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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Olá pessoal!
SUMÁRIO
Aos estudos!
ABRANGÊNCIA
Mas a lei vai além, e aplica-se, no que couber, ao terceiro que, mesmo
não sendo agente público, induza ou concorra para a prática de ato de
improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma, direta ou indireta.
Assim, não é preciso ser servidor público ou ter algum vínculo jurídico
com o Estado para enquadrar-se nas hipóteses da Lei de Improbidade.
Ademais, o terceiro não precisa necessariamente obter vantagem pessoal
para estar sujeito à Lei: basta que induza ou concorra para a prática de
ato de improbidade. São exemplos as pessoas representantes de empresas
privadas que atuam em conluio com agente público para fraudar licitação.
Importante ressaltar que o terceiro apenas se submete à Lei de
Improbidade se algum agente público também estiver envolvido no ato, vale
dizer, a pessoa sem vínculo com o Poder Público jamais pode praticar um
ato de improbidade isoladamente. Com efeito, a Lei 8.429/92 só prevê as
2Em 2007, na Rcl 2.138, o STF decidiu que a Lei de Improbidade não se aplica aos agentes políticos sujeitos
ao regime de crime de responsabilidade, quais sejam, Presidente da República, Ministros de Estado,
Procurador-Geral da República, Ministros do STF, Governadores e Secretários de Estado. A Lei se aplicaria
apenas aos agentes políticos não sujeitos a esse regime, a exemplo dos parlamentares de um modo geral e dos
prefeitos. Esse entendimento, contudo, tem sido superado pela jurisprudência mais atual, especialmente do
STJ, que vem admitindo a sujeição de todos os agentes políticos à Lei 8.429/92, conforme veremos adiante.
DECLARAÇÃO DE BENS
6. (Cespe – TCU 2009) Caio, servidor público federal estável há mais de 10 anos,
ocupante do cargo de analista judiciário de determinado tribunal, está sendo acusado
pelo Ministério Público Federal de ter praticado ato de improbidade administrativa, nos
termos da Lei n.º 8.429/1992. O referido tribunal, para apurar a prática de ilícito
administrativo, resolveu instaurar processo disciplinar. Acerca dessa situação
hipotética e do que dispõe a Lei n.º 8.112/1990, julgue o item seguinte: no caso
narrado, a autoridade instauradora do processo disciplinar, como medida cautelar e a
fim de evitar qualquer influência na apuração da irregularidade, poderá determinar o
afastamento preventivo de Caio do exercício do cargo, pelo prazo improrrogável de
sessenta dias, não recebendo este, nesse período, qualquer remuneração dos cofres
públicos.
Comentário: O item está errado, pois nos termos da Lei 8.429/92 (art. 20,
parágrafo único), a “autoridade judicial ou administrativa competente poderá
determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou
função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à
instrução processual.” Assim, Caio poderia ser afastado do cargo, mas não
poderia deixar de receber sua remuneração.
Gabarito: Errado
8. (Cespe – MDIC 2014) Se, após uma operação da Polícia Federal, empreendida
para desarticular uma quadrilha que agia em órgãos públicos, o Ministério Público
Federal ajuizar ação de improbidade administrativa contra determinado servidor,
devido a irregularidades cometidas no exercício da sua função, mesmo que esse
servidor colabore com as investigações, será vedado o acordo ou a transação judicial.
Comentário: Nas ações por improbidade administrativa é vedada a
transação, acordo ou conciliação (Lei 8.429/92, art. 17, §1º).
Gabarito: Certo
PRESCRIÇÃO
12. (Cespe – TCDF 2012) De acordo com a referida lei [de improbidade
administrativa], a aplicação da pena de ressarcimento aos cofres públicos independe
*****
Enfim, chegamos ao final da parte teórica. Para consolidar, vamos
resolver mais algumas questões!
d) ERRADA. Tal pessoa é sim considerada agente público para fins da Lei
de Improbidade Administrativa. Afinal, “entidade para cuja criação o erário haja
concorrido com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual”
é um sujeito passivo dos atos de improbidade, nos termos do art. 1º da Lei
8.429/92; e, como sujeito ativo, a lei coloca qualquer pessoa que exerça emprego
nas entidades consideradas sujeitos passivos, ainda que transitoriamente e sem
remuneração, nos termos do art. 2º da Lei 8.429/92:
Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou n ão,
contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada
ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja
concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da
receita anual, serão punidos na forma desta lei.
(...)
Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exer ce, ainda
que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego
ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
e) ERRADA. Como exemplo, cita-se a decisão do STJ na Rcl 2.790/SC
(2/12/2009):
(...) Excetuada a hipótese de atos de improbidade praticados pelo Presidente da
República (art. 85, V), cujo julgamento se dá em regime especial pelo Senado Federal
(art. 86), não há norma constitucional alguma que imunize os agentes políticos, sujeitos a
22. (Cespe – TCDF 2014) Servidor público que omitir ou negar a publicidade de
qualquer ato oficial incorre em improbidade administrativa.
Comentário: Segundo o art. 11, inciso IV da Lei 8.429/92, constitui ato de
improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração
Pública (no caso, o princípio da publicidade), “negar publicidade aos atos
oficiais”. Não obstante, o quesito está errado, pois fala em “qualquer” ato oficial
e, como é sabido, os documentos sigilosos devem ter a publicidade resguardada
pelo agente público. Em outras palavras, negar a publicidade a documentos
sigilosos não constitui ato de improbidade administrativa.
Gabarito: Errado
23. (Cespe – TCDF 2014) Considere que José tenha representado contra um
servidor público por ato de improbidade mesmo sabendo ser ele inocente. Nesse caso,
além da sanção penal, José estará sujeito a indenizar o referido servidor pelos danos
materiais, morais ou à imagem que houver provocado.
Comentário: O quesito está correto, nos termos do art. 19 da Lei 8.429/92:
Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente
público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
Pena: detenção de seis a dez meses e multa.
Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o
denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.
Gabarito: Certo
24. (Cespe – TCE/AC – 2009) O Poder Judiciário, quando atua em caso que envolva
improbidade administrativa, possui a competência para requerer inspeção e auditoria
aos tribunais de contas, responsáveis pela verificação da legalidade da gestão
governamental.
Comentário: A questão está errada, pois os Tribunais Contas apenas
realizam auditoria ou inspeção por iniciativa própria ou por solicitação do Poder
Legislativo. Assim, o Poder Judiciário, mesmo quando atua em caso que envolva
improbidade administrativa, não possui competência para requerer que os TCs
realizem fiscalização.
Gabarito: Errado
26. (Cespe – TCDF 2002) A aplicação das sanções definidas em lei para a prática de
ato de improbidade, consistente na realização de despesa não autorizada na lei
orçamentária, está condicionada à apuração de efetiva ocorrência de dano ao
patrimônio público e à rejeição das contas pelo TCDF — isto na hipótese de o gestor
estar sujeito à apresentação de contas e ao respectivo julgamento destas por aquela
Corte.
Comentário: A realização de despesa não autorizada na lei orçamentária
enquadra-se na categoria de atos de improbidade administrativa que causam
prejuízo ao erário (art. 10, IX). Porém, a aplicação das sanções definidas na Lei de
Improbidade independe da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público
(salvo quanto à pena de ressarcimento), assim como da aprovação ou rejeição
das contas pelo Tribunal de Contas (art. 21, I e II), daí o erro do quesito.
Gabarito: Errado
27. (Cespe – TRF 1ª Região – Juiz 2011) Quando for exarada decisão do tribunal de
contas reconhecendo a legitimidade do ato administrativo, este não poderá ser objeto
de impugnação em ação de improbidade, restando inviabilizado, em tal hipótese, o
controle do Poder Judiciário.
Comentário: O quesito está errado, pois a aplicação, pelo Poder Judiciário,
das sanções definidas na Lei de Improbidade independe da aprovação ou
rejeição das contas pelo Tribunal de Contas (art. 21, II).
Gabarito: Errado
Gabarito: Certo
30. (ESAF – STN 2013) Determinado reitor de uma Universidade Federal laborou na
assinatura de contrato que posteriormente foi considerado pelo Ministério Público
Federal como o início de um esquema delituoso.
Em ação judicial específica, foi deferida a indisponibilidade dos bens do referido reitor.
Acerca do caso concreto acima narrado, e tendo em mente a jurisprudência do STJ a
respeito do tema, analise as assertivas abaixo classificando-as como verdadeiras(V) ou
falsas(F). Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta.
( ) A medida constritiva de indisponibilidade de bens pela Lei n. 8.429/92 deve
observar, no mínimo, a data de vigência da referida Lei.
( ) A decretação de indisponibilidade de bens em decorrência da apuração de atos de
improbidade administrativa deve limitar-se aos bens necessários ao ressarcimento
integral do dano, somente sendo passíveis de constrição os bens adquiridos
posteriormente ao fato ímprobo.
( ) A possibilidade de indisponibilidade de bens está condicionada à prévia
manifestação dos réus.
32. (Cespe – DPU 2015) O rol de condutas tipificadas como atos de improbidade
administrativa constante na Lei de Improbidade (Lei n.º 8.429/1992) é taxativo.
Comentário: O rol de condutas tipificadas como atos de improbidade
administrativa constante na Lei de Improbidade não é taxativo, mas meramente
exemplificativo. Observe a palavra “notadamente” no caput dos artigos 9º, 10 e
11 da Lei 8.429/92, dispositivos que listam hipóteses de atos de improbidade que
importam enriquecimento ilícito, causam prejuízo ao erário e atentam contra os
princípios da Administração Pública.
Gabarito: Errada
*****
Bons estudos!
Erick Alves
Agente público, ainda que transitoriamente ou sem remuneração Inclui agentes políticos
Sujeitos
Terceiro, que induza ou concorra para a prática de ato de improbidade (deve haver
ativos
participação de agente público).
Sanções:
Natureza administrativa, civil e política.
o Administrativa: perda da função pública, proibição de contratar com o Poder Público;
o Civil: indisponibilidade de bens, ressarcimento ao erário, multa civil;
o Política: suspensão dos direitos políticos.
NÃO PREVÊ SANÇÕES PENAIS (exceto àquele que apresenta denúncia sabidamente infundada).
Independe da ocorrência de dano ao erário (exceto quanto à pena de ressarcimento) ou da aprovação ou
rejeição das contas pelo Tribunal de Contas.
Exige comprovação de dolo (enriquecimento ilícito e violação dos princípios) e dolo ou culpa (prejuízo ao
erário).
Declaração de bens: obrigatória para a posse ou exercício. Quem deixar de entregar ou falsificar fica sujeito
à pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
4. (Cespe – TCU 2008) Sílvio, empresário, concorreu para a prática de ato de improbidade,
enriquecendo ilicitamente. Nesse caso, mesmo não sendo agente público, será atingido pelas
disposições da Lei de Improbidade. Assim, após sua morte, seus sucessores estarão sujeitos
às cominações da Lei de Improbidade até o limite do valor da herança.
6. (Cespe – TCU 2009) Caio, servidor público federal estável há mais de 10 anos, ocupante
do cargo de analista judiciário de determinado tribunal, está sendo acusado pelo Ministério
Público Federal de ter praticado ato de improbidade administrativa, nos termos da Lei n.º
8.429/1990. O referido tribunal, para apurar a prática de ilícito administrativo, resolveu instaurar
processo disciplinar. Acerca dessa situação hipotética e do que dispõe a Lei n.º 8.112/1990,
julgue o item seguinte: no caso narrado, a autoridade instauradora do processo disciplinar,
como medida cautelar e a fim de evitar qualquer influência na apuração da irregularidade,
poderá determinar o afastamento preventivo de Caio do exercício do cargo, pelo prazo
improrrogável de sessenta dias, não recebendo este, nesse período, qualquer remuneração
dos cofres públicos.
8. (Cespe – MDIC 2014) Se, após uma operação da Polícia Federal, empreendida para
desarticular uma quadrilha que agia em órgãos públicos, o Ministério Público Federal ajuizar
ação de improbidade administrativa contra determinado servidor, devido a irregularidades
cometidas no exercício da sua função, mesmo que esse servidor colabore com as
investigações, será vedado o acordo ou a transação judicial.
10. (Cespe – TCE/BA – Procurador 2010) Atos de improbidade administrativa são os que
geram enriquecimento ilícito ao agente público ou causam prejuízo material à administração
pública. Quem pratica esses atos pode ser punido com sanções de natureza civil e política —
mas não penal — como o ressarcimento ao erário, a indisponibilidade dos bens e a perda da
função pública.
11. (Cespe – TCE/BA – Procurador 2010) A configuração do ato de improbidade que viola
princípios administrativos independe da ocorrência de dano ou lesão ao erário público.
12. (Cespe – TCDF 2012) De acordo com a referida lei [de improbidade administrativa], a
aplicação da pena de ressarcimento aos cofres públicos independe da efetiva ocorrência de
dano ao patrimônio público.
15. (Cespe – MPTCE/PB 2014) Com relação à ação de improbidade administrativa e à ação
civil pública, assinale a opção correta.
a) Inexiste foro por prerrogativa nas ações de improbidade administrativa, de modo que essas
ações deverão ser processadas perante o juízo de primeira instância, mesmo quando
ajuizadas contra ministro do STF.
b) O particular que induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se
beneficie, direta ou indiretamente, pode figurar, sozinho, no polo passivo de ação de
improbidade administrativa.
c) Ainda que a lei de ação civil preveja a legitimidade do MP para a proposição de ação
principal e de ação cautelar, esse órgão não tem legitimidade para promover ação civil pública
cuja causa de pedir seja a ilegalidade de reajustes de mensalidades escolares.
d) Tanto a ação civil pública quanto a ação de improbidade administrativa pressupõem a
impossibilidade de transação.
e) A aplicação das sanções previstas na lei de improbidade prescinde da efetiva ocorrência do
dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento, e da aprovação ou rejeição
das contas pelo tribunal ou conselho de contas.
20. (Cespe – MPE/AC 2014) No que se refere à Lei de Improbidade Administrativa, assinale
a opção correta.
a) Para os efeitos dessa lei, aquele que exerce, ainda que transitoriamente, desde que de
forma remunerada, mandato, cargo, emprego ou função na administração direta é considerado
agente público.
b) De acordo com entendimento pacificado no STJ, os agentes políticos submetem-se aos
preceitos dessa lei.
c) Consoante jurisprudência do STJ, é vedada a cumulação de pedidos condenatório e
ressarcitório em sede de ação por improbidade administrativa.
d) Para os efeitos dessa lei, não se reputa agente público aquele que exerça, por contratação,
emprego em entidade para cuja criação o erário haja concorrido com mais de cinquenta por
cento do patrimônio ou da receita anual.
e) Segundo entendimento do STJ, seria compatível com a CF eventual preceito normativo
infraconstitucional que impusesse imunidade aos agentes políticos no que se refere à aplicação
dos preceitos da referida lei.
22. (Cespe – TCDF 2014) Servidor público que omitir ou negar a publicidade de qualquer ato
oficial incorre em improbidade administrativa.
23. (Cespe – TCDF 2014) Considere que José tenha representado contra um servidor
público por ato de improbidade mesmo sabendo ser ele inocente. Nesse caso, além da sanção
penal, José estará sujeito a indenizar o referido servidor pelos danos materiais, morais ou à
imagem que houver provocado.
24. (Cespe – TCE/AC – 2009) O Poder Judiciário, quando atua em caso que envolva
improbidade administrativa, possui a competência para requerer inspeção e auditoria aos
tribunais de contas, responsáveis pela verificação da legalidade da gestão governamental.
26. (Cespe – TCDF 2002) A aplicação das sanções definidas em lei para a prática de ato de
improbidade, consistente na realização de despesa não autorizada na lei orçamentária, está
condicionada à apuração de efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público e à rejeição das
contas pelo TCDF — isto na hipótese de o gestor estar sujeito à apresentação de contas e ao
respectivo julgamento destas por aquela Corte.
27. (Cespe – TRF 1ª Região – Juiz 2011) Quando for exarada decisão do tribunal de contas
reconhecendo a legitimidade do ato administrativo, este não poderá ser objeto de impugnação
em ação de improbidade, restando inviabilizado, em tal hipótese, o controle do Poder
Judiciário.
28. (Cespe – TCDF 2012) Durante a instrução processual, o agente público poderá ser
afastado do seu cargo mediante determinação de autoridade administrativa competente.
30. (ESAF – STN 2013) Determinado reitor de uma Universidade Federal laborou na
assinatura de contrato que posteriormente foi considerado pelo Ministério Público Federal
como o início de um esquema delituoso.
Em ação judicial específica, foi deferida a indisponibilidade dos bens do referido reitor.
Acerca do caso concreto acima narrado, e tendo em mente a jurisprudência do STJ a respeito
do tema, analise as assertivas abaixo classificando-as como verdadeiras(V) ou falsas(F). Ao
final, assinale a opção que contenha a sequência correta.
( ) A medida constritiva de indisponibilidade de bens pela Lei n. 8.429/92 deve observar, no
mínimo, a data de vigência da referida Lei.
( ) A decretação de indisponibilidade de bens em decorrência da apuração de atos de
improbidade administrativa deve limitar-se aos bens necessários ao ressarcimento integral do
dano, somente sendo passíveis de constrição os bens adquiridos posteriormente ao fato
ímprobo.
( ) A possibilidade de indisponibilidade de bens está condicionada à prévia manifestação dos
réus.
( ) A natureza jurídica da indisponibilidade de bens prevista na Lei de Improbidade
Administrativa é manifestamente acautelatória, pois visa assegurar o resultado prático de
eventual ressarcimento ao erário causado pelo ato ímprobo.
a) F, F, V, V
b) V, V, F, V
c) F, F, V, F
d) V, V, V, F
e) F, F, F, V
32. (Cespe – DPU 2015) O rol de condutas tipificadas como atos de improbidade
administrativa constante na Lei de Improbidade (Lei n.º 8.429/1992) é taxativo.
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Referências:
Alexandrino, M. Paulo, V. Direito Administrativo. 22ª ed. Rio de Janeiro: Método, 2014.
Di Pietro, M. S. Z. Direito Administrativo. 20ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2007.
Gajardoni, F. F. Cruz, L. P. F. et al. Comentários à lei de improbidade administrativa. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010.
Meirelles, H. L. Direito administrativo brasileiro. 35 ed. São Paulo: Malheiros, 2009.
Pazzaglini Filho, M. Lei de improbidade administrativa comentada. 2ª ed. São Paulo:
Editora Atlas, 2005.