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SÃO PAULO
2003
ESTEVÃO CARCIOFFI LAZANHA
SÃO PAULO
2003
FICHA CATALOGRÁFICA
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
LISTA DE SÍMBOLOS
1 INTRODUÇÃO .......................................................................... 1
1.1 TEMA E MOTIVAÇÃO .................................................................... 2
1.2 OBJETIVOS ............................................................................... 7
1.3 HIPÓTESES ADOTADAS................................................................. 8
1.4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA ............................................................ 8
1.5 PLANO DA DISSERTAÇÃO .............................................................. 9
2 REVISÃO DA LITERATURA .................................................... 11
2.1 O COMPORTAMENTO ELASTO-PLÁSTICO MATERIAL ........................... 11
2.2 O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO DIRETA NO TEMPO ............................ 14
2.3 O CARREGAMENTO DINÂMICO E O PROCESSO DO VENTO SINTÉTICO .... 15
Minúsculas Romanas
a0 , ak e bk Coeficientes de Fourier
b3 e b600 Parâmetros meteorológicos definidos pela NBR-6123
bf Largura do flange da seção transversal
c Coeficiente aerodinâmico
cij Elemento da matriz de amortecimento
pT Pressão total
p′(t ) Pressão flutuante
p( x) Função de densidade de probabilidade
r Número do harmônico ressonante com o primeiro modo
de vibração livre da estrutura
tf Espessura do flange da seção transversal
FD Força dinâmica
FE Força estática
I Momento de inércia
L Comprimento da barra
M Momento fletor
M pl Momento de plastificação total da seção
R Raio de curvatura
R0 Raio de curvatura inicial
Rx (τ ) Função de autocorrelação
U Energia de deformação
V Esforço cortante
V Energia Potencial
Vetores
f Rest Vetor de forças restauradoras
Matrizes
C Matriz de amortecimento
H Matriz de funções de interpolação
K Matriz de rigidez
M Matriz de massa
V Matriz de vínculos
Minúsculas Gregas
α Fator de forma
β Parâmetro de integração de Newmark
εe Deformação associada ao início do encruamento
κ Curvatura
ν 600 e ν 3 Velocidades na cota z para os períodos de 600 e 3s
respectivamente.
ρ Densidade do ar
σ Desvio padrão
σ2 Variância
τ Intervalo de tempo entre dois valores da série histórica/
Indicação de instante particular de tempo
ωn Freqüência natural de vibração do modo n (rad/s)
ξ Taxa de amortecimento modal
Maiúsculas Gregas
∆t Intervalo de tempo
∆zok Altura de rajada equivalente
∆ρ Incremento de rotação
∆ω Espaçamento entre harmônicos adjacentes
Introdução 1
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1.2 Objetivos
CAPÍTULO 2
REVISÃO DA LITERATURA
CAPÍTULO 3
ELEMENTOS DE DINÂMICA
DAS ESTRUTURAS
+ Cq + Kq = p(t ) ,
Mq (3.1)
apresentado no capítulo 6.
Para a definição das matrizes de massa e rigidez, adota-se
uma formulação lagrangiana via elementos finitos. Atendendo aos
objetivos deste trabalho, inicia-se a formulação a partir do
conhecimento da equação de Lagrange que, para cada grau de
liberdade j , é dada por:
Elementos de dinâmica das estruturas 21
d ∂T ∂T ∂V
− + = Q j , j = 1, 2,..., n (3.3)
dt ∂q j ∂q j ∂q j
V = U −W , (3.4)
n
u ≅ uˆ = ∑ H iq ei , (3.5)
i=1
P z0
α
P w
z0
x
x0 u
Fig. 3.1. Campo de deslocamentos.
uP = u − z0 senα (3.6)
wP = w − z0 (1 − cos α ) (3.7)
Elementos de dinâmica das estruturas 25
uP ≅ u − z0 α ≅ u − z0 w′ (3.8)
wP ≅ w − z0 (1 − 1) = w (3.9)
uP
u= (3.10)
wP
xP x0 uP
x = = + V , (3.11)
z P z0 wP
onde
∂
1 − z0
V= ∂x (3.12)
0 1
é um operador de vínculo.
O vetor de velocidades é dado por:
x = Vu (3.13)
ε = Lu = {ε x } , (3.14)
onde
∂ ∂2
L= z0 (3.15)
∂x ∂x 2
Elementos de dinâmica das estruturas 26
σ = Dε = {σ x } , (3.16)
D = { E} (3.17)
∫ z dA =0
A
0 (3.20)
Resulta, então:
N = EAu′( x ) (3.21)
pz
N px N+dN
M V V+dV M+dM
dx
Fig. 3.2. Equilíbrio de um trecho infinitesimal da barra.
dN
dN + px dx = 0 ⇒ = − px (3.23)
dx
dV
− pz dx − dV = 0 ⇒ = − pz (3.24)
dx
dM
−Vdx + dM = 0 ⇒ =V , (3.25)
dx
d 2 M dV
= = − pz (3.26)
dx 2 dx
d
( EAu′ ) = − p x
Barra Prismatica
→ EAu′′ = − px (3.27)
dx
d2
( EIw′′ ) = − pz
Barra Prismatica
→ EIw IV = − pz (3.28)
dx 2
Elementos de dinâmica das estruturas 28
EAu ( x) = ax + b (3.29)
u ≅ Hq (3.31)
ε = LHq = Bq , (3.32)
σ = DBq (3.33)
1 T 1
U= ∫
2V
ε DεdV = ∫ q T B T DBqdV ,
2V
(3.34)
∂U T
= ∫ B DBdV q = Kq , (3.35)
∂q V
ρ T ρ
T= ∫
2V
x x dV = ∫ q T G T Gq dV
2V
(3.37)
d ∂T
= ρ ∫ G T GdV q
= Mq
(3.38)
dt ∂q V
∂W
= − ∫ p T HdV (3.39)
∂q V
Elementos de dinâmica das estruturas 30
w(0) = 1
w( L) = 0
w′(0) = 0
w′( L) = 0
2 x 3 3x 2
Operando-se a eq.(3.30), tem-se: h2 ( x ) = − 2 +1
L3 L
w(0) = 0
w( L) = 0
w′(0) = 1
w′( L) = 0
x3 2 x2
Utilizando-se a eq.(3.30), tem-se: h3 ( x) = − +x
L2 L
Elementos de dinâmica das estruturas 32
x 3x 2 2 x 3
h1( x) = 1 − ; h 2( x ) = 1 − 2 + 3
L L L
3 2
x 2x x
h3( x ) = 2 − + x; h4 ( x ) = (3.40)
L L L
2 3
3x 2 x x x2
3
h5 ( x ) = 2 − 3 ; h6 ( x ) = 2 −
L L L L
h1 0 0 h4 0 0
H= (3.41)
0 h2 h3 0 h5 h6
∂h ∂ 2 h2 ∂ 2 h3 ∂h4 ∂ 2 h5 ∂ 2 h6
B = LH = 1 z0 z0 z0 z0 (3.42)
∂x ∂x 2 ∂x 2 ∂x ∂x 2 ∂x 2
EA EA
L 0 0 − 0 0
L
0 12 EI 6 EI 12 EI 6 EI
0 −
L3 L2 L3 L2
6 EI 4 EI 6 EI 2 EI
0 0 − 2
K = L2 L L L
(3.43)
EA EA
− 0 0 0 0
L L
12 EI 6 EI 12 EI 6 EI
0 − − 0 − 2
L3 L2 L3 L
6 EI 2 EI 6 EI 4 EI
0 0 − 2
L2 L L L
Elementos de dinâmica das estruturas 33
140 0 0 70 0 0 0 0 0 0 0 0
0 156 22 L 0 54 −13L 0 36 3 L 0 −36 3L
ρ AL 0 22 L 4 L2 0 13L −3 L ρ I
2
0 3 L 4 L 0 −3 L − L
2 2
M=
70 0 0 140 0
+
0 30 L 0 0 0 0 0 0
(3.45)
420
0 54 13L 0 156 −22 L 0 −36 −3 L 0 36 −3L
0 −13L −3L2 0 −22 L 4 L
2 0 3L − L 0 −3L 4 L
2 2
x 3 x x3
h1( x ) = 1 − ; h2( x) = 1 − +
L 2 L 2 L3
x
h3( x ) = 0; h4 ( x) = (3.46)
L
3
3x x x3 x
h5 ( x ) = − 3 ; h6 ( x) = 2 −
2L 2L 2L L
140 0 0 70 0 0 0 0 0 0 0 0
0 99 0 0 58, 5 −16, 5 L 0 36 0 0 −36 6 L
ρ AL 0 0 0 0 0 0 ρ I 0 0 0 0 0 0
M=
70 0 0 140 0
+
0 30 L 0 0 0 0 0 0 (3.48)
420
0 58, 5 0 0 204 −36 L 0 −36 0 0 36 −6 L
0 −16, 5 L 0 0 −36 L 8 L
2 0 6 L 0 0 −6 L 6 L
2
x 3x2 x3
h1( x) = 1 − ; h 2( x ) = 1 − 2 + 3
L 2L 2L
3
x 3x x
h3( x ) = 2 − + x; h4 ( x ) = (3.49)
2L 2L L
2 3
3x x
h5 ( x ) = 2 − 3 ; h6 ( x ) = 0
2L 2 L
EA EA
L 0 0 − 0 0
L
0 3EI 3EI
0 −
3EI
0
L3 L2 L3
3EI 3EI
0 0 0 − 2 0
K= L L (3.50)
EA EA
− 0 0 0 0
L L
3EI 3EI 3EI
0 − − 0 0
L3 L2 L3
0 0 0 0 0 0
140 0 0 70 0 0 0 0 0 0 0 0
0 204 36 L 0 58, 5 0 0 36 6 L 0 −36 0
ρ AL 0 36 L 8L2 0 16, 5 L 0 ρ I 0 6 L 6 L2 0 −6 L 0
M= + (3.51)
420 70 0 0 140 0 0 30 L 0 0 0 0 0 0
0 58, 5 16, 5 L 0 99 0 0 −36 −6 L 0 36 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0
0 2 0 0 1 0 0 1 0 0 −1 0
ρ AL 0 0 0 0 0 0 + ρ I 0 0 0 0 0 0
M= (3.53)
6 1 0 0 2 0 0 L 0 0 0 0 0 0
0 1 0 0 2 0 0 −1 0 0 1 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
L
cij = ∫ c ( x )hi ( x)h j ( x)dx (3.54)
0
+ Kq = 0
Mq (3.55)
q = a sen (ω t + θ ) (3.56)
(K −ω M)a = 0 ,
2
(3.58)
(M K )a = ω a
−1 2
(3.59)
Os n autovalores obtidos (ω
2
1 , ω 22 , ..., ω n2 ) representam as
Cc , n = 2M nω n , (3.60)
M n = φTn Mφ n (3.61)
Cn
ξn = (3.62)
Cc , n
C = A0 M + A1K (3.63)
1
ωr
1 ω r ξ
0 = r
A
(3.64)
2 1 A ξ
ω ωs 1 s
s
~ στω
~ χαι` χινω
~ την ~
“ ∆οζ
´ µοι που ` γην ”.
(Dai-me um ponto de apoio e levantarei o mundo)
CAPÍTULO 4
O COMPORTAMENTO DO
MATERIAL ESTRUTURAL
M
f b
a
Mpl
My
κ
O
My Mpl
e c
d
− M pl ≤ M ≤ M pl (4.1)
dM
≥0 (4.2)
dκ
0,2%
Aço de baixa liga
700 temperado; A514
fy = 690 MPa
600
Alta resistência, aço carbono
de baixa liga; A572
Tensão (MPa)
500
400
fy = 345 MPa
300
fy = 250 MPa
Aço carbono; A36
200
100
c a
fys
d fy b Ee
1
a e
b E
E 1
1
f
εy εe
σ
fy
E=tgα α α
ε
εy
-fy
Y fy fy fy fy
ymax
M
y
Eixo centroidal O X
Eixo para
áreas iguais
fy fy fy
1 1
ε = y − (4.3)
R R0
My
σ = Eε = (4.4)
I
O comportamento do material estrutural 49
Mymax M
σ max = = (4.5)
I W
com,
I
W= (4.6)
ymax
M y = Wf y (4.7)
respectivamente.
fy
G1 1 Afy
Eixo para y1 2
áreas iguais G y2 1
2 Af
2 y
fy
(a)
fy
G1 1 Afy
Eixo para y 2
áreas iguais y1
G2 Af
2 y
(b) fy
1
M pl = Af y ( y1 + y2 ) (4.8)
2
1
Z= A( y1 + y2 ) (4.9)
2
Y
tf
X X
h0 h
tw
bf tf
Y
Fig. 4.7. Seção transversal tipo “I”.
1 1 3
( ) 1
2
WX = + − +
3
b f t f b f t f h t f tw h0 (4.10)
h 3 6
Z X = b f t f ( h − t f ) + tw h0
1 2
(4.11)
4
WY =
1
6b f
(
t f b f + h0 tw
3 3
) (4.12)
2 2
t f bf h0 tw
ZY = + (4.13)
2 4
Z
α= (4.14)
W
Valores padrão
Elementos Solicitação (b / t ) max de f y
250 290 345
Mesas de perfis
“I”
b
t
Momentos
fletores e E
0,30 8,5 8 7
esforços fy
normais
Notas:
a) φc = 0,90 ; N d = Força normal de compressão de cálculo;
Nd
b) Caso ≤ 0, 234 utilizar os valores da linha indicada
φc N y
pela letra (a), caso contrário utilizar a linha (b).
Simulação do carregamento devido ao vento 55
B. Russell (1872-1970)
1859
CAPÍTULO 5
SIMULAÇÃO DO CARREGAMENTO
DEVIDO AO VENTO
x(t)
x+dx
x
0 t
T
E [ x ] T = ∫ x(t )dt (5.2)
0
Simulação do carregamento devido ao vento 58
+∞
T
dt
E x = ∫ x 2 (t )
2
(5.4)
0
T
σ 2 ( x ) = E x 2 − ( E [ x ])
2
(5.5)
p(x)
x
0 E[x]
Fig. 5.2. Densidade de probabilidade para uma distribuição normal.
e ( [ ])
1 − x− E x
2
2σ 2
p( x) = (5.6)
2π σ
x5(t)
x4(t) t
x3(t) t
x2(t) t
x1(t) t
t
t1 t2
Fig. 5.3. Exemplo de séries temporais diversas.
para o instante t2 .
Em um processo Gaussiano aleatório, todas as funções de
probabilidade, obtidas em todos os instantes, são representadas por
distribuições normais segundo a eq.(5.6).
O processo é dito estacionário se as distribuições de
probabilidade, obtidas ao longo dos históricos, não dependem do
tempo absoluto considerado. Em outras palavras, para um processo
estacionário, os parâmetros estatísticos (média, variância, etc),
determinados sobre a totalidade dos registros possíveis, são
invariantes para qualquer deslocamento da origem dos tempos.
Um processo estacionário é chamado de ergódico se as
propriedades estatísticas tomadas para uma única série temporal são
iguais às obtidas ao longo de todos os históricos disponíveis. Pode-se
dizer que cada série estatística representa completamente o conjunto
de dados que constitui o processo aleatório.
x5(t)
x4(t) t
x3(t) t
x2(t) t
x1(t) t
t
t
τ
Fig. 5.4. Cálculo da autocorrelação.
−σ 2 + m 2 ≤ Rx (τ ) ≤ σ 2 + m 2 (5.8)
Rx (τ = 0) = E x 2 (5.9)
Simulação do carregamento devido ao vento 62
Rx (τ → ∞) = m 2 (5.10)
Rx(τ)
E[x2]=σ2+m2
m2
τ
0
-σ2+m2
x(t)
∞
2π kt 2π kt
x(t ) = a0 + ∑ ak cos + bk sen , (5.12)
k =1 T T
T 2
1
T −T∫ 2
a0 = x (t )dt (5.13)
2π kt
T 2
2
ak =
k ≥1
∫
T −T 2
x (t ) cos
T
dt (5.14)
2π kt
T 2
2
bk =
k ≥1
∫
T −T 2
x(t ) sen
T
dt (5.15)
ak bk
ωk ωk
2π 2π 2π 2π 2π 2π 2π 2π
T T T T T T T T
2π
∆ω = (5.16)
T
∞ ∞
x(t ) = 2 ∫ A(ω ) cos ω tdω + 2 ∫ B (ω ) senω tdω (5.17)
0 0
∞
1
A(ω ) =
2π ∫ x(t ) cos ω tdt
−∞
(5.18)
∞
1
B(ω ) =
2π ∫ x(t ) senω tdt
−∞
(5.19)
∞
1 − iω t
X (ω ) =
2π ∫ x (t )e
−∞
dt (5.21)
∞
iω t
x (t ) = ∫ X (ω )e
−∞
dω (5.22)
∞
1 − iωτ
S x (ω ) =
2π ∫ R (τ )e
−∞
x dτ (5.23)
Simulação do carregamento devido ao vento 66
Rx (τ = 0) = ∫ S (ω )dω = E x (5.24)
2
x
−∞
S x (ω ) = A(ω ) (5.25)
0,35
Davenport: L = 1200m (independe de z)
0,30
0,25
Da
f.S(f)
vo rris
0,20
ve
n
H
np
σ2
Ká
a
or
rm
Ka
t
0,15
án
im
al
0,10
0,05
0
-4 -3 -2 -1
10 10 f (m-1) 10 10
V(z)
5
(10− 2 k )
P = ∑ C102 k p 2k (1 − p ) , (5.26)
k =0
10!
C102k = (5.27)
2k !(10 − 2k )!
fS ( f ) 2 X 12
= , (5.28)
σ2 3 (1 + X 12 ) 3
4
1200 f
X1 = , (5.29)
V (10)
Simulação do carregamento devido ao vento 70
representada por:
1220 f
X1 = (5.31)
V (10)
S p′ ( z , f ) = ( ρ cV ( z ) ) S ( f ) ,
2
(5.32)
onde,
C ( f ) = A2 ( f ) + B 2 ( f ) , (5.34)
B( f )
θ ( f ) = arctan , (5.35)
A( f )
T 2
1
E p′2 = σ 2 ( p′) = ∫ p′2 (t )dt (5.38)
T −T 2
∞
2
σ 2 ( p′) = ∫
T 0
C 2 ( f )df (5.39)
∞
σ ( p′) = ∫ S ( f )df ,
2
(5.40)
0
m
2π
p′(t ) ≅ ∑ Ck cos t −θ k (5.41)
k =1 Tr rk
Ck = 2 ∫ S ( f )df (5.42)
(k )
rk = 2k − r , (5.43)
Simulação do carregamento devido ao vento 73
Ck
pk′ = p′ = ck p′
m
(5.44)
∑C
k =1
k
Coh(d , f ) = e − f (5.45)
ˆ
onde,
Simulação do carregamento devido ao vento 74
f C z2 ( z1 − z2 ) + C y2 ( y1 − y2 )
2 2
fˆ = (5.46)
V (10)
segurança.
Uma segunda simplificação a favor da segurança também é
admitida. Como os pórticos metálicos utilizados para a aplicação do
programa desenvolvido são estruturas predominantemente verticais,
utiliza-se apenas a correlação vertical de velocidades, assim:
7 ∆zf k
Coh(∆z , f k ) = exp − (5.47)
V (10)
onde,
∆z = z1 − z2 (5.48)
∆z
∆z
2
7 ∆zf k 14∆zf k
Coh(p′)(∆z, f k ) = exp − = exp − (5.49)
V (10) V (10)
∞
14∆zf k V (10)
∆zok = 2 ∫ exp − d ( ∆z ) = (5.50)
0 V (10) 7 fk
possui valor 1.
Para se definir a parcela flutuante da pressão total, utiliza-
se a lei de potência proposta pela NBR-6123 – Forças devidas ao
vento em edificações (1988), como:
p600
z
v600 = 0, 69b600V0 , (5.51)
10
p
z
3
v3 = b3V0 , (5.52)
10
qP = 0, 613v32 (5.53)
p = 0, 613v600
2
(5.54)
p ′ = qP − p (5.55)
FE = Ca A p , (5.56)
n
FD = ∑ Ca Ak p′ck cos(2π f k − θ k ) , (5.57)
k =1
cr
c*r = (5.58)
2
cr
c*( r −1) = c( r −1) + , (5.59)
4
cr
c*( r +1) = c( r +1) + (5.60)
4
J. Swift (1667-1745)
3066
CAPÍTULO 6
O PROCESSO DE
INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
+ Cq + Kq = p(t )
Mq (6.1)
q i +1 = q i + (1 − γ ) ∆t q
i + ( γ∆t ) q
i +1 (6.3)
1 2
qi +1 = qi + (∆t )q i + − β ( ∆t ) q
i + β ( ∆t ) q
,
2
i +1 (6.4)
2
∆qi = q i +1 − qi , ∆q i = q i +1 − q i , ∆q
i = q
i +1 − q
i (6.5)
∆pi = p i +1 − pi (6.6)
∆q i = ( ∆t ) q
i + ( γ∆t ) ∆q
i (6.7)
O processo de integração numérica 84
( ∆t )
2
∆qi = ( ∆t ) q i + i + β ( ∆t ) ∆q
i (6.8)
2
q
2
1 1 1
i =
∆q ∆qi − q i − i
q (6.9)
β ( ∆t ) β∆t 2β
2
γ γ γ
∆q i = ∆qi − q i + ∆t 1 − qi (6.10)
β∆t β 2β
A substituição gera:
i = ∆p i ,
ˆ
K∆q ˆ (6.12)
onde,
ˆ = K + γ C+ 1 M
K (6.13)
β∆t β ( ∆t )
2
1 γ 1 γ
∆pˆ i = ∆pi + M + C q i + M + ∆t i
− 1 C q (6.14)
β∆t β 2β 2β
como:
O processo de integração numérica 85
ˆ −1∆pˆ
∆qi = K (6.15)
i
pi +1 − Cq i +1 − Kqi +1
i +1 =
q (6.16)
M
método de Newmark.
qi+1
qi
t
ti ti+1
τ
∆t
Fig. 6.1. Variação linear da aceleração.
∆q
(τ ) = q
q i + τ (6.17)
∆t
τ 2
∆q
q (τ ) = q i + q
iτ + (6.18)
∆t 2
τ 2 ∆q
τ 3
q(τ ) = qi + q iτ + q
i + (6.19)
2 ∆t 6
Para τ = ∆t tem-se:
∆t
∆q = q
i ∆t + ∆q
(6.20)
2
∆t 2 ∆t 2
∆q = q i ∆t + q
i + ∆q
(6.21)
2 6
6 6
=
∆q ∆q − q i − 3q
i (6.22)
∆t 2
∆t
3 ∆t
∆q = ∆q − 3q i − q i (6.23)
∆t 2
6M 3C 6q ∆t
q
i + C 3q i + i
2+ + K ∆q = ∆p + M i + 3q (6.24)
∆t ∆t ∆t 2
qi+1
qi
t
ti ti+1
τ
∆t
Fig. 6.2. Aceleração média constante.
i
qi +1 + q ∆q
(τ ) =
q i +
=q (6.25)
2 2
∆q
q (τ ) = q i + τ q i + (6.26)
2
τ2 ∆q
q(τ ) = qi + q iτ + q i + (6.27)
2 2
Para τ = ∆t tem-se:
∆q
∆q = ∆t q i + (6.28)
2
∆t 2 ∆q
∆q = q i ∆t + qi + (6.29)
2 2
O processo de integração numérica 88
4 4
=
∆q ∆q − q i − 2q
i (6.30)
∆t 2
∆t
2
∆q = ∆q − 2q i (6.31)
∆t
∆t 1 1
≤ , (6.33)
Tmin π 2 γ − 2 β
∆t
≤∞ (6.34)
Tmin
∆t
≤ 0,551 (6.35)
Tmin
1 3 ∆q − ∆q2
∆ρi = ∆q3 + ∆q6 − 5 (6.37)
2 2 L
1 3 ∆q − ∆q2
∆ρ j = ∆q6 + ∆q3 − 5 (6.38)
2 2 L
∆q − ∆q2
∆ρ j = ∆q3 − 5 (6.40)
L
i +1 − fRest
p i +1 − Cq
i +1 =
q (6.41)
M
MÓDULO Autov
Reunião das sub-rotinas para
determinação dos modos e
freqüências naturais da estrutura
MÓDULO Matrizes
Rotinas para construção
MÓDULO Dinam_NL das matrizes de massa e
Sub-rotinas para a execução do rigidez da estrutura.
método de Newmark não-linear Contém, também,
instruções para a
multiplicação de matrizes.
MÓDULO Sistema
Rotinas para solução de sistemas de
equações. Contém sub-rotinas para
decomposição de Cholesky
Dinam_NL DinamNL
Início
Autov Autovalores
Cálculo das freqüências
naturais lineares de
vibração
NOTA: Valores serão
utilizados na constru-
ção da matriz de amor-
tecimento de Rayleigh
Dinam_NL DinamNL Dinam_NL MatrizesRigidez Dinam_NL MatrizesRotação
Monta um vetor que Monta uma matriz Monta uma matriz
contém as condições que contém as matrizes que contém as matrizes
iniciais de vínculo das de rigidez de todas as de rotação de todas as
barras barras barras
Dinam_NL DinamNL
Dinam_NL ConstInteg Dinam_NL DinamNL
NOTA: as matrizes são
Calculo das Monta a matriz armazenadas de modo
constantes de inte- de amortecimento que a alteração da matriz
gração de Newmark de Rayleigh para uma única barra
não cria a necessidade de
Dinam_NL DinamNL se escrever todas as
Chama a rotina matrizes novamente
de integração 1
passo-a-passo
Dinam_NL IntegNewmark
Lê os vetores de SIM
carregamento p i e p i+1 j=0
a partir do arquivo de
forças
NÃO
Dinam_NL IntegNewmark
Dinam_NL IntegNewmark
Chama o algoritmo Dinam_NL IntegNewmark
Lê o novo valor de pi+1 Vetor p i assume o valor
de verificação das
a partir do arquivo de de pi+1 do passo anterior
rótulas
carregamento
(Ver item 6.4.2)
Dinam_NL IntegNewmark
Dinam_NL IntegNewmark
NÃO
FLAG_A=False
Dinam_NL IntegNewmark
Dinam_NL IntegNewmark
NOTA: Durante o proces-
Atualiza os vetores de samento os valores máximos
deslocamento e de deslocamento, no grau de j=0
velocidade liberdade de interesse, já são
armazenados
NÃO
SIM
Dinam_NL IntegNewmark
SIM
Máximo=q(i) |q (i)|>|Máximo|
Dinam_NL IntegNewmark
Atribui o valor zero
NÃO
para o máximo
Dinam_NL Saida
Escreve no arquivo
de saída de resultados
Dinam_NL VerRotulas
Início
|M |>=|M pl|
NÃO
ou
|M |>=|M pl|
SIM
|M |=|Mpl|
NÃO
ou
|M |=|Mpl|
menos uma
Existe ao
SIM
rótula
1 2 3 4
1 2 3 4
Dinam_NL VerRotulas
Monta o vetor de
deslocamentos da barra no
sistema local
Dinam_NL VerRotulas
Calcula o
acréscimo de SIM |M |=|M pl|
rotação utilizando e
Existe rótula |M |=|M pl|
a eq.(5.36) na extremidade
NÃO
Dinam_NL VerRotulas
Calcula o
acréscimo de SIM |M |=|M pl|
rotação utilizando e
Existe rótula |M |=|M pl|
a eq.(5.37)
na extremidade
NÃO
Dinam_NL VerRotulas
Calcula o
acréscimo das SIM |M |=|M pl|
rotações utilizando e
Existem rótulas |M |=|M pl|
as eq.(5.38) e (5.39)
na extremidades
e
NÃO
Dinam_NL VerRotulas
NOTA: Uma vez calculados
os acréscimos de rotações
pode-se verificar o desapa-
recimento de rótulas
Vinculação
Art-Eng atual da
barra
Art-Art
Eng-Art
1 5 6 7 3 4
1 5 6 7 3 4
NÃO
NÃO
atuante? atuante? atuante?
SIM
SIM
SIM
Dinam_NL VerRotulas Dinam_NL VerRotulas Dinam_NL VerRotulas
Aciona o FLAG_B Aciona o FLAG_B Aciona o FLAG_B
Rótulas vão Rótulas vão Rótulas vão
recuperar o recuperar o recuperar o
comportamento comportamento comportamento
elástico elástico elástico
Dinam_NL VerRotulas
Aciona o FLAG_B
NÃO |M |>|M pl| SIM NÃO
Será necessário |M |>|Mpl|
ou remontar a matriz
Surgiu
|M |>|M pl|
rótula de rigidez global
SIM
Dinam_NL VerRotulas
SIM
M =M pl M >0
NÃO |M |>|M |
pl Dinam_NL VerRotulas
NÃO
M =-M pl
SIM
1 8 9 4
1 8 9 4
Dinam_NL VerRotulas
Dinam_NL VerRotulas
Corrige o esforço
Monta o vetor
cortante em função
com os novos esforços
dos novos valores de
na barra no sistema global
momento nas extremidades
NÃO
Vinculo=3 Art-Art
0 Vinculação 3
atual da
barra
1 2
NÃO NÃO
M =Mpl? M =Mpl?
SIM
SIM
Dinam_NL VerRotulas
Vinculo=Vinculo+1
Sentido de
giro contrário NÃO
ao momento?
M =Mpl?
SIM
SIM
Dinam_NL VerRotulas
Vinculo=Vinculo-1
1 10 11 12 13 14
1 10 11 12 13 14
Dinam_NL VerRotulas
SIM
Vinculo=Vinculo+2 M =Mpl?
NÃO
SIM
M =Mpl?
NÃO
Sentido de
NÃO giro contrário
ao momento?
Dinam_NL VerRotulas
Vinculo=Vinculo-2
SIM
Dinam_NL VerRotulas
Vinculo=Vinculo-2
SIM
M =Mpl?
NÃO
M =M pl?
NÃO
Sentido de
giro contrário
SIM
NÃO
ao momento?
Dinam_NL VerRotulas
Vinculo=Vinculo+1 Dinam_NL VerRotulas
Vinculo=Vinculo-2
SIM
Dinam_NL VerRotulas
Vinculo=Vinculo-1
SIM
M =Mpl?
NÃO
Sentido de
giro contrário
ao momento? Dinam_NL VerRotulas
Vinculo=Vinculo-2
SIM
Dinam_NL VerRotulas
Vinculo=Vinculo-2
1 15 14
1 15 14
Dinam_NL VerRotulas
Monta a matriz de rigidez
da barra de acordo com a
nova vinculação
Dinam_NL VerRotulas
Envia a matriz de rigidez
Repetir para todas as barras
Dinam_NL VerRotulas
Atribui FLAG_B=False
i=i+1
Dinam_NL VerRotulas
Dinam_NL VerRotulas
Monta a matriz de
rigidez da estrutura
Fim da rotina
CAPÍTULO 7
APLICAÇÕES
fRest (kN)
M=17512,68 Kg
p(t)
26,69
(a) (b)
p(t) (kN)
35,6
31,1
22,2
13,3
8,9
4,5
t (s)
0 0,2 0,4 0,6 0,8
(c)
Fig. 7.1. Modelo, comportamento material e carregamento para o
primeiro exemplo.
Comportamento Elástico
6
4
deslocamento (cm)
-2
-4
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
tempo (s)
Comportamento Elasto-plástico
deslocamento (cm) 8
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
tempo (s)
p(t)
10 A
Comportamento Massa concentrada
equivalente as 4 da caixa d’água
colunas
10
(a) (b)
Fig. 7.4. Modelo da caixa d’água – dimensões em metros.
Y
15,9
X X
250
9,5
Y 15,9
250
2
k Tk (s) f (Hz) X1 σ
fS(f)/σ Ck ck (%) c*k (%) ∆zOk
1 0,422 2,368 93,042 0,195 0,624 5,11 5,11 1,87
2 0,845 1,184 46,521 0,309 0,786 6,44 6,44 3,75
3 1,689 0,592 23,260 0,490 0,990 8,11 10,65 7,49
4 3,378 0,296 11,630 0,772 1,242 10,18 5,09 14,99
5 6,757 0,148 5,815 1,190 1,543 12,64 15,18 29,97
6 13,514 0,074 2,908 1,692 1,839 15,07 15,07 59,94
7 27,027 0,037 1,454 1,860 1,928 15,80 15,80 119,88
8 54,054 0,018 0,727 1,200 1,550 12,69 12,69 239,77
9 108,109 0,009 0,363 0,448 0,946 7,75 7,75 479,54
10 216,218 0,005 0,182 0,126 0,503 4,12 4,12 959,08
11 432,435 0,002 0,091 0,033 0,256 2,09 2,09 1918,16
Históricos de carregamento
60,00
50,00
Força (kN)
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00
tempo (s)
Resposta elástica
0,5
0,4
deslocamento (m)
0,3
0,2
0,1
0,0
-0,1
-0,2
0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 600,00
tempo (s)
Resposta elasto-plástica
0,5
0,4
deslocamento (m)
0,3
0,2
0,1
0,0
-0,1
-0,2
0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 600,00
tempo (s)
0,5
deslocamento (m)
0,4
0,3
0,2
0,1
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Séries de Carregamento
Desvio
Análise Média u(95%)
Padrão
Elástica 0,2813 0,0064 0,2918
Elasto-plástica 0,4163 0,0436 0,4882
3,5
3,5
3,5
3,5
3,5
3,5
3,5
52,5 3,5
3,5
3,5
Massas concentradas
3,5 4500 kg/nó
3,5
3,5
3,5
3,5 8
transversais adotadas.
Aplicações 113
VIGAS PILARES
Y
16
Y
19
X X X X 300
500
6,3 9,5
Y 19
Y 16 300
250
45,5 metros.
A Tabela 7.3 mostra os valores adotados na construção dos
12 harmônicos que compõem o carregamento.
2
k Tk (s) f (Hz) X1 σ
fS(f)/σ Ck ck (%) c*k (%) ∆zOk
1 0,416 2,404 114,872 0,169 0,582 4,69 4,69 1,52
2 0,833 1,200 57,367 0,269 0,733 5,91 5,91 3,04
3 1,665 0,601 28,701 0,426 0,923 7,44 9,77 6,07
4 3,330 0,300 14,350 0,673 1,160 9,35 4,67 12,14
5 6,661 0,150 7,174 1,048 1,448 11,66 14,00 24,29
6 13,321 0,075 3,587 1,545 1,758 14,16 14,16 48,58
7 26,642 0,038 1,794 1,889 1,944 15,66 15,66 97,17
8 53,285 0,019 0,897 1,465 1,712 13,79 13,79 194,34
9 106,570 0,009 0,448 0,630 1,122 9,04 9,04 388,68
10 213,140 0,005 0,224 0,188 0,614 4,94 4,94 777,35
11 426,279 0,002 0,092 0,034 0,259 2,12 2,12 1890,85
12 852,558 0,001 0,056 0,013 0,158 1,27 1,27 3109,40
Resposta elástica
0,7
0,6
deslocamento (m)
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 600,00
tempo (s)
Resposta elasto-plástica
0,7
0,6
deslocamento (m)
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 600,00
tempo (s)
0,7
deslocamento (m)
0,65
0,6
0,55
0,5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Séries de Carregamento
Desvio
Análise Média u(95%)
Padrão
Elástica 0,5629 0,0094 0,5784
Elasto-plástica 0,6325 0,0390 0,6968
G. Galilei (1564-1642)
4938
CAPÍTULO 8
CONCLUSÕES E PROPOSTAS
LISTA DE REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ANEXO
MANUAL DO PROGRAMA ADEEMEV