ao trabalho e assumir suas responsabilidades. Seria um estilo com baixa
preocupação com a tarefa e baixa preocupação com o relacionamento.
O conceito da teoria é bem simples: o líder deve perceber em que situação está
seu empregado e aplicar o estilo adequado. Para funcionários que tenham sido
recentemente contratados, com pouca experiência prática, o líder deve adotar
um comportamento mais focado no que deve ser feito, sem dar muita
autonomia, supervisionando de perto.
Já com funcionários com muito tempo de casa e com experiência prática nas
tarefas, o líder deve dar autonomia e delegar autoridade e responsabilidade.
Estes empregados tem capacidade para se autogerenciar.
Controle e Avaliação
O controle está ligado à avaliação do atendimento dos objetivos traçados.
Controlar é um processo de tomar decisões que tem por finalidade manter um
sistema na direção de um objetivo. Para Chiavenatto “representa o
acompanhamento, a monitoração e a avaliação do desempenho organizacional
para verificar se tudo está acontecendo de acordo com o planejado”. Podemos
resumir como “Monitorar as atividades e corrigir os desvios”.
Maximiano(1995) define o processo de controle como: “fazer a comparação e
em tomar a decisão de confirmar ou modificar os objetivos e os recursos
empregados em sua realização”.
O sistema de controle fornece, assim, um modo de monitorar os efeitos das
decisões e ações tomadas e comparar com o que fora planejado
anteriormente10.
Assim, o processo de controle informa quais os objetivos devem ser atingidos; o
desempenho da organização em comparação com os objetivos; e o que deve
ser feito para assegurar a realização dos objetivos.
Além disso, podemos falar em quatro etapas do processo de controle:
10
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Gabarito: “E”. Apenas uma repetição das etapas que vimos acima.
3. Considerações Finais
É isso aí pessoal, chegamos ao fim da nossa primeira aula! Espero que tenham
ficados satisfeitos com o método utilizado e a forma de abordagem do
conteúdo. Vamos sempre procurar tratar os temas de forma objetiva e clara,
para que vocês alcancem o maior rendimento possível na hora da prova. Esse é
o nosso foco!
Como já havia adiantado, nesta aula não trabalhamos com um número grande
de questões, principalmente porque as poucas que temos da banca são
objetivas e só cobram os conceitos básicos. Então, mais vale vocês saírem com
o conteúdo assimilado do que ficar fazendo questões repetidas, ok?
Podem ter certeza que com o decorrer das aulas vocês se sentirão mais
familiarizados com a matéria e o aproveitamento só aumentará. Vamos juntos
rumo ao objetivo da aprovação!
Qualquer dúvida, sugestão, elogio ou reclamação é só me mandar um e-mail.
Terei satisfação em responder a cada um de vocês o mais rápido possível.
Muito obrigado, fiquem com Deus e até a nossa próxima aula.
Um grande abraço!
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GABARITOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9
C Certa A Errada E D B C certa
10 11 12 13 14 15 16 17
Errada Certa A C C C E E
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